Angela Merkel
Uma moradora de rua procura comida na praça Alexanderplatz, em Berlim.
Efeitos negativos da crise econômica pode trazer ânimos e menos críticas políticas a Zona do Euro com vitória da Alemanha na final da copa do Brasil 2014.
Todo mundo sabe que a crise econômica na Zona do Euro está longe de ser solucionada. Sabemos que estes efeitos são mais cruciais na área econômica e social com a grande taxa de desemprego que assola o continente. Dentro do panorama da crise sabemos que países como Itália, Espanha, Portugal, Irlanda e Grécia os mais afetados são direcionados pelas regras adotadas pelo Parlamento Europeu e dentro desse caos o país que tem mais resistido aos efeitos negativos dessa crise na Zona do Euro é a Alemanha. Como a economia mais sólida do continente e a mais importante a grande Chanceler alemã Angela Merkel tem se desdobrado bastante para encontrar uma solução a médio prazo para conter essa crise investindo nos países mais afetados. Lógico que esta estratégia encontrada por Angela tem causado um arrocho na vida dos alemães que não podem serem sacrificados pela falta de administração desses países em crise. Modelo contra a crise, Alemanha tem baixos salários e pobreza elevada. Atrás do título de maior economia da Europa e quarta maior potência mundial, a Alemanha esconde uma realidade muitas vezes difícil sob o ponto de vista social: o país tem índices elevados de pobreza e os baixos salários foram um dos principais temas da campanha eleitoral para as eleições legislativas . Os social-democratas queriam instaurar um salário-mínimo na Alemanha, algo que não existe no país.
De acordo com o Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha Destatis, 15,8% dos alemães correm o risco de ficar pobres, contra 14% na França ou na Suécia. A média europeia é de 16,9%. Os aposentados são os mais atingidos pelo problema, muitos deles com rendas mensais que não chegam a 952 euros, considerada a linha de pobreza no país. A queda da demografia alemã só piora situação, por mais que o país tenha se aberto à imigração profissional. As regras trabalhistas flexíveis e o baixo custo da mão de obra, em comparação com a vizinha França ou outras economias ricas da Europa, são algumas das chaves para explicar a alta competitividade do país e os baixos índices de desemprego, apesar da crise internacional. Isso só é possível porque, na Alemanha, os salários são negociados diretamente entre os sindicatos e os empresários. Sentimos cada vez mais, nos últimos anos, que a pressão está aumentando. Inicialmente, somente alguns sindicatos apoiavam um salário-mínimo legal como na França, imposto pelo Estado. Mas pouco a pouco, mais sindicatos foram se unindo a esta causa, enquanto uma parte dos empresários está menos reticente” Talvez um bom resultado da Alemanha na final da copa no próximo domingo possa trazer ânimos aos alemães e até mesmo aos europeus, limitando os políticos do velho continente com uma nova avalanche de críticas negativas por algum tempo. Uma coisa é certa que o futebol hoje, ele seve mais como um escape político do que um escape esportivo, interferindo de certa forma na vida das pessoas. Talvez essa vitória seja mais uma uma fórmula ou uma estratégia trazida pelo santo futebol para que o continente enfrente novos desafios , criando até ânimos, já que a FIFA é uma entidade tipicamente europeia e também esse resultado seja importante para sua própria sobrevivência como instituição.
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