Konstantinos - Uranus

domingo, 5 de julho de 2015

DOSTOIEVSKI


FIODOR MIKHAILOVITCH DOSTOIEVSKI

BIOGRAFIA
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Romancista russo nascido em Moscou, um dos mais influentes de seu tempo, que em suas obras descreveu suas experiências principalmente o contato com a gente simples do povo russo. Filho de Mikhail Andreievitch, médico do Hospital dos Pobres, onde residia com a mulher, Maria Fiodorovna Netchaiev, viveu a infância nesse ambiente até que (1831) a família mudou-se para Tula, perto de Moscou, onde ele e seus quatro irmãos desfrutaram uma vida mais livre do autoritarismo paterno. Ele e Mikhail, o irmão mais velho, foram para o Liceu Tchermak de Moscou (1834) e, três anos mais tarde, perderam a mãe. Em seguida, cursou a Escola de Engenharia Militar e teve o pai assassinado (1839) por servos revoltados contra sua conduta despótica. Ainda que traumatizado com a morte do pai, acabou terminando seus estudos na escola militar de São Petesburgo, só e sem recursos.

Suas primeiras tentativas literárias não foram bem sucedidas e, então, lançou-se à atividade política, envolvendo-se num complô para assassinar Nicolau I. Foi preso e condenado à morte (1849), mas sua pena foi comutada para 10 anos de trabalhos forçados na Sibéria. Nos anos que cumpriu pena, escreveu sua primeira obra prima, Recordações da Casa dos Mortos. Libertado (1854), retomou a atividade literária e fundou, com o irmão Mikhail, a revista Vremia, suspensa depois pelo governo. Ainda em São Petesburgo e iniciou Memórias de um subterrâneo, descrições realistas da prisão, livro que o tornou célebre. Casou-se (1857) com Maria Dmitrievna Issaiev, de quem enviuvou. Abatido com a morte da esposa e do irmão, inspirou-se para escrever Unijenie i oskorblionie (1861) e Prestuplenie i nakazanie (1866), o famoso Crime e Castigo. Casou-se depois com Anna Grigorievna Snitkina e publicou o romance Igrok (1866), obra de fundo autobiográfico, escrita em apenas 26 dias para saldar dívidas com um editor.

Com a segunda mulher, crivado de dívidas e perseguido pelos credores, refugiou-se na Alemanha, Suíça e Itália, onde passou a maior parte do tempo jogando em cassinos e quase sempre perdendo. O vício e seus numerosos problemas serviram, porém, de tema para os livros que escreveu no período, como sua obra final, o clássico Bratia Karamazovi (1878-1880), vasto panorama da Rússia e de suas possibilidade de crime e de redenção, considerada outra obra-prima do autor, além de ser a mais longa, conhecida entre nós como Os Irmãos Karamasov. Suas grandes obras possuíam inúmeros personagens, enredos complicados e episódios sensacionalistas mas possuíam grande força psicológica. Viveu em dificuldades financeiras permanentes e escrevendo febrilmente para ganhar dinheiro e perdendo-o no jogo. Morreu vítima de uma hemorragia, em São Petersburgo (1881). Outras notáveis obras do autor foram Biednie liudi (1846), Dvoinik (1846), Bielie notchi (1848), Nietotchka Niezvanova (1849), Zapiski iz mertvogo doma (1861), Zapiski iz podpolia (1864), Idiot (1868), Besi (1871), Podrostok (1875).



Obras

Origem: Wikipédia,

Romances

1846 - Bednye lyudi (Бедные люди); em português: Gente Pobre
1846 - Dvoinik (Двойник. Петербургская поэма); em português O Duplo: Poema de Petersburgo
1849 - Netochka Nezvanova (Неточка Незванова); em português: Niétochka Nezvánova
1859 - Dyadyushkin son (Дядюшкин сон); em português: O Sonho do Tio, ou O Sonho de Titio, ou O Sonho do Príncipe
1859 - Selo Stepanchikovo i ego obitateli (Село Степанчиково и его обитатели); em português: Aldeia de Stiepantchikov e seus Habitantes ou A vila de Stepanhchikov e seus habitantes.
1861 - Unijennye i oskorblennye (Униженные и оскорбленные); em português: Humilhados e Ofendidos
1862 - Zapiski iz mertvogo doma (Записки из мертвого дома); em português: Recordações da Casa dos Mortos ou Memórias da Casa Morta
1864 - Zapiski iz podpolya (Записки из подполья); em português: Memórias do Subsolo, Notas do Subterrâneo, A Voz do Subsolo, Cadernos do Subsolo
1866 - Prestuplenie i nakazanie (Преступление и наказание); em português: Crime e Castigo
1867 - Igrok (Игрок); em português: O Jogador
1869 - Idiot (Идиот); em português: O Idiota
1870 - Vechnyj muzh (Вечный муж); em português: O Eterno Marido
1872 - Besy (Бесы); em português: Os Demônios ou Os Possessos
1875 - Podrostok (Подросток); em português: O Adolescente
1881 - Brat'ya Karamazovy (Братья Карамазовы); em português: Os Irmãos Karamazov
Novelas e contos[editar | editar código-fonte]
1846 - Gospodin Prokharchin (Господин Прохарчин); em português: Senhor Prokhartchin
1847 - Roman v devyati pis'mahh (Роман в девяти письмах); em português: Romance em Nove Cartas
1847 - Khozyajka (Хозяйка); em português: A Senhoria ou A Dona da Casa
1848 - Polzunkov (Ползунков);
1848 - Slaboe serdze (Слабое сердце); em português: Coração Fraco
1848 - Tchestnyj vor (Честный вор); em português: O Ladrão Honesto
1848 - Elka i svad'ba (Елка и свадьба); em português: Uma Árvore de Natal e Uma Boda
1848 - Tchujaya jena i muj pod krovat'yu (Чужая жена и муж под кроватью); em português: O homem debaixo da cama ou A Mulher Alheia e o Homem Debaixo da Cama
1848 - Belye nochi (Белые ночи); em português: Noites Brancas
1849 - Malen'kij geroi (Маленький герой); O Pequeno Herói
1862 - Skvernyj anekdot (Скверный анекдот); Uma História Suja ou Uma História Lamentável
1865 - Krokodil (Крокодил); em português: O Crocodilo
1873 - Bobok (Бобок); em português: Bóbok
1876 - Krotkaia (Кроткая); em português: Uma Criatura Gentil, também A Dócil, A Meiga, Ela era doce e humilde e Ela.
1876 - Mujik Marej (Мужик Марей); em português: O Mujique Marei
1877 - Son smeshnogo tcheloveka (Сон смешного человека); em português: 'O Sonho de um Homem Ridículo
Não ficção
1863 – Ziminie Zamietki o lietnikh vpyetchatleniiakh (Зимние заметки о летних впечатлениях); em português: Notas de Inverno sobre Impressões de Verão
1873 – 1878 Dnievnik pissatelia (Дневник писателя); em português: Diário de um Escritor
Cartas
Suas cartas foram publicadas postumamente em antologias diversas

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

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