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segunda-feira, 19 de abril de 2021

ELIZABETH II PRESENCIOU MORTE DA IRMÃ, MÃE E AGORA PHILIP


 ELIZABETH II PRESENCIOU MORTE DA IRMÃ, MÃE E AGORA PHILIP

Monarca há mais tempo no trono, Elizabeth enfrenta o funeral do marido quatro dias antes do aniversário de 95 anos


PENÉLOPE COELHO PUBLICADO EM 15/12/2020, ÀS 12H36 - ATUALIZADO EM 17/04/2021, 


https://aventurasnahistoria.uol.com.br/


Princesa Margaret (esq.) Elizabeth e Philip (centro) e Rainha-mãe (dir.) - Wikimedia Commons


No dia 9 de abril, o Reino Unido recebeu a notícia do falecimento do príncipe Philip, marido de Elizabeth II e Duque de Edimburgo. Aos 99 anos, a família real apenas divulgou que o nobre faleceu 'pacificamente'. A principal causa da morte ainda não foi revelada. 


"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha anunciou a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor", anunciou a conta oficial da Família Real.


A cerimônia está sendo realizada neste sábado, 17, na capela de St. George, no castelo de Windsor, Londres e - diante da pandemia do novo coronavírus, restrita a 30 membros da família real.


Contudo, não é a primeira vez que Elizabeth encara a morte de um membro presente em sua rotina. Aos 94 anos, a monarca presenciou também o falecimento de sua irmã e mãe num breve intervalo. 


Todos os olhares

Os membros da realeza britânica englobam uma das famílias mais famosas do mundo. Sempre vigiados pelos olhos da mídia, os participantes da monarquia costumam ser motivo de curiosidade, principalmente quando estão envolvidos em alguma polêmica.


Porém, apesar de todo o garbo e elegância que envolve o universo dos membros da realeza, eles não deixam de ser familiares. A perda de um parente querido pode ser dolorida, ainda mais quando as mortes acontecem em períodos próximos.


No ano de 2002, duas tristes fatalidades aconteceram na família da Rainha Elizabeth II, deixando uma grande perda para a realeza.


Margaret

Nascida em 21 de agosto de 1930, filha de Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon e do Rei George VI, a irmã mais nova da rainha, Princesa Margaretsempre chamou a atenção por sua espontaneidade e irreverência, características que não eram esperadas por um membro da monarquia britânica.


A mulher ficou conhecida como primeira ‘celebridade da realeza’, sempre chamando a atenção por onde passava. Margaret gostava de se divertir e muitas vezes não se importava com as consequências.


A dama se casou com o fotógrafo Antony Armstrong-Jones, em 1960, contudo, o casamento repleto de polêmicas não deu certo e a princesa se tornou uma das primeiras mulheres da família real a oficializar um divórcio, no ano de 1978.


Sua vida foi marcada pelo hábito de fumar. Acredita-se que a irmã da rainha fumava desde os 15 anos de idade, um vício que acabou se tornando um grande problema para a princesa.


O pulmão da nobre foi acometido e ela precisou passar por cirurgias em 1985, os dez anos seguintes foram difíceis para Margaret — que estava com a saúde muito debilitada: a mulher enfrentou uma pneumonia severa e também um derrame.


No dia 9 de fevereiro de 2002, a princesa sofreu outro ataque cardíaco, mas, dessa vez não resistiu e faleceu aos 71 anos de idade. Na ocasião, a Rainha Elizabeth afirmou estar “profundamente triste com a perda de sua querida irmã”.


O funeral de Margaret aconteceu em 15 de fevereiro de 2002, no mesmo dia em que a morte de seu pai, rei George VI, completava 50 anos. Essa ocasião foi marcante já que além das coincidências, aquela representou a última vez que a Rainha-mãe seria vista.


A Rainha-mãe

Após o óbito de Margaret, os olhos da Inglaterra se voltaram para a Rainha-mãe. Antes do falecimento de sua filha mais nova, já se sabia que Elizabeth Angela também estava doente, contudo, ninguém esperava que as mortes aconteceriam em um período de tempo tão curto, cerca de um mês.


Nascida em 4 de agosto de 1900, a Rainha-mãeteve uma vida longa, ao contrário de seu marido, que faleceu aos 56 anos de idade. Ao longo de sua trajetória, a mulher foi uma figura marcante da família real britânica, envolvida em decisões importantes para a monarquia.


No início do ano de 2002, a mãe da rainha enfrentava uma longa gripe que já durava quatro meses, a enfermidade não se curava de jeito nenhum. No dia 30 de março de 2002, aos 101 de idade, a nobre faleceu enquanto dormia.


Na ocasião, um porta-voz da monarquia britânica anunciou a morte da mãe de Margaret e Elizabeth II: "A Rainha-mãe vinha se tornando cada vez mais fraca nas últimas semanas por causa da infecção respiratória que teve no Natal [...] Seu estado de saúde piorou e Rainha-mãe morreu em paz enquanto dormia, às 15h15".


Na época, o príncipe Charles, neto de Elizabeth Angela, lamentou o ocorrido, dizendo estar “absolutamente devastado” com a perda de uma das pessoas “mais notáveis e maravilhosas do mundo”.


Após as dificuldades enfrentadas pela família de Elizabeth II no início de 2002, a monarca decidiu doar parte do acervo de sua mãe ao Royal Collection, para que o legado da mulher ficasse eternizado. 


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