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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Atividade econômica no Brasil dispara em fevereiro, antes do impacto da segunda onda do COVID-19


 Atividade econômica no Brasil dispara em fevereiro, antes do impacto da segunda onda do COVID-19

Reuters Jamie Mcgeever


A atividade econômica do Brasil disparou em fevereiro, mostrou um índice do banco central na segunda-feira, um dos maiores ganhos já registrados e um sinal de que a economia estava funcionando bem antes de ser atingida por uma segunda onda mortal da pandemia COVID-19.


O ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou como evidência o registro de arrecadação de impostos e de empregos formais em janeiro e fevereiro. Agora ele pode somar o índice de atividade IBC-Br, um indicador antecedente do produto interno bruto.


O índice apresentou ajuste sazonal de 1,7% em fevereiro, marcando o décimo mês consecutivo de variação e seguindo a alta de 1,3% revisada para cima no mês anterior.


Foi o nono maior ganho desde o início da série em 2003, segundo dados do Refinitiv. Com essa medida, a maior economia da América Latina em fevereiro voltou ao tamanho de março de 2015.



O índice com ajuste sazonal em fevereiro ficou em 143,24, superior aos 139,98 de fevereiro do ano passado, antes que a pandemia de COVID-19 paralisasse a economia e desencadeasse a maior queda anual da atividade desde 1990.



O gráfico do banco central acima mostra, no entanto, que apesar dessa forte recuperação, a maior economia da América Latina medida pelo índice IBC-Br ainda é 3,7% menor do que estava em seu pico em dezembro de 2013, em uma base com ajuste sazonal.


As perspectivas imediatas permanecem incertas, já que a segunda onda da pandemia não mostra sinais de diminuir, o desemprego continua alto e a ajuda governamental de emergência a milhões de pessoas pobres será apenas uma fração dos pagamentos do ano passado.


O índice IBC-Br subiu 1% em uma base não corrigida de sazonalidade em relação a fevereiro do ano passado, disse o banco central.


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