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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Brasil tem déficit comercial recorde para abril, de US$994 mi

BRASÍLIA, 2 Mai (Reuters) - A balança comercial registrou no mês passado o pior desempenho para meses de abril da história do comércio exterior brasileiro, com um déficit de 994 milhões de dólares, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quinta-feira.
Com mais este resultado negativo, o Brasil acumula déficit comercial recorde de 6,15 bilhões de dólares no quadrimestre, ante um saldo positivo de 3,3 bilhões de dólares no mesmo período de 2012. Neste ano, somente o mês de março registrou superávit comercial, e de apenas 161 milhões de dólares.
O governo credita o desempenho fraco da balança comercial à necessidade da Petrobras de importar mais combustíveis e vender menos petróleo no mercado externo para atender a crescente demanda doméstica.
"Se não fosse petróleo e derivados, teríamos tido uma média diária de exportações superior", disse secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, referindo-se ao recuo de 73 por cento das exportações de petróleo em abril ante abril de 2012.
De acordo com o ministério, o déficit comercial específico das operações de petróleo e derivados foi de 2,7 bilhões de dólares em abril, ante déficit de 1,175 bilhão de dólares em abril do ano passado.
O resultado da balança comercial no mês, apesar de ruim, veio em linha com o esperado pela mediana das projeções de especialistas consultados pela Reuters, de déficit de 1 bilhão de dólares.
No mês, exportações somaram 20,632 bilhões de dólares, com queda de 4,1 por cento em relação a abril de 2012 e de 2,9 por cento frente a março, pela média diária.
Mas não foram somente as exportações de petróleo que caíram no mês. Também houve queda nas vendas de produtos básicos (-5,5 por cento) e de manufaturados (-3,9 por cento) com recuo nos embarques de algodão, carne, café, minério de ferro, aviões e máquinas. Somente as vendas de semimanufaturados subiram no mês (+1,5 por cento) ante abril de 2012.
Apesar da retração nas vendas de produtos básicos, as exportações do complexo soja mostraram forte elevação no mês passado, com alta de 62 por cento no volume embarcado em relação a abril de 2012, para 7,15 milhões de toneladas.
Já as importações em abril somaram 21,626 bilhões de dólares, com alta em todas as categorias de produto. Pela média diária, as importações cresceram 5,2 por cento frente a abril de 2012 e de 2,6 por cento ante março.
Em relação a abril de 2012, as importações de bens de consumo subiram 9,1 por cento, puxadas por uma alta de 22,8 por cento de bens não duráveis. Já as compras de matérias-primas e intermediários aumentaram 7,2 por cento, e as de bens de capital, 3,2 por cento.
As importações de combustíveis aumentaram 19,8 por cento em abril frente a março pela média diária, devido ao registro atrasado das compras de gasolina no exterior feitas pela Petrobras em 2012. Essa contabilidade atrasada vem sendo feita desde janeiro e afetando negativamente a balança comercial.
Segundo a secretária, a Petrobras ainda terá que fazer o registro de 1 bilhão de dólares em importações de gasolina realizadas em 2012. Entre janeiro e abril, esse registro em atraso foi de 3,5 bilhões de dólares.
No acumulado do ano até abril, as exportações somam 71,468 bilhões de dólares, com queda de 3,1 por cento pela média diária em relação ao mesmo período de 2012, em decorrência de menores vendas no exterior de produtos básicos e manufaturados.
Em contrapartida, as importações atingiram, no mesmo período, 77,618 bilhões de dólares, 10 por cento acima do registrado no primeiro quadrimestre de 2012, em função de maiores compras no exterior de combustíveis, máquinas e equipamentos, bens intermediários e bens de consumo.
(Por Luciana Otoni)
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Publicado em 2/05/2013 às 15:02 na categoria Internacional por Bianca Hayashi

SUPERÁVIT COMERCIAL DA AMÉRICA LATINA COM EUA CRESCE 36,2%
O déficit do Brasil subiu para US$ 1,7 bilhão em março

Superávit comercial da América Latina com EUA cresce 36,2%    
O superávit dos países da América Latina e do Caribe em seu comércio de bens com os Estados Unidos aumentou 36,2% de fevereiro a março e ficou em US$ 2,796 bilhões, informou nesta quinta-feira (2) o Departamento de Comércio.
O superávit latino-americano e caribenho representou em março 6,2% do déficit no comércio de bens americanos, que nesse mês somou US$ 44,986 bilhões.
Nos três primeiros meses deste ano o superávit latino-americano e caribenho somou US$ 6,855 bilhões, o que significa que se reduziu a menos da metade do totalizado no mesmo período de 2012 (US$ 18 bilhões).
O déficit do Brasil subiu de US$ 1,665 bilhão em fevereiro para US$ 1,7 bilhão em março. Entre janeiro e março, o Brasil somou um déficit de US$ 4,279 bilhões, comparado com o US$ 1,234 bilhão do mesmo período do ano anterior.
Já o superávit do México em seu comércio de bens com os EUA subiu de US$ 4,255 bilhões em fevereiro para US$ 5,263 bilhões em março. Nos três primeiros meses do ano o superávit mexicano somou US$ 13,118 bilhões, comparado com os US$ 16,193 bilhões do primeiro trimestre de 2012.
E o déficit da Argentina foi de US$ 278 milhões em março. Entre janeiro e março deste ano o país acumulou um saldo negativo em seu comércio de bens com os EUA de US$ 1 bilhão.
O superávit da Venezuela subiu de US$ 1,144 bilhão em fevereiro para US$ 1,276 bilhão em março. Nos três primeiros meses deste ano o superávit venezuelano somou US$ 4,392 bilhões, enquanto no mesmo período de 2012 era de US$ 6,649 bilhões. 

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