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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Após derrota, irmão de Eduardo Campos bate forte no governo Paulo Câmara e racha PSB








Publicado por Marcos Oliveira em Notícias às 10:55


O irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, após perder as eleições em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), soltou críticas duras, nesta terça-feira (1º) contra o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), pessoas da sua administração, como o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira. Também sobrou para a viúva de Eduardo, Renata Campos.


Em uma das denúncias, ele revela que, dez dias antes das eleições do segundo turno, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, o principal auxiliar e articulador do governador Paulo Câmara, perguntou em um grupo secreto da cúpula do PSB o e-mail de Augusto Coutinho, presidente do Solidariedade no Estado e patrocinador do nome de Lupércio, para que uma pesquisa fosse enviada.


 










Antônio, que recebeu de um integrante do grupo a informação privilegiada, procurou Antônio Figueira. "Eu mandei para ele (Figueira) e ele não desmentiu"O blog perguntou a Antonio Campos se o governador Paulo Câmara havia sido comunicado e qual a sua reação e Tonca disse que sim, mas que foi ignorado, nenhuma resposta havia sido dada.


Mensagem de Whatsaap que seria de Figueira


Desde o início da campanha de Antônio, o racha socialista ficou evidenciado pela falta de envolvimento do PSB estadual com o palanque de Tonca, como ele também é conhecido. Mesmo tendo ido fazer campanha para outros socialistas, em Jaboatão, com Heraldo Selva, e no Recife, ao lado de Geraldo Julio, Paulo Câmara não esteve no palanque de Antônio durante todo o primeiro turno.


» "Nasci na política e vou permanecer na política", afirmou Antônio Campos


A briga nos bastidores é pelo legado político de Eduardo. Enquanto os afilhados de Eduardo no Estado e na capital preparam terreno para a "maioridade" do filho mais velho do ex-governador, João Campos, Antônio tenta ocupar um espaço de liderança no presente. Para se lançar em Olinda, contou com a articulação nacional vinda de São Paulo – do presidente do PSB, Carlos Siqueira – e da sua mãe, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. Coube aos dirigentes socialistas locais engolir Tonca.


Nem na convenção, em 31 de julho, algum deles esteve presente.


Em entrevista para a Folha de Pernambuco, Antônio disse que o "PSB trabalhou contra (a candidatura dele), o tempo todo".


Ele lembrou que Olinda teve nove candidatos no primeiro turno, sendo sete da base do governo. "A fragmentação das candidaturas no 1º turno teve o apoio de setores expressivos do Palácio do Governo. Isso se deve a não querer o surgimento de uma força nova nos quadros do PSB. Sequer recebi um telefonema do Palácio após o resultado das eleições. É o mínimo de elegância", acusa.


Durante toda eleição, o filho mais velho de Eduardo, João Campos, não pisou em Olinda. Para Antônio, isso foi uma ingratidão da viúva, Renata Campos.


"Acho que Renata Andrade Lima Campos não foi grata comigo…essa é uma história que remonta há muito tempo, ela jamais gostou dos Campos, inclusive do meu pai", afirmou, se referindo a Maximiano Accioly Campos, falecido em 1998.






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