No primeiro semestre, o deficit soma US$ 43,5 bilhões, maior valor para o período desde 1995 --data do primeiro ano com a série completa após a implementação do Plano Real-- e 72% superior ao rombo registrado de janeiro a junho de 2012 (US$ 25,2 bilhões).
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O dado supera, portanto, 1998, quando o país quase foi à moratória, 2002, quando houve crise de confiança, e 2009, na sequência da crise econômica mundial.
Esse número reflete um desempenho fraco da balança comercial, que é influenciado por uma queda nas exportações e por um aumento das importações e também sofre impacto de uma mudança na forma de a Petrobras registrar suas compras de combustível no exterior no ano passado, o que levou parte dessas aquisições a só ser incluída nos dados oficias em 2013.
Essas transações incluem as trocas comerciais de bens e serviços, como viagens e aluguéis de equipamentos, mais as transferências de renda, como remessa de lucros e pagamento de juros.
INVESTIMENTOS
Já a conta capital e financeira --que registra a entrada e saída de investimentos no país-- ficou positiva em junho em US$ 2,7 bilhões, não sendo suficiente portanto para cobrir o deficit nas transações correntes.
O dessa conta destaque ficou pela entrada forte de investimento produtivo e de recursos para aplicação em renda fixa, que somaram US$ 7,2 bilhões cada. O fluxo expressivo de investimentos para títulos de renda fixa refletiu a retirada do impostos sobre investimentos estrangeiros nessas aplicações em 5 de junho.
Por outro lado, houve forte saída de recursos que estavam investidos em ações (US$ 3,7 bilhões).
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