Konstantinos - Uranus
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Em Davos, retração da globalização gera preocupação para países emergentes
Em Davos, retração da globalização gera preocupação para países emergentes
Logo do Fórum Econômico Mundial visto em Davos, Suíça. 16/01/2017 REUTERS/Ruben Sprich
Por Sujata Rao
DAVOS, Suíça (Reuters) - Em 2014, Arnold Kamler, presidente-executivo da Kent International, empresa com sede em Nova Jersey, deu um grande passo: voltou a fazer bicicletas nos Estados Unidos 23 anos após levar a produção para a China. Neste ano, ele espera vender meio milhão de bicicletas feitas nos EUA.
Para líderes empresariais e políticos reunidos em Davos, nos Alpes suíços, para o Fórum Econômico Mundial deste ano, a experiência de Kamler --parte de um processo que o Morgan Stanley chegou a classificar como “reindustrialização” dos EUA--— é motivo para certa ansiedade.
Se um misto de automação acelerada e protecionismo comercial está definindo o clima econômico no momento, a globalização pode muito bem estar em declínio, e nações em desenvolvimento que falharam em capitalizar nas últimas duas décadas de integração econômica, em especial na África, podem ter perdido totalmente o momento.
É uma questão de profundas consequências, tanto para economias emergentes que construíram suas fortunas em exportações como para países ricos que esperam que uma retomada de produção industrial doméstica vá satisfazer descontentes trabalhadores e reacender o estagnado crescimento salarial.
O comércio global provavelmente cresceu no último ano a um ritmo de apenas 1,7 por cento, ficando atrás do crescimento econômico mundial pela primeira vez em 15 anos e pela segunda vez desde 1982, de acordo com a Organização Mundial do Comércio, que espera nova desaceleração em 2017.
Embora haja motivos complexos por trás da desaceleração, é difícil ignorar a crescente popularidade do protecionismo comercial e da antiglobalização. As promessas de campanha do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e os planos por um “grande imposto” sobre produtos importados fazem parte desta categoria.
Mas talvez ainda mais influente seja o processo de automação, digitalização, robótica e inovações como impressoras 3D, que derrubam a maior vantagem competitiva de países de baixa renda.
Isso contribuiu com o retorno de 250 mil empregos de manufatura para os EUA entre 2010 e 2015, de acordo com dados da Reshoring Initiative, um grupo que oferece consultoria a empresas nos EUA.
A fábrica de Kamler, por exemplo, em breve será capaz de produzir bicicletas com apenas 12 funcionários por turno. “A maioria dessas pessoas estará sentada, olhando para telas de computador. A mesma operação na China exigiria 60 pessoas”, disse.
(Por Sujata Rao)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
Brasil terá o pior crescimento entre países do G-20 em 2017
Brasil terá o pior crescimento entre países do G-20 em 2017
Jamil Chade, correspondente
A economia brasileira terá o pior desempenho entre os países do G-20 e, em todo o mundo, apenas cinco outras economias terão um crescimento mais fraco que o do Brasil. Os dados estão sendo publicados nesta terça-feira, 17, pela ONU em seu informe anual sobre a situação econômica do planeta e que indica que o pior da crise passou. Mas, com uma baixa taxa de expansão no Brasil, a plena recuperação do que foi perdido nos últimos três anos terá de aguardar até a próxima década.
A projeção das Nações Unidas é de que o PIB brasileiro tenha uma expansão de apenas 0,6% em 2017. A taxa é a mais baixa entre todas as economias do G-20 e, no mundo, apenas a Síria, Venezuela, Guiné Equatorial, Equador e Trinidad e Tobago terão um desempenho mais fraco. Para 2018, a previsão é de uma expansão de 1,6%.
No mundo, a perspectiva é de uma expansão do PIB global de 2,7% em 2017 e 2,9% em 2018, uma redução de 0,7 ponto porcentual em relação às projeções iniciais. Ainda assim, a projeção aponta para um cenário mais positivo que o de 2016, quando o crescimento foi de 2,2%.
Nos países em desenvolvimento, a taxa chegará em 2017 a 4,4% e 4,7% em 2018. Entre os países ricos, o crescimento será de 1,7% neste ano.
Depois de uma contração de 3,9% em 2015 e 3,2% em 2016 no Brasil, a projeção aponta para dois anos de expansão, ainda que insuficiente para recuperar o que se perdeu nos últimos dois anos. No total, os economistas das Nações Unidas estimam que a pior recessão vivida pelo Brasil em décadas tirou mais de 8% do PIB do país. O colapso seria equivalente a perder em apenas três anos toda a economia do Peru ou do Catar.
"O Brasil viveu sua recessão mais profunda já registrada nos últimos dois anos. A queda acumulada da economia do País desde o final de 2014 supera 8%, diante de desequilíbrios macroeconômicos severos e uma crise política que levou a uma contração profunda da demanda doméstica", indicou.
Se o fundo do poço foi superado, a ONU alerta que o Brasil também foi um dos países que sofreram a maior revisão na taxa de crescimento. Para 2017, o índice é 2,4 pontos porcentuais abaixo do que se esperava.
Mas a esperança é de que essa realidade ficou para trás. "A recessão no Brasil pode ter sido superada, depois de uma forte queda de produção em 2015 e 2016", disse a ONU. "A incerteza política no Brasil caiu e as fundações para um programa de gerenciamento macro foi introduzido", apontou. "Entretanto, altas taxas de desemprego e uma política fiscal dura continuarão a pesar sobre a economia", alertou a entidade.
De acordo com a ONU, a taxa de desemprego chegou a 11,8% no terceiro trimestre de 2016, contra apenas 6,5% em 2014. Essa realidade, somada à inflação e crédito restrito, levou a uma queda importante no consumo doméstico. No Brasil, o consumo privado caiu em 5% em 2016.
Para a ONU, políticas fiscais mais sólidas no Brasil podem ajudar a gerar maior "confiança do setor dos negócios e investimentos". Mas, mesmo assim, "a recuperação será relativamente rasa" por conta dos desequilíbrios macroeconômicos, dívida pública e privada e desafios importantes como o da reforma da aposentadoria.
Impacto
O fim da recessão no Brasil significará que a América Latina também deixará de sofrer uma contração de seu PIB e voltará a crescer em 1,3% em 2017. Além do Brasil, a Argentina deve sair de sua recessão, ajudando no que a ONU chama de uma "recuperação suave".
"Vários fatores devem apoiar essa recuperação, entre eles a demanda externa mais forte, preços internacionais de commodities se recuperando, uma queda da incerteza política e menor inflação", explicou o informe da ONU.
Os riscos, porém, ainda existem. Um deles seria uma desaceleração mais rápido do que se imagina na China, além de eventuais medidas protecionistas por parte do governo de Donald Trump.
Turbulências no mercado financeiro também não estão descartadas, o que poderia obrigar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a elevar taxas de juros.
Mesmo com uma retomada do crescimento na América Latina, a previsão de médio prazo da ONU é de que existem riscos de que as conquistas sociais da última década sejam minadas, o que também afetará a capacidade da região em atingir as metas da ONU de redução de pobreza até 2030.
Moody's prevê expansão de 0,9% do PIB do Brasil em 2017 e 1,5% em 2018
Jamil Chade, correspondente
A economia brasileira terá o pior desempenho entre os países do G-20 e, em todo o mundo, apenas cinco outras economias terão um crescimento mais fraco que o do Brasil. Os dados estão sendo publicados nesta terça-feira, 17, pela ONU em seu informe anual sobre a situação econômica do planeta e que indica que o pior da crise passou. Mas, com uma baixa taxa de expansão no Brasil, a plena recuperação do que foi perdido nos últimos três anos terá de aguardar até a próxima década.
A projeção das Nações Unidas é de que o PIB brasileiro tenha uma expansão de apenas 0,6% em 2017. A taxa é a mais baixa entre todas as economias do G-20 e, no mundo, apenas a Síria, Venezuela, Guiné Equatorial, Equador e Trinidad e Tobago terão um desempenho mais fraco. Para 2018, a previsão é de uma expansão de 1,6%.
No mundo, a perspectiva é de uma expansão do PIB global de 2,7% em 2017 e 2,9% em 2018, uma redução de 0,7 ponto porcentual em relação às projeções iniciais. Ainda assim, a projeção aponta para um cenário mais positivo que o de 2016, quando o crescimento foi de 2,2%.
Nos países em desenvolvimento, a taxa chegará em 2017 a 4,4% e 4,7% em 2018. Entre os países ricos, o crescimento será de 1,7% neste ano.
Depois de uma contração de 3,9% em 2015 e 3,2% em 2016 no Brasil, a projeção aponta para dois anos de expansão, ainda que insuficiente para recuperar o que se perdeu nos últimos dois anos. No total, os economistas das Nações Unidas estimam que a pior recessão vivida pelo Brasil em décadas tirou mais de 8% do PIB do país. O colapso seria equivalente a perder em apenas três anos toda a economia do Peru ou do Catar.
"O Brasil viveu sua recessão mais profunda já registrada nos últimos dois anos. A queda acumulada da economia do País desde o final de 2014 supera 8%, diante de desequilíbrios macroeconômicos severos e uma crise política que levou a uma contração profunda da demanda doméstica", indicou.
Se o fundo do poço foi superado, a ONU alerta que o Brasil também foi um dos países que sofreram a maior revisão na taxa de crescimento. Para 2017, o índice é 2,4 pontos porcentuais abaixo do que se esperava.
Mas a esperança é de que essa realidade ficou para trás. "A recessão no Brasil pode ter sido superada, depois de uma forte queda de produção em 2015 e 2016", disse a ONU. "A incerteza política no Brasil caiu e as fundações para um programa de gerenciamento macro foi introduzido", apontou. "Entretanto, altas taxas de desemprego e uma política fiscal dura continuarão a pesar sobre a economia", alertou a entidade.
De acordo com a ONU, a taxa de desemprego chegou a 11,8% no terceiro trimestre de 2016, contra apenas 6,5% em 2014. Essa realidade, somada à inflação e crédito restrito, levou a uma queda importante no consumo doméstico. No Brasil, o consumo privado caiu em 5% em 2016.
Para a ONU, políticas fiscais mais sólidas no Brasil podem ajudar a gerar maior "confiança do setor dos negócios e investimentos". Mas, mesmo assim, "a recuperação será relativamente rasa" por conta dos desequilíbrios macroeconômicos, dívida pública e privada e desafios importantes como o da reforma da aposentadoria.
Impacto
O fim da recessão no Brasil significará que a América Latina também deixará de sofrer uma contração de seu PIB e voltará a crescer em 1,3% em 2017. Além do Brasil, a Argentina deve sair de sua recessão, ajudando no que a ONU chama de uma "recuperação suave".
"Vários fatores devem apoiar essa recuperação, entre eles a demanda externa mais forte, preços internacionais de commodities se recuperando, uma queda da incerteza política e menor inflação", explicou o informe da ONU.
Os riscos, porém, ainda existem. Um deles seria uma desaceleração mais rápido do que se imagina na China, além de eventuais medidas protecionistas por parte do governo de Donald Trump.
Turbulências no mercado financeiro também não estão descartadas, o que poderia obrigar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a elevar taxas de juros.
Mesmo com uma retomada do crescimento na América Latina, a previsão de médio prazo da ONU é de que existem riscos de que as conquistas sociais da última década sejam minadas, o que também afetará a capacidade da região em atingir as metas da ONU de redução de pobreza até 2030.
Moody's prevê expansão de 0,9% do PIB do Brasil em 2017 e 1,5% em 2018
ONU projeta que crescimento mundial vai acelerar em 2017, mas vê ameaças com Trump e Brexit
ONU projeta que crescimento mundial vai acelerar em 2017, mas vê ameaças com Trump e Brexit
Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na Trump Tower, em Manhattan. 16/01/2017 REUTERS/Alex Wroblewski
GENEBRA (Reuters) - O crescimento econômico global vai acelerar a 2,7 por cento este ano e 2,9 por cento em 2018, depois de ter crescido 2,2 por cento em 2016, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) em sua projeção econômica anual nesta terça-feira.
Entretanto, a ONU vê incertezas criadas pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, e a expansão britânica deve cair de 2,0 por cento em 2016 para 1,1 por cento em 2017 e 1,3 por cento em 2018.
Políticas tributárias defendidas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, podem também ter efeitos adversos sobre a economia mundial, disse Alfredo Calcagno, chefe de políticas de desenvolvimento e macroeconomia da agência econômica da ONU, a Unctad.
"Isso pode gerar um déficit no curto prazo...e isso pode nos levar na direção de um desafio para a economia global", disse ele em entrevista à imprensa em Genebra.
"O outro elemento da reforma tributária...é se esse sistema tributário significará um topo de maior proteção para os produtores norte-americanos. Assim, isso vai incorporar um enorme desafio para o sistema multilateral e a Organização Mundial do Comércio."
(Reportagem de Tom Miles)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
ENTREVISTA-Desemprego é maior preocupação do governo, diz Temer Presidente Michel Temer durante entrevista à Reuters, em Brasília REUTERS/Adriano Machado
ENTREVISTA-Desemprego é maior preocupação do governo, diz Temer
Presidente Michel Temer durante entrevista à Reuters, em Brasília
REUTERS/Adriano Machado
Por Lisandra Paraguassu e Anthony Boadle
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que sua maior preocupação é com o desemprego, mas admitiu que a retomada das contratações pode demorar, já que, mesmo com a esperada recuperação da economia, as empresas têm capacidade ociosa a preencher antes de retomarem contratações.
"Nós temos que nos ater muito à questão do desemprego, essa é a principal preocupação, e isto significa o crescimento da economia", afirmou o presidente em entrevista à Reuters no Palácio do Planalto. No trimestre encerrado em novembro, último dado disponível, a taxa de desemprego do país estava em 11,9 por cento, atingindo um recorde de 12,1 milhões de pessoas.[nL1N1EO0DA]
Otimista, Temer aposta em uma retomada do crescimento econômico no segundo semestre deste ano, mas admite que não deve haver um retorno das contratações no mesmo ritmo.
"Acho que este ano o país cresce a partir do segundo semestre", disse. "Mas não vamos também nos iludir que logo agora vamos ter a solução para todos os problemas, por uma razão muito singela: muitas empresas demitiram, mas muitas mantiveram sua capacidade ociosa."
"Então, quando se retoma o crescimento, num primeiro momento as empresas passam a usar essa capacidade ociosa, o trabalhadores que estão lá, e depois começam as contratações", acrescentou.
"É muito provável que ainda neste semestre a capacidade ociosa das empresas seja utilizada por elas, mas nós pensamos que, a partir do segundo semestre ou de meados do segundo semestre, o desemprego já comece a diminuir e o crescimento venha de uma vez."
Projeções divulgadas nesta segunda-feira apontam para um PIB positivo este ano. O Fundo Monetário Internacional divulgou nesta segunda-feira uma estimativa de crescimento de 0,2 por cento, menor do que a previsão anterior, de 0,5 por cento. Já o relatório Focus do Banco Central, também desta segunda mantém a projeção de expansão em 0,5 por cento. O governo trabalhava com um crescimento em torno de 1 por cento, depois de dois anos seguidos de quedas significativas.
Em dezembro, os indicadores de confiança dos setores da construção, de serviços e da indústria, além dos consumidores, recuaram para o menor patamar desde meados de 2016.
Apesar destes números e da previsão de um baixo crescimento este ano, Temer nega que a retomada econômica esteja demorando mais do que o esperado.
"Discordo que está demorando, estamos aqui há a sete, oito meses e já tomamos muitas medidas. Na verdade, estávamos numa recessão profunda e o primeiro passo é sair da recessão. Você só tem crescimento fora da recessão."
O presidente cita, ainda, a queda na inflação e a redução dos juros como uma vitória da política econômica do governo.
"Quando chegamos aqui a inflação anunciada era de 10,7 (por cento), caiu para 6,29 (por cento).Então em seis meses caiu para 6,29 a inflação. Em um segundo ponto, já fizemos duas reduções dos juros, que baixaram 0,50 ponto em um primeiro momento e agora, até para a surpresa de muitos, 0,75 ponto", disse. "Quando você reduz a possibilidade de uma inflação mais alta tem chance de reduzir os juros."
O presidente, que assumiu interinamente o comando do país em maio e definitivamente no final de agosto do ano passado, referiu-se à inflação de 2015, que foi de 10,67 por cento, e a de 2016, que ficou em 6,29 por cento. Sobre os juros, ele citou as duas reduções de 0,25 ponto percentual na taxa básica pelo Banco Central, além do corte de 0,75 ponto realizado na semana passada.
REFORMAS
O governo, disse Temer, está encontrando formas de injetar recursos na economia, como a liberação de contas inativas do FGTS e a redução dos juros do cartão de crédito, e está trabalhando pelas reformas, que são sua prioridade.
O presidente admite que as reformas propostas são difíceis, especialmente a da Previdência, e que protestos devem acontecer, mas que a oposição não é à reforma como um todo, mas a alguns pontos. De acordo com o presidente, o governo aceita negociar alguns temas, mas a idade mínima de 65 anos está fora de questão.
"Evidentemente, o caso da idade fica difícil você negociar. A idade é fundamental para esta reforma", afirmou. O governo aceita negociar outros pontos polêmicos que já foram citados por líderes no Congresso como difíceis de serem aprovados. Entre eles, a desvinculação do Benefício de Prestação Continuada --pago a pessoas com deficiência-- do reajuste do salário mínimo e a necessidade de contribuição de 49 anos para que o trabalhador receba o valor máximo da aposentadoria.
"Em vários países a regra tem sido essa. Você não ganha aposentadoria integral, ganha uma aposentaria parcial. Mas isso vai ser debatido lá. Se o Congresso decidir de outra maneira, tem que se cumprir", disse.
Temer garantiu que a reforma da Previdência, que começará a ser discutida a partir de fevereiro em uma comissão especial, será aprovada este ano. E defendeu ainda a discussão da reforma trabalhista, também já apresentada pelo governo.
"Este é um governo de reformas e sendo um governo de reformas é um governo preparatório para o governo que virá em 2018", afirmou.
Temer voltou a negar que possa ser candidato à reeleição em 2018, mesmo que consiga recuperar a economia e seu partido, o PMDB, peça que aceite o encargo.
"Eu espero apenas cumprir essa tarefa e deixar que meu sucessor possa encontrar um país mais tranquilo", disse.
Não nega que o PMDB possa apresentar um nome, mas afirma que é "muito cedo para isso" e lembra que tem uma base ampla, de onde pode sair mais de um candidato. Mas previu que a discussão só virá à luz, "lá por maio do ano que vem".
Em um ano que deve trazer à tona mais delações premiadas da operação Lava Jato, que podem atingir diretamente a base do governo, o presidente tentou não mostrar preocupação com os efeitos que as denúncias possam ter sobre sua administração.
Ao ser questionado se há possibilidade das investigações desestabilizarem seu governo, respondeu: "Zero. Não há a menor possibilidade disso. As informações das delações da empreiteira Odebrecht reveladas até agora apontam para diversos acusados de irregularidades, incluindo alguns nomes próximos a Temer, entre eles o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Wellington Moreira Franco. Todos negam envolvimento.
No cenário internacional, Temer descartou que o governo possa ter dificuldades com o mandato do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o presidente, as relações entre os países são institucionais.
Disse ainda que, embora Trump não tenha assumido, até o momento não está vendo "nenhum gesto que comprometa o investimento norte-americano aqui no Brasil".
(Com reportagem de Maria Pia Palermo e Daniel Flynn)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
domingo, 15 de janeiro de 2017
Em noite de formatura Larryssa Gonçalves teve entrada triunfal
Em encontro em Paris, grandes potências alertam Trump sobre paz no Oriente Médio
Em encontro em Paris, grandes potências alertam Trump sobre paz no Oriente Médio
PARIS (Reuters) - As grandes potências irão sinalizar neste domingo ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que uma solução com dois Estados para israelenses e palestinos é a única solução, com a França alertando Trump de que os planos para mudar a embaixada norte-americana para Jerusalém poderiam prejudicar os esforços para a paz.
Cerca de 70 países, incluindo importantes países europeus e árabes, bem como os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, estão em Paris para uma reunião que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu rejeitou como "fútil". Nem os israelenses nem os palestinos serão representados na reunião.
No entanto, apenas cinco dias antes de Trump ser empossado presidente, a conferência fornece uma plataforma para os países enviarem fortes sinais ao futuro presidente norte-americano.
Trump prometeu perseguir mais políticas pró-Israel e mudar a embaixada dos EUA de Tel Aviv, onde está localizada há 68 anos, para Jerusalém, o que praticamente consagra a cidade como a capital de Israel, apesar das objeções internacionais.
Chamando de provocação, o ministro das Relações Exteriores da França Jean-Marc Ayrault disse que a mudança teria sérias consequências na prática.
"Não se pode ter uma posição tão clara, tão unilateral. Você precisa criar condições para a paz", disse ele ao canal France 3.
Paris afirmou que a reunião não irá impor nada sobre Israel ou sobre os palestinos e que apenas negociações diretas podem resolver o conflito.
Um comunicado de imprensa visto pela Reuters reafirma resoluções internacionais existentes, pede que ambos os lados reafirmem seu comprometimento com a solução de dois Estados e repudiem autoridades que a rejeitem. O comunicado pede que os protagonistas "se abstenham de passos unilaterais que prejulguem o resultado das negociações".
(Por John Irish e Lesley Wroughton)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
Glamour e brilho marcaram a grande noite da formatura do 3º Médio Colégio e Curso Performance
Muito Glamour e brilho marcaram a grande noite da formatura do 3º Médio do Colégio e Curso Performance no Buffet Andrea Guerra no bairro de Jardim Atlântico em Olinda na noite de 13 de janeiro. A grande festa de formatura contou com a presença de muita gente bonita como nossos alunos e familiares, professores, coordenadores e proprietários da Instituição que por sinal vem conseguindo um ótimo índice de aprovações nas melhores universidades públicas do Recife. A festa foi lindíssima e a alegria contagiante dos nossos formandos foi uma marca de que ambos estão felizes com as novas etapas de suas vidas que começa agora onde ambos estarão ingressando nas melhores universidades do nosso estado. Nós do Colégio e curso Performance só temos a agradecer esses longos e árduos anos que passamos juntos e que vimos cada um de vocês crescerem em busca de suas realizações. Felicidades estaremos juntos com vocês ao longo dessa nova jornada de suas vidas rumo à universidade. Professor Alarcon.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
EXCLUSIVO-Assad é ligado a ataques químicos na Síria pela primeira vez
EXCLUSIVO-Assad é ligado a ataques químicos na Síria pela primeira vez
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Presidente sírio, Bashar al-Assad, conversa com jornalistas franceses em Damasco
09/01/2017 SANA/Divulgação via REUTERS
Por Anthony Deutsch
(Reuters) - Investigadores internacionais disseram pela primeira vez que suspeitam que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o seu irmão são responsáveis pelo uso de armas químicas no conflito sírio, segundo documento visto pela Reuters.
Uma investigação conjunta para a Organização das Nações Unidas (ONU) e a agência global de fiscalização Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) havia identificado previamente somente unidades militares, sem dar nomes de nenhum comandante ou autoridade.
Agora, uma lista foi produzida com indivíduos que os investigadores associaram a uma série de ataques com bomba de cloro em 2014 e 2015, incluindo Assad, Maher, o seu irmão mais novo, e outras figuras importantes, indicando que a decisão de usar armas tóxicas veio do alto escalão, de acordo com uma fonte conhecedora do inquérito.
Os Assad não puderam ser contactados para comentar a informação, mas uma autoridade do governo disse que as acusações de que forças oficiais teriam usado armas químicas não tinham nenhuma base. O governo tem sempre repetido que não usou essas armas durante a guerra civil, que já dura quase seis anos, afirmando que todos os ataques destacados pela investigação foram ações dos rebeldes ou do grupo militante Estado Islâmico.
A lista, que foi vista pela Reuters, mas não tornada pública, teve como base uma combinação de evidências reunidas pela equipe da ONU e da Opaq na Síria e informações de agências de inteligência regionais e ocidentais, segundo a fonte, que pediu anonimato.
A Reuters não teve como verificar de forma independente as evidências.
O inquérito, conhecido como Mecanismo Investigativo Conjunto, é liderado por um painel de três especialistas
independentes, apoiado por uma equipe técnica e administrativa. Ele foi autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas a identificar pessoas e organizações responsáveis pelos ataque químicos na Síria. nvestigativo, negou que uma lista de indivíduos suspeitos havia sido organizada pelo inquérito.
"Não há identificação de indivíduos sendo considerada neste momento”, afirmou ela à Reuters por e-mail.
O uso de armas químicas é proibido pelas leis internacionais e pode constituir crime de guerra.
Ao mesmo tempo que a investigação não tem poderes judiciais, qualquer indicação de suspeitos pode levar a processo contra eles. A Síria não integra o Tribunal Penal Internacional, mas supostos crimes de guerra podem ser citados para o tribunal pelo Conselho de Segurança, embora as diferenças entre as potências globais em relação à guerra tornem essa possibilidade difícil no momento.
A lista poderia ser uma base para o trabalho dos investigadores neste ano, segundo a fonte. Não está claro se as Nações Unidas ou a Opaq vão publicar a lista separadamente.
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Presidente sírio, Bashar al-Assad, conversa com jornalistas franceses em Damasco
09/01/2017 SANA/Divulgação via REUTERS
Por Anthony Deutsch
(Reuters) - Investigadores internacionais disseram pela primeira vez que suspeitam que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o seu irmão são responsáveis pelo uso de armas químicas no conflito sírio, segundo documento visto pela Reuters.
Uma investigação conjunta para a Organização das Nações Unidas (ONU) e a agência global de fiscalização Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) havia identificado previamente somente unidades militares, sem dar nomes de nenhum comandante ou autoridade.
Agora, uma lista foi produzida com indivíduos que os investigadores associaram a uma série de ataques com bomba de cloro em 2014 e 2015, incluindo Assad, Maher, o seu irmão mais novo, e outras figuras importantes, indicando que a decisão de usar armas tóxicas veio do alto escalão, de acordo com uma fonte conhecedora do inquérito.
Os Assad não puderam ser contactados para comentar a informação, mas uma autoridade do governo disse que as acusações de que forças oficiais teriam usado armas químicas não tinham nenhuma base. O governo tem sempre repetido que não usou essas armas durante a guerra civil, que já dura quase seis anos, afirmando que todos os ataques destacados pela investigação foram ações dos rebeldes ou do grupo militante Estado Islâmico.
A lista, que foi vista pela Reuters, mas não tornada pública, teve como base uma combinação de evidências reunidas pela equipe da ONU e da Opaq na Síria e informações de agências de inteligência regionais e ocidentais, segundo a fonte, que pediu anonimato.
A Reuters não teve como verificar de forma independente as evidências.
O inquérito, conhecido como Mecanismo Investigativo Conjunto, é liderado por um painel de três especialistas
independentes, apoiado por uma equipe técnica e administrativa. Ele foi autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas a identificar pessoas e organizações responsáveis pelos ataque químicos na Síria. nvestigativo, negou que uma lista de indivíduos suspeitos havia sido organizada pelo inquérito.
"Não há identificação de indivíduos sendo considerada neste momento”, afirmou ela à Reuters por e-mail.
O uso de armas químicas é proibido pelas leis internacionais e pode constituir crime de guerra.
Ao mesmo tempo que a investigação não tem poderes judiciais, qualquer indicação de suspeitos pode levar a processo contra eles. A Síria não integra o Tribunal Penal Internacional, mas supostos crimes de guerra podem ser citados para o tribunal pelo Conselho de Segurança, embora as diferenças entre as potências globais em relação à guerra tornem essa possibilidade difícil no momento.
A lista poderia ser uma base para o trabalho dos investigadores neste ano, segundo a fonte. Não está claro se as Nações Unidas ou a Opaq vão publicar a lista separadamente.
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
Professora Andrea Roberta (Educação Física UI/Performance) Parabéns por desenvolver um discipulado entre os alunos.Pois dos quatro alunos aprovados na UPE, três escolheram Educação Física.
Esses são os nossos Feras UPE. Parabéns Garotos !!!!!!
A Universidade Infantil /Colégio e Curso Performance e todos os Professores parabenizam os Feras Matheus Alves, Mateus William, Anderson Trajano e Vítor Marcelino por suas aprovações na UPE. Estamos todos felizes com essa dobradinha de aprovados. Isso prova o quanto lutaram para chegar a esse resultado tão brilhante. E que a partir desse belo episódio de suas vidas entrarão num novo patamar mais importante de suas vidas a cátedra da intelectualidade como excelentes universitários e futuros grandes profisionais. Professor Alarcon
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Parabéns aos feras Matheus Alves, Mateus William, Anderson Trajano e João Vitor Marcelino por suas aprovações na UPE
Licenciatura em Educação Física
Bacharelado em Educação Física
A lança do destino, a lança que furou o lado de Jesus
A lança do destino, a lança que furou o lado de Jesus
"Um soldado tomou uma lança e furou-lhe o lado, e saiu sangue e água. Novamente Jesus clamou com alta voz e entregou seu fôlego. E eis que a cortina do Santuário rasgou-se em dois, do alto a baixo, e a terra tremeu, e as rochas se fenderam"
(Mateus - Cap. 27, Vs. 49/51)
"A Lança do Destino - O Poder Oculto Por Trás da Lança que Feriu o Lado de Cristo" - é o título que absolutamente não aborda uma ficção ou lenda. A História tem, de fato, não só as suas sutilezas como também as suas mais estranhas nuances. Que mistério guardaria a lança que um centurião romano cravou no peito de Jesus durante os momentos da sua crucificação?
Impiedosamente, o centurião romano cujo nome era Gaius Cassius Longinus, capitão da guarda do templo, cravou a sua lança no peito de Jesus. O sangue e a água que verteram do ferimento espirraram nos seus olhos - que eram virtualmente cegos devido às cataratas que lhe tolhiam quase que completamente a visão. Como um milagre, Longinus limpou os olhos e imediatamente recuperou totalmente a faculdade da visão! Sabe-se que, mais tarde, o centurião, profundamente arrependido do seu ato insano e cruel, convertera-se ao Cristianismo.
Os romanos, interventores e governantes de quase todo o mundo antigo, foram os primeiros a se apoderarem da lança que feriu Jesus, pelo fato de a considerarem dotada de poderes mágicos, guardando-a como um valioso troféu.
A lança que feriu o peito de Jesus (foto), conhecida pelos nomes de "A Lança do Destino", "A Lança Sagrada", ou ainda "A Lança de Longinus", transformou-se através dos tempos, juntamente como o Santo Graal, a Coroa de Espinhos e o Sudário de Turim, em um dos símbolos místicos máximos do Cristianismo. Diziam as antigas Tradições que aquele que a possuísse tornar-se-ia o senhor do mundo, invencível e dotado dos mais ilimitados poderes. Porém, não é mesmo verdade que todas as coisas têm o seu preço?
Detalhes da ponta e de parte do corpo da Lança. Mais apropriadamente um gládio, era um temível artefato bélico romano, extremamente cruel e letal, elaborado de modo a causar severas lesões e graves hemorragias nas suas vítimas.
Herodes, cognominado "O Grande", rei da Judéia entre 37 A.C e 4 D.C, é tido como um dos seus primeiros proprietários. Em 570 D.C., os registros históricos dizem que ela esteve exposta na Basílica de Mont Sião - em Jerusalém - juntamente com a coroa de espinhos. Justamente por isso, pelo caráter considerado sagrado da Lança, os Cruzados receberam a missão de recuperar esse valioso tesouro, levando-o desde a Terra Santa diretamente aos domínios da Igreja Católica, em Roma.
Através dos tempos, a Lança do Destino despertou a cobiça e a ambição de várias personalidades históricas (aqui não necessariamente dispostas na ordem cronológica). Os Imperadores Constantino e Justiniano (mosaico, acima) foram algumas delas.
O Papa Inocêncio VIII foi um outro detentor da Lança Sagrada. Não se conhece a exata razão, e tampouco os obscuros motivos, de ela ter saído dos domínios e também da posse do Vaticano, vindo a cair posteriormente nas mãos de vários governantes, guerreiros e soberanos leigos. Dizem que a Lança do Destino, pelo fato de ter tocado o corpo e o sangue sagrado de Cristo, possuía a faculdade de curar. Mas, infelizmente, somente veio a cair em mãos erradas e ambiciosas que assim possivelmente perverteram a sua maior e mais sublime característica.
...... Assim como Carlos Magno (ilustração) que a transportou como talismã mágico por 47 batalhas, e também Otto "O Grande"; Theodosius; Alarico (o rei visigodo que saqueou Roma);.
o general Charles Martel Frederick Barbarossa e também muito outros. Contudo, a Lança do Destino parecia levar consigo uma espécie de maldição. Todos aqueles que a possuíram, de fato obtiveram a glória e o poder - porém extremamente temporários - vindo a morrer misteriosamente um pouco depois de obtê-la. Alguns deles morreram imediatamente após tê-la deixado cair ao chão. Sabe-se também que ela desapareceu misteriosamente da Biblioteca Nacional de Paris, durante a Revolução Francesa.
Napoleão Bonaparte foi mais um daqueles que tudo fizeram para se apoderar da Lança Sagrada. Não se sabe se foi graças ao místico poder por ela dispensado que o Corso quase dominou o mundo com os seus poderosos exércitos, vindo, contudo, repentinamente a sofrer uma grande derrocada - morrendo exilado, desprezado, debilitado e além de tudo totalmente louco.
O Kaiser Wilhelm, igualmente um outro governante que se apoderou da Lança. Teve o mesmo trágico destino dos outros. E assim, por cerca de mil anos, pelo menos 45 imperadores detiveram a sua posse.
De mão em mão, a Lança de Longinus finalmente chegou à propriedade dos Hapsburgs, na Áustria, tendo passado por vários dos seus soberanos, os quais abriram mão da sua posse e guarda......
.... Até finalmente ter sido cuidadosamente guardada no Hofsburg Treasure Museum, em Viena.
Contudo, mais modernamente, a tradição mágica e oculta da Lança do Destino chegou ao conhecimento de mais alguém:
Richard Wagner, era um dos compositores nacionalistas favoritos de Hitler. A sua música ardente promovia os ideais de uma nova sociedade e fortemente insinuou as bases do Partido Nacional Socialista. E foi exatamente na sua ópera denominada "Persival" que o tema da Lança de Longinus foi enfocado, despertando assim a atenção do jovem Adolf Hitler. Sabe-se que Hitler fez inúmeras visitas ao Museu Hofsburg, detendo-se fascinado por longos períodos de tempo diante daquele sagrado artefato. Segundo aquilo que escreveu:
- "Eu percebi de imediato que este era um momento importante em minha vida.... Fiquei lá, silenciosamente contemplando-a por vários minutos alheio a tudo ao meu redor. Ela me pareceu conter um significado secreto e profundo que fugiu a minha compreensão, um significado que senti em meu íntimo que ainda não poderia fazê-lo vir à tona de meu inconsciente... Senti como se eu próprio a tivesse segurado em minhas mãos há alguns séculos atrás e que eu próprio uma vez a reclamei como meu talismã do poder e mantive o destino do mundo em minhas mãos. Que espécie de loucura era essa que invadia a minha mente e crescia como um tumor em meu peito?".
E não tardou muito para que Hitler ascendesse ao poder supremo da Alemanha, tornando-se um líder - um ditador poderoso e plenipotenciário.
Heinrich Himmler, membro da Gestapo e, por assim dizer, um dos "mestres espirituais de Hitler", era um profundo estudioso das Ciências Ocultas. Por sua vez, Hitler, mantinha um grande interesse por artefatos e relíquias religiosas e logo não tardou a ambicionar a posse da Lança de Longinus. E foi por forte influência sua, que a primeira providência de Hitler ao invadir com os seus exércitos a Áustria, em abril de 1938, foi exatamente determinar a apreensão e o imediato confisco da Lança do Destino.
O Dr. Walter Stein, relembrando os momentos de setembro de 1912 em que Hitler constantemente visitava Casa do Tesouro em Viena, declarou: - - "Naquela ocasião em que primeiro ficávamos de um lado para outro na frente da Lança do Destino, me pareceu que Hitler se encontrava num transe tão profundo que passava por algum tipo de catarse e um total eclipse de seu subconsciente". E justamente referindo-se a esses acontecimentos, o próprio Hitler revelou durante uma entrevista à Imprensa: - "Vaguei como um sonâmbulo por onde a Providência me conduziu".
O fato é que, obtendo o poder da Lança do Destino - e assim como todos os outros que ambicionavam por seu intermédio a força ilimitada e a conquista do mundo - Hitler tornou-se um dos maiores guerreiros da História e os seus exércitos tornaram-se tão ou mais poderosos do que o antigo Império Romano, chegando mesmo a quase conquistar o poder temporal do globo. Uma fantástica tecnologia súbita e inexplicavelmente lhes foi concedida e assim a Alemanha nazista prosseguia implacável nos seus sonhos ilimitados de conquista e glórias.
E assim, mais uma vez, a águia, a marca dos conquistadores - tanto nos velhos tempos do Império Romano quanto nos dias de hoje - percorreu o mundo invadindo países e expandindo a sua sombra atemorizante. Por trás de tudo, porém, existia uma seita hermética voltada para seus rituais mágicos de iniciação, tendo como suporte certos objetos e simbolismos originários dos mais recuados tempos e das perdidas civilizações do planeta Terra. A Lança de Longinus era, também, um elevado objeto de culto do nazismo!
Contudo, assim como aconteceu a todos os demais conquistadores detentores da Lança, após vários e inexplicáveis revezes, subitamente o poder de Hitler lhe foi implacavelmente retirado. Em 30 de abril de 1945, as tropas aliadas invadiram, arrasaram e tomaram Nuremberg e Berlim - a outrora toda poderosa capital da Alemanha nazista. O General George S. Paton (na foto, à direita) comandante norte-americano, era também um fascinado pela Lança do Destino e imediatamente providenciou o seu confisco, diretamente em uma espécie de santuário subterrâneo, em Nuremberg, altamente protegido e onde Hitler zelosamente a guardava. A partir de então, os Estados Unidos tornaram-se os seus provisórios guardiães.
Neste mesmo dia, a maldição da Lança do Destino parece ter se cumprido. Hitler e a sua esposa, Eva Braun, teriam, segundo consta, cometido o suicídio. Essa foto supostamente mostraria o cadáver do führer, sendo nitidamente visível o orifício na testa, causado por um projétil de arma de fogo. Essa foto é a única coisa que sobrou, pois os corpos de ambos oficialmente teriam sido incinerados pelos aliados. Existem, todavia, controvérsias, uma vez que o rosto acima mostrado em NADA se parece com Hitler. Há, por outro lado, suspeitas que isso tenha sido uma farsa - uma bem montada manobra de propaganda - forjada pelas forças aliadas e seus respectivos governos, de modo a dar uma satisfação à opinião pública mundial.
A Lança do Destino finalmente chegou aos EUA, transformando-os repentinamente em uma das maiores potências mundiais. Em poucos meses desenvolveram e utilizaram a sinistra bomba atômica e, de fato, se tornaram uma espécie de "governantes" do planeta. A saga se repetia. Contudo, uma decisão final (e talvez muito sábia) do General Dwight D. Eisenhower, tomada em 1946, fez com que todas as jóias da Casa Real dos Hapsburg, aí incluída a Lança de Longinus, retornassem ao seu local de origem - a Casa de Tesouro de Hofsburg, em Viena.....
..... Onde até hoje permanece (foto), cuidadosamente preservada da ambição dos loucos e dos megalomaníacos - mesmo após a passagem de quase dois milênios, guardando consigo um mistério profundíssimo. A lança que de maneira blasfema profanou o corpo de Jesus, em contrapartida e APENAS UMA VEZ, concedeu o dom de um milagre àquele que a com ódio a empunhou. Contudo, ela também guarda consigo uma suprema lição, uma grande e severa advertência: NADA, nem ninguém nos pertence! Não se pode jamais ambicionar aquilo a que todos têm direito - a morada universal, a Terra que somente a Deus pertence, e da qual somente Ele poderá verdadeiramente dispor e governar. Todo o poder e toda a glória do mundo jamais serão dados aos homens. Essas coisas são, por sua vez, extremamente fugazes, transitórias. Por conseguinte, a cegueira jamais virá novamente a ser curada. Todo gládio será inapelavelmente ineficaz na mãos dos fracos. A César o que é de César! E, assim sendo, a Suprema Lei, pregada pelo próprio Mestre, invariavelmente e para sempre se cumprirá: toda mão que o empunhar para ferir, um dia - e forçosamente - virá a ser ferida!
http://iadrn.blogspot.com.br/2011/07/lanca-do-destino.html
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Banco Mundial vê crescimento global maior em 2017, com commodities e fim de recessão no Brasil
Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, durante o encontro anual do FMI e do Banco Mundial, em Washington 7/10/2016. REUTERS/James Lawler Duggan
Por David Lawder
WASHINGTON (Reuters) - O Banco Mundial afirmou na terça-feira que o crescimento global deve acelerar levemente, já que a recuperação dos preços do petróleo e das commodities alivia as pressões sobre os mercados emergentes exportadores de commodities e as dolorosas recessões no Brasil e na Rússia devem chegar ao fim.
Em seu mais recente relatório de Perspectivas Econômicas Globais, o Banco Mundial disse esperar que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial tenha em 2017 um crescimento real de 2,7 por cento, ante 2,3 por cento no ano passado.
O crescimento nas economias avançadas deverá acelerar para 1,8 por cento em 2017, ante 1,6 por cento em 2016, disse o Banco Mundial, enquanto o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento deve subir para 4,2 por cento este ano, ante 3,4 por cento em 2016.
O Banco Mundial projeta que o Brasil voltará a crescer este ano, com uma expansão de 0,5 por cento, contribuindo para um crescimento estimado de 1,2 por cento na América Latina e Caribe.
"Depois de anos de decepcionante crescimento global, estamos encorajados por ver perspectivas econômicas mais fortes no horizonte", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado. "Agora é a hora de aproveitar esse impulso e aumentar os investimentos na infraestrutura e nas pessoas."
No entanto, há uma incerteza considerável em torno das previsões, que não incorporaram os efeitos de várias propostas de política do presidente eleito dos EUA Donald Trump, que se espera incluam aumento do estímulo fiscal, com reduções de impostos e aumento dos gastos em infraestrutura, e uma postura mais protecionista do comércio internacional.
O Banco Mundial prevê que os EUA devem crescer 2,2 por cento em 2017, contra 1,6 por cento em 2016, mas o aumento poderá ser consideravelmente maior --e causará efeitos muito além das fronteiras dos EUA.
Um crescimento maior dos EUA --seja devido a políticas fiscais expansionistas ou outras razões-- poderia fornecer um impulso significativo para a economia global", disse o banco.
No entanto, isso poderia levar a taxas de juros mais altas e condições financeiras mais apertadas, que teriam efeitos adversos em alguns países emergentes que dependem fortemente do financiamento externo.
O banco acrescentou que a incerteza persistente em relação à política econômica dos EUA pode pesar sobre o crescimento global, ao adiar as decisões de investimento até que haja mais clareza.
O Banco Mundial disse que o crescimento da China continuará a desacelerar, para 6,2 por cento em 2017 ante 6,7 por cento em 2016, mas o crescimento deve ser maior em algumas economias do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Tailândia.
O forte crescimento da Índia deverá acelerar para 7,6 por cento em 2017, de 7,0 por cento em 2016, à medida que as reformas aliviam os problemas na oferta doméstica e aumentam a produtividade.
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
Por David Lawder
WASHINGTON (Reuters) - O Banco Mundial afirmou na terça-feira que o crescimento global deve acelerar levemente, já que a recuperação dos preços do petróleo e das commodities alivia as pressões sobre os mercados emergentes exportadores de commodities e as dolorosas recessões no Brasil e na Rússia devem chegar ao fim.
Em seu mais recente relatório de Perspectivas Econômicas Globais, o Banco Mundial disse esperar que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial tenha em 2017 um crescimento real de 2,7 por cento, ante 2,3 por cento no ano passado.
O crescimento nas economias avançadas deverá acelerar para 1,8 por cento em 2017, ante 1,6 por cento em 2016, disse o Banco Mundial, enquanto o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento deve subir para 4,2 por cento este ano, ante 3,4 por cento em 2016.
O Banco Mundial projeta que o Brasil voltará a crescer este ano, com uma expansão de 0,5 por cento, contribuindo para um crescimento estimado de 1,2 por cento na América Latina e Caribe.
"Depois de anos de decepcionante crescimento global, estamos encorajados por ver perspectivas econômicas mais fortes no horizonte", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado. "Agora é a hora de aproveitar esse impulso e aumentar os investimentos na infraestrutura e nas pessoas."
No entanto, há uma incerteza considerável em torno das previsões, que não incorporaram os efeitos de várias propostas de política do presidente eleito dos EUA Donald Trump, que se espera incluam aumento do estímulo fiscal, com reduções de impostos e aumento dos gastos em infraestrutura, e uma postura mais protecionista do comércio internacional.
O Banco Mundial prevê que os EUA devem crescer 2,2 por cento em 2017, contra 1,6 por cento em 2016, mas o aumento poderá ser consideravelmente maior --e causará efeitos muito além das fronteiras dos EUA.
Um crescimento maior dos EUA --seja devido a políticas fiscais expansionistas ou outras razões-- poderia fornecer um impulso significativo para a economia global", disse o banco.
No entanto, isso poderia levar a taxas de juros mais altas e condições financeiras mais apertadas, que teriam efeitos adversos em alguns países emergentes que dependem fortemente do financiamento externo.
O banco acrescentou que a incerteza persistente em relação à política econômica dos EUA pode pesar sobre o crescimento global, ao adiar as decisões de investimento até que haja mais clareza.
O Banco Mundial disse que o crescimento da China continuará a desacelerar, para 6,2 por cento em 2017 ante 6,7 por cento em 2016, mas o crescimento deve ser maior em algumas economias do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia e Tailândia.
O forte crescimento da Índia deverá acelerar para 7,6 por cento em 2017, de 7,0 por cento em 2016, à medida que as reformas aliviam os problemas na oferta doméstica e aumentam a produtividade.
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Nordeste enfrenta maior seca em 100 anos
Nordeste enfrenta maior seca em 100 anos
Publicado em 09/01/2017
Agência Estado
Última seca tão grande foi em 1910 / Foto: AFP
Última seca tão grande foi em 1910
Foto: AFP
Ao lado de Renan, Temer anunciará cerca de R$ 755 mi para combate à seca
Seca preocupa agricultores na zona rural de Caruaru
Com voz desanimada, Valdecir João da Silva, de 53 anos, conta os cadáveres do seu pequeno rebanho que não resistiu à fome, à falta de água e às doenças causadas pela desnutrição. Em uma área afastada da pequena casa onde vive com a família, ele juntou 12 animais mortos ao longo dos últimos meses. De alguns, restam os ossos. De outros, mais recentes, os corpos inchados. "Morreram de fome", resume ele, que prefere deixá-los aos urubus a enterrá-los. Ele tenta salvar os 20 animais que restam com mandacaru, a planta símbolo do Nordeste. "Ração não dá para comprar, pois está muito cara. O saco de milho que custava R$ 18 há dois anos hoje sai por R$ 65."
No sertão de Petrolina, quinta maior cidade de Pernambuco, não choveu por 11 meses. Em meados de dezembro, caiu uma chuva forte, mas logo parou. O receio dos sertanejos do semiárido é de que se repita o ocorrido em janeiro passado, quando a chuva veio forte, "sangrou" açudes, mas durou só duas semanas.
"Plantei 60 quilos de milho e de feijão, mas não choveu mais e perdi tudo. Não deu nem palha", diz Josilane Rodrigues, de 25 anos, enquanto expõe 11 ovelhas em uma feira em Dormentes, a 130 km de Petrolina. Quer vendê-las, mesmo a preço baixo, por não ter como alimentá-las.
"Vou vender a qualquer preço porque não quero voltar com eles", afirma Francisco Agostinho Rodrigues, de 64 anos, que levou à feira 23 de seus 60 animais. "A gente vende algumas para dar de comer às outras". A feira semanal de Dormentes reúne, em média, 3,6 mil animais e atrai compradores da região e de outros Estados. Em tempos bons, tudo é vendido. Agora, em razão da crise e da seca, o número de animais expostos caiu à metade e muitos voltam para casa por falta de interessados, diz João Batista Coelho, da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária
Após cinco anos seguidos de volume de chuvas abaixo da média histórica, a seca do semiárido já é considerada a maior do século. A região inclui Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e o norte de Minas Gerais e conta com cerca de 23 milhões de habitantes.
Água
Grandes reservatórios do Nordeste - com potencial de armazenar mais de 10 bilhões de litros de água - operam, em média, com 16,3% da capacidade, porcentual que era de 46,3% há cinco anos. Dos 533 reservatórios da região monitorados pela Agência Nacional de Águas (ANA), 142 estão secos.
Segundo Raul Fritz, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), "não se via seca tão severa para um período consecutivo desde 1910", quando dados sobre as chuvas passaram a ser coletados. O Ceará é o Estado em pior situação. Seus reservatórios têm apenas 7% da capacidade armazenada. Nos últimos cinco anos, choveu em média 516 milímetros no território, enquanto a média mínima é de 600 milímetros. "E o Ceará é o retrato do que ocorre nos demais Estados", diz Fritz.
Vários rios e açudes também secaram. Muitos moradores, inclusive em grandes cidades, só têm acesso à água fornecida por caminhões-pipa bancados pelos governos federal e estaduais.
De 2012 a 2015, o Nordeste registrou prejuízos de R$ 104 bilhões com a seca. O valor equivale a quase 70% das perdas em razão desse fenômeno em todo o Brasil, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os valores de 2016 ainda não foram contabilizados.
Em Pernambuco, onde boa parte dos 185 municípios está em situação de emergência, a perda chega a R$ 1,5 bilhão só na pecuária. O rebanho bovino, formado por 2,5 milhões de cabeças em 2011, diminuiu em 554 mil cabeças no ano passado.
Ainda que caprinos e ovinos tenham sofrido com a estiagem, como os do criador Silva, o rebanho cresceu por ter substituído o gado, que é menos resistente à seca. O número de cabras, bodes e cabritos passou de 1,9 milhão para 2,4 milhões em quatro anos. O de ovinos saltou de 1,8 milhão para 2,4 milhões.
Pouca chuva
Na região rural de Acauã (PI), primeira cidade a ser beneficiada pelo programa Fome Zero junto com Guaribas, em 2003, Hortêncio Francisco Rodrigues, de 78 anos, conta que, até 2012, tinha 20 cabeças de gado, mas hoje tem quatro: "Praticamente mandei colocar no caminhão e levar; vendi baratinho, pois ninguém queria."
Agora se dedica à criação de 150 ovelhas e cabras, que são mais resistentes e comem plantas da caatinga, como mandacaru, angaroba e palma, que também começam a escassear em algumas regiões do Nordeste.
Rodrigues ficou contente com a chuva de dezembro, mas ressalta que "chuvinha pouca não conta". Desde então, o sol voltou a ser "o mais quente da vida", como define ele.
De sorriso fácil, Rodrigues afirma que o valor recebido da aposentadoria é que tem ajudado a manter parte das despesas da casa, principalmente com os remédios da esposa Luzia, de 79 anos Com seis filhos (dos quais dois já morreram), um número de netos que perdeu a conta e 31 bisnetos, ele diz que parte da família deixou o sertão. Alguns migraram para São Paulo, "à caça de emprego". Apesar das secas constantes, umas mais duras, outras menos, não pensa em ir embora. "Nasci aqui e só saio envelopado", brinca.
O vizinho José Teixeira de Macedo, de 64 anos, já viveu da plantação de algodão nos anos 80, mas perdeu tudo por causa da praga de bicudos. Participou de frentes de trabalho na grande seca de 1983 e agora cria ovinos e planta milho e feijão quando chove. Diz que, sem a aposentadoria, tudo estaria muito mais difícil. Ele e um dos filhos cuidam da roça e também não pensam em abandonar o sertão. Já a neta, Samara, de 16 anos, pretende mudar-se para uma cidade maior e estudar Administração. "Não vou morar aqui; vejo o sofrimento dos avós e dos pais e não quero isso".
'Seguro bode'
O agrônomo e criador de caprinos e ovinos em Acauã (PI), Cândido Roberto de Araújo, de 49 anos, comprou um rebanho com 122 animais por R$ 50 cada. Em períodos normais, sairia por cerca de R$ 200, calcula ele. "Estavam todos magros e tive de engordá-los para revender para o abate". Na região predomina a criação de animais para abate ou produção de leite.
Araújo reclama da falta de um programa governamental voltado à atividade. O que tem disponível é o Seguro Safra, empréstimo subsidiado para quem perde a produção agrícola. "Precisamos é de um Seguro Bode", diz, referindo-se ao animal cuja carne está entre as mais consumidas pela população local.
Antonio Felipe de Souza, de 60 anos, tem 80 cabeças de gado leiteiro. Após perder 20 animais, em 2012 e 2013, passou a plantar capim, irrigado com água de um poço que construiu com verba do Bolsa Estiagem. Seu irmão Norberto não obteve o crédito e, de 100 vacas, perdeu 80. Junto com familiares, Souza produz doce de leite e peta (biscoito de polvilho) e vende na região. "Dá para sobreviver", diz. Segundo a Cooperativa de Produtores de Afrânio (PE), a produção de leite caiu de 11 mil litros por dia em 2012 para 3,4 mil litros. O preço também caiu. "O que a gente vende não dá nem para as despesas", diz Fortunato Rodrigues, de 74 anos. Vender o animal não é solução. "O preço da arroba está lá embaixo e quem vende não consegue repor o gado".
Assinar:
Postagens (Atom)