Konstantinos - Uranus
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Alunos do Ano da Universidade Infantil 2016/ Lista Oficial
Alunos do Ano da Universidade Infantil 2016/ Lista Oficial
6º Ano A
Ana Carolna Santos
Carlos Vinicius Martins
Vitória Vicente
Arthur Vinicius
6º Ano B
Olga Nunes
Kauâ Eliá
Evellin Beatriz da Silva
Guilherme Barros
7º Ano A
Allana Morais ( Três anos consecutivos)
Giovanna Santos ( Dois anos consecutivos)
Laís Sousa
7º Ano B
Cauã Rafael de Queiroz
Maria Clara Leandro
João Gabriel Silvestre
8º Ano A
Maria Clara Felix ( Três Anos Consecutivos)
Eyshila de Lima
8º Ano B
Sarah Emily
9º Ano
Pyetra Morais ( Quatro anos consecutivos)
Ingrid Bezerra ( Dois Anos consecutivos)
Yasmin Alves ( Três anos consecutivos)
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Anita Baker - Will You Be Mine (1983)
Will You Be Mine
Anita Baker
Lyrics
Something has come over me
A feeling I can't explain
The love I lost I found again
My broken heart you came to mend
But it still seems as though we are miles and miles apart
The very best is all I got
It's all I got to give
My soul was lost in darkness
But you arrived to see me through
And you came to me all by surprise
Then I moved the dark ness right out of my eyes
And it's plain to see
That you were all I need
And I want to know
Will you be mine?
Sugar will you be mine
Sugar will you be mine
Sugar will you be mine
This kind of love only comes around
Only once in a lifetime
But the last love I tried to hold
It left me feelin' so empty and blue
And it made me afraid to let my true feelings show
I need you here right by my side
Each and every night
My soul is cryin' out to you
It's reaching out for somethin' true
Do I have to go
To get you into my life
The suspense is tearing me, tearing me apart
Won't you bring your love
Bring it all to me
So we can live together eternally
Will you be mine?
Will you be mine?
Sugar will you be mine
Sugar will you be mine
Sugar will you be mine
Balança comercial brasileira fecha 2016 com superávit recorde de US$47,7 bi
Balança comercial brasileira fecha 2016 com superávit recorde de US$47,7 bi
Por Leonardo Goy
BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira terminou 2016 com superávit recorde de 47,692 bilhões de dólares, após saldo positivo de 19,685 bilhões de dólares registrado no ano anterior, informou nesta segunda-feira o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que espera, para 2017, um superávit comercial em patamar semelhante ao do ano passado, mas como crescimento de exportações e importações
O recorde anterior havia sido registrado em 2006, um superávit de 46,45 bilhões de dólares.
Em dezembro, o saldo da balança comercial foi positivo em 4,415 bilhões de dólares.
O saldo recorde no ano foi impactado por uma redução de cerca de 20 por cento nas importações entre janeiro e dezembro do ano passado, em um momento de forte recessão econômica no país. As importações em 2016 ficaram em 137,5 bilhões de dólares, ante os 171,4 bilhões de dólares registrados em 2015.
As exportações no ano também caíram, para 185,2 bilhões de dólares no ano passado, ante os 191,1 bilhões exportados em 2015.
Para 2017, o secretário de Comércio Exterior do Ministério, Abrão Neto, acredita em aumento tanto das exportações quanto das importações, em um cenário de retomada da economia brasileira e de crescimento da economia mundial.
Um fator que deve contribuir para o resultado do ano que vem é a expectativa de melhora nos preços das commodities minerais em 2017, disse Neto, lembrando que nos últimos meses de 2016 já houve recuperação nas cotações do petróleo e dos minérios.
As exportações brasileiras de minério de ferro e seus concentrados em 2016 atingiram um volume recorde de 373,962 milhões de toneladas, aumento de 1,7 por cento em relação a 2015. Mas a receita com os embarques de minério de ferro e seus concentrados, um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil, caiu 6 por cento, para 13,289 bilhões de dólares, por causa dos preços mais baixos dos produtos ao longo do ano.
Abrão Neto destacou que a conta petróleo teve um inédito superávit, de 410 milhões de dólares, em 2016, mas destacou que isso é um resultado "conjuntural". "Isso diz respeito a fatores específicos que ocorreram em 2016, como a redução do preço do petróleo, o aumento das exportações de petróleo bruto e a redução nas importações. A curto e médio prazo o Brasil deve continuar sendo importador", disse.
No ano passado, o dólar registrou desvalorização de 17,7 por cento sobre o real. Por outro lado, os brasileiros vêm enfrentando a forte recessão econômica e mostram menos disposição para comprar e investir.
"A expectativa do mercado é de manutenção da taxa de câmbio em 2017", disse Neto.
No último mês do ano as exportações atingiram 15,941 bilhões de dólares, com as importações chegando a 11,525 bilhões de dólares.
Os produtos industrializados mantiveram-se à frente das exportações, correspondendo a 55 por cento do valor exportado entre janeiro e dezembro, seguido dos bens básicos, com 42,7 por cento.
(Por Leonardo Goy)
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domingo, 1 de janeiro de 2017
Atirador mata 39 em ataque a casa noturna em Istambul e vira alvo de caçada
Atirador mata 39 em ataque a casa noturna em Istambul e vira alvo de caçada
domingo, 1 de janeiro de 2017
ISTAMBUL (Reuters) - Um atirador abriu fogo sobre o público que comemorava o ano novo em uma lotada casa noturna às margens de uma hidrovia em Istambul no domingo, matando ao menos 39 pessoas, incluindo muitos estrangeiros, e depois fugiu do local.
Algumas pessoas pularam nas águas do rio Bosphorus para se salvar após o responsável pelo ataque abrir fogo aleatoriamente na casa noturna Reina apenas uma hora após o ano novo. Autoridades falaram em um único responsável, mas alguns relatos, incluindo em mídias sociais, sugerem que pode ter havido mais pessoas envolvidas.
O ataque chocou a Turquia conforme o país tenta se recuperar de uma tentativa fracassada de golpe de Estado em julho e de uma série de ataques a bombas em cidades, incluindo Istambul e a capital Ankara, alguns reivindicados pelo Estado Islâmico e outros por militantes curdos.
Serviços de segurança estavam em alerta ao redor da Europa para as festas de final de ano após um ataque a um mercado de Natal em Berlim que matou 12 pessoas. Há apenas alguns dias atrás, uma mensagem online de um grupo pró-Estado Islâmico havia pedido por ataques de "lobos solitários" sobre "celebrações, encontros e clubes".
O jornal Hurriyet citou testemunhas dizendo que os responsáveis pelo ataque gritaram em árabe conforme abriram fogo em Reina.
"Nós estávamos nos divertindo. De repente as pessoas começaram a correr. Meu marido disse para eu não ficar com medo, e pulou sobre mim. As pessoas corriam sobre mim. Meu marido foi atingido em três lugares", disse ao jornal uma das pessoas que estavam no clube, Sinem Uyanik.
Ela disse ter visto pessoas encharcadas de sangue.
O incidente lembra o ataque de militantes islâmicos ao clube Bataclan, em Paris, em novembro de 2015, que junto com ataques a bares e restaurantes matou 130 pessoas.
O ministro do Interior Suleyman Soylu disse que 15 ou 16 dos mortos em Reina eram estrangeiros, mas apenas 21 corpos foram identificados até o momento. Ele disse a jornalistas que 69 pessoas estavam no hospital, quatro delas em estado crítico.
"Uma caçada humana pelo terrorista está em andamento", afirmou ele.
Pessoas de Arábia Saudita, Marrocos, Líbano, Libia, Israel e Bélgica estão entre os mortos, segundo as autoridades. A França disse que teve três cidadãos feridos.
A Turquia faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos que tem lutado contra o Estado Islâmico e lançou uma incursão sobre a Síria em agosto para retirar os radicais islâmicos de suas fronteiras. O país também ajudou a intermediar um frágil cessar fogo na Síria com a Rússia.
Ainda não houve ninguém clamando responsabilidade pelos ataques, mas o presidente turco Tayyip Erdogan ligou os ataques aos acontecimentos na região, na qual a Turquia enfrenta conflitos ao longo de sua fronteira com Síria e Iraque. Cerca de três milhões de refugiados sírios vivem atualmente em solo turco.
O clube Reina é um dos mais populares da noite de Istambul, sendo popular entre locais e estrangeiros. Acredita-se que cerca de 600 pessoas estavam no local quando o atirador matou um policial e um civil na porta e forçou a entrada na casa, onde abriu fogo.
O presidente dos EUA, Barack Obama, em férias no Havaí, expressou condolências e ordenou a sua equipe que ofereça ajuda às autoridades turcas, disse a Casa Branca.
(Por Nick Tattersall e Humeyra Pamuk; reportagem adicional de Yesim Dikmen e Daren Butler em Istambul, Ece Toksabay em Ankara, Jeffrey Heller em Jerusalém, Jan Strupczewski em Bruxelas e Laurence Frost em Paris)
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Dialética
O filósofo Hegel
Dialética
Dialética (AO 1945: dialéctica) (do grego διαλεκτική (τέχνη), pelo latim dialectĭca ou dialectĭce) é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias".
"Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão." Também conhecida como a arte da palavra.
"Aristóteles considerava Zenão de Eleia (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 AEC)".
No período medieval, o estudo da dialética (ou lógica) era obrigatório e, parte integrante do Trivium que, junto com o Quadrivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.
Um dos métodos diáleticos mais conhecidos é o desenvolvido pelo filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
Visões sobre a dialética
Para Kant, a dialética é uma ilusão.
O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto.
Para Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de aproximação entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras. É a técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das ideias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo que busca a verdade.
Aristóteles define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não pode ser demonstrado. "Provável é o que parece aceitável a todos, ou à maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filósofo.
O alemão Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a "lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que são subjetivos.
O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a marxista entre outras. Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: as radiações solares provocam a evaporação das águas, estas contribuem para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.
Método dialético
A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade.
A dialética é a história das contradições. Em alemão aufheben significa supressão (ou suprassunção) e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Hegel, um dos filósofos que mais tratou da dialética
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade. Então, tudo está em processo de constante devir.
História da dialética
Até hoje, não foi definido quem teria sido o fundador da dialética: alguns acreditam que tenha sido Sócrates, e outros, assim como Aristóteles, acreditam que tenha sido Zenão de Eleia. Na Grécia Antiga, a dialética era considerada a arte de argumentar no diálogo. Atualmente é considerada como o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.
Desde a Grécia Antiga, a dialética sempre encontrou quem fosse contra, como Parmênides, mesmo vivendo na mesma época do mais radical pensador dialético: Heráclito. Para compreensão do tema, o autor passa por vários itens, começando pelo trabalho.
Heráclito foi o pensador dialético mais radical da Grécia Antiga. Para ele, os seres não têm estabilidade alguma, estão em constante movimento, modificando-se. É dele a famosa frase “um homem não toma banho duas vezes no mesmo rio”, porque nem o homem nem o rio serão os mesmos. No século XX, Osho Rajneesh, nascido na Índia, retoma o pensamento de Heráclito sobre a dialética com a publicação do livro "A Harmonia Oculta: Discursos sobre os fragmentos de Heráclito".
Heráclito, o pensador dialético mais radical da Grécia Antiga.
Porém, na época, os gregos preferiram acreditar na metafísica de Parmênides, a qual pregava que a essência do ser é imutável, e as mudanças só acontecem na superfície. Esse pensamento prevaleceu, por atender aos interesses da classe dominante, na época. Para sobreviver, a dialética precisou renunciar às expressões mais radicais, conciliando-se com a metafísica.
Depois de um século, Aristóteles reintroduziu a dialética, sendo responsável, em boa parte, pela sua sobrevivência. Ele estudou muito sobre o conceito de movimento, que seriam potencialidades, atualizando-se. Graças a isso, os filósofos não deixaram de estudar o lado dinâmico e mutável do real. Com a chegada do feudalismo, a dialética perdeu forças novamente, reaparecendo, no Renascimento e no Iluminismo.
A dialética hegeliana é idealista, aborda o movimento do espírito. A dialética marxista é um método de análise da realidade, que vai do concreto ao abstrato e que oferece um papel fundamental para o processo de abstração. Engels retomou, em seu livro, "A Dialética da Natureza", alguns elementos de Hegel, concebendo a dialética como sendo formada por leis; esta tese será desenvolvida por Lênin e Stálin. Por outro lado, outros pensadores criticarão ferrenhamente esta posição, qualificando-a de não-marxista. Assim, se instaurou uma polêmica em torno da dialética.
Dialética e trabalho
Com o trabalho, surge a oportunidade de o ser humano atuar em contraposição à natureza. O homem faz parte da natureza, mas, com o trabalho, ele vai além. Para Hegel, o trabalho é o conceito chave para compreensão da superação da dialética, atribuindo o verbo suspender (com três significados): negação de uma determinada realidade, conservação de algo essencial dessa realidade e elevação a um nível superior. Mas Marx criticou Hegel, pois Hegel não viveu nessa realidade, mas apenas em sala de aula e bibliotecas, não enxergando problemas como a alienação nesse trabalho.
Na ordem, a segunda contradição é justamente essa alienação. O trabalho é a atividade na qual o homem domina as forças naturais, cria a si mesmo, e torna-se seu algoz. Tudo isso devido à divisão do trabalho, propriedade privada e o agravamento da exploração do trabalho sob o capitalismo. Mas não são apenas os trabalhadores que foram afetados. A burguesia também, pela busca do lucro não consegue ter uma perspectiva totalizante.
Dialética e totalidade
Engels defendia o caráter materialista da dialética.
A visão total é necessária para enxergar, e encaminhar uma solução a um problema. Hegel dizia que a verdade é o todo. Que se não enxergamos o todo, podemos atribuir valores exagerados a verdades limitadas, prejudicando a compreensão de uma verdade geral. Essa visão é sempre provisória, nunca alcança uma etapa definitiva e acabada, caso contrário a dialética estaria negando a si própria.
Logo é fundamental enxergar o todo. Mas nunca temos certeza de que estamos trabalhando com a totalidade correta. Porém a teoria fornece indicações: a teoria dialética alerta nossa atenção para as sínteses, identificando as contradições concretas e as mediações específicas que constituem o "tecido" de cada totalidade. Sendo que a contradição é reconhecida pela dialética como princípio básico do movimento pelo qual os seres existem.
Na dialética, fala-se também na “fluidificação” dos conceitos. Isso porque a realidade sempre está assumindo novas formas, e assim o conhecimento (conceitos) precisam aprender a ser "fluidos".
Junto com Karl Marx, Engels sempre defendeu o caráter materialista da dialética. Ele resumiu a dialética em três leis. A primeira lei é sobre a passagem da quantidade à qualidade, mas que varia no ritmo/período. A segunda é a lei da interpenetração dos contrários, ou seja, a ideia de que tudo tem a ver com tudo, que os lados que se opõem, são na verdade uma unidade, na qual um dos lados prevalece. A terceira lei é a negação da negação, na qual a negação e a afirmação são superadas. Porém, essas leis devem ser usadas com precaução, pois a dialética não se deixa reduzir a três leis apenas.
Após a morte de Marx, Lênin foi um dos revolucionários que lutaram contra a deformação da concepção marxista da história. A partir dos estudos da obra de Hegel, Lênin aplicou os conhecimentos na prática, como na estratégia que liderou a tomada do poder na Rússia.
Com a morte de Lênin, vem uma tendência anti-dialética com Stálin, que desprezava a teoria. Ele chegou a "corrigir" as três leis de Engels, traçando por cima, quatro itens fundamentais para ele: conexão universal e interdependência dos fenômenos; movimento, transformação e desenvolvimento; passagem de um estado qualitativo a outro; e luta dos contrários como fonte interna do desenvolvimento.
O método dialético nos incita a revermos o passado, à luz do que está acontecendo no presente, ele questiona o presente em nome do futuro, o que está sendo em nome do que “ainda não é”. É por isso que o argentino Carlos Astrada define a dialética como “semente de dragões”, a qual alimenta dragões que talvez causem tumulto, mas não uma baderna inconsequente.
Ver também
Outro
Dialética erística
Ética da discussão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dialética
Dialética (AO 1945: dialéctica) (do grego διαλεκτική (τέχνη), pelo latim dialectĭca ou dialectĭce) é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as ideias".
"Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão." Também conhecida como a arte da palavra.
"Aristóteles considerava Zenão de Eleia (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 AEC)".
No período medieval, o estudo da dialética (ou lógica) era obrigatório e, parte integrante do Trivium que, junto com o Quadrivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.
Um dos métodos diáleticos mais conhecidos é o desenvolvido pelo filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
Visões sobre a dialética
Para Kant, a dialética é uma ilusão.
O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto.
Para Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de aproximação entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras. É a técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das ideias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo que busca a verdade.
Aristóteles define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não pode ser demonstrado. "Provável é o que parece aceitável a todos, ou à maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filósofo.
O alemão Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a "lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que são subjetivos.
O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a marxista entre outras. Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: as radiações solares provocam a evaporação das águas, estas contribuem para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.
Método dialético
A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade.
A dialética é a história das contradições. Em alemão aufheben significa supressão (ou suprassunção) e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Hegel, um dos filósofos que mais tratou da dialética
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade. Então, tudo está em processo de constante devir.
História da dialética
Até hoje, não foi definido quem teria sido o fundador da dialética: alguns acreditam que tenha sido Sócrates, e outros, assim como Aristóteles, acreditam que tenha sido Zenão de Eleia. Na Grécia Antiga, a dialética era considerada a arte de argumentar no diálogo. Atualmente é considerada como o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.
Desde a Grécia Antiga, a dialética sempre encontrou quem fosse contra, como Parmênides, mesmo vivendo na mesma época do mais radical pensador dialético: Heráclito. Para compreensão do tema, o autor passa por vários itens, começando pelo trabalho.
Heráclito foi o pensador dialético mais radical da Grécia Antiga. Para ele, os seres não têm estabilidade alguma, estão em constante movimento, modificando-se. É dele a famosa frase “um homem não toma banho duas vezes no mesmo rio”, porque nem o homem nem o rio serão os mesmos. No século XX, Osho Rajneesh, nascido na Índia, retoma o pensamento de Heráclito sobre a dialética com a publicação do livro "A Harmonia Oculta: Discursos sobre os fragmentos de Heráclito".
Heráclito, o pensador dialético mais radical da Grécia Antiga.
Porém, na época, os gregos preferiram acreditar na metafísica de Parmênides, a qual pregava que a essência do ser é imutável, e as mudanças só acontecem na superfície. Esse pensamento prevaleceu, por atender aos interesses da classe dominante, na época. Para sobreviver, a dialética precisou renunciar às expressões mais radicais, conciliando-se com a metafísica.
Depois de um século, Aristóteles reintroduziu a dialética, sendo responsável, em boa parte, pela sua sobrevivência. Ele estudou muito sobre o conceito de movimento, que seriam potencialidades, atualizando-se. Graças a isso, os filósofos não deixaram de estudar o lado dinâmico e mutável do real. Com a chegada do feudalismo, a dialética perdeu forças novamente, reaparecendo, no Renascimento e no Iluminismo.
A dialética hegeliana é idealista, aborda o movimento do espírito. A dialética marxista é um método de análise da realidade, que vai do concreto ao abstrato e que oferece um papel fundamental para o processo de abstração. Engels retomou, em seu livro, "A Dialética da Natureza", alguns elementos de Hegel, concebendo a dialética como sendo formada por leis; esta tese será desenvolvida por Lênin e Stálin. Por outro lado, outros pensadores criticarão ferrenhamente esta posição, qualificando-a de não-marxista. Assim, se instaurou uma polêmica em torno da dialética.
Dialética e trabalho
Com o trabalho, surge a oportunidade de o ser humano atuar em contraposição à natureza. O homem faz parte da natureza, mas, com o trabalho, ele vai além. Para Hegel, o trabalho é o conceito chave para compreensão da superação da dialética, atribuindo o verbo suspender (com três significados): negação de uma determinada realidade, conservação de algo essencial dessa realidade e elevação a um nível superior. Mas Marx criticou Hegel, pois Hegel não viveu nessa realidade, mas apenas em sala de aula e bibliotecas, não enxergando problemas como a alienação nesse trabalho.
Na ordem, a segunda contradição é justamente essa alienação. O trabalho é a atividade na qual o homem domina as forças naturais, cria a si mesmo, e torna-se seu algoz. Tudo isso devido à divisão do trabalho, propriedade privada e o agravamento da exploração do trabalho sob o capitalismo. Mas não são apenas os trabalhadores que foram afetados. A burguesia também, pela busca do lucro não consegue ter uma perspectiva totalizante.
Dialética e totalidade
Engels defendia o caráter materialista da dialética.
A visão total é necessária para enxergar, e encaminhar uma solução a um problema. Hegel dizia que a verdade é o todo. Que se não enxergamos o todo, podemos atribuir valores exagerados a verdades limitadas, prejudicando a compreensão de uma verdade geral. Essa visão é sempre provisória, nunca alcança uma etapa definitiva e acabada, caso contrário a dialética estaria negando a si própria.
Logo é fundamental enxergar o todo. Mas nunca temos certeza de que estamos trabalhando com a totalidade correta. Porém a teoria fornece indicações: a teoria dialética alerta nossa atenção para as sínteses, identificando as contradições concretas e as mediações específicas que constituem o "tecido" de cada totalidade. Sendo que a contradição é reconhecida pela dialética como princípio básico do movimento pelo qual os seres existem.
Na dialética, fala-se também na “fluidificação” dos conceitos. Isso porque a realidade sempre está assumindo novas formas, e assim o conhecimento (conceitos) precisam aprender a ser "fluidos".
Junto com Karl Marx, Engels sempre defendeu o caráter materialista da dialética. Ele resumiu a dialética em três leis. A primeira lei é sobre a passagem da quantidade à qualidade, mas que varia no ritmo/período. A segunda é a lei da interpenetração dos contrários, ou seja, a ideia de que tudo tem a ver com tudo, que os lados que se opõem, são na verdade uma unidade, na qual um dos lados prevalece. A terceira lei é a negação da negação, na qual a negação e a afirmação são superadas. Porém, essas leis devem ser usadas com precaução, pois a dialética não se deixa reduzir a três leis apenas.
Após a morte de Marx, Lênin foi um dos revolucionários que lutaram contra a deformação da concepção marxista da história. A partir dos estudos da obra de Hegel, Lênin aplicou os conhecimentos na prática, como na estratégia que liderou a tomada do poder na Rússia.
Com a morte de Lênin, vem uma tendência anti-dialética com Stálin, que desprezava a teoria. Ele chegou a "corrigir" as três leis de Engels, traçando por cima, quatro itens fundamentais para ele: conexão universal e interdependência dos fenômenos; movimento, transformação e desenvolvimento; passagem de um estado qualitativo a outro; e luta dos contrários como fonte interna do desenvolvimento.
O método dialético nos incita a revermos o passado, à luz do que está acontecendo no presente, ele questiona o presente em nome do futuro, o que está sendo em nome do que “ainda não é”. É por isso que o argentino Carlos Astrada define a dialética como “semente de dragões”, a qual alimenta dragões que talvez causem tumulto, mas não uma baderna inconsequente.
Ver também
Outro
Dialética erística
Ética da discussão
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O MÉTODO DIALÉTICO NA DIDÁTICA / O professor tem um compromisso político com o aluno
O MÉTODO DIALÉTICO NA DIDÁTICA
O professor tem um compromisso político com o aluno
EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA
Segundo URBANETZ e Melo (2008), a didática instrumentaliza o bom professor, sendo que o bom professor precisa dominar três aspectos do ensino: o conteúdo a ensinar, o saber ensinar e as relações situacionais.
Estudando o autor anteriormente citado pode-se inferir de seu trabalho que o ato de ensinar não se baseia simplesmente em passar o conteúdo, mas em utilizar o conteúdo como instrumento. Este instrumento que o professor utiliza tem o objetivo de socializar o aluno, ou melhor, de humanizá-lo. Para o autor, o pensamento sobre uma educação como uma instituição destinada a formar trabalhadores obedientes e competentes é fato proscrito. Porque a nova corrente que tem se difundido é a de que o professor escreve na lousa com uma mão e com a outra ele humaniza o aluno. A despeito do nível de neutralidade da didática, o autor ainda afirma que ela não é neutra a maneira que ensinamos imprime, e muito nos alunos, a visão que eles têm do mundo.
Assim fica claro que não se ensina somente o conteúdo, mas também o modo de agir em sociedade. O professor tem um compromisso político com o aluno. Em suma para URBANETZ ST. e Melo, A (2008) o trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens.
Para ser mais preciso URBANETZ e Melo (2008) aponta que o ato de ensinar precisa ser fundamentado no diálogo entre professor e aluno, aonde o docente tem o papel de mediador do conhecimento. Este fundamento recebe o nome de método dialético e segue alguns passos que foram delimitados por URBANETZ e Melo (2008) e os transcrevo assim:
1) Prática social - deve-se buscar ensinar ao aluno buscando informações que ele já tenha coisas que já são da prática social dele e do professor;
2) Problematização - a partir do que o aluno as sabe levantam-se as questões do problema; é nesse ponto que o aluno é instigado novamente a perguntar o "porquê" das coisas.
3) Instrumentalização - neste ponto o professor disponibiliza instrumentos para o aluno resolver o problema levantado;
4) Catarse - este é o ponto culminante do processo de aprendizagem, neste ínterim o aluno tem o "insight", o "click" que diz: "Agora entendi esse negócio!" A aprendizagem somente acontece quando o aluno se sujeita a aprender algo, afinal é uma via de mão dupla. E a catarse que o professor busca a cada aula dada.
5) Prática social - após o aluno fazer o "insight" de "entender a matéria" o que tem-se pedido: que voltemos este conhecimento para a pratica social. Isto significa trazer o que foi aprendido para o dia a dia do aluno; é mostrar o "porquê" o aluno aprendeu aquilo.
Este método dialógico de URBANETZ e Melo (2008) leva em consideração a pergunta rotineira dos alunos: por que eu preciso saber disto? Assim na didática dialética, nosso papel é mostrar a utilidade dos conhecimentos que eles estão adquirindo, pois os tempos em que o professor simplesmente pregava a matéria para os alunos e estes somente aceitavam está proscrita.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Alexandre do Prado Caldas Serafim
Especialista em Biologia Celular e Molecular. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior. Especialista em Metodologia do Ensino de Biologia e Química pelo Centro Universitário Internacional. Licenciatura em Ciências Biológicas. Licenciatura em Ciências Naturais pela USP. Licenciatura em Pedagogia.
https://www.portaleducacao.com.br
O professor tem um compromisso político com o aluno
EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA
Segundo URBANETZ e Melo (2008), a didática instrumentaliza o bom professor, sendo que o bom professor precisa dominar três aspectos do ensino: o conteúdo a ensinar, o saber ensinar e as relações situacionais.
Estudando o autor anteriormente citado pode-se inferir de seu trabalho que o ato de ensinar não se baseia simplesmente em passar o conteúdo, mas em utilizar o conteúdo como instrumento. Este instrumento que o professor utiliza tem o objetivo de socializar o aluno, ou melhor, de humanizá-lo. Para o autor, o pensamento sobre uma educação como uma instituição destinada a formar trabalhadores obedientes e competentes é fato proscrito. Porque a nova corrente que tem se difundido é a de que o professor escreve na lousa com uma mão e com a outra ele humaniza o aluno. A despeito do nível de neutralidade da didática, o autor ainda afirma que ela não é neutra a maneira que ensinamos imprime, e muito nos alunos, a visão que eles têm do mundo.
Assim fica claro que não se ensina somente o conteúdo, mas também o modo de agir em sociedade. O professor tem um compromisso político com o aluno. Em suma para URBANETZ ST. e Melo, A (2008) o trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens.
Para ser mais preciso URBANETZ e Melo (2008) aponta que o ato de ensinar precisa ser fundamentado no diálogo entre professor e aluno, aonde o docente tem o papel de mediador do conhecimento. Este fundamento recebe o nome de método dialético e segue alguns passos que foram delimitados por URBANETZ e Melo (2008) e os transcrevo assim:
1) Prática social - deve-se buscar ensinar ao aluno buscando informações que ele já tenha coisas que já são da prática social dele e do professor;
2) Problematização - a partir do que o aluno as sabe levantam-se as questões do problema; é nesse ponto que o aluno é instigado novamente a perguntar o "porquê" das coisas.
3) Instrumentalização - neste ponto o professor disponibiliza instrumentos para o aluno resolver o problema levantado;
4) Catarse - este é o ponto culminante do processo de aprendizagem, neste ínterim o aluno tem o "insight", o "click" que diz: "Agora entendi esse negócio!" A aprendizagem somente acontece quando o aluno se sujeita a aprender algo, afinal é uma via de mão dupla. E a catarse que o professor busca a cada aula dada.
5) Prática social - após o aluno fazer o "insight" de "entender a matéria" o que tem-se pedido: que voltemos este conhecimento para a pratica social. Isto significa trazer o que foi aprendido para o dia a dia do aluno; é mostrar o "porquê" o aluno aprendeu aquilo.
Este método dialógico de URBANETZ e Melo (2008) leva em consideração a pergunta rotineira dos alunos: por que eu preciso saber disto? Assim na didática dialética, nosso papel é mostrar a utilidade dos conhecimentos que eles estão adquirindo, pois os tempos em que o professor simplesmente pregava a matéria para os alunos e estes somente aceitavam está proscrita.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Alexandre do Prado Caldas Serafim
Especialista em Biologia Celular e Molecular. Especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior. Especialista em Metodologia do Ensino de Biologia e Química pelo Centro Universitário Internacional. Licenciatura em Ciências Biológicas. Licenciatura em Ciências Naturais pela USP. Licenciatura em Pedagogia.
https://www.portaleducacao.com.br
O QUE É MARIOLOGIA?
Doutrina da Igreja Católica
Mariologia é o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo na Igreja Católica, que compreende uma vasta produção bibliográfica que visa a salientar a importância da figura feminina de Maria e a profunda e piedosa crença dos fiéis a ela, com o objetivo de enriquecer o âmbito teológico cristão.
Subdivisões
A Mariologia tradicionalmente sub-divide-se em Mariologia Histórica (estuda os dados históricos, sociais e afins que permitem aceder à figura histórica de Maria), Mariologia Bíblica (versa sobre os fundamentos bíblicos das afirmações sobre Maria), Mariologia "popular" (trabalha os dados que as devoções populares sobre Maria receberam da Tradição eclesiástica e vice-versa) e Mariologia Sistemática (aprofunda os dados da história, das Escrituras e da piedade sistematizando-os em coerência com as doutrinas cristológicas e eclesiológicas).
História
Há seis períodos a considerar na divulgação pública da mariologia:
O início da igreja.
Período compreendido entre o final da revelação para o Concílio de Éfeso 431.
Período de Éfeso para a Reforma Gregoriana.
A partir de 1000 até que o Concílio de Trento.
De Trento até Vaticano II.
Desde o Concílio Vaticano II ao presente.
Catolicismo
No catolicismo os estudos mariológicos são parte integrante da teologia. Na Encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa João Paulo II preconizou:
"Se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Um exame acurado dos Evangelhos demonstra Maria tendo como único filho Jesus Cristo. Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele."
Principais documentos mariológicos da Igreja promulgados nos últimos cento e cinquenta anos:
Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
Papa Pio X: Encíclica Ad diem illum laetissimum, 1904
Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
Papa Pio XII: Encíclicas Bulla Munificentissimus Deus, 1950, Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
Papa Paulo VI: Exortações apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e Carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
Fonte Wikipedia
A Mariologia pela ótica da Igreja Católica.
O que é Mariologia?
Pe. Eugênio Antônio Bisinoto C. Ss. R., 08 de Agosto de 2016 às 14h09. Atualizada em 31 de Agosto de 2016 às 11h42.
MARIOLOGIA, ESTUDO ATUAL
No contexto atual, os cristãos, que buscam viver seu cristianismo de maneira consciente e responsável, sentem a necessidade de conhecer melhor a figura e a missão de Maria, a Mãe de Jesus Cristo. Por isso, procuram aprofundar seus conhecimentos pelo estudo das Sagradas Escrituras, da Tradição e da doutrina da Igreja, da teologia e de outras formas científicas de análise da fé.
A veneração da Virgem Maria está presente na vida da Igreja, tanto na piedade popular como no culto oficial. É “um fato eclesial relevante e universal. Ela brota da fé e do amor do povo de Deus para com Cristo, Redentor do gênero humano, e da percepção da missão salvífica que Deus confiou a Maria de Nazaré, através da qual a Virgem não é somente Mãe do Senhor e do Salvador, mas também, no plano da graça, a Mãe de todos os homens” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, nº. 183).
Quando os cristãos, que estão imbuídos da veneração mariana, desejam compreender bem as verdades da fé, experimentam o dever e a urgência de considerar e refletir sobre a pessoa e o lugar de Maria no projeto de Deus e na vida da Igreja. Com razão buscam aprender a mariologia, disciplina valorosa e importante na caminhada da comunidade cristã.
Mariologia
O QUE É MARIOLOGIA?
A formulação da palavra “mariologia” foi feita pelo siciliano Plácido Nigido, que usando o nome de seu irmão Nicolau publicou, em Palermo, no ano de 1602, a sua obra mariana. “Mariologia” é um termo grego, que significa “discurso” ou “estudo” de Maria.
A mariologia é a parte da teologia que estuda a figura, o mistério, a missão e o significado de Maria na história da salvação. É “a ciência teológica que investiga, esclarece e aprofunda a presença atuante de Nossa Senhora no mistério de Cristo e da Igreja” (Ir. Aleixo Maria Autran, marista e escritor mariano).
Paulatinamente, os cristãos, que têm sede de compreender melhor os fundamentos de sua fé, vão descobrindo a importância e o valor da mariologia, realizando estudos em seus grupos, comunidades, centros culturais, academias, associações, institutos e faculdades.
ORIENTAÇÕES DO CONCÍLIO VATICANO II
O próprio Concílio Vaticano II (1962-1965) incentivou e orientou o estudo da mariologia, expondo bases sólidas e diretrizes seguras.
Na Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, que trata da Igreja, o Concílio recomendou aos “os teólogos e pregadores da palavra divina a que na consideração da singular dignidade da Mãe de Deus se abstenham com diligência tanto de todo o falso exagero quanto da demasiada estreiteza de espírito. Sob a direção do Magistério cultivem o estudo da Sagrada Escritura, dos Santos Padres e Doutores e das liturgias da Igreja para retamente ilustrar os ofícios e privilégios da Bem-aventurada Virgem que sempre levam a Cristo, origem de toda verdade, santidade e piedade” (LG no. 67).
Ao mesmo tempo em que insiste, com diligência e abertura, na atitude de diálogo ecumênico, o Concílio faz saber aos cristãos que “a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes” (LG no. 67).
Conscientes das orientações do Concílio, os cristãos assumem o estudo da mariologia com solicitude, seriedade, método, perseverança e ternura, esclarecendo e aprofundando seu conhecimento, sua reflexão e sua cultura. De maneira didática, o estudo, que se baseia nas Sagradas Escrituras e considera o contexto atual, abrange a tradição e vida da Igreja, a história da mariologia, a compreensão dos dogmas marianos, a reflexão teológica e cultural, o diálogo ecumênico e inter-religioso, o culto e piedade do povo, a aproximação com as ciências humanas e a missão dos cristãos na Igreja e na sociedade.
MARIOLOGIA NO CONJUNTO DA FÉ CRISTÃ
A mariologia há estar sempre integrada no conjunto da fé cristã. “O estudo da mariologia não é e jamais poderia ser uma reflexão isolada. É preciso evitar apresentações unilaterais da figura e da missão de Maria. Há necessidade de ligá-la aos estudos de cristologia, eclesiologia, pneumatologia, antropologia, escatologia etc.” (Dom Murilo S. R. Krieger, bispo e escritor mariano).
A mariologia ilumina e orienta a vida e missão dos cristãos. Não é uma ciência fechada em si mesma, presa em seus conceitos e formulações. Ao contrário, constitui um estudo teológico que ajuda os devotos em sua caminhada humana e espiritual. Iluminada pela mariologia e desenvolvida por uma dinâmica pastoral mariana, a piedade para com a Virgem Maria tem uma “grande força pastoral e constitui uma força inovadora dos costumes cristãos” (Paulo VI. Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, nº. 31).
O estudo de mariologia ajuda os cristãos a renovarem e a aprofundarem o seu culto autêntico para com a Mãe do Salvador. O próprio Papa Paulo VI insiste na necessidade desta renovação mariana, dizendo que a “veneração dos fiéis pela Mãe de Deus tem revestido, de fato, formas diversas, de acordo com as circunstâncias de lugar e de tempo, com a distinta sensibilidade dos povos e com as suas diferentes tradições culturais. Disso resulta que, sujeitas ao desgaste do tempo, essas formas em que se expressa a piedade se apresentam necessitadas de uma renovação, que permita substituir nelas os elementos caducos, precisam valorizar os perenes e incorporar os novos dados doutrinais adquiridos pela reflexão teológica e propostos pelo magistério eclesiástico” (Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, nº. 24).
ESTUDO E ESPIRITUALIDADE
“Mariologia” é um termo grego, que significa “discurso” ou “estudo” de Maria.
É de fundamental importância que o estudo de mariologia seja feito em clima de espiritualidade, inspirando e favorecendo a oração dos cristãos. Teólogo franciscano, São Boaventura (1221-1274) já recomendava: “Ninguém creia que basta a leitura sem a unção, a especulação sem o estupor, a pesquisa sem o exultamento, a atividade sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humilde, o estudo sem a graça divina, o perscrutar sem a sabedoria da inteligência divina” (Itinerarium Mentis in Deum, Prologus 4,53).
Por outro lado, o estudo da mariologia deve favorecer o cristão a adquirir uma sólida e ardorosa espiritualidade mariana. O estudioso não pode reduzir suas reflexões marianas a um conjunto de conceitos intelectuais bem expressos. Precisa unir o esforço mental com a prática espiritual, sem cair tanto no racionalismo como no sentimentalismo. Estudando a mariologia, procura também inspirar sua vida nas atitudes e virtudes de Nossa Senhora, querendo seguir, com a Igreja, “as pegadas do itinerário percorrido pela Virgem Maria, a qual avançou na peregrinação da fé, mantendo fiel a união com seu Filho até a cruz” (João Paulo II. Carta Encíclica “Redemptoris Mater”, nº. 2).
A formação do cristão na mariologia deve ser sempre completa, integrando bem e de forma harmoniosa o estudo, o culto e a vivência. Para isso, é imprescindível que ele adquira um conhecimento abrangente e exato da doutrina que a Igreja tem sobre a Mãe de Jesus. É preciso também que nutra um amor verdadeiro à Mãe de Deus, cultivando a devoção mariana com conteúdos e expressões profundas e autênticas. Além disso, o devoto deve desenvolver a habilidade de comunicar os seus conhecimentos marianos aos outros com competência, cordialidade e sabedoria.
ROTEIRO DE ESTUDO DA MARIOLOGIA
Para estudar a mariologia, o cristão precisa perceber e analisar, com critérios e a ajuda das ciências humanas, a situação atual da Igreja, da sociedade e da cultura em relação à presença e ao significado da Mãe de Jesus. Existem vários livros e revistas que mostram como os nossos contemporâneos se relacionam com a figura de Nossa Senhora.
Outro passo imprescindível do estudo de mariologia é a leitura e a meditação da Bíblia. A Sagrada Escritura é a alma e a base da formação mariana. Com ajuda de publicações de obras de exegese, o devoto pode conhecer e estudar a figura e a presença de Maria nos textos bíblicos. Nós encontramos a Mãe de Deus sempre “junto de Cristo, unida a Ele e à sua Igreja. A Palavra de Deus nas Escrituras (Antigo e Novo Testamento), lida e interpretada pela Igreja, é fonte do nosso culto de veneração, amor filial e imitação da Virgem Maria” (Ir. Aleixo Maria Autran).
Realizando sua formação mariana, o cristão deve levar em conta a tradição da Igreja, estudando os fatores, os desdobramentos e as contribuições referentes à doutrina e ao culto da Virgem Maria ao longo dos séculos. É importante aqui que estudar os documentos do magistério eclesiástico, os dogmas, as obras dos Padres da Igreja, os apócrifos, os escritores, os santos, a liturgia e piedade das comunidades.
Aprofundando e esclarecendo seus conhecimentos marianos, o cristão precisa do auxílio da teologia. Os leigos têm acesso ao estudo da teologia. “De uns tempos para cá, há algumas décadas já, o estudo da teologia, como ciência, deixou os ambientes restritos dos seminários e das casas de formação para se tornar um curso acessível a todos, não somente aos futuros padres e pastores, mas também aos leigos, religiosos, animadores de comunidade, e demais agentes de pastoral” (Antônio Mesquita Galvão, teólogo leigo e escritor). Existem vários cursos de mariologia, quer nos centros de teologia e nas comunidades, quer por correspondência. As editoras têm publicado muitos livros marianos, que trazem as reflexões dos teólogos.
Veja também
Mulher e religião
Virgem Maria nos concílios ecumênicos
Anexo:Títulos de Maria, mãe de Jesus
Dogmas e doutrinas marianas
Manifesto de Dresden
Maria no Código de Direito Canônico
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
A Virgem Maria na formação intelectual e espiritual. Texto da Congregação para a Educação Católica.
Livro:"As Aparições da Cova da Iria" por António Monteiro (edição digital em pdf, download)
sábado, 31 de dezembro de 2016
Fotos da Senhorita Di Lorena na Cidade Luz Paris/ Photos de Mademoiselle Di Lorena dans la Ville Lumière Paris
Um Video da Diva Francesa Edith Piaf
A bela cidade de ParisNesta foto a visita ao túmulo do vocalista do The Doors Jim Morrison
Foto da Senhorita Di Lorena na Cidade Luz Paris
Foto de Mademoiselle Di Lorena dans la Ville Lumière Paris
Público se concentra na Times Square para Ano Novo com segurança reforçada em Nova York
Público se concentra na Times Square para Ano Novo com segurança reforçada em Nova York
Por Frank McGurty
NOVA YORK (Reuters) - Um verdadeiro mar de pessoas começou a convergir na Times Square na tarde deste sábado para acompanhar a descida da bola brilhante de Ano Novo, uma tradição centenária que será apresentada este ano sob um reforçado esquema de segurança sem precedentes.
Aproximadamente 2 milhões de pessoas, cercadas por um anel de caminhões de areia de 40 toneladas e algo em torno de 7.000 policiais, devem se reunir para assistir à cerimônia de passagem do ano, na qual a esfera de brilhantes vai completar sua descida à meia-noite, marcando o início de 2017.
Apesar de autoridades municipais e federais dizerem que não têm conhecimento de qualquer ameaça terrorista, as lembranças de dois ataques recentes com caminhões na Europa preocupa os organizadores do evento na Times Square, que atrai uma multidão para celebrar a passagem de ano desde o início do século 20.
Na elaboração do plano de segurança, a polícia de Nova York disse que prestou atenção às lições aprendidas com os recentes ataques na Alemanha e na França, onde suspeitos intencionalmente lançaram veículos sobre multidões, matando dezenas de pessoas.
Apesar da presença policial em peso, ou talvez por causa disso, uma multidão de pessoas, muitas delas vindas do exterior, chegou horas mais cedo para obter uma visão privilegiada dos festejos, que incluirão performances musicais de Mariah Carey, Thomas Rhett e Gloria Estefan. Embora o céu esteja nublado, espera-se que as temperaturas se mantenham em 5 graus Celsius, sem chuva, na hora da virada.
Às 23h59, a bola feita de cristais, com 152 centímetros de diâmetro, começará a deslizar por um poste que fica no topo de um edifício no ponto em que a Broadway atravessa a Sétima Avenida. Quando terminar sua descida à meia-noite, um sinal "2017" gigante será iluminado e fogos de artifício irão iluminar o céu de Nova York.
Ao longo da noite, um perímetro de proteção de 65 caminhões repletos de areia, bem como cerca de 100 outros veículos menores, cercará a Times Square. Colocados em posições estratégicas, os "bloqueadores" serão colocados para evitar qualquer repetição dos ataques de caminhão em Berlim e Nice deste ano, de acordo com as autoridades.
As forças policiais escolheram a mesma estratégia usada para o Desfile de Ação de Graças em Nova York, depois que militantes do Estado Islâmico incentivaram seguidores a atacarem o evento, que atraiu cerca de 3,5 milhões de pessoas para as ruas da maior cidade dos Estados Unidos. Os caminhões de bloqueio também foram posicionados perto da Trump Tower depois que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, em novembro.
Além disso, para este Ano Novo Nova York terá equipes policiais fortemente armadas, atiradores de elite, cães farejadores de bombas e helicópteros. A Guarda Costeira e barcos da polícia também irão patrulhar as vias navegáveis em torno de Manhattan.
Outras grandes cidades dos Estados Unidos, como Chicago e San Francisco, também empregaram segurança pesada para proteger as multidões que se reunirão para os eventos de Ano Novo.
© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
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Polícia diz que embaixador grego foi assassinado por amante de sua mulher
Polícia diz que embaixador grego foi assassinado por amante de sua mulher
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A polícia brasileira disse nesta sexta-feira que um policial do Rio de Janeiro confessou ter esfaqueado até a morte o embaixador da Grécia a mando da esposa do diplomata, de quem era amante.
A esposa, o policial e um primo do policial - que agiu como vigia e ajudou a transportar o corpo do embaixador - estão todos presos enquanto a investigação continua, disseram os policiais em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.
O embaixador grego Kyriakos Amiridis, de 59 anos, estava desaparecido desde a noite de segunda-feira. Sua esposa, a brasileira Françoise, só informou a polícia sobre o desaparecimento na quarta-feira. O casal tem uma filha de 10 anos de idade.
Amiridis serviu como cônsul-geral da Grécia no Rio entre 2001 e 2004. Mais recentemente, foi embaixador de seu país na Líbia e assumiu o posto principal da representação grega no Brasil no início de 2016.
O governo brasileiro confirmou a morte do embaixador nesta sexta-feira e prestou condolências ao povo grego, ao presidente do país, Prokopis Pavlopoulos, e ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.
"Neste momento de dor e pesar, ofereço, em nome dos brasileiros, minhas condolências e solidariedade ao Governo e ao povo da Grécia, em particular aos familiares e pessoas próximas ao Embaixador Amiridis”, disse o presidente Michel Temer em carta enviada ao presidente Pavlopoulos.
O corpo carbonizado do embaixador foi encontrado dentro do veículo que tinha sido alugado por Amiridis e sua esposa, embaixo de um viaduto em uma estrada na região em que o casal estava hospedado no Rio.
O incidente é outro golpe à imagem do Rio, apenas quatro meses após ter sediado os Jogos Olímpicos.
(Por Paulo Prada e Brad Brooks)
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Rússia pede a Conselho de Segurança da ONU que endosse cessar-fogo na Síria
Conselho de Segurança da ONU. 19/12/2016. REUTERS/Andrew Kelly
Por David Ingram
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Rússia exortou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira a dar sua bênção a um frágil cessar-fogo na Síria, a terceira trégua adotada neste ano visando um fim aos quase seis anos da guerra síria.
O Conselho de Segurança se reuniu a portas fechadas durante uma hora para analisar a resolução proposta, que endossa o cessar-fogo que a Rússia e a Turquia anunciaram na quinta-feira.
É possível que ocorra uma votação já no sábado, embora membros do conselho tenham recomendado mudanças no esboço, que provavelmente será revisado, disse o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, a repórteres após a reunião.
"Acho que essas acomodações podem ser absorvidas facilmente no esboço", disse.
Não ficou claro de imediato se a resolução terá um apoio amplo. O texto será estudado atentamente de sexta-feira para sábado, disse um diplomata ocidental, falando sob condição de anonimato.
Confrontos, bombardeios e ataques aéreos ocorridos no oeste da Síria prejudicaram a trégua nesta sexta-feira pouco depois de sua entrada em vigor à meia-noite local, e os episódios de violência pareciam se agravar com o passar das horas.
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Por David Ingram
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Rússia exortou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira a dar sua bênção a um frágil cessar-fogo na Síria, a terceira trégua adotada neste ano visando um fim aos quase seis anos da guerra síria.
O Conselho de Segurança se reuniu a portas fechadas durante uma hora para analisar a resolução proposta, que endossa o cessar-fogo que a Rússia e a Turquia anunciaram na quinta-feira.
É possível que ocorra uma votação já no sábado, embora membros do conselho tenham recomendado mudanças no esboço, que provavelmente será revisado, disse o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, a repórteres após a reunião.
"Acho que essas acomodações podem ser absorvidas facilmente no esboço", disse.
Não ficou claro de imediato se a resolução terá um apoio amplo. O texto será estudado atentamente de sexta-feira para sábado, disse um diplomata ocidental, falando sob condição de anonimato.
Confrontos, bombardeios e ataques aéreos ocorridos no oeste da Síria prejudicaram a trégua nesta sexta-feira pouco depois de sua entrada em vigor à meia-noite local, e os episódios de violência pareciam se agravar com o passar das horas.
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Governo analisa alternativas para Estados em situação mais crítica, diz Meirelles
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. 30/09/2016. REUTERS/Paulo Whitaker
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo está analisando soluções para os Estados em situação mais crítica de endividamento, mas que eles precisarão estar de fato com problemas de solvência para se enquadrarem no projeto de recuperação fiscal.
"Estamos analisando o que fazer com os Estados em situação mais crítica" até a aprovação de um plano de recuperação, disse Meirelles a jornalistas.
"O que existe agora em discussão é exatamente o projeto de recuperação fiscal judicial das dívidas e dos Estados que estão com problemas de solvência", disse Meirelles.
O ministro, entretanto, não deu detalhes sobre o projeto de recuperação fiscal em estudo, mas destacou que não há hoje caminho jurídico para permitir o adiamento do pagamento das dívidas.
De olho na recuperação econômica após um ano de forte recessão, Meirelles projetou que o Brasil apresentará no quarto trimestre de 2017 um crescimento de 2 por cento na comparação com o mesmo período do ano anterior.
"Daqui para a frente temos que ter um outro desafio importante... que é a capacidade do Brasil de crescer a taxas maiores, e portanto gerar mais renda para a população", disse ele após cerimônia de assinatura da adesão do Brasil ao Clube de Paris.
Ele afirmou ainda que o plano de regularização tributária envolverá empresas com prejuízos acumulados fortes, e que o governo está dando início a estudos para a reforma tributária.
Questionado sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, o ministro disse que ela pode ser anunciado ainda nesta sexta-feira, ou na próxima segunda.
(Reportagem de Cesar Raizer)
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Parabéns Ester do 9º Ano da Universidade Infantil pela sua aprovação no Curso de Eletrônica IFPE
Ester com os pais
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Pessoas em busca de emprego fazem fila em local com vagas de trabalho em Brasília
SÃO PAULO (Reuters) - A taxa de desemprego brasileira subiu para 11,9 por cento no trimestre até novembro, máxima da série histórica, depois de permanecer em 11,8 por cento por três vezes seguidas, e o número de desempregados chegou a um recorde de 12,1 milhões de pessoas.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que o número de desempregados no período subiu 33,1 por cento na comparação com o mesmo período de 2015, atingindo um total de 12,132 milhões de pessoas, maior nível para a série iniciada em 2012. Nos três meses até outubro eram 12,042 milhões de pessoas sem emprego.
A taxa de desemprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira não foi ainda pior porque aumentou o número de pessoas fora da força de trabalho.
Esse grupo representa aqueles que não estão procurando emprego e por isso saem da conta e aumentou 1,5 por cento no período entre setembro e novembro sobre o ano anterior, o que representa 967 mil trabalhadores.
A população ocupada continuou diminuindo, registrando um recuo de 2,1 por cento no trimestre até novembro sobre o ano anterior, ou 1,941 milhão de pessoas a menos.
A apatia do mercado de trabalho é reflexo da forte retração econômica pela qual o país passa, com a taxa de desemprego bem acima da leitura de 9,0 por cento no trimestre até novembro de 2015.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o dado dos três meses até novembro ficasse em 11,9 por cento.
A renda média do trabalhador, ainda segundo a Pnad Contínua, caiu mais uma vez, mostrando perda de 0,5 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 2.032 reais.
A recessão econômica vem ajudando a inflação a perder força no país em meio ao desemprego alto, mas as perspectivas não são de recuperação sustentada em breve, com a atividade mostrando dificuldades de retomada.A última pesquisa Focus do Banco Central mostra que os economistas veem uma expansão de apenas 0,5 por cento em 2017, após contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,49 por cento este ano.
(Por Camila Moreira)
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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que o número de desempregados no período subiu 33,1 por cento na comparação com o mesmo período de 2015, atingindo um total de 12,132 milhões de pessoas, maior nível para a série iniciada em 2012. Nos três meses até outubro eram 12,042 milhões de pessoas sem emprego.
A taxa de desemprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira não foi ainda pior porque aumentou o número de pessoas fora da força de trabalho.
Esse grupo representa aqueles que não estão procurando emprego e por isso saem da conta e aumentou 1,5 por cento no período entre setembro e novembro sobre o ano anterior, o que representa 967 mil trabalhadores.
A população ocupada continuou diminuindo, registrando um recuo de 2,1 por cento no trimestre até novembro sobre o ano anterior, ou 1,941 milhão de pessoas a menos.
A apatia do mercado de trabalho é reflexo da forte retração econômica pela qual o país passa, com a taxa de desemprego bem acima da leitura de 9,0 por cento no trimestre até novembro de 2015.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o dado dos três meses até novembro ficasse em 11,9 por cento.
A renda média do trabalhador, ainda segundo a Pnad Contínua, caiu mais uma vez, mostrando perda de 0,5 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 2.032 reais.
A recessão econômica vem ajudando a inflação a perder força no país em meio ao desemprego alto, mas as perspectivas não são de recuperação sustentada em breve, com a atividade mostrando dificuldades de retomada.A última pesquisa Focus do Banco Central mostra que os economistas veem uma expansão de apenas 0,5 por cento em 2017, após contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,49 por cento este ano.
(Por Camila Moreira)
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