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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Agência vê mais risco de calote e tira nota de bom pagador do Brasil


Agência vê mais risco de calote e tira nota de bom pagador do Brasil
Do UOL, em São Paulo 09/09/2015

Stan Honda/AFP

A agência de avaliação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou, nesta quarta-feira (9), a nota do Brasil de "BBB-" para "BB+". Com isso, o país perdeu o chamado "grau de investimento", ou seja, deixou de ser considerado um bom pagador, um lugar recomendável para os investidores aplicarem seu dinheiro.

Além de retirar do Brasil o grau de investimento, a S&P sinalizou que a situação pode piorar ainda mais, ao manter a perspectiva negativa para a nota brasileira.

A agência citou a "deterioração da posição fiscal do Brasil" e disse que o cenário político "pesa sobre a habilidade do governo de entregar o Orçamento de 2016".

A S&P foi a primeira das três principais agências de classificação de risco a conceder ao Brasil o selo de bom pagador, em abril de 2008, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, é a primeira a colocar o Brasil de volta ao grau especulativo.

O país ainda mantém o grau de investimento de acordo com as outras duas principais agências: Fitch e Moody's.

A decisão de hoje é um grande revés para o governo brasileiro, que enfrenta uma crise econômica e política e vinha buscando meios de se manter entre os países reconhecidos como bons pagadores para não perder investimentos.


Orçamento de 2016 com rombo de R$ 30 bi
Na semana passada, o governo apresentou ao Congresso Nacional uma proposta de orçamento para 2016.

A previsão é de que o país não conseguirá economizar nada no próximo ano para pagar os juros da dívida pública, e ainda assim vão faltar R$ 30,5 bilhões --deficit inédito desde que a atual metodologia orçamentária foi adotada, em 1995.

Após receber muitas críticas, o governo voltou atrás e disse que vai enxugar custos, gastar melhor os recursos públicos e discutir novas fontes de receitas para obter um orçamento equilibrado e não ficar no vermelho. Entre as medidas em estudo para aumentar as receitas estão a alta do Imposto de Renda.

Avaliação de agências indica risco de calote aos investidores 
Um governo consegue dinheiro vendendo títulos no mercado. Os investidores compram papéis com a promessa de receberem o dinheiro de volta no futuro com juros. Quando um governo tem avaliação ruim, considera-se que há risco de dar um calote e não pagar esses investidores. 

Se houver desconfiança sobre essa devolução, fica difícil conseguir vender esses títulos, e o país tem de pagar mais juros aos investidores para compensar o risco maior. O país com mais confiança são os EUA.

O chamado grau de investimento indica aos investidores que uma economia tem baixo risco de dar calote, e que as aplicações financeiras feitas por investidores estrangeiros nesse país terão risco próximo a zero.

Cada agência de risco tem uma escala própria de avaliação. A nota "BBB-", pela S&P, indica que o país ainda está no chamado "grau de investimento", que recebeu da S&P em 2008.



Entenda como as agência fazem o cálculo da nota
O rating, ou classificação de risco, refere-se ao mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa ou um país.

Ele busca medir a probabilidade de calote de obrigações financeiras. O rating é um instrumento relevante para o mercado, uma vez que fornece aos potenciais credores uma opinião independente a respeito do risco de crédito do objeto analisado.

Do ponto de vista econômico, é bastante vantajoso, pois uma vez feito, pode ser utilizado para vários objetivos e por diversas instituições. Com a globalização, o rating se apresenta como uma linguagem universal que aborda o grau de risco de qualquer título de dívida.

Agências de risco falharam na crise
As agências de classificação de risco, que dão notas para países, empresas e negócios, determinando sua suposta credibilidade financeira, foram muito criticadas por terem falhado na crise global de 2008/2009.

Elas deram boas notas para operações de vendas de hipotecas imobiliárias nos EUA que afundaram bancos e investidores e geraram a grande crise financeira.

O rating, ou classificação de risco, refere-se ao mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa, um país, um título ou uma operação financeira.

Ele busca mensurar a probabilidade de calote de obrigações financeiras, ou seja, o não-pagamento, incluindo-se atrasos e ou falta efetiva do pagamento. O rating é um instrumento relevante para o mercado, uma vez que fornece aos potenciais credores uma opinião supostamente independente a respeito do risco de crédito do objeto analisado.

(Com Reuters)



terça-feira, 8 de setembro de 2015

Em vídeo, refugiados explicam o que é furgir de guerras e conflitos

A cada mês, 172 professores pedem demissão ao Estado de SP

A cada mês, 172 professores pedem demissão ao Estado de SP

Léo Arcoverde

Colaboração para o UOL

 http://educacao.uol.com.br/


A rede estadual de ensino de São Paulo registrou a exoneração de 9.279 professores entre janeiro de 2011 e junho de 2015. Esse número representa a saída de 172 docentes da sala de aula por mês, em média. Os dados são da Secretaria Estadual de Educação obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) pelo site "Fiquem Sabendo".

No mesmo período, outros 3.351 professores ou deixaram a sala de aula para se dedicar a outra atividade na pasta da Educação ou passaram a acumular a função de docente com outra carreira na pasta.

De acordo com a secretaria, as 9.279 exonerações contabilizadas entre 2011 e 2015 "correspondem a 3,9% do total de docentes da rede estadual".

Em nota, a pasta afirmou que houve contratação de 28 mil professores apenas em 2014, "número 13 vezes maior que a média apontada pela reportagem de professores exonerados". Segundo o órgão, as 72.337 nomeações de professores feitas entre 2011 e junho deste ano representam "uma média de 1.339 nomeações por mês ou 45 nomeados por dia".

Com relação aos 3.351 professores que pediram exoneração mas continuaram pertencendo ao quadro da secretaria, a pasta afirmou que esse número "não representa o número de docentes que deixaram a sala de aula". "Esse dado representa os servidores vinculados à rede que podem ocupar outro cargo, inclusive permanecendo como professor. Por exemplo, um executivo público que atua na administração durante o dia e ministra aulas no período noturno."

Sindicatos e associações dos professores têm uma demanda antiga por melhores condições de trabalho. O magistério está entre as atividades com maior ocorrência da síndrome de esgotamento total (burn out).

Salário baixo
De acordo com as informações disponibilizadas pela pasta, de 2011 para cá, 72.337 docentes foram nomeados pelo órgão. No fim de 2014, ao realizar o mais recente concurso para professores da rede estadual (para o preenchimento de 5.734 vagas de docentes de educação básica – PEB 1), o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para jornada de 24 horas era de R$ 1.565,19.

Um ano antes, em outro concurso (o maior da história da categoria), para o preenchimento de 59 mil vagas de professores de educação básica (PEB 2) e educação especial no Estado de São Paulo, o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para quem escolhesse a jornada de 40 horas semanais era de R$ 2.257,84.]

Parte dos professores da rede estadual participou de uma greve que durou mais de 90 dias, entre março e junho deste ano. Segundo a Apeoesp (sindicato da categoria), a paralisação foi a mais longa da classe desde 1945, ano em que a entidade foi fundada. Os professores pediam um reajuste salarial de 75,33%.

O Estado não concedeu nenhum aumento por entender que a categoria obteve ganhos salariais significativos ao longo dos últimos anos.

Por que isso é importante?
O direito à educação é um dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 205, também da Constituição Federal, a educação "é um direito de todos e dever do Estado e da família" e "será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

A Constituição prevê, ainda, em seu art. 144, que a segurança pública corresponde a um "dever do Estado" e um "direito e responsabilidade de todos" e que ela é exercida "para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio".

domingo, 6 de setembro de 2015

Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio



Maria da Conceição Gomes (Maria Pequena)


O Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio é uma instituição (ONG) sem fins lucrativos criados há 30 anos. Fundado no dia 07 de julho de 1982 pela senhora Maria Francisca da Conceição, mais conhecida como Maria Grande, a qual foi a primeira presidente da entidade, desenvolveu diversas atividades na comunidade hoje conhecida como Alto do Refúgio, no bairro de Nova Descoberta em Recife-PE.

A instituição foi uma das principais forças para todo o desenvolvimento que hoje pode ser visto no Alto do Refúgio se concretizasse ao longo destes 30 anos. Hoje, o Clube de Mães conta com a presidente Maria da Conceição Gomes, conhecida por Maria Pequena, que junto aos demais diretores têm buscado melhorias para os mais vulneráveis.


A instituição é uma entidade de direito civil, privada de caráter filantrópico, social, educacional criada com a finalidade de prestar Assistência Social, Cultura, Esporte e Lazer para crianças, adolescentes, jovens, idosos e suas respectivas famílias.


Ressaltamos que as bandeiras de luta da referida ONG sempre foi lutar por infraestrutura para a comunidade, prestar auxílio na defesa de direitos e deveres, bem como reivindicar, junto aos órgãos públicos, os interesses do público-alvo. Atualmente a comunidade do Alto do Refúgio tem uma população de aproximadamente 10.000 habitantes.


A instituição busca convênios com órgãos ou instituições públicas, privadas, bem como parcerias com organizações internacionais. Quanto ao atendimento ao público, o mesmo ocorre na comunidade do Alto do Refúgio e adjacências, podendo ser estendido para outros municípios.



Clube de Mães dos Moradores do Alto do Refúgio

Levy afirma que Brasil pode ter imposto de "travessia", diz Valor

Levy afirma que Brasil pode ter imposto de "travessia", diz Valor
sábado, 5 de setembro de 2015
(Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou neste sábado que o governo estuda a criação de um possível imposto temporário para aumentar a arrecadação, após apresentar a peça orçamentária de 2016 com previsão de déficit de 30,5 bilhões de reais, de acordo com o jornal Valor Econômico.

Em entrevista a jornalistas na capital turca, Ancara, após participar de reunião do G20, Levy disse que o plano para enfrentar o problema nas contas públicas está em fase de construção, e citou o possível novo imposto.

"Pode ser imposto para atravessar essa travessia. E depois se retiraria. Estamos no meio de uma discussão sobre isso”, afirmou o ministro, de acordo com o site do Valor.

“O importante é onde vamos chegar e porque vamos chegar, e é para evitar a degradação (do grau de investimento), porque se não fizermos (o ajuste), aumentamos muitos os riscos e vamos destruir emprego por muitos anos”, acrescentou.

A ideia de encontrar novas formas de receita para equilibrar o Orçamento vem sendo defendida em público pela presidente Dilma Rousseff como forma de evitar o déficit no Orçamento do ano que vem, uma vez que o governo cortou "tudo que poderia ser cortado", nas palavras de Dilma. [nL1N11A0MU]

Na entrevista em Ancara, Levy disse ainda que as especulações sobre sua saída do cargo são um "folhetim".

Perguntado sobre qual foi o tema de conversa com Dilma na quinta-feira, após especulações sobre sua situação dentro do governo, Levy disse que ambos trataram de "temática fiscal, ponto".

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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Premiê de Israel rejeita pedido para que aceite refugiados sírios

Premiê de Israel rejeita pedido para que aceite refugiados sírios

domingo, 6 de setembro de 2015

Por Maayan Lubell

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou neste domingo um pedido do líder da oposição israelense para que o país dê abrigo a refugiados sírios, dizendo que o país é muito pequeno para recebê-los.

As imagens recentes de milhares de refugiados embarcando e desembarcando de trens na Europa em busca de um local para escapar do conflito no Oriente Médio sensibilizaram Israel, um Estado criado três anos depois do Holocausto nazista, em que seis milhões de judeus morreram.

Isaac Herzog, líder do principal partido de oposição, fez um apelo aos governantes israelenses para que "absorver refugiados dos combates da Síria", um vizinho que Israel considera inimigo.

Em declarações públicas numa reunião do gabinete, Netanyahu declarou que Israel não é "indiferente à tragédia" dos refugiados sírios e disse que os hospitais do país tratam feridos da guerra civil.

"No entanto, Israel é um Estado muito pequeno. Não tem alcance geográfico e nem demográfico", disse o premiê, de direita, sugerindo que aceitar refugiados árabes iria atingir o equilíbrio demográfico em um Estado predominantemente judeu, onde cerca de um quinto da população de 8,3 milhões é formada por cidadãos árabes.

Embora não tenha havido pedidos internacionais para que Israel abra as suas fronteiras para sírios, Herzog disse que o premiê tinha o dever moral de aceitar refugiados.

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Primeiro-ministro milionário da Finlândia oferece sua casa para refugiados

Primeiro-ministro milionário da Finlândia oferece sua casa para refugiados

HELSINQUE (Reuters) - O primeiro-ministro milionário da Finlândia, Juha Sipila, disse neste sábado que colocará sua casa no norte do país disponível para refugiados.

Enquanto líderes europeus discutem políticas para lidar com o gigantesco fluxo de imigrantes, muitos fugindo da guerra na Síria, Sipilla --ex-executivo de telecomunicações-- disse que aqueles que estiverem procurando asilo podem ficar na sua casa, em Kempele, a partir do início de 2016.

Sipila, que tem uma outra casa perto da capital, Helsinque, além da residência do governo, disse que o prédio em Kempele está sendo pouco utilizado no momento.

"Devemos todos olhar no espelho e nos perguntar como podemos ajudar", disse, em entrevista à emissora nacional YLE.

As declarações de Sipila acontecem depois de uma comoção pública sobre a abertura de centros de recepção para refugiados em cidades ao redor do pouco populado país nórdico.

A Finlândia não está acostumada com imigração em massa, e o governo de centro-direita está sofrendo para lidar com a situação em meio a profundos cortes de gastos e aumento do desemprego no país abalado pela recessão.

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sábado, 5 de setembro de 2015

O Mundo Precisa Ser Solidário Com Os Refugiados.











O Mundo Precisa Ser Solidário Com Os Refugiados.

Brasil é economia mais fechada entre nações do G20, segundo ICC

Brasil é economia mais fechada entre nações do G20, segundo ICC


Por Jovem Pan

fonte: Pedro Revillion/ Palácio Piratini

No entanto, a avaliação do Brasil melhorou levemente se comparado a 2013
Segundo levantamento da Câmara de Comércio Mundial (ICC, em inglês), o Brasil é o país mais fechado para o comércio exterior entre todas as nações do G20. Em uma escala que vai de um a seis, a economia brasileira recebeu a nota 2.3 em 2015 e ficou atrás de Argentina e Índia.

No entanto, a avaliação do Brasil melhorou levemente se comparado a 2013, quando recebeu pontuação de 2.2, data do último levantamento do ICC.

Corveta da Marinha resgata imigrantes no Mar MediterrâneoCorveta da Marinha resgata imigrantes no Mar Mediterrâneo
Senadores dizem concordar com declarações de Temer sobre popularidade do GovernoSenadores dizem concordar com declarações de Temer sobre popularidade do Governo
Quinze economias evoluíram em abertura de mercado. Graças, principalmente, ao aumento das importações e aos altos preços dos combustíveis, Rússia, Canadá e Coreia passaram do nível "abaixo da média" para "dentro da média", na classificação mundial.

Apesar das promessas de habilitar o comércio exterior como motor de crescimento e gerador de empregos, as economias do G20 não estão conseguindo demonstrar liderança global na abertura comercial.

O estudo mostrou ainda que os países que compõem o grupo têm níveis abaixo da média mundial e apenas a Alemanha consta entre os 20 maiores mercados do mundo. O índice global de abertura de mercado recebeu a pontuação de 3.7 neste ano, ante 3.6 em 2013 e 3.5 em 2011.

Neste sábado (05), os ministros das finanças do grupo formado pelas maiores economias emergentes e desenvolvidas - G20 -, entre eles o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reúnem-se em Ancara, capital da Turquia. O grupo discutirá temas centrais das economias, especialmente a turbulência chinesa e as intenções do Federal Reserve (Fed) de elevar os juros em 2015.

Ranking mundial de comércio

Em escala mundial, as economias asiáticas lideram o estudo. Hong Kong e Cingapura são os campeões do ranking de abertura comercial em 2015 pela terceira vez seguida e ultrapassam economias avançadas, como a dos Estados Unidos.

O índice mundial medido pelo ICC reúne 75 paísese leva em conta quatro fatores-chave: a abertura de comércio observada, políticas comerciais, abertura ao investimento direto estrangeiro e infraestrutura para o comércio.

TAGS. Notícias, Brasil, Mundo, G20, Economia

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mulheres Que Marcam O Século XXI: Gleide Ângelo

O Bloghistorianews21.Tem o prazer e a honra de homenagear uma das mulheres mais importantes de Pernambuco na luta pelo respeito da valorização dos Direitos Humanos em nosso Estado a delegada Gleide Ângelo. Um orgulho do Brasil, um orgulho de Pernambuco. Professor Alarcon








Gleide Ângelo, a delegada que dá cor ao DHPP

Protagonista em investigações de assassinatos que ganharam repercussão no Grande Recife, a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de Pernambuco, é figura notória por desvendar crimes que pareciam indecifráveis. Embora seja reconhecida principalmente pelo seu trabalho, o uso de roupas e sapatos de cores fortes e das mechas vermelhas nos cabelos também fazem a sua vaidade ter papel de destaque na conquista da fama.

'Quando era mais nova, meu pai dava dinheiro para comprar um sapato bom. Eu usava para comprar cinco ruins, porém de cores diferentes. Ou comprava o bom e vários cadarços coloridos para usar combinando com a blusa. Cor para mim é vida', afirma. Para Gleide, roupas e acessórios reproduzem a personalidade. 'Escolho o que vou usar de acordo com o dia. É impressionante como só consigo vestir preto e marrom quando estou triste. Já nos outros dias...', revela.
A delegada é dona de coleções de sapatos, calças, blusas, bolsas, colares, pulseiras, entre outros acessórios que ela mesmo faz. Veja no vídeo abaixo o que Gleide Ângelo leva na bolsa e como produz os próprios maxicolares. A música utilizada é a sua preferida entre os mais de 100 CDs de MPB que possui.
Gleide Ângelo revela que tinha o vício de comprar. Bastava passar em frente a uma vitrine e gostar da roupa. 'Como já tenho todas as peças de todas as cores, agora só compro se gostar muito e gosto muito de pouca coisa. Estou na fase de me perguntar se preciso daquilo antes de levar para casa', conta a delegada que tem mais de 60 calças e quase 100 pares de sapato. 'Isso é porque sempre separo o que não uso mais para doar', diz. A delegada acrescenta ainda que tem peças de roupa de vários estilos, desde saias longas estampadas até shorts curtos, e usa o que tem vontade.

Para relaxar, Gleide faz bijuterias. 'Gosto de usar a minha criatividade, de sair montando as peças. Se tenho uma ideia, vou ao Centro, onde gosto muito de andar, compro o que for preciso e faço', conta. A delegada já fez curso de corte e costura e, como também costuma fazer reformas em casa e mudar os móveis de lugar, pretende estudar design de interiores em 2014.

A delegada descobriu que havia se transformado em uma celebridade na Rua das Calçadas, no Centro, enquanto comprava as peças para fazer um colar. 'Prendi os cabelos e coloquei óculos escuros bem grandes para não ser reconhecida. Chegando lá, uma mulher ficou me olhando e perguntou se eu era a delegada. Perguntei como ela sabia e ela disse que era pelo sinal (em cima da boca). Outras pessoas já me reconheceram por isso', conta.

Gleide acredita que ficou mais 'famosa' devido aos programas policiais e ainda surpreende-se como as tragédias têm audiência. 'O mundo tem muita gente boa, mas é o ruim que aparece e choca', reflete. O caso que mais chamou a sua atenção pela maldade, o de Jennifer Kloker, foi justamente o que gostou mais de investigar. 'Fiquei surpresa com a monstruosidade com que tudo foi feito. Como puderam viajar da Itália até aqui com tudo planejado e matar a mulher na frente do filho dela?', explica.

 Todos os casos são diferentes uns dos outros. Quando você acha que já viu tudo, vem um pior. Mesmo assim, continuo acreditando na humanidade
A responsabilidade do seu trabalho é considerada pela delegada. 'Aqui (no DHPP), lidamos com a vida, que é o bem maior e não temos como recuperar. A única coisa que podemos fazer é justiça', afirma. No início, sofreu preconceito pelas roupas que usa e chegou a ouvir que aquele não era ambiente para mulheres. 'Entendo que é porque era tudo muito novo. Depois, fui conquistando o respeito das pessoas pelas investigações e isso não acontece mais', conta. Com os filhos - uma adolescente de 15 anos e um de 16 -, segundo Gleide, foi o contrário. 'Eles sempre tiveram muito orgulho de mim', afirma.

A delegada solucionou o enredo da morte da alemã Jennifer Kloker, encontrou o menino Lucas Kauan, descobriu que o jornalista Lucas Fortuna foi vítima de um latrocínio, que considera o pior crime de todos. Apesar de hoje amar o que faz, Gleide descobriu que seria delegada há apenas 10 anos. Exerce a função desde 2008, quando passou cerca de nove meses na Roubos e Furtos antes de ser transferida para o DHPP, mas entrou na polícia cinco anos antes como agente. Já era formada em administração e ainda começaria o curso de direito.
Antes, desejava ser jornalista. 'Gosto muito de escrever, até hoje. O problema é que o meu pai dizia que eu morreria de fome e que os seus filhos tinham que fazer concurso', explica. A única seleção que não valia foi a que ela escolheu: para ser policial. 'Meu pai disse: 'minha única filha mulher deu para o que não presta, polícia', quando soube do concurso', lembra.

Gleide acredita que ele pensava na violência da instituição. 'Essa é a imagem que as pessoas têm. E não é verdade. Eu respeito todo mundo aqui, trato todos com dignidade, e nunca dei sequer um grito em um preso', diz. O pai da delegada faleceu devido a um acidente vascular cerebral (AVC) antes de saber que ela havia passado. A mãe já havia morrido. 'Nem adianta dizer que torturo os suspeitos para confessarem. Primeiro porque não preciso de confissão para o inquérito, me apego às provas, e segundo porque é só olhar para mim para saber que não vou bater em ninguém. Não gosto de violência', diz.

O delegado com quem mais gosta de trabalhar é Alfredo Jorge, também o que mais admira, além de Erivaldo Guerra

Evangélica, frequenta a Assembleia de Deus de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. 'Acredito muito em Deus e no ser humano. Acredito que todo mundo pode se recuperar, é só querer. Enquanto há vida, há esperança', diz. Por isso, Gleide guarda em cima da sua mesa no DHPP, ao lado do Código Penal, pequenos exemplares do Novo Testamento, que distribui entre os que saem de lá indiciados.

Gleide acredita que as passagens bíblicas podem fazer com que criminosos reflitam e mudem
Gleide Ângelo usa a combinação das cores dos seus guarda-roupas e o vermelho mantido nos cabelos desde 2004, quando ainda trabalhava no setor de recursos humanos da Polícia Civil, para se instigar a fazer justiça para as famílias de quem foi encontrado morto, garantir a segurança de quem precisa e encontrar desaparecidos. 'Quem faz minha agenda são os bandidos. Meu papel é combater e tirar esse povo de circulação, para ensinar, não importa a hora. Se descubro onde o suspeito está ou precisam de mim, já tenho a minha botinha ali (aponta para o armário da sala). Tiro o salto e vou atrás', afirma.

Devido a carência de uma fonte biográfica na WEB(Wikipedia), estamos utilizando a biografia mais completa que dar um perfil da grande delegada Gleide Ângelo retirado do NE10.

Publicado em 02/03/2013 NE10

Amanda Miranda

Do NE10

PIB Produto interno bruto



Produto interno bruto

Mapa do Mundo mostrando os países por PIB (Nominal) e PPC (paridade do poder de compra) conforme dados do CIA World Factbook de 2007
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.


PIB nominal e PIB real
Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado. Já o segundo é calculado a preços constantes, em que é escolhido um ano-base para o cálculo do PIB, eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

Deflator do PIB
O deflator do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos-base, o deflator do PIB nesse ano deve ser igual a cem. A importância do deflator do PIB é refletir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflator do PIB desse ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior. [4]

PIB e PIL
A diferença entre o produto interno bruto (PIB) e o produto interno líquido (PIL) traduz-se no valor das depreciações. Ao contrário do PIB, o PIL tem em conta o valor da depreciação do capital.[5]

\operatorname{\text{PIL}} = \text{PIB} - \text{depreciações}
Função para cálculos do PIB
Óptica da despesa

Na óptica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efectuadas pelos diversos agentes económicos em bens e serviços para utilização final (isto é, aqueles bens e serviços que não vão servir de consumos intermédios na produção de outros bens e serviços). Nesta óptica, o PIB corresponderá à despesa interna (ou procura interna), que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado, C), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público, G), a despesa das empresas em investimento (I), quer em bens de capital (formação bruta de capital fixo, FBCF), quer em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências, VE). No entanto, a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados, M), e que portanto não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não vão ser utilizados no país (as exportações, X), e que por isso não estão incluídos na procura interna. Assim, na óptica da despesa o PIB poderá ser calculado a partir da soma de todas estas componentes:

PIB = C + G + I + X - M
Tendo I igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação nos estoques (\Delta EST), temos:

PIB = C + G + FBCF + EST + X - M \,
Óptica da oferta

Na óptica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia. Esse valor gerado é o VAB (valor acrescentado bruto), a diferença entre o valor da produção e os consumos intermédios de cada empresa. Conhecendo o VAB de cada empresa, podemos calcular o PIB como a soma de todos os VABs das empresas dessa economia. Para obtermos o valor do PIB a preços de mercado (PIBpm), o único ajustamento que teremos de fazer é somar impostos, líquidos de subsídios, que incidem sobre os bens e serviços entre o fim da produção e a venda, isto é, os impostos sobre o consumo, como o IVA.

\operatorname{\text{PIB}} = \Sigma \text{VABi} + (\text{Impostos} - \text{Subsídios}) \text{sobre o consumo}
(sendo i cada uma das empresas da economia)

Óptica do rendimento

Na óptica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de factores produtivos distribuídos pelas empresas. Nesta óptica, o PIB corresponderá à soma dos rendimentos do factor trabalho com os rendimentos dos outros factores produtivos, que nas contas nacionais portuguesas aparecem todos agrupados numa única rubrica designada Excedente Bruto de Exploração (EBE). O EBE inclui as rendas, lucros e juros.

\operatorname{\text{PIB}} = \text{Remunerações do trabalho} + \text{Excedente Bruto de Exploração}
PIB e PNB (produto nacional bruto)
O PIB difere do produto nacional bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE): ela é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB, inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital. Esta renda representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países. Assim (e simplificadamente), caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. Pela fórmula:

PNB = PIB - RLEE
O país exemplificado terá um PNB maior que o PIB. No caso brasileiro, o PNB é menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva (ou seja, envia-se mais recursos ao exterior do que se recebe).

PIB per capita
Ver artigo principal: Renda per capita
Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) indicam os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Dividindo-se esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita:

PIB_{pc} = \frac{PIB}{N}
O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso da Índia ou da China.

Países como a Suíça, Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes.

Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de renda de um país (tais como o coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar econômico desfrutado por uma população.

Fatores em geral
Fatores que contribuíram para as recentes baixas do PIB = a valorização do real diante do dólar. Com a baixa do dólar, várias empresas não exportaram, deixando, assim, as exportações de contribuir para o crescimento do PIB. Já a produção industrial baixou de nível devido às importações, em especial as referentes à China e outros países da Ásia e dos Estados Unidos
Limitações do PIB e críticas
O PIB, é uma medida de fluxo de produção - produção por unidade de tempo (ano). Por isso, ele não considera estoques de capital (economia), que em ultima instância são importantes componentes determinantes dos fluxos de produção, como por exemplo,capital social, capital humano, capital natural, nível de eficiência de instituições.[9]

O PIB per capita é frequentemente usado como um indicador, seguindo a ideia de que os cidadãos se beneficiariam de um aumento na produção agregada do seu país. Similarmente, o PIB per capita não é uma medida de renda pessoal. Entretanto, o PIB pode aumentar enquanto a maioria dos cidadãos de um país ficam mais pobres, ou proporcionalmente não tão ricos, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade.

Distribuição de Riqueza - O PIB não leva em consideração diferenças na distribuição de renda entre pobres e ricos. Entretanto, diversos economistas ressaltam a importância da consideração sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de longo prazo.
Qualidade de bens e serviços - Caso dois bens tenham qualidades diferentes, mas sejam vendidos a um mesmo preço, o valor registrado pelo PIB será o mesmo. Isso leva a distorções da percepção de bem-estar, por exemplo, se uma cidade produzir bolos de ótima qualidade pelo mesmo preço de bolos ruins da cidade ao lado, o PIB calculado para as duas será o mesmo, porém, a qualidade de vida e de consumo será diferente entre elas.
Transações não comerciais - O PIB exclui atividades produtivas que não ocorrem dentro do mercado, tal como serviços voluntários não pagos, produção para consumo próprio, ou produtos e serviços de livre acesso trocados pela internet.
Transações clandestinas - O PIB não conta atividade que contribuem para a produção, mas que não passam pelo mercado oficialmente, como atividades de contrabando e venda de produtos ilegais.
Mercado Informal - Pequenos negócios e serviços não formalizados e registrados não são registrados.
Externalidades - O PIB ignora a presença de externalidades (efeitos não contabilizados pelo mercado), como, por exemplo, danos ao meio ambiente. Assim, um país que cortar e vender todas suas árvores terá um aumento em seu PIB, mesmo que os efeitos sociais sejam negativos devido à poluição, perda de biodiversidade, área de lazer etc.
Crescimento de longo prazo - O PIB anual não é um indicador de longo prazo. Ele aponta para variações que podem vir de oscilações econômicas momentâneas, como ataques especulativos, bolhas de crescimento, descoberta de jazidas de recursos naturais. Nada garante que o crescimento será mantido ou distribuído pela sociedade.

Wikipédia

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Governo descarta saída de Levy, que volta atrás e irá a reunião do G20

Governo descarta saída de Levy, que volta atrás e irá a reunião do G20
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
 Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. 31/08/2015. REUTERS/Ueslei Marcelino
Por Lisandra Paraguassu e Luciana Otoni

BRASÍLIA (Reuters) - O governo fez nesta quinta-feira um esforço concentrado para demonstrar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda está na condução da economia brasileira, apesar de intensas especulações de perda de espaço e de que deixaria o cargo, após inicialmente cancelar viagem à Turquia para reunião do G20.

“O ministro Levy fica no governo. É um ministro forte. As diretrizes da macroeconomia são do ministro Levy. As diretrizes são de um governo que busca autoridade, equilíbrio fiscal e persegue superávit (primário)”, disse à Reuters o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

Levy, que chegou mais cedo a cancelar sua viagem para a reunião do G20 na Turquia, voltou atrás após participar de reunião da Junta Orçamentária no Palácio do Planalto.

A convocação de Levy para a reunião liderada pela presidente Dilma Rousseff foi outro gesto para mostrar que o titular da Fazenda continua forte. O encontro estava previsto apenas com

os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Em entrevista após a reunião da Junta Orçamentária, Mercadante enfatizou ser "evidente" que Levy fica.

"Ele tem compromisso com o Brasil, tem compromisso com esse projeto, sabe a importância que ele tem para a sétima economia do mundo como ministro da Fazenda", afirmou.

Segundo Mercadante, a permanência de Levy no cargo não foi tratada na reunião. "Tratamos de coisas objetivas e construtivas”, garantiu.   Nos últimos dias, especulações de que o ministro da Fazenda poderia deixar o governo foram apontadas entre as razões para a disparada do dólar ante o real, que chegou nesta quinta-feira a 3,8175 reais durante os negócios, sua cotação mais alta em quase 13 anos. A moeda norte-americana encerrou o dia estável em relação ao fechamento anterior, a 3,7598 reais na venda.

O aparente enfraquecimento do ministro, que perdeu o debate interno sobre o Orçamento de 2016 --Levy defendia um corte maior dos gastos e o envio da proposta sem déficit primário-- deixou investidores nervosos.

TURBULÊNCIA

O grau de especulação em torno de uma possível saída de Levy deixou o governo extremamente preocupado, daí a reação feita nesta quinta-feira. “Tem gente especulando e tentando ganhar dinheiro com turbulência. Pode ter certeza que isso não está na pauta do governo", afirmou Mercadante, acrescentando que aqueles que apostarem na saída de Levy do governo irão perder.

Segundo o ministro Edinho, muita especulação é ruim para o país, especialmente em um momento de instabilidade econômica internacional.

Na quarta-feira, a própria presidente saiu em defesa de Levy. Em entrevista a jornalistas, afirmou que o ministro da Fazenda não estava isolado ou desgastado.

“O ministro Levy não está desgastado dentro do governo. Ele participou conosco de todas as etapas da construção desse Orçamento. Ele tem o respeito de todos nós. Não contribui para o país esse tipo de fala de que o ministro Levy está desgastado", disse a presidente.

As declarações de Dilma foram feitas depois que o próprio ministro reclamou que estava sendo desgastado pelos colegas, em uma tentativa de debelar as especulações. Edinho afirmou, ao ser questionado sobre o fato de as posições de Levy não terem prevalecido no Orçamento de 2016, que o governo debate muito. “O ministro (Levy) participa de todos (debates). Mas a presidente arbitra e decide”, respondeu.

Duas fontes do governo garantiram à Reuters mais cedo que o ministro não tinha intenção de deixar o governo, mas precisava de apoio claro do Planalto para seguir trabalhando.

(Reportagem adicional de Anthony Boadle

O cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad




O cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad

BY JACKSON RUBEM

Sepultamento em massa na Síria: mais de 100 pessoas mortas em massacre na cidade de Houla, metade dos quais eram crianças. (Foto reprodução)
Quando vejo a desumanidade que está acontecendo na Síria, fruto das decisões do cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad, pergunto para mim mesmo, para Deus e para os cidadãos de bem, homens e mulheres: será se o mundo evoluiu tanto quanto parece?

O Presidente Bashar al-Assad reina com mão de ferro, como se o país e a população fossem animais irracionais pertencentes a ele. Talvez ele pense assim, porque a nação e suas riquezas foram herdadas de seu pai, o general Hafez AL-Assad que tomou o poder através de um golpe militar, em 1971 e morreu em 10 de junho de 2000.


E é claro, como a nação é formada também por pessoas, fazem parte da sua herança, e assim o presidente Bashar al-Assad se acha no direito de matar a todos que discordam dele.  Diariamente, dezenas de pessoas são assassinadas da forma mais cruel possível. É como se os civis não fossem seres humanos e sim animais da propriedade de Bashar AL-Assad. Ele nem sequer considera que até mesmo animais têm o direito a uma morte digna.

Em pleno século 21, as tropas Sírias, sob o comando de Bashar al-Assad, torturam e executam algumas crianças, outras são estupradas e outras torturadas.

Mas nem todas as crianças passam por este tipo de crime. As que escapam e estão na faixa etária entre 8 e 15 anos são utilizadas como “escudo humano”,  durante as incursões militares  contra os rebeldes.

Segundo grupos de direitos humanos cerca de 1.200 crianças morreram durante os 15 meses de revolta contra o monstruoso presidente Bashar AL-Assad.

“Raramente tenho visto tamanha brutalidade contra crianças como na Síria, onde meninas e meninos são presos, torturados, executados e utilizados como escudos humanos”,  disse Radhika Coomaraswamy, representante especial da ONU para crianças em conflitos armados.

As Nações Unidas marcaram o governo sírio como um dos mais criminosos da história da humanidade e o incluiu em sua “lista da vergonha”.

Fica a pergunta: até quando este monstro continuará torturando e matando?

Tomara que termine logo este conflito, a justiça seja feita e o cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad pague todo mal que está fazendo. Tomara!



O cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad

Quando vejo a desumanidade que está acontecendo na Síria, fruto das decisões do cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad, pergunto para mim mesmo, para Deus e para os cidadãos de bem, homens e mulheres: será se o mundo evoluiu tanto quanto parece?

O Presidente Bashar al-Assad reina com mão de ferro, como se o país e a população fossem animais irracionais pertencentes a ele. Talvez ele pense assim, porque a nação e suas riquezas foram herdadas de seu pai, o general Hafez AL-Assad que tomou o poder através de um golpe militar, em 1971 e morreu em 10 de junho de 2000.

E é claro, como a nação é formada também por pessoas, fazem parte da sua herança, e assim o presidente Bashar al-Assad se acha no direito de matar a todos que discordam dele.  Diariamente, dezenas de pessoas são assassinadas da forma mais cruel possível. É como se os civis não fossem seres humanos e sim animais da propriedade de Bashar AL-Assad. Ele nem sequer considera que até mesmo animais têm o direito a uma morte digna.

Em pleno século 21, as tropas Sírias, sob o comando de Bashar al-Assad, torturam e executam algumas crianças, outras são estupradas e outras torturadas.

Mas nem todas as crianças passam por este tipo de crime. As que escapam e estão na faixa etária entre 8 e 15 anos são utilizadas como “escudo humano”,  durante as incursões militares  contra os rebeldes.

Segundo grupos de direitos humanos cerca de 1.200 crianças morreram durante os 15 meses de revolta contra o monstruoso presidente Bashar AL-Assad.

“Raramente tenho visto tamanha brutalidade contra crianças como na Síria, onde meninas e meninos são presos, torturados, executados e utilizados como escudos humanos“,  disse Radhika Coomaraswamy, representante especial da ONU para crianças em conflitos armados.

As Nações Unidas marcaram o governo sírio como um dos mais criminosos da história da humanidade e o incluiu em sua “lista da vergonha”.

Fica a pergunta: até quando este monstro continuará torturando e matando?

Tomara que termine logo este conflito, a justiça seja feita e o cruel e sanguinário presidente Bashar al-Assad pague todo mal que está fazendo. Tomara!


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Pai de crianças que morreram afogadas vai levar corpos de volta para Síria


 A imagem que chocou o mundo sobre a questão dos refugiados sírios. Corpo de garotinho morto afogado encontrado na Turquia.

Pai de crianças que morreram afogadas vai levar corpos de volta para Síria
quinta-feira, 3 de setembro de 2015

 Abdullah Kurdi, pai de menino sírio de 3 anos que morreu afogado, deixa necrotério de Mugla. 03/09/2015 REUTERS/Murad Sezer

Por Ece Toksabay

MUGLA, Turquia (Reuters) - O pai de duas crianças sírias que morreram afogadas junto com a mãe e diversos outros imigrantes enquanto tentavam chegar à costa grega identificou os corpos nesta quinta-feira e se preparou para levá-los de volta à cidade natal de Kobani.

Abdullah Kurdi chorava ao sair de um necrotério na cidade de Mugla, perto de Bodrum, onde o corpo do seu filho de 3 anos de idade, Aylan, foi achado, na Turquia.

Uma fotografia do corpo do menino, vestindo uma camiseta vermelha e bermuda, com o rosto afundado na areia, estampou jornais de todo o mundo nesta quinta-feira, gerando indignação pela falta de ação de países desenvolvidos na ajuda a refugiados.

O irmão de Aylan, Galip, de 5 anos, e sua mãe, Rehan, de 35, também estão entre as ao menos 12 pessoas, incluindo outras crianças, que morreram depois que dois barcos colidiram enquanto tentavam chegar à ilha grega de Kos.

"As coisas que nos aconteceram aqui, no país onde nos refugiamos para fugir da guerra no nosso país natal, queremos que o mundo inteiro veja isto", disse Abdullah a repórteres.

"Queremos a atenção do mundo sobre nós, para prevenir que isto aconteça com outros. Que esta seja a última vez", disse.

Em declaração à polícia obtida pelo jornal Hurriyet, Abdullah disse que pagou duas vezes a traficantes para levar ele e sua família à Grécia, mas as tentativas falharam. Ele então decidiu encontrar um barco e remar sozinho, mas então o barco começou a encher de água e virou quando as pessoas entraram em pânico.

"Eu estava segurando a mão de minha esposa. Meus filhos escaparam das minhas mãos. Tentamos segurá-los no barco", disse na declaração. "Todos estavam gritando no escuro. Não consegui fazer com que minha voz fosse ouvida por minha esposa e filhos".

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Entenda a crise de migrantes e refugiados na Europa




Entenda a crise de migrantes e refugiados na Europa

A crise dos refugiados e migrantes que chegam à Europa criou divisão entre os países europeus sobre a forma de gerir o fluxo de pessoas deslocadas, em sua maioria pessoas que fogem da guerra na Síria.

Além do grande número de refugiados que chegaram na Europa, o uso de novas rotas além do Mediterrâneo levou a União Europeia a convocar uma reunião especial para discutir a crise.

Abaixo estão algumas perguntas e respostas sobre a maior crise de refugiados enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Por que este êxodo?
A situação na Síria, país de origem da maior parte dos refugiados, agravou-se pela ofensiva do grupo jihadista Estado Islâmico e pela longa duração da guerra.

A maioria dos deslocados viaja para a Europa diretamente, em vez de esperar em campos de refugiados lotados nos países vizinhos, explica Melissa Fleming, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).

A decisão da Alemanha de não enviar de volta para os países por onde eles entraram na UE os refugiados sírios tem levado muitas pessoas a fazer a viagem.

Além disso, muitos deslocados decidiram fazer a viagem antes que muitas rotas sejam fechadas pela pressão da UE para que Grécia e Itália criem centros de acolhida em seus territórios.

Até agora, ambos os países tendem a "fechar os olhos" e deixam muitos migrantes passar para os Estados vizinhos.

Quantas pessoas chegaram e de ondem procedem?
Desde janeiro, cerca de 330.000 refugiados e migrantes chegaram à Europa depois de atravessar o Mediterrâneo, uma viagem que custou a vida de quase 2.500 pessoas, de acordo com dados do Acnur e Frontex.

A Alemanha prevê receber 800.000 pedidos de asilo em 2015, ou seja, quatro vezes mais do que em 2014 e mais do que qualquer outro país da UE.

De acordo com dados da Eurostat, 185.000 pedidos de asilo foram recebidos no primeiro trimestre de 2015, metade deles feitos por cidadãos do Kosovo, Síria e Afeganistão.

Em 2014 apenas 162 mil pessoas obtiveram asilo na Europa, ao passo que foram analisados 359.000 registros.

Este ano tramitaram cerca de 652.000 pedidos de asilo, 20% dos quais foram apresentadas por cidadãos sírios.

Para onde vão?
Os três destinos mais solicitados pelos migrantes são a Alemanha, a Suécia e o Reino Unido. Mas metade dos pedidos de asilo apresentados no primeiro trimestre de 2015 foram depositados na Alemanha, o que representa 73.000 (40% do total), enquanto a Hungria recebeu 32.000 (18%), Itália 5.000 (8%), França 14.800 (8%), Suécia 11.400 (6%), Áustria 9.700 (5%) e Grã Bretanha 7.300 (4%).

De acordo com a ONU, cerca de 200.000 pessoas chegaram na Grécia este ano, enquanto a Itália recebeu cerca de 110.000 pessoas.

Na região dos Balcãs também houve um aumento do trânsito, com a abertura de uma rota aberta pelos deslocados dos conflitos no Oriente Médio, fugindo para a Turquia e, em seguida, para a Grécia.

O que faz a UE?
A UE enviou uma operação marítima após o naufrágio de um barco com migrantes em abril que deixou 700 mortos.

O bloco também identificou vários pontos na fronteira para registrar os recém-chegados e estabelecer quantas pessoas são refugiados e quantos são migrantes econômicos.

Mas a tentativa de distribuir 40.000 pessoas para aliviar a Grécia e Itália mostrou as divisões entre os parceiros europeus.

Bruxelas também tentou dissuadir os migrantes de empreender a viagem, organizando uma cúpula em La Valette com líderes africanos programada para 11 e 12 de novembro.

* AFP

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015