Konstantinos - Uranus

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Livro : GLÓRIAS DE MARIA, Autor: Santo Afonso Maria de Ligório

Livro : GLÓRIAS DE MARIA,  Autor: Santo Afonso Maria de Ligório
Sobre o livro:

Santo Afonso levou quase 15 anos para escrever este livro de orações. É um livro de piedade, baseado numa sólida teologia. Nele encontram-se um comentário sobre a Salve Rainha e também reflexões sobre as principais festas de Maria, suas dores, suas virtudes e também sobre as principais práticas de devoções para com ela.."Vários e fortes motivos levaram Santo Afonso a escrever "Glórias de Maria". Em primeiro lugar, sua devoção à Virgem Maria, a quem aprendera a amar desde a infância. Sentia-se também obrigado pela gratidão, pois atribuía a Maria a sua 'conversão', e queria colocar à disposição dos pregadores uma obra bem documentada que os ajudasse a instruir os fiéis. Finalmente, sentia-se na obrigação de combater as ideias de tantos que se opunham à piedade popular para com a Mãe de Deus. Queria escrever um livro de piedade que fosse atraente, sedutor, mas que também estivesse baseado numa sólida teologia.

Editora: Editora Santuário

Valor R$25,90

http://loja.editorasantuario.com.br/


 Em 1750, Santo Afonso Maria de Ligório publicou um livro com o título “As Glórias de MARIA”. O Papa Bento XV, ao falar deste livro, disse: “É um livro perene”.
         De fato, quem lê a maravilhosa Obra (que a seus devotos recomendamos) experimenta um terno amor para com a MÃE de DEUS, uma confiança inabalável no Poder e Amor da Virgem Medianeira, e fica certo da salvação, se for sincero devoto e MARIA.

         O quinto capítulo de “Glórias de MARIA”, Santo Afonso o dedica à Mediação Universal, defendendo-a contra Luiz Muratori, um escritor daquele tempo, que não queria admitir esta doutrina. Afirma o Santo que a intercessão de MARIA é moralmente necessária para a nossa salvação, dizendo:

“Só os que são faltos de fé podem duvidar de que o recorrer a Intercessão de MARIA Santíssima seja coisa utilíssima e santa. O que, porém, temos em vista é provar que esta Intercessão é também necessária à nossa salvação; necessária não absoluta, mas moralmente, como deve ser.
            A origem desta necessidade está na própria Vontade de DEUS, o qual quer que pelas Mãos de MARIA Santíssima passem todas as Graças que nos dispensa. Tal é a doutrina de São Bernardo, doutrina atualmente comum a todos os teólogos e doutores, conforme o autor do “Reino de MARIA”.


Testemunho: Eu tenho este livro que é o meu verdadeiro manual de amor, vivência, conversão e solidariedade para com o próximo.  Eu ganhei este belo livro de uma velha amiga  que o tinha como um verdadeiro tesouro em sua casa. E entre todos os seus familiares, ela escolheu justamente a mim o seu amigo. Essa amiga ( Laura Maria do Nascimento) já não está mais entre nós e o deixou como lembrança da nossa sincera amizade. Este é um belo livro que eu recomendo a todos independente do credo religioso.  É um verdadeiro manual de amor, humildade e solidariedade no decorrer da vida,  da alegria e da tristeza dessa grande mãe e cristã, Maria que nos entregou o seu querido filho Jesus para nos salvar do pecado.  Com este livro tenho me renovado a cada dia e aprendido, antes de tudo a perdoar o meu irmão e aceitá-lo como Deus o fez. Alarcon


REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA 1932

REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA 1932



Em linhas gerais, a Revolução Constitucionalista de 1932 é compreendida como uma reação imediata aos novos rumos tomados pelo cenário político nacional sob o comando de Vargas. Os novos representantes estabelecidos no poder, alegando dar fim à hegemonia das oligarquias, decidiram extinguir o Congresso Nacional e os deputados das assembléias estaduais. No lugar das antigas personalidades políticas, delegados e interventores foram nomeados com o aval do presidente da República.

A visível perda de espaço político, sofrida pelos paulistas, impulsionou a organização de novos meios de se recolocar nesse cenário político controlado pelo governo de Vargas. O clima de hostilidades entre os paulistas e o governo Vargas aumentou com a nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, ex-participante da Coluna Prestes, como novo governador de São Paulo. O desagrado dessa medida atingiu até mesmo os integrantes do Partido Democrático de São Paulo, que apoiaram a ascensão do regime varguista.

Além disso, podemos levantar outras questões que marcaram a formação deste movimento. No ano de 1931, a queda do preço do café, em conseqüência da crise de 29, forçou o governo Vargas a comprar as sacas de café produzidas. Essa política de valorização do café também ordenou a proibição da abertura de novas áreas de plantio, o que motivou o deslocamento das populações camponesas para os centros urbanos de São Paulo.

Os problemas sociais causados pelo inchaço urbano agravaram um cenário já marcado pela crise econômica e as mudanças políticas. Talvez por isso, podemos levantar uma razão pela qual a revolução constitucionalista conseguiu mobilizar boa parte da população paulista. Mais do que atender os interesses das velhas oligarquias, os participantes deste movimento defendiam o estabelecimento de uma democracia plena, onde o respeito às leis pudessem intermediar um jogo político já tão desgastado pelo desmando e os golpes políticos.

Antes de pegar em armas, representantes políticos de São Paulo pressionaram para que o governo Vargas convocasse uma Constituinte e a ampliação da autonomia política dos Estados. Em resposta, depois de outros nomes, indicou o civil e paulista Pedro de Toledo como novo governador paulista. Logo em seguida, Getúlio Vargas formulou um novo Código Eleitoral que previa a organização de eleições para o ano seguinte. No entanto, um incidente entre estudantes e tenentistas acabou favorecendo a luta armada.

Em maio de 1932, um grupo de jovens estudantes tentou invadir a sede de um jornal favorável ao regime varguista. Durante o conflito – que já havia tomado as ruas da cidade de São Paulo – os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram assassinados por um grupo de tenentistas. As iniciais dos envolvidos no fato trágico inspiraram a elaboração do M.M.D.C., que defendia a luta armada contra Getúlio Vargas.

No dia 9 de julho de 1932, o conflito armado tomou seus primeiros passos sob a liderança dos generais Euclides de Figueiredo, Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger. O plano dos revolucionários era empreender um rápido ataque à sede do governo federal, forçando Getúlio Vargas a deixar o cargo ou negociar com os revoltosos. No entanto, a ampla participação militar não foi suficiente para fazer ampla oposição contra o governo central.

O esperado apoio aos insurgentes paulistas não foi obtido. O bloqueio naval da Marinha ao Porto de Santos impediu que simpatizantes de outros estados pudessem integrar a Revolução Constitucionalista. Já no mês de setembro daquele ano, as forças do governo federal tinham tomado diversas cidades de São Paulo. A superioridade das tropas governamentais forçou a rendição dos revolucionários no mês de outubro.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Dilma chega a Ufá, na Rússia, para VII Cúpula do Brics

A presidente Dilma Rousseff, ao chegar a Ufá, na Rússia, para participar da VII Cúpula do Brics (Foto: crédito RIA Novosti/SCO Photohost/Brics/Reuters)


Dilma chega a Ufá, na Rússia, para VII Cúpula do Brics
Presidente jantará ainda nesta quarta (8) com chefes de Estado do grupo.
Na quinta (9), ela terá reunião de trabalho e irá a sessão plenária da cúpula.
Do G1, em Brasília
FACEBOOK

A presidente Dilma Rousseff chegou nesta quarta-feira (8) a Ufá, na Rússia, para participar da VII Cúpula do Brics, grupo de países emergentes composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo central da cúpula é "aprofundar o diálogo" entre os países que compõem o grupo e "avançar" na cooperação financeira.

O último encontro entre os presidentes do Brics ocorreu em novembro do ano passado em Brisbane, na Austrália, em meio à reunião do G20, formado pelas 20 principais economias do mundo.

A mais recente cúpula do Brics, entretanto, ocorreu em julho do ano passado, logo após o encerramento da Copa do Mundo, e foi dividida em duas etapas. Na ocasião, os presidentes dos cinco países se reuniram em Fortaleza (CE), onde formalizaram a criação do Banco do Brics, voltado para investimentos em infraestrutura, e, em Brasília.

Conforme a agenda da presidente, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, Dilma participará ainda nesta quarta de jantar oferecido pelo presidente russo Vladimir Putin aos demais chefes de Estado e de governo dos países Brics: Narendra Modi (Índia), Xi Jinping (China) e Jacob Zuma (África do Sul).

A programação oficial da cúpula começa nesta quinta (9). De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os líderes dos países Brics participarão da cerimônia de encerramento do encontro do Conselho Empresarial do grupo, terão reunião de trabalho e discursarão na sessão plenária.

Itália
Após cumprir agenda na Rússia, a presidente Dilma seguirá para a Itália, onde se reunirá com o primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, em Roma. Ela também viajará à Milão para visitar expositores brasileiros na Expo Milão.



http://g1.globo.com/mundo/noticia/

Tsipras pede no Parlamento Europeu acordo justo para Grécia

Tsipras pede no Parlamento Europeu acordo justo para Grécia

quarta-feira, 8 de julho de 2015

 08/07/2015 REUTERS/Vincent Kessler

Por Barbara Lewis

ESTRASBURGO (Reuters) - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu em discurso ao Parlamento Europeu nesta quarta-feira um acordo justo para manter seu país na zona do euro, reconhecendo a responsabilidade da própria Grécia em suas dificuldades, depois que líderes da UE deram a ele cinco dias para que apresente reformas convincentes.

O governo grego enviou formalmente um pedido de empréstimo de três anos do fundo de resgate do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês) que seria usado para "atender as obrigações de dívida da Grécia e para assegurar a estabilidade do sistema financeiro".

Com os bancos fechados, os saques de dinheiro racionados e a economia em queda livre, a Grécia nunca esteve tão perto de uma falência que provavelmente forçaria o país a imprimir uma moeda alternativa e deixar o euro.

Ainda assim, o premiê parecia relaxado e confiante, com um toque de humildade, quando apareceu diante de parlamentares da União Europeia em Estrasburgo sob aplausos e algumas vaias.

Falando horas após líderes da zona do euro, em outra cúpula emergencial em Bruxelas, darem à Grécia um prazo até o final da semana para que apresente propostas de reformas abrangentes, Tsipras disse que os gregos não tiveram escolha a não ser requerer uma saída "deste impasse".

"Estamos determinados a não ter um embate com a Europa mas a enfrentar o establishment em nosso próprio país e a mudar a mentalidade que derrubará a nós e a zona do euro", disse ele sob aplausos da esquerda.

Ele prometeu entregar propostas de reformas detalhadas na quinta-feira e evitou em grande parte a retórica nervosa que alienou muitos parceiros europeus, embora tenha criticado tentativas de "aterrorizar" os gregos a votarem a favor de "austeridade sem fim".

Falando antes dele, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, repetiu que o prazo final para que a Grécia envie planos de reforma convincentes e comece a implementá-los acaba nesta semana.  "Nossa incapacidade de encontrar um acordo pode levar à falência da Grécia e à insolvência de seu sistema bancário, e com certeza será mais doloroso para o povo grego", disse Tusk. "Não tenho dúvida de que isso afetará a Europa, também no sentido geopolítico; se alguém tem a ilusão de que não, esse alguém é ingênuo."

Se especialistas da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) considerarem as propostas gregas viáveis, os ministros das Finanças da zona do euro vão se reunir no sábado para recomendar a abertura de negociações com Atenas, e uma cúpula especial dos 28 países da UE irá se reunir no domingo para aprovar um plano de ajuda.

Fontes da zona do euro disseram que uma questão importante é se o pacote de reformas da Grécia será mais ambicioso que os cortes de gastos, aumentos de impostos e reformas modestas que os eleitores gregos rejeitaram no domingo em referendo sobre um plano de resgate anterior.

Apesar dos esforços de último minuto para costurar um acordo para a Grécia, uma pesquisa da Reuters com economistas mostrou que a probabilidade de que a Grécia deixe a zona do euro subiu a 55 por cento ante 45 por cento na semana passada, a primeira vez que a chance ultrapassou a marca de 50 por cento.

Merkel deixou claro em entrevista coletiva que ela não está "exageradamente otimista" de que um acordo pode ser encontrado para salvar a Grécia até o domingo.

Enquanto isso, o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, aumentou a pressão de Washington para que a Grécia e seus parceiros cheguem a um acordo para manter Atenas na área do euro pelo bem da estabilidade econômica e geopolítica da Europa.


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Ninguém ignora “dificuldades” na economia, mas governo espera reverter situação em breve, diz Temer

Ninguém ignora “dificuldades” na economia, mas governo espera reverter situação em breve, diz Temer

quarta-feira, 8 de julho de 2015

 Vice-presidente da República Michel Temer durante cerimônia em Brasília.  19/03/2015  
REUTERS/Ueslei Marcelino


BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente da República Michel Temer afirmou nesta quarta-feira que “ninguém” desconhece que a economia do país passa por dificuldades, mas acrescentou que medidas tomadas pelo governo irão reverter a situação em “breve tempo”.

Segundo Temer, que exerce interinamente o cargo de presidente da República com a viagem de Dilma Rousseff à Rússia, é exatamente por reconhecer a situação econômica que o Executivo deu início ao ajuste fiscal.

“Ninguém ignora que há dificuldades transitórias em relação à economia. Mas essas medidas todas que estão sendo tomadas pelo Executivo, volto a dizer, com o apoio explícito do Congresso Nacional, é que reverterão essa tendência”, disse ao comentar dados da inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve a maior alta para junho em 19 anos, de 0,79%, mas abaixo do esperado.[nL1N0ZO0KP]

“Eu espero, aliás, o governo espera que em breve tempo, não sei se neste ano ainda , mas em breve tempo essa reversão se verifique”, afirmou, após participar de sessão solene na Câmara dos Deputados.

Ao ser questionado se é possível classificar de “golpismo” as movimentações da oposição para um impeachment da presidente Dilma, Temer afirmou que “não vale a pena levar adiante” essa discussão.

O vice-presidente e articulador político do governo voltou a dizer irá manter essa atuação e reiterou que já vinha exercendo a articulação política antes de Dilma transferir oficialmente a atribuição a ele.

(Por Maria Carolina Marcello)

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terça-feira, 7 de julho de 2015

Dólar sobe mais de 1% sobre o real, com Grécia e cenário político

Dólar sobe mais de 1% sobre o real, com Grécia e cenário político

terça-feira, 7 de julho de 2015

Por Bruno Federowski

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou com alta de mais de 1 por cento nesta terça-feira, encostando em 3,20 reais, maior patamar em pouco mais de um mês, com investidores evitando ativos de risco diante dos novos capítulos da crise de dívida da Grécia e preocupações com a cena política brasileira.

A moeda norte-americana subiu 1,29 por cento, a 3,1825 reais na venda, maior patamar desde 29 de maio, quando ficou em 3,1873 reais. Na máxima do dia, o dólar chegou a 3,2023 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 1,5 bilhão de dólares.

Analistas da corretora Guide Investimentos ressaltaram em nota a clientes que investidores recorriam à segurança do dólar. Mas, de maneira geral, a percepção é que mesmo uma saída da zona do euro não seria o fim do mundo e impactos sobre o Brasil seriam pequenos.

Encontro do Eurogrupo, que reúne ministros das Finanças da zona do euro, para discutir o tema terminou sem grandes conclusões nesta manhã. Na quarta-feira, o grupo fará teleconferência para discutir o esperado pedido grego por um empréstimo a médio prazo do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (ESM, na sigla em inglês).

Nesta tarde, uma autoridade do governo grego disse que o país está pedindo a seus parceiros da zona do euro uma solução temporária para suas necessidades de financiamento que cobriria o restante deste mês, enquanto se busca um acordo de longo prazo.

Os líderes da zona do euro podem ter uma nova cúpula de emergência no domingo para aprovar um plano de ajuda à Grécia se as instituições credoras ficarem satisfeitas com um pedido por empréstimo e um plano de reforma do país.

No Brasil, investidores também adotaram estratégias mais defensivas diante de preocupações com a estabilidade política do governo da presidente Dilma Rousseff.

"Aqui, as preocupações com a crise política potencializam a valorização do dólar", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa em nota a clientes. Com a subida de tom da oposição e o aumento das especulações sobre impeachment ou cassação, Dilma disse em entrevista à Folha de S.Paulo que não há base para isso e não vai cair.

"Antes, falávamos de impeachment como se fosse uma brincadeira, uma impossibilidade. Hoje, já é uma possibilidade a ser levada a sério, algo factível", disse o especialista em câmbio da corretora Icap Italo Abucater. "Passou do impossível ao improvável".

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, repôs ao todo o equivalente a 1,576 bilhão de dólares, ou por volta de 15 por cento do lote de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares.


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Partidos da base saem em defesa de Dilma e da "legalidade democrática"

Partidos da base saem em defesa de Dilma e da "legalidade democrática"

terça-feira, 7 de julho de 2015

SÃO PAULO (Reuters) - Partidos da base governista divulgaram nota nesta terça-feira manifestando apoio à presidente Dilma Rousseff e um "inarredável compromisso" com a "legalidade democrática", em meio a um cenário político em que a palavra impeachment é pronunciada cada vez com mais frequência.

Lideranças de partidos da coalizão governista, como PT, PMDB, PDT, PSD, PCdoB, PR, entre outros, elogiaram a presidente pela edição de medida provisória que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e se disseram convencidos da legalidade das contas do governo em 2014, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

"Os líderes e dirigentes partidários abaixo-assinados manifestam o seu apoio à presidenta e ao vice-presidente da República. E reafirmam seu profundo respeito à Constituição Federal e seu inarredável compromisso com a vontade popular expressa nas urnas e com a legalidade democrática", afirma a nota, divulgada um dia após a presidente Dilma Rousseff reunir o Conselho Político.

Na reunião na noite de segunda-feira, o governo defendeu a legalidade de suas contas em 2014, que estão em análise no TCU.

"Os partidos da base também tomaram conhecimento das respostas às questões suscitadas sobre as contas de 2014 do governo federal. À vista dos fundados argumentos técnicos e jurídicos apresentados ao Conselho Político, há plena convicção de que os argumentos do governo serão acolhidos", afirma a nota divulgada nesta terça.

O TCU deu prazo de 30 dias a partir de 17 de junho para que a Presidência se manifeste sobre indícios de irregularidades apontados pelo órgão nas contas do governo Dilma no ano passado.

O relator do caso no TCU, ministro Augusto Nardes, apontou 13 indícios de irregularidades nas contas da União no ano passado, que incluem as chamadas "pedaladas fiscais", que é o atraso no repasse de recursos da União para cobrir gastos de bancos públicos com alguns programas do governo.

Qualquer decisão do TCU não tem caráter punitivo, mas uma eventual recomendação do órgão ao Congresso pela rejeição das contas do governo pode motivar a abertura de um processo de impeachment contra Dilma por crime de responsabilidade.

A presidente, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira, disse não temer as tentativas de interromper seu mandato e alegou que alguns setores da oposição são "um tanto quanto golpistas".
Em resposta, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que, na realidade, é o PT que adota um discurso golpista.

"Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT, é golpe! Na verdade o discurso golpista é o do PT", rebateu o tucano em nota. Aécio foi derrotado por Dilma na eleição presidencial do ano passado, a mais acirrada desde a redemocratização.

(Por Eduardo Simões)


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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dilma afirma que defenderá seu mandato 'com unhas e dentes'

Dilma afirma que defenderá seu mandato 'com unhas e dentes'
Estadão Conteúdo Em Brasília 06/07/201520h36
Evaristo Sá - 24.jun.2015/AFP
"As pessoas que estão fazendo delação premiada vão ter de provar o que estão falando", disse Dilma
"As pessoas que estão fazendo delação premiada vão ter de provar o que estão falando", disse Dilma
A presidente Dilma Rousseff classificou nesta segunda-feira, 6, como "golpista" a pregação por sua saída do governo e disse que defenderá "com unhas e dentes" o mandato para o qual foi eleita. Um dia depois da convenção do PSDB, na qual tucanos apostaram em novas eleições antes de 2018, Dilma orientou ministros, presidentes de partidos, deputados e senadores da base aliada a afastarem com vigor a articulação de adversários pelo impeachment, carimbando a iniciativa como "golpe".

"As pessoas que estão fazendo delação premiada vão ter de provar o que estão falando", disse Dilma em conversas reservadas. Foi uma referência a depoimentos de empreiteiros que, presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, disseram ter dado dinheiro desviado da Petrobrás para o PT e para as campanhas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vou defender o meu mandato com unhas e dentes. Nada ficará sem resposta."

Indignada com o movimento que começou a ganhar corpo com o agravamento da crise política, Dilma chamou uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada, à noite, com o Conselho Político do governo, formado por presidentes e líderes de partidos da base na Câmara e no Senado. Não foi só: convocou os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para explicar aos aliados, "ponto por ponto", a manobra orçamentária que ficou conhecida como "pedalada fiscal".

"Todos nós achamos que (o impeachment) é algo impensável para o momento atual", afirmou o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB e é articulador político do Palácio do Planalto. "Eu vejo essa pregação com muita preocupação. Nós não podemos ter a essa altura, no momento em que o País tem grande repercussão internacional, uma tese dessa natureza sendo patrocinada por diversos setores."

Além do PSDB do senador Aécio Neves (MG), reconduzido no domingo à presidência do partido, uma ala do PMDB flerta com a oposição e também prega o afastamento de Dilma, sob o argumento de que ela não tem mais condições políticas para governar.

Há, porém, divisões em todos os partidos que defendem a interrupção do mandato de Dilma. Setores do PMDB torcem para que o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeite as contas do governo em razão da "pedalada fiscal". Nesse caso, mesmo se o desfecho no Congresso seja a aprovação do impeachment, Temer assumiria o cargo. Se, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar o pedido feito pelo PSDB e considerar que houve abuso do poder econômico e político nas eleições, como alega o partido de Aécio, a chapa Dilma-Temer perde o mandato.

Temer disse desconhecer que setores do PMDB estejam namorando o PSDB, com o objetivo de sondar os tucanos para um possível apoio ao governo caso Dilma seja obrigada a se afastar. "A presidente está tranquila. Podemos ter uma pequena crise política, dificuldades econômicas, mas o que não se quer é uma crise institucional", afirmou o vice-presidente. "Levar adiante uma ideia de impedimento da presidente da República poderia revelar uma crise institucional, que é indesejável para o País."

Antes de entrar para a reunião com o Conselho Político, no Alvorada, o ministro Nelson Barbosa disse que não houve ilegalidade no episódio sob análise do TCU. "Todas as operações que foram feitas estão de acordo com a lei e já foram objeto até de aprovação pelo TCU em exercícios anteriores", insistiu Barbosa.

http://noticias.uol.com.br/

domingo, 5 de julho de 2015

Aléxis Tsípras, Frase da semana: Em pronunciamento, Tsipras afirmou que o referendo deste domingo marcou uma página virada na história da Grécia e que a democracia "não pode ser chantageada".




Em pronunciamento, Tsipras afirmou que o referendo deste domingo marcou uma página virada na história da Grécia e que a democracia "não pode ser chantageada".

Aléxis Tsípras 1º Ministro da Grécia.

Gregos desafiam União Europeia com vitória expressiva do "Não" em referendo

domingo, 5 de julho de 2015

 Gregos comemora vitória do "Não" em referendo que rejeitou termos de pacote de ajuda financeira e que imporia novas medidas de austeridade fiscal ao país.

ATENAS (Reuters) - Os gregos votaram em massa neste domingo pela rejeição do pacote de resgate ao país, arriscando a própria ruína financeira em uma demonstração de resistência que pode fragmentar a Europa.

Com cerca de metade dos votos do referendo contabilizados, os números oficiais dão conta de que 61 por cento dos gregos são contra a oferta de resgate ao país. Uma projeção do ministério do Interior mostra que o percentual final deve ser muito próximo disso.

A surpreendente e robusta vitória do "não" derrubou as pesquisas de opinião, que previam um resultado muito parelho. Ela também deixa a Grécia à deriva em águas desconhecidas: arriscando a ruína financeira, o isolamento político dentro da zona do euro e o colapso bancário se os credores negarem ajuda daqui em diante.

Mas para milhões de gregos o resultado foi uma mensagem raivosa aos credores de que a Grécia não pode mais aceitar repetidas rodadas de austeridade que, em cinco anos, deixaram um em cada quatro pessoas sem emprego no país. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, denunciou que o preço a se pagar pela aceitação do resgate seria "chantagem" e "humilhação" nacional.

Em pronunciamento, Tsipras afirmou que o referendo deste domingo marcou uma página virada na história da Grécia e que a democracia "não pode ser chantageada". Ele disse que seu governo está pronto para voltar imediatamente com as negociações com os credores.

O premiê afirmou que o referendo deu mandato para que o governo alcance uma solução viável para a situação financeira do país e que não há saídas simples, mas sim que há saídas justas desde que ambos os lados da mesa de negociação queiram isso.

Centenas de gregos já começaram a aparecer na praça central de Syntagma em frente ao parlamento nacional para comemorar o resultado do referendo, após uma semana de desespero em que bancos fecharam as portas e houve racionamento de saque de dinheiro nos caixas para prevenir o colapso do sistema financeiro grego.

"Essa é a marca da vontade do povo grego e agora cabe aos europeus decidirem se respeitam nossa opinião e querem nos ajudar", disse Nikos Tarasis, de 23 anos, estudante.

Membros do governo da Grécia, que disseram que o "não" reforçaria a capacidade do país de assegurar um melhor acordo com os credores internacionais após meses de discussão, imediatamente disseram que iriam trabalhar para recomeçar as conversas com os parceiros europeus.  "Eu acredito que não exista grego hoje que não esteja orgulhoso, porque independente do que ele tenha votado ele mostrou que seu país acima de tudo respeita a democracia", disse o ministro do Trabalho, Panos Skourletis.

"O governo agora tem um mandato forte, uma carta forte de negociação, para trazer um acordo que poderá se abrir por novos meios."

Mas funcionários da zona do euro acabaram com qualquer panorama de reatamento das conversas. Um funcionário disse que não há planos para uma reunião de emergência entre os ministros de finanças da zona do euro na segunda-feira, afirmando que o resultado do referendo significaria que os ministros "não saberiam o que discutir".

Muitos dos parceiros de Atenas haviam avisado ao longo da última semana que a vitória do "não" significaria o corte dos laços entre Grécia e Europa e levaria a já debilitada situação financeira grega à falência total, piorando dramaticamente a depressão econômica do país.

O resultado também representa um duro golpe ao projeto da União Europeia de moeda única. Pensada para ser permanente e inquebrável quando foi concebida há 15 anos, a zona do euro pode agora estar prestes a perder seu primeiro membro com o risco do colapso.

Os bancos gregos, que foram fechados durante a semana e racionaram os saques em dinheiro, devem ficar sem dinheiro nos próximos dias, a não ser que o Banco Central Europeu providencie uma ajuda emergencial. O ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, deve se encontrar com os principais banqueiros do país ainda neste domingo, e o ministro de Estado, Nikos Pappas, um dos nomes mais próximos do primeiro-ministro, afirmou que é "absolutamente necessário" restaurar a liquidez para que o sistema bancário opere agora que o referendo acabou.

No entanto, o Banco Central Europeu, que realiza uma reunião por conferência na manhã de segunda-feira, pode estar relutante em aumentar os empréstimos emergenciais para os bancos gregos depois que a população do país rejeitou os cortes orçamentários e reformas econômicas que os credores consideram essenciais para recuperar as finanças gregas, disseram fontes do BCE.

Os primeiros indícios dão conta de que qualquer resposta política da União Europeia ao referendo grego deve levar alguns dias. A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande se encontrarão em Paris na manhã da segunda-feira. A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, se reúne em Strasburgo na terça-feira, e reportará ao Parlamento Europeu a situação na Grécia.

"Os líderes da União Europeia devem se reunir imediatamente, ainda na segunda-feira. A situação é muito séria para deixar ela toda para os ministros de finanças", disse Alex Schaefer, deputado líder do Partido Social Democrata (SPD) no parlamento alemão.   "Você tem de ter confiança na capacidade do Banco Central Europeu em agir. Nós devemos usar todas as possibilidades no orçamento da União Europeia para ajudar a Grécia, que ainda é um membro do euro e da UE."

ÁGUAS NUNCA ANTES NAVEGADAS

A vitória do "não" põe a Grécia e a zona do euro em águas nunca antes navegadas. Incapaz de pegar emprestado dinheiro dos principais mercados, a Grécia agora tem uma das dívidas públicas mais altas do mundo. O Fundo Monetário Internacional avisou na última semana que seria necessário um massivo aporte financeiro de mais de 50 bilhões de euros para aliviar a dívida.

No entanto, membros do governo grego veem o relatório do FMI como um ponto crucial que dá suporte ao argumento de que o resgate financeiro que os credores apoiam só iria, de fato, empurrar a Grécia ainda mais para a depressão.

Tsipras convocou o referendo há oito dias depois de rejeitar os duros termos sugeridos pelos credores internacionais, antes de liberarem bilhões de euros para o pacote de resgate.

Ele então afirmou que os termos davam um "ultimato" à Grécia e seu argumento de que o "Não" iria permitir ao governo barganhar um melhor acordo parece ter convencido muitos gregos, especialmente os votantes mais jovens que têm sofrido com uma taxa de desemprego de aproximadamente 50 por cento entre eles.

Pesquisas de opinião nos últimos meses têm mostrado que uma vasta maioria da população quer que a Grécia, ainda assim, permaneça na zona do euro.

(Por Carolina Tagaris e Lefteris Papadimas)


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Projeção oficial mostra vitória do "não" na Grécia

Projeção oficial mostra vitória do "não" na Grécia
domingo, 5 de julho de 2015
ATENAS (Reuters) - Os gregos votaram por uma larga margem para rejeitar os termos de austeridade de um pacote de ajuda dos credores internacionais, mostrou projeção oficial do resultado final do referendo deste domingo.

"A avaliação da Singular Logica é de que o resultado em favor do "não" vai superar 61 por cento", disse um, representante da Singular Logic, que processo os resultados para o Ministério do Interior.

Apenas 39 por cento devem ter votado a favor da austeridade, segundo a mesma projeção.

O resultado representa uma grande vitória para o primeiro-ministro Alexis Tsipras, que pediu para os eleitores votarem "não" a um pacote que ele classifica como uma "humilhação" nacional e um ultimato dos credores.

Mas partidos pró-euro e autoridades da zona do euro têm alertado que o "não" seria equivalente a rejeitar as conversas com os credores, deixando a Grécia em um caminho for a do euro.

(Por Karolina Tagaris)

Franz Kafka / A Metamorfose

Franz Kafka

Franz Kafka (1883-1924), escritor tcheco de língua alemã. É considerado um dos principais escritores de literatura moderna. Sua obra retrata as ansiedades e a alienação do homem do século XX.

Kafka nasceu em Praga (03/07/1883), cidade que pertencia ao império austro-húngaro, filho de um comerciante judeu muito abastado, cresceu sob as influências de três culturas: a judia, a tcheca e a alemã.

Na adolescência, declara-se socialista e ateu. Participa de reuniões com grupos anarquistas e, no fim da vida, engaja-se no movimento sionista. Cursa Direito em Praga, formando-se em 1906. Passa a trabalhar em companhias de seguros e, em paralelo, dedica-se à Literatura. Em 1917, é obrigado a afastar-se do trabalho devido à tuberculose. A maior parte das suas obras foram publicadas postumamente.

Fez parte, junto com outros escritores da época, da chamada Escola de Praga. Esse movimento era basicamente uma maneira de criação artística alicerçada em uma grande atração pelo realismo, uma inclinação à metafísica e uma síntese entre uma racional lucidez e um forte traço irônico. Além do realismo, seu estilo é marcado pela crueza e pelo detalhamento com que descreve situações incomuns – como em O Processo , de 1925, cujo personagem principal é preso, julgado e executado por um crime que desconhece. Em seus livros, é constante o confronto entre os personagens e o poder das instituições, demonstrando a impotência e a fragilidade do ser humano. Escreve ainda A Metamorfose (1916) e O Castelo (1926).
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A Metamorfose

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A Metamorfose (Die Verwandlung em alemão), é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915. Embora não seja sua melhor obra, veio a ser o texto mais conhecido, estudado e citado da obra de Kafka. Apesar de ter sido publicada em 1915, foi escrita em novembro de 1912, e concluída em vinte dias. Em 7 de dezembro de 1912, Kafka escrevia à sua noiva, Felice Bauer: "Minha pequena história está terminada".

Enredo

Na obra de Kafka, ele descreve uma caixeiro viajante, que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais, este recebe o nome de Gregor Samsa. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso, Kafka descreve este inseto como algo parecido com uma barata gigante. Nos primeiros momentos o livro conta sobre as dificuldades iniciais de Gregor na nova forma. Uma ironia presente neste trecho do livro, é que Gregor não se preocupa com sua transformação, mas sim como está atrasado para o trabalho. Quando Gregor, após muita dificuldade, consegue abrir a porta, todos se assustam, seu pai sua mãe, inclusive o gerente que sai correndo. Sr. Samsa avança contra ele forçando-o a entrar de volta no quarto. Após esse episódio é considerado que Gregor foi demitido, que sua família o rejeita e que sua única companhia é ele mesmo. Apenas em alguns momentos a irmã mostra certa compaixão com ele. No decorrer da historia o autor narra as angústias de Gregor que sem conseguir fazer nada ouve sua família discutindo entre si como se sustentar, já que sua única renda havia ido embora. Nisso Gregor sente uma forte angústia por não poder fazer nada nem opinar sobre o que fazer. Nesses tempos Grete vê os rastos de Gregor nas paredes e teto de seu quarto, então percebe que Gregor tem falta de espaço, assim ela e sua mãe vão tirar os móveis do quarto dele. O problema é que nisso o inseto foge do quarto, mas ao sair se depara com seu pai que o ataca com maçãs, uma delas penetra em suas costas causando tanta dor que o faz desmaiar. No final das contas os Samsa (sem contar com a opinião de Gregor claro) decidem alugar um quarto para ter alguma fonte de renda. O quarto é alugado por três inquilinos, que vivem na casa por um tempo. Num certo dia Ana esquece uma fresta da porta que ligava a sala ao quarto de Gregor aberta. Na hora da janta Grete tocava seu violino para os inquilinos, Gregor do seu quarto ouve e fica tão encantado com o som que segue em direção à sala de jantar. Nos primeiros momentos ninguém o percebe, mas após alguns segundos um dos inquilinos o vê e grita. Sr Samsa tenta afastar os inquilinos de modo que não vejam o inseto e ao mesmo tempo fazer que a criatura volte para o seu quarto. Depois desse incidente Grete, a única que ainda via Gregor como seu irmão e não como um monstro horroroso que atormentava a sua família, perde toda a compaixão e chega a conclusão que eles devem se livrar dele. No passar do tempo o autor fala várias vezes sobre a maçã apodrecendo em suas costas, o que é retratado com um sentido simbólico como o ódio de sua família por ele. Depois de certo período a maçã causa a morte de Gregor. Logo depois de Ana acabar de limpar o quarto do falecido a família sai da casa feliz, já não pensavam na morte do membro, e viam certa esperança num futuro próximo, onde poderia comprar uma casa mais confortável até. Também se mostra interessante que durante a historia Kafka mostra três períodos da relação da família diante de Gregor. No primeiro ela sente medo, num segundo o aceita, mas o esconde do mundo, já no terceiro o odeia o vê como um peso desnecessário e quer se livrar dele.

Personagens

Gregor Samsa:Um caixeiro viajante que trabalha ininterruptamente, não tem muitos amigos. Pressionado pelo emprego apenas se mantém no cargo porque é o único que pode sustentar a família. No inicio se transforma num inseto monstruoso, por conta disso passa por diversos problemas como rejeição de sua família, por exemplo.
Grete Samsa: Irmã de Gregor, era jovem dócil e não sofre por preconceitos. Esta é a única que tem uma relação direta com ele, mesmo após sua transformação. Adorava violino e tocava muito bem, mas a família não tinha dinheiro para pagar seus estudos.

Sr. Samsa: Pai de Gregor. Recusava e odiava seu filho em forma de inseto. Era muito preconceituoso e não trabalhava pois tinha problemas na coluna
Sra. Samsa: Mãe de Gregor, Tinha nojo de seu filho em forma de inseto mas continuava amando-o.
Ana: Uma ajudante que trabalhava na casa dos Samsa junto com Sra. Samsa, arrumando a casa.
Os três inquilinos: Alugam um quarto na casa dos Samsa após a transformação de Gregor.
Gerente do escritório: Chantageava Gregor por cau