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quarta-feira, 5 de junho de 2013
Em dia de forte volatilidade, dólar sobe ante o real, apesar de BC e IOF
Por Natália Cacioli e Bruno Federowski
SÃO PAULO, 5 Jun (Reuters) - Apesar da ação do Banco Central para conter o fortalecimento do dólar, a divisa norte-americana encerrou em alta frente ao real nesta quarta-feira, numa sessão marcada por intensa volatilidade diante da zeragem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de renda fixa por estrangeiros.
Ao mesmo tempo em que analistas acreditam que a medida, anunciada na noite de terça-feira pelo governo, pode reduzir a pressão de alta sobre o dólar no curto prazo, eles ressaltam que o cenário internacional e fundamentos ruins da economia brasileira devem continuar pesando sobre o câmbio no decorrer do ano.
O dólar avançou 0,10 por cento frente ao real, a 2,1311 reais na venda, depois de bater 2,1496 reais na máxima da sessão e 2,0849 reais na mínima, com queda de 2 por cento logo no início dos negócios --movimento que perdeu força após a euforia inicial com a medida.
Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de 3,7 bilhões de dólares, acima do visto nas últimas sessões.
"Embora no curto prazo a medida possa resultar num aumento dos fluxos de entrada, a ausência do IOF provavelmente levará a uma volatilidade maior", informou o banco HSBC em relatório. "Investidores estrangeiros provavelmente ficarão mais dispostos a entrar no Brasil, mas também mais inclinados a tirar investimentos em tempos de aversão ao risco".
O Barclays ressaltou ainda que a zeragem da alíquota do IOF pode levar a alguns fluxos de saída, uma vez que certos capitais não estariam deixando o país por causa da taxação de 6 por cento.
O dólar abriu o dia com forte queda frente ao real diante da perspectiva de intensificação das entradas de recursos estrangeiros no país, mas o movimento perdeu fôlego no final da manhã e a divida norte-americana passou a subir.
"A queda que houve na abertura supervalorizou a questão do IOF. O efeito da medida sobre o fluxo cambial será positivo, mas mais no médio prazo, e não no curto prazo", disse o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano.
A própria presidente Dilma Rousseff trouxe mais gás ao mercado, levando a moeda norte-americana a subir quase 1 por cento, ao ser questionada se haveria mais ações para segurar o dólar no final desta manhã. Ela respondeu: "Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar, eu queria informar que esse país adota o regime de câmbio flexível".
Após isso, o Banco Central anunciou um leilão de swap cambial tradicional, equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro, o que acabou minimizando o movimento de alta da moeda ante o real. Na sexta-feira passada, o BC já havia feito um leilão semelhante, quando o dólar chegou perto de 2,15 reais.
REAL AINDA FRACO
A valorização do dólar tem sido generalizada em outras países devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que tem alimentado expectativas de que o Federal Reserve, banco central do país, reduza seu programa de estímulo. Somente em maio, o dólar avançou 7,04 por cento ante o real.
No exterior, nesta quarta-feira, divisas com perfil ligados à exportação de commodities perdiam força ante o dólar.
Apesar da possibilidade de mais entradas de dólares no mercado brasileiro com a redução do IOF, agentes do mercado alertavam para a qualidade desses ingressos e para possível aumento da volatilidade no câmbio devido à medida.
"Os ingressos não serão da qualidade ideal porque deve vir dólar especulativo. Mas quando se tem necessidade, não dá para escolher a qualidade. A perspectiva é que agora tenha fluxo, e isso é fundamental", disse o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme.
O déficit em transações correntes do Brasil subiu 55 por cento em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, fazendo com que o rombo em 12 meses superasse 3 por cento do PIB pela primeira vez em mais de uma década.
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terça-feira, 4 de junho de 2013
Produção industrial no Brasil surpreende e sobe 1,8% em abril
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 4 Jun (Reuters) - A produção industrial brasileira subiu 1,8 por cento em abril frente a março, impulsionada sobretudo pelos bens de capital, ligados a investimentos, bem acima do esperado e marcando o segundo mês seguido de crescimento.
Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela sobre se essa recuperação é sustentável, preferindo aguardar a divulgação de novos dados que possam dar mais indícios sobre a atividade no início do segundo trimestre.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com abril de 2012, a produção teve expansão de 8,4 por cento, a maior desde agosto de 2010, beneficiada, entre outros fatores, pela base de comparação deprimida. Pesquisa da Reuters apontava crescimento de 1 por cento sobre março e 7,20 por cento na base anual.
"Tivemos em abril com produção espalhada... foi extremamente positivo, mas dado nível de confiança do empresário e os dados da Fenabrave, precisamos ter cautela com o que se pode esperar sobre o futuro da indústria", disse nesta terça-feira o economista do IBGE André Macedo.
A categoria Bens de capital foi a que apresentou maior variação mensal, segundo o IBGE, com alta de 3,2 por cento, quarto resultado positivo consecutivo e acumulando ganho de 15,5 por cento no período. Segundo Macedo, as condições mais favoráveis de juros ajudam a melhorar esse cenário.
As demais categorias de uso também mostraram avanço em abril, quando comparado com março, com destaque para Bens de consumo, com alta de 1,8 por cento.
"Vemos sinais de melhora, mas ainda não se consolidou um quadro de retomada. O ritmo da indústria ainda parece muito incerto, e ainda é cedo para dizer se esse ritmo é sustentável", disse o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani.
Em março, a produção industrial havia registrado alta mensal de 0,8 por cento, depois de recuar 2,4 por cento em fevereiro e subir 2,7 por cento em janeiro, segundo dados do IBGE
O diretor de Pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, dá mais munição para a cautela sobre a retomada.
"Para maio, as sondagens e os indicadores já conhecidos têm sugerido uma queda de 0,5 por cento na margem, em linha com a volatilidade que temos observado no curto prazo", disse Barros em nota.
Em abril, 17 dos 27 ramos de atividade apresentaram expansão mensal. Veículos automotores tiveram alta de 8,2 por cento, seguidos por máquinas e equipamentos (7,9 por cento) e alimentos (4,8 por cento). Na comparação com abril de 2012, o ramo de veículos automotores exerceu a maior influência positiva, com expansão de 23,9 por cento.
Apesar do bom desempenho, os especialistas aguardam a divulgação, na quinta-feira, dos dados de maio sobre produção de veículos pela associação das montadoras, Anfavea.
"A esperada recuperação mais pronunciada da indústria pode acontecer no segundo trimestre. Mas ainda é preciso entender o setor de veículos no mês de maio. (O dado da Anfavea) pode ser um indicador sobre se esse aumento é sustentável ao longo do segundo trimestre", avaliou o economista da XP Investimentos Daniel Cunha.
Segundo a associação de distribuidores de veículos, Fenabrave, as vendas de carros e comerciais leves subiram 9,6 por cento em maio sobre o mesmo período do ano passado, mas caíram 5,1 por cento na comparação mensal. Já as vendas de caminhões cresceram 18 por cento sobre maio de 2012 e apresentaram recuo de 9,5 por cento sobre abril.
O IBGE informou ainda que, na ponta oposta, entre as atividades que mostraram retração mensal em abril estão bebidas (-5,9 por cento) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5 por cento), que reverteram as taxas positivas do mês anterior de 1,5 e 0,6 por cento, respectivamente.
Na contabilidade do Produto Interno Bruto, a indústria teve uma retração de 0,3 por cento no primeiro trimestre, colaborando para o fraco crescimento de apenas 0,6 por cento do PIB em geral no período.
O movimento consolidou as apostas de que a economia brasileira irá crescer menos de 3 por cento neste ano. Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas esperam expansão de 2,77 por cento do PIB, com a produção industrial crescendo 2,5 por cento.
(Reportagem adicional de Walter Brandimarte, no Rio de Janeiro)
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Brasil volta a ter superávit comercial em maio, mas resultado decepciona
Por Luciana Otoni
BRASÍLIA, 3 Jun (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em maio, influenciada por maiores embarques de minério de ferro e petróleo, mas mesmo assim o resultado foi o pior para meses de maio dos últimos 11 anos, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O saldo ficou positivo em 760 milhões de dólares, revertendo o déficit de 995 milhões de dólares em abril, por conta do aumento de mais de 800 milhões de dólares das exportações de minério de ferro e petróleo. Mas o resultado veio bem abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, que projetavam um superávit de 1,8 bilhão de dólares.
Mesmo com o resultado positivo de maio, a balança comercial registra o pior desempenho dos primeiros cinco meses do ano da série histórica do Banco Central, iniciada em 1959. O déficit acumulado é de 5,392 bilhões de dólares e supera o recorde anterior de 3,339 bilhões de dólares registrado nos primeiros cinco meses de 1995. No mesmo período do ano passado, o saldo estava positivo de 6,261 bilhões de dólares.
Em maio, as exportações somaram 21,824 bilhões de dólares, com alta, considerando a média por dia útil dos embarques, de 10,8 por cento frente a abril e queda de 1,5 por cento na comparação com maio de 2012.
As importações registraram o volume recorde de 21,064 bilhões de dólares para meses de maio, com alta de 2 por cento frente a abril e de 9 por cento na comparação com maio de 2012, também pela média diária das operações.
No ano, as exportações somam 93,291 bilhões de dólares, com queda de 2,8 por cento frente a igual período do ano passado pela média diária, enquanto as importações chegaram a 98,683 bilhões de dólares, com expansão de 9,8 por cento sobre os cinco primeiros meses de 2012, também pela média diária das operações.
A piora da balança comercial brasileira é um dos principais fatores do déficit nas transações correntes do país. Em abril, esse déficit atingiu 8,318 bilhões de dólares, 55 por cento superior a igual mês de 2012, fazendo com que o saldo negativo em 12 meses superasse 3 por cento pela primeira vez em mais de uma década.
BRASÍLIA, 3 Jun (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em maio, influenciada por maiores embarques de minério de ferro e petróleo, mas mesmo assim o resultado foi o pior para meses de maio dos últimos 11 anos, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O saldo ficou positivo em 760 milhões de dólares, revertendo o déficit de 995 milhões de dólares em abril, por conta do aumento de mais de 800 milhões de dólares das exportações de minério de ferro e petróleo. Mas o resultado veio bem abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, que projetavam um superávit de 1,8 bilhão de dólares.
Mesmo com o resultado positivo de maio, a balança comercial registra o pior desempenho dos primeiros cinco meses do ano da série histórica do Banco Central, iniciada em 1959. O déficit acumulado é de 5,392 bilhões de dólares e supera o recorde anterior de 3,339 bilhões de dólares registrado nos primeiros cinco meses de 1995. No mesmo período do ano passado, o saldo estava positivo de 6,261 bilhões de dólares.
Em maio, as exportações somaram 21,824 bilhões de dólares, com alta, considerando a média por dia útil dos embarques, de 10,8 por cento frente a abril e queda de 1,5 por cento na comparação com maio de 2012.
As importações registraram o volume recorde de 21,064 bilhões de dólares para meses de maio, com alta de 2 por cento frente a abril e de 9 por cento na comparação com maio de 2012, também pela média diária das operações.
No ano, as exportações somam 93,291 bilhões de dólares, com queda de 2,8 por cento frente a igual período do ano passado pela média diária, enquanto as importações chegaram a 98,683 bilhões de dólares, com expansão de 9,8 por cento sobre os cinco primeiros meses de 2012, também pela média diária das operações.
A piora da balança comercial brasileira é um dos principais fatores do déficit nas transações correntes do país. Em abril, esse déficit atingiu 8,318 bilhões de dólares, 55 por cento superior a igual mês de 2012, fazendo com que o saldo negativo em 12 meses superasse 3 por cento pela primeira vez em mais de uma década.
sábado, 1 de junho de 2013
Galileu Galilei
Galileu: um dos maiores astrônomos da história
Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Descobertas, idéias e estudos
Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Aristóteles, onde a Terra era vista como o centro do Universo.
Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.
Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.
Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.
Frases de Galileu Galilei:
- " A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo."
- "Meça o que é mensurável e torne mensurável o que não é."
- " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Brasil e EUA estão prontos para relação mais profunda, diz Biden
Por Anthony Boadle
BRASÍLIA, 31 Mai (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou na sexta-feira sua visita ao Brasil dizendo que já é hora de as duas maiores economias das Américas estreitarem suas relações comerciais, energéticas e de investimentos.
"Estamos prontos para uma relação mais profunda e mais ampla a respeito de tudo, dos militares à educação, comércio e investimento", disse Biden a jornalistas após se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
A Casa Branca anunciou na quarta-feira que Dilma fará uma visita de Estado a Washington em 23 de outubro --a única recepção desse tipo oferecida pelo presidente Barack Obama a um líder estrangeiro neste ano, o que indica a importância que o governo dele confere à aproximação com o maior país da América Latina.
Biden elogiou o Brasil por ter recentemente perdoado 900 milhões de dólares em dívidas da África, e disse que isso mostra a emergência do Brasil como uma nação "responsável" no cenário mundial.
Durante sua visita de três dias, Biden também elogiou o Brasil por ter tirado milhões de pessoas da pobreza na última década, e por mostrar ao mundo que o desenvolvimento e a democracia não são incompatíveis. No entanto, ele pediu ao país que abra mais sua economia a empresas estrangeiras, e que se manifeste de forma mais incisiva na defesa da democracia e dos valores do livre mercado.
As relações entre Washington e Brasília melhoraram desde que Dilma assumiu o cargo, em 2011, adotando uma política externa menos ideológica do que a do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu uma relação de amizade com o Irã e aproximou o Brasil do governo antiamericano da Venezuela, então sob o comando do líder socialista Hugo Chávez.
No campo econômico, a China substituiu na última década os EUA como principal parceiro comercial do Brasil, que se beneficiou da grande valorização de commodities como a soja e o minério de ferro.
Percebendo a melhora nas relações entre EUA e Brasil, empresas dos dois países estão agora pressionando ativamente por uma parceria estratégia que leve a regras mais flexíveis para os investimentos, a um tratado que elimine duplas taxações e a uma suspensão na exigência de vistos para turistas e executivos.
"O clima está melhorando rapidamente, em parte porque o Brasil adotou uma posição mais discreta a respeito de algumas questões políticas globais contenciosas, como a do Irã", disse Eric Farnsworth, vice-presidente do fórum empresarial Americas Society, que se dedica a promover as relações entre EUA e América Latina.
O Brasil também está começando a entender que a China e outras grandes economias emergentes ainda não têm condições de substituir os laços econômicos com os EUA. Embora os chamados países Brics tenham passado rapidamente a dominar uma maior parcela da economia global, eles ainda não são páreo para as empresas dos EUA em termos de fornecer os investimentos e a tecnologia dos quais o Brasil precisa, segundo Farnsworth.
"Parece haver uma crescente sensação de que os Estados Unidos podem desnecessariamente e gratuitamente terem sido afastados pelo governo anterior, particularmente porque a China está se desacelerando e os mercados das commodities estão perdendo força", afirmou.
POTÊNCIA EMERGENTE
Grande parte da futura relação com os EUA vai depender de o Brasil - cuja economia permanece relativamente protegida por tarifas elevadas e outras barreiras - conseguir facilitar o comércio, disse Biden em discurso no Rio.
Entre as muitas questões pendentes estão o antigo esforço para reduzir as exigências de vistos, e uma ofensiva das empresas dos EUA por proteção dos direitos de propriedade intelectual no mercado brasileiro, onde a pirataria de software é disseminada.
Empresas petrolíferas dos EUA estão ávidas por explorarem os enormes depósitos de petróleo brasileiro em alto mar, que podem fazer do país um grande produtor mundial.
Os EUA também querem que o Brasil compre caças F-18 da Boeing, um negócio de vários bilhões de dólares que marcaria um salto significativo na relação estratégica e de segurança entre as duas nações.
O Brasil busca apoio dos EUA para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Washington diz que "aprecia" a ambição brasileira, mas não chegou a endossá-la diretamente.
Embora Biden tenha salientado o potencial de aproximação das duas economias - a maior e sétima maior do mundo -, um acordo de livre comércio não está em cogitação, porque o Brasil já faz parte do Mercosul. As regras do bloco sul-americano exigem que os participantes ajam em uníssono em questões comerciais.
Alguns observadores acham que tão cedo não será realista esperar nenhum movimento dramático na direção de uma parceria estratégica completa.
"O Brasil já alcançou uma estatura e um reconhecimento que desfruta hoje em parte por manter sua independência em relação aos Estados Unidos", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, em Washington. "Ele vai manter alguma distância, ao mesmo tempo em que buscará tirar vantagem do que os EUA têm a oferecer."
BRASÍLIA, 31 Mai (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou na sexta-feira sua visita ao Brasil dizendo que já é hora de as duas maiores economias das Américas estreitarem suas relações comerciais, energéticas e de investimentos.
"Estamos prontos para uma relação mais profunda e mais ampla a respeito de tudo, dos militares à educação, comércio e investimento", disse Biden a jornalistas após se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
A Casa Branca anunciou na quarta-feira que Dilma fará uma visita de Estado a Washington em 23 de outubro --a única recepção desse tipo oferecida pelo presidente Barack Obama a um líder estrangeiro neste ano, o que indica a importância que o governo dele confere à aproximação com o maior país da América Latina.
Biden elogiou o Brasil por ter recentemente perdoado 900 milhões de dólares em dívidas da África, e disse que isso mostra a emergência do Brasil como uma nação "responsável" no cenário mundial.
Durante sua visita de três dias, Biden também elogiou o Brasil por ter tirado milhões de pessoas da pobreza na última década, e por mostrar ao mundo que o desenvolvimento e a democracia não são incompatíveis. No entanto, ele pediu ao país que abra mais sua economia a empresas estrangeiras, e que se manifeste de forma mais incisiva na defesa da democracia e dos valores do livre mercado.
As relações entre Washington e Brasília melhoraram desde que Dilma assumiu o cargo, em 2011, adotando uma política externa menos ideológica do que a do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu uma relação de amizade com o Irã e aproximou o Brasil do governo antiamericano da Venezuela, então sob o comando do líder socialista Hugo Chávez.
No campo econômico, a China substituiu na última década os EUA como principal parceiro comercial do Brasil, que se beneficiou da grande valorização de commodities como a soja e o minério de ferro.
Percebendo a melhora nas relações entre EUA e Brasil, empresas dos dois países estão agora pressionando ativamente por uma parceria estratégia que leve a regras mais flexíveis para os investimentos, a um tratado que elimine duplas taxações e a uma suspensão na exigência de vistos para turistas e executivos.
"O clima está melhorando rapidamente, em parte porque o Brasil adotou uma posição mais discreta a respeito de algumas questões políticas globais contenciosas, como a do Irã", disse Eric Farnsworth, vice-presidente do fórum empresarial Americas Society, que se dedica a promover as relações entre EUA e América Latina.
O Brasil também está começando a entender que a China e outras grandes economias emergentes ainda não têm condições de substituir os laços econômicos com os EUA. Embora os chamados países Brics tenham passado rapidamente a dominar uma maior parcela da economia global, eles ainda não são páreo para as empresas dos EUA em termos de fornecer os investimentos e a tecnologia dos quais o Brasil precisa, segundo Farnsworth.
"Parece haver uma crescente sensação de que os Estados Unidos podem desnecessariamente e gratuitamente terem sido afastados pelo governo anterior, particularmente porque a China está se desacelerando e os mercados das commodities estão perdendo força", afirmou.
POTÊNCIA EMERGENTE
Grande parte da futura relação com os EUA vai depender de o Brasil - cuja economia permanece relativamente protegida por tarifas elevadas e outras barreiras - conseguir facilitar o comércio, disse Biden em discurso no Rio.
Entre as muitas questões pendentes estão o antigo esforço para reduzir as exigências de vistos, e uma ofensiva das empresas dos EUA por proteção dos direitos de propriedade intelectual no mercado brasileiro, onde a pirataria de software é disseminada.
Empresas petrolíferas dos EUA estão ávidas por explorarem os enormes depósitos de petróleo brasileiro em alto mar, que podem fazer do país um grande produtor mundial.
Os EUA também querem que o Brasil compre caças F-18 da Boeing, um negócio de vários bilhões de dólares que marcaria um salto significativo na relação estratégica e de segurança entre as duas nações.
O Brasil busca apoio dos EUA para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Washington diz que "aprecia" a ambição brasileira, mas não chegou a endossá-la diretamente.
Embora Biden tenha salientado o potencial de aproximação das duas economias - a maior e sétima maior do mundo -, um acordo de livre comércio não está em cogitação, porque o Brasil já faz parte do Mercosul. As regras do bloco sul-americano exigem que os participantes ajam em uníssono em questões comerciais.
Alguns observadores acham que tão cedo não será realista esperar nenhum movimento dramático na direção de uma parceria estratégica completa.
"O Brasil já alcançou uma estatura e um reconhecimento que desfruta hoje em parte por manter sua independência em relação aos Estados Unidos", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, em Washington. "Ele vai manter alguma distância, ao mesmo tempo em que buscará tirar vantagem do que os EUA têm a oferecer."
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Exercícios sobre A Guerra Fria ( 9º Ano Universidade Infantil/Performance) Os exercícios podem ser trabalhados também no ensino médio em especial 3º médio)
Guerra Fria (Parte1)
1) (Cesgranrio-1994) Marque a opção que apresenta um acontecimento relacionado com as origens da Guerra Fria.
a) Construção do Muro de Berlim (1961).
b) Intervenção militar norte-americana no Conflito do
Vietnã (1962).
c) Criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte,
OTAN (1949).
d) Eclosão da crise dos mísseis em Cuba (1962).
e) Invasão da Baía dos Porcos (1961).
2) (Fatec-1996) "É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a promover o retorno ao poder econômico normal do mundo, sem o que não pode haver estabilidade política nem garantia de Paz." (Plano Marshall - 5.VI.1947)
O plano Marshall se constituiu:
a) na principal meta da política externa norte americana, que era pacificar o Extremo Oriente.
b) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina.
c) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa.
d) na definição da política externa isolacionista dos EUA, paralela à montagem do complexo industrial militar.
e) num dos meios de penetração dos capitais norteamericanos nas economias européias.
3) (FaZU-2001) Desejando criar um plano destinado a fazer pela América Latina o que o plano Marshall havia feito pela Europa Ocidental, o presidente John Kennedy estabeleceu:
a) O Fundo Monetário Internacional
b) O Conselho de Mútua Assistência Econômica
c) A política do Big Stick
d) A aliança para o Progresso
e) O Mercado Comum Centro-Americano
4) (FGV-2004) Em 1972, um ataque terrorista à Vila Olímpica, durante as Olimpíadas de Munique, resultou na morte de onze atletas de Israel. A respeito desse fato, é correto afirmar que:
a) O ataque foi realizado pelo grupo neonazista alemão Baader-Meinhoff, que fazia ostensiva propaganda antijudaica.
b) Os ativistas eram integrantes do grupo palestino Setembro Negro e exigiam a libertação de militantes palestinos e de outros líderes terroristas internacionais.
c) O ataque foi realizado por terroristas contrários aos acordos de paz firmados entre o governo israelense e líderes palestinos.
d) A prisão do líder palestino Yasser Arafat, realizada por forças militares israelenses, foi o estopim do conflito.
e) O ataque foi promovido por integrantes dos grupos terroristas israelenses Haganah e Irgun, infiltrados entre os atletas olímpicos.
5) (FGV - SP-2009) Em janeiro de 1959, tropas
revolucionárias comandadas por Fidel Castro tomaram o poder em Cuba. A luta revolucionária:
a) foi dirigida por uma guerrilha comunista que pôde derrotar o exército de Fulgêncio Batista, graças ao apoio militar oferecido pela União Soviética.
b) foi dirigida pelo Partido Comunista de Cuba, que conseguiu mobilizar camponeses e trabalhadores urbanos contra a ditadura de Fulgêncio Batista.
c) foi dirigida por dissidentes do governo de Fulgêncio Batista, com apoio inicial do governo dos Estados Unidos, interessado em democratizar a região do Caribe.
d) foi dirigida por uma guerrilha nacionalista e antiimperialista, que angariou apoios da oposição burguesa e de setores da esquerda cubana.
e) foi dirigida por um movimento camponês espontâneo que, gradativamente, foi controlado pelos comunistas liderados por Fidel Castro.
6) (Fuvest-2004) A Segunda Guerra Mundial fez emergir interesses e aspirações conflitantes que culminaram em relevantes mudanças nos quinze anos posteriores (1945-1960). Entre esses novos acontecimentos, é possível citar:
a) o início dos movimentos pela libertação colonial na África e a divisão do mundo em dois blocos: um capitalista e outro comunista.
b) a balcanização do sudeste da Europa e o recrudescimento das ditaduras na América Latina.
c) a criação do Mercosul e a expansão dos comunistas no Oriente Médio.
d) os conflitos entre palestinos e judeus e o desaparecimento do império austro-húngaro.
e) o desmantelamento da União Soviética e a dominação econômica dos Estados Unidos.
7) (VUNESP-2010) Leia com atenção os textos
I. “A política internacional do pós-guerra apresenta duas características que a distinguem de todos os períodos anteriores: a universalidade das relações entre Estados e a bipolarização do poder planetário. A universalidade das relações entre Estados é fruto da desagregação definitiva dos impérios coloniais. A descolonização da Ásia e da África, que se iniciara no entre guerras, praticamente se completa na década de 60. O aparecimento de dezenas de novos países independentes cria, pela primeira vez, uma
diplomacia efetivamente mundial”.
II. “A bipolarização do poder planetário é resultado do enfraquecimento geopolítico das antigas potências e da emergência de duas superpotências capazes de desencadear a destruição de todo o sistema mundial de Estados”.
III. “Comandando direta ou indiretamente dezenas de Estados abrigados em suas áreas de influência, as superpotências encetam uma disputa pela hegemonia mundial que tem repercussões nos planos político, econômico e propagandístico. [...] A diplomacia contemporânea se desenvolve em circunstâncias sem precedentes. Raras vezes existiu base menor de entendimento entre as grandes potências, mas tampouco jamais foi tão coibido o uso da força”.
(Demétrio Magnoli, O mundo contemporâneo, Relações Internacionais 1945 a 2000. São Paulo: Moderna, 2002. Adaptado.)
Os textos referem-se, respectivamente, a:
a) I. Organização das Nações Unidas (ONU);
II. Inglaterra e França;
III. Doutrina Monroe.
b) I. Organização das Nações Unidas (ONU);
II. Estados Unidos e a União Soviética;
III. Guerra Fria.
c) I. Organização dos Estados Americanos (OEA);
II. Reino Unido e Japão;
III. Plano Marshall.
d) I. União Europeia;
II. Canadá e EUA;
III. Doutrina Truman.
e) I. Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);
II. Alemanha e França;
III. Conferência de Potsdam.
Guerra Fria (parte 2)
1. (UFPE) Em 24 de outubro de 2009, chefes de Estado, reunidos em Nova Yorque, comemoraram o 64°
aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização?
a) Uma associação dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
c) O fim da Guerra Fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista.
d) A descolonização da América e da África e o respectivo engajamento político dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade povos.
2 - (UFMGB) No período de 1948 e 1952, mudanças na conjuntura internacional obrigaram os EUA a alterar sua política em relação ao Japão. Essa alteração ocasionou o fim da intervenção americana naquele país, adotando medidas para o Japão torna-se um aliado dos EUA na Ásia. Entre estes medidas estão os pesados investimentos em infra-estrutura e modernização do Japão.
Assinale a alternativa que apresenta fatores que motivaram a alteração da política americana em relação ao Japão:
a) A ascensão de Nikita Kruchev na URSS e a invasão da Hungria pelos soviéticos.
b) O advento da guerra fria e a Revolução Socialista Chinesa.
c) O macartismo e o arrependimento por ter lançado as bombas atômicas no período da 2ª guerra mundial.
d) O surgimento da Cortina de Ferro e o conflito entre ditadores Tito-Stalin.
e) Os conflitos da Coréia e do Vietnã.
3. (PUCCD) Entre as guerras resultantes da política bipolarização das duas grandes potências EUA e URSS, pode-se citar a que envolve:
a) católicos e protestantes.
b) sul-africanos e ingleses.
c) cubanos e soviéticos.
d) estadosunidenses e vietnamitas
e) soviéticos e judeus.
4- Durante o período da Guerra Fria as superpotências EUA e URSS adotavam estratégias a fim de atraírem países para seu círculo de influência. Entre as estratégias adotadas estava a criação de organismos e programas de ajuda que rivalizam entre si no papel que cada um desempenhava. Em relação à área econômica e militar marque a alternativa abaixo que corresponde aos exemplos corretos de programas de ajuda e organismos criados durante a Guerra Fria.
a) Na área econômica o Plano Marshall e o Comecon. Na área militar a OTAN e o Pacto de Varsóvia.
b) Na área econômica o FMI e o Plano Qüinqüenal. Na área militar a NASA e o Pacto de Varsóvia.
c) Na área econômica o Plano Marshall e o FMI. Na área militar a ONU e o Pacto de Varsóvia.
d) Na área econômica o Macartismo e a ALCA. Na área militar a OTAN e o Pacto de não agressão.
5- A Guerra Fria provocou a bipolarização ideológica da civilização durante boa parte do século XX. Apesar da influência maior concentrar-se no campo ideológico, outras áreas como o esporte e a aeroespacial sofreram interferência da Guerra Fria e serviram de cenário para as superpotências destilarem suas vaidades diante do mundo. Contudo foi no campo político e militar que indiretamente EUA e URSS confrontaram-se perigosamente em diversos momentos. Assinale a única alternativa que corresponde a seqüência correta relacionada aos conflitos indiretos entre EUA e URSS.
( )Revolução Cubana ( )Golpe Militar de 64 no Brasil ( )Guerra do Vietnã ( )Guerra do Golfo ( )Guerra da Coréia.
a) VVVVF. b)VFVFV. c) VVVVV. d)FFFFV. e)VVVFV.
Aproveitem estes exercícios descobrindo os reais gabaritos a serem divulgados em sala de aula- Professor Alarcon.
1) (Cesgranrio-1994) Marque a opção que apresenta um acontecimento relacionado com as origens da Guerra Fria.
a) Construção do Muro de Berlim (1961).
b) Intervenção militar norte-americana no Conflito do
Vietnã (1962).
c) Criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte,
OTAN (1949).
d) Eclosão da crise dos mísseis em Cuba (1962).
e) Invasão da Baía dos Porcos (1961).
2) (Fatec-1996) "É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a promover o retorno ao poder econômico normal do mundo, sem o que não pode haver estabilidade política nem garantia de Paz." (Plano Marshall - 5.VI.1947)
O plano Marshall se constituiu:
a) na principal meta da política externa norte americana, que era pacificar o Extremo Oriente.
b) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina.
c) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa.
d) na definição da política externa isolacionista dos EUA, paralela à montagem do complexo industrial militar.
e) num dos meios de penetração dos capitais norteamericanos nas economias européias.
3) (FaZU-2001) Desejando criar um plano destinado a fazer pela América Latina o que o plano Marshall havia feito pela Europa Ocidental, o presidente John Kennedy estabeleceu:
a) O Fundo Monetário Internacional
b) O Conselho de Mútua Assistência Econômica
c) A política do Big Stick
d) A aliança para o Progresso
e) O Mercado Comum Centro-Americano
4) (FGV-2004) Em 1972, um ataque terrorista à Vila Olímpica, durante as Olimpíadas de Munique, resultou na morte de onze atletas de Israel. A respeito desse fato, é correto afirmar que:
a) O ataque foi realizado pelo grupo neonazista alemão Baader-Meinhoff, que fazia ostensiva propaganda antijudaica.
b) Os ativistas eram integrantes do grupo palestino Setembro Negro e exigiam a libertação de militantes palestinos e de outros líderes terroristas internacionais.
c) O ataque foi realizado por terroristas contrários aos acordos de paz firmados entre o governo israelense e líderes palestinos.
d) A prisão do líder palestino Yasser Arafat, realizada por forças militares israelenses, foi o estopim do conflito.
e) O ataque foi promovido por integrantes dos grupos terroristas israelenses Haganah e Irgun, infiltrados entre os atletas olímpicos.
5) (FGV - SP-2009) Em janeiro de 1959, tropas
revolucionárias comandadas por Fidel Castro tomaram o poder em Cuba. A luta revolucionária:
a) foi dirigida por uma guerrilha comunista que pôde derrotar o exército de Fulgêncio Batista, graças ao apoio militar oferecido pela União Soviética.
b) foi dirigida pelo Partido Comunista de Cuba, que conseguiu mobilizar camponeses e trabalhadores urbanos contra a ditadura de Fulgêncio Batista.
c) foi dirigida por dissidentes do governo de Fulgêncio Batista, com apoio inicial do governo dos Estados Unidos, interessado em democratizar a região do Caribe.
d) foi dirigida por uma guerrilha nacionalista e antiimperialista, que angariou apoios da oposição burguesa e de setores da esquerda cubana.
e) foi dirigida por um movimento camponês espontâneo que, gradativamente, foi controlado pelos comunistas liderados por Fidel Castro.
6) (Fuvest-2004) A Segunda Guerra Mundial fez emergir interesses e aspirações conflitantes que culminaram em relevantes mudanças nos quinze anos posteriores (1945-1960). Entre esses novos acontecimentos, é possível citar:
a) o início dos movimentos pela libertação colonial na África e a divisão do mundo em dois blocos: um capitalista e outro comunista.
b) a balcanização do sudeste da Europa e o recrudescimento das ditaduras na América Latina.
c) a criação do Mercosul e a expansão dos comunistas no Oriente Médio.
d) os conflitos entre palestinos e judeus e o desaparecimento do império austro-húngaro.
e) o desmantelamento da União Soviética e a dominação econômica dos Estados Unidos.
7) (VUNESP-2010) Leia com atenção os textos
I. “A política internacional do pós-guerra apresenta duas características que a distinguem de todos os períodos anteriores: a universalidade das relações entre Estados e a bipolarização do poder planetário. A universalidade das relações entre Estados é fruto da desagregação definitiva dos impérios coloniais. A descolonização da Ásia e da África, que se iniciara no entre guerras, praticamente se completa na década de 60. O aparecimento de dezenas de novos países independentes cria, pela primeira vez, uma
diplomacia efetivamente mundial”.
II. “A bipolarização do poder planetário é resultado do enfraquecimento geopolítico das antigas potências e da emergência de duas superpotências capazes de desencadear a destruição de todo o sistema mundial de Estados”.
III. “Comandando direta ou indiretamente dezenas de Estados abrigados em suas áreas de influência, as superpotências encetam uma disputa pela hegemonia mundial que tem repercussões nos planos político, econômico e propagandístico. [...] A diplomacia contemporânea se desenvolve em circunstâncias sem precedentes. Raras vezes existiu base menor de entendimento entre as grandes potências, mas tampouco jamais foi tão coibido o uso da força”.
(Demétrio Magnoli, O mundo contemporâneo, Relações Internacionais 1945 a 2000. São Paulo: Moderna, 2002. Adaptado.)
Os textos referem-se, respectivamente, a:
a) I. Organização das Nações Unidas (ONU);
II. Inglaterra e França;
III. Doutrina Monroe.
b) I. Organização das Nações Unidas (ONU);
II. Estados Unidos e a União Soviética;
III. Guerra Fria.
c) I. Organização dos Estados Americanos (OEA);
II. Reino Unido e Japão;
III. Plano Marshall.
d) I. União Europeia;
II. Canadá e EUA;
III. Doutrina Truman.
e) I. Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);
II. Alemanha e França;
III. Conferência de Potsdam.
Guerra Fria (parte 2)
1. (UFPE) Em 24 de outubro de 2009, chefes de Estado, reunidos em Nova Yorque, comemoraram o 64°
aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização?
a) Uma associação dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
c) O fim da Guerra Fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista.
d) A descolonização da América e da África e o respectivo engajamento político dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade povos.
2 - (UFMGB) No período de 1948 e 1952, mudanças na conjuntura internacional obrigaram os EUA a alterar sua política em relação ao Japão. Essa alteração ocasionou o fim da intervenção americana naquele país, adotando medidas para o Japão torna-se um aliado dos EUA na Ásia. Entre estes medidas estão os pesados investimentos em infra-estrutura e modernização do Japão.
Assinale a alternativa que apresenta fatores que motivaram a alteração da política americana em relação ao Japão:
a) A ascensão de Nikita Kruchev na URSS e a invasão da Hungria pelos soviéticos.
b) O advento da guerra fria e a Revolução Socialista Chinesa.
c) O macartismo e o arrependimento por ter lançado as bombas atômicas no período da 2ª guerra mundial.
d) O surgimento da Cortina de Ferro e o conflito entre ditadores Tito-Stalin.
e) Os conflitos da Coréia e do Vietnã.
3. (PUCCD) Entre as guerras resultantes da política bipolarização das duas grandes potências EUA e URSS, pode-se citar a que envolve:
a) católicos e protestantes.
b) sul-africanos e ingleses.
c) cubanos e soviéticos.
d) estadosunidenses e vietnamitas
e) soviéticos e judeus.
4- Durante o período da Guerra Fria as superpotências EUA e URSS adotavam estratégias a fim de atraírem países para seu círculo de influência. Entre as estratégias adotadas estava a criação de organismos e programas de ajuda que rivalizam entre si no papel que cada um desempenhava. Em relação à área econômica e militar marque a alternativa abaixo que corresponde aos exemplos corretos de programas de ajuda e organismos criados durante a Guerra Fria.
a) Na área econômica o Plano Marshall e o Comecon. Na área militar a OTAN e o Pacto de Varsóvia.
b) Na área econômica o FMI e o Plano Qüinqüenal. Na área militar a NASA e o Pacto de Varsóvia.
c) Na área econômica o Plano Marshall e o FMI. Na área militar a ONU e o Pacto de Varsóvia.
d) Na área econômica o Macartismo e a ALCA. Na área militar a OTAN e o Pacto de não agressão.
5- A Guerra Fria provocou a bipolarização ideológica da civilização durante boa parte do século XX. Apesar da influência maior concentrar-se no campo ideológico, outras áreas como o esporte e a aeroespacial sofreram interferência da Guerra Fria e serviram de cenário para as superpotências destilarem suas vaidades diante do mundo. Contudo foi no campo político e militar que indiretamente EUA e URSS confrontaram-se perigosamente em diversos momentos. Assinale a única alternativa que corresponde a seqüência correta relacionada aos conflitos indiretos entre EUA e URSS.
( )Revolução Cubana ( )Golpe Militar de 64 no Brasil ( )Guerra do Vietnã ( )Guerra do Golfo ( )Guerra da Coréia.
a) VVVVF. b)VFVFV. c) VVVVV. d)FFFFV. e)VVVFV.
Aproveitem estes exercícios descobrindo os reais gabaritos a serem divulgados em sala de aula- Professor Alarcon.
Após PIB fraco, consultorias cortam previsão para o PIB de 2013
CLARA ROMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA/UOL
Frustrando as expectativas do mercado, o crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2013, de apenas 0,6% em relação ao último trimestre de 2012, fez com que várias consultorias reduzissem suas projeções anuais para o desempenho da economia do país neste ano.
A expectativa do mercado, que se mostrou otimista demais, era de um crescimento de 0,9% no primeiro trimestre. Assim, de dez consultorias pesquisadas, a metade reviu para baixo suas previsões para 2013. Duas mantiveram os números, mas indicaram risco de queda, e apenas três mantiveram as suas apostas.
Análise: Cenário indica que próximos trimestres também serão fracos
Para crescer, país precisa de serenidade, não de pacotes mirabolantes, diz economista
"Foi o terceiro trimestre consecutivo em que o PIB cresceu abaixo das nossas expectativas e do consenso do mercado", afirma Bráulio Borges, economista-chefe da consultoria LCA, que revisou de 3,5% para pouco acima de 3% o crescimento da economia brasileira em 2013, uma meta ainda alta se comparada à de outros analistas.
Bradesco, Banco Espírito Santo, a Votorantim Corretora e a consultoria japonesa Nomura também reduziram suas expectativas.
O Banco Espírito Santo foi o mais pessimista, mudando a projeção de 3% para 2,3%. A do Bradesco caiu de 2,8% para entre 2% e 2,5%.
A Nomura divulgou relatório em que afirma que a economia brasileira manterá um patamar de desempenho baixo por um longo período, combinado com inflação alta, e revisou suas apostas de 3,4%, para 2,5%. A Votorantim Corretora baixou suas expectativas de 3% a 3,5% para 3% a 2,5%.
Entre as que mantiveram a sua projeção, está a Gradual Investimentos, que acertou o crescimento do primeiro trimestre. Sua previsão é de crescimento baixo: 2,1%.
A MB Associados, que também acertou o crescimento do PIB para o primeiro trimestre, manteve sua projeção de 2,5% para 2013.
Segundo Maria Cristina Mendonça de Barros, sócia da consultoria, um patamar menor de crescimento do consumo das famílias influenciou o resultado fraco. Uma das causas, aponta, pode ser o impacto da inflação no poder de compra.
Para Jankiel Santos, economista-chefe do Banco Espírito Santo, além do consumo das famílias, o problema é a produção industrial, que caiu 0,3% e não mostra sinais de recuperação, mesmo com crescimento de 4,6% nos investimentos.
"Esse valor está relacionado com o crescimento da produção de caminhões. Mesmo com manutenção da produção, precisaria de um novo incremento para os investimentos continuarem a crescer."
OTIMISMO
Mesmo revisando suas projeções para baixo, as consultorias LCA e Votorantim Corretora mantém uma análise otimista no longo prazo.
"Não consigo não ver uma retomada do crescimento. Tem uma aceleração em curso", afirma Roberto Padovani, economista-chefe da Votorantim Corretora, que havia previsto crescimento de 1% no trimestre.
Para a LCA, a alta nos investimentos foi disseminada, ao contrário do que aponta grande parte dos economistas, que atribui esse número aos investimentos na indústria automotiva. Para Borges, o investimento caiu em 2012. A partir do fim do ano, porém, voltou a crescer e, agora, já teria se recuperado da queda.
"A industria de transformação está vindo em uma recuperação boa. A de extração está ruim por causa da Petrobras", diz.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Cuba vai aumentar acesso irrestrito à Internet
Por Jeff Franks
HAVANA, 28 Mai (Reuters) - Cuba começará a oferecer um acesso mais amplo à Internet no próximo mês através de 118 pontos de venda em todo o país, de acordo com um decreto no diário oficial do governo nesta terça-feira, em medida muito aguardada pelos cubanos.
O governo informou que a Internet seria disponibilizada a partir de 4 de junho nos escritórios da Etecsa, o monopólio estatal de telecomunicações, e em outros lugares, o que foi classificado por um blogueiro pró-governo como um primeiro passo para o serviço nas casas.
"Talvez demore um pouco, mas o próximo passo é a conexão dos cubanos em suas casas", disse o blogueiro Yohandry Fontana, que muitas vezes é o primeiro a divulgar informação oficial e opiniões, comentando no Twitter.
O decreto deixou claro que o novo acesso à Internet será acompanhado de perto, advertindo os usuários de que não poderiam utilizá-lo para "pôr em perigo ou prejudicar a segurança pública, ou a integridade e a soberania da nação".
Atualmente, o acesso irrestrito à Internet em Cuba está disponível apenas para algumas instituições e profissionais selecionados e em hotéis de luxo que atendem a turistas.
A ilha comunista afirma que 2,6 milhões de cubanos, de uma população de 11,2 milhões, têm acesso à Internet, mas até agora a maioria só conseguiu explorar uma "intranet" limitada e controlada pelo Estado com uma lista de sites aprovados.
Apesar da previsão de um acesso maior à Internet pelos cubanos, ainda assim vai ser muito caro para a maioria deles, o equivalente a 4,50 dólares por hora num país onde os salários médios mensais são de 20 dólares.
Cuba foi conectada a um cabo de comunicação de fibra óptica da aliada Venezuela em 2011, que o governo vem testando nos últimos meses, mas ainda não colocou em uso de grande escala.
A ilha vinha recebendo a sua Internet através de um link lento e caro por satélite.
domingo, 26 de maio de 2013
China e UE vão discutir disputas comerciais na segunda-feira
PEQUIM, 26 Mai (Reuters) - A China vai manter conversações informais com a Comissão Europeia na segunda-feira para tentar resolver disputas comerciais sobre painéis solares e equipamentos sem fio.
A União Europeia acusa a China de fixar um preço baixo demais para seus painéis solares e dispositivos de telecomunicação móvel, e de fazer "dumping" na Europa para dominar o mercado. A UE planeja impor taxas aos fabricantes de painéis chineses.
A China nega as alegações e o premiê Li Keqiang, que está viajando pela Europa essa semana, disse que os planos da UE vão "prejudicar os outros, sem beneficiar a si mesmo."
O vice-ministro do comércio da China, Zhong Shan, vai se reunir com o Comissário de Comércio da UE em Bruxelas na segunda-feira, disse o Ministério do Comércio chinês no domingo. Um porta-voz da UE confirmou as reuniões, mas ressaltou que elas serão informais.
Disputas comerciais entre a China e a Europa têm se multiplicado à medida que os laços comerciais se aprofundam. Dezoito dos 31 inquéritos comerciais realizados pela UE envolvem a China.
O desentendimento sobre os painéis solares, que vieram à tona esse mês, quando a Comissão Europeia anunciou planos de impor taxas de importação em torno de 47 por cento para os fabricantes de painéis chineses, é o maior até agora.
(Por Aileen Wang e Koh Gui Qing)
Dilma exalta potencial de petróleo em Libra; minimiza CPI da Petrobras
25 Mai (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff comemorou neste sábado as novas estimativas de petróleo do campo de Libra, ao mesmo tempo em que disse não ver motivos para uma CPI da Petrobras.
"Se você considerar todas as reservas que nós acumulamos desde que a Petrobras começou a explorar petróleo no Brasil, daquela época até hoje, nós acumulamos em torno de 14 bilhões de reserva de petróleo equivalente. Este campo de Libra, só ele, que é um dos campos do pré-sal, pode ter entre 8 a 12", disse a presidente a jornalistas em Adis Abeba, onde participou do Cinquentenário da Unidade Africana (OUA).
Na última quinta-feira, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou as novas estimativas para o campo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.
"Isso significa que o Brasil tem a possibilidade de explorar um nível de produção de petróleo que nunca teve antes concentrada num só campo", acrescentou Dilma, segundo transcrição da entrevista divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.
Aproveitando o assunto de petróleo, jornalistas perguntaram se a presidente considerava conveniente a CPI da Petrobras, e se ficava "desgostosa" com a postura do PMDB, maior partido da base governista, que teve vários parlamentares apoiando a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Sobre a CPI, a presidente disse lamentar, por não ver "nenhum motivo" para sua criação. "Agora, não decido sobre isso, não voto sobre isso", acrescentou.
Em relação ao PMDB, Dilma procurou minimizar o caso, ressaltando que a aliança com o partido é sólida e já foi bastante testada.
"Olha, nós temos uma aliança bastante estável e sólida com o PMDB. O vice-presidente (Michel) Temer, ele tem sido uma pessoa bastante importante nessa aliança, na estabilidade dela", disse a presidente.
"Eu acredito que se tem uma aliança que está bastante testada, porque ela foi testada, ela não é uma aliança que nós construímos ontem, ela tem uma certa durabilidade, ela foi testada. Nós estamos a 2 anos e 4 meses compartilhando com eles o governo, aliás, com toda a base aliada", acrescentou.
BOLSA-FAMÍLIA E JUROS
A presidente afirmou ainda que é preciso esperar as investigações em andamento para se poder falar sobre os responsáveis pelos boatos que levaram milhares de pessoas a unidades da Caixa no último fim de semana, por receio de que o programa Bolsa-Família fosse ser encerrado.
"Seria uma absoluta leviandade da minha parte dizer foi isso ou foi aquilo", afirmou. "Nós mandamos investigar, então, nós temos de esperar o resultado da investigação para dizer: 'foi isso ou foi aquilo'".
Sobre o fato de a Caixa ter admitido que estava fazendo mudanças no sistema de pagamento, a presidente insistiu que isso não seria motivo para a propagação dos boatos de forma tão ampla como ocorreu.
No final da entrevista, Dilma foi questionada sobre a situação econômica do Brasil. Para ela, dada a conjuntura internacional, "nossa economia... vai bem", ressaltando que sempre vamos querer que ela "vá melhor".
Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que vai decidir o nível da taxa básica Selic para as próximas semanas, a última pergunta foi sobre os juros. Lacônica, a presidente respondeu: "eu não falo sobre juros".
A expectativa do mercado financeiro é que o Copom eleve a Selic, hoje em 7,50 por cento, em 0,50 ponto percentual, na quarta-feira.
(Por Alexandre Caverni, em São Paulo; Edição de Pedro Fonseca)
sábado, 25 de maio de 2013
Neoliberalismo
Milton Friedman: um dos idealizadores do neoliberalismo
Milton Friedman: um dos idealizadores do neoliberalismo
Introdução
Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo.
Características do Neoliberalismo (princípios básicos):
- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- política de privatização de empresas estatais;
- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;
- abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;
- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
Críticas ao neoliberalismo
Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.
Pontos positivos
Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem.
Exemplos de governos que adotaram políticas econômicas neoliberais nos últimos anos:
- No Brasil: Fernando Collor de Melo (1990 - 1992) e Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2003)
- No Chile: Eduardo Frei (1994 - 2000), Ricardo Lagos (2000 - 2006) e Michelle Bachelet (2006 - 2010)
- Nos Estados Unidos: Ronald Reagan (1981 - 1989), George Bush (1989 - 1993) e George W. Bush (2001- 2009)
- No México: Vicente Fox Quesada (2000 - 2006)
- No Reino Unido: Margaret Thatcher (1979 - 1990)
Principais teóricos do Neoliberalismo:
- Friedrich Hayek (Escola Austríaca)
- Leopold von Wiese
- Ludwig von Mises
- Milton Friedman (Escola Monetarista, Escola de Chicago)
Neoliberalismo Chileno
O Chile foi o primeiro país do mundo a adotar o neoliberalismo. As privatizações no Chile durante o governo de Augusto Pinochet antecederam às da Grã-Bretanha de Margaret Thatcher. Em 1973, quando um golpe militar derrubou o presidente socialista Salvador Allende, o novo governo já assumiu com um plano econômico debaixo do braço. Esse documento era conhecido como "El ladrillo" e fora elaborado, secretamente, pelos economistas opositores do governo da Unidade Popular poucos meses antes do golpe de setembro e estava nos gabinetes dos Generais golpistas vitoriosos, já no dia 12 de setembro.
O general Augusto Pinochet se baseou em "El ladrillo" e na estreita colaboração de economistas chilenos, principalmente os graduados na Universidade de Chicago, os chamados Chicago Boys, para levar adiante sua reforma da economia.
Os outros principais governos que adotaram as políticas neoliberais foram os de Margaret Thatcher (Grã-Bretanha) e Ronald Reagan (Estados Unidos), políticas essas que ficaram conhecidas como "thatcherismo" e "reaganismo". A política de Reagan, nos Estados Unidos, também ficou conhecida como ou Economia do lado da oferta, seguido também pela Alemanha Ocidental no governo do 1º ministro Helmut Kohl (1982/1998).
SUMMIT-Brasil precisa elevar ainda mais retorno de projetos de infraestrutura
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa do Reuters Latin America Investment Summit, em São Paulo.
Por Alonso Soto
Nova York, (Reuters) - O Brasil deve elevar ainda mais a taxa de retorno de seus projetos de infraestrutura se quiser atrair parte do limitado capital global, disse nesta sexta-feira Mark Ramsey, chefe da América Latina para a Macquarie Capital.
O banco australiano, um dos maiores gestores do mundo de investimentos em infraestrutura, está interessado em geração de energia elétrica, estradas, aeroportos, portos, ferrovias e projetos imobiliários no maior país da América Latina.
Para os projetos decolarem, a presidente Dilma Rousseff precisa oferecer aos investidores negócios mais favoráveis, disse Ramsey. Na sua visão, a recente decisão do governo brasileiro de elevar a taxa real de retorno dos projetos de rodovias de 5,5 para 7,2 por cento é "positivo, mas não suficiente".
"O Brasil, como todos os outros países que aspiram desenvolver sua infraestrutura neste momento, está competindo por um conjunto bastante limitado de capitais em todo o mundo, e este capital é ainda mais limitado quando se trata de correr riscos de construção", disse Ramsey durante o Reuters Latin American Investment Summit.
As observações de Ramsey revelam os desafios que o governo Dilma enfrenta para remover os gargalos de infraestrutura que impedem um crescimento mais robusto da economia brasileira, que há apenas alguns anos era a queridinha de Wall Street.
Os aportes em infraestrutura são cruciais para o Brasil se recuperar de dois anos de fraco crescimento econômico, que levaram alguns investidores a deixarem o Brasil pelo México, segunda maior economia da região. Mesmo assim, Ramsey afirmou que continua otimista sobre o futuro do Brasil.
"A sensação que eu tenho é que o sentimento do mercado de se afastar do Brasíl é exagerado",, disse Ramsey. "Minha sensação é de que o Brasil vai voltar, de uma forma ou de outra, nos próximos um ou dois anos mais forte do que nunca."
Ele disse que os esforços do Brasil para reforçar a estrutura de financiamento dos projetos por meio de novos títulos de infraestrutura vão ajudar o país a competir por capital. Os títulos de infraestrutura, que oferecem incentivos fiscais para os investidores estrangeiros, são uma dívida interna que visa financiar projetos de logística.
Por Alonso Soto
Nova York, (Reuters) - O Brasil deve elevar ainda mais a taxa de retorno de seus projetos de infraestrutura se quiser atrair parte do limitado capital global, disse nesta sexta-feira Mark Ramsey, chefe da América Latina para a Macquarie Capital.
O banco australiano, um dos maiores gestores do mundo de investimentos em infraestrutura, está interessado em geração de energia elétrica, estradas, aeroportos, portos, ferrovias e projetos imobiliários no maior país da América Latina.
Para os projetos decolarem, a presidente Dilma Rousseff precisa oferecer aos investidores negócios mais favoráveis, disse Ramsey. Na sua visão, a recente decisão do governo brasileiro de elevar a taxa real de retorno dos projetos de rodovias de 5,5 para 7,2 por cento é "positivo, mas não suficiente".
"O Brasil, como todos os outros países que aspiram desenvolver sua infraestrutura neste momento, está competindo por um conjunto bastante limitado de capitais em todo o mundo, e este capital é ainda mais limitado quando se trata de correr riscos de construção", disse Ramsey durante o Reuters Latin American Investment Summit.
As observações de Ramsey revelam os desafios que o governo Dilma enfrenta para remover os gargalos de infraestrutura que impedem um crescimento mais robusto da economia brasileira, que há apenas alguns anos era a queridinha de Wall Street.
Os aportes em infraestrutura são cruciais para o Brasil se recuperar de dois anos de fraco crescimento econômico, que levaram alguns investidores a deixarem o Brasil pelo México, segunda maior economia da região. Mesmo assim, Ramsey afirmou que continua otimista sobre o futuro do Brasil.
"A sensação que eu tenho é que o sentimento do mercado de se afastar do Brasíl é exagerado",, disse Ramsey. "Minha sensação é de que o Brasil vai voltar, de uma forma ou de outra, nos próximos um ou dois anos mais forte do que nunca."
Ele disse que os esforços do Brasil para reforçar a estrutura de financiamento dos projetos por meio de novos títulos de infraestrutura vão ajudar o país a competir por capital. Os títulos de infraestrutura, que oferecem incentivos fiscais para os investidores estrangeiros, são uma dívida interna que visa financiar projetos de logística.
Adam Smith: o pai do liberalismo econômico
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.
Teoria
Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção.
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia europeia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
A teoria de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX.
A Riqueza das Nações
Sua principal obra foi A Riqueza das Nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a jurisprudência. Fez também duras críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Porém, a teoria principal defendida por Adam Smith nesta obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advém do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última, garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico.
Biografia (principais momentos da vida de Adam Smith)
- Com 16 anos de idade, foi estudar filosofia moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1740, entrou na Universidade de Oxford.
- Em 1748, começou a lecionar em Edimburgo.
- Em 1750, conheceu David Hume, importante filósofo do período que se tornou seu grande amigo.
- Em 1751, tornou-se professor de Lógica e Filosofia Moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1759, publicou sua obra Teoria dos Sentimentos Morais.
- Em 1763, Adam Smith deixou de ser professor para assumir o cargo de tutor do duque de Buccleuch.
- Entre 1764 e 1766, viajou pela França onde conheceu grandes intelectuais da época, entre eles d’Alembert, Turgot e Helvetius.
- Em 1776, publicou sua grande obra: A Riqueza das Nações.
- Em 1778, recebeu o cargo de comissários da alfândega da Escócia.
Obras principais:
- Teoria dos sentimentos morais (1759)
- A Riqueza das Nações (1776)
Frases de Adam Smith
- "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
- "Impostos que visem a prevenir, ou mesmo reduzir a importação, são evidentemente tão destrutivos das rendas alfandegárias quanto a liberdade de comércio."
- "No estágio adiantado da sociedade, portanto, são paupérrimas as pessoas que fazem comércio daquilo que os outros procuram como passatempo."
- "Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis."
- "Mas, mesmo que o trabalho seja a medida real do valor de troca de todas as mercadorias, não é por ele que seu valor é avaliado."
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quinta-feira, 23 de maio de 2013
Fordismo, Taylorismo, Toyotismo e Joint Venture
Nos Tempos Modernos, as pessoas saíam do lar para serem condicionadas ao trabalho das
Leia também: Empresas de vários setores, como Danone, Avon e Alcoa, adotam o modelo de gestão da montadora japonesa Toyota e ganham eficiência operacional.
fábricas. O tempo de trabalho, ao invés do sol como no período medieval, era mensurado pelo relógio em horas. Esse período era marcado pela transição entre o trabalho artesanal e o industrial. Os produtos eram feitos manualmente com auxílio da máquina.
O processo de industrialização foi mais evidente na Inglaterra com a Revolução Industrial. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor e pela criação das cooperativas como recusa dos trabalhadores em se tornar proletários, pois os donos de fábricas buscavam aumentar seus lucros reduzindo as despesas, fosse por via de implementação tecnológica ou exploração dos operários, com longas jornadas de trabalho em locais periculosos, insalubres, com remuneração irrisória. Émile Zola, em Germinal (1881), retrata bem essa época, descrevendo a sujeira, a magreza das pessoas e os problemas financeiros.
Em nome da necessidade de aumentar a produtividade, foi introduzida a máquina a vapor para dentro das fábricas, substituindo muitas vezes a mão de obra operária. Insatisfeitos com as condições de trabalhos e com a baixa qualidade de vida, os operários promoviam greves na esperança de que "o exército negro, vingador, que germinava lentamente nos sulcos da terra" (Zola, 1881) brotasse a justiça no solo ingrato.
PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO FORDISTA-TAYLORISTA
F.W. Taylor
Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a vapor - a eletricidade e o petróleo. As novas fontes de energia possibilitaram o desenvolvimento de máquinas e ferramentas que fomentaram ainda mais a produtividade. Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de produção tradicional agregada ao pensamento do engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.
Quando Taylor iniciou seu estudo referente às ciências da administração, no começo do século XX, tinha como objetivo acabar com o desperdício, a ociosidade e morosidade operária. Em 1903 desenvolveu a técnica de racionalização do movimento, ou seja, analisou e controlou a ação do operário e da máquina em funções específicas, para serem aperfeiçoadas. Taylor acreditava que o aperfeiçoamento se conquista com a especialização. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina - motivo que o levou a receber críticas de robotizar o operário, limitar drasticamente sua expressão, impedi-lo de criar e participar do processo de produção. Contudo, os industriais não dispunham de mão-de-obra qualificada. Os trabalhadores eram imigrantes analfabetos de países distintos e não falavam o mesmo idioma.
Para que as idéias fossem aceitas na classe operária, os industriais começaram a premiar os funcionários que aumentassem o número de peças produzidas para além da média. Taylor se encontrava com os responsáveis e chefes das indústrias para tentar convencê-los a deixar a produção tradicional e adotar a administração científica. Logo suas idéias foram aceitas pelas indústrias americanas e de todo o mundo.
Henry Ford
Henry Ford, na primeira metade do século XX, em Detroit, coloca em prática as teorias de Taylor, lançando a produção em série, depois seguida por Alfred Sloan da General Motors. Ao contrário da produção artesanal, nessa concepção o cliente não tem escolha. Os fabricantes elaboram produtos para suprirem o gosto do maior número de pessoas possíveis. O produto é "empurrado" para a população.
Seu produto mais conhecido foi o Ford Modelo T, produzido com custo reduzido para a sociedade de massa, totalmente aos moldes fordistas-tayloristas. O inconveniente é que todos os carros eram exatamente iguais, até da mesma cor, o que levou Ford a lançar uma série de propagandas dizendo que qualquer americano poderia ter o seu Ford Modelo T, da cor que quisesse, contanto que fosse preto.
PRODUÇÃO ENXUTA: O MODELO TOYOTISTA
Na produção em série da Ford ainda vai houve muitos desperdícios de matéria prima e tempo de mão-de-obra na correção de defeitos do produto. Essa estrutura durou até o final da Segunda Guerra Mundial, quando também numa fábrica de automóveis no Japão, aparece um outro sistema de produção - o toyotismo, que se caracterizou pela concepção "enxuta" (clean, magra, sem gorduras). Esse novo modo de pensar a produção sofreu forte influência do engenheiro americano W. Edwards Deming, que atuou como consultor das forças de ocupação dos EUA no Japão após a Segunda Guerra. Deming argumentava com os industriais da nação quase em ruínas que melhorar a qualidade não diminuiria a produtividade.
A proposta é de que o próprio consumidor escolha seu produto. O estabelecimento ou a fábrica deixa de "empurrar" a mercadoria para o cliente, para que este a "puxe" de acordo com as suas próprias necessidades.
Ao contrário do sistema de massa, essa outra concepção de produção delega aos trabalhadores a ação de escolher qual a melhor maneira de exercerem seus trabalhos, assim eles têm a chance de inovar no processo de produção. Com isso, o trabalhador deve ser capacitado, para qualificar suas habilidades e competências, que antes não eram necessárias. Dessa forma, os industriais investem na melhoria dos funcionários, dentro e fora das indústrias.
A Toyota, ao adotar a concepção "enxuta" e rompendo com a produção em série, possibilitouoferecer um produto personalizado ao consumidor. As ferramentas utilizadas eram de acordo com cada proposta demandada pelo cliente. Inclusive, passou a produzir automóveis com larga escala de cores, sem gerar custos adicionais.
Os operários japoneses utilizam uma cartela (kaban, sinal) para indicar ao colega antecedente qual a peça deveria ser produzida e entregue. Dessa forma, conseguem eliminar o estoque e o desperdício, produzindo somente o que for necessário, JIT - "just in time".
A fábrica centralizada da Ford, que ocupava um enorme espaço, deixa de existir. As fábricas da Toyota, sem necessitar de grande área para estoque, são descentralizadas em menores proporções, interligadas por sistemas de informação, com sofisticadas tecnologias de informação e comunicação.
Dois conceitos inovadores que surgiram na Toyota merecem destaque: equipe de trabalho (team work) e qualidade total. Em uma fábrica "enxuta" todo o trabalho é feito por equipes. Quando um problema aparece, toda a equipe é responsável. Quando ocorre um defeito na montagem de uma peça, a equipe de montagem se organiza na busca de maneiras de resolver o problema. Há uma cobrança entre os pares para que cada membro atue de uma maneira que não prejudique os companheiros. Algumas fábricas delegam à equipe a função de demitir ou aceitar novos funcionários.
Junto com a qualidade total também foram inseridas novas máquinas para o interior das indústrias, com maior precisão e produtividade. A substituição da mão-operária pelas máquinas fez com que aumentasse o desemprego em escala mundial, inclusive nos países desenvolvidos economicamente. Contudo, a concepção "enxuta" passou a exigir maior autonomia tanto do trabalhador para expor as suas habilidades, quanto do consumidor para dar vez à sua vontade. É nesse modelo que o sujeito tem a chance de escolher, tomar decisões, propor soluções e gerar novas idéias.
Se a equipe de trabalho gerou a qualidade total na concepção "enxuta", podemos então propor um processo de design que seja construído de acordo com as qualidades do cliente, que contemple suas necessidades, seu gosto e o requinte do designer.
Para o profissional do design apenas uma pergunta: no seu processo de criação, você está visando clientes da sociedade enxuta ou ainda está amarrado à produção de massa?
Joint Venture
Joint venture é uma expressão de origem inglesa, que significa a união de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro.
As empresas que se juntam são independentes juridicamente e no processo de criação da joint venture podem definir se criam uma nova empresa ou se fazem uma associação (consórcios de empresas).
Essa aliança compromete as empresas envolvidas a partilharem a gestão, os lucros, os riscos e os prejuízos.
São diversas as motivações das empresas para estabelecerem uma joint venture: permite às partes envolvidas beneficiarem do know-how, conseguindo superar barreiras em um novo mercado; beneficiar de novas tecnologias; investigar e expandir atividades que tenham em comum; competir de forma mais eficiente e ampliar mercados visando a internacionalização.
Dentre as várias empresas que fizeram joint venture no Brasil, temos como exemplo a empresa BRF - Brasil Foods (empresa de produtos alimentícios) que no ano de 2012 associou-se à empresa chinesa DCH - Dah Chong Hong Holdings Limited com o objetivo de distribuir no mercado chinês produtos alimentícios in natura e processados, e desenvolver a marca Sadia na China.
Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As maiores joint ventures no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação.
Brasil leiloará em outubro sua maior descoberta de petróleo-ANP
Por Sabrina Lorenzi e Jeb Blount
RIO DE JANEIRO, 23 Mai (Reuters) - O governo separou a área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil, para leiloar na primeira rodada de licitações de direitos de exploração na camada pré-sal, em outubro, informou nesta quinta-feira o órgão regulador do setor.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) ainda elevou nesta quinta-feira as estimativas das reservas recuperáveis no prospecto de Libra, na bacia de Santos, que poderão atingir entre 8 e 12 bilhões de barris. Tal volume superaria Tupi, com jazidas que foram estimadas em 2007 entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.
"É realmente algo grandioso... Nossa percepção é que vamos atrair todas as grandes empresas de petróleo do mundo, independentemente de serem estatal ou não... É coisa para gente grande", declarou a jornalistas a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, comentando as perspectivas para o leilão.
Em abril, Chambriard havia indicado que Libra teria volumes menores, entre 4 e 5 bilhões de barris recuperáveis. Segundo ela, uma nova sísmica na região, com dados mais avançados, levou ao aumento da estimativa da ANP, que apontou ainda volumes in situ de cerca de 26 bilhões a 42 bilhões de barris de petróleo.
Foi a revisão das estimativas, para volumes bem maiores, que motivou o governo a escolher somente este prospecto para a licitação, em uma reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff.
"Passamos a ver Libra de forma diferente... Com os dados que temos atualmente, percebemos que estamos mais perto de 42 bilhões do que de 26 bilhões de barris", afirmou a diretora-geral da agência.
O leilão, que ocorrerá sob o regime de partilha de produção, ocorrerá um mês antes do previsto, na segunda quinzena de outubro. E o de blocos de gás em terra, a 12a rodada de licitações, está previsto para novembro.
"Face ao deslumbramento de todos, também decidimos trocar a data, licitar o pré-sal em outubro e o gás em novembro", disse a chefe da agência.
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