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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Estados Unidos apoiam suspensão de patentes de vacinas contra a COVID-19


 Estados Unidos apoiam suspensão de patentes de vacinas contra a COVID-19 (Imagem: Reprodução/Photocreo/Envato Elements)


EUA propõem quebra de patentes de vacinas contra COVID-19; o que isso significa?

Por Fidel Forato | 05 de Maio de 2021 

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Nesta quarta-feira (5), o governo dos Estados Unidos anunciou o apoio à quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19. É o que alguns países, liderados pela África do Sul e pela Índia, propunham na Organização Mundial do Comércio (OMC). Caso aprovada, a suspensão deve aumentar da produção de imunizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2, principalmente nos países em desenvolvimento.


“Esta é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia da COVID-19 exigem medidas extraordinárias. O governo acredita fortemente nas proteções à propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apoia a dispensa dessas proteções para as vacinas contra a COVID-19”, afirmou Katherine Tai, chefe da agência para comércio exterior do governo norte-americano, em nota.


“Como nosso suprimento de vacina para o povo americano está garantido, o governo continuará a intensificar seus esforços — trabalhando com o setor privado e todos os parceiros possíveis — para expandir a fabricação e distribuição de vacinas. Também trabalhará para aumentar as matérias-primas necessárias para produzir essas vacinas”, completou Tai.


Quebra de patentes das vacinas contra COVID-19 

O novo parecer dos EUA sobre flexibilização das patentes de vacinas contra a COVID-19 aconteceu após as últimas discussões sobre a suspensões a direitos de propriedade intelectual entre os países-membros da OMC. Agora, os países desenvolvem um novo plano que considera a suspensão das patentes e que deve ser discutido nas próximas semanas.


Vale lembrar que a decisão ocorre no momento em que as infecções por coronavírus registram recordes em países que têm dificuldade para adquirir ou distribuir vacinas contra a COVID-19, como a Índia. Caso aprovado, o projeto deve beneficiar também o Brasil, onde menos de 10% da população já recebeu a segunda dose de uma imunizante.


Fonte: CNBC  

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