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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Joan Miró Joan Miró: um dos grandes representantes do surrealismo




Joan Miró
Joan Miró: um dos grandes representantes do surrealismo

Joan Miró i Ferrà foi um importante escultor e pintor espanhol. Nasceu na cidade de Barcelona (Espanha) em 20 de abril de 1893 e faleceu em Palma de Maiorca (Espanha) em 25 de dezembro de 1983. É considerado um dos maiores representantes do surrealismo.

Biografia (principais momentos da vida do artista):

- Na juventude, Miro estudou na Escola de Belas Artes de Barcelona e na Academia de Gali.
- Em 16 de fevereiro de 1918 realizou sua primeira exposição individual nas Galerias Dalmau de Barcelona.
- No ano de 1919 viajou para Paris, época em que teve contato com obras do dadaísmo e fauvinismo (movimentos artísticos modernistas).
- No começo da década de 1920 teve contato com vários artistas surrealistas, entre ele, André Breton.
- Em 1924, fez duas de suas obras iniciais mais importantes, as pinturas O carnaval de Arlequim e Maternidade.
- No ano de 1925, participou da primeira exposição de arte surrealista.
- Em 12 de outubro de 1929, se casou com Pilar Juncosa e foram morar em Paris. No dia 17 de julho de 1931 nasceu sua única filha, Dolors.
- Em 1954 recebeu o Grande Prêmio de Gravura na Bienal de Veneza.
- Em 1968 foi nomeado doutor honoris causa pela Universidade de Harvard.
- Em 1980 recebeu do rei Juan Carlos I (Espanha) a Medalha de Ouro de Belas Artes.

Pintura de Joan Miró O Carnaval do Arlequim (pintura em óleo de 1924)

Principais obras de Miró:

Pinturas

- Nord-Sud, 1917 óleo
- Retrato de bailarina espanhola, 1921, óleo
- O Carnaval de Arlequim, 1924, óleo
- Interior holandês (três pinturas em óleo), 1928
- Caracol, mulher, flor e estrela, 1934
- Mulher e pássaros ao amanhecer
- Una estrela acaricia o sonho de uma negra, 1938, óleo
- Azul, 1961, óleo
- Personagem diante do Sol, 1968, pintura em acrílico
- A esperança do condenado a morte, 1974

Murais Cerâmicos

- Murais cerâmicos do Sol e da Lua, 1958, Sede de Unesco em París.
- Mural cerâmico para a Universidade de Harvard, 1950.
- Mural cerâmico da Fundação Maeght, 1964
- Mural de cerâmica da Cinemateca, 1972 de París.
- Mural cerâmico do Novo Palácio do Congresso de Madrid, 1980.

Esculturas

- Pássaro lunar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Pássaro solar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Relógio do Vento, 1967 (escultura em bronze)
- A carícia de um pássaro, 1967 (escultura em bronze)
- Cachorro, (escultura em bronze)
- Miss Chicago, 1981
- Mulher e Pássaro, 1983 (escultura em cerâmica)

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Reforma política é consenso e deve contar com participação popular, diz presidente da Câmara

Reforma política é consenso e deve contar com participação popular, diz presidente da Câmara
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
 Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, preside sessão da Casa em Brasília. 2/08/2013. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A reforma política, tema reforçado pela presidente Dilma Rousseff logo após a sua reeleição no domingo, é um consenso e deve contar com a participação popular, disse nesta quinta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado, que esteve reunido nesta quinta com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse esperar que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara já inicie a apreciação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre o tema na próxima semana.

“Reforma política é um consenso, tem que ter realmente a participação popular”, disse a jornalistas ao chegar à Câmara após a reunião com o ministro.

“Isso ganha tempo e dá uma resposta imediata de uma reforma política que essa Casa tem que fazer. Já deveria ter feito, não fez, acho que é um mea culpa de todos nós”, afirmou, reconhecendo que a conclusão da discussão da reforma ficará para a próxima legislatura, quando Alves não estará mais na Câmara.

Após ter sua admissibilidade aprovada na CCJ, a PEC ainda terá de passar por uma comissão especial criada especialmente para analisá-la e só então será enviada ao plenário da Casa, para ser votada em dois turnos. Depois de concluída a tramitação na Câmara, a PEC ainda precisa ser submetida ao Senado. E se for alterada pelos senadores, precisa voltar à Câmara.

Em discurso logo após a confirmação oficial de sua reeleição, Dilma voltou a defender a necessidade de uma reforma do sistema político que envolva a participação popular por meio de plebiscito. Dessa forma, a sociedade seria consultada sobre que temas gostaria de ver contemplados por essa reestruturação política.

Já Alves declarou que defende que primeiro o Congresso se debruce sobre o assunto e depois submeta o resultado dessa avaliação à população por meio de um referendo.

PALAVRA MÁGICA

O presidente da Câmara defendeu, assim como Dilma em seu discurso da vitória, que haja muito diálogo com o Planalto. O deputado, que se reuniu com Mercadante nesta quinta, deve se encontrar com a presidente na próxima semana.

“Nesta hora, mais do que nunca, exige-se o respeito, é tratamento muito equilibrado, muito sereno, porque o que está em jogo é o Brasil de nossos filhos, de nossos netos”, disse o presidente da Câmara a jornalistas.

“É hora de muita responsabilidade do Parlamento e também do Poder Executivo. Diálogo, diálogo é a palavra mágica”, afirmou.

Alves já havia manifestado sua intenção de votar matérias que podem aumentar os gastos do governo, caso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do fim da contribuição dos inativos e outra que aumenta os repasses da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além de concluir a votação da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a liberar de emendas parlamentares individuais.

Segundo o deputado, Mercadante revelou “preocupação” com as “questões fiscais”. Alves afirmou que será repassada à Casa Civil uma relação de matérias a serem analisadas pela Câmara e que gostaria de colocar Orçamento Impositivo em votação antes de deixar o Parlamento. Ressaltou, no entanto, que não tomará medidas “irresponsáveis”.

“Eles sabem da minha responsabilidade. Eu não seria irresponsável com a vida longa como eu tenho nesta Casa, conhecedor dos problemas do país, não cometeria nenhum ato de irresponsabilidade neste momento.”

Alves não estará no Congresso a partir de 2015 depois de concorrer ao governo do Rio Grande do Norte na eleição deste ano e ser derrotado por candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o deputado, ele e Mercadante não trataram da sucessão da Presidência da Câmara. A bancada do PMDB na Casa se antecipou na disputa e lançou seu líder, Eduardo Cunha (RJ), como candidato ao posto, descumprindo acordo de rodízio que vinha sendo feito com o PT, maior bancada da Câmara.

Cunha já protagonizou embates diretos com o governo ao longo do ano, e não cultiva boas relações com o vice-presidente Michel Temer, que também preside o PMDB.
A eleição para presidente da Casa só ocorrerá em fevereiro de 2015, quando os novos deputados tomam posse.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma promete ações para retomar crescimento da economia

Dilma promete ações para retomar crescimento da economia
domingo, 26 de outubro de 2014
 Presidente Dilma Rousseff, reeleita neste domingo. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita neste domingo com uma vitória apertada contra Aécio Neves (PSDB), afirmou que promoverá ações localizadas na economia, em especial para retomada do crescimento, garantia do elevado nível de emprego e aumento da renda.

"Vamos dar mais impulso à atividade econômica a todos os setores", afirmou ela em discurso, destacando que atenção especial será dada ao setor industrial.

A presidente afirmou que seguirá "combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal".

Em outra frente, Dilma disse que terá o "compromisso rigoroso" de combater a corrupção, com proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)



Dilma diz que reforma política é a primeira e mais importante de novo mandato


 Presidente Dilma Rousseff, reeleita neste domingo. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo, em discurso após ser reeleita, que a reforma política é a primeira e a mais importante de seu segundo mandato.

Dilma disse saber que foi reconduzida à Presidência para realizar mudanças que a sociedade brasileira exige, e que tem um compromisso com a reforma política.

"Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar esta reforma que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito, por meio de uma consulta popular", disse Dilma em um hotel de Brasília.

"Como instrumento desta consulta, o plebiscito, nós vamos encontrar a força e a legitimidade... paras levarmos à frente a reforma política", acrescentou.

(Por Jeferson Ribeiro)

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Do UOL, em São Paulo

Com a vitória de Dilma Rousseff, o PT chega ao 4° mandato seguido no governo federal
Após uma campanha de intensa polarização no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26) e impediu a virada do senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB - nunca um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno foi eleito presidente do Brasil.

Por volta da 20h30, com 98% das urnas apuradas, Dilma tinha 51,45% dos votos e Aécio, 48,55%. A diferença de votos era de 3 milhões. Essa foi a menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização.

Antes disso, a disputa mais apertada foi em 1989, quando Fernando Collor de Mello (então no PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 4 milhões de votos. Na época, Collor teve 53,03% contra 46,97% de Lula.

Nas outras eleições presidenciais decididas em duas etapas, a diferença entre o vencedor e o segundo colocado foi maior. Em 2002, Lula teve 19,4 milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula foi reeleito com uma margem ainda maior: 20,7 milhões de votos a mais do que Geraldo Alckmin (PSDB). Já na última eleição, a diferença voltou a se estreitar, e Dilma bateu Serra por 12 milhões de votos.

Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores vai para o quarto mandato seguido e deverá completar 16 anos à frente do governo federal.

Primeira mulher a presidir o país, a petista liderou a votação no primeiro turno, mas passou a maior parte da campanha do segundo turno em situação de empate técnico com Aécio nas pesquisas de intenção de voto.

É a quarta derrota seguida que o PT impõe aos tucanos nas eleições presidenciais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma venceram José Serra – duas vezes -- e Geraldo Alckmin nas eleições de 2002, 2006 e 2010.

Com Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também foi reeleito. Os dois tomarão posse do novo mandato em 1º de janeiro de 2015.

Dilma Rousseff
Partido: PT
Nascimento: 14/12/1947, em Belo Horizonte (MG)
Ocupação: Presidente da República
Vice: Michel Temer (PMDB)
Coligação: Com a força do povo (PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB)
Trajetória
Nascida em Belo Horizonte (MG) em 14 de dezembro de 1947, Dilma tem 66 anos, é divorciada, tem uma filha e um neto. Durante a ditadura militar (1964-1985), integrou organizações como a VAR-Palmares, que defendia a luta armada. Ficou presa entre 1970 e 1972 e foi torturada.

Depois de solta, mudou-se para Porto Alegre com o companheiro Carlos Araújo e formou-se em ciências econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou o mestrado em economia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mas não concluiu.

No período final da ditadura, ajudou a fundar o PDT no Rio Grande do Sul. Trabalhou na Fundação de Economia e Estatística, na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara Municipal da capital gaúcha.

Nos anos 80, foi secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre. Na década seguinte, atuou como secretária de Minas e Energia do governo gaúcho. Filiou-se ao PT em 2001 e integrou o governo Lula desde o início, em 2003. Foi ministra de Minas e Energia e, depois, ministra-chefe da Casa Civil.

Indicada por Lula, disputou sua primeira eleição em 2010 e já como candidata a presidente. Foi ao segundo turno contra José Serra (PSDB) e, com 55,7 milhões de votos, tornou-se a primeira mulher eleita presidente na história do país.

Tomou posse em 1º de janeiro de 2011 e teve altos índices de aprovação nos primeiros anos de gestão. Em março de 2013, a aprovação ao modo de governar da presidente atingiu o recorde de 79%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope.

Entre as realizações de seu primeiro mandato, estão o programa Mais Médicos, o Pronatec (Programa Nacional Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e investimentos em obras de infraestrutura e mobilidade. Em setembro, o governo comemorou a exclusão do país do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).

Protestos, denúncias e problemas na economia
A avaliação do governo piorou após os protestos de junho de 2013, mas os levantamentos continuaram a apontar o favoritismo de Dilma na disputa eleitoral.

A petista passou o ano de 2014 enfrentando denúncias relacionadas à Petrobras, envolvendo o ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal. Ele é suspeito de operar um esquema de desvio de recursos da estatal, com o envolvimento de políticos e partidos.

A presidente também enfrentou críticas em relação à condução da política econômica. O PIB (Produto Interno Bruto) do país teve um crescimento médio de 2% por ano entre 2011 e 2013, o nível mais baixo desde o governo Collor. Nos dois primeiros trimestres de 2014, os resultados do indicador foram negativos, o que deixou o país em uma recessão técnica.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou acima do limite máximo da meta do governo, que é de 6,5%. Dilma atribuiu os problemas à crise econômica internacional e afirmou que a condução da política economia teve o mérito de preservar o nível de emprego no país.

Campanha tensa
Durante a campanha do primeiro turno, as pesquisas de intenção de voto chegaram a apontar uma ameaça ao favoritismo de Dilma para conseguir a reeleição. Isso aconteceu entre o fim de agosto e o começo de setembro, quando a ex-senadora Marina Silva foi oficializada como candidata a presidente pelo PSB, após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

Quando Marina cresceu nas pesquisas, a campanha petista procurou desgastar a imagem da candidata do PSB. A estratégia surtiu efeitos nos dois momentos, com o aumento da rejeição aos nomes da ex-senadora e do tucano.

Marina e outros candidatos derrotados no primeiro turno, como Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB) e José Maria Eymael (PSDC), preferiram apoiar Aécio na reta final.

Dilma não obteve o apoio formal de partidos de fora de sua coligação, mas conseguiu atrair o ex-presidente do PSB Roberto Amaral. Apesar das dificuldades, a aprovação a seu governo voltou a crescer ao longo da campanha eleitoral.

No segundo turno, com o eleitorado dividido, os primeiros encontros entre Dilma e Aécio nos debates presidenciais foram marcados por muita tensão, com discussões agressivas sobre casos de corrupção. Enquanto o senador mineiro citava a denúncia de desvio de recursos da Petrobras, a presidente apontava casos envolvendo o PSDB, como o mensalão tucano; o fato de o governo mineiro ter construído um aeroporto dentro da fazenda de Múcio Tolentino, tio de Aécio; e acusações de nepotismo.

Ao fim do encontro promovido pelo UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, no último dia 16, a presidente admitiu que o debate havia sido "renhido" e chegou a passar mal quando concedia uma entrevista.

Desafios
Um primeiro desafio para Dilma é como lidar com um país dividido. Esta foi a eleição presidencial mais disputada desde 1989. O tom elevado das duas campanhas, especialmente na reta final, pode fazer com que o diálogo entre a presidente eleita e a oposição fique mais difícil. Para Josias de Souza, blogueiro do UOL, a disputa deixou "um rastro pegajoso de rancor e incompreensões; na oposição, PT ou PSDB tendem a elevar o tom".

Alguns dos temas abordados com mais veemência nesta eleição não acabaram com a votação de hoje, como a corrupção na Petrobras. As investigações devem avançar em 2015 e podem abalar o PT e partidos da base aliada. No último dia 18, Dilma admitiu que houve desvios de recursos na estatal e prometeu buscar o ressarcimento dos cofres públicos.

Dilma precisará de um novo ministro da Fazenda, que terá o desafio de reaquecer a economia e combater a inflação, sem elevar a taxa de desemprego. Durante a disputa eleitoral, a presidente afirmou que o ministro Guido Mantega não continuará no cargo. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve permanecer como figura influente no governo.

Entre as propostas que Dilma apresentou durante a campanha, está a criação de uma Academia Nacional de Segurança Pública para a formação de policiais. O programa de governo prevê o fortalecimento do controle de fronteiras e de ações de combate a organizações criminosas e à lavagem de dinheiro.

Para levar adiante as medidas propostas, é importante ter maioria no Congresso. A aprovação de projetos de lei depende de maioria simples, ou seja, precisa contar com o apoio de 257 deputados e de 41 senadores. Para promover mudanças na Constituição, são necessários 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

A coligação de Dilma -- formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PRB, PDT, PROS e PC do B -- elegeu 304 deputados federais e 51 senadores. Ou seja, em tese, ela tem maioria no Congresso, mas precisa evitar deserções de parlamentares da base e conseguir mais alguns votos na Câmara caso pretenda fazer alterações na Constituição.

Parabéns! Dilma por esta grande vitória.

Parabéns ! Dilma por esta grande vitória, Dilma  é  mais uma vez Presidenta do Brasil, este grande êxito significa mais uma vitória do povo brasileiro. Mulher liderante,consciente, ativista, estadista a presidenta mãe do povo brasileiro, O Brasil ama Dilma.

AS CINCO VANGUARDAS EUROPEIAS

AS CINCO VANGUARDAS EUROPEIAS




Por Cássio José
         
As vanguardas europeias foram manifestações artístico-literárias que passaram pelo Panorama da Literatura do Brasil e deixaram de certa forma, sua contribuição, no que podemos dizer ruptura da estética até então reinante no nosso país. De acordo com o que se vê por parte dos postulantes da Literatura, foi na Semana da Arte Moderna que essas “estéticas literárias” foram influenciando os pensamentos de alguns literatos brasileiros pela inovação que se pretendia. Aqui, por fins acadêmicos, trataremos das seguintes correntes de estética europeia que em dado momento foi pressuposto para esse pensamento ideológico de Modernismo na Literatura Brasileira (Será?): Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo.

EXPRESSIONISMO: Surgido em 1910, foi manifestação de povos nórdicos, germânicos e eslavos. Essa tendência expressou a angústia do período anterior à Primeira Guerra Mundial, voltando-se para os produtos artísticos dos primitivos e para as manifestações do mundo interior, expressas no uso aleatório de cores intensas e distorção das formas, como atesta o quadro O grito, do norueguês Edvard Munch.

CUBISMO: Em 1907, Pablo Picasso pintou Lês demoiselles d‘Avignon (As senhoritas de Avignon) e inaugurou o Cubismo. Segundo essa tendência, as figuras, reduzidas a formas geométricas, apresentam, ao mesmo tempo, o perfil e a frente, mostrando mais de um ângulo de visão. No quadros cubistas. A literatura cubista, inaugurada por Apollinaire, preocupou-se com a construção física do texto: valorizou o espaço da folha e a camada significante das palavras e negou a estrofe, a rima, o verso tradicional. Esse seria o embrião da nossa poesia concreta, da década de 50.

FUTURISMO: Essa estética celebrava os signos do novo mundo – a velocidade, a máquina, a eletricidade, a industrialização. Apregoando a destruição do passado e dos meios tradicionais de expressão literária, o Futurismo (tendência que mais influenciou a primeira fase do Modernismo) propunha:

• liberdade de expressão;
• destruição da sintaxe;
• abolição da pontuação
• uso de símbolos matemáticos e musicais;
• desprezo ao adjetivo e ao advérbio

DADAÍSMO: Este foi o mais radical e destruidor movimento da vanguarda européia. Fundado por Tristan Tzara, negava o presente, o passado, o futuro e defendia a idéia de que qualquer combinação inusitada promove um efeito estético. O Dadaísmo refletiu um sentimento de saturação cultural, de crise social e política.

SURREALISMO: Inaugurado com a publicação do Manifesto Surrealista, em 1924, este foi o último movimento da vanguarda, sofrendo influências das teorias de Freud, o Surrealismo caracterizou-se pela busca do homem primitivo através da investigação do mundo do inconsciente e dos sonhos. Na literatura, o traço fundamental foi a escrita automática (o autor deixa-se levar pelo impulso e registra, sem controle racional, tudo o que o inconsciente lhe ditar, sem se preocupar com a lógica.


 Comentário Crítico:
Percebe-se que os literatos brasileiros em algumas escolas literárias (como no Romantismo e Realismo, por exemplo), desejavam mostrar o “verdadeiro” Brasil. E isso, evidentemente, não poderia ser diferente, na nova estética literária brasileira, o que se percebe certa abertura e espaço, bem como sua influência da literatura estrangeira ou de ideologias que vinham de fora. Parece que os autores olham para o Brasil e fazem de sua literatura “palco de manifestações reais” do que realmente o Brasil é expondo as variadas facetas ou realidade do nosso país. Alguns livros didáticos até afirmam que a realidade verdadeira do Brasil era ignorada pela Literatura até então.
As vanguardas como movimentos artísticos, estética literária ou correntes da Literatura Europeia foram resultados ou consequências do que aconteceram no cenário europeu do século XX: problemas políticos, conflitos entre países vizinhos, intercâmbio entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial...
A expressão vanguarda pode ser entendida como parcela dos intelectuais que exerce um papel pioneiro, desenvolvendo técnicas, ideias e conceitos novos, avançados, especialmente nas artes. O que havia de comum era nada mais do que conflitos ou debates de uma herança do século passado. É um grito do novo: os padrões da antiga estética literária e artística devem ceder lugar àquilo que estava por vir: O Modernismo. Havia assim manifestações desse “novo” em suas obras e divulgação de novas estratégias formais do tempo.
Podemos, assim, refletir de uma desestruturação ou falta de uma literatura fixamente ou realmente brasileira. E se assim o é, tem forte influência estrangeira: É então, como se diz da boca de postulantes da Literatura um movimento que expressa pela arte o que é de fato o nosso país em dado momento? Somos simplesmente consequência ou resultado do que acontece lá fora no cenário mundial e reestruturados em um “quebra-cabeça” que na época foi apresentado como “Literatura Brasileira”.


REFERÊNCIAS:
   
  ABAURRE, Maria Luiza; FADEL, Tatiana; PONTARA, Marcela Nogueira. Português: Língua, Literatura, Produção de texto. São Paulo: Moderna, 2004.
 
OLIVEIRA, Ana Teresa Pinto de. Literatura Brasileira: Teoria e prática. São Paulo: Rideel, 2006.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio liga para Dilma antes do último debate e petista sugere discutir propostas

Aécio liga para Dilma antes do último debate e petista sugere  discutir propostas
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, sugeriu nesta sexta-feira ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, que o último debate na TV antes da eleição seja mais propositivo.

   A proposta foi feita horas antes do encontro durante ligação do tucano à presidente, segundo o coordenador da campanha da ex-candidata Marina Silva (PSB), Walter Feldman.

“Ele desejou boa sorte a ela. Ela falou que o ideal seria que fosse um debate programático, que essa era a melhor contribuição que poderia ser dada”, disse Feldman a jornalistas ao chegar à TV Globo, que realiza o último debate entre os dois candidatos antes da eleição de domingo.

Nos dois primeiros debates da campanha do segundo turno, na TV Bandeirantes e no SBT, Dilma e Aécio usaram o confronto direto para trocar acusações na maior parte do tempo.

“Se espera a visão do estadista que o Brasil está precisando no momento dramático que nós estamos vivendo, de reconstrução de resgate de vários temas que ficaram esquecidos nos últimos tempos”, disse Feldman.

Na quinta-feira, pesquisas de intenção de voto mostraram Dilma com vantagem sobre Aécio, saindo do empate técnico. De acordo com Datafolha e Ibope, Dilma foi beneficiada por uma melhora na avaliação de seu governo e por um aumento na rejeição ao senador mineiro.

Considerando os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), o Datafolha mostrou na quinta-feira Dilma com 53 por cento contra 47 por cento de Aécio --no levantamento anterior o placar era 52 a 48 por cento, no limite do empate técnico, já que a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pelo Ibope, a presidente tem 54 por cento dos votos válidos contra 46 por cento do tucano. A sondagem anterior, realizada na semana passada, mostrava os dois em empate técnico, mas com vantagem numérica para Aécio: 51 a 49 por cento. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais.

(Reportagem de Maria Pia Palermo e Rodrigo Viga Gai

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Dilma abre vantagem sobre Aécio e sai do empate técnico, dizem Datafolha e Ibope

Dilma abre vantagem sobre Aécio e sai do empate técnico, dizem Datafolha e Ibope
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
 Combinação de fotos mostra a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff (à esquerda), e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (à direita). REUTERS/Paulo Whitaker (BRAZIL - Tags: POLITICS ELECTIONS)

Por Alexandre Caverni

SÃO PAULO (Reuters) - A três dias do segundo turno da eleição presidencial, Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, abriu vantagem sobre Aécio Neves (PSDB) e saiu do empate técnico com o tucano, beneficiada por uma melhora na avaliação de seu governo e por um aumento na rejeição ao senador mineiro, mostraram novas pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas nesta quinta-feira.

Considerando os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), o Datafolha mostrou Dilma com 53 por cento contra 47 por cento de Aécio --no levantamento divulgado na madrugada de quarta-feira o placar era 52 a 48 por cento, no limite do empate técnico, já que a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pelo Ibope, a presidente tem 54 por cento dos votos válidos contra 46 por cento do tucano. A sondagem anterior, realizada na semana passada, mostrava os dois em empate técnico, mas com vantagem numérica para Aécio: 51 a 49 por cento. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais.

Pelo eleitorado total, a petista foi a 48 por cento das intenções de voto no Datafolha, contra 42 por cento do tucano. Na pesquisa anterior, o placar era 47 a 43 por cento.

Já o Ibope mostra vantagem da presidente por 49 a 41 por cento --na pesquisa da semana passada, o tucano tinha vantagem numérica, com 45 a 43 por cento.

Os eleitores que planejam votar em branco ou anular o voto somam 5 por cento segundo o Datafolha e 7 por cento pelo Ibope. Os indecisos são, respectivamente, 5 por cento e 3 por cento.  As duas pesquisas mostraram crescimento da rejeição a Aécio. Segundo o Datafolha, 41 por cento dos eleitores dizem agora que não votam no tucano "de jeito nenhum", contra 34 por cento há duas semanas. Pelo Ibope o aumento da taxa de rejeição de Aécio, de 35 para 42 por cento, se deu em uma semana.

Já a rejeição a Dilma está em 37 por cento pelo Datafolha (ante 43 por cento no dia 9 de outubro) e em 36 por cento pelo Ibope (mesma taxa de uma semana atrás).

Outro dado positivo para a presidente foi a avaliação ótima e boa de seu governo, agora apontada por 44 por cento dos entrevistados pelo Datafolha. Embora a oscilação esteja dentro da margem de erro (eram 42 por cento no levantamento anterior), é o melhor nível desde junho de 2013, mês das grandes manifestações populares.

Os números reforçam que a propaganda eleitoral petista está sendo mais efetiva do que a do PSDB, tanto no trabalho de desconstrução de Aécio, que tem levado ao aumento na sua rejeição, quanto na defesa do desempenho do governo, com melhora na avaliação da administração Dilma pelo eleitorado.

Os dados mostram também um esgotamento do impacto sobre Dilma das denúncias de um suposto esquema de corrupção com sobrepreço em contratos da Petrobras para beneficiar partidos governistas.

O Datafolha ouviu 9.910 pessoas na quarta e quinta-feira, em 399 municípios. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, em 203 municípios, entre segunda e quarta-feira.

Nosferatu (1922) - Full Movie “Nosferatu - Uma Sinfonia do Horror” (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens), de F.W. Murnau (1922) Nosferatu é um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido em 1922, suas imagens de horror ainda conseguem nos surpreender. Foi baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva de Stoker, acabou produzindo uma versão independente, cuja narrativa preserva o enredo original de Stoker (uma das versões de Nosferatu apresenta o nome de cada personagem com seu equivalente no romance de Stoker). Ao invés de Conde Drácula, Nosferatu é Conde Orlok, uma das mais fiéis representações filmicas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos, Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro de Stoker. Na verdade, o horror se transfigura em Nosferatu. É a própria representação (e expressão imagética) do Mal e do estranhamento sugerido pela figura mítica do vampiro. O conteúdo do Mal se exprime com vigor na forma de apresentação do personagem. De fato, nunca o cinema de horror conseguiu expressar com tanta fidelidade a dimensão macabra da lenda do vampiro como em Nosferatu, de F.W. Murnau.

Metrópolis (completo) Metropolis: A Obra-Prima de Fritz Lang :: Acid :: Metropolis foi o filme mais caro de sua época, e um marco do expressionismo alemão. Durou quase 1 ano e meio pra ser feito e envolveu cerca de 37 mil extras. Dirigido por Fritz Lang e escrito por ele e Thea von Harbou (esposa de Lang), mostrava um futuro distópico que influenciou gerações de escritores e cineastas até hoje, e deu fruto a filmes, jogos e livros como 1984, Blade Runner, Robocop, Final Fantasy 7, Bioshock, Bastardos Inglórios, o movimento Steampunk, o cinema Noir, entre outros.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um Homem que é incapaz de respeitar uma senhora e diga-se de passagem a nossa Chefe de Estado não é digno de governar o Brasil.

Um machista, desrespeitador, não sabe se dirigir educadamente a uma senhora, chamando a nossa presidenta de mentirosa e leviana não tem condições de governar o nosso Brasil. Se ele é incapaz de respeitar a autoridade máxima do nosso país, imagine um cidadão ou uma cidadã comum. Aécio a ética e a moral e o respeito mútuo ainda é a base de sustentação de uma sociedade mais justa e solidária.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Dia 26 de outubro Dilma será mais uma vez a nossa presidenta



Dia 26 de outubro Dilma será mais uma vez a nossa presidenta.

Dilma e Aécio disputam 2o turno e mantêm 20 anos de polarização PT x PSDB

Dilma e Aécio disputam 2o turno e mantêm 20 anos de polarização PT x PSDB
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
 Candidatos à Presidência da República, presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), votam em Porto Alegre e Belo Horizonte, respectivamente. 5/10/2014 REUTERS/Paulo Whitaker / Washington Alves

Por Alexandre Caverni e Cesar Bianconi

SÃO PAULO (Reuters) - Em uma arrancada final impressionante, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, garantiu no domingo uma vaga no segundo turno da eleição presidencial com muito mais facilidade do que as últimas pesquisas apontavam e ainda se aproximou da primeira colocada, a presidente Dilma Rousseff (PT), como em nenhum momento da campanha.

"A minha primeira constatação é de que esse sentimento de mudança, amplamente presente em todo o Brasil, já foi vitorioso no primeiro turno", disse Aécio, em seus primeiros comentários após os resultados da votação.

"A minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político ou de um conjunto de alianças", acrescentou. "É o sentimento mais puro de todos os brasileiros que ainda têm a capacidade de se indignar, mas principalmente a capacidade de sonhar."

A conta de Aécio é simples. Dilma teve 41,6 por cento dos votos válidos, ou quase 43,3 milhões, enquanto o tucano ficou com 33,6 por cento, o equivalente a 34,9 milhões.

Somando os votos de Aécio aos 22,2 milhões (ou 21,3 por cento) depositados nas urnas para Marina Silva (PSB), a oposição conseguiu uma larga vantagem sobre a presidente.

"Os votos no Aécio e na Marina apontam que a oposição está forte para o segundo turno", disse o cientista político e professor da PUC-Rio Ricardo Ismael. "O segundo turno vai ser bastante disputado e sem favoritos."

Ao comentar o primeiro turno, Marina --que durante mais de um mês teve uma folgada vantagem sobre Aécio na disputa do segundo lugar-- deu declarações que podem ser interpretadas como uma sinalização de apoio ao tucano na nova etapa da eleição.

"Nós vamos fazer a discussão e obviamente que estatisticamente a sociedade mostra isso (desejo de mudança)", disse Marina a jornalistas e aliados em São Paulo.   "Não há o que tergiversar com o sentimento do eleitor, de 60 por cento, que fez esse movimento", acrescentou ela, arredondando todos os votos válidos que não foram para Dilma.

A ex-senadora ressaltou que "nosso programa é a base de qualquer diálogo para a mudança que o Brasil já assinalou que deseja".

Esse pode ser outro sinal em direção a Aécio. Embora tenha defendido durante toda a campanha o fim da polarização PT X PSDB, várias partes do programa de governo apresentado por Marina no fim de agosto, especialmente nos temas econômicos, têm grande afinidade com as propostas defendidas pelo PSDB.

Se Aécio deve bater na tecla da mudança e do desejo manifestado nas urnas neste domingo, Dilma já mostrou qual deve ser o tom de sua campanha nas próximas semanas.

"O PSDB quebrou o país três vezes", repetiu a presidente em seu primeiro pronunciamento após a votação, acrescentando que "o povo brasileiro não quer" a volta a um tempo em que o país "se ajoelhava diante do FMI (Fundo Monetário Internacional)".

FATOR SÃO PAULO

Parte da reviravolta na corrida presidencial pode ser explicada pelo desempenho do tucano no Estado de São Paulo. Há cinco dias, o Ibope mostrava Dilma e Marina com 29 por cento das intenções de voto cada entre os paulistas, contra 22 por cento de Aécio. Mas nas urnas o tucano teve uma vitória arrasadora no maior colégio eleitoral do país.

O senador mineiro obteve 44,2 por cento dos votos válidos, ou quase 10,2 milhões. Dilma ficou com 25,8 por cento (5,9 milhões) e Marina com 25,1 por cento (5,8 milhões).   Por outro lado, Aécio perdeu em Minas Gerais, que duas vezes o elegeu governador no primeiro turno. Dilma teve 43,5 por cento dos votos válidos (4,8 milhões) e o tucano somou 39,8 por cento (4,4 milhões). Marina alcançou 14 por cento (1,6 milhão).

O deputado federal Marcos Pestana, presidente do PSDB em Minas, reconheceu que o partido cometeu "uma série de erros na campanha" no Estado e que serão corrigidos agora no segundo turno".

Talvez os erros tenham contribuído para o que deve ter sido a pior notícia para Aécio neste domingo: a vitória em primeiro turno do candidato do PT ao governo mineiro, Fernando Pimentel, tirando do PSDB o Estado pela primeira vez em 12 anos.

Dos quase 143 milhões de brasileiros habilitados a votar, quase 27,7 milhões não compareceram às zonas eleitorais neste domingo. Embora alto, o percentual de 19,4 por cento de abstenções em relação ao eleitorado total está em linha com o histórico das eleições presidenciais.

Os votos nulos e brancos, que totalizaram 11 milhões , ou 9,6 por cento do total, também não destoaram de eleições passadas.

UMA ONDA QUE PASSOU

Marina surgiu como um furacão na disputa, ao substituir Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, como cabeça de chapa do PSB, transformando a eleição na mais disputada desde 1989.

Logo após ser alçada à condição de candidata, pesquisas mostraram a nova candidata do PSB à frente de Aécio e se aproximando de Dilma em primeiro turno, e superando a presidente com até 10 pontos de vantagem na simulação de segundo turno.   Sob fortes ataques de Dilma e de Aécio, Marina foi perdendo fôlego a partir de meados de setembro, ao mesmo tempo em que o tucano recuperava lentamente terreno até conseguir o impulso final no dia da votação.

Para quem se colocava como alternativa à polarização PT X PSDB e chegou em dado momento da campanha a ser considerada favorita para vencer, o resultado final de Marina é frustrante, tendo um desempenho não muito melhor do que há quatro anos, quando teve 19,3 por cento dos votos válidos aos disputar a Presidência pelo PV.

Naquela ocasião, ela se manteve neutra no segundo turno.

(Reportagem adicional de Leonardo Goy, Eduardo Simões, Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello)



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

As Veias Abertas da América Latina Galeano, Eduardo



No prefácio, escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de 'As veias abertas da América Latina', Eduardo Galeano lamenta “que o livro não tenha perdido a atualidade”. Remontando a 1970, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um autêntico “clássico libertário”, um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus, no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses e, modernamente, os norte-americanos. Desde então o ancestral cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.

'As veias abertas da América Latina' vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.

As Veias Abertas da América Latina
Galeano, Eduardo
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