Obama diz que Rússia violou lei internacional ao intervir na Ucrânia
WASHINGTON, 3 Mar (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que a Rússia violou a legislação internacional após a intervenção militar na Ucrânia e disse que o governo dos EUA tem alertado que vai buscar uma série de sanções econômicas e diplomáticas que isolarão Moscou.
O presidente russo, Vladimir Putin, precisa permitir que monitores internacionais medeiem de um acordo na Ucrânia que seja aceitável por todos os ucranianos, disse Obama a jornalistas antes de se reunir com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
"Ao longo do tempo isso será custoso para a Rússia. E agora é o momento para eles considerarem se podem cumprir seus interesses através da diplomacia e não pela força", disse Obama.
(Por Mark Felsenthal, Roberta Rampton e Matt Spetalnick)
EUA dizem que estão preparando sanções contra Rússia por Ucrânia
O presidente norte-americano Barack Obama fala no telefone no Salão Oval com o presidente russo Vladimir Putin sobre a situação na Ucrânia. Os Estados Unidos têm uma ampla gama de opções disponíveis para agir contra a Rússia se as tensões sobre a Ucrânia aumentarem e Washington está atualmente preparando sanções contra Moscou, afirmou uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira. 01/03/2014 REUTERS/Official White House Photo/Pete Souza/Handout
WASHINGTON, 3 Mar (Reuters) - Os Estados Unidos têm uma ampla gama de opções disponíveis para agir contra a Rússia se as tensões sobre a Ucrânia aumentarem e Washington está atualmente preparando sanções contra Moscou, afirmou uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira.
"Neste momento não estamos considerando apenas sanções diante das ações que a Rússia está tomando, provavelmente vamos colocar essas medidas em prática e estamos preparando isso", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a jornalistas. "Temos uma ampla gama de opções disponíveis."
(Por Lesley Wroughton)
Frota russa do Mar Negro afirma que não há ultimato na Crimeia, diz Interfax
Homens armados, tidos como soldados russos, fora do porto civil na cidade de Kerch, na Crimeia. A Frota do Mar Negro da Rússia não emitiu nenhum ultimato às forças ucranianas na Crimeia para se renderem até as 5h de terça-feira (meia-noite no horário de Brasília) ou enfrentarem um ataque, informou a agência de notícias Interfax citando um oficial no quartel-general da frota. REUTERS/Thomas Peter
MOSCOU, 3 Mar (Reuters) - A Frota do Mar Negro da Rússia não emitiu nenhum ultimato às forças ucranianas na Crimeia para se renderem até as 5h de terça-feira (meia-noite no horário de Brasília) ou enfrentarem um ataque, informou a agência de notícias Interfax citando um oficial no quartel-general da frota.
A Frota do Mar Negro russa tem uma base na Crimeia e Moscou efetivamente estabeleceu o controle sobre a península, que é parte da Ucrânia.
Mais cedo, a Interfax havia citado uma fonte anônima no Ministério da Defesa ucraniano segundo a qual um prazo final para a rendição havia sido determinado pelo comandante da Frota do Mar Negro.
Segundo a fonte do quartel-general citada agora pela Interfax, nenhum ataque foi planejado, acrescentando que "isso é um completo absurdo".
(Reportagem de Gabriela Baczynska)
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