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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Monitoramos os outros países "para entender melhor o mundo", diz Obama


Brasil x EUA (espionagem) - No início de julho, o jornal "O Globo" publicou uma série de reportagens sobre o monitoramento feito pelo governo americano no Brasil. Segundo o periódico, Brasília fez parte de uma rede de 16 bases de espionagem operadas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos, que espionaram milhares de chamadas telefônicas e e-mails. As matérias se baseiam nas informações de Edward Snowden, ex-consultor da NSA (sigla em inglês da Agência Nacional de Segurança). O governo brasileiro pediu explicações aos EUA após a divulgação da história. Na foto, o ministro da Defesa, Celso Amorim, que disse que o Brasil está "vulnerável" à espionagem Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (4) que o governo americano obteve "informações de inteligência" sobre outros países para "tentar entender melhor o mundo", e justificou a ação "porque nossos meios são significativamente maiores".

"Nossas capacidades militares são mais significativas que as de outros países. Podemos ter os mesmos objetivos, mas nossos meios são significativamente maiores", afirmou Obama em Estocolmo, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o premiê da Suécia, Fredirik Reinfeldt.

Sem citar as revelações feitas pelo jornalista Glenn Greenwald, de que os EUA espionaram a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, Obama afirmou que a ação dos EUA visa "algumas áreas de preocupação".
As áreas, segundo ele, incluem contraterrorismo, armas de destruição em massa, cibersegurança e interesses de segurança nacional dos EUA.

Obama disse que, após os atentados de 11 de setembro de 2001, muito da inteligência americana foi ampliado para combater o terrorismo.

"Houve tempos em que os procedimentos não funcionaram como deveriam, o que levanta questões sobre se não estamos sendo invasivos demais. O risco de abusos hoje é maior."

Obama diz que, por essa razão, instruiu seu time a "revisar tudo que estamos fazendo, e equilibrar os meios com os fins".

"Não é porque podemos fazer algo que vamos fazer." Obama afirmou ainda que seu governo consulta a União Europeia para chegar a um consenso para "alinhar os interesses específicos da UE com nossa política" e "aliviar algumas preocupações" http://noticias.uol.com.br/

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