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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Miriam Belchior diz ser arriscado "cravar" meta de superávit para este ano

Miriam Belchior diz ser arriscado "cravar" meta de superávit para este ano
terça-feira, 11 de novembro de 2014
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta terça-feira que seria muito arriscado "cravar neste momento" uma meta de superávit primário para este ano, porque a receita do governo está errática.

"Não temos como cravar meta de superávit neste momento porque dependemos do comportamento da receita, que está errática", disse a ministra durante audiência na Comissão Mista de Orçamento no Congresso Nacional.

Nesta terça-feira, o governo federal enviou ao Congresso proposta para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, para que possa descontar da meta de superávit todos os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e desonerações tributárias realizados este ano. Na atual redação da LDO, o governo está autorizado a deduzir da meta até o limite de 67 bilhões de reais.

Se a alteração for aprovada pelo Congresso, o governo poderá abater muito mais, já que de janeiro a setembro os gastos com o PAC somam 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegam a 75,7 bilhões de reais, segundo dados do Tesouro. E esse montante total de 123 bilhões de reais deve subir até o fim do ano.

A ministra, contudo, disse que o governo irá abater o mínimo possível.

A meta de superávit primário, que é a poupança para o pagamento dos juros da dívida pública, estabelecida na LDO é de 167,4 bilhões de reais para o setor público consolidado, ou cerca de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas já levando em consideração os descontos permitidos, o governo estava perseguindo uma meta de 99 bilhões de reais neste ano, equivalente a 1,9 por cento do PIB.

"O compromisso do governo é fazer superávit este ano e fazer o maior superávit possível", disse a ministra.

De janeiro a setembro, o resultado primário do setor público consolidado --governo central, Estados, municípios e estatais-- ficou negativo em 15,286 bilhões de reais, o primeiro na série histórica do Banco Central, iniciada em 2002.

(Por Luciana Otoni)

domingo, 9 de novembro de 2014

Construção e Queda do Muro de Berlim (Compacto)

Filme:Todos Os Homens do Presidente - DVD Com este filme você vai entender as mirabolantes investigações de dois jornalistas do The Washington Post que culminará com o desfecho do Caso Watergate que culminou com renúncia do Presidente Nixon


No edifício Watergate, as luzes se acendem e quatro arrombadores são presos em flagrante. O caso indica uma ligação com o gabinete do presidente dos Estados Unidos. Ao investigar o fato, os repórteres Bob Woodward (Robert Redford) e Carl Bernstein (Dustin Hoffman) se vêem no meio de dúvidas, contradições e censura. Dirigido por Alan J. Pakula e baseada no livro de Woodward e Bernstein, o filme ganhou quatro Academy Awards em 1976: Melhor Ator Coadjuvante, para Jason Robards, Roteiro Adaptado, Direção de Arte e Som. Um filme que mostra o trabalho jornalístico, onde o objetivo é conseguir uma informação, uma informação verdadeira. O que parecia mais uma prisão foi o início de um grande escândalo que resultou na queda do presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

 Filme:Todos Os Homens do Presidente - DVD

Elenco: Robert Redford, Dustin Hoffman, Jack Warden, Martin Balsam, Hal Holbrook, Jason Robards
Direção: Alan J. Pakula
Idioma: Inglês
Legendas: Português, Inglês, Espanhol

sábado, 8 de novembro de 2014

Queda pacífica do muro de Berlim foi um milagre, diz Merkel

Queda pacífica do muro de Berlim foi um milagre, diz Merkel

sábado, 8 de novembro de 2014
Por Erik Kirschbaum

BERLIM (Reuters) - Enquanto a Alemanha se prepara para o 25º aniversário da queda do Muro de Berlim, no domingo, a chanceler Angela Merkel chamou de um "milagre" o fato de a barreira da Guerra Fria ter sido rompida sem que sequer um tiro fosse disparado.

Em um país com poucos aniversários alegres para celebrar após a sua história beligerante no século 20, os alemães se renderam a memórias da revolução pacífica na Alemanha Oriental que derrubou o Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.

Mais de 100 mil berlinenses e turistas caminhavam ao longo de um percurso de 15 quilômetros no centro da cidade neste sábado, onde o Muro de Berlim ficava. Sete mil balões iluminados estão agora em suportes de 3,6 metros de altura - correspondentes à altura da parede.

A exposição artística de balões, que ilustra dramaticamente a forma como o muro serpenteava pelo coração da cidade, é porosa para permitir que as pessoas se desloquem facilmente para trás e para a frente, entre as antigas Berlim Oriental e Ocidental. Os balões serão liberados no domingo para simbolizar o desaparecimento do Muro.

Merkel, que era uma cientista de 35 anos na Berlim Oriental comunista na época, disse à televisão alemã antes das comemorações de domingo que havia tensão, medo e emoção no ar nas semanas e dias que antecederam a abertura do Muro.

"Foi um milagre tudo ter acontecido de forma pacífica", disse Merkel, que estava a caminho de casa após uma visita à sauna quando viu uma multidão de pessoas em direção ao oeste e se juntou a eles. "Havia bastante emoção há semanas. Havia tanques que estavam na minha rua desde 7 de outubro."

Merkel, chanceler desde 2005, começou sua carreira na política meses mais tarde, como vice-porta-voz do partido. Normalmente reservada sobre sua vida na Alemanha Oriental, Merkel tinha sido discreta até recentemente sobre detalhes do que ela fez na noite em que o muro foi aberto.

Mas, nas últimas semanas, Merkel tem falado mais abertamente e, neste sábado, disse: "Depois que saí da sauna, na noite de 9 de novembro, fui para a rua Bornholmer atravessar para o outro lado e comemorei lá com completos estranhos."

"Havia apenas essa incrível sensação de felicidade", acrescentou Merkel, que tinha revelado recentemente que foi para um apartamento com estranhos em Berlim Ocidental e queria ligar para uma tia no Ocidente. Em seguida, retornou a Berlim Oriental algumas horas depois porque tinha que começar a trabalhar cedo na manhã seguinte.

"Foi uma noite que nunca vou esquecer", disse Merkel.

Gorbachev diz que mundo está à beira de nova Guerra Fria

Gorbachev diz que mundo está à beira de nova Guerra Fria

sábado, 8 de novembro de 2014

BERLIM (Reuters) - O ex-líder soviético Mikhail Gorbachev advertiu em um discurso em Berlim neste sábado que as tensões Leste-Oeste com a crise Ucrânia estão ameaçando levar o mundo rumo a uma nova Guerra Fria, 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

Gorbachev, que é creditado por forjar a aproximação com o Ocidente que levou ao fim dos regimes comunistas na Europa Oriental, acusou o Ocidente, e os Estados Unidos em particular, de não cumprirem suas promessas depois de 1989.

"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Alguns dizem que isso já começou", disse Gorbachev, que é festejado na Alemanha por seu papel crucial em ajudar a criar as condições para a abertura pacífica do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989, anunciando o fim da Guerra Fria.

"E, no entanto, embora a situação seja dramática, não vemos o principal órgão internacional, o Conselho de Segurança da ONU, representando qualquer papel ou tomando qualquer ação concreta."

O conflito no leste da Ucrânia já matou mais de 4 mil pessoas desde o início do levante de separatistas pró-Rússia em meados de abril.

A Rússia culpa Kiev e o Ocidente pela crise, mas a Otan diz que tem provas contundentes de que a Rússia tem ajudado os rebeldes militarmente no conflito.

Gorbachev, de 83 anos, também criticou a Europa e disse que ela está em perigo de se tornar irrelevante como potência global.

"Em vez de se tornar um líder de mudanças em um mundo globalizado, a Europa tornou-se uma arena de agitação política, da competição por esferas de influência e, finalmente, de um conflito militar", disse.

"A consequência inevitável é a Europa enfraquecendo num momento em que outros centros de poder e influência estão ganhando impulso. Se isso continuar, a Europa perderá uma forte voz nos assuntos globais e, gradualmente, vai se tornar irrelevante."
Falando em um evento no Portão de Brandemburgo, em Berlim, Gorbachev disse que o Ocidente explorou a fraqueza da Rússia após o colapso da União Soviética, em 1991.

"A euforia e o triunfalismo subiram às cabeças dos líderes ocidentais", disse. "Aproveitando o enfraquecimento da Rússia e a falta de um contrapeso, eles alegaram a liderança e o domínio do mundo, recusando-se a prestar atenção às palavras de cautela de muitos presentes aqui", afirmou.

Gorbachev disse que o Ocidente cometeu erros que perturbam a Rússia com o alargamento da Otan, suas ações na ex-Iugoslávia, Iraque, Líbia, Síria e planos para um sistema de defesa antimísseis.

"Falando metaforicamente, uma bolha já se transformou em uma sangrenta ferida", disse. "E quem está sofrendo mais com o que está acontecendo? Acho que a resposta é mais do que clara: é a Europa."

(Por Bettina Borgfeld; Texto de Erik Kirschbaum)

GABARITO ENEM CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

GABARITO EXTRA OFICIAL


Escolha a sua prova: PROVA AZUL
Correção comentada
Ciências Humanas 45 questões

1 E  2C 3B 4D 5A 6D 7A 8D 9E 10C  11A
12A 13B 14B 15E 16C 17B 18C 19C 20E
21A 22D 23B 24A 25B 26D 27E 28E 29C
30A 31A 32D 33E 34C 35E 36D 37C 38E
39B 40D  41B 42A 43B 44C  45A

Escolha a sua prova: PROVA AMARELA
Ciências Humanas 45 questões
1A  2A  3D  4E   5A  6A   7B  8B  9E  10A  11D  12B
13A  14B   15B  16D  17A  18D 19B 20C  21C 22E  23E
24C  25C  26E  27D  28E  29 30B  31C 32A  33B  34D
35B 36A   37C 38C  39E  40D 41E  42A  43D 44E 45C

Escolha a sua prova: PROVA BRANCA
Ciências Humanas 45 questões
1A 2D  3E  4C  5E  6C  7B  8C  9C 10E  11C 12A  13A
14B  15B  16  17B  18C  19A  20B 21D  22B   23A  24E
25C  26C  27E  28D  29E   30B  31D 32A   33D  34C
35E   36D   37A   38D  39B   40A   41B   42A   43A
44D  45E

Escolha a sua prova: PROVA ROSA
Ciências Humanas 45 questões
1A  2A  3B   4B  5E  6A  7A  8D  9E  10A 11D  12B
13A  14B  15C   16E  17D  18B  19D   20A   21D  22D
 23E    24E   25C  26E  27C  28C   29E  30A  31D  32E
33C   34B   35D    36B    37A   38C   39B   40C  41A
42B   43C   44C  45E

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

17 temas que podem cair na redação do Enem 2014


17 temas que podem cair na redação do Enem 2014

http://noticias.universia.com.br/


Não é possível adivinhar com certeza qual será o tema da redação do Enem 2014, mas sabendo que o exame propõe por tradição temas de relevância nacional e que incitam o aluno a desenvolver uma solução de acordo com os direitos humanos é possível reunir algumas opções possíveis. A seguir, confira 17 temas que podem cair na redação do Enem 2014  e comece a treinar desde já:

Redação Enem 2014: 1. Papel da mulher no século XXI
O papel da mulher no século XXI é um tema social que tem grande destaque na mídia e, portanto, é a aposta para tema de redação não só do Enem como também de outros vestibulares. Sobre esse tema é preciso discutir, por exemplo, sobre uma solução para a questão do assédio nos transportes públicos e outros problemas comuns no cotidiano das mulheres.

Redação Enem 2014: 2. Manifestações durante o Mundial
O mundo parou para assistir ao Mundial, porém muitos brasileiros continuaram tomando as ruas para protestar contra a realização do evento. É importante refletir sobre o que querem esses manifestantes e encontrar respostas para essas reivindicações.

Redação Enem 2014: 3. Os 50 anos do Golpe Militar de 64
A democracia é recente no Brasil. O Enem pode tratar a sua consolidação como tema da redação. O Golpe Militar de 1964 cessou muitos dos direitos humanos. O aluno deve ter a consciência de que a democracia instaurada após esse período precisa se solidificar.

Redação Enem 2014: 4. Ética dentro e fora do campo
Outro assunto relacionado ao Mundial é a questão da ética dentro e fora do campo, desde a mordida do jogador Suárez até a compra de ingressos reservados aos deficientes físicos. O que podia ter sido diferente no comportamento das pessoas?

Redação Enem 2014: 5. Os “justiceiros”
Este ano, observamos muitos casos de pessoas que tentaram fazer justiça com as próprias mãos e agiram de forma violenta, causando até mesmo o assassinato de pessoas em prol dos seus próprios valores. Até que ponto a justiça brasileira falha e onde acaba o direito de uma pessoa de tomar esse exercício para si?

Redação Enem 2014: 6. Diretas Já
O movimento das Diretas Já, consideradas uma das maiores manifestações populares do País, completa 30 anos. Novamente a questão da democracia é abordada, porém desta vez na vertente da redemocratização do Brasil. O fim do bipartidarismo e a mobilização popular podem ser tratados pelo Enem.

Redação Enem 2014: 7. Patriotismo
O verde e amarelo caracterizaram ainda mais o País durante o Mundial, com bandeiras penduradas nos retrovisores de carros e janelas de casas. Por isso, o patriotismo pode ser abordado no exame como algo que só aparece durante eventos de futebol.

Redação Enem 2014: 8. Cobertura do Mundial pela mídia
O Mundial foi abordado sob diferentes aspectos pela mídia. É interessante que o estudante analise se a imprensa priorizou os jogos, as manifestações ou os estrangeiros que vieram conhecer o País, bem como se foi adotada uma postura ética.

Redação Enem 2014: 9. Redes sociais x Direitos Humanos
Uma discussão que poderia ser levantada na redação é a questão da privacidade e os limites que englobam as redes sociais com foco nos Direitos Humanos. A proximidade do tema com o cotidiano dos alunos faz com que páginas como o Facebook e o Twitter sejam colocadas em debate quando falamos sobre o respeito e a privacidade.

Redação Enem 2014: 10. O Futebol
O tema futebol parece óbvio, mas a verdade é que o esporte pode ser analisado de diversas formas, partindo da sua função durante períodos ditatoriais e passando pelo desrespeito que acontece nos campos.

Redação Enem 2014: 11. Legado do Mundial
O que vai restar do Mundial? Como vai ficar a economia brasileira? A reflexão e análise de dados ligados aos jogos podem ser cobradas, incentivando o estudante a fazer o balanço dos seus benefícios e prejuízos.

Redação Enem 2014: 12. Plano Real
O Plano Real, estratégia adotada pelo governo em a fim de controlar a hiperinflação econômica que o país vivia, completa 20 anos em 2014. As origens da inflação e o período antes do Plano podem ser colocados em destaque.

Redação Enem 2014: 13. Racismo
O racismo na sociedade brasileira é uma das grandes apostas para a redação. Vivemos em uma democracia racial que é uma grande falácia, e isso pode aparecer com alguma alusão ao sistema de cotas. Além disso, o racismo nos campos de futebol pode ser apontado após o episódio sofrido pelo jogador Daniel Alves, que foi atingido por uma banana em uma partida.

Redação Enem 2014: 14. Limites do humor nas redes sociais
Após a derrota do Brasil pela Alemanha no Mundial, muitas piadas surgiram nas redes sociais utilizando até mesmo o ditador Adolf Hitler. Esse tipo de piada pode ser considerada ofensiva devido aos horrores acontecidos no Holocausto. Portanto, é preciso discutir sobre os limites do humor nas redes sociais.

Redação Enem 2014: 15. Escassez de água
O Enem também apresenta uma forte preocupação com o meio ambiente. A escassez de água enfrentada pelo País é um dos temas mais preocupantes, e o exame pode esperar que o candidato relacione o meio ambiente com as políticas públicas que pensem no bem estar do cidadão.

Redação Enem 2014: 16. Campanhas de Vacinação
Recentemente, foram lançadas Campanhas de Vacinação para meninas de 13 anos contra o HPV. Essas vacinas geraram problemas envolvendo o preconceito que existe sobre as campanhas de prevenção e a sexualidade em si. O candidato precisa avaliar os dois lados da moeda e refletir sobre o que pode ser feito para prevenir os cidadãos e, ao mesmo tempo, conscientizar os pais sobre a importância dessas vacinas.

Redação Enem 2014: 17. O Brasil diante dos estrangeiros
Como o Brasil se mostrou para os diversos estrangeiros que vieram acompanhar o Mundial e, afinal, qual é a cara do Brasil? O encontro de culturas também é forte candidato para aparecer na redação do Enem.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Enem: veja dicas finais para prova de ciências humanas

Enem: veja dicas finais para prova de ciências humanas
G1 selecionou alguns temas que podem ser  eordados nas questões.
Provas do Enem serão no sábado e domingo 08 e 09 de novembro
Do G1, em São Paulo
 o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 8 e 9 de novembro, e a dica nesta contagem regressiva do G1 é para a prova de ciências humanas, que será no sábado da semana que vem (8), junto com a prova de ciências da natureza.  A prova de ciências humanas engloba temas de história, geografia, sociologia e filosofia. E também traz muitas questões sobre temas da atualidade. Veja abaixo alguns temas que podem ser abordados na prova

50 ANOS DO GOLPE MILITAR

Este ano o Brasil completou 50 anos do golpe militar de 31 de março de 1964. A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, desencadeou uma série de fatos que culminaram em um golpe de estado. O sucessor, João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade, que temiam que ele desse um golpe de esquerda.
O ambiente político se radicalizou, porque Jango prometia fazer as chamadas reformas de base na "lei ou na marra", com ajuda de sindicatos e de membros das Forças Armadas. Os militares prometiam entregar logo o poder aos civis, mas o país viveu uma ditadura que durou 21 anos, até 1985.
Veja especial sobre os 50 anos do golpe

60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS

Pressionado por militares e pela oposição a renunciar ao mandato, Getúlio Vargas, o presidente que mais tempo ficou à frente do país pôs fim à própria vida, aos 72 anos, com um tiro no coração disparado por um revólver Colt calibre 32 em seu aposento no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do poder executivo, na época, no dia 24 de agosto de 1954.
A morte trágica do líder civil da Revolução de 1930, presidente constitucional, ditador do Estado Novo e um dos principais personagens da política brasileira no século 20 gerou comoção em todo o país e adiou, por uma década, um golpe de Estado.
O suicídio do homem conhecido como “pai dos pobres” foi o desfecho dramático de uma crise política que antecipou o epílogo do segundo governo de Vargas na Presidência da República.
Veja reportagem sobre o legado de Getúlio Vargas

100 ANOS DE PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No dia 28 de julho de 1914 o Império Áustro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. Esse ato foi o início de um efeito dominó que envolveu países dos cinco continentes e só teve fim em 1918. Relatos históricos da época mostram que houve uma grande indiferença do Império Austro-Húngaro em relação à morte do príncipe herdeiro Francisco Ferdinando. Sua morte foi apenas uma desculpa para que se iniciasse a já iminente guerra. Nas primeiras horas após ela ter sido declarada começou um bombardeio contra civis na cidade de Belgrado. Durante todo o conflito, 10 milhões de soldados morreram e calcula-se que um número equivalente de civis também tenha morrido.
Saiba mais sobre a Primeira Guerra Mundial

ELEIÇÕES NO BRASIL

Em ano eleitoral, é possível que o Enem leve o tema da história da evolução dos votos para a prova de ciências humanas. O candidato deve estar atento para responder sobre as conquistas dos brasileiros pelo direito ao voto. "Todas as conquistas sociais, todas as conquistas políticas no Brasil são consequência da luta do povo brasileiro. A conquista do voto universal, a conquista do voto da mulher, o direito do voto do analfabeto, representam exatamente uma consequência da mobilização da sociedade. Esses segmentos que foram para as ruas e que lutaram pelos seus direitos", diz o professor de história Lula Couto, do Projeto Educação.
Saiba mais sobre a evolução do voto no Brasil

CONFLITOS NA FAIXA DE GAZA


A escalada de violência na Faixa de Gaza entre israelenses e palestinos começou em junho deste ano no terceiro conflito do tipo desde a tomada de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007. A instabilidade política predomina na região e as divergências vem provocando inúmeros confrontos com muita morte e destruição.
Entenda motivos dos dois lados do conflito entre palestinos e israelenses

CRISE NA UCRÂNIA


A Ucrânia vive uma grave crise social e política desde novembro de 2013, quando o governo do então presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que buscaria relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.
Oposição e parte da população foram às ruas contra a decisão, em protestos violentos que deixaram mortos. Em 22 de fevereiro de 2014, as manifestações culminaram na destituição do contestado presidente pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio. A assinatura ocorreu em meio a confrontos no leste do país, palco de um movimento separatista pró-Rússia, e a ameaças e críticas do governo de Moscou.
Saiba mais sobre a crise na Ucrânia

GLOBALIZAÇÃO

Outro tema que pode ser abordado na prova da humanas, a globalização tem muita relação com os avanços nos processos tecnológicos. A evolução dos meios de transporte e a internet, permitiu aos países adotarem novos modelos de negócios. Graças à revolução dos meios de transporte, o capitalismo conseguiu vencer muitas barreiras. A gente tem, portanto, nesse cenário, uma maior integração da economia entre os vários países. Isso é globalização", diz o professor de história Ricardo Gomes, do Projeto Educação, da Globo Nordeste.
Saiba mais sobre o processo de globalização

FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

O Enem costuma cobrar sociologia e filosofia em um terço das 45 questões de ciências humanas, segundo o professor Eduardo Calbucci, do Anglo Vestibulares. "Nas questões de sociologia, o Enem tem uma predileção por abordar cultura e antropologia", afirma o professor. "Já em filosofia, é comum caírem questões de leitura e interpretação de fragmentos filosóficos."

Petrobras eleva preços da gasolina em 3% e do diesel em 5% nas refinarias

Petrobras eleva preços da gasolina em 3% e do diesel em 5% nas refinarias

 Carro é abastecido em posto de gasolina em São Paulo. 22/08/2013

Por Roberto Samora e Marta Nogueira

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira reajuste médio de 3 por cento nos preços da gasolina e de 5 por cento do diesel nas refinarias, a partir da 0h de sexta-feira, um aumento considerado pequeno frente às necessidades da estatal e às perdas acumuladas no ano, mas que elimina a defasagem de preços em relação aos valores externos.

O reajuste era amplamente esperado pelo mercado e deve dar algum alívio para o caixa da estatal, mas pressionar a inflação que já está rondando acima do teto da meta do governo em 12 meses.

A reajuste deve chegar aos postos de combustíveis, uma vez que o governo não anunciou nenhuma compensação tributária simultaneamente, como fez no passado. Mas os percentuais de reajuste da gasolina para o consumidor final devem ser menores, já que a gasolina vendida nos postos tem mistura de 25 por cento de etanol anidro, mais barato que o combustível fóssil.

Ainda assim, a inflação do país deverá sofrer algum impacto.

"O impacto do aumento da gasolina no IPCA não deve ser muito alto. Aumento de 3 por cento é na refinaria, mas na bomba será menos, então diminui pressão", afirmou o economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flavio Serrano.

"Com esse aumento da gasolina, o IPCA deve fechar novembro com inflação em torno de 0,60 por cento", acrescentou.

Segundo ele, há grandes chances de a inflação no ano passar do teto da meta em 2014 --de 4,5 por cento ao ano, com banda de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo--, mas vai depender ainda do que acontecer em dezembro.

O último mês do ano, no entanto, costuma ter pressões de alimentos e passagens aéreas. Então o cenário para inflação no fim do ano é ruim, acrescentou ele.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

OAB cria comissão para apurar escravidão e quer indenizações a quilombolas



OAB cria comissão para apurar escravidão e quer indenizações a quilombolas
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

Inspirada na investigação de casos de violação de direitos humanos durante a Ditadura Militar, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) criou a Comissão Nacional da Verdade (CNV) da Escravidão Negra no Brasil, que pretende apurar e desvendar casos do período.

No Brasil, a escravidão teve início na primeira metade do século 16, sendo abolida três séculos depois, em 13 de maio de 1888, com a promulgação da Lei Áurea.

"A ideia dessa comissão é é fazer a busca da verdade e ir ao encontro de um que passado foi esquecido e mutilado", disse o vice-presidente da comissão, Humberto Adami.

O nome do presidente da comissão e a forma de atuação ainda serão definidos.

A comissão pretende apurar casos de violações a escravos e comunidades negras e, assim, buscar reparação.

"É possível que sejam compensadas por indenizações, não necessariamente em dinheiro. Pode ser de outra forma: um projeto de memória, a recuperação de uma tradição, de religiões", falou.

Não é a primeira vez que se levanta a hipótese de pagamento de indenização a descendentes de escravos no Brasil.

Em 2013, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado rejeitou projeto de lei que previa a criação da Comissão da Indenização aos Descendentes de Negros Africanos Escravizados no Brasil. O argumento foi que o pagamento seria contrário à lei por criar novas despesas. Outras ideias também não vingaram.

Pedido para Dilma
Segundo Adami, a OAB vai enviar ofício à presidente Dilma Rousseff pedindo que ela institua uma comissão igual à da Verdade da ditadura.

"A ideia é fazer da comissão semelhante à da verdade da Ditadura e ir na direção descobrir fatos e situações que possam esclarecer a quem ainda tem resistência às ações afirmativas para negros e a necessidade de buscar a reparação", afirmou.

Apesar de ainda buscar um norte preciso das investigações, um dos pontos que será analisado já está definido. "Os negros eram vendidos como escravos, e os proprietários tinham financiamento do Banco do Brasil. Quando houve a libertação dos escravos, acabou a garantia dos empréstimos, e o Rui Barbosa mandou queimar os documentos. Essa verdade precisa vir à tona, ser esclarecida", disse.

Para conseguir chegar à verdade, a OAB pretende repetir a fórmula da CNV da Ditadura, com o colhimento de depoimentos.

"Há caminhos de investigar. A inspiração que a comissão da ditadura traz é que não são caminhos fáceis, eles estão aí há dois anos e já houve o conhecimento de atos de torturas. Já houve comissões assim em outros países, como na Africa do Sul. Aqui tivemos a maior escravidão contra negros de todas as épocas. Mesmo assim você não tem um museu. Se essa comissão conseguir descobrir histórias escondidas, uma história apenas que se possa contar, olha que riqueza iriamos ter", disse.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Joan Miró Joan Miró: um dos grandes representantes do surrealismo




Joan Miró
Joan Miró: um dos grandes representantes do surrealismo

Joan Miró i Ferrà foi um importante escultor e pintor espanhol. Nasceu na cidade de Barcelona (Espanha) em 20 de abril de 1893 e faleceu em Palma de Maiorca (Espanha) em 25 de dezembro de 1983. É considerado um dos maiores representantes do surrealismo.

Biografia (principais momentos da vida do artista):

- Na juventude, Miro estudou na Escola de Belas Artes de Barcelona e na Academia de Gali.
- Em 16 de fevereiro de 1918 realizou sua primeira exposição individual nas Galerias Dalmau de Barcelona.
- No ano de 1919 viajou para Paris, época em que teve contato com obras do dadaísmo e fauvinismo (movimentos artísticos modernistas).
- No começo da década de 1920 teve contato com vários artistas surrealistas, entre ele, André Breton.
- Em 1924, fez duas de suas obras iniciais mais importantes, as pinturas O carnaval de Arlequim e Maternidade.
- No ano de 1925, participou da primeira exposição de arte surrealista.
- Em 12 de outubro de 1929, se casou com Pilar Juncosa e foram morar em Paris. No dia 17 de julho de 1931 nasceu sua única filha, Dolors.
- Em 1954 recebeu o Grande Prêmio de Gravura na Bienal de Veneza.
- Em 1968 foi nomeado doutor honoris causa pela Universidade de Harvard.
- Em 1980 recebeu do rei Juan Carlos I (Espanha) a Medalha de Ouro de Belas Artes.

Pintura de Joan Miró O Carnaval do Arlequim (pintura em óleo de 1924)

Principais obras de Miró:

Pinturas

- Nord-Sud, 1917 óleo
- Retrato de bailarina espanhola, 1921, óleo
- O Carnaval de Arlequim, 1924, óleo
- Interior holandês (três pinturas em óleo), 1928
- Caracol, mulher, flor e estrela, 1934
- Mulher e pássaros ao amanhecer
- Una estrela acaricia o sonho de uma negra, 1938, óleo
- Azul, 1961, óleo
- Personagem diante do Sol, 1968, pintura em acrílico
- A esperança do condenado a morte, 1974

Murais Cerâmicos

- Murais cerâmicos do Sol e da Lua, 1958, Sede de Unesco em París.
- Mural cerâmico para a Universidade de Harvard, 1950.
- Mural cerâmico da Fundação Maeght, 1964
- Mural de cerâmica da Cinemateca, 1972 de París.
- Mural cerâmico do Novo Palácio do Congresso de Madrid, 1980.

Esculturas

- Pássaro lunar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Pássaro solar, 1946-1949 (escultura em bronze)
- Relógio do Vento, 1967 (escultura em bronze)
- A carícia de um pássaro, 1967 (escultura em bronze)
- Cachorro, (escultura em bronze)
- Miss Chicago, 1981
- Mulher e Pássaro, 1983 (escultura em cerâmica)

http://www.suapesquisa.com/

Reforma política é consenso e deve contar com participação popular, diz presidente da Câmara

Reforma política é consenso e deve contar com participação popular, diz presidente da Câmara
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
 Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, preside sessão da Casa em Brasília. 2/08/2013. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A reforma política, tema reforçado pela presidente Dilma Rousseff logo após a sua reeleição no domingo, é um consenso e deve contar com a participação popular, disse nesta quinta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado, que esteve reunido nesta quinta com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse esperar que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara já inicie a apreciação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre o tema na próxima semana.

“Reforma política é um consenso, tem que ter realmente a participação popular”, disse a jornalistas ao chegar à Câmara após a reunião com o ministro.

“Isso ganha tempo e dá uma resposta imediata de uma reforma política que essa Casa tem que fazer. Já deveria ter feito, não fez, acho que é um mea culpa de todos nós”, afirmou, reconhecendo que a conclusão da discussão da reforma ficará para a próxima legislatura, quando Alves não estará mais na Câmara.

Após ter sua admissibilidade aprovada na CCJ, a PEC ainda terá de passar por uma comissão especial criada especialmente para analisá-la e só então será enviada ao plenário da Casa, para ser votada em dois turnos. Depois de concluída a tramitação na Câmara, a PEC ainda precisa ser submetida ao Senado. E se for alterada pelos senadores, precisa voltar à Câmara.

Em discurso logo após a confirmação oficial de sua reeleição, Dilma voltou a defender a necessidade de uma reforma do sistema político que envolva a participação popular por meio de plebiscito. Dessa forma, a sociedade seria consultada sobre que temas gostaria de ver contemplados por essa reestruturação política.

Já Alves declarou que defende que primeiro o Congresso se debruce sobre o assunto e depois submeta o resultado dessa avaliação à população por meio de um referendo.

PALAVRA MÁGICA

O presidente da Câmara defendeu, assim como Dilma em seu discurso da vitória, que haja muito diálogo com o Planalto. O deputado, que se reuniu com Mercadante nesta quinta, deve se encontrar com a presidente na próxima semana.

“Nesta hora, mais do que nunca, exige-se o respeito, é tratamento muito equilibrado, muito sereno, porque o que está em jogo é o Brasil de nossos filhos, de nossos netos”, disse o presidente da Câmara a jornalistas.

“É hora de muita responsabilidade do Parlamento e também do Poder Executivo. Diálogo, diálogo é a palavra mágica”, afirmou.

Alves já havia manifestado sua intenção de votar matérias que podem aumentar os gastos do governo, caso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do fim da contribuição dos inativos e outra que aumenta os repasses da União ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além de concluir a votação da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a liberar de emendas parlamentares individuais.

Segundo o deputado, Mercadante revelou “preocupação” com as “questões fiscais”. Alves afirmou que será repassada à Casa Civil uma relação de matérias a serem analisadas pela Câmara e que gostaria de colocar Orçamento Impositivo em votação antes de deixar o Parlamento. Ressaltou, no entanto, que não tomará medidas “irresponsáveis”.

“Eles sabem da minha responsabilidade. Eu não seria irresponsável com a vida longa como eu tenho nesta Casa, conhecedor dos problemas do país, não cometeria nenhum ato de irresponsabilidade neste momento.”

Alves não estará no Congresso a partir de 2015 depois de concorrer ao governo do Rio Grande do Norte na eleição deste ano e ser derrotado por candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o deputado, ele e Mercadante não trataram da sucessão da Presidência da Câmara. A bancada do PMDB na Casa se antecipou na disputa e lançou seu líder, Eduardo Cunha (RJ), como candidato ao posto, descumprindo acordo de rodízio que vinha sendo feito com o PT, maior bancada da Câmara.

Cunha já protagonizou embates diretos com o governo ao longo do ano, e não cultiva boas relações com o vice-presidente Michel Temer, que também preside o PMDB.
A eleição para presidente da Casa só ocorrerá em fevereiro de 2015, quando os novos deputados tomam posse.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma promete ações para retomar crescimento da economia

Dilma promete ações para retomar crescimento da economia
domingo, 26 de outubro de 2014
 Presidente Dilma Rousseff, reeleita neste domingo. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita neste domingo com uma vitória apertada contra Aécio Neves (PSDB), afirmou que promoverá ações localizadas na economia, em especial para retomada do crescimento, garantia do elevado nível de emprego e aumento da renda.

"Vamos dar mais impulso à atividade econômica a todos os setores", afirmou ela em discurso, destacando que atenção especial será dada ao setor industrial.

A presidente afirmou que seguirá "combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal".

Em outra frente, Dilma disse que terá o "compromisso rigoroso" de combater a corrupção, com proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)



Dilma diz que reforma política é a primeira e mais importante de novo mandato


 Presidente Dilma Rousseff, reeleita neste domingo. REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo, em discurso após ser reeleita, que a reforma política é a primeira e a mais importante de seu segundo mandato.

Dilma disse saber que foi reconduzida à Presidência para realizar mudanças que a sociedade brasileira exige, e que tem um compromisso com a reforma política.

"Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar esta reforma que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito, por meio de uma consulta popular", disse Dilma em um hotel de Brasília.

"Como instrumento desta consulta, o plebiscito, nós vamos encontrar a força e a legitimidade... paras levarmos à frente a reforma política", acrescentou.

(Por Jeferson Ribeiro)

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Do UOL, em São Paulo

Com a vitória de Dilma Rousseff, o PT chega ao 4° mandato seguido no governo federal
Após uma campanha de intensa polarização no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26) e impediu a virada do senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB - nunca um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno foi eleito presidente do Brasil.

Por volta da 20h30, com 98% das urnas apuradas, Dilma tinha 51,45% dos votos e Aécio, 48,55%. A diferença de votos era de 3 milhões. Essa foi a menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização.

Antes disso, a disputa mais apertada foi em 1989, quando Fernando Collor de Mello (então no PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 4 milhões de votos. Na época, Collor teve 53,03% contra 46,97% de Lula.

Nas outras eleições presidenciais decididas em duas etapas, a diferença entre o vencedor e o segundo colocado foi maior. Em 2002, Lula teve 19,4 milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula foi reeleito com uma margem ainda maior: 20,7 milhões de votos a mais do que Geraldo Alckmin (PSDB). Já na última eleição, a diferença voltou a se estreitar, e Dilma bateu Serra por 12 milhões de votos.

Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores vai para o quarto mandato seguido e deverá completar 16 anos à frente do governo federal.

Primeira mulher a presidir o país, a petista liderou a votação no primeiro turno, mas passou a maior parte da campanha do segundo turno em situação de empate técnico com Aécio nas pesquisas de intenção de voto.

É a quarta derrota seguida que o PT impõe aos tucanos nas eleições presidenciais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma venceram José Serra – duas vezes -- e Geraldo Alckmin nas eleições de 2002, 2006 e 2010.

Com Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também foi reeleito. Os dois tomarão posse do novo mandato em 1º de janeiro de 2015.

Dilma Rousseff
Partido: PT
Nascimento: 14/12/1947, em Belo Horizonte (MG)
Ocupação: Presidente da República
Vice: Michel Temer (PMDB)
Coligação: Com a força do povo (PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB)
Trajetória
Nascida em Belo Horizonte (MG) em 14 de dezembro de 1947, Dilma tem 66 anos, é divorciada, tem uma filha e um neto. Durante a ditadura militar (1964-1985), integrou organizações como a VAR-Palmares, que defendia a luta armada. Ficou presa entre 1970 e 1972 e foi torturada.

Depois de solta, mudou-se para Porto Alegre com o companheiro Carlos Araújo e formou-se em ciências econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou o mestrado em economia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mas não concluiu.

No período final da ditadura, ajudou a fundar o PDT no Rio Grande do Sul. Trabalhou na Fundação de Economia e Estatística, na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara Municipal da capital gaúcha.

Nos anos 80, foi secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre. Na década seguinte, atuou como secretária de Minas e Energia do governo gaúcho. Filiou-se ao PT em 2001 e integrou o governo Lula desde o início, em 2003. Foi ministra de Minas e Energia e, depois, ministra-chefe da Casa Civil.

Indicada por Lula, disputou sua primeira eleição em 2010 e já como candidata a presidente. Foi ao segundo turno contra José Serra (PSDB) e, com 55,7 milhões de votos, tornou-se a primeira mulher eleita presidente na história do país.

Tomou posse em 1º de janeiro de 2011 e teve altos índices de aprovação nos primeiros anos de gestão. Em março de 2013, a aprovação ao modo de governar da presidente atingiu o recorde de 79%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope.

Entre as realizações de seu primeiro mandato, estão o programa Mais Médicos, o Pronatec (Programa Nacional Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e investimentos em obras de infraestrutura e mobilidade. Em setembro, o governo comemorou a exclusão do país do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).

Protestos, denúncias e problemas na economia
A avaliação do governo piorou após os protestos de junho de 2013, mas os levantamentos continuaram a apontar o favoritismo de Dilma na disputa eleitoral.

A petista passou o ano de 2014 enfrentando denúncias relacionadas à Petrobras, envolvendo o ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal. Ele é suspeito de operar um esquema de desvio de recursos da estatal, com o envolvimento de políticos e partidos.

A presidente também enfrentou críticas em relação à condução da política econômica. O PIB (Produto Interno Bruto) do país teve um crescimento médio de 2% por ano entre 2011 e 2013, o nível mais baixo desde o governo Collor. Nos dois primeiros trimestres de 2014, os resultados do indicador foram negativos, o que deixou o país em uma recessão técnica.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou acima do limite máximo da meta do governo, que é de 6,5%. Dilma atribuiu os problemas à crise econômica internacional e afirmou que a condução da política economia teve o mérito de preservar o nível de emprego no país.

Campanha tensa
Durante a campanha do primeiro turno, as pesquisas de intenção de voto chegaram a apontar uma ameaça ao favoritismo de Dilma para conseguir a reeleição. Isso aconteceu entre o fim de agosto e o começo de setembro, quando a ex-senadora Marina Silva foi oficializada como candidata a presidente pelo PSB, após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

Quando Marina cresceu nas pesquisas, a campanha petista procurou desgastar a imagem da candidata do PSB. A estratégia surtiu efeitos nos dois momentos, com o aumento da rejeição aos nomes da ex-senadora e do tucano.

Marina e outros candidatos derrotados no primeiro turno, como Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidelix (PRTB) e José Maria Eymael (PSDC), preferiram apoiar Aécio na reta final.

Dilma não obteve o apoio formal de partidos de fora de sua coligação, mas conseguiu atrair o ex-presidente do PSB Roberto Amaral. Apesar das dificuldades, a aprovação a seu governo voltou a crescer ao longo da campanha eleitoral.

No segundo turno, com o eleitorado dividido, os primeiros encontros entre Dilma e Aécio nos debates presidenciais foram marcados por muita tensão, com discussões agressivas sobre casos de corrupção. Enquanto o senador mineiro citava a denúncia de desvio de recursos da Petrobras, a presidente apontava casos envolvendo o PSDB, como o mensalão tucano; o fato de o governo mineiro ter construído um aeroporto dentro da fazenda de Múcio Tolentino, tio de Aécio; e acusações de nepotismo.

Ao fim do encontro promovido pelo UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, no último dia 16, a presidente admitiu que o debate havia sido "renhido" e chegou a passar mal quando concedia uma entrevista.

Desafios
Um primeiro desafio para Dilma é como lidar com um país dividido. Esta foi a eleição presidencial mais disputada desde 1989. O tom elevado das duas campanhas, especialmente na reta final, pode fazer com que o diálogo entre a presidente eleita e a oposição fique mais difícil. Para Josias de Souza, blogueiro do UOL, a disputa deixou "um rastro pegajoso de rancor e incompreensões; na oposição, PT ou PSDB tendem a elevar o tom".

Alguns dos temas abordados com mais veemência nesta eleição não acabaram com a votação de hoje, como a corrupção na Petrobras. As investigações devem avançar em 2015 e podem abalar o PT e partidos da base aliada. No último dia 18, Dilma admitiu que houve desvios de recursos na estatal e prometeu buscar o ressarcimento dos cofres públicos.

Dilma precisará de um novo ministro da Fazenda, que terá o desafio de reaquecer a economia e combater a inflação, sem elevar a taxa de desemprego. Durante a disputa eleitoral, a presidente afirmou que o ministro Guido Mantega não continuará no cargo. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve permanecer como figura influente no governo.

Entre as propostas que Dilma apresentou durante a campanha, está a criação de uma Academia Nacional de Segurança Pública para a formação de policiais. O programa de governo prevê o fortalecimento do controle de fronteiras e de ações de combate a organizações criminosas e à lavagem de dinheiro.

Para levar adiante as medidas propostas, é importante ter maioria no Congresso. A aprovação de projetos de lei depende de maioria simples, ou seja, precisa contar com o apoio de 257 deputados e de 41 senadores. Para promover mudanças na Constituição, são necessários 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

A coligação de Dilma -- formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PRB, PDT, PROS e PC do B -- elegeu 304 deputados federais e 51 senadores. Ou seja, em tese, ela tem maioria no Congresso, mas precisa evitar deserções de parlamentares da base e conseguir mais alguns votos na Câmara caso pretenda fazer alterações na Constituição.

Parabéns! Dilma por esta grande vitória.

Parabéns ! Dilma por esta grande vitória, Dilma  é  mais uma vez Presidenta do Brasil, este grande êxito significa mais uma vitória do povo brasileiro. Mulher liderante,consciente, ativista, estadista a presidenta mãe do povo brasileiro, O Brasil ama Dilma.

AS CINCO VANGUARDAS EUROPEIAS

AS CINCO VANGUARDAS EUROPEIAS




Por Cássio José
         
As vanguardas europeias foram manifestações artístico-literárias que passaram pelo Panorama da Literatura do Brasil e deixaram de certa forma, sua contribuição, no que podemos dizer ruptura da estética até então reinante no nosso país. De acordo com o que se vê por parte dos postulantes da Literatura, foi na Semana da Arte Moderna que essas “estéticas literárias” foram influenciando os pensamentos de alguns literatos brasileiros pela inovação que se pretendia. Aqui, por fins acadêmicos, trataremos das seguintes correntes de estética europeia que em dado momento foi pressuposto para esse pensamento ideológico de Modernismo na Literatura Brasileira (Será?): Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo.

EXPRESSIONISMO: Surgido em 1910, foi manifestação de povos nórdicos, germânicos e eslavos. Essa tendência expressou a angústia do período anterior à Primeira Guerra Mundial, voltando-se para os produtos artísticos dos primitivos e para as manifestações do mundo interior, expressas no uso aleatório de cores intensas e distorção das formas, como atesta o quadro O grito, do norueguês Edvard Munch.

CUBISMO: Em 1907, Pablo Picasso pintou Lês demoiselles d‘Avignon (As senhoritas de Avignon) e inaugurou o Cubismo. Segundo essa tendência, as figuras, reduzidas a formas geométricas, apresentam, ao mesmo tempo, o perfil e a frente, mostrando mais de um ângulo de visão. No quadros cubistas. A literatura cubista, inaugurada por Apollinaire, preocupou-se com a construção física do texto: valorizou o espaço da folha e a camada significante das palavras e negou a estrofe, a rima, o verso tradicional. Esse seria o embrião da nossa poesia concreta, da década de 50.

FUTURISMO: Essa estética celebrava os signos do novo mundo – a velocidade, a máquina, a eletricidade, a industrialização. Apregoando a destruição do passado e dos meios tradicionais de expressão literária, o Futurismo (tendência que mais influenciou a primeira fase do Modernismo) propunha:

• liberdade de expressão;
• destruição da sintaxe;
• abolição da pontuação
• uso de símbolos matemáticos e musicais;
• desprezo ao adjetivo e ao advérbio

DADAÍSMO: Este foi o mais radical e destruidor movimento da vanguarda européia. Fundado por Tristan Tzara, negava o presente, o passado, o futuro e defendia a idéia de que qualquer combinação inusitada promove um efeito estético. O Dadaísmo refletiu um sentimento de saturação cultural, de crise social e política.

SURREALISMO: Inaugurado com a publicação do Manifesto Surrealista, em 1924, este foi o último movimento da vanguarda, sofrendo influências das teorias de Freud, o Surrealismo caracterizou-se pela busca do homem primitivo através da investigação do mundo do inconsciente e dos sonhos. Na literatura, o traço fundamental foi a escrita automática (o autor deixa-se levar pelo impulso e registra, sem controle racional, tudo o que o inconsciente lhe ditar, sem se preocupar com a lógica.


 Comentário Crítico:
Percebe-se que os literatos brasileiros em algumas escolas literárias (como no Romantismo e Realismo, por exemplo), desejavam mostrar o “verdadeiro” Brasil. E isso, evidentemente, não poderia ser diferente, na nova estética literária brasileira, o que se percebe certa abertura e espaço, bem como sua influência da literatura estrangeira ou de ideologias que vinham de fora. Parece que os autores olham para o Brasil e fazem de sua literatura “palco de manifestações reais” do que realmente o Brasil é expondo as variadas facetas ou realidade do nosso país. Alguns livros didáticos até afirmam que a realidade verdadeira do Brasil era ignorada pela Literatura até então.
As vanguardas como movimentos artísticos, estética literária ou correntes da Literatura Europeia foram resultados ou consequências do que aconteceram no cenário europeu do século XX: problemas políticos, conflitos entre países vizinhos, intercâmbio entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial...
A expressão vanguarda pode ser entendida como parcela dos intelectuais que exerce um papel pioneiro, desenvolvendo técnicas, ideias e conceitos novos, avançados, especialmente nas artes. O que havia de comum era nada mais do que conflitos ou debates de uma herança do século passado. É um grito do novo: os padrões da antiga estética literária e artística devem ceder lugar àquilo que estava por vir: O Modernismo. Havia assim manifestações desse “novo” em suas obras e divulgação de novas estratégias formais do tempo.
Podemos, assim, refletir de uma desestruturação ou falta de uma literatura fixamente ou realmente brasileira. E se assim o é, tem forte influência estrangeira: É então, como se diz da boca de postulantes da Literatura um movimento que expressa pela arte o que é de fato o nosso país em dado momento? Somos simplesmente consequência ou resultado do que acontece lá fora no cenário mundial e reestruturados em um “quebra-cabeça” que na época foi apresentado como “Literatura Brasileira”.


REFERÊNCIAS:
   
  ABAURRE, Maria Luiza; FADEL, Tatiana; PONTARA, Marcela Nogueira. Português: Língua, Literatura, Produção de texto. São Paulo: Moderna, 2004.
 
OLIVEIRA, Ana Teresa Pinto de. Literatura Brasileira: Teoria e prática. São Paulo: Rideel, 2006.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio liga para Dilma antes do último debate e petista sugere discutir propostas

Aécio liga para Dilma antes do último debate e petista sugere  discutir propostas
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição pelo PT, sugeriu nesta sexta-feira ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, que o último debate na TV antes da eleição seja mais propositivo.

   A proposta foi feita horas antes do encontro durante ligação do tucano à presidente, segundo o coordenador da campanha da ex-candidata Marina Silva (PSB), Walter Feldman.

“Ele desejou boa sorte a ela. Ela falou que o ideal seria que fosse um debate programático, que essa era a melhor contribuição que poderia ser dada”, disse Feldman a jornalistas ao chegar à TV Globo, que realiza o último debate entre os dois candidatos antes da eleição de domingo.

Nos dois primeiros debates da campanha do segundo turno, na TV Bandeirantes e no SBT, Dilma e Aécio usaram o confronto direto para trocar acusações na maior parte do tempo.

“Se espera a visão do estadista que o Brasil está precisando no momento dramático que nós estamos vivendo, de reconstrução de resgate de vários temas que ficaram esquecidos nos últimos tempos”, disse Feldman.

Na quinta-feira, pesquisas de intenção de voto mostraram Dilma com vantagem sobre Aécio, saindo do empate técnico. De acordo com Datafolha e Ibope, Dilma foi beneficiada por uma melhora na avaliação de seu governo e por um aumento na rejeição ao senador mineiro.

Considerando os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), o Datafolha mostrou na quinta-feira Dilma com 53 por cento contra 47 por cento de Aécio --no levantamento anterior o placar era 52 a 48 por cento, no limite do empate técnico, já que a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pelo Ibope, a presidente tem 54 por cento dos votos válidos contra 46 por cento do tucano. A sondagem anterior, realizada na semana passada, mostrava os dois em empate técnico, mas com vantagem numérica para Aécio: 51 a 49 por cento. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais.

(Reportagem de Maria Pia Palermo e Rodrigo Viga Gai

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Dilma abre vantagem sobre Aécio e sai do empate técnico, dizem Datafolha e Ibope

Dilma abre vantagem sobre Aécio e sai do empate técnico, dizem Datafolha e Ibope
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
 Combinação de fotos mostra a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff (à esquerda), e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (à direita). REUTERS/Paulo Whitaker (BRAZIL - Tags: POLITICS ELECTIONS)

Por Alexandre Caverni

SÃO PAULO (Reuters) - A três dias do segundo turno da eleição presidencial, Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, abriu vantagem sobre Aécio Neves (PSDB) e saiu do empate técnico com o tucano, beneficiada por uma melhora na avaliação de seu governo e por um aumento na rejeição ao senador mineiro, mostraram novas pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas nesta quinta-feira.

Considerando os votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos), o Datafolha mostrou Dilma com 53 por cento contra 47 por cento de Aécio --no levantamento divulgado na madrugada de quarta-feira o placar era 52 a 48 por cento, no limite do empate técnico, já que a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Pelo Ibope, a presidente tem 54 por cento dos votos válidos contra 46 por cento do tucano. A sondagem anterior, realizada na semana passada, mostrava os dois em empate técnico, mas com vantagem numérica para Aécio: 51 a 49 por cento. A margem de erro também é de 2 pontos percentuais.

Pelo eleitorado total, a petista foi a 48 por cento das intenções de voto no Datafolha, contra 42 por cento do tucano. Na pesquisa anterior, o placar era 47 a 43 por cento.

Já o Ibope mostra vantagem da presidente por 49 a 41 por cento --na pesquisa da semana passada, o tucano tinha vantagem numérica, com 45 a 43 por cento.

Os eleitores que planejam votar em branco ou anular o voto somam 5 por cento segundo o Datafolha e 7 por cento pelo Ibope. Os indecisos são, respectivamente, 5 por cento e 3 por cento.  As duas pesquisas mostraram crescimento da rejeição a Aécio. Segundo o Datafolha, 41 por cento dos eleitores dizem agora que não votam no tucano "de jeito nenhum", contra 34 por cento há duas semanas. Pelo Ibope o aumento da taxa de rejeição de Aécio, de 35 para 42 por cento, se deu em uma semana.

Já a rejeição a Dilma está em 37 por cento pelo Datafolha (ante 43 por cento no dia 9 de outubro) e em 36 por cento pelo Ibope (mesma taxa de uma semana atrás).

Outro dado positivo para a presidente foi a avaliação ótima e boa de seu governo, agora apontada por 44 por cento dos entrevistados pelo Datafolha. Embora a oscilação esteja dentro da margem de erro (eram 42 por cento no levantamento anterior), é o melhor nível desde junho de 2013, mês das grandes manifestações populares.

Os números reforçam que a propaganda eleitoral petista está sendo mais efetiva do que a do PSDB, tanto no trabalho de desconstrução de Aécio, que tem levado ao aumento na sua rejeição, quanto na defesa do desempenho do governo, com melhora na avaliação da administração Dilma pelo eleitorado.

Os dados mostram também um esgotamento do impacto sobre Dilma das denúncias de um suposto esquema de corrupção com sobrepreço em contratos da Petrobras para beneficiar partidos governistas.

O Datafolha ouviu 9.910 pessoas na quarta e quinta-feira, em 399 municípios. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, em 203 municípios, entre segunda e quarta-feira.

Nosferatu (1922) - Full Movie “Nosferatu - Uma Sinfonia do Horror” (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens), de F.W. Murnau (1922) Nosferatu é um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido em 1922, suas imagens de horror ainda conseguem nos surpreender. Foi baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva de Stoker, acabou produzindo uma versão independente, cuja narrativa preserva o enredo original de Stoker (uma das versões de Nosferatu apresenta o nome de cada personagem com seu equivalente no romance de Stoker). Ao invés de Conde Drácula, Nosferatu é Conde Orlok, uma das mais fiéis representações filmicas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos, Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro de Stoker. Na verdade, o horror se transfigura em Nosferatu. É a própria representação (e expressão imagética) do Mal e do estranhamento sugerido pela figura mítica do vampiro. O conteúdo do Mal se exprime com vigor na forma de apresentação do personagem. De fato, nunca o cinema de horror conseguiu expressar com tanta fidelidade a dimensão macabra da lenda do vampiro como em Nosferatu, de F.W. Murnau.

Metrópolis (completo) Metropolis: A Obra-Prima de Fritz Lang :: Acid :: Metropolis foi o filme mais caro de sua época, e um marco do expressionismo alemão. Durou quase 1 ano e meio pra ser feito e envolveu cerca de 37 mil extras. Dirigido por Fritz Lang e escrito por ele e Thea von Harbou (esposa de Lang), mostrava um futuro distópico que influenciou gerações de escritores e cineastas até hoje, e deu fruto a filmes, jogos e livros como 1984, Blade Runner, Robocop, Final Fantasy 7, Bioshock, Bastardos Inglórios, o movimento Steampunk, o cinema Noir, entre outros.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um Homem que é incapaz de respeitar uma senhora e diga-se de passagem a nossa Chefe de Estado não é digno de governar o Brasil.

Um machista, desrespeitador, não sabe se dirigir educadamente a uma senhora, chamando a nossa presidenta de mentirosa e leviana não tem condições de governar o nosso Brasil. Se ele é incapaz de respeitar a autoridade máxima do nosso país, imagine um cidadão ou uma cidadã comum. Aécio a ética e a moral e o respeito mútuo ainda é a base de sustentação de uma sociedade mais justa e solidária.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Dia 26 de outubro Dilma será mais uma vez a nossa presidenta



Dia 26 de outubro Dilma será mais uma vez a nossa presidenta.

Dilma e Aécio disputam 2o turno e mantêm 20 anos de polarização PT x PSDB

Dilma e Aécio disputam 2o turno e mantêm 20 anos de polarização PT x PSDB
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
 Candidatos à Presidência da República, presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), votam em Porto Alegre e Belo Horizonte, respectivamente. 5/10/2014 REUTERS/Paulo Whitaker / Washington Alves

Por Alexandre Caverni e Cesar Bianconi

SÃO PAULO (Reuters) - Em uma arrancada final impressionante, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, garantiu no domingo uma vaga no segundo turno da eleição presidencial com muito mais facilidade do que as últimas pesquisas apontavam e ainda se aproximou da primeira colocada, a presidente Dilma Rousseff (PT), como em nenhum momento da campanha.

"A minha primeira constatação é de que esse sentimento de mudança, amplamente presente em todo o Brasil, já foi vitorioso no primeiro turno", disse Aécio, em seus primeiros comentários após os resultados da votação.

"A minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político ou de um conjunto de alianças", acrescentou. "É o sentimento mais puro de todos os brasileiros que ainda têm a capacidade de se indignar, mas principalmente a capacidade de sonhar."

A conta de Aécio é simples. Dilma teve 41,6 por cento dos votos válidos, ou quase 43,3 milhões, enquanto o tucano ficou com 33,6 por cento, o equivalente a 34,9 milhões.

Somando os votos de Aécio aos 22,2 milhões (ou 21,3 por cento) depositados nas urnas para Marina Silva (PSB), a oposição conseguiu uma larga vantagem sobre a presidente.

"Os votos no Aécio e na Marina apontam que a oposição está forte para o segundo turno", disse o cientista político e professor da PUC-Rio Ricardo Ismael. "O segundo turno vai ser bastante disputado e sem favoritos."

Ao comentar o primeiro turno, Marina --que durante mais de um mês teve uma folgada vantagem sobre Aécio na disputa do segundo lugar-- deu declarações que podem ser interpretadas como uma sinalização de apoio ao tucano na nova etapa da eleição.

"Nós vamos fazer a discussão e obviamente que estatisticamente a sociedade mostra isso (desejo de mudança)", disse Marina a jornalistas e aliados em São Paulo.   "Não há o que tergiversar com o sentimento do eleitor, de 60 por cento, que fez esse movimento", acrescentou ela, arredondando todos os votos válidos que não foram para Dilma.

A ex-senadora ressaltou que "nosso programa é a base de qualquer diálogo para a mudança que o Brasil já assinalou que deseja".

Esse pode ser outro sinal em direção a Aécio. Embora tenha defendido durante toda a campanha o fim da polarização PT X PSDB, várias partes do programa de governo apresentado por Marina no fim de agosto, especialmente nos temas econômicos, têm grande afinidade com as propostas defendidas pelo PSDB.

Se Aécio deve bater na tecla da mudança e do desejo manifestado nas urnas neste domingo, Dilma já mostrou qual deve ser o tom de sua campanha nas próximas semanas.

"O PSDB quebrou o país três vezes", repetiu a presidente em seu primeiro pronunciamento após a votação, acrescentando que "o povo brasileiro não quer" a volta a um tempo em que o país "se ajoelhava diante do FMI (Fundo Monetário Internacional)".

FATOR SÃO PAULO

Parte da reviravolta na corrida presidencial pode ser explicada pelo desempenho do tucano no Estado de São Paulo. Há cinco dias, o Ibope mostrava Dilma e Marina com 29 por cento das intenções de voto cada entre os paulistas, contra 22 por cento de Aécio. Mas nas urnas o tucano teve uma vitória arrasadora no maior colégio eleitoral do país.

O senador mineiro obteve 44,2 por cento dos votos válidos, ou quase 10,2 milhões. Dilma ficou com 25,8 por cento (5,9 milhões) e Marina com 25,1 por cento (5,8 milhões).   Por outro lado, Aécio perdeu em Minas Gerais, que duas vezes o elegeu governador no primeiro turno. Dilma teve 43,5 por cento dos votos válidos (4,8 milhões) e o tucano somou 39,8 por cento (4,4 milhões). Marina alcançou 14 por cento (1,6 milhão).

O deputado federal Marcos Pestana, presidente do PSDB em Minas, reconheceu que o partido cometeu "uma série de erros na campanha" no Estado e que serão corrigidos agora no segundo turno".

Talvez os erros tenham contribuído para o que deve ter sido a pior notícia para Aécio neste domingo: a vitória em primeiro turno do candidato do PT ao governo mineiro, Fernando Pimentel, tirando do PSDB o Estado pela primeira vez em 12 anos.

Dos quase 143 milhões de brasileiros habilitados a votar, quase 27,7 milhões não compareceram às zonas eleitorais neste domingo. Embora alto, o percentual de 19,4 por cento de abstenções em relação ao eleitorado total está em linha com o histórico das eleições presidenciais.

Os votos nulos e brancos, que totalizaram 11 milhões , ou 9,6 por cento do total, também não destoaram de eleições passadas.

UMA ONDA QUE PASSOU

Marina surgiu como um furacão na disputa, ao substituir Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, como cabeça de chapa do PSB, transformando a eleição na mais disputada desde 1989.

Logo após ser alçada à condição de candidata, pesquisas mostraram a nova candidata do PSB à frente de Aécio e se aproximando de Dilma em primeiro turno, e superando a presidente com até 10 pontos de vantagem na simulação de segundo turno.   Sob fortes ataques de Dilma e de Aécio, Marina foi perdendo fôlego a partir de meados de setembro, ao mesmo tempo em que o tucano recuperava lentamente terreno até conseguir o impulso final no dia da votação.

Para quem se colocava como alternativa à polarização PT X PSDB e chegou em dado momento da campanha a ser considerada favorita para vencer, o resultado final de Marina é frustrante, tendo um desempenho não muito melhor do que há quatro anos, quando teve 19,3 por cento dos votos válidos aos disputar a Presidência pelo PV.

Naquela ocasião, ela se manteve neutra no segundo turno.

(Reportagem adicional de Leonardo Goy, Eduardo Simões, Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello)



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

As Veias Abertas da América Latina Galeano, Eduardo



No prefácio, escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de 'As veias abertas da América Latina', Eduardo Galeano lamenta “que o livro não tenha perdido a atualidade”. Remontando a 1970, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um autêntico “clássico libertário”, um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus, no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses e, modernamente, os norte-americanos. Desde então o ancestral cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.

'As veias abertas da América Latina' vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.

As Veias Abertas da América Latina
Galeano, Eduardo
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Conteúdos ENEM 2014

Atualidades
A prova do Enem não segue o sistema tradicional de disciplinas, optando por uma divisão por áreas de conhecimento, que são ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias. Nesse sistema, o estudante precisa saber relacionar geografia, história, sociologia e filosofia para resolver uma questão, por exemplo, além de trabalhar conteúdos de educação física para resolver uma questão de português. Mas o principal diferencial é a abordagem de assuntos de atualidade.
Segundo o professor de história Salviano Feitoza, é muito importante que o aluno consiga relacionar, em diferentes contextos históricos, semelhanças e diferenças no que vivenciamos. “O estudante tem que identificar os elementos que levaram às mudanças na contemporaneidade”, explica.
Conteúdo
Saiba em quais conteúdos você deve ficar de olho.

História Brasil

Escravidão
Era Vargas
Regime Militar

Geral

Idade Média
Era Moderna
Segunda Guerra Mundial
Pós-Guerra (Guerra do Vietnã, contracultura, movimento hippie, Guerra Fria)

Geografia

Reforma Agrária
Efeito Estufa
Imigração
Geopolítica (Mercosul, Oriente Médio, Primeiro Mundo X Terceiro Mundo)

Linguagens

Interpretação de texto (saber identificar o discurso de imagens artísticas, linguagem corporal)
Preconceito linguístico
Modernismo (Movimento literário
Gramática
Tecnologia da comunicação (Internet, redes sociais)

Matemática

Análise de gráficos e tabelas
Geometria (áreas e volumes)
Função do 1º e 2º graus
Probabilidades
Estatística (média, mediana, moda)
Grandezas proporcionais (escalas)

Física

Energia (Elétrica e mecânica)
Calorimetria
Hidrostática
Ondas
Interpretação de gráficos e tabelas

Química

Química ambiental (chuva ácida, poluição)
Reações químicas
Química orgânica
Estequiometria

Biologia

Saúde pública
Sustentabilidade
Genética
Biodiversidade

Redação

O tema da redação é sempre uma surpresa, mas não é um 'bicho de sete cabeças'. O estudante deve estar sempre atento ao que acontece no mundo. Ler jornais e acompanhar portais de notícias na internet são ótimas ferramentas para construir uma bagagem de conteúdo, que provavelmente será cobrada na hora de escrever sua redação.