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sexta-feira, 7 de maio de 2021

Número de mortos na favela do Jacarezinho sobe para 28


 Número de mortos na favela do Jacarezinho sobe para 28 

OAB manifestou preocupação e MPRJ investiga operação

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Publicado em 07/05/2021 - 22:08 Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Polícia Civil confirmou que subiu para 28 o número de mortos na operação de ontem (6) na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio. O número foi ampliado, depois que três vítimas que deram entrada em hospitais públicos foram levadas hoje (7) para o Instituto Médico Legal (IML).  


Antes o número de mortos era de 25, entre eles o policial civil André Leonardo Frias, 48 anos, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), morto com um tiro na cabeça quando desceu do carro blindado, junto com outros cinco policiais, porque o carro ficou impedido de seguir pela favela por causa de uma barricada colocada pelo tráfico no caminho. 


O disparo que matou o policial partiu de uma espécie de bunker, com furos no muro para passar o cano de armas de guerra, e aconteceu no momento em que a equipe chegava na comunidade, por volta das 6h.


OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB-RJ), manifestou uma grande preocupação com o resultado da operação policial no Jacarezinho. Segundo a entidade, o número de vítimas coloca essa ação policial entre as mais letais da história do estado.


A OAB-RJ, disse em nota que operações de enfrentamento ao crime organizado são necessárias, mas devem ser feitas com inteligência e planejamento. “Salientamos que o norte permanente da atuação das forças de segurança deve ser a preservação de vidas, inclusive a dos próprios policiais”, diz a entidade.


A nota diz ainda que, independente das circunstâncias, as forças de segurança devem cumprir suas funções respeitando os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal. “Nunca será aceitável que um braço do Estado opere acima das leis”. A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB-RJ está acompanhando o caso.


MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) está investigando as circunstâncias das mortes na ação policial no Jacarezinho para apurar se houve violações a direitos durante a operação.


“Todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em decorrência dos fatos ocorridos estão sendo tomadas pelo MPRJ, que na data de ontem esteve presente na comunidade, acompanhando os desdobramentos da operação. Cabe destacar ainda que o MPRJ acompanha a perícia nos corpos das pessoas mortas durante a intervenção policial”, informou a nota.


Os promotores estão recolhendo relatos e outros elementos para subsidiar as investigações. “Dentre esses elementos, foram recebidas comunicações de cidadãos, instituições, associações e coletivos, trazendo relatos, imagens e vídeos da operação, que foram imediatamente levados ao conhecimento da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, responsável pelo procedimento investigatório”.


Edição: Fábio Massalli

Defensoria Pública questiona operação no Jacarezinho e vai ao STF


 Defensoria Pública questiona operação no Jacarezinho e vai ao STF

Segundo órgão, operação desrespeita medida que regula ações policiais


Publicado em 06/05/2021 -  Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro se manifestou hoje (6) sobre a operação Exceptis, realizada pela Polícia Civil do estado. No episódio, 25 pessoas, sendo um policial, morreram na comunidade do Jacarezinho, na zona norte da capital fluminense. Os delegados condutores da operação apresentaram posteriormente um balanço, no qual afirmam que houve planejamento rigoroso e que criminosos que não reagiram foram presos.


"Como a polícia considera exitosa uma operação que deixa um saldo de 25 mortos? Isso contradiz tudo que já estudamos sobre segurança pública. Não podemos continuar com um estado em que cerca de 30% das mortes violentas decorrem de intervenção policial", pontuou a defensora pública Maria Júlia Miranda. Ela afirma que a Polícia Civil não informa quais são seus indicadores de êxito de uma operação.


Segundo o anuário divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a polícia do Rio de Janeiro desponta nos indicadores de letalidade. O último balanço divulgado, com dados de 2019, registra 1.810 óbitos decorrentes de intervenções policiais. 


De acordo com o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (UFF), a operação no Jacarezinho é a mais letal da história da capital fluminense, superando a que ocorreu no Complexo do Alemão em 2007, quando 19 pessoas morreram.


De acordo com a Polícia Civil, o objetivo era combater grupos armados de traficantes de drogas vinculados à facção Comando Vermelho que estariam aliciando crianças para o crime. Vídeos gravados por moradores, que mostram a tensão na comunidade e registram imagens de mortos, circularam nas redes sociais.


Maria Júlia classificou o episódio de “chacina” e criticou também a falta de transparência dos responsáveis pela operação. "Até agora a gente não sabe que crianças são essas, se elas foram resgatadas, que tipo de acompanhamento será garantido. A gente não tem ideia. Não temos absolutamente nenhum dado. Não sabemos quem são essas crianças. Nada foi apresentado. O que temos de concreto são 25 mortos e três pessoas feridas."


O objetivo da operação apresentado pelos policiais foi questionado pelo defensor público Diogo Lyra. "O envolvimento de jovens com grupos que comercializam armas e drogas no varejo é um fato notório. Não é nenhuma informação nova que surge de uma denúncia e que por isso deve motivar um grupo de policiais e ir numa favela e matar 24 pessoas", criticou.


Segundo ele, escolas e serviços públicos precisaram ser fechados no decorrer da operação, o que seria um indicador de que não houve preocupação real com as crianças. Lyra avalia ainda que a violência policial nas comunidades não é uma forma eficaz de enfrentamento ao crime organizado e não resulta na redução da criminalidade.


Para os defensores públicos, houve descumprimento da decisão tomada no ano passado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). No âmbito da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Fachin restringiu a realização de operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro durante o período da pandemia de covid-19, que só devem ocorrer em situação de excepcionalidade.


Os delegados da Polícia Civil, por sua vez, sustentam que se tratava de uma excepcionalidade e que não houve descumprimento da decisão. Eles também dizem ter cumprido o protocolo estabelecido, incluindo o aviso ao Ministério Público no prazo determinado por Fachin.


Observatório da sociedade civil

A Defensoria Pública irá ao STF para defender uma fiscalização cidadã independente para assegurar o cumprimento da ADPF 635. Será solicitada a instauração de um observatório da sociedade civil de monitoramento das medidas cautelares determinadas. 


Além disso, os defensores públicos querem uma investigação capaz de apontar se a operação no Jacarezinho descumpriu a decisão de Fachin. Por fim, pedirão que sejam mais bem definidas quais são as situações de excepcionalidade. Após a repercussão da operação, Fachin já determinou que a ADPF 635 seja apreciada no plenário do STF, o que deve ocorrer a partir do dia 21 de maio.


A seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) também cobra uma investigação rigorosa da operação. A entidade anunciou que irá solicitar ao Instituto Médico Legal (IML), órgão vinculado à Polícia Civil e responsável pelas necropsias e laudos cadavéricos, que peritos independentes possam avaliar os corpos dos envolvidos.


Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Estados Unidos apoiam suspensão de patentes de vacinas contra a COVID-19


 Estados Unidos apoiam suspensão de patentes de vacinas contra a COVID-19 (Imagem: Reprodução/Photocreo/Envato Elements)


EUA propõem quebra de patentes de vacinas contra COVID-19; o que isso significa?

Por Fidel Forato | 05 de Maio de 2021 

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Nesta quarta-feira (5), o governo dos Estados Unidos anunciou o apoio à quebra de patentes de vacinas contra a COVID-19. É o que alguns países, liderados pela África do Sul e pela Índia, propunham na Organização Mundial do Comércio (OMC). Caso aprovada, a suspensão deve aumentar da produção de imunizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2, principalmente nos países em desenvolvimento.


“Esta é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia da COVID-19 exigem medidas extraordinárias. O governo acredita fortemente nas proteções à propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apoia a dispensa dessas proteções para as vacinas contra a COVID-19”, afirmou Katherine Tai, chefe da agência para comércio exterior do governo norte-americano, em nota.


“Como nosso suprimento de vacina para o povo americano está garantido, o governo continuará a intensificar seus esforços — trabalhando com o setor privado e todos os parceiros possíveis — para expandir a fabricação e distribuição de vacinas. Também trabalhará para aumentar as matérias-primas necessárias para produzir essas vacinas”, completou Tai.


Quebra de patentes das vacinas contra COVID-19 

O novo parecer dos EUA sobre flexibilização das patentes de vacinas contra a COVID-19 aconteceu após as últimas discussões sobre a suspensões a direitos de propriedade intelectual entre os países-membros da OMC. Agora, os países desenvolvem um novo plano que considera a suspensão das patentes e que deve ser discutido nas próximas semanas.


Vale lembrar que a decisão ocorre no momento em que as infecções por coronavírus registram recordes em países que têm dificuldade para adquirir ou distribuir vacinas contra a COVID-19, como a Índia. Caso aprovado, o projeto deve beneficiar também o Brasil, onde menos de 10% da população já recebeu a segunda dose de uma imunizante.


Fonte: CNBC  

Homens Que Marcaram O Século XX: Pablo Neruda



Pablo Neruda

Origem: Wikipédia


Pablo Neruda, nascido Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto  (Parral, 12 de julho de 1904 — Santiago, 23 de setembro de 1973), foi um poeta chileno, considerado um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México. Recebeu o Nobel de Literatura em 1971, enquanto ocupava o cargo de embaixador na França, nomeado pelo então presidente chileno Salvador Allende.


Originalmente um pseudônimo, a escolha do nome "Pablo Neruda" ocorreu aos 17 anos de idade, e foi uma declaração de afinidade com o escritor checo Jan Neruda. Esse pseudônimo seria utilizado durante toda a vida e tornou seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.


Biografia

Em 1906 seu pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", com o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã. Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.


Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia e francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Raúl Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança, Anéis (colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.


Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires Federico Garcia Lorca e, em Barcelona, Rafael Alberti. Em 1935, Manuel Altolaguirre entrega a Neruda a direção da revista Cavalo verde para a poesia na qual é companheiro dos poetas da geração de 1927. Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de Residência na terra.


Em 1934, Neruda teve uma única filha, Malva Marina com a holandesa María Antonieta Hagenaar, Maruca. A menina tinha hidrocefalia e morreu aos 8 anos. Neruda costumava se referir a filha em carta a uma amante com termos como "ponto e virgula" e " vampiro de 3kg". Tanto a filha quando a mãe foram a abandonadas por Neruda poucos meses depois do nascimento. O pai se manteve afastado dela durante quase toda a sua vida. A menina veio a falecer com oito anos de idade, em 1943.


Em 1936, eclode a Guerra Civil espanhola; Neruda é destituído do cargo consular e escreve Espanha no coração. Em 1945 é eleito senador. No mesmo ano, lê para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes. Em 1950 publica Canto Geral, em que sua poesia adota intenção social, ética e política. Em 1952 publica Os Versos do Capitão e em 1954 As uvas e o vento e Odes Elementares.


Em 1953 constrói sua casa em Santiago, apelidada de "La Chascona", para se encontrar clandestinamente com sua amante Matilde, a quem havia dedicado Os Versos do Capitão. A casa foi uma de suas três casas no Chile - as outras duas sendo a "Casa de Isla Negra", na localidade de El Quisco, e "La Sebastiana", em Valparaíso. "La Chascona" foi transformado em museu aberto à visitação. No mesmo ano da construção da casa, Neruda recebeu o Prêmio Lênin da Paz.


Em 1958 apareceu Estravagario com uma nova mudança em sua poesia. Em 1965 lhe foi outorgado o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em outubro de 1971 recebeu o Nobel de Literatura. Após o prêmio, Neruda é convidado por Salvador Allende para ler para mais de 70 mil pessoas no Estadio Nacional de Chile.


Morreu em Santiago - oficialmente em consequência de um câncer de próstata -, 11 dias após o golpe militar de 11 de setembro no Chile. Desde aquele dia, sua saúde havia se agravado. No dia, 19 fora transferido, às pressas, de sua casa, na Isla Negra, para Santiago, onde faleceu, no dia 23, às 22 horas e 30 minutos, na Clínica Santa María. Em 2011 um artigo recolheu declarações de Manuel Araya Osorio, assistente do poeta desde novembro de 1972 até sua morte. Segundo Araya, Neruda havia sido assassinado na clínica com uma injeção letal.  Na mesma clínica, em 1982, o ex-presidente Eduardo Frei Montalva, supostamente morto em decorrência de complicações de uma hérnia, foi assassinado, conforme veio a concluir a Justiça chilena, em 2019.


Depois do golpe encabeçado pelo general Augusto Pinochet, "La Chascona", a casa de Neruda em Santiago, foi saqueada, e seus livros, queimados. O funeral do poeta foi realizado no Cementerio General, com a presença dos membros da direção do Partido Comunista. Embora o cortejo fosse acompanhado por soldados armados, escutaram-se desafiantes gritos em homenagem a Neruda e a Salvador Allende, enquanto era cantada "A Internacional". Terminada a cerimônia, muitos dos participantes não puderam fugir e acabaram por engrossar a lista de mortos e desaparecidos forçados da ditadura chilena.


Encontra-se sepultado no jardim da sua propriedade em Isla Negra, na localidade de El Quisco, próximo a Santiago, no Chile,[8] ao lado da sua esposa Matilde Urrutia. Postumamente foram publicadas suas memórias em 1974, com o título Confesso que vivi.


Em 1994 um filme chamado Il Postino (também conhecido como O Carteiro e O Poeta ou O Carteiro de Pablo Neruda no Brasil e em Portugal) conta sua história na Isla Negra, no Chile, com sua terceira mulher Matilde. No filme, que é uma obra de ficção, a ação foi transposta para a Itália, onde Neruda teria se exilado. Lá, numa ilha, torna-se amigo de um carteiro que lhe pede para ensinar a escrever versos (para poder conquistar uma bonita moça do povoado).


Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa o que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo. De acordo com Isabel Allende, em seu livro Paula, Neruda teria morrido de "tristeza" em setembro de 1973, ao ver dissolvido o governo de Allende. A versão do regime militar do ditador Augusto Pinochet (1973-1990) é a de que ele teria morrido devido a um câncer de próstata. No entanto, fontes próximas, como o motorista e ajudante do poeta na época, Manuel Araya, afirmam com insistência que o poeta teria sido assassinado, estando a própria justiça do Chile a contestar a versão oficial sobre a sua morte. Em Fevereiro de 2013, um juiz chileno ordenou a exumação do corpo do poeta, no âmbito de uma investigação sobre as circunstâncias da morte.


O juiz Mario Carroza, que anteriormente havia aberto uma investigação para esclarecer as circunstancias da morte de Neruda, ordenou, depois de 20 meses de interrogatórios e perícias, a exumação do corpo do poeta. Em novembro de 2013, Patricio Bustos, diretor do Serviço Médico Legal do Chile, deu a conhecer os resultados dos exames toxicológicos realizados nos EUA e Espanha, que descartaram que Neruda havia sido envenenado e confirmou-se que seu falecimento foi produto de um avançado câncer de próstata.Porém, Rodolfo Reyes, sobrinho do poeta, insistiu que uma terceira pessoa estava envolvida na morte de Neruda e anunciou que se pediria novas investigações.


Em 2004, por ocasião das comemorações do Centenário de seu nascimento, foi instituído o Prêmio Iberoamericano de Poesia Pablo Neruda.


Em 2016, foi lançado o filme "Neruda", que aborda aspectos da vida de Neruda no final da década de 1940, com foco na perseguição anticomunista sofrida por Neruda. Nessa película, dirigida por Pablo Larraín, Neruda foi interpretado por Luis Gnecco.


Obra


Frase de Neruda pichada em Feira de Santana, Bahia, Brasil.

Montanhas de Macchu Picchu

Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.

Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.

Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.

El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)

Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.

España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.

Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.

Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.

Los versos del Capitán. Losada, 1952.

Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.

Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.

Las uvas y el viento. 1954.

Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.

Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.

Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.

Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.

Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.

Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.

Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.

Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.

Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.

Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Bandido chileno injusticiado en California el 23 de julio de 1853. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)

La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.

Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.

Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.

Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.

La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.

Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.

Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.

Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.

Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.

Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografia)

Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.

El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.

Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.


 

Inquérito COVID-19 do Brasil revelou a fé cega de Bolsonaro na cloroquina


 Inquérito COVID-19 do Brasil revelou a fé cega de Bolsonaro na cloroquina

Maria marcello


O ex-ministro da saúde do Brasil disse em um inquérito parlamentar na terça-feira que o governo de direita do presidente Jair Bolsonaro sabia muito bem que o tratamento que defendiam para os pacientes com COVID-19 não tinha base científica.


Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido em abril passado pelo Bolsonaro por não concordar em promover a cloroquina como um tratamento para o COVID-19, testemunhou perante um inquérito parlamentar sobre o manejo da pandemia que matou mais de 408.000 brasileiros.


A investigação do Senado deve prejudicar politicamente o presidente 17 meses antes das eleições, ao mostrar ao país que sua oposição aos bloqueios e medidas de distanciamento social, seu fracasso em garantir vacinas e a propaganda de tratamentos não comprovados aprofundaram a crise em que o Brasil se encontra.


"Eu avisei Bolsonaro sistematicamente sobre as consequências de não adotar as recomendações da ciência para combater o COVID-19", disse Mandetta à comissão.



O ministro disse que foi chamado para uma reunião de gabinete com o presidente, onde havia um plano para mudar as indicações oficiais de uso do antigo medicamento antimalária para dizer que ele poderia ser prescrito para COVID-19.


Antonio Barra Torres, presidente da agência reguladora de saúde do Brasil, Anvisa, que também esteve na reunião, disse que isso não poderia ser feito.


"O governo estava ciente de que estava prescrevendo cloroquina sem nenhuma evidência científica", disse Mandetta.


O Presidente do Brasil Jair Bolsonaro participa de cerimônia de promoção de generais das Forças Armadas, no Palácio do Planalto, em Brasília, Brasil, 8 de abril de 2021. REUTERS / Adriano Machado

O Brasil tem o maior número de mortes no mundo por COVID-19, depois dos Estados Unidos, e o terceiro no total de infecções por coronavírus, depois dos Estados Unidos e da Índia.



O país sul-americano tem tão poucos estoques de vacinas que várias grandes cidades não conseguiram administrar as segundas doses. Algumas enfermarias de terapia intensiva ficaram sem oxigênio e medicamentos necessários para sedar pacientes com COVID-19 intubados.


Os Estados Unidos estão trabalhando para dar ao Brasil acesso a US $ 20 milhões em medicamentos usados ​​para pacientes que precisam de assistência respiratória mecânica. Os medicamentos virão do estoque estratégico do governo dos Estados Unidos e serão entregues em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde, informou a Casa Branca nesta terça-feira.


A investigação do Senado chamou outros ex-ministros da saúde, incluindo o general Eduardo Pazuello, que foi escolhido por Bolsonaro depois que dois ministros foram destituídos por não apoiarem seu plano de tratamento com cloroquina.


A defesa da cloroquina por Bolsonaro refletiu o lobby do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump para o uso da droga relacionada hidroxicloroquina como tratamento COVID-19, apesar da falta de evidência científica de qualquer benefício para esses pacientes.



Reuters.

G7 repreende China e Rússia por ameaças, bullying, abusos de direitos


 

Os participantes participam da reunião de chanceleres do G7 em Londres, Grã-Bretanha, em 5 de maio de 2021. Ben Stansall / Pool via REUTERS


G7 repreende China e Rússia por ameaças, bullying, abusos de direitos
Elizabeth Piper William James Guy Faulconbridge


O Grupo dos Sete repreendeu a China e a Rússia na quarta-feira, classificando o Kremlin como malicioso e Pequim como um valentão, mas além das palavras, houve poucos passos concretos além de expressar apoio a Taiwan e à Ucrânia.

Fundado em 1975 como um fórum para as nações mais ricas do Ocidente discutirem crises como o embargo do petróleo da OPEP, o G7 abordou nesta semana o que considera as maiores ameaças atuais: China, Rússia e a pandemia do coronavírus.

Os ministros das Relações Exteriores do G7, em um comunicado de 12.400 palavras, disseram que a Rússia estava tentando minar as democracias e ameaçando a Ucrânia, enquanto a China era culpada de abusos aos direitos humanos e de usar sua influência econômica para intimidar os outros.

No entanto, houve pouca ação concreta mencionada no comunicado que preocuparia indevidamente o presidente chinês Xi Jinping ou o presidente russo Vladimir Putin.

O tratamento anticoagulante de pacientes com COVID-19 está associado a melhores resultados

O G7 disse que reforçaria os esforços coletivos para impedir as "políticas econômicas coercitivas" da China e combater a desinformação russa - parte de um movimento para apresentar o Ocidente como uma aliança muito mais ampla do que apenas os países centrais do G7.

"Eu acho que (a China é) mais propensa a precisar, ao invés de reagir com raiva, é mais provável que precise se olhar no espelho e entender que precisa levar em consideração esse crescente corpo de opinião, que pensa essas regras internacionais básicas devem ser respeitadas ", disse o secretário de Relações Exteriores britânico, Dominic Raab.

A Rússia nega que esteja se intrometendo além de suas fronteiras e diz que o Ocidente está dominado por uma histeria anti-russa. A China diz que o Ocidente é um valentão e que seus líderes têm uma mentalidade pós-imperial que os faz sentir que podem agir como policiais globais.

A espetacular ascensão econômica e militar da China nos últimos 40 anos está entre os eventos geopolíticos mais significativos da história recente, junto com a queda da União Soviética em 1991, que encerrou a Guerra Fria.


XI E PUTIN

O Ocidente, que juntos é muito maior do que a China e a Rússia econômica e militarmente, tem se esforçado para apresentar uma resposta eficaz tanto para a China quanto para a Rússia.

"Trabalharemos coletivamente para promover a resiliência econômica global em face de políticas e práticas econômicas arbitrárias e coercitivas", disseram os ministros do G7 sobre a China.

Eles disseram apoiar a participação de Taiwan nos fóruns da Organização Mundial da Saúde e na Assembleia Mundial da Saúde - e expressaram preocupação sobre "quaisquer ações unilaterais que possam aumentar as tensões" no Estreito de Taiwan.


A China considera Taiwan como seu próprio território e se opõe a qualquer representação oficial de Taiwan em nível internacional.

Na Rússia, o G7 apoiou da mesma forma a Ucrânia, mas ofereceu pouco além das palavras.

"Estamos profundamente preocupados que o padrão negativo do comportamento irresponsável e desestabilizador da Rússia continue", disseram os ministros do G7.

"Isso inclui o grande aumento de forças militares russas nas fronteiras da Ucrânia e na Crimeia anexada ilegalmente, suas atividades malignas destinadas a minar os sistemas democráticos de outros países, sua atividade cibernética maliciosa e (seu) uso de desinformação."

VACINAS

Sobre a pandemia de coronavírus, o G7 se comprometeu a trabalhar com a indústria para expandir a produção de vacinas COVID-19 acessíveis, mas não chegou a pedir a renúncia dos direitos de propriedade intelectual das principais empresas farmacêuticas.

"Comprometemo-nos a trabalhar com a indústria para facilitar a fabricação expandida em escala de vacinas, terapêuticas e diagnósticos COVID-19 acessíveis e seus componentes", disseram os chanceleres do G7 em um comunicado conjunto.

Eles disseram que o trabalho incluiria “promover parcerias entre empresas e encorajar licenciamento voluntário e acordos de transferência de tecnologia em termos mutuamente acordados”.

 Reuters.

terça-feira, 4 de maio de 2021

Fábio Faria assina portaria de criação do programa Digitaliza Brasil


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 Fábio Faria assina portaria de criação do programa Digitaliza Brasil


Iniciativa visa substituir sinal de TV analógico por digital

 

Publicado em 04/05/2021 -  Por Agência Brasil - Brasília


O ministro das Comunicações, Fábio Faria, assinou na tarde de hoje (4) portarias de criação de dois programas relacionados à rádio e teledifusão. A primeira institui a criação do programa Digitaliza Brasil, que viabiliza a segunda fase de transição do sinal de televisão analógico para o digital.


“A primeira fase [da transição de sinal] teve o foco em regiões metropolitanas e grandes cidades e a segunda fase avança para o interior. O sinal digital já está em mais de 2 mil cidades e alcança 75% da população. A meta agora é encerrar as transmissões analógicas, o que acontecerá em 31 de dezembro de 2023”, comunicou o ministro.


Segundo Fábio Faria, o texto de criação do Digitaliza Brasil inclui metas e diretrizes para famílias de baixa renda, que deverão ter a transição de sinal custeada pela arrecadação do leilão do 5G - que deve acontecer ainda neste semestre.


Em síntese, o Digitaliza Brasil permitirá que outorgas públicas sejam disponibilizadas sem burocracia a municípios pequenos, que necessitam de ação de empresas privadas para realizar a digitalização.


“Isso envolve a distribuição de 700 mil kits de digitalização que temos em estoque, a distribuição de até 4 milhões de kits de recepção para a população beneficiária de programas do governo federal e a infraestrutura de transmissão de TV a ser oferecida em 1.638 municípios”, complementou o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão.


FM do celular

A segunda iniciativa assinada por Fábio Faria foi a criação de uma parceria entre as esferas público e privada para que aparelhos celulares capazes de receber ondas de frequência modulada (FM) - segundo o ministro, 90% dos aparelhos produzidos no Brasil atendem a esse critério - possam ser usados para sintonizar rádio.


“A portaria assegura que celulares capazes de receber FM não sejam bloqueados. Isso é muito importante, porque apenas com essa ligação seremos capazes de levar informação - por exemplo, da covid-19 - a todos os brasileiros”, explicou o ministro. 


“O rádio é o meio de informação mais rápido e mais próximo da população. Seja nas grandes ou pequenas cidades do país, ele informa, entretém e presta serviços com qualidade e responsabilidade social”, complementou Maximiliano Martinhão.


O Ministério das Comunicações realizou, logo após os anúncios, a demonstração de uma das tecnologias que serão viabilizadas com a chegada do 5G - o som imersivo. A demonstração foi fechada apenas para membros do governo e representantes de empresas de rádiodifusão.

Luiz Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil





Luiz Gastão de Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil 

Com a morte do pai, em 1981, tornou-se pretendente ao título informal de Chefe da Família Imperial.

Nome completo

Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach (Mandelieu, 6 de junho de 1938) é um postulante a chefe da Casa Imperial do Brasil e, como tal, ao extinto trono brasileiro.

Foi herdeiro presuntivo de seu pai, Pedro Henrique de Orléans e Bragança,[3] de quem é primogênito, de 1938 até 5 de julho de 1981. Sua mãe é Maria Isabel da Baviera,  nascida princesa do Reino da Baviera. Luiz ainda é neto de Luís Maria de Orléans e Bragança, bisneto de Luís III, o último rei da Baviera, da princesa Isabel do Brasil, e de seu esposo, o príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu, trineto de Pedro II, o segundo e último imperador do Brasil, e tetraneto em linha reta masculina de Luís Filipe I, rei da França.

Origens

Luiz é o mais velho dos doze filhos de Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909–1981), chefe da casa imperial brasileira entre 1921 e 1981, e da princesa Maria Isabel da Baviera (1914-2011). Batizado na capela do Mas-Saint-Louis, casa de campo pertencente a sua avó, Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias (1878–1973), princesa das Duas Sicílias, tendo sido ela sua madrinha e, como seu padrinho, o tio materno Luiz, príncipe da Baviera (1913-2008). Foi seu padrinho de crisma, o jurista e professor universitário, Alcebíades Delamare Nogueira da Gama.

Com a morte do pai, em 1981, tornou-se pretendente ao título informal de Chefe da Família Imperial.

Formação

Luiz viu o Brasil pela primeira vez em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial, quando se estabeleceu definitivamente neste país, no Rio de Janeiro, depois no Paraná e finalmente em São Paulo, onde reside atualmente. Estudou em colégios tradicionais – como o carioca Colégio Santo Inácio, dos jesuítas – e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Fala fluentemente o português, o francês e o alemão e compreende o espanhol, o italiano e o inglês. Graduou-se em química na Universidade de Munique, cursada de 1962 a 1967.

Atuação

Monograma de Luiz Gastão.

Desde sua ascensão à chefia da casa imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos Bertrand de Orléans e Bragança e Antônio João de Orléans e Bragança, as cidades brasileiras.

Polêmicas e contestações


A chamada questão dinástica brasileira ganhou corpo quando Luiz Gastão deveria assumir a chefia da casa imperial, após a morte do pai. É membro da TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, organização conservadora católica que defende ideologias políticas de direita. Muitos monarquistas passaram a questionar a conveniência de se ver liderar por quem pertence a tal instituição. A determinada altura, entre monarquistas, nasceu a ideia de que Luiz Gastão deveria renunciar aos seus direitos em favor de seu irmão Antônio, terceiro na linha sucessória, pois o segundo, Bertrand, é também atuante na TFP. Houve encontros entre porta-vozes dos dois ramos (Petrópolis e Vassouras) e momentos em que a aceitação do nome de Antônio tornou-se pacífica. Antônio, todavia, optou por não assumir o posto de herdeiro-aparente do irmão mais velho por tais meios.


Além de suas filiações políticas, outro fato que compromete a aceitação plena de Luiz como o legítimo herdeiro do trono brasileiro é a contestação, por alguns, do instrumento de renúncia de Pedro de Alcântara, em 1908, o que permitiu que a precedência fosse passada ao ramo de Vassouras. Para essas pessoas, este nunca deixou de ser postulante ao extinto título de príncipe imperial do Brasil, opinião que vai contra a própria postura de Pedro de Alcântara ao longo de sua vida. Depois dele, seu filho Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança e, mais recentemente, o neto Pedro Carlos, seriam os legítimos sucessores na chefia da casa imperial. Essa hipótese, no entanto, foi mais ferrenhamente defendida por Pedro Gastão, que nunca aceitou a renúncia do pai, acirrando suas pretensões após a morte deste e do primo Pedro Henrique, pai de Luiz Gastão. Quanto ao filho de Pedro Gastão, Pedro Carlos, torna-se inviável às pretensões por desrespeitar regra básica das tradições da casa imperial brasileira para com seus membros da linha sucessória – a contração de matrimônio apenas com dinastas.


Herdeiros


A linha sucessória masculina do Ramo de Vassouras
Solteiro, herdou seus direitos ao trono seu irmão Bertrand de Orléans e Bragança,[7] terceiro varão de Pedro Henrique de Orléans e Bragança, pois o segundo, Eudes, renunciou aos direitos dinásticos. Como Bertrand não teve filhos, a sucessão, de jure, ao trono brasileiro, caso Bertrand assumisse a chefia a casa imperial brasileira, passaria a pertencer a Antônio João, sexto varão, pois os quarto e quinto varões, Pedro de Alcântara Henrique e Fernando Diniz, também renunciaram a seus direitos, depois de Antônio João, herda os direitos Rafael Antônio de Orléans e Bragança, seu filho, visto que Pedro Luís de Orléans e Bragança, o filho mais velho, morreu em decorrência da queda do voo Air France 447, depois herda os direitos monárquicos Maria Gabriela de Orléans e Bragança, irmã mais nova de Rafael e quinta na linha de sucessão ao trono brasileiro.


Após os varões, e da descendência de Antônio João, segue Isabel Maria, pois as gêmeas Maria Teresa e Maria Gabriela também renunciaram aos seus direitos e títulos brasileiros. Eleonora Maria Josefa de Orléans e Bragança, embora tenha se casado com um chefe de outra casa dinástica, Miguel de Ligne, Príncipe de Ligne, manteve seu estatuto de dinasta.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

MEC divulga calendário de inscrições do Sisu, ProUni e Fies


 MEC divulga calendário de inscrições do Sisu, ProUni e Fies


Programas aumentam chances de ingresso no ensino superior


Publicado em 03/05/2021 -  Por Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (3) o calendário com os prazos de inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Os programas aumentam as chances de ingresso no ensino superior.


Sisu

O Sisu é o sistema informatizado gerenciado pelo MEC que seleciona candidatos a vagas em cursos de graduação ofertadas pelas instituições públicas de educação superior.


Veja o calendário:


3 a 6 de agosto – Período de inscrição;


10 de agosto – Resultado da chamada única;


11 a 16 de agosto – Período para matrícula dos selecionados em chamada única.     


Lista de Espera


10 a 16 de agosto – Prazo para manifestação de interesse em participar da lista de espera;


18 de agosto – Disponibilização da lista de espera para as instituições de ensino participantes;   


19 de agosto – Início da convocação por parte das instituições de ensino dos selecionados por meio da lista de espera.


ProUni

O Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais de 50% em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, para estudantes brasileiros ainda não graduados, em instituições privadas de ensino superior.


Confira as datas:


13 a 16 de julho – Período de inscrição;                           


20 de julho – Resultado da primeira chamada;             


20 a 28 de julho –  Período para comprovação de informações da inscrição dos pré-selecionados em 1ª chamada e processo seletivo próprio das instituições de ensino superior, quando houver;


3 de agosto – Resultado da segunda chamada;             


3 a 11 de agosto – Período para comprovação de informações da inscrição dos pré-selecionados em 2ª chamada e processo seletivo próprio das IES, quando houver.


Lista de espera                            


17 e 18 de agosto – Prazo para manifestação de interesse em participar da lista de espera;     


20 de agosto – Divulgação da lista de espera para as instituições de ensino;     


23 a 27 de agosto – Período para comprovação de informações da inscrição dos pré-selecionados por meio da lista de espera.


Fies

O Fies é a política educacional que concede financiamentos a estudantes de cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). 


Saiba mais:


27 a 30 de julho – Período de inscrição;


3 de agosto – Resultado dos pré-selecionados em chamada única;


4 a 6 de agosto – Prazo para complementação da inscrição dos pré-selecionados na chamada única.


Lista de Espera*


4 a 31 de agosto – Período para convocação dos pré-selecionados por meio da lista de espera.


*Quem não foi pré-selecionado na chamada única é automaticamente incluído na lista de espera.


 Fies – Vagas remanescentes


8 a 10 de setembro – primeiro período de inscrição para candidatos não matriculados e matriculados;


27 a 29 de outubro – segundo período de inscrição somente para candidatos matriculados.


Edição: Nádia Franco


quinta-feira, 29 de abril de 2021

Renault Zoe 2022: demos uma volta com a nova versão do carro elétrico/Se a Renault decidisse reviver os dias do Clio no país, seriam grandes as chances dele ser bem parecido com o Zoe. Afinal de contas, o elétrico reúne duas qualidades muito apreciadas no segmento de compactos premium: é bonito e moderno

Tumulto em festival religioso deixa 38 mortos no Norte de Israel


 Tumulto em festival religioso deixa 38 mortos no Norte de Israel

Extra

qui., 29 de abril de 2021 //https://br.noticias.yahoo.com/


JERUSALÉM — Serviços de saúde de Israel afirmaram que 38 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas durante um evento religioso superlotado no Norte do país, na noite desta quinta-feira. Pelo menos 20 pessoas estão internadas em estado grave. O jornal Jerusalem Post afirmou, contudo, que o número de feridos passa de 100.


O acidente ocorreu no Monte Meron, na região da Alta Galileia, onde cerca de 100 mil pessoas se reuniram para o festival do Lag Ba’Omer. Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal Haaretz, o tumulto começou depois que algumas pessoas escorregaram em degraus, sendo pisoteadas pela multidão que vinha atrás. Inicialmente havia sido informado que o acidente fora provocado pelo desabamento de uma arquibancada.


“Estávamos na entrada, decidimos que queríamos sair e então a polícia bloqueou o portão, então quem queria sair não podia mais. Nessa confusão , começamos a cair uns sobre os outros. Pensei que ia morrer. Eu vi pessoas mortas perto de mim”, declarou uma testemunha ao jornal Maariv.


O acidente ocorreu no Monte Meron, na região da Alta Galileia, onde cerca de 100 mil pessoas se reuniram para o festival do Lag Ba’Omer. Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal Haaretz, o tumulto começou depois que algumas pessoas escorregaram em degraus, sendo pisoteadas pela multidão que vinha atrás. Inicialmente havia sido informado que o acidente fora provocado pelo desabamento de uma arquibancada.


“Estávamos na entrada, decidimos que queríamos sair e então a polícia bloqueou o portão, então quem queria sair não podia mais. Nessa confusão , começamos a cair uns sobre os outros. Pensei que ia morrer. Eu vi pessoas mortas perto de mim”, declarou uma testemunha ao jornal Maariv.


Por conta da grande quantidade de pessoas, as equipes de resgate encontram dificuldades de chegar até as vítimas, muitas das quais estão sendo levadas de helicóptero para hospitais próximos. No Twitter, o premier Benjamin Netanyahu afirmou que esse era um “grande desastre”, e que “está rezando pela recuperação das vítimas”. Duas pessoas acusadas de atrapalhar o trabalho das equipes de resgate foram presas.


A festividade ocorre mesmo diante de alertas das autoridades sanitárias, preocupadas com possíveis novas infecções por Covid-19, justamente quando o país começa a retomar a normalidade com a vacinação acelerada e depois de uma série de longos lockdowns. Por sinal, essa é a maior aglomeração ocorrida em Israel desde o início da pandemia.

Primeira Guerra Mundial - " Fim de uma Era" - Edição

Documentário: Primeira Guerra Mundial - Dublado (Parte 1) Para os Alunos do 9º Ano UI/ Performance. Professor: Alarcon José

HÁ 53 ANOS, A ATIVISTA LIN ZHAO ERA EXECUTADA PELO GOVERNO DE MAO TSE -TUNG. Presa, ela entrou para a História como a mulher que escreveu 'cartas de sangue'


 A poeta e jornalista Lin Zhao - Wikimedia Commons/Domínio Público



HÁ 53 ANOS, A ATIVISTA LIN ZHAO ERA EXECUTADA PELO GOVERNO DE MAO TSE -TUNG

Presa, ela entrou para a História como a mulher que escreveu 'cartas de sangue'


REDAÇÃO PUBLICADO EM 29/04/2021, https://aventurasnahistoria.uol.com.br/ 


A história da China é repleta de mártires. Muitos deles, porém, permaneceram apenas na narrativa oculta do país, esquecidos ou escondidos por governos autoritários. Ainda assim, pesquisadores continuam buscando esses personagens para colocar suas histórias à luz novamente. 


Como repercutido pelo portal de notícias United Methodist News Service em 2018, o autor Lian Xi publicou naquele ano uma obra que conta um desses casos. Em tradução livre, ‘Cartas de sangue: a história não contada de Lin Zhao, um mártir na China de Mao’ expõe a vida e morte de Lin Zhao, uma poeta e jornalista.


A moça, nascida Peng Lingzhao, atingiu a fama sob seu pseudônimo Lin Zhao, sendo inicialmente uma militante comunista contra a vigente República Chinesa. No entanto, ela não permaneceu muito tempo na ideologia, se desiludindo com o movimento e  virando uma dissidente. 


A poeta, que estudou no Departamento de Literatura da Universidade de Pequim, se tornou uma das mais ferrenhas críticas à corrupção do governo comunista de Mao Zedong durante a época do Desabrochar de Cem Flores, principalmente entre os anos de 1956 e 1957.


Como explicado no site da Encyclopædia Britannica, o movimento, criado pelo governante comunista, tinha como objetivo incentivar a liberdade de expressão de intelectuais, acabando com as restrições de pensamento.


A ideia era incentivar a disseminação de ideias e ideologias diferentes (inclusive contrárias ao comunismo) para, através do debate, chegar ao progresso científico. Mas, quando as críticas começaram a “chegar longe demais”, o Partido Comunista voltou atrás.


Pouco tempo depois, muitos críticos do regime sofreram com retaliações, perdendo seus empregos ou, em casos mais extremos, sendo condenados à prisão ou trabalhos manuais forçados. 


Foi o que aconteceu com Lin. Ela foi condenada a fazer trabalhos braçais para a faculdade, como matar insetos, parte da Campanha das Quatro Pragas, um dos braços do Grande Salto Adiante, plano governista que pretendia tornar a China uma potência mundial em tempo recorde, falhando.



Em 1960, ela foi presa enquanto colaborava com outros dissidentes na criação de uma revista que criticava as políticas do Grande Salto, responsáveis pela morte de milhões de cidadãos chineses pela fome.


Condenada a 20 anos de prisão, Lin era constantemente torturada. Mesmo assim, conforme descrito pelo Wall Street Journal, ela continuava escrevendo coisas contrárias ao regime usando grampos de cabelo ou farpas de bambu como caneta e o seu próprio sangue, quando faltava tinta. Cristã convertida, ela se apegou ainda mais a sua fé nesse período.


Após seis anos dessa rotina, ela foi condenada à execução, considerada culpada de inúmeros hediondos crimes que variavam de ofensas ao Partido Comunista Chinês até a incitação de rebelião na cadeia.


Ela foi morta com um tiro no dia 29 de abril de 1968, há exatos 53 anos. Para adicionar requintes de crueldade à uma história já triste, os pais da jovem só souberam de sua morte quando um oficial do governo foi cobrar uma taxa de cinco centavos pela bala usada em sua execução.


Em 1981, já sob o governo de Deng Xiaoping, ela foi exonerada de seus crimes e reabilitada. Em 2004, o cineasta Hu Jie fez um documentário sobre ela, chamado, em tradução livre, À Procura da Alma de Lin Zhao.


Anvisa: replicação de adenovírus na Sputnik é comprovada em documentos. Agência fez pronunciamento para responder ao laboratório russo


 Anvisa: replicação de adenovírus na Sputnik é comprovada em documentos

Agência fez pronunciamento para responder ao laboratório russo


Publicado em 29/04/2021 - 18:58 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, fez um pronunciamento hoje (24) por meio das redes sociais do órgão questionando críticas feitas pelos laboratórios e instituições responsáveis pelo desenvolvimento da vacina Sputnik V.


O pedido de importação de 66 milhões de doses do imunizante foi negado na segunda-feira (26). A Anvisa apontou uma série de problemas, entre eles, a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.


Hoje pela manhã, a conta oficial dos responsáveis pela vacina no Twitter comunicou a intenção de judicializar a análise feita pela agência brasileira. “Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, diz a mensagem.


No pronunciamento, a Anvisa buscou rebater o argumento da Sputnik V e reforçar a análise realizada por sua equipe técnica, bem como a decisão de negativa da importação. O presidente da agência e o gerente-geral de Medicamentos do órgão, Gustavo Mendes, disseram que a informação da presença de adenovírus com capacidade de replicação foi admitida nos documentos entregues pelo laboratório.


“A Anvisa foi acusada de mentir, de atuar de maneira antiética e de produzir fake news sobre a identificação do adenovírus replicante em documentos que tratam da vacina Sputnik V. As informações sobre a presença de adenovírus replicantes constam dos documentos entregues à Anvisa pelo desenvolvedor da vacina Sputnik V”, disse Barra Torres.


Equipe experiente

Gustavo Mendes defendeu a equipe responsável pela análise de vacinas, que, segundo ele, tem experiência no assunto. O gerente-geral argumentou que o exame das propostas é orientado sobretudo pela avaliação acerca da segurança da vacina. Na análise, a equipe teria encontrado nos documentos e durante testes sinais da presença de adenovírus com possibilidade de replicação.


“A sequência da avaliação começa quando a empresa atesta que o processo de fabricação das partículas RAD5SCov2, uma das partículas importantes neste caso, pode produzir partículas replicantes, aquelas que vão se espalhar pelo corpo, o que não é esperado de uma vacina. A vacina é composta de dois tipos de adenovírus. Para um é apresentada justificativa para não replicação, para outro não”, disse Mendes.


Reunião com Instituto Gamaleya

O gerente-geral acrescentou que a detecção de adenovírus replicante ocorreu no produto acabado, e não em fases intermediárias da fabricação. O índice de presença teria sido 300 vezes superior ao maior limite permitido por uma autoridade sanitária, no caso a dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).


Mendes relatou que no dia 23 de abril foi realizada uma reunião entre a equipe técnica da Anvisa e do Instituto Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da vacina Sputnik V. No pronunciamento, foi exibido vídeo em que os técnicos da Anvisa questionam o ponto do adenovírus replicante e por que não houve correção da questão.


O vídeo mostra o que seria a voz de representantes do instituto russo admitindo que o ajuste levaria muito tempo. No diálogo registrado, os representantes da Sputnik V se colocam à disposição para responder a questionamentos dos técnicos da Anvisa. Segundo Gustavo Mendes, a agência enviou por escrito as dúvidas, mas as respostas recebidas do Instituto Gamaleya não teriam contemplado os questionamentos.


Equipe da Sputnik V

Em sua conta no Twitter, a equipe responsável pela vacina Sputnik V interpretou o pronunciamento como uma admissão de não ter encontrado presença de adenovírus replicante no imunizante, mas que estava preocupada com o limite regulatório teórico russo para esse parâmetro.


Em entrevista coletiva a jornalistas após o pronunciamento, o diretor-presidente da Anvisa rebateu as mensagens da Sputnik V. “Não há interpretação. Está escrito e foi falado no vídeo apresentado. Não, eles apresentam documentos [sobre o] que seria o valor máximo aceitável, que é entendimento que conflita com o FDA e o que foi encontrado nas amostras, e o que foi encontrado é superior ao valor zero”, disse Barra Torres. Ele acrescentou que, se não houver mudanças na vacina, não há como autorizar seu uso no Brasil.


União Química

A União Química, empresa brasileira que firmou parceria para produção da Sputnik V, divulgou carta enviada ao presidente da Anvisa ontem (28). No documento, a farmacêutica questiona que doses da vacina foram analisadas e coloca que nenhuma vacina Sputnik V foi oficialmente fornecida à Anvisa nem por ela e nem pelo parceiro russo.


Na carta, a União Química alega que o Instituto Gamaleya negou ter encontrado qualquer presença de adenovírus replicante em qualquer lote do imunizante. A companhia considera que as afirmações da Anvisa sobre a presença de adenovírus replicante são falsas e reitera a informação de que uma subsidiária do Fundo de Investimento Direto Russo (outra instituição participante no consórcio de produção da vacina) vai entrar com processo judicial.


Sobre o assunto, Barra Torres declarou na entrevista coletiva que a agência não se utiliza de laboratório. “Houve circulação na mídia de que a Anvisa teria analisado em seus laboratórios vacina falsificada. A análise é feita em cima de documentos enviados pelo desenvolvedor. Há várias questões para além do adenovírus”, pontuou o diretor-presidente.


Vírus replicante  

Em sua apresentação na segunda-feira (26) o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que os lotes analisados mostram a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto da vacina, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. Por meio dessa técnica, o código genético do Sars-Cov-2, que é o vírus da covid-19, é inserido no adenovírus e este, ao ser administrado em seres humanos por meio da vacina, estimula as células do organismo a produzir uma resposta imune. 


O adenovírus é um vírus que possui uma capacidade natural de replicação no corpo humano, mas quando utilizado como imunizante, essa capacidade de reprodução deve estar neutralizada, o que não teria ocorrido no caso dos lotes da Sputnik avaliados pela Anvisa.    


"Um dos pontos críticos, cruciais, foi a presença de adenovírus replicante na vacina. Isso significa que o vírus, que deve ser utilizado apenas para carregar o material genético do coronavírus para as células humanas e promover a resposta imune, ele mesmo se replica. Isso é uma não conformidade grave", disse Mendes na segunda-feira. "Esse adenovírus replicante foi detectado em todos os lotes apresentados da vacina Sputnik", 


Esse procedimento, explicou o gerente-geral, está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral, de acordo com os parâmetros de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Ele alertou que, uma vez no organismo humano, o adenovírus replicante poderia causar viroses e se acumular em tecidos específicos do corpo, como nos rins. 


*Matéria alterada às 19h24 para acréscimo de informações sobre o adenovírus replicante


Edição: Fábio Massalli

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