Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a queda e já estava no patamar de 3,20 reais após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.
A moeda norte-americana já registrava queda firme desde cedo, com a combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.
Às 14:40, o dólar recuava 1,34 por cento, a 3,2097 reais na venda, já tendo batido 3,2073 reais na mínima do dia, menor nível intradia desde de 17 de maio (3,0955 reais), último pregão antes da divulgação de delação de empresários do grupo J&F que atingiu em cheio o presidente Michel Temer. O dólar futuro tinha queda de 1,40 por cento.
"O mercado entendeu que, com a condenação, são menores as probabilidades dele (Lula) se candidatar à Presidência em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no Guarujá, mas não determinou que o ex-presidente seja preso imediatamente.
Antes da notícia, o dólar já vinha caindo frente ao real. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda de Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.
O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir, uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).
"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou mais cedo o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.
O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 1,245 bilhão milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018
Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018
Redação Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018.
Para Gleisi, o ex-presidente foi considerado culpado sem ter uma única prova no processo.
"É uma condenação política vergonhosa para o Judiciário brasileiro", criticou Gleisi, em entrevista pouco após a divulgação da sentença.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Garujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.
A senadora disse que conversou com o ex-presidente pelo telefone e ele estaria "muito tranquilo". "Minha solidariedade, fique firme", disse-lhe a petista, em conversa presenciada pela reportagem da Reuters.
Para a senadora, a operação Lava Jato quer criminalizar a atuação do ex-presidente a fim de impedi-lo de concorrer a cargos eletivos no próximo ano. Ela acusou Moro de agir com parcialidade. Ela disse que o juiz já vinha preparando a condenação do ex-presidente perante a opinião pública.
"É um acinte à democracia! Quais são as provas? Mostre as provas!", protestou.
A senadora disse que, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região tiver o mesmo entendimento do caso envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente será inocentado no julgamento da apelação.
Gleisi disse que o PT e outros partidos de oposição devem fazer atos internacionais em defesa do ex-presidente. Ela disse que pretende viajara ainda nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com Lula.
Reportagem de Ricardo Brito
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Redação Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018.
Para Gleisi, o ex-presidente foi considerado culpado sem ter uma única prova no processo.
"É uma condenação política vergonhosa para o Judiciário brasileiro", criticou Gleisi, em entrevista pouco após a divulgação da sentença.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Garujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.
A senadora disse que conversou com o ex-presidente pelo telefone e ele estaria "muito tranquilo". "Minha solidariedade, fique firme", disse-lhe a petista, em conversa presenciada pela reportagem da Reuters.
Para a senadora, a operação Lava Jato quer criminalizar a atuação do ex-presidente a fim de impedi-lo de concorrer a cargos eletivos no próximo ano. Ela acusou Moro de agir com parcialidade. Ela disse que o juiz já vinha preparando a condenação do ex-presidente perante a opinião pública.
"É um acinte à democracia! Quais são as provas? Mostre as provas!", protestou.
A senadora disse que, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região tiver o mesmo entendimento do caso envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente será inocentado no julgamento da apelação.
Gleisi disse que o PT e outros partidos de oposição devem fazer atos internacionais em defesa do ex-presidente. Ela disse que pretende viajara ainda nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com Lula.
Reportagem de Ricardo Brito
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Moro condena Lula a 9 anos e meio por corrupção e lavagem, mas não decreta prisão imediata
Moro condena Lula a 9 anos e meio por corrupção e lavagem, mas não decreta prisão imediata
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O juiz Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, mas não determinou a prisão imediata de Lula.
Na primeira sentença entre os três processos em que Lula é acusado no âmbito da operação Lava Jato, Moro também determinou a proibição de o ex-presidente exercer qualquer cargo público, com base na lei de lavagem de dinheiro.
A interdição de Lula, no entanto, será suspensa a partir do momento que os advogados do ex-presidente recorrerem da decisão de Moro ao Tribunal Regional da 4ª Região, já que a apelação implica em efeito suspensivo.
Moro também demonstra na sentença que considerou pedir a prisão preventiva do ex-presidente --a prisão pela sentença só poderá ser decretada depois de sua confirmação em 2ª instância--, mas considerou mais prudente esperar a confirmação da sentença.
"Como defesa na presente ação penal, tem ele, orientado por seus advogados, adotado táticas bastante questionáveis, como de intimidação do ora julgador, com a propositura de queixa-crime improcedente, e de intimidação de outros agentes da lei, procurador da República e delegado, com a propositura de ações de indenização por crimes contra a honra", escreveu o juiz.
"Aliando esse comportamento com os episódios de orientação a terceiros para destruição de provas, até caberia cogitar a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse.
O juiz absolveu o ex-presidente da acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do armazenamento do acervo presidencial por falta de provas suficientes.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018. [nE6N1J603Y]
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Lula recebeu da empreiteira OAS o apartamento tríplex e o pagamento de armazenamento de seu acervo presidencial como propina em troca de contratos obtidos pela construtora junto à Petrobras.
Esta é a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente é condenado pela Justiça.
A defesa de Lula nega todas as irregularidades e afirma ter apresentado documentos que comprovariam que ele não é dono do tríplex. Os advogados do ex-presidente alegam, ainda, que ele é alvo de perseguição política por parte de membros do Judiciário e do Ministério Público. Procurados após a sentença de Moro, os advogados do ex-presidente não se manifestaram.
As propinas, de acordo com a denúncia da força-tarefa da Lava Jato, foram contrapartida pelos contratos para construção das refinarias Repar, no Paraná, e Rnest, em Pernambuco.
Além do processo em que agora foi condenado, ação que é parte da operação Lava Jato, o ex-presidente também responde a outros dois processos no âmbito da investigação sobre um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.
Lula, que já manifestou a intenção de concorrer à Presidência em 2018, é réu ainda em duas outras ações penais que tramitam no âmbito das operações Zelotes --que investiga um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e na edição de medidas provisórias que deram incentivos fiscais a empresas-- e Janus --que apura contratos da empreiteira Odebrecht.
Também está sob análise de Moro denúncia feita pela força-tarefa da Lava Jato em que os procuradores acusam o ex-presidente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que envolve um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, frequentado por Lula e sua família.
Reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo
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Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O juiz Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, mas não determinou a prisão imediata de Lula.
Na primeira sentença entre os três processos em que Lula é acusado no âmbito da operação Lava Jato, Moro também determinou a proibição de o ex-presidente exercer qualquer cargo público, com base na lei de lavagem de dinheiro.
A interdição de Lula, no entanto, será suspensa a partir do momento que os advogados do ex-presidente recorrerem da decisão de Moro ao Tribunal Regional da 4ª Região, já que a apelação implica em efeito suspensivo.
Moro também demonstra na sentença que considerou pedir a prisão preventiva do ex-presidente --a prisão pela sentença só poderá ser decretada depois de sua confirmação em 2ª instância--, mas considerou mais prudente esperar a confirmação da sentença.
"Como defesa na presente ação penal, tem ele, orientado por seus advogados, adotado táticas bastante questionáveis, como de intimidação do ora julgador, com a propositura de queixa-crime improcedente, e de intimidação de outros agentes da lei, procurador da República e delegado, com a propositura de ações de indenização por crimes contra a honra", escreveu o juiz.
"Aliando esse comportamento com os episódios de orientação a terceiros para destruição de provas, até caberia cogitar a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse.
O juiz absolveu o ex-presidente da acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do armazenamento do acervo presidencial por falta de provas suficientes.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018. [nE6N1J603Y]
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Lula recebeu da empreiteira OAS o apartamento tríplex e o pagamento de armazenamento de seu acervo presidencial como propina em troca de contratos obtidos pela construtora junto à Petrobras.
Esta é a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente é condenado pela Justiça.
A defesa de Lula nega todas as irregularidades e afirma ter apresentado documentos que comprovariam que ele não é dono do tríplex. Os advogados do ex-presidente alegam, ainda, que ele é alvo de perseguição política por parte de membros do Judiciário e do Ministério Público. Procurados após a sentença de Moro, os advogados do ex-presidente não se manifestaram.
As propinas, de acordo com a denúncia da força-tarefa da Lava Jato, foram contrapartida pelos contratos para construção das refinarias Repar, no Paraná, e Rnest, em Pernambuco.
Além do processo em que agora foi condenado, ação que é parte da operação Lava Jato, o ex-presidente também responde a outros dois processos no âmbito da investigação sobre um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.
Lula, que já manifestou a intenção de concorrer à Presidência em 2018, é réu ainda em duas outras ações penais que tramitam no âmbito das operações Zelotes --que investiga um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e na edição de medidas provisórias que deram incentivos fiscais a empresas-- e Janus --que apura contratos da empreiteira Odebrecht.
Também está sob análise de Moro denúncia feita pela força-tarefa da Lava Jato em que os procuradores acusam o ex-presidente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que envolve um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, frequentado por Lula e sua família.
Reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
domingo, 9 de julho de 2017
EUA se isolam sobre questão climática em cúpula de líderes mundiais
EUA se isolam sobre questão climática em cúpula de líderes mundiais
HAMBURGO (Reuters) - Líderes das principais economias do mundo romperam com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a política climática na cúpula do G20 no sábado, em uma rara admissão pública de desacordo e um golpe para cooperação mundial.
A chanceler alemã Angela Merkel, ansiosa por mostrar suas habilidades como mediadora dois meses antes da eleição alemã, conquistou seu objetivo primário na reunião em Hamburgo, convencendo os demais líderes a apoiar um comunicado único com promessas sobre comércio, finanças, energia e África.
No entanto, a divisão entre Trump, eleito sob a promessa de colocar os Estados Unidos em primeiro lugar, e os demais 19 membros do grupo, incluindo países tão diversos como Japão, Arábia Saudita e Argentina, foi dura.
No mês passado, Trump anunciou a retirada dos Estados Unidos de um acordo climático internacional importante acertado dois anos antes em Paris.
"No final, as negociações sobre o clima refletem a dissidência - todos contra os Estados Unidos da América", disse Merkel a repórteres ao final da reunião.
"E o fato de que as negociações sobre comércio foram extraordinariamente difíceis é devido a posições específicas tomadas pelos Estados Unidos".
A cúpula, marcada por protestos violentes que deixaram as ruas de Hamburgo cheias de carros queimados e vitrines quebradas, reuniu uma mistura de líderes em um momento de grandes mudanças na paisagem geopolítica global.
A mudança de Trump para uma diplomacia transnacional mais unilateral deixou um vazio na liderança global, perturbando os aliados tradicionais na Europa e abrindo a porta para o aumento de poderes como a China para assumir um papel maior.
As tensões entre Washington e Pequim dominaram o início da reunião, com a administração do Trump pressionando o presidente Xi Jinping para controlar a Coreia do Norte e ameaçando medidas comerciais punitivas sobre o aço. No comunicado final, os outros 19 líderes tomaram nota da decisão dos EUA de retirar-se do acordo climático de Paris, declarando-a "irreversível".
De sua parte, os EUA injetaram uma linha contenciosa dizendo que o país "se esforçaria para trabalhar em estreita colaboração com outros países para ajudá-los a acessar e usar combustíveis fósseis de forma mais limpa e eficiente".
Sobre o comércio, outro ponto delicado, os líderes concordaram que iriam "combater o protecionismo, incluindo todas as práticas injustas e reconhecer o papel de instrumentos legítimos de defesa sobre esse tema".
Os líderes também prometerem trabalhar juntos para fortalecer o desenvolvimento econômico na África, um projeto prioritário para Merkel.
A chanceler alemã escolheu receber a cúpula na cidade portuária de Hamburgo, onde nasceu, para enviar um sinal sobre a abertura da Alemanha para o mundo, incluindo sua tolerância a protestos pacíficos.
A cúpula foi realizada apenas algumas centenas de metros de um dos símbolos mais poderosos de resistência de esquerda da Alemanha, um antigo teatro chamado "Rote Flora", que foi ocupado por invasores anticapitalistas há quase três décadas.
Durante os três dias da cúpula, manifestantes radicais saquearam lojas e incendiaram carros e caminhões. Mais de 200 policiais ficaram feridos, enquanto 143 pessoas foram presas e 122 levadas sob custódia.
(Paul Carrel e Noah Barkin)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
HAMBURGO (Reuters) - Líderes das principais economias do mundo romperam com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a política climática na cúpula do G20 no sábado, em uma rara admissão pública de desacordo e um golpe para cooperação mundial.
A chanceler alemã Angela Merkel, ansiosa por mostrar suas habilidades como mediadora dois meses antes da eleição alemã, conquistou seu objetivo primário na reunião em Hamburgo, convencendo os demais líderes a apoiar um comunicado único com promessas sobre comércio, finanças, energia e África.
No entanto, a divisão entre Trump, eleito sob a promessa de colocar os Estados Unidos em primeiro lugar, e os demais 19 membros do grupo, incluindo países tão diversos como Japão, Arábia Saudita e Argentina, foi dura.
No mês passado, Trump anunciou a retirada dos Estados Unidos de um acordo climático internacional importante acertado dois anos antes em Paris.
"No final, as negociações sobre o clima refletem a dissidência - todos contra os Estados Unidos da América", disse Merkel a repórteres ao final da reunião.
"E o fato de que as negociações sobre comércio foram extraordinariamente difíceis é devido a posições específicas tomadas pelos Estados Unidos".
A cúpula, marcada por protestos violentes que deixaram as ruas de Hamburgo cheias de carros queimados e vitrines quebradas, reuniu uma mistura de líderes em um momento de grandes mudanças na paisagem geopolítica global.
A mudança de Trump para uma diplomacia transnacional mais unilateral deixou um vazio na liderança global, perturbando os aliados tradicionais na Europa e abrindo a porta para o aumento de poderes como a China para assumir um papel maior.
As tensões entre Washington e Pequim dominaram o início da reunião, com a administração do Trump pressionando o presidente Xi Jinping para controlar a Coreia do Norte e ameaçando medidas comerciais punitivas sobre o aço. No comunicado final, os outros 19 líderes tomaram nota da decisão dos EUA de retirar-se do acordo climático de Paris, declarando-a "irreversível".
De sua parte, os EUA injetaram uma linha contenciosa dizendo que o país "se esforçaria para trabalhar em estreita colaboração com outros países para ajudá-los a acessar e usar combustíveis fósseis de forma mais limpa e eficiente".
Sobre o comércio, outro ponto delicado, os líderes concordaram que iriam "combater o protecionismo, incluindo todas as práticas injustas e reconhecer o papel de instrumentos legítimos de defesa sobre esse tema".
Os líderes também prometerem trabalhar juntos para fortalecer o desenvolvimento econômico na África, um projeto prioritário para Merkel.
A chanceler alemã escolheu receber a cúpula na cidade portuária de Hamburgo, onde nasceu, para enviar um sinal sobre a abertura da Alemanha para o mundo, incluindo sua tolerância a protestos pacíficos.
A cúpula foi realizada apenas algumas centenas de metros de um dos símbolos mais poderosos de resistência de esquerda da Alemanha, um antigo teatro chamado "Rote Flora", que foi ocupado por invasores anticapitalistas há quase três décadas.
Durante os três dias da cúpula, manifestantes radicais saquearam lojas e incendiaram carros e caminhões. Mais de 200 policiais ficaram feridos, enquanto 143 pessoas foram presas e 122 levadas sob custódia.
(Paul Carrel e Noah Barkin)
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
Israel X Palestina: 100 Anos De Guerra///Autor:James L. Gelvin
Sinopse
Esta premiada obra de James L. Gelvin narra o intenso conflito gerado pela disputa histórico-religiosa pelo território da chamada “Terra Santa”, que perdura há mais de um século, produzindo uma tensão constante entre israelenses e palestinos. Descreve os esforços e as lutas de nacionalismo vivenciadas pelos judeus na Europa e pelos habitantes árabes da Palestina Otomana, e aborda as pressões externas e as lógicas internas propulsoras do conflito. James L. Gelvin entrelaça de maneira habilidosa rascunhos biográficos, relatos de testemunhos, poesia, ficção e documentos oficiais para posicionar os eventos da Palestina dentro do contexto da história global. Já em sua 3ª edição pela Cambridge, foi revisada com o objetivo de incluir os efeitos da Primavera Árabe (2010-2011) sobre o conflito e o reconhecimento da Palestina como um “estado observador não membro” pelas Nações Unidas. Uma abordagem atual sobre o complexo tema permanentemente em discussão por lideranças e organizações mundiais, políticas e religiosas, estudiosos e todos aqueles interessados nos rumos da sociedade mundial.
Informações Técnicas
Título: Israel X Palestina: 100 Anos De Guerra
Autor: James L. Gelvin
Tradução: Alexandre Sanches Camacho
Editora: Edipro
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 352 páginas
Esta premiada obra de James L. Gelvin narra o intenso conflito gerado pela disputa histórico-religiosa pelo território da chamada “Terra Santa”, que perdura há mais de um século, produzindo uma tensão constante entre israelenses e palestinos. Descreve os esforços e as lutas de nacionalismo vivenciadas pelos judeus na Europa e pelos habitantes árabes da Palestina Otomana, e aborda as pressões externas e as lógicas internas propulsoras do conflito. James L. Gelvin entrelaça de maneira habilidosa rascunhos biográficos, relatos de testemunhos, poesia, ficção e documentos oficiais para posicionar os eventos da Palestina dentro do contexto da história global. Já em sua 3ª edição pela Cambridge, foi revisada com o objetivo de incluir os efeitos da Primavera Árabe (2010-2011) sobre o conflito e o reconhecimento da Palestina como um “estado observador não membro” pelas Nações Unidas. Uma abordagem atual sobre o complexo tema permanentemente em discussão por lideranças e organizações mundiais, políticas e religiosas, estudiosos e todos aqueles interessados nos rumos da sociedade mundial.
Informações Técnicas
Título: Israel X Palestina: 100 Anos De Guerra
Autor: James L. Gelvin
Tradução: Alexandre Sanches Camacho
Editora: Edipro
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 352 páginas
Uma Breve História Da América Latina/// Autor:Loris Zanatta
Sinopse
Loris Zanatta expõe o conjunto de eventos que movimentou a América Latina, desde a colonização até os dias atuais, sem esquecer as características essenciais do território e dos seus habitantes antes da chegada dos europeus. De século a século, e de país a país, o autor entrelaça, de maneira brilhante, a história política, religiosa e ideológica das nações, convertendo diferentes histórias desarticuladas em uma história única. Este livro descreve o desenvolvimento da América Latina como uma terra de transformações, de revoluções e involuções, de frustrações e promessas.
Informações Técnicas
Título: Uma Breve História Da América Latina
Autor: Loris Zanatta
Editora: Cultrix
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 336 páginas
Loris Zanatta expõe o conjunto de eventos que movimentou a América Latina, desde a colonização até os dias atuais, sem esquecer as características essenciais do território e dos seus habitantes antes da chegada dos europeus. De século a século, e de país a país, o autor entrelaça, de maneira brilhante, a história política, religiosa e ideológica das nações, convertendo diferentes histórias desarticuladas em uma história única. Este livro descreve o desenvolvimento da América Latina como uma terra de transformações, de revoluções e involuções, de frustrações e promessas.
Informações Técnicas
Título: Uma Breve História Da América Latina
Autor: Loris Zanatta
Editora: Cultrix
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 336 páginas
quinta-feira, 6 de julho de 2017
Governo anuncia novo Fies com 3 faixas e 300 mil vagas por ano a partir de 2018
Governo anuncia novo Fies com 3 faixas e 300 mil vagas por ano a partir de 2018
Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal divulgou nesta quinta-feira um novo formato para o Fies a partir de 2018, criando três modalidades de financiamento estudantil e garantindo a oferta de pelo menos 300 mil novos contratos por ano, sendo 100 mil a juro zero.
As mudanças visam garantir a sustentabilidade do Fies e, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, permitirão ao Tesouro Nacional poupar entre 6 bilhões e 7 bilhões de reais em 10 anos.
Ele ressaltou que serão implementados mecanismos para elevar as contribuições ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e compartilhar o risco de inadimplência com as universidades privadas.
"Se subir demais a inadimplência, aumenta a contribuição das instituições privadas, que terão que empregar mais recursos ao fundo garantidor. Para ser sócio do filé tem que ser sócio do osso", afirmou Mendonça Filho.
O governo esclareceu que as contribuições inicialmente serão de 13 por cento no novo Fies, mas devem ser ajustadas ao longo da amortização dos contratos conforme o nível de inadimplência dos alunos de cada instituição de ensino.
O MEC, por sua vez, fará aportes de 500 milhões de reais por ano ao Fgeduc nos próximos quatro anos. Atualmente, o fundo garantidor cobre inadimplência de até 10 por cento na carteira, mas estuda-se elevar esse percentual para 20 a 25 por cento.
"Se a inadimplência ficar acima disso, o custo não virá para o Tesouro, virá para as universidades", explicou o secretário de acompanhamento econômico no Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.
No atual formato do Fies, a inadimplência da carteira de empréstimos gira em torno de 46,4 por cento. Somente em 2016, o programa de financiamento estudantil gerou ônus fiscal de 32 bilhões de reais, superando em 15 vezes o de 2011. As ações das empresas do setor reagiram negativamente ao anúncio do governo e fecharam o pregão desta quinta-feira no vermelho. Kroton Educacional (KROT3.SA: Cotações) recuou 1,7 por cento e Estácio Participações (ESTC3.SA: Cotações) cedeu 1,8 por cento, enquanto os papéis da Ser Educacional (SEER3.SA: Cotações) perderam 1,2 por cento.
No Fies 1, que será custeado pelo Tesouro Nacional, serão ofertadas no próximo ano 100 mil vagas a juro zero para alunos com renda familiar de até 3 salários mínimos.
Para o Fies 2, que terá os fundos constitucionais regionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste como fonte de recursos e atenderá estudantes com renda per capita de até 5 salários mínimos, serão disponibilizadas 150 mil vagas a juros de 3 por cento ao ano, acrescidos de correção monetária.
Outras 60 mil vagas serão ofertadas para alunos com renda per capita de até 5 salários no Fies 3, que será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e por fundos regionais de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Não foi informado qual será o juro cobrado na terceira modalidade do programa, mas o secretário do Ministério da Fazenda ressaltou que as taxas deverão ser menores que as praticadas no mercado.
O MEC ainda negocia com o Ministério do Trabalho uma nova linha de financiamento no âmbito da faixa 3 que pode garantir 20 mil vagas adicionais em 2018.
"Falamos em pelo menos 300 mil vagas (para o novo Fies no próximo ano), mas na prática serão mais que isso", destacou Mendonça Filho.
Nas três modalidades do programa, a carência será flexível e as prestações dependerão do valor do curso financiado, não devendo ultrapassar 10 por cento da renda mensal do aluno, de acordo com Mansueto.
Para o segundo semestre deste ano, o governo ofertará 75 mil novas vagas no formato anterior do Fies, disse o ministro. Isso eleva o número total de vagas disponibilizadas pelo programa em 2017 para 225 mil.
(Com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu em Brasília)
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Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal divulgou nesta quinta-feira um novo formato para o Fies a partir de 2018, criando três modalidades de financiamento estudantil e garantindo a oferta de pelo menos 300 mil novos contratos por ano, sendo 100 mil a juro zero.
As mudanças visam garantir a sustentabilidade do Fies e, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, permitirão ao Tesouro Nacional poupar entre 6 bilhões e 7 bilhões de reais em 10 anos.
Ele ressaltou que serão implementados mecanismos para elevar as contribuições ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e compartilhar o risco de inadimplência com as universidades privadas.
"Se subir demais a inadimplência, aumenta a contribuição das instituições privadas, que terão que empregar mais recursos ao fundo garantidor. Para ser sócio do filé tem que ser sócio do osso", afirmou Mendonça Filho.
O governo esclareceu que as contribuições inicialmente serão de 13 por cento no novo Fies, mas devem ser ajustadas ao longo da amortização dos contratos conforme o nível de inadimplência dos alunos de cada instituição de ensino.
O MEC, por sua vez, fará aportes de 500 milhões de reais por ano ao Fgeduc nos próximos quatro anos. Atualmente, o fundo garantidor cobre inadimplência de até 10 por cento na carteira, mas estuda-se elevar esse percentual para 20 a 25 por cento.
"Se a inadimplência ficar acima disso, o custo não virá para o Tesouro, virá para as universidades", explicou o secretário de acompanhamento econômico no Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.
No atual formato do Fies, a inadimplência da carteira de empréstimos gira em torno de 46,4 por cento. Somente em 2016, o programa de financiamento estudantil gerou ônus fiscal de 32 bilhões de reais, superando em 15 vezes o de 2011. As ações das empresas do setor reagiram negativamente ao anúncio do governo e fecharam o pregão desta quinta-feira no vermelho. Kroton Educacional (KROT3.SA: Cotações) recuou 1,7 por cento e Estácio Participações (ESTC3.SA: Cotações) cedeu 1,8 por cento, enquanto os papéis da Ser Educacional (SEER3.SA: Cotações) perderam 1,2 por cento.
No Fies 1, que será custeado pelo Tesouro Nacional, serão ofertadas no próximo ano 100 mil vagas a juro zero para alunos com renda familiar de até 3 salários mínimos.
Para o Fies 2, que terá os fundos constitucionais regionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste como fonte de recursos e atenderá estudantes com renda per capita de até 5 salários mínimos, serão disponibilizadas 150 mil vagas a juros de 3 por cento ao ano, acrescidos de correção monetária.
Outras 60 mil vagas serão ofertadas para alunos com renda per capita de até 5 salários no Fies 3, que será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e por fundos regionais de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Não foi informado qual será o juro cobrado na terceira modalidade do programa, mas o secretário do Ministério da Fazenda ressaltou que as taxas deverão ser menores que as praticadas no mercado.
O MEC ainda negocia com o Ministério do Trabalho uma nova linha de financiamento no âmbito da faixa 3 que pode garantir 20 mil vagas adicionais em 2018.
"Falamos em pelo menos 300 mil vagas (para o novo Fies no próximo ano), mas na prática serão mais que isso", destacou Mendonça Filho.
Nas três modalidades do programa, a carência será flexível e as prestações dependerão do valor do curso financiado, não devendo ultrapassar 10 por cento da renda mensal do aluno, de acordo com Mansueto.
Para o segundo semestre deste ano, o governo ofertará 75 mil novas vagas no formato anterior do Fies, disse o ministro. Isso eleva o número total de vagas disponibilizadas pelo programa em 2017 para 225 mil.
(Com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu em Brasília)
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sexta-feira, 30 de junho de 2017
domingo, 11 de junho de 2017
Agência da ONU para refugiados diz que 2.500 pessoas foram resgatadas na Líbia no fim de semana
Agência da ONU para refugiados diz que 2.500 pessoas foram resgatadas na Líbia no fim de semana
VIENA (Reuters) - A agência de refugiados da ONU pediu neste domingo que os países europeus ajudem a Itália a lidar com o cada vez maior fluxo de imigrantes após 2.500 terem sido resgatados no fim de semana e relatos de dezenas de desaparecidos no mar após terem deixado a Líbia.
A guarda costeira líbia recuperou os corpos de oito imigrantes de um bote inflável encontrado a leste de Trípoli no sábado.
O temor é de que haja pelo menos 52 desaparecidos devido a dois incidentes envolvendo um grande número de pessoas em botes frágeis na costa da Líbia no sábado, disse a UNHCR.
A guarda costeira italiana coordenou mais de uma dúzia de esforços de busca e resgate para salvar vidas.
A UNHCR pediu que outros países ajudem.
“As soluções não podem estar apenas na Itália”, disse a UNHCR. “Novas medidas em ambos os lados do mar Mediterrâneo central são necessárias para combater seriamente o tráfico humano”.
A agência também pediu esforços renovados para ajudar refugiados e imigrantes nos países que atravessam antes de chegarem à Líbia, dizendo que as pessoas estão expostas a “horríveis explorações e abusos” nestes Estados.
A Líbia é o ponto de partida mais comum para imigrantes que tentam chegar à Europa pelo mar, com o número de pessoas que tentam fazer a travessia aumentando significativamente a partir de 2014.
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VIENA (Reuters) - A agência de refugiados da ONU pediu neste domingo que os países europeus ajudem a Itália a lidar com o cada vez maior fluxo de imigrantes após 2.500 terem sido resgatados no fim de semana e relatos de dezenas de desaparecidos no mar após terem deixado a Líbia.
A guarda costeira líbia recuperou os corpos de oito imigrantes de um bote inflável encontrado a leste de Trípoli no sábado.
O temor é de que haja pelo menos 52 desaparecidos devido a dois incidentes envolvendo um grande número de pessoas em botes frágeis na costa da Líbia no sábado, disse a UNHCR.
A guarda costeira italiana coordenou mais de uma dúzia de esforços de busca e resgate para salvar vidas.
A UNHCR pediu que outros países ajudem.
“As soluções não podem estar apenas na Itália”, disse a UNHCR. “Novas medidas em ambos os lados do mar Mediterrâneo central são necessárias para combater seriamente o tráfico humano”.
A agência também pediu esforços renovados para ajudar refugiados e imigrantes nos países que atravessam antes de chegarem à Líbia, dizendo que as pessoas estão expostas a “horríveis explorações e abusos” nestes Estados.
A Líbia é o ponto de partida mais comum para imigrantes que tentam chegar à Europa pelo mar, com o número de pessoas que tentam fazer a travessia aumentando significativamente a partir de 2014.
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Decisão do TSE mostra que instituições garantem funcionamento da democracia, diz porta-voz de Temer
Decisão do TSE mostra que instituições garantem funcionamento da democracia, diz porta-voz de Temer
Temer durante cerimônia em Brasília
REUTERS/Ueslei Marcelino
(Reuters) - O presidente Michel Temer recebeu sua absolvição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como sinal de que as instituições estão garantindo o bom funcionamento da democracia, disse nesta sexta-feira o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, que também afirmou que a justiça prevaleceu no julgamento que poderia tirar Temer do cargo.
"Houve amplo debate e prevaleceu a justiça, de forma plena e absoluta. O Judiciário se manifestou de modo independente. Cada um de nós acatará com sobriedade, humildade e respeito a decisão do TSE", disse Parola em pronunciamento no Palácio do Planalto.
"Como chefe do Executivo, o Presidente da República seguirá, em parceria com o Congresso Nacional, honrando seu compromisso de trabalhar para que o Brasil retorne ao caminho do desenvolvimento e do crescimento, com mais oportunidades para todos."
Por quatro votos a três o TSE absolveu nesta sexta a chapa encabeçada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que tinha Temer como vice, em processo movido pelo PSDB no final de 2014 que pedia a cassação da chapa por abuso de poder político e econômico. [nL1N1J626N]
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
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Temer durante cerimônia em Brasília
REUTERS/Ueslei Marcelino
(Reuters) - O presidente Michel Temer recebeu sua absolvição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como sinal de que as instituições estão garantindo o bom funcionamento da democracia, disse nesta sexta-feira o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, que também afirmou que a justiça prevaleceu no julgamento que poderia tirar Temer do cargo.
"Houve amplo debate e prevaleceu a justiça, de forma plena e absoluta. O Judiciário se manifestou de modo independente. Cada um de nós acatará com sobriedade, humildade e respeito a decisão do TSE", disse Parola em pronunciamento no Palácio do Planalto.
"Como chefe do Executivo, o Presidente da República seguirá, em parceria com o Congresso Nacional, honrando seu compromisso de trabalhar para que o Brasil retorne ao caminho do desenvolvimento e do crescimento, com mais oportunidades para todos."
Por quatro votos a três o TSE absolveu nesta sexta a chapa encabeçada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que tinha Temer como vice, em processo movido pelo PSDB no final de 2014 que pedia a cassação da chapa por abuso de poder político e econômico. [nL1N1J626N]
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
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Mulher Maravilha repete vitória de bilheteria, “A Múmia”, de Tom Cruise, vai mal
Mulher Maravilha repete vitória de bilheteria, “A Múmia”, de Tom Cruise, vai mal
Por Seth Kelley
LOS ANGELES (Reuters) - Outro final de semana, mesma história: “Mulher Maravilha” é a rainha das bilheterias.
O filme da Warner Bros e DC Comics ganhará 57,2 milhões de dólares, de 4.165 cinemas, até o final de seu segundo fim de semana, colocando-o firmemente em primeiro lugar. É uma queda de apenas 45 por cento ante o fim de semana de estreia, dando ao filme uma estimativa de arrecadação doméstica de 205 milhões de dólares em dois finais de semana.
O filme estrelado por Gal Gadot também fará mais dinheiro durante seu segundo fim de semana que ambos “Esquadrão Suicida” e “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, apesar de tais filmes terem conseguido finais de semana de estreia maiores do que “Mulher Maravilha” (133,7 milhões de dólares para “Esquadrão Suicida” e 166 milhões de dólares de “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”).
Mas, ao contrário destes filmes, o de Patty Jenkins tem apoio da crítica – atuais 93 por cento no Rotten Tomatoes.
Por outro lado, “A Múmia”, da Universal, está contando com uma forte receita no exterior para compensar ganhos domésticos menos impressionantes. Até o domingo de manhã o filme visava 32,2 milhões de dólares de 4.035 cinemas. É um começo lento para um filme que pretende lançar um universo de títulos relacionados a monstros. No exterior está lucrando muito melhor com 141,8 milhões de dólares, elevando sua previsão de arrecadação global para 174 milhões.
“Nós adoraríamos ver mais receita doméstica”, disse o presidente de distribuição doméstica da Universal, Nick Carpou, que avaliou que “muito da atenção que ‘A Múmia’ recebeu aqui se somou ao total internacional”. Capou citou o sarcófago de 22 metros de altura revelado na intersecção de Hollywood e Highland e a experiência de realidade virtual do filme como potenciais geradores de repercussão.
Ficando em terceiro, “As Aventuras do Capitão Cueca” da Fox deve conseguir mais 12,3 milhões de dólares de 3.529 cinemas – uma queda de apenas 48 por cento ante a semana passada. “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” chegará em quarto com um adicional de 10,7 milhões de dólares de 3.679 cinemas.
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Por Seth Kelley
LOS ANGELES (Reuters) - Outro final de semana, mesma história: “Mulher Maravilha” é a rainha das bilheterias.
O filme da Warner Bros e DC Comics ganhará 57,2 milhões de dólares, de 4.165 cinemas, até o final de seu segundo fim de semana, colocando-o firmemente em primeiro lugar. É uma queda de apenas 45 por cento ante o fim de semana de estreia, dando ao filme uma estimativa de arrecadação doméstica de 205 milhões de dólares em dois finais de semana.
O filme estrelado por Gal Gadot também fará mais dinheiro durante seu segundo fim de semana que ambos “Esquadrão Suicida” e “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, apesar de tais filmes terem conseguido finais de semana de estreia maiores do que “Mulher Maravilha” (133,7 milhões de dólares para “Esquadrão Suicida” e 166 milhões de dólares de “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”).
Mas, ao contrário destes filmes, o de Patty Jenkins tem apoio da crítica – atuais 93 por cento no Rotten Tomatoes.
Por outro lado, “A Múmia”, da Universal, está contando com uma forte receita no exterior para compensar ganhos domésticos menos impressionantes. Até o domingo de manhã o filme visava 32,2 milhões de dólares de 4.035 cinemas. É um começo lento para um filme que pretende lançar um universo de títulos relacionados a monstros. No exterior está lucrando muito melhor com 141,8 milhões de dólares, elevando sua previsão de arrecadação global para 174 milhões.
“Nós adoraríamos ver mais receita doméstica”, disse o presidente de distribuição doméstica da Universal, Nick Carpou, que avaliou que “muito da atenção que ‘A Múmia’ recebeu aqui se somou ao total internacional”. Capou citou o sarcófago de 22 metros de altura revelado na intersecção de Hollywood e Highland e a experiência de realidade virtual do filme como potenciais geradores de repercussão.
Ficando em terceiro, “As Aventuras do Capitão Cueca” da Fox deve conseguir mais 12,3 milhões de dólares de 3.529 cinemas – uma queda de apenas 48 por cento ante a semana passada. “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” chegará em quarto com um adicional de 10,7 milhões de dólares de 3.679 cinemas.
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domingo, 4 de junho de 2017
Mulheres que Mudaram o Rumo da História /IMPERATRIZ TEODORA, IMPÉRIO BIZANTINO
IMPERATRIZ TEODORA IMPÉRIO BIZANTINO
Uma igreja em Ravenna, no nordeste da Itália, exibe um mosaico vibrante de uma mulher vestida de roxo. Ela tinha seus próprios cortesãos e o seu mosaico ocupava um enorme espaço ao lado de um mosaico de Cristo. A mulher era a imperatriz Teodora e a sua história ainda desperta curiosidade devido aos muitos extremos que ela frequentou.
Teodora viveu em uma época de grandes mudanças na igreja, linguagem e Estado. O que tinha sido Roma estava prestes a se tornar o Império Bizantino e as regiões do leste, incluindo o Egito, estavam pedindo para usar suas próprias línguas, insinuando autodeterminação. O profeta Maomé nasceu apenas 20 anos depois da morte de Teodora.
Apesar da grande quantidade de história escrita sobre aquele período, Teodora foi praticamente ignorada. No livro História Secreta, de Procópio, que foi escrito pouco tempo depois da morte de Teodora, em 548, ela é descrita como uma espécie de Senhora Maquiavel. Procópio a chama de prostituta, se refere a ela como “Teodora do bordel” e conta os detalhes das suas apresentações no palco onde ela permitia que os gansos bicassem grãos de sua parte intima e dançava nua. Procópio também conta que Teodora lamentava que deus tenha lhe dado apenas três orifícios para o prazer. Mas quando Procópio descreve o marido de Teodora, o imperador Justiniano, como um demônio sem cabeça, podemos supor que nem tudo que ele escreveu é verdade e que muitas histórias sobre Teodora podem ter sido exageradas com a intenção de caluniar a imperatriz e seu marido, talvez por ser contra a dinastia Justiniana ou por contrarias as leis que Teodora apoiou como imperatriz.
O ponto de vista de Procópio sobre Teodora, que não foi publicado até o século 17, influenciou outros escritores mais tarde, mas Teodora permaneceu um enigma. O que sabemos sobre ela cria a ideia de uma mulher moderna, feminista, e quase sempre controversa. A vida e a história de Teodora chegam muito perto de se parecer com uma história de ficção.
Ela nasceu em Constantinopla por volta de 500 DC. Seu pai, domador de ursos no hipódromo, morreu quando ela tinha cinco anos e sua mãe se casou com um outro domador que não conseguiu o antigo trabalho de seu marido morto, então ela ensaiou movimentos de súplica com suas três filhas, vestiu as meninas e as levou para o hipódromo, um vasto complexo com capacidade para trinta mil pessoas, para solicitar formalmente um trabalho para seu novo padrasto. O desejo foi concedido e Teodora, que atuou muito bem executando os movimentos de súplica, se tornou atriz, dançarina, mímica e comediante.
Com 15 anos de idade ela era a estrela do hipódromo, atuando em espetáculos que, pela narração de Procópio, não estavam muito longe do burlesco moderno. Ela também era, assim como a maioria das atrizes naquela época, uma prostituta.
Quando Teodora tinha 14 anos ela teve o seu primeiro filho e, por volta dessa época, ela e sua irmã mais velha eram acompanhantes de muitos homens ricos. É provável que elas tenham feito muitos abortos. Aos 18 anos, Teodora se afastou de sua carreira surpreendente, para se tornar amante de Hecebolus, o governador do que hoje é conhecido como a Líbia. Quando eles se separaram, não muito tempo depois, ela ingressou em uma comunidade ascética no deserto perto de Alexandria, onde aconteceu a sua conversão religiosa para um ramo do cristianismo primitivo, o monofisismo, que estava sob ataque por parte do estado romano. O problema religioso era entre aqueles que acreditavam, com o estado romano, que Cristo era ao mesmo tempo humano e divino, e aqueles que, como Teodora, acreditavam que a divindade de Cristo era a sua força principal. Depois de sua conversão, ela viajou para Antioquia onde ganhou fama por ter trabalhado com a Macedônia, uma mulher um pouco mais velha do que ela, que era prostituta, dançarina, e espiã. Antioquia era uma grande cidade da Síria, uma das muitas províncias que estavam começando a questionar a supremacia de Constantinopla. Os dois lados contavam com serviços de espionagem.
Aos 21 anos, Teodora voltou para a capital e conheceu Justiniano. Eles eram um casal muito improvável, Justiniano era filho de um agricultor da atual Sérvia que foi para Constantinopla com 11 anos de idade para trabalhar para o seu tio, o imperador Justiniano I. Justiniano tinha uma mente forte, sua codificação do direito romano, que ainda é parte da formação jurídica atual, tinha uma lei criada com a intenção de elevar o status de Teodora, e outra lei criada para permitir que ela se casasse, algo que as atrizes e ex atrizes não podiam fazer legalmente. Eles se casaram contra a vontade da tia de Justiniano, a imperatriz Eufêmia, ela mesma uma ex escrava e concubina, que viu suas próprias origens em Teodora. Quando Justiniano I morreu e seu sobrinho Justiniano tornou-se imperador em 527, também como Justiniano I, “Teodora do bordel” recebeu o título de imperatriz de Roma.
Quando os senadores se encontravam com Justiniano e Teodora eles se prostravam no chão e a relação entre Justiniano e Teodora com o povo foi descrita como uma relação entre senhores e escravos.
Teodora exercia muita influencia sobre Justiniano e realizou muitas conquistas no poder. Eles reformaram a cidade de Constantinopla, construíram aquedutos, pontes, mais de 20 igrejas, entre elas a Catedral de Santa Sofia. Como imperatriz, ela trabalhou para impedir os cafetões de receber dinheiro de prostitutas. Bem ciente da impossibilidade do casamento e de uma vida segura para essas mulheres, a imperatriz montou uma casa onde elas poderiam viver em paz. Teodora trabalhou pelo casamento das mulheres, a legislação anti estupro, e ajudou as muitas jovens que eram vendidas como escravas sexuais pelo preço de um par de sandálias. Suas leis baniram os cafetões de Constantinopla e de todas as principais cidades do império.revoltas de Nika
Revoltas de Nika
Teodora se mostrou uma governante hábil durante as revoltas de Nika. Na primeira metade do século VI, havia duas facções políticas rivais na capital imperial, os "Azuis" e os "Verdes", que começaram uma revolta em janeiro de 532 durante uma corrida de bigas no hipódromo. Elas se originaram de diversas queixas diferentes, algumas delas ações de Teodora e Justiniano[9]. Os rebeldes incendiaram diversos edifícios públicos e proclamaram um novo imperador, Hipácio, o sobrinho do antigo imperador Anastácio I Dicoro. Incapaz de controlar a multidão, Justiniano e seus oficiais se prepararam para fugir. Numa reunião do conselho governamental, Teodora foi contra deixar o palácio dizendo que "do púrpura se faz uma fina mortalha", sublinhando assim que seria melhor morrer como um imperador, lutando pelo trono, do que viver com medo, escondido ou exilado.
Seu determinado discurso convenceu a todos, incluindo o próprio Justiniano. Como resultado, o imperador ordenou que tropas leais, lideradas por dois oficiais de confiança, Belisário e Mundo, atacassem os revoltosos no hipódromo. A ordem foi cumprida e mais de 30 000 rebeldes (de acordo com Procópio) foram mortos. Apesar das alegações de que teria sido eleito imperador contra sua vontade pela multidão, Hipácio foi executado, aparentemente por insistência de Teodora[9]. Os historiadores concordam que foi a coragem de Teodora o fator decisivo para salvar o reinado de Justiniano e o imperador jamais se esqueceu disso.
Depois de Nika
A imperatriz Teodora no Coliseu - Óleo de Jean-Joseph Benjamin-Constant
Depois da revolta de Nika, Justiniano e Teodora reconstruíram e reformaram Constantinopla e fizeram dela a cidade mais esplêndida do mundo por séculos, construindo ou reconstruindo aquedutos, pontes e mais de vinte e cinco igrejas. A maior delas, Basílica de Santa Sofia (Hagia Sophia), é considerada a epítome da arquitetura bizantina e uma das maravilhas arquitetônicas do mundo.
Teodora era meticulosa no que dizia respeito ao cerimonial da corte. De acordo com Procópio, o casal imperial fez com que todos os senadores, inclusive os patrícios, se prostrassem diante deles sempre que entrassem em suas presenças, e deixaram claro que as relações deles com as milícias civis eram da mesma natureza da que existe entre mestres e escravos. Os dois também supervisionavam cuidadosamente os magistrados, muito mais do que os imperadores anteriores, possivelmente com o objetivo de reduzir a corrupção na burocracia estatal.
A imperatriz também criou seus próprios centros de poder como Santa Sofia. O eunuco Narses, que na velhice se tornou um brilhante general, era seu favorito e também era o prefeito pretoriano Pedro Barsimes. João da Capadócia, o principal coletor de impostos de Justiniano, aparece como sendo seu principal adversário, principalmente por sua influência independente em relação ao imperador.
Ela também participou das reformas legais e espirituais de Justiniano e seu envolvimento na melhora dos direitos das mulheres foi substancial. Teodora fez com que leis fossem aprovadas que proibiram a prostituição forçada e fechou bordéis. Ela criou um convento no lado asiático do Dardanelos chamado Metanoia ("arrependimento"), onde ex-prostitutas podiam se sustentar com o trabalho. Ela também expandiu os direitos das mulheres no divórcio e no direito de posse, instituiu a pena de morte para o estupro, proibiu o abandono de crianças indesejadas, deu às mães algum direito de guarda sobre os filhos e proibiu o assassinato de mulheres culpadas de adultério. Procópio conta que ela era naturalmente inclinada a ajudar mulheres desafortunadas.
A "História Secreta", contudo, apresenta uma história diferente. Por exemplo, ao invés de impedir a prostituição forçada (como Procópio afirmara em "Obras de Justiniano" 1.9.3), agora Teodora aparece "prendendo à força" 500 prostitutas e confinando-as ao convento. Este fato, diz Procópio, provocou suicídios quando as prostitutas tentaram evitar "serem transformadas de maneira grotesca contra a sua vontade" (Hist. Secr. 17).
Tudo isso faz de Teodora uma das primeiras feministas, mas sua história é ainda mais complicada. Existem indícios de que ela estava envolvida em envenenamentos, torturas e casamentos forçados, e mesmo tendo feito muito para ajudar mulheres e meninas em dificuldade, ela não se esforçou para ajudar as mulheres de posição mais elevada, atacando qualquer uma que ameaçasse a sua posição, incluindo a imperatriz Eufêmia.
Teodora morreu em 28 de junho de 548. Relatos da época dizem que Justiniano chorou durante todo o funeral e nunca a esqueceu. A imperatriz foi sepultada na Igreja dos Santos Apóstolos, em Constantinopla e foi declarada uma santa pela Igreja Ortodoxa Oriental onde sua festa litúrgica acontece todos os anos em 14 de novembro.
Existem tantas perguntas na história de Teodora. Ela era uma espiã ou uma santa, uma vagabunda ou uma atriz genial? O que realmente acontecia com os gansos no palco do hipódromo? Macedónia era sua amiga ou sua amante? Teodora viveu tantas situações e elas eram tão diversas entre si que ainda hoje existe muita curiosidade sobre essa mulher moderna do século VI.
http://www.tudodomundo.com.br/imperatriz-teodora/wikipedia
Primeira-ministra britânica diz "basta" após ataque que matou 7 em Londres
Por Estelle Shirbon e William James
LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu neste domingo uma resposta mais forte ao extremismo islâmico após três militantes atropelarem pedestres na London Bridge antes de apunhalarem outros nas proximidades, matando sete pessoas na noite de sábado.
O ataque, que também feriu outras 48 pessoas, ocorreu cinco dias antes de uma eleição parlamentar e foi o terceiro a atingir a Grã-Bretanha em menos de três meses. A primeira-ministra disse que a eleição iria ocorrer como previsto na quinta-feira.
"É hora de dizer que basta", disse a líder conservadora em uma declaração fora do endereço oficial Downing Street, onde as bandeiras estão a meio mastro.
"Não podemos nem devemos fingir que as coisas podem continuar como estão", disse May, pedindo um reforço na estratégia de combate ao terrorismo que poderia incluir uma prisão mais longa para alguns ataques e novas leis para regular o ciberespaço.
A Polícia Metropolitana de Londres disse no domingo que 12 pessoas haviam sido presas no distrito de Barking, no leste de Londres, por suspeita de conexão com os ataques.
Um francês e um canadense estão entre os mortos. A Austrália afirmou que um cidadão estava entre os feridos. Mais de 20 pessoas sofreram ferimentos graves.
Para conter os ataques, oito policiais dispararam um número sem precedentes de balas contra os militante, que pareciam usar coletes explosivos, disse neste domingo o chefe da polícia britânica contra o terrorismo.
Os três agressores que estavam em uma van alugada atropelaram pedestres na London Bridge, depois correram para a movimentada área do mercado público Borough Market, onde esfaquearam várias pessoas. A indignação da primeira-ministra ocorreu após o país ter sido vítima de um novo ataque terrorista neste ano.
Há menos de duas semanas, um homem-bomba matou 22 crianças e adultos em um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande em Manchester, no norte da Inglaterra.
Em março, em um ataque semelhante ao de sábado, cinco pessoas morreram depois que um homem dirigiu contra pedestres na Ponte de Westminster, no centro de Londres.
© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.
LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu neste domingo uma resposta mais forte ao extremismo islâmico após três militantes atropelarem pedestres na London Bridge antes de apunhalarem outros nas proximidades, matando sete pessoas na noite de sábado.
O ataque, que também feriu outras 48 pessoas, ocorreu cinco dias antes de uma eleição parlamentar e foi o terceiro a atingir a Grã-Bretanha em menos de três meses. A primeira-ministra disse que a eleição iria ocorrer como previsto na quinta-feira.
"É hora de dizer que basta", disse a líder conservadora em uma declaração fora do endereço oficial Downing Street, onde as bandeiras estão a meio mastro.
"Não podemos nem devemos fingir que as coisas podem continuar como estão", disse May, pedindo um reforço na estratégia de combate ao terrorismo que poderia incluir uma prisão mais longa para alguns ataques e novas leis para regular o ciberespaço.
A Polícia Metropolitana de Londres disse no domingo que 12 pessoas haviam sido presas no distrito de Barking, no leste de Londres, por suspeita de conexão com os ataques.
Um francês e um canadense estão entre os mortos. A Austrália afirmou que um cidadão estava entre os feridos. Mais de 20 pessoas sofreram ferimentos graves.
Para conter os ataques, oito policiais dispararam um número sem precedentes de balas contra os militante, que pareciam usar coletes explosivos, disse neste domingo o chefe da polícia britânica contra o terrorismo.
Os três agressores que estavam em uma van alugada atropelaram pedestres na London Bridge, depois correram para a movimentada área do mercado público Borough Market, onde esfaquearam várias pessoas. A indignação da primeira-ministra ocorreu após o país ter sido vítima de um novo ataque terrorista neste ano.
Há menos de duas semanas, um homem-bomba matou 22 crianças e adultos em um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande em Manchester, no norte da Inglaterra.
Em março, em um ataque semelhante ao de sábado, cinco pessoas morreram depois que um homem dirigiu contra pedestres na Ponte de Westminster, no centro de Londres.
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