Por Estelle Shirbon e William James
LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu neste domingo uma resposta mais forte ao extremismo islâmico após três militantes atropelarem pedestres na London Bridge antes de apunhalarem outros nas proximidades, matando sete pessoas na noite de sábado.
O ataque, que também feriu outras 48 pessoas, ocorreu cinco dias antes de uma eleição parlamentar e foi o terceiro a atingir a Grã-Bretanha em menos de três meses. A primeira-ministra disse que a eleição iria ocorrer como previsto na quinta-feira.
"É hora de dizer que basta", disse a líder conservadora em uma declaração fora do endereço oficial Downing Street, onde as bandeiras estão a meio mastro.
"Não podemos nem devemos fingir que as coisas podem continuar como estão", disse May, pedindo um reforço na estratégia de combate ao terrorismo que poderia incluir uma prisão mais longa para alguns ataques e novas leis para regular o ciberespaço.
A Polícia Metropolitana de Londres disse no domingo que 12 pessoas haviam sido presas no distrito de Barking, no leste de Londres, por suspeita de conexão com os ataques.
Um francês e um canadense estão entre os mortos. A Austrália afirmou que um cidadão estava entre os feridos. Mais de 20 pessoas sofreram ferimentos graves.
Para conter os ataques, oito policiais dispararam um número sem precedentes de balas contra os militante, que pareciam usar coletes explosivos, disse neste domingo o chefe da polícia britânica contra o terrorismo.
Os três agressores que estavam em uma van alugada atropelaram pedestres na London Bridge, depois correram para a movimentada área do mercado público Borough Market, onde esfaquearam várias pessoas. A indignação da primeira-ministra ocorreu após o país ter sido vítima de um novo ataque terrorista neste ano.
Há menos de duas semanas, um homem-bomba matou 22 crianças e adultos em um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande em Manchester, no norte da Inglaterra.
Em março, em um ataque semelhante ao de sábado, cinco pessoas morreram depois que um homem dirigiu contra pedestres na Ponte de Westminster, no centro de Londres.
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