Konstantinos - Uranus
domingo, 20 de novembro de 2016
Homens Que Marcaram O Século XX: Dom Hélder Câmara
Hélder Câmara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arcebispo da Igreja Católica
Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 27 de agosto de 1999) foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres, e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o brasileiro por mais vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com quatro indicações.
Biografia
Décimo primeiro filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e da professora primária Adelaide Pessoa Câmara, desde cedo manifestou sua vocação para o sacerdócio
Formação e presbiterado
Ingressou no Seminário Diocesano de Fortaleza em 1923, o Seminário da Prainha, então sob direção dos padres lazaristas. Nesta instituição, cursou o ginásio e concluiu os estudos de filosofia e teologia[2]. Foi ordenado padre no dia 15 de agosto de 1931, em Fortaleza, aos 22 anos de idade, com autorização especial da Santa Sé, por não possuir a idade mínima exigida[1]. No mesmo ano, fundou a Legião Cearense do Trabalho e, em 1933, a Sindicalização Operária Feminina Católica, que congregava as lavadeiras, passadeiras e empregadas domésticas[1]. Atuou na área da educação, participando de políticas governamentais do estado do Ceará na área da educação pública. Foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Ceará[1]. Para aprofundar seus estudos nesta área, foi transferido em 1936 para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da república, onde se dedicou a atividades apostólicas. Foi Diretor Técnico do Ensino da Religião.
Neste período, sente-se atraído pela Ação Integralista Brasileira, que propunha o resgate dos valores de "Deus, Pátria e Família" e declarou em discurso: "Esse programa social da Ação Integralista Brasileira é o maior programa cristão de assistencialismo da história do Brasil".[3] Entretanto, afastou-se de qualquer compromisso político-partidário ao perceber as implicações ideológicas desta opção.
No Rio de Janeiro, teve como diretor espiritual o Pe. Leonel Franca, criador da primeira universidade católica do Brasil - a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro[2]. No período pós-guerra, fundou a Comissão Católica Nacional de Imigração, para apoio à imigração de refugiados.
Episcopado
Foi nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro no dia 3 de março de 1952. Foi ordenado bispo, aos 43 anos de idade, no dia 20 de abril de 1952, pelas mãos de dom Jaime de Barros Câmara, dom Rosalvo Costa Rego e dom Jorge Marcos de Oliveira[1].
Foi um grande promotor do colegiado dos bispos e da renovação da Igreja Católica, fortalecendo a dimensão do compromisso social[2]. Em 1950, D. Hélder entrou em contato com o Monsenhor Giovanni Batista Montini, então subsecretário de estado do Vaticano e futuro papa Paulo VI, que o apoiou e conseguiu a aprovação, em 1952, para a criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com sede no palácio arquiepiscopal do Rio de Janeiro. Nesta instituição, exerceu a função de secretário geral até 1964[2]. O mesmo monsenhor Montini apoiou a criação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), fundado em 1955, com sede em Bogotá. A fundação ocorreu na Primeira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizada no Rio de Janeiro, tendo D. Hélder como articulador. Ele viria a participar das conferências gerais do CELAM como delegado do episcopado brasileiro até 1992. Além da conferência do Rio de Janeiro, esteve presente na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Medellín, 1968), na Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Puebla, 1979) e na Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Santo Domingo, 1992) . No CELAM, exerceu os cargos de presidente e vice-presidente.
Sua capacidade de articulação torna realidade o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, em 1955, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de cardeais e bispos do mundo inteiro .
Em 1956, fundou a Cruzada São Sebastião, com a finalidade de dar moradia decente aos favelados. Desta primeira iniciativa, outros conjuntos habitacionais surgiram. Em 1959, fundou o Banco da Providência, cuja atuação se desenvolve no atendimento a pessoas que vivem em condições miseráveis .
Teve participação ativa no Concílio Ecumênico Vaticano II, sendo eleito padre conciliar nas quatro sessões do concílio. Foi um dos propositores e signatários do Pacto das Catacumbas, um documento assinado por cerca de 40 padres conciliares no dia 16 de novembro de 1965, nas catacumbas de Domitila, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, depois de celebrarem juntos a Eucaristia[2]. Este pacto teve forte influência na Teologia da Libertação.
Diante da conturbada situação sociopolítica nacional, a divergência de posições com Cardeal Dom Jaime Câmara torna difícil sua permanência no Rio de Janeiro.
Arcebispo de Olinda e Recife
No dia 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e Recife, Pernambuco, múnus que exerceu até 2 de abril de 1985. Instituiu um governo colegiado nesta diocese, organizada em setores pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz daquela diocese . Fortaleceu as comunidades eclesiais de base.
Estabeleceu uma clara resistência ao regime militar. Tornou-se líder contra o autoritarismo e pelos direitos humanos. Nâo hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a injustiça[2]. Pregava no Brasil e no exterior uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Foi perseguido pelos militares por sua atuação social e política, sendo acusado de comunismo. Foi chamado de "Arcebispo Vermelho". Foi-lhe negado o acesso aos meios de comunicação social após a decretação do AI-5, sendo proibido inclusive qualquer referência a ele[2]. Desconhecido da opinião pública nacional, fez frequentes viagens ao exterior, onde divulgou amplamente suas ideias e denúncias de violações de direitos humanos no Brasil[2]. Foi adepto e promotor do movimento de não-violência ativa.
Suas posições políticas lhe renderam pesadas críticas, sendo seu algoz nos meios de comunicação o jornalista e teatrólogo Nélson Rodrigues, que afirmava que "D. Helder só olha o céu para saber se leva ou não o guarda-chuva"
Em 1984, ao completar 75 anos, apresentou sua renúncia. Em 15 de julho de 1985, passou o comando da Arquidiocese a Dom José Cardoso Sobrinho. Continuou a viver em Recife, nos fundos da Igreja das Fronteiras, onde vivia desde 1968 . Morreu aos 90 anos em Recife no dia 27 de Agosto de 1999.
O Regional Nordeste 2 da CNBB, a arquidiocese de Olinda e Recife, o Instituto Dom Hélder Câmara (IDHeC) e a Universidade Católica de Pernambuco estão promovendo a comemoração do centenário de Dom Hélder, que foi celebrado em 7 de fevereiro de 2009. O objetivo é manter viva a sua memória e a sua luta pela solidariedade e justiça social.
Títulos
Seu primeiro título veio em 1969, de doutor honoris causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e Estados Unidos, alcançando um total de 32 títulos.
Foi intitulado Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França. Recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais.
Foi o segundo mais votado como Brasileiro do Século na categoria Religião pela revista IstoÉ.
Disputa do prêmio Nobel
Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz pelo seu combate à ditadura e às torturas no Brasil. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido. Sofreu uma intensa campanha por parte do regime militar. O Serviço Nacional de Informações se encarregou de divulgar, por meio das embaixadas do Brasil em Oslo e em Paris, uma foto de quando D. Hélder era integralista na década de 1930 e esta foto foi difundida na Europa. Colaborando com o esforço da ditadura na Noruega, o milionário Tore Munch escreveu um artigo propondo a desclassificação de D. Hélder, acusando-o de oportunista. Estas manobras fizeram com que o ganhador fosse Norman Borlaug, criador do milho híbrido. Por outro lado, a campanha contra d. Hélder fez com que a igreja brasileira se unisse em sua defesa, mesmo aqueles que toleravam o regime.
Instituto Dom Hélder Câmara
O acervo histórico de Dom Hélder é mantido pelo Instituto Dom Hélder Câmara, em Recife.
Manuel Bandeira (3º da esquerda para direita em pé), Alceu Amoroso Lima (5ª posição) e Dom Hélder Câmara (7ª) e sentados (da esquerda para direita), Lourenço Filho, Edgar Roquette-Pinto e Gustavo Capanema, Rio de Janeiro, 1936
Ordenações episcopais
Dom Hélder ordenou varios padres entre eles:
Dom Antônio Fernando Saburido
Dom Hélder presidiu às celebrações das ordenações episcopais dos seguintes bispos:
Dom Tiago Postma
Dom Marcelo Pinto Carvalheira
Foi concelebrante da ordenação episcopal de:
Dom José Vicente Távora
Dom Agnelo Cardeal Rossi
Dom Geraldo Maria de Morais Penido
Dom João Batista da Mota e Albuquerque
Dom Diego Parodi, MCCI
Dom Giovanni Ferrofino
Dom José Lamartine Soares.
Homenagens póstumas
Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa
O Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi instituído pela Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2002, por ocasião dos seus 50 anos de fundação. Tem por objetivo premiar profissionais e trabalhos jornalísticos voltados para a promoção do bem comum, a construção de valores humanos, cristãos e éticos.
O nome para o Prêmio é mais que justo, pois dom Hélder Câmara foi uma personalidade que muito contribuiu para a construção de uma comunicação em estreita aliança com a libertação do homem e a elevação dos valores que dão fundamento a uma sociedade justa, igualitária.
O troféu Dom Hélder Câmara de Imprensa traz a escultura de um cajado, símbolo do Pastor. Na Bíblia, a missão do Pastor é proteger e defender a vida das ovelhas, assegurar-lhes pastagem e matar-lhe a sede. O cajado é sua arma para afugentar tudo que ameaça as ovelhas. A Igreja tomou este símbolo para significar a missão do bispo, pastor do povo de Deus. Sua missão é cuidar e anunciar a todos a vida trazida por Jesus Cristo
Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara
Ver artigo principal: Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara
A Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, do Senado Federal, foi criada em 2010, e destina-se a agraciar personalidades que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos humanos no Brasil.
Abertura de processo de canonização
Em 27 de maio de 2014, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido anunciou o envio de uma carta ao Vaticano solicitando a abertura de processo de canonização de Dom Hélder. A carta foi recebida pelo Vaticano no dia 16 de fevereiro de 2015 e, menos de dez dias depois, o parecer favorável foi emitido pela Congregação para as Causas dos Santos, com o que recebeu o título de Servo de Deus em 7 de abril de 2015. A abertura do processo de beatificação foi convocada para o dia 3 de maio, na catedral de Olinda. A instalação do tribunal nessa data marcou o início da fase diocesana do processo de beatificação
Na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Dom Hélder já se encontra no calendário de santos e sua festa litúrgica é comemorada em 27 de agosto.
Governo estuda usar verba oriunda do BNDES e repatriação para ajudar Estados, diz Padilha
Governo estuda usar verba oriunda do BNDES e repatriação para ajudar Estados, diz Padilha
Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em Brasília
07/07/2016 REUTERS/Ueslei Marcelino
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal estuda usar parte dos 100 bilhões de reais devolvidos à União pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ajudar os Estados, que terão que cumprir metas de ajustes de contas para receber os recursos em parcelas, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
De acordo com o ministro, também entrará na composição dessa ajuda recursos da repatriação de recursos de brasileiros no exterior, mas esses valores não são suficientes para resolver o problema dos governos estaduais.
"Esse é pouco. Esse é um dinheiro que deve entrar na composição, mas não resolve. O que área econômica colocou na mesa foi todo dinheiro da repatriação mais esse (do BNDES) para fazer com que tenha solução para o problema da União e também dos Estados", disse Padilha em entrevista à Rádio Gaúcha.
O modelo que está sendo estudado pelo governo federal prevê repasses mensais e com contrapartidas dos Estados. De acordo com Padilha, os governos estaduais teriam que cumprir metas mensais de ajustes de contas e só com isso poderiam receber as parcelas seguintes.
"A ideia do presidente Michel Temer é pactuar com os Estados um ajuste nas suas contas em uma fórmula que será acertada com cada um. Com isso vai havendo liberação progressiva dos recursos, conforme as metas vão sendo cumpridas mês a mês", disse o ministro.
A intenção do governo federal, segundo Padilha, é que no menor prazo possível os Estados consigam sobreviver com suas próprias receitas, mas o Palácio do Planalto sabe ser necessário um prazo, por isso as metas. "Cumpriu a meta do mês, vai receber", disse.
O que não está definido ainda, de acordo com o ministro, é a fórmula de distribuição desses recursos. O uso dos critérios do Fundo de Participação dos Estados foi cogitado, mas não resolveria o problema dos Estados hoje em pior situação, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Isso porque os Estados do sul e sudeste, tradicionalmente mais ricos, têm uma participação menor no fundo.
Temer pretende conversar com os governadores na próxima semana, já apresentando uma fórmula. "Não tem nada decidido ainda, vamos deixar bastante claro, mas melhorou muito porque faz 15 dias que governo está estudando isso", afirmou Padilha. "Os governadores terão que ter presentes que eles terão que levar uma demonstração clara que vão ajustar suas contas, se não resolve hoje e daqui a um ano o problema está de volta. Mas há sim vontade política do governo de encontrar uma solução".
O governo federal já deu o aval para um novo projeto de repatriação de recursos de brasileiros no exterior, que deve ser votado na próxima terça-feira. A nova proposta aumenta já a participação de Estados e municípios, incluindo-os na divisão da multa aplicada à repatriação -- na primeira repatriação, a divisão era feita apenas no valor dos impostos.
O governo estuda também dividir 5 bilhões de reais da multa da repatriação já recebida. Em troca, os Estados retirariam as ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Esta semana, em uma decisão liminar, o STF mandou que o depósito das multas fosse feito em juízo, até a decisão do pleno sobre o assunto.
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Merkel anuncia que vai concorrer a 4º mandato como chanceler da Alemanha
Merkel anuncia que vai concorrer a 4º mandato como chanceler da Alemanha
domingo, 20 de novembro de 2016 18:12 BRST Imprimir | Uma página [-] Texto [+]
Por Andreas Rinke e Madeline Chambers
BERLIM (Reuters) - Angela Merkel anunciou neste domingo que quer concorrer a um quarto mandato como chanceler da Alemanha nas eleições do próximo ano, em um sinal de estabilidade após o Reino Unido ter votado para deixar a União Europeia e a eleição de Donald Trump como próximo presidente dos Estados Unidos.
Apesar da reação adversa do eleitor à sua política migratória de portas abertas, Merkel, de 62 anos, disse que vai concorrer novamente na eleição de setembro, encerrando meses de especulação sobre a sua decisão.
"Eu pensei sobre isso por um tempo infinitamente longo. A decisão de concorrer a um quarto mandato --depois de 11 anos no cargo-- é tudo, menos trivial para o país, o partido e, eu digo isso conscientemente nessa ordem, para mim pessoalmente", disse Merkel a jornalistas, em um tom sério, quase sombrio.
"É uma decisão não apenas para uma campanha eleitoral, mas para os próximos quatro anos ... se a saúde permitir", acrescentou após reunião dos principais líderes do partido conservador democrata-cristão (CDU).
Cerca de 55 por cento dos alemães querem que Merkel, a oitava chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial, sirva um quarto mandato, com 39 por cento contra, mostrou uma pesquisa da Emnid no domingo, destacando que, apesar dos contratempos, ela ainda é um ativo eleitoral.
Merkel dirigiu a maior economia da Europa durante a crise da dívida da zona do euro e ganhou respeito internacionalmente, por exemplo, com seus esforços para ajudar a resolver a crise da Ucrânia. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a descreveu na semana passada como uma aliada "notável".
Com a vitória de Trump nos Estados Unidos e o aumento do apoio aos partidos de direita na Europa, alguns comentaristas vêem Merkel como um bastião de valores liberais ocidentais.
"Angela Merkel é a resposta ao populismo desta época, ela é, por assim dizer, o anti-Trump", disse o aliado de partido Stanislaw Tillich, primeiro-ministro do Estado da Saxônia, ao grupo jornal do grupo RND, acrescentando que ela confiável e previsível. Merkel anuncia que vai concorrer a 4º mandato como chanceler da Alemanha
domingo, 20 de novembro de 2016 18:12 BRST Imprimir | Uma página [-] Texto [+]
No entanto, Merkel rejeitou a responsabilidade que lhe foi conferida após a vitória de Trump como "grotesca e absurda".
"Nenhuma pessoa sozinha - mesmo com a maior experiência - pode mudar as coisas na Alemanha, na Europa e no mundo para melhor, e certamente não o chanceler da Alemanha", disse ela.
A decisão de Merkel no ano passado de abrir as fronteiras da Alemanha para cerca de 900 mil imigrantes, principalmente de zonas de guerra no Oriente Médio, irritou muitos eleitores em casa e prejudicou sua popularidade.
Seu partido sofreu uma baixa nas eleições regionais no ano passado, enquanto aumentou o apoio ao partido anti-imigrantista Alternativa para a Alemanha (AfD).
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terça-feira, 15 de novembro de 2016
FMI vê recuperação lenta no Brasil e alerta para riscos à frente
FMI vê recuperação lenta no Brasil e alerta para riscos à frente
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Por Alonso Soto
SÃO PAULO (Reuters) - O comitê executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta terça-feira que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares.
Nas considerações do relatório anual do FMI sobre o Brasil, o comitê executivo disse que apesar dos esforços do novo governo para evitar uma crise fiscal, eles esperam uma recuperação gradual do país.
"Os diretores destacaram fortemente a necessidade por consolidação fiscal para garantir estabilidade macroeconômica", disse o FMI em comunicado.
Dados decepcionantes de produção industrial e consumo acabaram com esperanças de uma recuperação mais rápida no próximo ano, com algumas autoridades do governo reduzindo suas projeções de crescimento de 2 por cento para 1 por cento em 2017. O FMI está ainda mais pessimista, com uma projeção de expansão de 0,5 por cento no próximo ano, após dois anos seguidos de queda na economia.
Uma forte valorização do dólar frente ao real desde a semana passada em meio a preocupações com uma mudança em políticas econômicas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump para a Presidência norte-americana também levantou preocupações sobre a recuperação.
Uma autoridade do FMI disse que ainda é muito cedo para medir o impacto de futuras políticas de Trump sobre o Brasil, mas que as amplas reservas do país e o regime de câmbio flutuante podem oferecer alguma proteção.
Esperanças de uma rápida recuperação haviam sido levantadas após Michel Temer assumir a Presidência em decorrência do impeachment de Dilma Rousseff.
Temer apresentou uma medida para limitar o crescimento do gasto público, em tramitação no Congresso Nacional, e prometeu rever o custoso sistema previdenciário do país. Embora elogiem essas reformas, a maioria dos diretores do comitê do FMI acredita que o Brasil poderia se beneficiar mais acelerando a consolidação fiscal com medidas para aumentar a receita.
Entretanto, Temer disse que não planeja elevar impostos a menos que essas reformas não passem, o que ecoa a opinião de alguns diretores do FMI que alertaram que aumento de impostos pode precisar esperar até que a economia esteja em um passo mais firme.
O comitê foi unânime em suas preocupações sobre as fracas finanças dos Estados e municípios do Brasil. Muitos Estados brasileiros, incluindo o Rio de Janeiro, estão sofrendo para pagar seus funcionários e honrar suas dívidas.
(Por Alonso Soto)
© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Por Alonso Soto
SÃO PAULO (Reuters) - O comitê executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta terça-feira que a economia brasileira pode estar perto de sair de uma forte recessão, mas enfrenta um longo e duro caminho de recuperação que depende da aprovação de reformas impopulares.
Nas considerações do relatório anual do FMI sobre o Brasil, o comitê executivo disse que apesar dos esforços do novo governo para evitar uma crise fiscal, eles esperam uma recuperação gradual do país.
"Os diretores destacaram fortemente a necessidade por consolidação fiscal para garantir estabilidade macroeconômica", disse o FMI em comunicado.
Dados decepcionantes de produção industrial e consumo acabaram com esperanças de uma recuperação mais rápida no próximo ano, com algumas autoridades do governo reduzindo suas projeções de crescimento de 2 por cento para 1 por cento em 2017. O FMI está ainda mais pessimista, com uma projeção de expansão de 0,5 por cento no próximo ano, após dois anos seguidos de queda na economia.
Uma forte valorização do dólar frente ao real desde a semana passada em meio a preocupações com uma mudança em políticas econômicas nos Estados Unidos após a eleição de Donald Trump para a Presidência norte-americana também levantou preocupações sobre a recuperação.
Uma autoridade do FMI disse que ainda é muito cedo para medir o impacto de futuras políticas de Trump sobre o Brasil, mas que as amplas reservas do país e o regime de câmbio flutuante podem oferecer alguma proteção.
Esperanças de uma rápida recuperação haviam sido levantadas após Michel Temer assumir a Presidência em decorrência do impeachment de Dilma Rousseff.
Temer apresentou uma medida para limitar o crescimento do gasto público, em tramitação no Congresso Nacional, e prometeu rever o custoso sistema previdenciário do país. Embora elogiem essas reformas, a maioria dos diretores do comitê do FMI acredita que o Brasil poderia se beneficiar mais acelerando a consolidação fiscal com medidas para aumentar a receita.
Entretanto, Temer disse que não planeja elevar impostos a menos que essas reformas não passem, o que ecoa a opinião de alguns diretores do FMI que alertaram que aumento de impostos pode precisar esperar até que a economia esteja em um passo mais firme.
O comitê foi unânime em suas preocupações sobre as fracas finanças dos Estados e municípios do Brasil. Muitos Estados brasileiros, incluindo o Rio de Janeiro, estão sofrendo para pagar seus funcionários e honrar suas dívidas.
(Por Alonso Soto)
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Trump e Putin não vão se encontrar antes da posse de Trump, diz Kremlim
Trump e Putin não vão se encontrar antes da posse de Trump, diz Kremlim
terça-feira, 15 de novembro de 2016
MOSCOU (Reuters) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não vão se encontrar antes que Trump assuma o cargo em 20 de janeiro de 2017, disse o Kremlin nesta terça-feira.
Os dois líderes falaram por telefone na segunda-feira à noite e aceitaram trabalhar juntos para uma "cooperação construtiva", incluindo na luta contra o terrorismo.
Trump havia anteriormente falado que queria encontrar Putin, possivelmente antes de sua posse.
Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas em uma teleconferência nesta terça-feira que nenhum acordo para um encontro antes de 20 de janeiro foi fechado no primeiro contato por telefone entre Trump e Putin após o resultado das eleições.
Ele também disse que os dois não discutiram a crise da Ucrânia ou o status da Crimeia, que pertencia à Ucrânia e foi anexada pela Rússia em 2014.
(Por Maria Tsvetkova)
terça-feira, 15 de novembro de 2016
MOSCOU (Reuters) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não vão se encontrar antes que Trump assuma o cargo em 20 de janeiro de 2017, disse o Kremlin nesta terça-feira.
Os dois líderes falaram por telefone na segunda-feira à noite e aceitaram trabalhar juntos para uma "cooperação construtiva", incluindo na luta contra o terrorismo.
Trump havia anteriormente falado que queria encontrar Putin, possivelmente antes de sua posse.
Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas em uma teleconferência nesta terça-feira que nenhum acordo para um encontro antes de 20 de janeiro foi fechado no primeiro contato por telefone entre Trump e Putin após o resultado das eleições.
Ele também disse que os dois não discutiram a crise da Ucrânia ou o status da Crimeia, que pertencia à Ucrânia e foi anexada pela Rússia em 2014.
(Por Maria Tsvetkova)
Presidente do México diz que país vai precisar de pragmatismo para lidar com Trump
Presidente do México diz que país vai precisar de pragmatismo para lidar com Trump
terça-feira, 15 de novembro de 2016
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O México vai precisar mostrar um "enorme pragmatismo" ao lidar com o governo de Donald Trump, disse nesta terça-feira o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, à medida que sua administração se prepara para buscar pontos em comum sobre temas comerciais e migratórios.
Os mexicanos estão ansiosos à espera da posse de Trump na presidência dos Estados Unidos por conta das suas várias ameaças durante a campanha de impor tarifas sobre bens produzidos no México e isolar o país com um enorme muro na fronteira.
Reconhecendo que a vitória de Trump gerou alguma incerteza, Peña Nieto reiterou que o seu governo vai buscar o diálogo com a próxima administração na Casa Branca para fechar acordos.
"Vamos ter que trabalhar com enorme pragmatismo para concordar sobre o que é útil e conveniente para o México e para toda a América do Norte”, afirmou ele durante uma conferência empresarial na cidade de Puebla, sede da Volkswagen no México.
O presidente mexicano acrescentou que o seu governo está comprometido em garantir estabilidade macroeconômica para investidores, com uma taxa de câmbio flexível, um banco central independente e um sistema bancário sólido.
As preocupações têm sido gerais entre líderes empresariais e autoridades no México de que Trump poderia cumprir suas ameaças de abandonar a zona de livre comércio da América do Norte se ele não puder renegociar o acordo.
Firmado entre EUA, México e Canadá, o chamado Nafta entrou em vigor em 1994 e tem sido um alicerce na política de comércio internacional do México, que vende quatro quintos de suas exportações de bens para os EUA.
Ainda assim, o ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo, disse acreditar que Trump não vai se afastar do Nafta. Ele também disse que o México pode acrescentar novos capítulos ao acordo para atualizá-lo.
(Por Dave Graham)
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terça-feira, 15 de novembro de 2016
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O México vai precisar mostrar um "enorme pragmatismo" ao lidar com o governo de Donald Trump, disse nesta terça-feira o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, à medida que sua administração se prepara para buscar pontos em comum sobre temas comerciais e migratórios.
Os mexicanos estão ansiosos à espera da posse de Trump na presidência dos Estados Unidos por conta das suas várias ameaças durante a campanha de impor tarifas sobre bens produzidos no México e isolar o país com um enorme muro na fronteira.
Reconhecendo que a vitória de Trump gerou alguma incerteza, Peña Nieto reiterou que o seu governo vai buscar o diálogo com a próxima administração na Casa Branca para fechar acordos.
"Vamos ter que trabalhar com enorme pragmatismo para concordar sobre o que é útil e conveniente para o México e para toda a América do Norte”, afirmou ele durante uma conferência empresarial na cidade de Puebla, sede da Volkswagen no México.
O presidente mexicano acrescentou que o seu governo está comprometido em garantir estabilidade macroeconômica para investidores, com uma taxa de câmbio flexível, um banco central independente e um sistema bancário sólido.
As preocupações têm sido gerais entre líderes empresariais e autoridades no México de que Trump poderia cumprir suas ameaças de abandonar a zona de livre comércio da América do Norte se ele não puder renegociar o acordo.
Firmado entre EUA, México e Canadá, o chamado Nafta entrou em vigor em 1994 e tem sido um alicerce na política de comércio internacional do México, que vende quatro quintos de suas exportações de bens para os EUA.
Ainda assim, o ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo, disse acreditar que Trump não vai se afastar do Nafta. Ele também disse que o México pode acrescentar novos capítulos ao acordo para atualizá-lo.
(Por Dave Graham)
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Eventual prisão de Lula traria instabilidade ao país, diz Temer em entrevista
Eventual prisão de Lula traria instabilidade ao país, diz Temer em entrevista
terça-feira, 15 de novembro de 2016
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da República, Michel Temer, disse, em entrevista ao programa Roda Viva, que uma condenação ou prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traria instabilidade ao país.
"Se você me perguntar 'se Lula for preso isso causa um problema para o governo?' Eu acho que causa. Não para o governo, mas para o país. Porque haverá evidentemente movimentos sociais. Toda vez que você tem um movimento social de contestação, especialmente de uma decisão do Judiciário, isso pode criar uma instabilidade", disse Temer ao ser questionado sobre o tema pelo jornalista Ricardo Noblat.
O presidente afirmou esperar que "no plano presidencial", se existirem acusações contra Lula, que essas sejam "processadas com naturalidade", mas reconheceu que as reações possivelmente desestabilizariam o país.
"Eu até registro que muitas vezes, por mais que você faça, por mais que eu esteja descrevendo aqui a mudança que o governo está fazendo para preservar a integridade do país, da economia, das relações sociais, surge uma noticiazinha qualquer, isso cria uma instabilidade no governo. Imagina a mera hipótese de prisão do Lula. É um ex-presidente, foi presidente duas vezes, pode criar problemas não tenho dúvida disso", afirmou.
A entrevista foi gravada na última sexta-feira, no Palácio do Alvorada, e teve como entrevistadores diretores e colunistas dos maiores jornais do país.
Na conversa, Temer mais uma vez negou que a operação Lava Jato possa paralisar o país, assim como as prometidas delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht.
"A primeira coisa que eu sugiro é, vamos deixar a lava jato em paz?", disse, afirmando que as delações precisam ser seguidas de investigações, inquéritos, denúncias, além de um longo processo judicial.
"Eu acho que devemos deixar o judiciário exercer seu papel juntamente com o Ministério Público, mas não nos preocuparmos no governo com o que nós devemos ou não fazer", disse Temer, alegando que se no final do processo acontecerem "variadas condenações", aí sim o governo teria de agir.
Temer voltou a se defender da acusação de ter recebido diretamente da empreiteira Andrade Gutierrez um cheque de um milhão de reais para sua campanha à vice-presidência, em 2014, de recursos vindos de propina da Petrobras. O presidente alega que o cheque em nome da sua campanha veio do diretório nacional do PMDB. Na entrevista, Temer evitou responder se concordava ou não com projetos que hoje tramitam no Congresso e são vistos como tentativa de limitar o poder do Ministério Público ou evitar a condenação de políticos pegos pela Lava Jato. Entre elas, a proposta de abuso de autoridade, apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, ou a tentativa de criminalizar o caixa dois a partir de agora, o que daria uma anistia aos crimes cometidos anteriormente.
O presidente disse simplesmente que a decisão de aprovar ou não essas medidas é uma decisão do Congresso. "Eu não posso interferir", afirmou. Temer, no entanto, defendeu a iniciativa de Renan Calheiros de fazer um pente-fino nos salários do Judiciário, muitos acima do teto. Afirmou que é o "cumprimento de um preceito constitucional".
"Isto não é um confronto. Agora, numa análise muito fria, você relacionou muitos casos que podem ser analisados como ‘olha, nós também vamos agir’ pode ser que haja isso. Mas isso não vai impedir o prosseguimento das ações penais, não é por isso que a chamada Lava Jato vai ficar paralisada, pelo contrário, pode ser um elemento incentivador da Lava Jato”, disse.
REFORMAS
Na entrevista, Temer voltou a defender as reformas que pretende ver passar pelo Congresso, especialmente a previdenciária e a trabalhista. Garantiu que a reforma da Previdência é para "perdurar para sempre" e para que em 20 anos não seja necessário perguntar novamente sobre a sobrevivência do sistema.
No entanto, ministros do seu governo --especialmente o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha-- afirmam que a proposta atual deve valer por cerca de 10 anos, quando será necessário mexer novamente em temas como idade mínima.
Temer ainda acrescentou uma nova reforma às suas propostas, a tributária, que o governo até agora tem evitado falar. "É preciso uma reformulação tributária, quem sabe uma simplificação tributária", disse o presidente, acrescentando que "gostaria muito" de tratar desse tema depois de aprovadas as mudanças previdenciária, trabalhista e política. PARLAMENTARISMO
O presidente ainda afirmou que gostaria de ver incluída na reforma política uma proposta de mudança do regime brasileiro de presidencialista para parlamentarista. Mas, esclareceu, com um modelo completo aprovado pelo Congresso e que passasse por um referendo.
"Eu estou convencido hoje que o parlamentarismo é uma coisa útil para o país", defendeu. "Sou muito mais favorável a um referendo, não um plebiscito. O Congresso poderia produzir um projeto e submeter, se for o caso, a uma consulta popular".
(Por Lisandra Paraguassu)
© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da República, Michel Temer, disse, em entrevista ao programa Roda Viva, que uma condenação ou prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traria instabilidade ao país.
"Se você me perguntar 'se Lula for preso isso causa um problema para o governo?' Eu acho que causa. Não para o governo, mas para o país. Porque haverá evidentemente movimentos sociais. Toda vez que você tem um movimento social de contestação, especialmente de uma decisão do Judiciário, isso pode criar uma instabilidade", disse Temer ao ser questionado sobre o tema pelo jornalista Ricardo Noblat.
O presidente afirmou esperar que "no plano presidencial", se existirem acusações contra Lula, que essas sejam "processadas com naturalidade", mas reconheceu que as reações possivelmente desestabilizariam o país.
"Eu até registro que muitas vezes, por mais que você faça, por mais que eu esteja descrevendo aqui a mudança que o governo está fazendo para preservar a integridade do país, da economia, das relações sociais, surge uma noticiazinha qualquer, isso cria uma instabilidade no governo. Imagina a mera hipótese de prisão do Lula. É um ex-presidente, foi presidente duas vezes, pode criar problemas não tenho dúvida disso", afirmou.
A entrevista foi gravada na última sexta-feira, no Palácio do Alvorada, e teve como entrevistadores diretores e colunistas dos maiores jornais do país.
Na conversa, Temer mais uma vez negou que a operação Lava Jato possa paralisar o país, assim como as prometidas delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht.
"A primeira coisa que eu sugiro é, vamos deixar a lava jato em paz?", disse, afirmando que as delações precisam ser seguidas de investigações, inquéritos, denúncias, além de um longo processo judicial.
"Eu acho que devemos deixar o judiciário exercer seu papel juntamente com o Ministério Público, mas não nos preocuparmos no governo com o que nós devemos ou não fazer", disse Temer, alegando que se no final do processo acontecerem "variadas condenações", aí sim o governo teria de agir.
Temer voltou a se defender da acusação de ter recebido diretamente da empreiteira Andrade Gutierrez um cheque de um milhão de reais para sua campanha à vice-presidência, em 2014, de recursos vindos de propina da Petrobras. O presidente alega que o cheque em nome da sua campanha veio do diretório nacional do PMDB. Na entrevista, Temer evitou responder se concordava ou não com projetos que hoje tramitam no Congresso e são vistos como tentativa de limitar o poder do Ministério Público ou evitar a condenação de políticos pegos pela Lava Jato. Entre elas, a proposta de abuso de autoridade, apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, ou a tentativa de criminalizar o caixa dois a partir de agora, o que daria uma anistia aos crimes cometidos anteriormente.
O presidente disse simplesmente que a decisão de aprovar ou não essas medidas é uma decisão do Congresso. "Eu não posso interferir", afirmou. Temer, no entanto, defendeu a iniciativa de Renan Calheiros de fazer um pente-fino nos salários do Judiciário, muitos acima do teto. Afirmou que é o "cumprimento de um preceito constitucional".
"Isto não é um confronto. Agora, numa análise muito fria, você relacionou muitos casos que podem ser analisados como ‘olha, nós também vamos agir’ pode ser que haja isso. Mas isso não vai impedir o prosseguimento das ações penais, não é por isso que a chamada Lava Jato vai ficar paralisada, pelo contrário, pode ser um elemento incentivador da Lava Jato”, disse.
REFORMAS
Na entrevista, Temer voltou a defender as reformas que pretende ver passar pelo Congresso, especialmente a previdenciária e a trabalhista. Garantiu que a reforma da Previdência é para "perdurar para sempre" e para que em 20 anos não seja necessário perguntar novamente sobre a sobrevivência do sistema.
No entanto, ministros do seu governo --especialmente o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha-- afirmam que a proposta atual deve valer por cerca de 10 anos, quando será necessário mexer novamente em temas como idade mínima.
Temer ainda acrescentou uma nova reforma às suas propostas, a tributária, que o governo até agora tem evitado falar. "É preciso uma reformulação tributária, quem sabe uma simplificação tributária", disse o presidente, acrescentando que "gostaria muito" de tratar desse tema depois de aprovadas as mudanças previdenciária, trabalhista e política. PARLAMENTARISMO
O presidente ainda afirmou que gostaria de ver incluída na reforma política uma proposta de mudança do regime brasileiro de presidencialista para parlamentarista. Mas, esclareceu, com um modelo completo aprovado pelo Congresso e que passasse por um referendo.
"Eu estou convencido hoje que o parlamentarismo é uma coisa útil para o país", defendeu. "Sou muito mais favorável a um referendo, não um plebiscito. O Congresso poderia produzir um projeto e submeter, se for o caso, a uma consulta popular".
(Por Lisandra Paraguassu)
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Obama alerta para perigo do "nacionalismo bruto" após Trump e Brexit
Obama alerta para perigo do "nacionalismo bruto" após Trump e Brexit
As declarações vieram na primeira etapa de sua última viagem internacional como chefe de Estado, que ocorre em Atenas, na Grécia
SÃO PAULO - Em visita à Atenas, na Grécia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a eleição do republicano Donald Trump é um reflexo de uma onda de medo e frustração no país, assim como a saída do Reino Unido da União Europeia. As declarações vieram na primeira etapa de sua última viagem internacional como chefe de Estado. O roteiro de Obama também inclui Alemanha e Peru em meio à incerteza sobre o futuro das relações entre os EUA e aliados da Europa e da Ásia/Pacífico após a vitória de Trump.
Embora tenham sido votações em formatos diferentes, ele disse que o Brexit e a eleição de Trump mostram que há uma onda de meda e preocupação no mundo globalizado, em que muitas pessoas parecem estar menos seguras de suas identidades nacionais e de "seu lugar no mundo". Segundo ele, isso favorece o surgimento de movimentos populistas em diversos países, incluindo na Europa, e o avanço de candidatos não convencionais, como Bernie Sanders e Donald Trump nos EUA.
Obama alertou também para o perigo do "nacionalismo bruto", após o Brexit e Trump. “Teremos que vigiar o aumento de uma espécie de nacionalismo bruto ou de identidade étnica ou de tribalismo que se constrói ao redor de um ‘nós e eles'”, disse Obama.
Sobre a escolha de seu sucessor, Obama disse que, "às vezes, as pessoas têm apenas vontade de tentar alguma coisa para ver se isto pode mudar, e acredito que isso teve um papel importante" no resultado eleitoral.
http://www.infomoney.com.br/
As declarações vieram na primeira etapa de sua última viagem internacional como chefe de Estado, que ocorre em Atenas, na Grécia
SÃO PAULO - Em visita à Atenas, na Grécia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a eleição do republicano Donald Trump é um reflexo de uma onda de medo e frustração no país, assim como a saída do Reino Unido da União Europeia. As declarações vieram na primeira etapa de sua última viagem internacional como chefe de Estado. O roteiro de Obama também inclui Alemanha e Peru em meio à incerteza sobre o futuro das relações entre os EUA e aliados da Europa e da Ásia/Pacífico após a vitória de Trump.
Embora tenham sido votações em formatos diferentes, ele disse que o Brexit e a eleição de Trump mostram que há uma onda de meda e preocupação no mundo globalizado, em que muitas pessoas parecem estar menos seguras de suas identidades nacionais e de "seu lugar no mundo". Segundo ele, isso favorece o surgimento de movimentos populistas em diversos países, incluindo na Europa, e o avanço de candidatos não convencionais, como Bernie Sanders e Donald Trump nos EUA.
Obama alertou também para o perigo do "nacionalismo bruto", após o Brexit e Trump. “Teremos que vigiar o aumento de uma espécie de nacionalismo bruto ou de identidade étnica ou de tribalismo que se constrói ao redor de um ‘nós e eles'”, disse Obama.
Sobre a escolha de seu sucessor, Obama disse que, "às vezes, as pessoas têm apenas vontade de tentar alguma coisa para ver se isto pode mudar, e acredito que isso teve um papel importante" no resultado eleitoral.
http://www.infomoney.com.br/
Presidente chinês diz a Trump que a cooperação "é a única via" para ambos
Presidente chinês diz a Trump que a cooperação "é a única via" para ambos
Em conversa telefónica, Xi Jinping felicitou o novo Presidente dos Estados Unidos quase uma semana depois e os dois concordaram reunir-se "em breve"
Xi Jinping (REUTERS)
O Presidente chinês, Xi Jinping, e o futuro homólogo norte-americano, Donald Trump, concordaram hoje reunir-se "em breve" para discutir a relação entre os dois países, noticiou a televisão estatal CCTV.
Numa conversa por telefone, os dois líderes "prometeram manter um contacto próximo, construir boas relações de trabalho e reunir em breve para uma troca de opiniões em assuntos de interesse mútuo", indicou o canal.
Durante a campanha eleitoral, o país asiático foi um dos alvos preferidos do magnata nova-iorquino, que acusou a China de "manipulação da moeda", ou "batotice" e ameaçou taxar os produtos chineses em 45%.
Mas para o Presidente chinês, a cooperação é a melhor decisão para ambos.
Os factos provam que a cooperação é a única via correta para a China e EUA", disse Xi Jinping a Donald Trump.
Segundo a CCTV, Xi Jinping também aproveitou para felicitar Trump pela vitória nas presidenciais norte-americanas, felicitação que surge quase uma semana depois das eleições, realizadas a 8 de novembro.
Em conversa telefónica, Xi Jinping felicitou o novo Presidente dos Estados Unidos quase uma semana depois e os dois concordaram reunir-se "em breve"
Xi Jinping (REUTERS)
O Presidente chinês, Xi Jinping, e o futuro homólogo norte-americano, Donald Trump, concordaram hoje reunir-se "em breve" para discutir a relação entre os dois países, noticiou a televisão estatal CCTV.
Numa conversa por telefone, os dois líderes "prometeram manter um contacto próximo, construir boas relações de trabalho e reunir em breve para uma troca de opiniões em assuntos de interesse mútuo", indicou o canal.
Durante a campanha eleitoral, o país asiático foi um dos alvos preferidos do magnata nova-iorquino, que acusou a China de "manipulação da moeda", ou "batotice" e ameaçou taxar os produtos chineses em 45%.
Mas para o Presidente chinês, a cooperação é a melhor decisão para ambos.
Os factos provam que a cooperação é a única via correta para a China e EUA", disse Xi Jinping a Donald Trump.
Segundo a CCTV, Xi Jinping também aproveitou para felicitar Trump pela vitória nas presidenciais norte-americanas, felicitação que surge quase uma semana depois das eleições, realizadas a 8 de novembro.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Justiça nega pedido de suspensão e mantém Enem em duas datas diferentes
Carlos Madeiro
Colaboração para o UOL, em Maceió
A juíza Federal Elise Avesque Frota, substituta da 8ª Vara Federal do Ceará, negou, na tarde desta quinta-feira (3), pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal (MPF) para suspender o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2016.
Na quarta-feira (2), o procurador da República Oscar Costa Filho pediu o cancelamento do exame por entender que a realização de provas em diferentes datas fere o princípio de isonomia da seleção.
O MEC (Ministério da Educação) adiou a prova de 191.494 inscritos para os dias 3 e 4 de dezembro --eles fariam a prova em locais que estão ocupados por estudantes contrários à PEC 241, que estabelece limite para os gastos do governo, e à reforma do ensino médio, proposta pelo governo por meio da MP (Medida Provisória) 746.
É injusto com os estudantes?
Segundo Costa Filho, o problema não está nas questões objetivas, mas sim, na redação, que não deve ocorrer em dois dias. "Isso fere o princípio da isonomia e prejudica o estudante. Quando você adia, você contamina quem fica para fazer. Quando fez o adiamento, temos duas provas, para dois grupos", afirmou.
Em sua decisão, Frota afirma que "apesar da diversidade de temas que inafastavelmente ocorrerá com a aplicação de provas de redação distintas, verifica-se que a garantia da isonomia decorre dos critérios de correção previamente estabelecidos, em que há ênfase na avaliação do domínio da língua e de outras competências que não têm 'o tema' como ponto central".
Para Frota, "o acolhimento do pleito do MPF, a meu ver, ocasionaria danos ainda maiores aos princípios que fundamentam o próprio pleito ministerial, notadamente a isonomia e a economicidade. O adiamento do Enem em sua totalidade resultaria em uma majoração do prejuízo ao erário que já ocorrerá com a mudança de datas para os cerca de 191 mil estudantes - de aproximadamente R$ 17 milhões -, para R$ 776 milhões, restando clara a medida que melhor atende a economicidade".
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) afirma que não haverá dano, já que, todos os anos, "o Enem realiza dois tipos de prova e, consequentemente, duas redações" e que elas têm "o mesmo princípio da equivalência garantindo igualdade de condições a todos os inscritos".
Costa Filho informou ao UOL que vai recorrer da decisão. Para ele, a discussão sobre o princípio da isonomia dos candidatos deve ser levada em conta pela Justiça. "O debate é: não foi uma calamidade que dividiu os candidatos no exame. Foi o MEC. Foi um erro, existe um grupo só [de candidatos ao Enem], que foi artificialmente separado. Quem criou esse apartheid foi o MEC, que separou, quando poderia ser feito tudo junto", afirmou.
Maratona em dezembro
Cerca de 25 outras seleções de vestibular acontecem nos dias 3 e 4 de dezembro, a data do Enem para os 191.494 inscritos. Em Minas, Estado com maior número de atingidos, o Enem vai coincidir com os vestibulares do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas) e da Universidade de Uberaba (Uniube), por exemplo.
"Será que eu vou ter vontade de sentar e estudar? Pensei que ia me livrar dessa prova no próximo final de semana, para focar nos outros vestibulares que tenho para fazer. Agora vou fazer o Enem bem próximo da data dos outros exames", contou a alagoana Fernanda Kelly Mello Freitas, 22, que, além do Enem, vai tentar os vestibulares da Universidade Estadual de Alagoas e de uma faculdade privada.
No próximo final de semana, 97,78% dos 8.627.195 participantes comparecerão aos locais de prova que não registraram ocupações. Os demais farão as provas nos dias 3 e 4 de dezembro.
Alunos do 3º ano médio Performance já se preparam para a grande largada do ENEM 2016
Todos os professores, coordenadores e todos que formam a Família UI/Performance desejam a esses grandes guerreiros (Nossos alunos) um bom desempenho nas avaliações do ENEM 2016 que serão realizadas no próximo fim de semana. Confiamos em todos vocês e temos a certeza que no próximo ano estarão ingressando nas melhores universidades do nosso estado. Boa Sorte queridos alunos estamos torcendo por vocês e lembrem-se que todos vocês são capazes de atingirem os seus objetivos. Com carinho de todos os professores. A sorte está lançada!!!!!!
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Após derrota, irmão de Eduardo Campos bate forte no governo Paulo Câmara e racha PSB
Publicado por Marcos Oliveira em Notícias às 10:55
O irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, após perder as eleições em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), soltou críticas duras, nesta terça-feira (1º) contra o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), pessoas da sua administração, como o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira. Também sobrou para a viúva de Eduardo, Renata Campos.
Em uma das denúncias, ele revela que, dez dias antes das eleições do segundo turno, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, o principal auxiliar e articulador do governador Paulo Câmara, perguntou em um grupo secreto da cúpula do PSB o e-mail de Augusto Coutinho, presidente do Solidariedade no Estado e patrocinador do nome de Lupércio, para que uma pesquisa fosse enviada.
Antônio, que recebeu de um integrante do grupo a informação privilegiada, procurou Antônio Figueira. "Eu mandei para ele (Figueira) e ele não desmentiu"O blog perguntou a Antonio Campos se o governador Paulo Câmara havia sido comunicado e qual a sua reação e Tonca disse que sim, mas que foi ignorado, nenhuma resposta havia sido dada.
Mensagem de Whatsaap que seria de Figueira
Desde o início da campanha de Antônio, o racha socialista ficou evidenciado pela falta de envolvimento do PSB estadual com o palanque de Tonca, como ele também é conhecido. Mesmo tendo ido fazer campanha para outros socialistas, em Jaboatão, com Heraldo Selva, e no Recife, ao lado de Geraldo Julio, Paulo Câmara não esteve no palanque de Antônio durante todo o primeiro turno.
» "Nasci na política e vou permanecer na política", afirmou Antônio Campos
A briga nos bastidores é pelo legado político de Eduardo. Enquanto os afilhados de Eduardo no Estado e na capital preparam terreno para a "maioridade" do filho mais velho do ex-governador, João Campos, Antônio tenta ocupar um espaço de liderança no presente. Para se lançar em Olinda, contou com a articulação nacional vinda de São Paulo – do presidente do PSB, Carlos Siqueira – e da sua mãe, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. Coube aos dirigentes socialistas locais engolir Tonca.
Nem na convenção, em 31 de julho, algum deles esteve presente.
Em entrevista para a Folha de Pernambuco, Antônio disse que o "PSB trabalhou contra (a candidatura dele), o tempo todo".
Ele lembrou que Olinda teve nove candidatos no primeiro turno, sendo sete da base do governo. "A fragmentação das candidaturas no 1º turno teve o apoio de setores expressivos do Palácio do Governo. Isso se deve a não querer o surgimento de uma força nova nos quadros do PSB. Sequer recebi um telefonema do Palácio após o resultado das eleições. É o mínimo de elegância", acusa.
Durante toda eleição, o filho mais velho de Eduardo, João Campos, não pisou em Olinda. Para Antônio, isso foi uma ingratidão da viúva, Renata Campos.
"Acho que Renata Andrade Lima Campos não foi grata comigo…essa é uma história que remonta há muito tempo, ela jamais gostou dos Campos, inclusive do meu pai", afirmou, se referindo a Maximiano Accioly Campos, falecido em 1998.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Setor público tem pior déficit primário para setembro, de R$26,643 bi
Por Cesar Raizer e Patricia Duarte
BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - Em meio à forte recessão e gastos com a Previdência, o Brasil registrou o pior déficit primário para setembro, com rombo de 26,643 bilhões de reais, elevando o rombo em 12 meses a 3,08 cento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou o Banco Central nesta segunda-feira.
O resultado veio em linha com a mediana das projeções em pesquisa Reuters, de déficit de 26,5 bilhões de reais para o setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais).
Segundo o BC, o governo central (governo federal, BC e INSS) registrou rombo primário de 26,499 bilhões de reais no mês passado, com destaque para a Previdência, com perdas de 25,076 bilhões de reais.
O Tesouro, na semana passada, havia informado que houve forte impacto nas contas da Previdência devido à mudança na sistemática de pagamento da antecipação do 13º salário, que ocorreu neste ano em agosto e setembro, com maior impacto no último mês. Em 2015, o pagamento se deu em setembro e outubro, sendo mais forte em outubro.
Ainda segundo o BC, os governos regionais fecharam setembro com déficit primário de 298 milhões de reais, enquanto que as estatais, com superávit primário --economia feita para pagamento de juros da dívida pública-- de 154 milhões de reais.
Com isso, o setor público consolidado registrou resultado nominal (receitas menos despesas, incluindo o pagamento de juros) negativo em 67,1 bilhões de reais no mês passado.
No acumulado 12 meses, ainda segundo o BC, o déficit primário do setor público consolidado estava em 188,327 bilhões de reais até setembro, segundo o BC. O número já extrapola com margem a meta fiscal de 2016, de déficit primário de 163,9 bilhões de reais, ou 2,6 por cento do PIB, por incorporar o pagamento extraordinário de 55,6 bilhões de reais pelas chamadas pedaladas fiscais em dezembro do ano passado.
Na semana passada, a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, ressaltou que a meta fiscal do ano será cumprida, acrescentando que os recursos com a regularização de ativos no exterior serão utilizados para melhorar o resultado primário do setor público, além de diminuir o volume de restos a pagar do governo.
O prazo para adesão à chamada repatriação termina nesta segunda-feira.
Com mais um forte déficit primário no mês, o endividamento público seguiu em deterioração. Em setembro, segundo o BC, a dívida líquida subiu a 44,1 por cento do PIB, contra 43,3 por cento em agosto. Já a dívida bruta avançou a 70,7 por cento do PIB, ante 70,2 por cento em agosto.
(Edição de Luiz Guilherme Gerbelli)
© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
domingo, 30 de outubro de 2016
Anita Baker - No More Tears. Anita Baker é uma das maiores expressões do R&B norte-americano estreiou em 1983 como cantora solo no ano seguinte emplacou nas paradas mundiais chegando a ganhar o seu primeiro Grammy de melhor cantora de R&B com a canção Sweet Love e assim sucessivamente. Com milhares de fãs espalhados pelo mundo inteiro, cada canção de Anita encanta e emociona.Nesse fim de semana dediquei a canção Sometimes a dois grandes alunos da qual tenho grande admiração Rafael Santos e Maria Di Lorenna e eles adoraram.
Ao saber de vitória, Geraldo Julio chorou copiosamente, rezou um Pai Nosso e lembrou Eduardo Campos
Publicado por jamildo em Notícias às 20:39
O prefeito Geraldo Julio estava em uma sala no sexto andar do Monte Hotéis, no Pina, quando recebeu a confirmação da vitória na eleição do Recife. Ele abraçou a mulher e o filho chorou copiosamente. Depois do longo abraço na mulher, Geraldo Julio pediu que todos rezassem um Pai Nosso, em agradecimento pela vitória. Estava aliviado, segundo os presentes.
No primeiro momento, também gritou o nome do ex-governador Eduardo Campos e depois Camilo, secretário de Turismo que faleceu durante a campanha, de infarto. A viúva de Eduardo Campos, Renata, estava presente, com os filhos João e Eduarda.
O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, também estava na comemoração mais reservada, com a esposa.
O marqueteiro Diego Brant também presenciou a comemoração.
O governador Paulo Câmara também estava presente, com secretários como Antônio Figueira (Casa Civil), Frederico Amâncio (Educação) e Iran Costa (Saúde).
ambém estava presente o ex-secretário Felipe Carreras, secretário de Turismo do Estado hoje, além do ex-petista Isaltino Nascimento.
Entre os auxiliares mais próximos, João Suassuna, secretário executivo na PCR, além de Alexandre Gabriel.
Do parlamento, na sala, o deputado federal Tadeu Alencar e o deputado estadual Guilherme Uchoa, presidente da Alepe.
Na festa íntima, não houve comemoração pela derrota de Antônio Campos, mas alguns achavam ‘menos ruim’ que Lupercio tenha vencido. Já em relação à derrota do aliado Tony Gel, não houve um lamento maior. A tônica era de que Raquel Lyra, ex-secretária de Eduardo Campos, era ‘gente fina’.
NE10
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