Konstantinos - Uranus
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
CARNAVAL UI/PERFORMANCE! Vamos colocar o bloco na rua ! É nesta Sexta Feira contamos com a sua participação.
Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura
Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura
Rodrigo Casarin 03/02/2016
A União Brasileira de Escritores (UBE) encaminhou hoje à Academia Sueca a indicação de Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Para Durval de Noronha Goyos, presidente da instituição, “Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção é inquestionável”. O nome da autora foi escolhido de forma unânime pelos diretores da UBE.
Lygia Fagundes Telles está com 92 anos, vive em São Paulo e já venceu prêmios de grande importância no cenário literário, como o Camões de 2005 e os Jabutis de 1966, 1974 e 2001. Na sua obra, que já foi traduzida para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e tcheco, destacam-se livros como os romances “Ciranda de Pedra” e “As Meninas” e a coletânea de contos “Invenção e Memória”.
Nunca nenhum brasileiro venceu o Nobel de Literatura, ainda que outros autores nacionais já tenham sido indicados à Academia Sueca ou tiveram seus nomes sondados para receber o prêmio, como Ariano Suassuna, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar. Em sua última edição, em 2015, a honraria foi para a bielorrussa Svetlana Alexijevich.
Rodrigo Casarin 03/02/2016
A União Brasileira de Escritores (UBE) encaminhou hoje à Academia Sueca a indicação de Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Para Durval de Noronha Goyos, presidente da instituição, “Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção é inquestionável”. O nome da autora foi escolhido de forma unânime pelos diretores da UBE.
Lygia Fagundes Telles está com 92 anos, vive em São Paulo e já venceu prêmios de grande importância no cenário literário, como o Camões de 2005 e os Jabutis de 1966, 1974 e 2001. Na sua obra, que já foi traduzida para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e tcheco, destacam-se livros como os romances “Ciranda de Pedra” e “As Meninas” e a coletânea de contos “Invenção e Memória”.
Nunca nenhum brasileiro venceu o Nobel de Literatura, ainda que outros autores nacionais já tenham sido indicados à Academia Sueca ou tiveram seus nomes sondados para receber o prêmio, como Ariano Suassuna, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar. Em sua última edição, em 2015, a honraria foi para a bielorrussa Svetlana Alexijevich.
UOL
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
SAUDADES DA NOSSA QUERIDA AMIGA DIVANE (DIVA) QUE VIVERÁ PARA SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES DOS AMIGOS DA UI/PERFORMANCE.
domingo, 17 de janeiro de 2016
“O nome de Deus é Misericórdia” – apresentação do livro
Roberto Benigni com o livro do Papa - AFP
PARTILHA:
O livro-entrevista de Andrea Tornielli com o Papa Francisco foi apresentado neste dia 12 de janeiro no Instituto Patrístico Augustinianum de Roma. Presentes o Cardeal Parolin, o ator Roberto Benigni e o preso Zhang Agostino Jianquing. A moderadar a apresentação o padre Federico Lombardi e, claro, presente também o autor da conversação com o Santo Padre o vaticanista Andrea Tornielli. Desta apresentação dão-nos conta dos pormenores os nossos colegas do programa brasileiro da Rádio Vaticano Jackson Erpen e Raimundo Lima:
“Um livro para aprofundar o mistério da Misericórdia de Deus e entender o que esta representa na vida e no Pontificado do Papa Francisco. É o significado mais profundo do livro “O nome de Deus é Misericórdia” nascido da entrevista, ou melhor, como precisou Pe. Lombardi, da conversação do Pontífice com o vaticanista Tornielli. Publicado no Ano Santo, o volume – editado em 86 países – representa, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, um valioso subsídio para o Jubileu da Misericórdia:
"Este livro-conversação é preciosíssimo justamente no contexto deste Ano jubilar. Com esse livro-conversação temos a sua experiência da misericórdia, em sua vida sacerdotal, em seu ministério, em sua espiritualidade.”
“Quem está em busca de revelações – disse o Cardeal Parolin em sua fala – talvez fique desiludido”. Efetivamente, o volume quer “tomar o leitor pela mão para entrar no mistério da Misericórdia, que é a carteira de identidade do cristão”, ressaltou o purpurado.
“O volume, que é de fácil leitura, tem uma característica que é peculiar de seu autor principal, ou seja, o Papa. De fato, é um livro que abre portas, que quer mantê-las abertas e pretende indicar possibilidades; que deseja fazer resplendecer, ou ao menos mostrar, o dom gratuito da infinita misericórdia de Deus, “sem o qual o mundo não existiria” – como disse uma vez uma anciã ao então Dom Bergoglio, pouco após tornar-se bispo auxiliar de Buenos Aires.”
O livro, acrescentou o cardeal, não dá respostas definitivas, nem entra na casuística, mas “alarga o olhar ao encontro com o amor infinito de Deus” que supera as lógicas humanas.
E recordou que Francisco não somente nos recorda que vivemos num mundo que perdeu o sentido do pecado, mas que cada vez mais precisa de misericórdia.
Em seguida, o Cardeal Parolin evidenciou a importância da misericórdia não somente na conversão pessoal, mas também nas relações entre os Estados e os povos. O Papa Francisco tem convicção disso, disse o purpurado, como o tinha São João Paulo II, em particular, após os atentados de 11 de setembro:
“A mensagem do Papa, a mensagem cristã da misericórdia e do perdão, as muitas portas santas que são escancaradas, o chamado a deixar-se abraçar pelo amor de Deus é algo que não diz respeito somente à conversão de cada um de nós, à salvação da alma de cada pessoa; é algo que nos diz respeito também como povo, como sociedade, como país e pode ajudar-nos a construir relações novas e mais fraternas porque quem experimentou em si a abundância da graça no abraço de misericórdia, quem foi e continua sendo perdoado, pode restituir ao menos um pouco daquilo que gratuitamente recebeu.”
É um livro comovente porque mostra que o abraço de Jesus nos levanta se nos abandonamos ao amor de Deus, disse ainda o Cardeal Secretário de Estado.
A participação sucessiva suscitou comoção: o testemunho de Zhang Agostino Jianquing, jovem encarcerado de origem chinesa, detido em Pádua – nordeste da Itália –, que contou como após anos de violência encontrou a fé propriamente no cárcere, através de um voluntário que o levou ao encontro com o Senhor:
“Após o Batismo entendi toda a misericórdia da qual fui objeto, mesmo quando não me dava conta disso. E este livro do Papa Francisco ajudou-me a compreender melhor aquilo que aconteceu comigo. Eis o motivo do nome ‘Zhang Agostino: Agostino porque pensando em Santo Agostinho, em sua história, comoveu-me particularmente sua mãe, Santa Mônica, por todas as lágrimas que derramou por seu filho, esperando reencontrar o filho perdido. É de certo modo como a minha situação: pensando em minha mãe e no rio de lágrimas que derramou por mim, esperando que eu pudesse reencontrar o sentido da minha vida.”
Em seguida, com palavras comoventes, Zhang Agostinho agradeceu ao Papa, a quem pôde encontrar propriamente com a publicação do livro, por sua constante atenção e cuidado para com os encarcerados:
“Caro Papa Francisco, obrigado pelo afeto e a ternura que jamais deixa de nos testemunhar. Obrigado por seu incansável testemunho. Obrigado pelas páginas deste livro das quais emerge o coração de um pastor misericordioso. E nós o recordamos sempre em nossas orações.”
Da comoção suscitada pelo detento passou-se à alegria contagiante: a última participação, muito aguardada, foi a do ator e diretor cinematográfico Roberto Benigni, que arrancou o efusivo aplauso dos presentes. O ator iniciou ressaltando os sentimentos que teve com a leitura do livro:
“É um livro – digamos – que nos acaricia, que nos abraça, que nos ‘misericordia’, que é um termo inventado pelo Papa. Misericórdia – atenção! – não é uma virtude assim, que está sentada na poltrona... é uma virtude ativa, que se move: olhem para o Papa, jamais está parado! Move não somente o coração, mas também os braços, as pernas, os calcanhares, os joelhos, move o corpo e a alma, jamais está parado! Vai ao encontro dos míseros, da pobreza, não fica parado um segundo...”
Benigni prosseguiu sua reflexão sobre a Misericórdia evidenciando que esta, junto ao perdão, é a mensagem mais forte que está emergindo do Pontificado de Francisco.
“E a misericórdia para Francisco – atenção! – não é uma visão adocicada, condescendente ou, pior ainda, ‘bondosista’ da vida: não! É uma virtude severa, é um verdadeiro desafio, mas não somente religioso-teológico: é um desafio social, político! Aquilo que Francisco está fazendo é
impressionante. E o que Francisco faz para vencer esse desafio, digamos, incrível? O que é que lhe dá forças? É propriamente a medicina da misericórdia. Vejam só, ele vai buscá-la entre os derrotados, entre os últimos dos últimos. Aonde foi publicamente quando começou seu Pontificado? Foi a Lampedusa, propriamente aonde chegam os últimos dos últimos. E onde abriu a Porta Santa do Jubileu? Na República Centro-Africana, em Bangui, no lugar mais pobre dos pobres dos pobres do mundo: justamente no lugar mais pobre Francisco vai ao encontro da proximidade, da dor do mundo, do sofrimento, porque ali, no meio da dor nasce a misericórdia.”
Num mundo que pede a condenação, ressaltou Benigni, Francisco quer, ao invés, a misericórdia. E não vê contraposição com a justiça:
“E então, diz, porém, se se perdoa tudo, para que serve a justiça? Mas a misericórdia – nos diz o Papa Francisco – é a justiça maior. A justiça é o mínimo da misericórdia. A misericórdia não elimina a justiça: não a suprime, não a corrompe. Vai além. Um mundo somente com a justiça seria um mundo frio, não? E se sente que o homem não precisa somente de justiça: precisa também de algo diferente. No livro se sente que Francisco nos faz perceber exatamente isso, porque a misericórdia é propriamente a fonte de seu Pontificado...”
Por fim, o autor do livro com o Papa, o vaticanista do diário “La Stampa” Andrea Tornielli agradeceu aos que – a começar pelo editor – acreditaram neste projeto editorial e quis unir a figura de Bergoglio à de São João XXIII, que sabia olhar com misericórdia para os pecadores, abraçando todos, inclusive os encarcerados, como faz hoje o Papa Francisco.SIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA AxioSIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA Axio
http://pt.radiovaticana.va/
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O livro-entrevista de Andrea Tornielli com o Papa Francisco foi apresentado neste dia 12 de janeiro no Instituto Patrístico Augustinianum de Roma. Presentes o Cardeal Parolin, o ator Roberto Benigni e o preso Zhang Agostino Jianquing. A moderadar a apresentação o padre Federico Lombardi e, claro, presente também o autor da conversação com o Santo Padre o vaticanista Andrea Tornielli. Desta apresentação dão-nos conta dos pormenores os nossos colegas do programa brasileiro da Rádio Vaticano Jackson Erpen e Raimundo Lima:
“Um livro para aprofundar o mistério da Misericórdia de Deus e entender o que esta representa na vida e no Pontificado do Papa Francisco. É o significado mais profundo do livro “O nome de Deus é Misericórdia” nascido da entrevista, ou melhor, como precisou Pe. Lombardi, da conversação do Pontífice com o vaticanista Tornielli. Publicado no Ano Santo, o volume – editado em 86 países – representa, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, um valioso subsídio para o Jubileu da Misericórdia:
"Este livro-conversação é preciosíssimo justamente no contexto deste Ano jubilar. Com esse livro-conversação temos a sua experiência da misericórdia, em sua vida sacerdotal, em seu ministério, em sua espiritualidade.”
“Quem está em busca de revelações – disse o Cardeal Parolin em sua fala – talvez fique desiludido”. Efetivamente, o volume quer “tomar o leitor pela mão para entrar no mistério da Misericórdia, que é a carteira de identidade do cristão”, ressaltou o purpurado.
“O volume, que é de fácil leitura, tem uma característica que é peculiar de seu autor principal, ou seja, o Papa. De fato, é um livro que abre portas, que quer mantê-las abertas e pretende indicar possibilidades; que deseja fazer resplendecer, ou ao menos mostrar, o dom gratuito da infinita misericórdia de Deus, “sem o qual o mundo não existiria” – como disse uma vez uma anciã ao então Dom Bergoglio, pouco após tornar-se bispo auxiliar de Buenos Aires.”
O livro, acrescentou o cardeal, não dá respostas definitivas, nem entra na casuística, mas “alarga o olhar ao encontro com o amor infinito de Deus” que supera as lógicas humanas.
E recordou que Francisco não somente nos recorda que vivemos num mundo que perdeu o sentido do pecado, mas que cada vez mais precisa de misericórdia.
Em seguida, o Cardeal Parolin evidenciou a importância da misericórdia não somente na conversão pessoal, mas também nas relações entre os Estados e os povos. O Papa Francisco tem convicção disso, disse o purpurado, como o tinha São João Paulo II, em particular, após os atentados de 11 de setembro:
“A mensagem do Papa, a mensagem cristã da misericórdia e do perdão, as muitas portas santas que são escancaradas, o chamado a deixar-se abraçar pelo amor de Deus é algo que não diz respeito somente à conversão de cada um de nós, à salvação da alma de cada pessoa; é algo que nos diz respeito também como povo, como sociedade, como país e pode ajudar-nos a construir relações novas e mais fraternas porque quem experimentou em si a abundância da graça no abraço de misericórdia, quem foi e continua sendo perdoado, pode restituir ao menos um pouco daquilo que gratuitamente recebeu.”
É um livro comovente porque mostra que o abraço de Jesus nos levanta se nos abandonamos ao amor de Deus, disse ainda o Cardeal Secretário de Estado.
A participação sucessiva suscitou comoção: o testemunho de Zhang Agostino Jianquing, jovem encarcerado de origem chinesa, detido em Pádua – nordeste da Itália –, que contou como após anos de violência encontrou a fé propriamente no cárcere, através de um voluntário que o levou ao encontro com o Senhor:
“Após o Batismo entendi toda a misericórdia da qual fui objeto, mesmo quando não me dava conta disso. E este livro do Papa Francisco ajudou-me a compreender melhor aquilo que aconteceu comigo. Eis o motivo do nome ‘Zhang Agostino: Agostino porque pensando em Santo Agostinho, em sua história, comoveu-me particularmente sua mãe, Santa Mônica, por todas as lágrimas que derramou por seu filho, esperando reencontrar o filho perdido. É de certo modo como a minha situação: pensando em minha mãe e no rio de lágrimas que derramou por mim, esperando que eu pudesse reencontrar o sentido da minha vida.”
Em seguida, com palavras comoventes, Zhang Agostinho agradeceu ao Papa, a quem pôde encontrar propriamente com a publicação do livro, por sua constante atenção e cuidado para com os encarcerados:
“Caro Papa Francisco, obrigado pelo afeto e a ternura que jamais deixa de nos testemunhar. Obrigado por seu incansável testemunho. Obrigado pelas páginas deste livro das quais emerge o coração de um pastor misericordioso. E nós o recordamos sempre em nossas orações.”
Da comoção suscitada pelo detento passou-se à alegria contagiante: a última participação, muito aguardada, foi a do ator e diretor cinematográfico Roberto Benigni, que arrancou o efusivo aplauso dos presentes. O ator iniciou ressaltando os sentimentos que teve com a leitura do livro:
“É um livro – digamos – que nos acaricia, que nos abraça, que nos ‘misericordia’, que é um termo inventado pelo Papa. Misericórdia – atenção! – não é uma virtude assim, que está sentada na poltrona... é uma virtude ativa, que se move: olhem para o Papa, jamais está parado! Move não somente o coração, mas também os braços, as pernas, os calcanhares, os joelhos, move o corpo e a alma, jamais está parado! Vai ao encontro dos míseros, da pobreza, não fica parado um segundo...”
Benigni prosseguiu sua reflexão sobre a Misericórdia evidenciando que esta, junto ao perdão, é a mensagem mais forte que está emergindo do Pontificado de Francisco.
“E a misericórdia para Francisco – atenção! – não é uma visão adocicada, condescendente ou, pior ainda, ‘bondosista’ da vida: não! É uma virtude severa, é um verdadeiro desafio, mas não somente religioso-teológico: é um desafio social, político! Aquilo que Francisco está fazendo é
impressionante. E o que Francisco faz para vencer esse desafio, digamos, incrível? O que é que lhe dá forças? É propriamente a medicina da misericórdia. Vejam só, ele vai buscá-la entre os derrotados, entre os últimos dos últimos. Aonde foi publicamente quando começou seu Pontificado? Foi a Lampedusa, propriamente aonde chegam os últimos dos últimos. E onde abriu a Porta Santa do Jubileu? Na República Centro-Africana, em Bangui, no lugar mais pobre dos pobres dos pobres do mundo: justamente no lugar mais pobre Francisco vai ao encontro da proximidade, da dor do mundo, do sofrimento, porque ali, no meio da dor nasce a misericórdia.”
Num mundo que pede a condenação, ressaltou Benigni, Francisco quer, ao invés, a misericórdia. E não vê contraposição com a justiça:
“E então, diz, porém, se se perdoa tudo, para que serve a justiça? Mas a misericórdia – nos diz o Papa Francisco – é a justiça maior. A justiça é o mínimo da misericórdia. A misericórdia não elimina a justiça: não a suprime, não a corrompe. Vai além. Um mundo somente com a justiça seria um mundo frio, não? E se sente que o homem não precisa somente de justiça: precisa também de algo diferente. No livro se sente que Francisco nos faz perceber exatamente isso, porque a misericórdia é propriamente a fonte de seu Pontificado...”
Por fim, o autor do livro com o Papa, o vaticanista do diário “La Stampa” Andrea Tornielli agradeceu aos que – a começar pelo editor – acreditaram neste projeto editorial e quis unir a figura de Bergoglio à de São João XXIII, que sabia olhar com misericórdia para os pecadores, abraçando todos, inclusive os encarcerados, como faz hoje o Papa Francisco.SIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA AxioSIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA Axio
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domingo, 10 de janeiro de 2016
"O nome de Deus é Misericórdia": «Primeiro livro» do papa Francisco sai em janeiro
secretariado nacional da pastoral da cultura
"O nome de Deus é Misericórdia": «Primeiro livro» do papa Francisco sai em janeiro
A editora italiana Piemme anunciou que em janeiro vai lançar aquele que qualifica de «primeiro livro» do papa Francisco, resultante de uma conversa com Andrea Tornielli, jornalista do diário transalpino "La Stampa" e responsável pelo sítio "Vatican Insider".
Em "O nome de Deus é Misericórdia" «Francisco dirige-se a cada homem e mulher do planeta num diálogo simples, íntimo e pessoal. O papa fala do tema da misericórdia, tão central no seu ensinamento e no seu testemunho, através da sua experiência pessoal de sacerdote e pastor», refere o texto de apresentação publicado na página da editora.
Poucos dias após o início do Ano da Misericórdia, que o papa marcou para 8 de dezembro, o volume apresenta as razões desta iniciativa, dirigindo-se a todas as pessoas «dentro e fora da Igreja que procuram um sentido para a vida, um caminho de paz e de reconciliação, uma cura para as feridas físicas e espirituais».
O sítio italiano "Il Sismografo" entrevistou Andrea Tornielli sobre o livro, que a editora apresenta como «a síntese» do magistério e pontificado de Francisco.
Como nasceu o projeto de "O nome de Deus é misericórdia" e qual é o propósito?
Fui sempre sensível à centralidade desta mensagem no papa Francisco. A partir daquela primeira missa com o povo na paróquia de Santa Ana [no Vaticano], no domingo 17 de março de 2013, quando na homilia feita de improviso, comentando o Evangelho que fala da adúltera salva e perdoada por Jesus, o papa disse: «A misericórdia é a mensagem mais importante de Jesus». Assim, enquanto assistia ao momento em que Francisco anunciava o Jubileu da Misericórdia, disse a mim próprio que seria belo fazer-lhe perguntas sobre isso, procurando ir ao coração, procurando compreender onde tem origem esta aproximação e este olhar.
O que pode dizer Francisco no Ano Jubilar a pessoas que pertencem a povos, culturas, tradições não cristãs?
Há muita necessidade de misericórdia e perdão no nosso mundo. «Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão», escrevia S. João Paulo II na mensagem para o Dia Mundial da Paz publicada logo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Portanto o perdão tem uma valência também social, também pública, também internacional.
Mas creio que a mensagem da misericórdia fala a todas as almas porque todos, ninguém excluído, temos necessidade de nos sentirmos verdadeiramente amados, escutados, acolhidos tal como somos. E é neste abraço de misericórdia que nos descobrimos limitados, pequenos, necessitados de perdão. Diz-se muitas vezes, justamente, que hoje se perdeu o sentido do pecado. Acrescentarei que também se perdeu a esperança de poder recomeçar. Esta é a grande mensagem cristã, que o papa faz reverberar para além das fronteiras e vedações: há um Deus que te quer bem, te espera, te vem procurar para te abraçar.
Depois das conversas com o papa ficaste com alguma ideia do motivo por que ele colocou a misericórdia de Deus no centro do seu pontificado? Na tua opinião, que relação o papa perceciona entre o amor de Deus pelas suas criaturas e os muitos sofrimentos e feridas destes seus filhos?
A resposta à primeira pergunta deu-a o papa Francisco no primeiro Angelus, naquele domingo de 17 de março de 2013, citando a idosa que se tinha ido confessar a ele, bispo auxiliar de Buenos Aires havia pouco tempo. Aquela mulher idosa tinha dado ao futuro papa uma grande lição de teologia, extraída da fé dos simples, daquele "sensus fidei" que o povo de Deus tem e que Francisco citou também no memorável discurso para o 50.º aniversário do Sínodo dos Bispos: «Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria». Sem a misericórdia de Deus o mundo não ficaria de pé.
Quanto à segunda pergunta: julgo entender que se se faz verdadeiramente experiência do amor de Deus na própria vida, se se experimenta a sua misericórdia e o seu perdão, não se permanece indiferente diante dos sofrimentos de cada outro ser humano. Penso em Madre Teresa de Calcutá e em como o seu rosto cheio de rugas representou o sorriso e a proximidade de Deus por tantos últimos, por tantos abandonados, por tantos pobres.
Neste, por assim dizer, "nó" de amor entre o Pai e os seus filhos, que lugar ocupa a Igreja hoje e amanhã, e sobretudo qual "forma" de Igreja?
A Igreja, isto é, o povo de Deus, existe para levar a todos este anúncio de amor, de proximidade, de esperança e de resgate. Anuncia a vitória sobre a morte de um Deus que se fez homem e se aniquilou a si mesmo, sofrendo sobre o mais infame dos patíbulos para salvar cada um de nós. E o cristianismo espalhou-se graças ao testemunho de pessoa a pessoa.
Não sou capaz de responder a propósito da "forma" da Igreja; falarei antes do seu rosto: o rosto da misericórdia, da proximidade, do acompanhamento, da ternura, do encontro, do abatimento de toda vedação, esquema e preconceito. Jesus nos Evangelhos não encontrava as multidões simplesmente enunciando doutrinas. Falava de Deus, do seu Reino e da sua misericórdia entrando em contacto com as pessoas, com os seus corações. Comovia-se diante dos seus dramas, não ficava indiferente. O Deus cristão tem o rosto de Jesus que se comove «até às entranhas» por nós. Parece-me ser este o rosto autêntico da Igreja, Isto, creio, significa evangelizar.
Trad. / edição: Rui Jorge Martins
Publicado em 29.10.2015
http://www.snpcultura.org/
Papa Francisco pede mais compaixão da Igreja em novo livro
Papa Francisco pede mais compaixão da Igreja em novo livro
Reuters10/01/2016
Por Philip Pullella
(Reuters) - Em um novo livro, o Papa Francisco conclama os líderes da Igreja Católica Romana a agirem com mais compaixão na tarefa de pastorear uma "humanindade ferida", em vez de agirem como grandes estudiosos da verdade, rápidos na hora de condenar e excluir aqueles que não obedecem os ensinamentos da Igreja.
O livro, intitulado "O Nome de Deus é Misericórdia", não abre nenhuma nova fronteira, mas é um reforço muito convincente dos principais temas debatidos no papado de Francisco, resumidos em palavras simples a partir de uma conversa com o veterano jornalista italiano Andrea Tornielli.
No livro, de 150 páginas, o Papa Francisco repete uma frase amplamente citada, "Quem sou eu para julgar?", usada em uma declaração sobre os homossexuais, dizendo que "as pessoas não devem ser definidas apenas por sua identidade sexual".
O livro, que tem formato de perguntas e respostas, será lançado na terça-feira e coincide com o Ano Jubilar da Misericórdia, durante o qual 1,2 bilhão de católicos do mundo todo são convidados a buscar o perdão e perdoar.
Em seu primeiro livro, destinado ao público em geral, o Papa Francisco pareceu criticar os conservadores da Igreja, dizendo que eles prejudicam a ideia da misericórdia em nome da doutrina.
"A Igreja não existe para condenar as pessoas, mas para promover o encontro com o amor visceral da misericórdia de Deus", disse ele, acrescentando que "a humanidade está ferida, profundamente ferida".
O Papa Francisco critica aqueles que, na igreja, "estão acostumados a ver apenas as coisas que se encaixam em suas noções pré-concebidas e pureza ritual, em vez de deixar-se surpreender pela realidade, por um amor maior ou um padrão mais elevado."
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Parabéns Vivian Patricia por sua aprovação no curso de letras da UPE
Parabéns Vivian Patricia por sua aprovação no curso de letras da UPE
Vivian parabéns pela aprovação no curso de letras da UPE. Nós professores estamos muito felizes com o seu resultado. Lembre-se que o seu futuro começa agora em busca de uma cátedra e de sua realização profissional. Siga em fente não desanime pois apartir de hoje você já está na galeria da fama dos novos intelectuais que estão chegando a Universidade em 2016. Com carinho de todos que formam a Equipe UI/PERFORMANCE. Alarcon
Wagner nega anúncio bombástico na economia e diz que governo buscará equilíbrio fiscal
Wagner nega anúncio bombástico na economia e diz que governo buscará equilíbrio fiscal
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, negou nesta quarta-feira que o governo esteja preparando um anúncio "bombástico" para a economia e afirmou que o Planalto não tirará nenhum "coelho da cartola", mas buscará o equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do empresariado.
Após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, Wagner fez a avaliação de que o governo terminou 2015 com um ambiente político mais favorável e que a tese de impeachment da presidente Dilma Rousseff perdeu força.
"Não tem coelho da cartola, a gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal, e abrindo trilhas para uma retomada do crescimento", disse o ministro a jornalistas após o encontro com Temer.
"Nos não estamos mais em tempo de pacotes, apesar disso não estar a meus cuidados... Não tem nada bombástico", garantiu.
O ministro disse que "se depender da vontade da presidenta" o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela será analisado pela Câmara dos Deputados "o mais rápido possível".
"Nós não temos nenhum interesse em manter essa pauta ou essa agenda", disse o ministro.
Wagner assegurou no encontro que teve com Temer, assim como a reunião da véspera com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, as conversas foram de "começo de ano" e negou que tenha sido tratada a possibilidade de anúncios na área econômica.
As declarações do ministro foram feitas em meio a expectativas de que o governo anuncie um pacote de estímulo ao crescimento diante de um cenário atual de recessão, inflação em alta e rombo nas contas públicas.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
© Thomson Reuters 2016 All rights reserved.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, negou nesta quarta-feira que o governo esteja preparando um anúncio "bombástico" para a economia e afirmou que o Planalto não tirará nenhum "coelho da cartola", mas buscará o equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do empresariado.
Após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, Wagner fez a avaliação de que o governo terminou 2015 com um ambiente político mais favorável e que a tese de impeachment da presidente Dilma Rousseff perdeu força.
"Não tem coelho da cartola, a gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal, e abrindo trilhas para uma retomada do crescimento", disse o ministro a jornalistas após o encontro com Temer.
"Nos não estamos mais em tempo de pacotes, apesar disso não estar a meus cuidados... Não tem nada bombástico", garantiu.
O ministro disse que "se depender da vontade da presidenta" o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela será analisado pela Câmara dos Deputados "o mais rápido possível".
"Nós não temos nenhum interesse em manter essa pauta ou essa agenda", disse o ministro.
Wagner assegurou no encontro que teve com Temer, assim como a reunião da véspera com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, as conversas foram de "começo de ano" e negou que tenha sido tratada a possibilidade de anúncios na área econômica.
As declarações do ministro foram feitas em meio a expectativas de que o governo anuncie um pacote de estímulo ao crescimento diante de um cenário atual de recessão, inflação em alta e rombo nas contas públicas.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Consumidores do Paulista vá ao North Way Shopping um dos centros de compras mais agradáveis da localidade
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Balança comercial brasileira fecha 2015 com superávit de US$19,7 bi
Balança comercial brasileira fecha 2015 com superávit de US$19,7 bi
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Contêineres no porto de Santos. 06/04/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
Por Cesar Raizer
BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em 2015, beneficiada pela valorização de quase 50 por cento do dólar sobre o real e pela forte queda nas importações, em meio à recessão econômica.
O saldo comercial ficou positivo em 19,681 bilhões de dólares no ano passado, após fechar 2014 com o primeiro déficit desde 2000, de 4 bilhões de dólares, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Foi o melhor resultado anual desde 2011.
As vendas externas somaram 191,134 bilhões de dólares no ano passado, queda de 14,1 por cento em relação a 2014 pela média diária. Já a importações recuaram 24,3 por cento, a 171,453 bilhões de dólares.
"Houve na verdade crescimento das quantidades exportadas no ano de 2015, mas esse crescimento foi mitigado pela queda dos preços, em especial dos preços das commodities internacionais, e isso fez com que o resultado final das exportações indicasse uma queda", disse o secretário de Comércio Exterior do Ministério, Daniel Godinho.
A expectativa é que o saldo comercial suba para algo em torno de 35 bilhões de dólares este ano.
"Trabalhamos com a expectativa de aumento de exportações brasileiras, especialmente de manufaturados. Trabalhamos com a taxa de câmbio média acima de 2015... Trabalhamos com a expectativa de estabilidade dos preços das commodities agrícolas. Obviamente essa é uma variável que escapa totalmente ao controle do governo, da mesma forma que os preços das commodities minerais, mas em relação a essas nós temos ainda maior grau de incerteza", disse Godinho.
O secretário enfatizou, no entanto, que este ano tende a ser desafiador, em meio a expectativas de baixo crescimento da economia e do comércio globais.
No ano passado, o dólar acumulou valorização de 48,5 por cento sobre o real, a maior alta em 13 anos, em meio às turbulências políticas e retração econômica.
O secretário destacou a importância da valorização do dólar frente ao real para o saldo comercial em 2015, afirmando que os efeitos foram vistos em produtos importantes para a pauta exportadora do país, como aviões e veículos.
Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em 6,24 bilhões de dólares, acima do esperado em pesquisa Reuters, que mostrava superávit de 5,6 bilhões de dólares.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Contêineres no porto de Santos. 06/04/2015. REUTERS/Paulo Whitaker
Por Cesar Raizer
BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em 2015, beneficiada pela valorização de quase 50 por cento do dólar sobre o real e pela forte queda nas importações, em meio à recessão econômica.
O saldo comercial ficou positivo em 19,681 bilhões de dólares no ano passado, após fechar 2014 com o primeiro déficit desde 2000, de 4 bilhões de dólares, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira. Foi o melhor resultado anual desde 2011.
As vendas externas somaram 191,134 bilhões de dólares no ano passado, queda de 14,1 por cento em relação a 2014 pela média diária. Já a importações recuaram 24,3 por cento, a 171,453 bilhões de dólares.
"Houve na verdade crescimento das quantidades exportadas no ano de 2015, mas esse crescimento foi mitigado pela queda dos preços, em especial dos preços das commodities internacionais, e isso fez com que o resultado final das exportações indicasse uma queda", disse o secretário de Comércio Exterior do Ministério, Daniel Godinho.
A expectativa é que o saldo comercial suba para algo em torno de 35 bilhões de dólares este ano.
"Trabalhamos com a expectativa de aumento de exportações brasileiras, especialmente de manufaturados. Trabalhamos com a taxa de câmbio média acima de 2015... Trabalhamos com a expectativa de estabilidade dos preços das commodities agrícolas. Obviamente essa é uma variável que escapa totalmente ao controle do governo, da mesma forma que os preços das commodities minerais, mas em relação a essas nós temos ainda maior grau de incerteza", disse Godinho.
O secretário enfatizou, no entanto, que este ano tende a ser desafiador, em meio a expectativas de baixo crescimento da economia e do comércio globais.
No ano passado, o dólar acumulou valorização de 48,5 por cento sobre o real, a maior alta em 13 anos, em meio às turbulências políticas e retração econômica.
O secretário destacou a importância da valorização do dólar frente ao real para o saldo comercial em 2015, afirmando que os efeitos foram vistos em produtos importantes para a pauta exportadora do país, como aviões e veículos.
Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em 6,24 bilhões de dólares, acima do esperado em pesquisa Reuters, que mostrava superávit de 5,6 bilhões de dólares.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
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