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sábado, 12 de julho de 2014
Análise: banco dos Brics desafiará influência do Ocidente nas finanças globais
Análise: banco dos Brics desafiará influência do Ocidente nas finanças globais
Reuters Alonso Soto
http://economia.uol.com.br/
BRASÍLIA, 11 Jul (Reuters) - Líderes dos Brics se reunirão na semana que vem para lançar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas emergenciais, no mais ousado desafio ao multilateralismo ocidental que têm moldado as finanças globais desde o fim da Segunda Guerra (1939-45).
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul vão aprovar na terça-feira as novas instituições, após dois anos de negociações árduas, num importante passo para o grupo conhecido mais por sua retórica anti-Ocidente do que por ação coordenada.
Os Brics injetarão inicialmente US$ 50 bilhões no banco, com cada país contribuindo com igual fração. Com isso, buscarão conseguir influência global oferecendo a países em desenvolvimento financiamento alternativo ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), há tempos dominados pelos Estados Unidos e pela Europa.
"É simbolicamente importante. Sinaliza a insatisfação dos Brics com sua posição no palco econômico global", disse o economista Charles Collyns, do Institute of International Finance, que representa os principais bancos privados e instituições financeiras do mundo.
"O fato de que eles conseguem se juntar e acertar a implementação dessas instituições é um símbolo importante de sua crescente importância", acrescentou.
O banco será chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), não "Banco Brics", deixando a porta aberta para outros países emergentes como Turquia, México, Indonésia e Nigéria se juntarem como sócios no futuro.
Muitas das regras operacionais do banco, como investimento futuro em projetos privados, serão decididas após sua criação formal na cúpula da semana que vem em Fortaleza. O banco deve fazer seu primeiro empréstimo em 2016.
Ameaça chinesa?
Líderes dos Brics decidirão na terça-feira que país controlará a primeira presidência de 5 anos do banco e se ele será sediado em Xangai (China) ou em Nova Déli (Índia).
Temores de que a China, cuja economia é muito maior do que às de todos os outros Brics somadas, poderia tomar o banco para atender seus próprios interesses, levantaram dúvidas sobre seu futuro.
"Os Brics não querem ver um mundo em que a China substitui os Estados Unidos como a hegemonia global. O Brasil e alguns outros estão muito preocupados com a ascensão da China", disse o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Oliver Stuenkel, que escreveu extensivamente sobre os Brics.
Os Brics também vão criar um fundo de reservas de contingência de US$ 100 bilhões, que poderia começar as operações até 2015 para ajudar qualquer um de seus membros, se eles forem atingidos por uma fuga súbita de capitais.
Os Brics estão à frente do crescente coro de países emergentes e desenvolvidos que se queixam de que o FMI e o Banco Mundial impõem políticas de austeridade sobre eles em troca de empréstimos, sem oferecer grande poder de decisão sobre os termos.
O NBD e o fundo de reservas vêm em resposta a tentativas mal-sucedidas de aumentar a influência dos Brics no FMI no centro da ordem de Bretton Woods criada pelos EUA e pela Europa.
Os poderes de voto dos Brics no FMI não refletem a tremenda ascensão de suas economias, que agora respondem por quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) global e sustentam 40% da população do mundo.
Termo Brics foi criado em 2001
O termo Brics foi cunhado em 2001 pelo economista do Goldman Sachs Jim O'Neill, como uma maneira de se referir ao grupo de mercados emergentes com grande potencial econômico. Em 2009, os líderes desses países abraçaram o acrônimo e começaram a realizar cúpulas anuais com o objetivo de aumentar sua influência coletiva global.
Embora os Brics continuem crescendo em ritmo maior do que a maioria dos países desenvolvidos, suas economias desaceleraram fortemente nos últimos anos. Alguns temem que a desaceleração possa prejudicar sua influência no sistema financeiro global, mesmo se continuarem sendo o motor do crescimento mundial.
"O peso dos Brics no palco global está bastante ligado à sua performance econômica", disse o diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES), Pedro da Motta Veiga.
"Eles não são os mesmos Brics explosivos de uma década atrás e isso poderia diminuir sua influência", emendou.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Angela Merkel, A Dama de Ferro da União Eurpéia
Angela Merkel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Angela Dorothea Merkel GCIH (Hamburgo, 17 de julho de 1954) é uma cientista e política alemã, desde 2005 chefe de governo de seu país (chanceler) e líder do partido União Democrata-Cristã (CDU) desde 2000. Foi descrita como a líder de facto da União Europeia e atualmente é referida pela revista Forbes como a segunda pessoa mais poderosa do mundo, a mais alta posição já alcançada por uma mulher.
Em setembro de 2013 sua coligação venceu por ampla maioria as eleições legislativas, sem contudo obter a maioria absoluta que lhe permitiria formar um terceiro mandato sem outras coligações.
Infância e juventude
Angela Merkel (pronúncia em alemão AFI: [aŋˈɡeːla doʁoˈteːa ˈmɛʁkəl] Ltspkr.png ouça) nasceu Angela Dorothea Kasner, em Hamburgo, Alemanha Ocidental, filha de Horst Kasner (1926-2011), natural de Berlim, e sua esposa Herlind, nascida Herlind Jentzsch, em 1928, em Danzig (hoje Gdańsk, Polônia), uma professora de inglês e latim. Sua mãe fora membro do Partido Social-Democrata da Alemanha.
Em entrevista a Der Spiegel em 2000, Merkel declarou ser um quarto polaca. Kasner foi o nome inventado pelo avô Ludwig Kazmierczak em 1930, depois de ter deixado Poznan na sua Polónia Natal, com destino à Alemanha6 . O jornal semanal Preußische Allgemeine Zeitung, tentando estabelecer se esta referência se devia a seus avós maternos, Willi Jentzsch e Gertrud Drange, informou que, de acordo com suas pesquisas, ambos tinham ascendência alemã e viviam em Danzig, onde Willi Jentzsch era um professor ginasial. Merkel tem um irmão, Marcus (nascido em 7 de julho de 1957) e uma irmã, Irene (nascida em 19 de agosto de 1964).
O pai de Merkel estudou teologia em Heidelberg e, depois, em Hamburgo. Em 1954, recebeu um pastorado na igreja de Quitzow (perto de Perleberg em Brandemburgo), que então estava na Alemanha Oriental, e a família mudou-se para Templin. Dessa forma, Merkel cresceu numa região rural a 80 km ao norte de Berlim. Gerd Langguth, um ex-membro sênior da União Democrática Cristã de Merkel, afirma em seu livro8 que a possibilidade da família de viajar livremente do leste para a Alemanha Ocidental durante os anos seguintes, bem como a sua posse de dois automóveis, leva à conclusão de que o pai de Angela Merkel tinha uma relação "simpática" com o regime comunista, uma vez que tal liberdade e privilégios para um pastor cristão e sua família teriam sido impossíveis na Alemanha Oriental.
Como a maioria dos alunos, Merkel foi membro do movimento juvenil oficial de orientação socialista Juventude Livre Alemã (JLA). No entanto, ela não participou da Jugendweihe, uma cerimônia secular de transição para a vida adulta que era comum na Alemanha Oriental, e em vez disso foi confirmada (sacramento na Igreja Luterana). Mais tarde, na Academia de Ciências, ela tornou-se membro do conselho distrital da JLA e secretária para "Agitprop" (agitação e propaganda). Merkel afirmava que era secretária de cultura. Quando o presidente naquela época do distrito da JLA de Merkel a contradisse, ela insistiu que: "Segundo a minha memória, eu era secretária de cultura. Mas o que eu sei? Acredito que quando eu tiver 80, eu não vou saber mais de nada". A avaliação de Merkel no curso obrigatório de marxismo-leninismo foi apenas genügend (suficiente, nota para aprovação) em 1983 e 1986.
Na escola, aprendeu a falar russo fluentemente, e foi premiada por sua proficiência em russo e Matemática. Merkel foi educada em Templin e na Universidade de Leipzig, onde estudou física de 1973 a 1978. Enquanto estudante, participou da reconstrução da ruína do Moritzbastei, um projeto estudantil iniciado para criar seu próprio clube e facilidades de recreação no campus. Tal iniciativa foi inédita na Alemanha Oriental naquele período, e inicialmente sofreu resistência da Universidade de Leipzig. No entanto, com o apoio da liderança local do Partido Socialista Unificado da Alemanha, o projeto foi autorizado. Merkel trabalhou e estudou no Instituto Central de Físico-Química da Academia de Ciências em Berlim-Adlershof de 1978 a 1990. Depois de ser laureada com um doutorado por sua tese sobre química quântica, trabalhou como pesquisadora e publicou vários trabalhos científicos.
Em 1989, Merkel se envolveu no crescente movimento democrático após a queda do Muro de Berlim, juntando-se ao novo partido Despertar Democrático. Após a primeira (e única) eleição democrática do Estado da Alemanha Oriental, tornou-se a porta-voz adjunta do novo governo interino pré-unificação liderado por Lothar de Maizière.
Parlamentar e ministra
No primeira eleição geral pós-reunificação em dezembro de 1990, Merkel foi eleita para o Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão) pelo distrito eleitoral de Stralsund - Nordvorpommern - Rügen, que é coextensivo com o distrito de Vorpommern-Rügen. Este último manteve seu distrito eleitoral até hoje. Seu partido se fundiu com o alemão ocidental CDU e ela se tornou Ministra da Mulher e da Juventude no terceiro gabinete de Helmut Kohl. Em 1994, foi nomeada ministra do Meio-Ambiente e da Segurança Nuclear, o que lhe deu maior visibilidade política e uma plataforma sobre a qual construir a sua carreira política. Como uma das protegidas de Kohl e a ministra mais jovem do seu gabinete, era referida por Kohl como "mein Mädchen" ("minha menina").
Líder da oposição
Merkel enquanto deputada e porta-voz do governo ao lado de Lothar de Maizière, em agosto de 1990.
Quando o governo Kohl foi derrotado na eleição geral de 1998, Merkel foi nomeada secretária-geral do CDU. Nesta posição, Merkel coordenou uma série de vitórias eleitorais democrata-cristãos em seis das sete eleições estaduais apenas em 1999, quebrando a coalizão mantida entre o SPD e Partido Verde no Bundesrat, a casa legislativa que representa os estados. Após um escândalo de financiamento partidário, o que comprometeu muitos líderes do CDU (mais notadamente o próprio Kohl, que se recusou a revelar o doador de 2 milhões de marcos alegando que tinha dado a sua palavra de honra, e o então presidente do partido Wolfgang Schäuble, sucessor de Kohl escolhido a dedo, que também não quis cooperar), Merkel criticou seu ex-mentor Kohl e defendeu um novo começo para o partido sem ele. Ela então foi eleita para substituir Schäuble, tornando-se a primeira mulher presidente de seu partido, em 10 de abril de 2000. Sua eleição surpreendeu muitos observadores, uma vez que sua personalidade contrastava com o partido que ela tinha sido escolhida para liderar; Merkel é protestante, proveniente da região predominantemente protestante do norte da Alemanha, enquanto o CDU é um partido socialmente conservador e dominado por homens, e com bases concentradas no oeste e sul da Alemanha, e o CSU, seu partido irmão da Baviera, tem profundas raízes católicas.
Após sua eleição como líder da CDU, Merkel desfrutava de considerável popularidade entre a população alemã e era a favorita de muitos alemães para concorrer contra o chanceler Gerhard Schröder na eleição de 2002. No entanto, ela não recebeu apoio suficiente em seu próprio partido e, particularmente, no seu partido irmão (a União Social Cristã, ou CSU, da Baviera), e posteriormente foi atropelada politicamente pelo líder do CSU Edmund Stoiber, a quem ela finalmente cedeu o privilégio de concorrer contra Schröder. No entanto, ele perdeu uma grande vantagem nas pesquisas de opinião para acabar perdendo a eleição por uma margem muito pequena. Após a derrota de Stoiber, em 2002, além de seu papel como presidente do CDU, Merkel tornou-se líder da oposição conservadora na câmara baixa do Parlamento alemão, o Bundestag. Seu rival, Friedrich Merz, que ocupava o cargo de líder parlamentar antes da eleição de 2002, foi afastado para dar lugar a Merkel.
Merkel apoiou uma substancial agenda de reformas referente ao sistema social e econômico da Alemanha e foi considerada mais pró-mercado do que o seu próprio partido (CDU). Defendeu mudanças no direito do trabalho alemão, especificamente removendo barreiras para a demissão de funcionários e aumentando o número permitido de horas de trabalho semanais, argumentando que as leis existentes tornavam o país menos competitivo, porque as empresas não podiam controlar facilmente os custos do trabalho nas épocas que os negócios estavam em ritmo lento.
Também defendeu que a energia nuclear na Alemanha deveria ser substituída menos rapidamente do que o governo Schröder tinha planejado.18
Merkel defendeu uma forte parceria transatlântica e a amizade germano-americana. Na primavera de 2003, desafiando a oposição pública forte, Merkel saiu em favor da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, descrevendo-a como "inevitável" e acusando o chanceler Gerhard Schröder de anti-americanismo. Criticou o apoio do governo quanto à adesão da Turquia à União Europeia, preferindo ao invés disso uma "parceria privilegiada". Com isso, refletia a opinião pública que se mostrava cada vez mais hostil em relação à adesão da Turquia à União Europeia.
Trajetória até a eleição
Em 30 de maio de 2005, Merkel foi escolhida pela coligação CDU/CSU para concorrer contra o então chanceler Gerhard Schröder do SPD nas eleições nacionais de 2005. Seu partido começou a campanha com uma vantagem de 21 pontos sobre o SPD nas pesquisas de opinião nacionais, apesar de sua popularidade pessoal estar abaixo do chanceler que disputava a permanência no cargo. No entanto, a campanha do CDU/CSU sofreu[carece de fontes] quando Merkel, tendo feito da competência econômica o centro da plataforma do CDU, confundiu duas vezes lucro bruto e lucro líquido durante um debate na televisão. Recuperou algum impulso depois que anunciou que iria nomear Paul Kirchhof, um ex-juiz do Tribunal Constitucional alemão e importante especialista em política fiscal, como Ministro das Finanças.
Merkel e o CDU perderam terreno após Kirchhof ter proposto a introdução de um imposto fixo na Alemanha, novamente prejudicando o principal apelo do partido referente aos assuntos econômicos e convencendo muitos eleitores de que a plataforma do CDU de desregulamentação foi concebida para beneficiar apenas os ricos. Isso foi agravado pela proposta de Merkel de aumentar o IVA para reduzir o déficit da Alemanha e preencher a perda de receita decorrente de um imposto fixo. O SPD foi capaz de aumentar seu apoio, comprometendo-se simplesmente a não introduzir impostos fixos ou aumentar o IVA. Embora posição de Merkel tenha se recuperado após ela se distanciar das propostas de Kirchhof, ela manteve-se consideravelmente menos popular do que Schröder, e a vantagem do CDU caiu para 9% na véspera da eleição.
Em 18 de setembro de 2005, a coligação CDU/CSU de Merkel e o SPD de Schröder tiveram votações bem próximas nas eleições nacionais, com a CDU/CSU saindo vencedora com 35,3% (CDU, 27,8%/CSU, 7,5%) dos votos, vindo logo atrás o SPD, com 34,2%. Nem a coligação SPD-Verdes, nem a CDU/CSU e seus parceiros de coalizão preferenciais, o Partido Democrático Liberal, obteve assentos suficientes para formar uma maioria no Bundestag, e ambos Schröder e Merkel comemoraram a vitória. A grande coalizão entre CDU/CSU e SPD enfrentava o desafio de que ambas as partes exigiam a chancelaria. No entanto, após três semanas de negociações, os dois partidos chegaram a um acordo, no qual Merkel se tornaria chanceler e o SPD teria oito dos 16 assentos no gabinete.20 O acordo de coalizão foi aprovado por ambas os partidos em conferências partidárias em 14 de novembro de 2005. Merkel foi eleita chanceler pela maioria dos delegados (397 a 217) no Bundestag recém-eleito em 22 de novembro de 2005, mas 51 membros da coalizão governista votaram contra ela.
Relatórios indicaram que a grande coalizão seguiria um conjunto de políticas, algumas das quais diferentes da plataforma política de Merkel como líder da oposição e candidata a chanceler. O objetivo da coalizão era cortar os gastos públicos, aumentando simultaneamente o IVA (de 16 a 19%), contribuições à seguridade social e a taxa máxima do imposto de renda.
Merkel afirmou que o principal objetivo de seu governo seria o de reduzir o desemprego e que é em relação a esta questão que seu governo seria julgado.
Chanceler
Em 22 de novembro de 2005, Merkel assumiu o cargo de chanceler da Alemanha depois de um impasse eleitoral que resultou em uma grande coalizão com o SPD.
Nas eleições federais em 27 de setembro 2009 enfrentou o candidato do SPD, Frank-Walter Steinmeier. O CDU/CSU conquistou a maioria dos votos e formou uma coligação dos partidos CDU/CSU e FDP. Em 28 de outubro de 2009 foi estabelecido o Governo Merkel II.
É considerada uma centrista em questões sociais como o aborto e a homossexualidade.
Política externa
Presidente Barack Obama e Michelle Obama em 2009 visitaram a chanceler alemã Angela Merkel e seu marido, professor Joachim Sauer, na Prefeitura de Baden-Baden, Alemanha
Angela Merkel e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na reunião do G-20 em 2012, no México.
Em 25 de setembro de 2007, Merkel encontrou com o 14º Dalai Lama para "conversas privadas e informais" em Berlim na Chancelaria em meio a protestos da China. Após isso, a China cancelou conversas separadas com autoridades alemãs, incluindo conversas com o ministro da Justiça Brigitte Zypries.
Uma de suas prioridades era reforçar as relações econômicas transatlânticas ao assinar o acordo na Casa Branca para o Conselho Econômico Transatlântico, em 30 de abril de 2007. O Conselho é co-presidido pelas autoridades da União Europeia e dos EUA e visa eliminar barreiras ao comércio numa ainda mais integrada área de livre comércio transatlântica.27 Este projeto tem sido descrito como ultra-liberal pelo político de esquerda francês Jean-Luc Mélenchon, temendo uma transferência de soberania dos cidadãos para as multinacionais e um alinhamento da União Europeia às instituições e política externa norte-americana.
Der Spiegel relatou que as tensões entre a chanceler Merkel e o presidente dos EUA Barack Obama30 foram aliviadas durante uma reunião entre os dois líderes em junho de 2009. Comentando sobre a Conferência de Imprensa na Casa Branca realizada após a reunião, Spiegel afirmou: "É claro que a chanceler pouco mais reservada não poderia realmente interromper o charme ofensivo de Obama"... , mas para retribuir a diplomacia "de boa índole" de Obama, "ela foi nesta direção ... ao mencionar as experiências de irmã de Obama em Heidelberg, deixando claro que tinha lido sua autobiografia".
Em 2006, Merkel expressou preocupação com a excessiva dependência de energia russa, mas recebeu pouco apoio de outros em Berlim.32
É a favor do Acordo de Associação entre Ucrânia e União Europeia, mas declarou em dezembro de 2012 que a sua implementação depende de reformas na Ucrânia.
A 2 de Março de 2009 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Israel
Merkel visitou Israel quatro vezes. Em 16 de março de 2008, foi a Israel nas comemorações do 60º aniversário do Estado judeu. Foi recebida no aeroporto pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, uma guarda de honra e muitos dos líderes políticos e religiosos do país, incluindo a maior parte do gabinete israelense.35 Até então, o presidente dos EUA George W. Bush tinha sido o único líder mundial que Olmert tinha agraciado com tal honraria no aeroporto. Merkel falara antes no parlamento de Israel, a única estrangeira que não era chefe de Estado a ter feito isso,38 embora isso tivesse provocado alguma indignação da oposição de parlamentares israelenses de extrema direita.39 Na época, Merkel também era tanto a presidente do Conselho Europeu como a presidente do G8. Merkel apoiou iniciativas diplomáticas israelenses, opondo-se à proposta de adesão palestina na ONU. No entanto, Merkel foi ofendida quando a construção de assentamentos continuou além da Linha Verde, e sentiu-se pessoalmente traída pelo comportamento do governo israelense.
Índia
Merkel e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, fizeram, em 2006, uma "Declaração Conjunta" enfatizando a parceria estratégica indo-alemã. Ela focalizou na futura cooperação nas áreas de energia, ciência, tecnologia e defesa. Uma declaração semelhante, assinado durante a visita de Merkel a Índia em 2007, ressaltou os progressos substanciais ocorridos nas relações indo-alemãs e estabeleceu metas ambiciosas para o seu desenvolvimento no futuro. A relação com Índia com base na cooperação e parceria foi reforçada com a visita de Merkel à Índia em 2011. A convite do governo da Índia, os dois países realizaram suas primeiras consultas intergovernamentais em Nova Delhi. Estas consultas estabeleceram um novo padrão na implementação da parceria estratégica, visto que a Índia tornou-se somente o terceiro país não-europeu com o qual a Alemanha teve este tipo de consultas abrangentes. A Índia tornou-se o primeiro país asiático a realizar uma reunião de gabinete conjunto com a Alemanha, durante a visita de estado de Merkel.
O governo indiano ofereceu o Prêmio Jawaharlal Nehru para Compreensão Internacional para o ano de 2009 para Merkel. Um comunicado emitido pelo Governo da Índia afirmou que o prêmio "reconhece a sua devoção pessoal e enormes esforços para o desenvolvimento sustentável e equitativo, para a boa governança e compreensão e para a criação de um mundo melhor posicionado para lidar com os desafios emergentes do século 21.
Crise de liquidez
Diante das grandes quedas nos mercados de ações em todo o mundo em setembro de 2008, o governo alemão atuou para ajudar a empresa hipotecária Hypo Real Estate com uma ajuda financeira que foi acordada em 6 de outubro, com os bancos alemães contribuindo com € 30 bilhões e o Bundesbank com € 20 bilhões para uma linha de crédito.
Em 4 de outubro de 2008, um sábado, seguindo a decisão do Governo da Irlanda de garantir todos os depósitos em contas de poupança privada, uma ação que ela fortemente criticava, Merkel disse que não havia planos para o governo alemão a fazer o mesmo. No dia seguinte, afirmou afinal que o governo iria garantir os depósitos de poupança privada.46 No entanto, dois dias depois, em 6 de outubro de 2008 , verificou-se que a promessa era simplesmente um movimento político que não teria base legal. Outros governos europeus mais à frente ou aumentaram os limites ou prometeram garantir os depósitos na íntegra.
Derrota do multiculturalismo
Em outubro de 2010, Merkel disse em uma reunião de jovens membros de seu partido conservador União Democrata Cristã (CDU) em Potsdam que a tentativa de construir uma sociedade multicultural na Alemanha tinha "falhado completamente", afirmando: "O conceito de que estamos vivendo agora lado a lado e estamos felizes com isso não funciona" e que "nos sentimos ligados ao conceito cristão da humanidade, que é o que nos define. Qualquer um que não aceita isso está no lugar errado aqui". Continuou dizendo que os imigrantes devem se integrar e adotar a cultura e os valores da Alemanha. Isto contribuiu para um crescente debate na Alemanha sobre os níveis de imigração, seu efeito sobre a Alemanha e o grau em que os imigrantes muçulmanos tem se integrado à sociedade alemã.
Aprovação
No meio de seu segundo mandato, a aprovação de Merkel despencou no país, resultando em grandes perdas nas eleições estaduais de seu partido. Uma pesquisa em agosto de 2011 revelou que sua coligação tinha apenas 36% de apoio em relação a uma coligação rival, que teve 51%. No entanto, ela saiu-se bem em sua gestão da recente crise do euro (69% avaliaram seu desempenho como bom, em vez de fraco) e seu índice de aprovação chegou ao máximo histórico de 77% em fevereiro de 2012.
Vida pessoal
Em 1977, Angela Kasner casou-se com o estudante de física Ulrich Merkel. O casal divorciou-se em 1982. Seu segundo e atual marido é químico quântico e professor Joachim Sauer, que tem permanecido fora dos holofotes da mídia. Eles se conheceram em 1981, tornaram-se parceiros mais tarde e casaram-se discretamente em 30 de dezembro de 1998. Angela não tem filhos, mas Sauer tem dois filhos adultos de um casamento anterior. Merkel é conhecida por não gostar de cachorros.
Comparações
Como política mulher pertencente a um partido de centro-direita e que também é uma cientista, Merkel tem sido comparada na imprensa de língua inglesa com a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Alguns têm se referido a ela como "Dama de Ferro", "Garota de Ferro", e até "A Frau de Ferro" (todos aludindo a Thatcher, cujo apelido era "A Dama de Ferro", além de também ter diploma científico, uma licenciatura em química em Oxford). Comentaristas políticos têm debatido quão semelhantes são suas agendas. No decorrer de seu mandato, Merkel recebeu o apelido "Mutti" (de uma forma familiar do alemão para "mãe"), dito pelo Der Spiegel para se referir a uma figura de mãe idealizada dos anos 1950 e 1960. Também tem sido chamada de "Chanceler de Ferro", em referência a Otto von Bismarck.
Além de ser a primeira mulher chanceler alemã, a primeiro a representar a República Federal da Alemanha, que incluiu a ex-Alemanha Oriental (embora ela tenha nascido no lado ocidental e se mudado para o lado oriental poucas semanas depois de seu nascimento, quando seu pai decidiu voltar para a Alemanha Oriental como um pastor luterano ), e a mais nova chanceler alemã desde a Segunda Guerra Mundial, Merkel é também a primeira nascida depois da Segunda Guerra Mundial, e a primeira chanceler da República Federal com formação em ciências naturais. Ela estudou física, enquanto seus antecessores estudaram direito, negócios, história ou eram oficiais militares, entre outros.
A Forbes nomeou-a a segunda pessoa mais poderosa do mundo em 2013.
Controvérsia
Merkel foi criticada por estar pessoalmente presente e envolvida na entrega do Prêmio de Mídia M100 para o cartunista dinamarquês Kurt Westergaard. Isso aconteceu em um momento de debate emocional feroz na Alemanha sobre comentários depreciativos sobre os imigrantes muçulmanos feitas pelo ex-executivo do Deutsche Bundesbank Thilo Sarrazin. O Conselho Central dos Muçulmanos e o partido de esquerda68 (Die Linke ou A Esquerda) bem como o Partido Verde Alemão69 criticaram o ato da chanceler de centro-direita. O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung escreveu: "Esta provavelmente será a nomeação mais explosiva de sua chancelaria até agora." Outros elogiaram Merkel e consideraram a escolha um movimento corajoso e ousado para a causa da liberdade de expressão.
A posição de Merkel em relação aos comentários controversos por Thilo Zarrazin no que diz respeito aos muçulmanos e judeus foi inteiramente crítica. Segundo suas declarações pessoais, a abordagem de Zarrazin é "totalmente inaceitável" e contraproducente para os contínuos problemas de integração.
Em setembro de 2010, a respeito de um debate sobre a integração, Merkel disse ao jornal Frankfurter Allgemeine que "os alemães verão mais mesquitas". Em outubro de 2010, após um discurso do Presidente da República Federal da Alemanha Christian Wulff durante o dia da reunificação alemã, ela declarou que "o Islã faz parte da Alemanha".
Os membros de seu gabinete e a própria Merkel também apoiam e já estão introduzindo aulas e educação islâmicas nas escolas.
Declarações
Merkel acredita que a União Europeia não tem conseguido estabelecer alguns interesses comuns para as guerras comerciais do futuro, agora que se tem como objetivo manter a paz e a liberdade com o fim da Guerra Fria. E quanto aos assuntos internos, Merkel quer acelerar as reformas dos sistemas alemães: Na Alemanha estamos sempre enfrentando o perigo da nossa própria lentidão. Temos que acelerar as reformas.
Merkel pode se reunir com Putin no Rio durante final da Copa / http://exame.abril.com.br/
Merkel pode se reunir com Putin no Rio durante final da Copa
http://exame.abril.com.br/
Merkel está viajando para o Rio de Janeiro para assistir à final da Copa contra a Argentina, e Putin estará lá porque a Rússia será a sede do próximo Mundial
Saul Loeb/AFP
A chanceler alemã, Angela Merkel, conversa com os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko (c), e da Rússia, Vladimir Putin, em Benouville, na França
Merkel, Poroshenko e Putin: Merkel tem apelado a Putin para usar influência sobre separatistas na Ucrânia
Berlim - A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, pode se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, quando ambos estiverem no Brasil domingo, para a final da Copa do Mundo, disse o porta-voz de Merkel na sexta-feira.
"É certamente possível que haja uma reunião e uma rápida conversa com o presidente Putin, mas devido ao cronograma apertado é improvável que seja uma discussão abrangente. Temos que esperar para ver", disse Steffen Seibert, durante uma entrevista coletiva regular.
Merkel está viajando para o Rio de Janeiro para assistir à final da Copa contra a Argentina, e Putin estará lá porque a Rússia será a sede do próximo Mundial, em 2018.
Eles têm estado em contato telefônico regular sobre a crise ucraniana, com Merkel apelando a Putin para ele usar sua influência sobre os separatistas no leste da Ucrânia de modo a ajudar num cessar-fogo.
Com alto nível de infecção, OMS sugere que homossexuais tomem remédio antirretroviral.
Com alto nível de infecção, OMS sugere que homossexuais tomem remédio antirretroviral.
Postado por: Extra.globo.com em Brasil
http://boainformacao.com.br/
A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu pela primeira vez que todos os homens que fazem sexo com outros homens devem tomar remédio antirretroviral. A indicação acontece em um momento em que as taxas de infecção pelo HIV entre gays estão atingindo altos níveis em todo o mundo.
Em maio, os Estados Unidos emitiu diretrizes semelhantes. A OMS, em nota, publicou que “recomenda fortemente que os homens que fazem sexo com homens devem considerar tomar medicamentos antirretrovirais como um método adicional de prevenir a infecção pelo HIV”.
Gottfried Hirnschall, chefe do departamento de HIV da OMS, afirmou que as taxas de infecção entre homens homossexuais estão aumentando novamente após 33 anos do pico da epidemia. O pesquisador acredita que a diminuição do medo da infecção entre os jovens acontece devido ao acesso a medicamentos que permitem aos usuários com AIDS viverem e que isto faz com que cada vez mais pessoas usem menos prevenção.
Atualmente, o grupo de jovens possui 19 vezes mais chances de infecção do que a população em geral.
— Nós estamos vendo explodir epidemias — disse Hirnschall.
O uso de remédio antirretrovirais seria uma complementação na prevenção. A utilização de um único comprimido com a combinação de dois antirretrovirais diariamente deveria ser feita junto com o uso do preservativo. Segundo a OMS, isto cortaria a incidência do HIV entre homens entre 20 a 25% e evitaria um crescimento desproporcional na próxima década.
A advertência também foi sugerida para outros grupos de alto risco com o alerta que homens que fazem sexo com outros homens, transsexuais, prisioneiros, pessoas que usam drogas injetáveis e profissionais do sexo, juntos, correspondem por cerca de metade de todas as novas infecções pelo HIV no mundo.
A OMS também alerta que muitas vezes são estes grupos que possuem menos acesso aos serviços de saúde devido a criminalização ou o estigma que sofrem, o que faz com que fiquem temerosos em procurar ajuda, mesmo quando ela está disponível.
Segundo Rachel Baggaley, do departamento de HIV da OMS, ao não procurarem os serviços de saúde, estes grupos terão “inevitavelmente mais infecções nessas comunidades”.
Globalmente, as mulheres transexuais e os usuários de drogas injetáveis, por exemplo, possuem cerca de 50 vezes mais chances de contrair a doença do que a população em geral, já a possibilidade entre os profissionais do sexo é de 14 vezes a mais.
Quando a incidência da doença é analisada com a população em geral, o número não é tão alarmante e demonstra progressos. Entre 2001 e 2013, o número de pessoas que contraíram a doença diminuiu em um terço. Até o final de 2013, cerca de 13 milhões de portadores do vírus recebiam tratamento reduzindo drasticamente o número de pessoas que morrem de AIDS. Hirnschall afirma que, por este motivo, a batalha contra a doença é desigual.
Um dos problemas seriam as políticas públicas que concentram a atenção no combate à infecção de HIV entre a população em geral, sem dedicar uma especial atenção aos grupos de alto risco.
— Nenhuma dessas pessoas vivem de forma isolada – afirma Hirnschall ao destacar que os grupos de alto risco podem afetar a população em geral – Os clientes que utilizam profissionais do sexo possuem maridos, esposas e parceiros. Alguns injetam drogas. Muitos têm filhos
Postado por: Extra.globo.com em Brasil
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu pela primeira vez que todos os homens que fazem sexo com outros homens devem tomar remédio antirretroviral. A indicação acontece em um momento em que as taxas de infecção pelo HIV entre gays estão atingindo altos níveis em todo o mundo.
Em maio, os Estados Unidos emitiu diretrizes semelhantes. A OMS, em nota, publicou que “recomenda fortemente que os homens que fazem sexo com homens devem considerar tomar medicamentos antirretrovirais como um método adicional de prevenir a infecção pelo HIV”.
Gottfried Hirnschall, chefe do departamento de HIV da OMS, afirmou que as taxas de infecção entre homens homossexuais estão aumentando novamente após 33 anos do pico da epidemia. O pesquisador acredita que a diminuição do medo da infecção entre os jovens acontece devido ao acesso a medicamentos que permitem aos usuários com AIDS viverem e que isto faz com que cada vez mais pessoas usem menos prevenção.
Atualmente, o grupo de jovens possui 19 vezes mais chances de infecção do que a população em geral.
— Nós estamos vendo explodir epidemias — disse Hirnschall.
O uso de remédio antirretrovirais seria uma complementação na prevenção. A utilização de um único comprimido com a combinação de dois antirretrovirais diariamente deveria ser feita junto com o uso do preservativo. Segundo a OMS, isto cortaria a incidência do HIV entre homens entre 20 a 25% e evitaria um crescimento desproporcional na próxima década.
A advertência também foi sugerida para outros grupos de alto risco com o alerta que homens que fazem sexo com outros homens, transsexuais, prisioneiros, pessoas que usam drogas injetáveis e profissionais do sexo, juntos, correspondem por cerca de metade de todas as novas infecções pelo HIV no mundo.
A OMS também alerta que muitas vezes são estes grupos que possuem menos acesso aos serviços de saúde devido a criminalização ou o estigma que sofrem, o que faz com que fiquem temerosos em procurar ajuda, mesmo quando ela está disponível.
Segundo Rachel Baggaley, do departamento de HIV da OMS, ao não procurarem os serviços de saúde, estes grupos terão “inevitavelmente mais infecções nessas comunidades”.
Globalmente, as mulheres transexuais e os usuários de drogas injetáveis, por exemplo, possuem cerca de 50 vezes mais chances de contrair a doença do que a população em geral, já a possibilidade entre os profissionais do sexo é de 14 vezes a mais.
Quando a incidência da doença é analisada com a população em geral, o número não é tão alarmante e demonstra progressos. Entre 2001 e 2013, o número de pessoas que contraíram a doença diminuiu em um terço. Até o final de 2013, cerca de 13 milhões de portadores do vírus recebiam tratamento reduzindo drasticamente o número de pessoas que morrem de AIDS. Hirnschall afirma que, por este motivo, a batalha contra a doença é desigual.
Um dos problemas seriam as políticas públicas que concentram a atenção no combate à infecção de HIV entre a população em geral, sem dedicar uma especial atenção aos grupos de alto risco.
— Nenhuma dessas pessoas vivem de forma isolada – afirma Hirnschall ao destacar que os grupos de alto risco podem afetar a população em geral – Os clientes que utilizam profissionais do sexo possuem maridos, esposas e parceiros. Alguns injetam drogas. Muitos têm filhos
David Luiz perde a Copa, mas os zeros em sua conta só aumentam…
David Luiz perde a Copa, mas os zeros em sua conta só aumentam…
http://glamurama.uol.com.br/
Apesar de ter sofrido uma goleada histórica da Alemanha e de ter perdido a chance de conquistar o hexacampeonato em casa, David Luiz tem motivos de sobra para comemorar suas participação no mundial. O jogador brasileiro, que foi vendido pelo Chelsea no mês passado para o Paris Saint-Germain em um negócio de US$ 86 milhões, viu seu salário saltar dos cerca de R$ 440 mil mensais que recebia no time inglês para R$ 1,1 milhão no PSG.
Além disso, graças aos contratos publicitários que assinou antes da Copa, Luiz deverá embolsar outros R$ 4,4 milhões fora dos gramados, segundo a revista “Forbes”.
Em tempo: o efeito do “Mineratzen” certamente ficará atrelado à imagem dele por um tempo, de acordo com especialistas, mas assim que ele vestir a camisa do PSG e começar a defender o time como fazia com o Chelsea, David Luiz deverá voltar ao paraíso, ainda com chances de disputar a Copa de 2018.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Imagens Davi Luiz Sem dúvida uma das mais emocionantes da copa na derrota do Brasil diante da Alemanha.
Davi Luiz somente esse seu gesto de dar satisfação aos brasileiros valeu o Hexa . Você provou que é o mais humano, humilde e o mais dotado de sentimento solidário entre o grupo de jogadores. Sem dúvida essas lágrimas derramadas valerá por qualquer taça de copa do mundo. Isto prova que a sua humildade e o grande ser humano que você é está acima de qualquer derrota. Cara você é um grande herói. Estou solidário com o seu grande gesto de humanidade e amabilidade. Que Deus conforte o seu coração!!!! Sem dúvida esta célebre frase nunca saíra de nossas cabeças " Só queria fazer o meu povo feliz". Alarcon.
Efeitos negativos da crise econômica pode trazer ânimos e menos críticas políticas a Zona do Euro com vitória da Alemanha na final da copa do Brasil 2014.
Angela Merkel
Uma moradora de rua procura comida na praça Alexanderplatz, em Berlim.
Efeitos negativos da crise econômica pode trazer ânimos e menos críticas políticas a Zona do Euro com vitória da Alemanha na final da copa do Brasil 2014.
Todo mundo sabe que a crise econômica na Zona do Euro está longe de ser solucionada. Sabemos que estes efeitos são mais cruciais na área econômica e social com a grande taxa de desemprego que assola o continente. Dentro do panorama da crise sabemos que países como Itália, Espanha, Portugal, Irlanda e Grécia os mais afetados são direcionados pelas regras adotadas pelo Parlamento Europeu e dentro desse caos o país que tem mais resistido aos efeitos negativos dessa crise na Zona do Euro é a Alemanha. Como a economia mais sólida do continente e a mais importante a grande Chanceler alemã Angela Merkel tem se desdobrado bastante para encontrar uma solução a médio prazo para conter essa crise investindo nos países mais afetados. Lógico que esta estratégia encontrada por Angela tem causado um arrocho na vida dos alemães que não podem serem sacrificados pela falta de administração desses países em crise. Modelo contra a crise, Alemanha tem baixos salários e pobreza elevada. Atrás do título de maior economia da Europa e quarta maior potência mundial, a Alemanha esconde uma realidade muitas vezes difícil sob o ponto de vista social: o país tem índices elevados de pobreza e os baixos salários foram um dos principais temas da campanha eleitoral para as eleições legislativas . Os social-democratas queriam instaurar um salário-mínimo na Alemanha, algo que não existe no país.
De acordo com o Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha Destatis, 15,8% dos alemães correm o risco de ficar pobres, contra 14% na França ou na Suécia. A média europeia é de 16,9%. Os aposentados são os mais atingidos pelo problema, muitos deles com rendas mensais que não chegam a 952 euros, considerada a linha de pobreza no país. A queda da demografia alemã só piora situação, por mais que o país tenha se aberto à imigração profissional. As regras trabalhistas flexíveis e o baixo custo da mão de obra, em comparação com a vizinha França ou outras economias ricas da Europa, são algumas das chaves para explicar a alta competitividade do país e os baixos índices de desemprego, apesar da crise internacional. Isso só é possível porque, na Alemanha, os salários são negociados diretamente entre os sindicatos e os empresários. Sentimos cada vez mais, nos últimos anos, que a pressão está aumentando. Inicialmente, somente alguns sindicatos apoiavam um salário-mínimo legal como na França, imposto pelo Estado. Mas pouco a pouco, mais sindicatos foram se unindo a esta causa, enquanto uma parte dos empresários está menos reticente” Talvez um bom resultado da Alemanha na final da copa no próximo domingo possa trazer ânimos aos alemães e até mesmo aos europeus, limitando os políticos do velho continente com uma nova avalanche de críticas negativas por algum tempo. Uma coisa é certa que o futebol hoje, ele seve mais como um escape político do que um escape esportivo, interferindo de certa forma na vida das pessoas. Talvez essa vitória seja mais uma uma fórmula ou uma estratégia trazida pelo santo futebol para que o continente enfrente novos desafios , criando até ânimos, já que a FIFA é uma entidade tipicamente europeia e também esse resultado seja importante para sua própria sobrevivência como instituição.
Uma moradora de rua procura comida na praça Alexanderplatz, em Berlim.
Efeitos negativos da crise econômica pode trazer ânimos e menos críticas políticas a Zona do Euro com vitória da Alemanha na final da copa do Brasil 2014.
Todo mundo sabe que a crise econômica na Zona do Euro está longe de ser solucionada. Sabemos que estes efeitos são mais cruciais na área econômica e social com a grande taxa de desemprego que assola o continente. Dentro do panorama da crise sabemos que países como Itália, Espanha, Portugal, Irlanda e Grécia os mais afetados são direcionados pelas regras adotadas pelo Parlamento Europeu e dentro desse caos o país que tem mais resistido aos efeitos negativos dessa crise na Zona do Euro é a Alemanha. Como a economia mais sólida do continente e a mais importante a grande Chanceler alemã Angela Merkel tem se desdobrado bastante para encontrar uma solução a médio prazo para conter essa crise investindo nos países mais afetados. Lógico que esta estratégia encontrada por Angela tem causado um arrocho na vida dos alemães que não podem serem sacrificados pela falta de administração desses países em crise. Modelo contra a crise, Alemanha tem baixos salários e pobreza elevada. Atrás do título de maior economia da Europa e quarta maior potência mundial, a Alemanha esconde uma realidade muitas vezes difícil sob o ponto de vista social: o país tem índices elevados de pobreza e os baixos salários foram um dos principais temas da campanha eleitoral para as eleições legislativas . Os social-democratas queriam instaurar um salário-mínimo na Alemanha, algo que não existe no país.
De acordo com o Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha Destatis, 15,8% dos alemães correm o risco de ficar pobres, contra 14% na França ou na Suécia. A média europeia é de 16,9%. Os aposentados são os mais atingidos pelo problema, muitos deles com rendas mensais que não chegam a 952 euros, considerada a linha de pobreza no país. A queda da demografia alemã só piora situação, por mais que o país tenha se aberto à imigração profissional. As regras trabalhistas flexíveis e o baixo custo da mão de obra, em comparação com a vizinha França ou outras economias ricas da Europa, são algumas das chaves para explicar a alta competitividade do país e os baixos índices de desemprego, apesar da crise internacional. Isso só é possível porque, na Alemanha, os salários são negociados diretamente entre os sindicatos e os empresários. Sentimos cada vez mais, nos últimos anos, que a pressão está aumentando. Inicialmente, somente alguns sindicatos apoiavam um salário-mínimo legal como na França, imposto pelo Estado. Mas pouco a pouco, mais sindicatos foram se unindo a esta causa, enquanto uma parte dos empresários está menos reticente” Talvez um bom resultado da Alemanha na final da copa no próximo domingo possa trazer ânimos aos alemães e até mesmo aos europeus, limitando os políticos do velho continente com uma nova avalanche de críticas negativas por algum tempo. Uma coisa é certa que o futebol hoje, ele seve mais como um escape político do que um escape esportivo, interferindo de certa forma na vida das pessoas. Talvez essa vitória seja mais uma uma fórmula ou uma estratégia trazida pelo santo futebol para que o continente enfrente novos desafios , criando até ânimos, já que a FIFA é uma entidade tipicamente europeia e também esse resultado seja importante para sua própria sobrevivência como instituição.
'Vergonha passageira' não deve afetar sucesso fora dos campos, diz americano/Brasilianista acredita que trauma irá passar rápido
Vergonha passageira' não deve afetar sucesso fora dos campos, diz americano
Alessandra Corrêa
De Nova York para a BBC Brasil
Atualizado em 9 de julho, 2014 - (Brasília)
Brasilianista acredita que trauma irá passar rápido
A dramática derrota por 7 x 1 sofrida pela seleção brasileira nesta terça-feira, no jogo contra a Alemanha, será uma "vergonha passageira" e não deve afetar a imagem do país, segundo o brasilianista Peter Hakim, presidente emérito do instituto de análise política Inter-American Dialogue, com sede em Washington.
"Vai passar muito rápido. Não acho que vá ter muito impacto na imagem do Brasil, em sua influência no mundo", diz Hakim.
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Copa do Mundo, Brasil
Para ele, o sucesso da Copa do Mundo até agora – apesar da derrota da seleção brasileira – está apagando a imagem negativa que se formou sobre o Brasil durante os preparativos.
"Antes do início da Copa, houve muitas reportagens negativas sobre os preparativos do Brasil, na imprensa nacional e brasileira. Falavam sobre os fracassos do Brasil em se preparar para a competição de forma eficiente", disse Hakim à BBC Brasil.
O analista observa que as críticas eram de que os trabalhos estavam lentos, que o Brasil não conseguiria deixar tudo pronto a tempo e que a organização estava sendo feito de forma desleixada.
Segundo Hakim, essa imagem mudou após o início da competição, quando tudo correu bem.
"O fato é que os jogos em si correram extremamente bem, os estádios estão bonitos, multidões estão acompanhando, os protestos têm sido limitados. A Copa do Mundo está apagando a imagem do Brasil como de certa forma incompetente nos preparativos", afirma.
O analista afirma que, caso as previsões fossem corretas, o Brasil corria o risco de ser visto como um país de terceira classe em termos de capacidade de organização de infraestrutura.
"Mas isso já passou, a maioria está falando sobre como os jogos foram bem. O Brasil não será visto como bem-sucedido com sua seleção, mas será reconhecido como um país que cumpriu o que se esperava dele", acredita.
Eleições
Para o analista, o desempenho do Brasil no campeonato não deve ter impacto nas eleições.
Hakim afirma que os brasileiros "são espertos o suficiente" para garantir que o resultado em uma partida de futebol não afete o resultado de uma eleição.
"O futebol desperta paixões enormes (no Brasil), mas isso não significa que vá afetar a maneira como as pessoas votam."
Seleção Argentina mostra o que é representar uma nação com raça, garra e determinação chegando a final da copa.
Que sirva de exemplo para a seleção brasileira a garra dos hermanos argentinos que venceu os holandeses esta tarde levando a argentina a final da copa do mundo de 2014 no Brasil. Vitória da Argentina por 4 a 2 nas cobranças e vaga na decisão faz com que Argentina avance nos pênaltis e o grande Messi terá chance de se consagrar no Brasil no próximo domingo na grande final. Eu acho que está na hora dos brasileiros respeitarem mais o futebol argentino. Parabéns hermanos argentinos!!!!
Angela Merkel estará no Rio de Janeiro para torcer pela Alemanha na final
(Reuters) - A chanceler alemã, Angela Merkel, vai viajar ao Brasil para assistir à final da Copa do Mundo, em que a seleção da Alemanha vai tentar conquistar seu quarto título mundial, no dia 13 de julho, disseram autoridades do governo nesta quarta-feira.
O presidente Joachim Gauck também confirmou que vai acompanhar Merkel para assistir à final no Rio de Janeiro, após a Alemanha derrotar sem piedade o Brasil por 7 x 1 na terça-feira, uma vitória que deixou os próprios alemães perplexos.
Merkel esteve na estreia da Alemanha no Mundial, contra Portugal, e comemorou a vitória por 4 x 0. Imagens de Merkel no jogo se tornaram virais na Internet, incluindo uma em que ela aparece no vestiário ao lado dos jogadores sem camisa.
Os alemães vão enfrentar Argentina ou Holanda, que disputam a segunda vaga na final na tarde desta quarta-feira.
A Alemanha Ocidental conquistou a Copa do Mundo em 1954, 1974 e 1990.
(Reportagem de Emma Anderson)
Título: Mensalão Subtítulo: O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira Autor: Marco Antonio Villa
Descrição do produto e ficha técnica
Título: Mensalão
Subtítulo: O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira
Autor: Marco Antonio Villa
Editora: Leya
Edição: 1
Ano: 2012
Especificações: Brochura | 392 páginas
ISBN: 978-85-8044-642-5
Peso: 510g
Dimensões: 230mm x 160mm
Mensalão
O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira
Marco Antonio Villa
OFERTA
Saiba mais
De: R$39,90
Por R$31,90
http://livraria.folha.com.br/
Sinopse
O ano era 2005. E o governo de Luis Inácio Lula da Silva. No dia 15 de maio, o povo brasileiro descobriu um novo jargão: "mensalão". Um vídeo amador vazou na mídia mostrando Mauricio Marinho, um alto funcionário dos Correios, recebendo propina em troca de favorecimento político, que segundo ele, era coordenado pelo até então deputado federal, pelo PTB, Roberto Jefferson.
Este, um show man de primeira linha, conseguiu reverter o quadro, e de facilitador do esquema, virou um defensor da justiça e denunciou os envolvidos numa rede de pagamentos de mesadas em troca de apoio político, que segundo ele, partia de homens fortes ligados ao presidente Lula. Entravam na dança José Dirceu, ministro da Casa Civil e braço direito do presidente, José Genuíno, presidente nacional do PT, Delúbio Soares, tesoureiro do partido e Marcos Valério, um publicitário que aparentemente era o homem do dinheiro do esquema.
Depois de anos de discursos inflamados, discussões, cassações, choro e desabafo, finalmente essa história chegou ao fim. Os principais envolvidos no "projeto criminoso de poder" de "macrodelinquência governamental", nas palavras do decano do STF, o ministro Celso de Mello, foram condenados. Venceu a ética e a democracia. E perderam os mensaleiros e corruptos.
Título: Mensalão
Subtítulo: O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira
Autor: Marco Antonio Villa
Editora: Leya
Edição: 1
Ano: 2012
Especificações: Brochura | 392 páginas
ISBN: 978-85-8044-642-5
Peso: 510g
Dimensões: 230mm x 160mm
Mensalão
O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira
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Sinopse
O ano era 2005. E o governo de Luis Inácio Lula da Silva. No dia 15 de maio, o povo brasileiro descobriu um novo jargão: "mensalão". Um vídeo amador vazou na mídia mostrando Mauricio Marinho, um alto funcionário dos Correios, recebendo propina em troca de favorecimento político, que segundo ele, era coordenado pelo até então deputado federal, pelo PTB, Roberto Jefferson.
Este, um show man de primeira linha, conseguiu reverter o quadro, e de facilitador do esquema, virou um defensor da justiça e denunciou os envolvidos numa rede de pagamentos de mesadas em troca de apoio político, que segundo ele, partia de homens fortes ligados ao presidente Lula. Entravam na dança José Dirceu, ministro da Casa Civil e braço direito do presidente, José Genuíno, presidente nacional do PT, Delúbio Soares, tesoureiro do partido e Marcos Valério, um publicitário que aparentemente era o homem do dinheiro do esquema.
Depois de anos de discursos inflamados, discussões, cassações, choro e desabafo, finalmente essa história chegou ao fim. Os principais envolvidos no "projeto criminoso de poder" de "macrodelinquência governamental", nas palavras do decano do STF, o ministro Celso de Mello, foram condenados. Venceu a ética e a democracia. E perderam os mensaleiros e corruptos.
Jornais do mundo só têm uma palavra para descrever o 7 a 1: "Humilhação"
Jornais do mundo só têm uma palavra para descrever o 7 a 1: "Humilhação"
Do UOL, em São Paulo
09/07/2014
Repercussão internacional de Brasil x Alemanha
"Adeus é brasileiro" - O jornal português A Bola fez um trocadilho com a famosa frase "Deus é brasileiro" para destacar o vexame Reprodução
Derrota brasileira reforça maldições da Copa; Alemanha pode derrubar uma
Flávio Florido/UOL
Não importa onde. Espanha, Argentina, Uruguai, ou na própria Alemanha. As capas dos jornais de todos os cantos do planeta sintetizaram a goleada de 7 a 1 sofrida pela seleção brasileira como "humilhação", "massacre" ou "fracasso". David Luiz teve o seu choro estampado em quase todas elas.
Os espanhóis Marca e Mundo Deportivo "Humilhação mundial. Mais vergonhoso do que o Maracanazo". O As se referiu ao placar como "massacre" e disse que "o tiki-taka deu a Scolari o que foi merecido". Já o Sport fez um trocadilho com o "Fracassazo".
Na Itália, o Corrieri dello Sport também falou em "humilhação". A Gazzetta dello Sport destacou a "tristeza brasileira" e o "resultado histórico". Na França, o L'équipe pareceu não ter acreditado no que aconteceu no Mineirão: "Incrível".
Em Portugal, O Jogo cravou: "É o pior Brasil da história". O jornal Record não foi tão longe, mas lembrou que esta foi a pior derrota da história da seleção canarinho. O A Bola, por outro lado, fez um trocadinho: "O adeus é brasileiro".
Na América, os nossos vizinhos não foram muito simpáticos. O chileno El Grafico falou que "foi a pior vergonha da história do Brasil". O Ovación, do Uruguai, falou sobre o "inferno do Minerazo"
O massacre do Mineirão / http://blogdojuca.uol.com.br/
O massacre do Mineirão / http://blogdojuca.uol.com.br/
Juca Kfouri 08/07/2014
O número 20 estava também na camisa de Amarildo, na Copa de 1962, mas não foi por isso que Felipão optou por Bernard e não por Willian, como era mais cogitado.
Bernard não só estaria em casa no terreiro do Mineirão onde manda no pedaço como, ainda por cima, diferentemente do brasileiro do Chelsea, era alguém que o técnico alemão desconhecia.
Quando o nome do menino de alegria nas pernas foi anunciado o estádio aplaudiu até mais que a David Luiz e o aclamou em coro por quase um minuto.
Um ano de exílio na Ucrânia depois, Bernard estava diante de mais um jogo decisivo em sua vida como, em julho do ano passado, diante do paraguaio Olimpia, na final da Libertadores que, é claro, para o torcedor do Galo, foi ainda mais importante.
Executados os hinos, o coração quase saiu pela boca e os alemães disfarçados de rubro-negros esbanjavam confiança no gramado.
Oito títulos mundiais somados, os pentacampeões em busca de sua oitava final e os tricampeões também.
Para um jogo que os alemães temiam violento, a primeira falta aconteceu aos 7, feita por Klose na área brasileira e a segunda, um minuto depois, também foi alemã, como a terceira, aos 9.
Mas, aos 10, o primeiro gol também foi alemão, quando Thomas Muller apareceu sem marcação na cobrança de escanteio para apenas escorar com o pé para a rede brasileira.
Uma ducha de água gelada proporcionada pela frieza germânica que não se abalava com a gritaria do Mineirão.
Só aos 13 Marcelo fez a primeira falta brasileira.
Bernard não pegava na bola, Fred idem e Hulk e Oscar não acertavam um passe.
A defesa tinha de se virar e dar chutão.
Marcelo simulou um pênalti, Boateng cobrou e quase o tempo fechou.
Cada contra-ataque alemão era um deus nos acuda e Klose fez 2 a 0, com facilidade, aos 22, para se tornar o maior artilheiro das Copas no estádio em que Ronaldo apareceu para o país.
Estava fácil, extremamente fácil.
Aos 23, Kroos fez 3 a 0 da entrada da área e no minuto seguinte fez 4 a 0, em bola roubada de Fernandinho.
Era um massacre impensável, para vingar 2002 com juros e correção monetária como se dizia antigamente.
O céu mineiro estava carrancudo e a torcida alemã cantava suas marchas alegremente.
O quinto gol veio ainda aos 29, com Khedira.
O melhor que a CBF poderia fazer era pedir à Fifa para acabar o jogo ali mesmo, sem nem terminar o primeiro tempo.
Parecia um jogo de adultos contra crianças.
O mundo passaria a clamar que Felipão errou, que deveria jogar com três volantes, tudo que os brasileiros jamais gostaram.
Nunca jamais o futebol brasileiro vivera humilhação semelhante, nem mesmo recentemente quando o Barcelona triturou o Santos.
E o primeiro tempo não acabava.
Implacáveis, os alemães não refrescavam e punham os brasileiros na roda.
Verdade que já fazia nove minutos que eles não faziam nem sequer um golzinho.
Argentina ou Holanda, quem os alemães vão enfrentar no dia 13 no Maracanã?
E com o que restou dos brasileiros, como enfrentar uns ou outros no dia 12, no Mané Garrincha?
Ufa, o primeiro tempo acabou!
Cinco vira 10 acaba?
Nada disso, pois a Seleção que saiu e voltou a campo sob vaias, quis mostrar dignidade e voltou com Paulinho e Ramires nos lugares de Fernandinho e Hulk.
Foi aí que se viu como seria mesmo duro fazer gol nos alemães, tal a sucessão de grandes defesas de Neuer.
A torcida alemã cantava “Rio de Janeiro, Rio de Janeiro” e a brasileira mandava da presidenta da República ao centro-avante Fred tomar no c…
O segundo tempo era até agradável e equilibrado, atrapalhado, no entanto, por dois motivos: sua inutilidade e o gosto de cabo de guarda chuva na boca de cada um dos brasileiros presentes ao Mineirão e pelo país afora.
Aquele vexame evitado que seria a desclassificação precoce reapareceu “em todas as suas emoções” na goleada impiedosa.
Porque o 6 a 0 veio aos 25, dos pés de Schuerrle, para Willian entrar no lugar de Fred.
Bem que no ônibus brasileiro a Fifa escreveu: “Preparem-se, o sexto vem vindo!”. Veio mesmo. E diante de 58 mil torcedores perplexos, porque nem mesmo os cantantes germânicos acreditavam no que viam, tamanha a facilidade.
O 7 a 0 também veio, dos mesmos pés que fizeram o sexto gol.
E começou um interminável olé saudado por quase todos no Mineirão, interrompido pelo solitário gol de Oscar: 7 a 1.
Juca Kfouri 08/07/2014
O número 20 estava também na camisa de Amarildo, na Copa de 1962, mas não foi por isso que Felipão optou por Bernard e não por Willian, como era mais cogitado.
Bernard não só estaria em casa no terreiro do Mineirão onde manda no pedaço como, ainda por cima, diferentemente do brasileiro do Chelsea, era alguém que o técnico alemão desconhecia.
Quando o nome do menino de alegria nas pernas foi anunciado o estádio aplaudiu até mais que a David Luiz e o aclamou em coro por quase um minuto.
Um ano de exílio na Ucrânia depois, Bernard estava diante de mais um jogo decisivo em sua vida como, em julho do ano passado, diante do paraguaio Olimpia, na final da Libertadores que, é claro, para o torcedor do Galo, foi ainda mais importante.
Executados os hinos, o coração quase saiu pela boca e os alemães disfarçados de rubro-negros esbanjavam confiança no gramado.
Oito títulos mundiais somados, os pentacampeões em busca de sua oitava final e os tricampeões também.
Para um jogo que os alemães temiam violento, a primeira falta aconteceu aos 7, feita por Klose na área brasileira e a segunda, um minuto depois, também foi alemã, como a terceira, aos 9.
Mas, aos 10, o primeiro gol também foi alemão, quando Thomas Muller apareceu sem marcação na cobrança de escanteio para apenas escorar com o pé para a rede brasileira.
Uma ducha de água gelada proporcionada pela frieza germânica que não se abalava com a gritaria do Mineirão.
Só aos 13 Marcelo fez a primeira falta brasileira.
Bernard não pegava na bola, Fred idem e Hulk e Oscar não acertavam um passe.
A defesa tinha de se virar e dar chutão.
Marcelo simulou um pênalti, Boateng cobrou e quase o tempo fechou.
Cada contra-ataque alemão era um deus nos acuda e Klose fez 2 a 0, com facilidade, aos 22, para se tornar o maior artilheiro das Copas no estádio em que Ronaldo apareceu para o país.
Estava fácil, extremamente fácil.
Aos 23, Kroos fez 3 a 0 da entrada da área e no minuto seguinte fez 4 a 0, em bola roubada de Fernandinho.
Era um massacre impensável, para vingar 2002 com juros e correção monetária como se dizia antigamente.
O céu mineiro estava carrancudo e a torcida alemã cantava suas marchas alegremente.
O quinto gol veio ainda aos 29, com Khedira.
O melhor que a CBF poderia fazer era pedir à Fifa para acabar o jogo ali mesmo, sem nem terminar o primeiro tempo.
Parecia um jogo de adultos contra crianças.
O mundo passaria a clamar que Felipão errou, que deveria jogar com três volantes, tudo que os brasileiros jamais gostaram.
Nunca jamais o futebol brasileiro vivera humilhação semelhante, nem mesmo recentemente quando o Barcelona triturou o Santos.
E o primeiro tempo não acabava.
Implacáveis, os alemães não refrescavam e punham os brasileiros na roda.
Verdade que já fazia nove minutos que eles não faziam nem sequer um golzinho.
Argentina ou Holanda, quem os alemães vão enfrentar no dia 13 no Maracanã?
E com o que restou dos brasileiros, como enfrentar uns ou outros no dia 12, no Mané Garrincha?
Ufa, o primeiro tempo acabou!
Cinco vira 10 acaba?
Nada disso, pois a Seleção que saiu e voltou a campo sob vaias, quis mostrar dignidade e voltou com Paulinho e Ramires nos lugares de Fernandinho e Hulk.
Foi aí que se viu como seria mesmo duro fazer gol nos alemães, tal a sucessão de grandes defesas de Neuer.
A torcida alemã cantava “Rio de Janeiro, Rio de Janeiro” e a brasileira mandava da presidenta da República ao centro-avante Fred tomar no c…
O segundo tempo era até agradável e equilibrado, atrapalhado, no entanto, por dois motivos: sua inutilidade e o gosto de cabo de guarda chuva na boca de cada um dos brasileiros presentes ao Mineirão e pelo país afora.
Aquele vexame evitado que seria a desclassificação precoce reapareceu “em todas as suas emoções” na goleada impiedosa.
Porque o 6 a 0 veio aos 25, dos pés de Schuerrle, para Willian entrar no lugar de Fred.
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E começou um interminável olé saudado por quase todos no Mineirão, interrompido pelo solitário gol de Oscar: 7 a 1.
Israel lança 160 ataques em Gaza e diz que investida militar deve crescer Do UOL, em São Paulo 09/07/2014
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Do UOL, em São Paulo 09/07/2014
Morte de jovens reacende conflito Israel-palestinos
9.jul.2014 - Palestino procura por pertences sob os escombros de casa destruída, segundo a polícia, em um ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, nesta quarta-feira (9). Pelo menos 23 pessoas foram mortas em toda faixa de Gaza em bombardeios que podem ser apenas o início de uma ofensiva prolongada contra o Hamas, a maior desde 2012, após novos foguetes palestinos atingirem Israel Leia mais Mohammed Salem/Reuters
O Exército israelense lançou na noite de terça-feira (8) mais de 160 ataques aéreos na faixa de Gaza, provocando a morte de ao menos seis pessoas.
De acordo com fontes médicas, como o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 35 palestinos morreram e mais de 200 ficaram feridos desde o início da operação "Margem Protetora", iniciada na noite de segunda-feira (7).
O ministro da Defesa, Moshe Ya'alon, anunciou que a investida militar deve crescer nos próximos dias.
"Estamos assassinando terroristas de diferentes categorias, e esta operação prosseguirá e se intensificará. Por nossa parte, esta não será uma batalha curta. Seguiremos batendo duro no [movimento islamita] Hamas e outros grupos terroristas", afirmou o ministro durante a reunião diária com seu alto comando.
A maioria dos mortos é civil -- incluindo crianças. Segundo Asraf el Qadra, porta-voz de Emergências da faixa de Gaza, 11 pessoas morreram nos bombardeios desta quarta-feira (9), entre elas uma idosa de 80 anos e cinco crianças.
"A ocupação israelense vai pagar um preço muito alto por tudo isso", declarou o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri.
"Os ocupantes israelenses estão excedendo e trespassando todas as linhas vermelhas ao atacar com seus caças-bombardeiros casas de civis e matando mulheres e crianças", afirmou o porta-voz em entrevista coletiva.
Segundo Peter Lerner, porta-voz militar israelense para meios de comunicação estrangeiros, a aviação de Israel atacou 118 plataformas de lançamento de mísseis das milícias palestinas, "algumas para projéteis de longo alcance", dez túneis e vários supostos armazéns de armamento.
Além disso, foram alcançados seis quartéis do movimento islamita Hamas e dez "posições de comandos terroristas", explicou em comunicado.
Israel já havia informado antes que havia matado em um ataque Abdullah Dyifala, comandante do Hamas identificado como responsável pelo lançamento de foguetes contra alvos israelenses.
Ataques a Israel
Horas antes dos últimos bombardeios israelenses, milicianos palestinos haviam lançado 45 foguetes contra o centro e sul de Israel, três dos quais caíram em Jerusalém e sua área metropolitana, sem causar vítimas.
Nesta quarta-feira (9), dois foguetes palestinos disparados a partir da faixa de Gaza caíram no mar em frente a Haifa, no norte de Israel, informou a rádio militar isralense.
É a primeira vez que foguetes palestinos atingem o grande porto do norte de Israel, a mais de 165 km de Gaza. Os disparos foram reivindicados pouco depois pelo braço militar do Hamas em Gaza.
9.jul.2014 - Palestinos entram em confronto com soldados israelenses às portas do assentamento judaico de Beit El, próximo de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em protesto contra os bombardeios sobre a faixa de Gaza. A força aérea israelense bombardeou 160 alvos na faixa de Gaza durante a madrugada, em uma campanha militar em larga escala para pressionar o Hamas a cessar o disparo de foguetes contra Israel. Um deles chegou a atingir a capital Tel Aviv na terça Abbas Momani/AFP
Invasão por terra
Um alto responsável declarou que o Exército de Israel está preparado para todas as opções, incluindo uma ofensiva terrestre para impedir novos disparos de foguetes a partir da faixa de Gaza.
De acordo com a imprensa israelense, o gabinete de segurança, dirigido pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, autorizou a convocação de 40 mil reservistas na perspectiva de uma ofensiva terrestre.
"O Exército prepara uma série de opções, incluindo uma invasão e uma ofensiva terrestre" contra o território palestino, acrescentou a fonte.
Morte de jovens
A violência na região se intensificou desde a morte de três jovens israelenses na Cisjordânia no mês passado, seguida do assassinato de um adolescente palestino.
Os jovens Eyal Yifrah,19, e Gilad Shaar e Naftali Fraenkel, 16, foram sequestrados no dia 12 de junho e seus corpos foram encontrados em 30 de junho ao norte de Hebron. De acordo com autoridades envolvidas na investigação da morte dos jovens, os israelenses foram alvejados dez vezes por uma arma com silenciador, em assassinatos que parecem ter sido premeditados.
O governo de Israel responsabilizou o Hamas pela morte dos jovens e o primeiro-ministro do país jurou vingança contra o grupo palestino.
Já o palestino Mohamed Abu Khdeir, 16, foi sequestrado no dia 2 de julho em Shuafat, um bairro de Jerusalém Oriental. Seu corpo, totalmente queimado, apareceu horas depois perto de uma floresta no oeste da cidade. Os suspeitos pertenceriam a "um grupo judeu extremista" e três deles "confessaram ter assassinado e queimado Mohamed.
Milhares de pessoas se reuniram no funeral do adolescente, que, segundo o resultado preliminar da autópsia, teria sido queimado vivo. (Com agências internacionais)
terça-feira, 8 de julho de 2014
Brasil é goleado por 5 x 0 pela Alemanha com apenas 30 minutos de jogo
Brasil é goleado por 5 x 0 pela Alemanha com apenas 30 minutos de jogo
do UOL 08/07/201417h34 Comunicar erro Enviar por e-mail
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LEONHARD FOEGER
BELO HORIZONTE (Reuters) - A seleção brasileira vai sendo goleada por 5 x 0 pela Alemanha com cerca de 30 minutos de jogo em Belo Horizonte e dando adeus de forma inacreditável ao sonho do hexacampeonato mundial em casa.
Com o meia-atacante Bernard na vaga de Neymar, que está fora da Copa com uma vértebra fraturada, a seleção brasileira foi dominada pela Alemanha, que caminha para sua oitava final de Copa do Mundo.
Kross, duas vezes, Mueller, Khedira e Klose, que ao marcar superou Ronaldo como maior artilheiro da história das Copas, fizeram os cinco gols da Alemanha.
(Reportagem de Tatiana Ramil)
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