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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Anfavea rebate FMI e diz que Brasil crescerá mais que 2,3%



Anfavea rebate FMI e diz que Brasil crescerá mais que 2,3% Daniel Lima
Da Agência Brasil, em Brasília (DF)



Alf Ribeiro
Luiz Moan, presidente da Anfavea: dirigente manda recado ao copo "meio vazio" do FMI
Luiz Moan, presidente da Anfavea: dirigente manda recado ao copo "meio vazio" do FMI
O presidente da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, detalhou nesta quarta-feira (22) para o governo as previsões de crescimento de 1,1% no setor em 2014, em comparação ao último ano, segundo relatório da entidade divulgado no início do mês. Moan esteve reunido pela manhã com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, e também fez um balanço dos resultados do setor em 2013.

Com relação ao relatório do Fundo Monetário Internacional, que reduziu de 2,5% para 2,3% as expectativas de crescimento econômico do Brasil para 2014, Moan enfatizou que não concorda com a previsão. "Tanto é que a formação bruta de capital [investimentos] este ano vai ser surpreendente,  e será crescente nos próximos anos. Quero lembrar que as últimas concessões foram feitas e os últimos leilões da parte de infraestrutura foram extremamente positivos", avaliou.

No entanto, Moan não arriscou citar um valor para o provável crescimento do país este ano.

Sobre 2013, Moan disse que "foi um ano excepcional para o setor, com recordes tanto no setor de autoveículos quanto no de máquinas, incluindo as vendas". O dirigente lembrou que, no caso do setor de máquinas, o resultado foi o recorde absoluto de comercialização no Brasil, com mais de 80 mil unidades. Na área de autoveículos, houve queda de 0,9% em comparação a 2012 -- mas mesmo assim dentro de um patamar muito alto.

Moan também disse esperar que o governo dê resposta, ainda neste primeiro semestre, a algumas reivindicações do setor, como o Inovar-Autopeças, Inovar-Máquinas e Exporta-Auto, correlatos ao Inovar-Auto, que, entre outras coisas, obrigou o aumento da nacionalização dos carros fabricados no Brasil. "No caso do Exportar-Auto, existem vários grupos formados para realizar os estudos dentro do governo", informou.

De acordo com Moan, o mecanismo que faltava para essas definições foi publicado na Medida Provisória 638, que trata, entre outros temas, da rastreabilidade. De acordo com a norma, publicada na segunda-feira (20), os fornecedores de insumos estratégicos e de ferramentas para as empresas habilitadas ao Inovar-Auto e seus fornecedores diretos ficam obrigados a informar os valores e outras características dos produtos fornecidos.

"A rastreabilidade é primordial no programa de autopeças. Estamos caminhando bem, assim como a conjuntura", garantiu. http://carros.uol.com.br/

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