Konstantinos - Uranus

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Método Montessoriano




Método Montessoriano

Por Ana Lucia Santana
Para a educadora Maria Montessori  a educação, particularmente a do estágio pré-escolar, deve privilegiar a busca direta e pessoal do aprendizado, por meio do manuseio dos objetos e de atividades práticas. Desta forma é possível se desenvolver a esfera motora e a das sensações do aluno, não só em caráter individual, mas também coletivo - movimento que estimula o desenvolvimento particular e o social.
O Método Montessoriano  visa a evolução da criança em um aprendizado diligente, no qual cada aluno assume sua obrigação de responder pelos próprios atos no processo pedagógico. O saber não é infligido compulsoriamente ao aprendiz, mas sim construído por ele com o apoio de livros e objetos didáticos, singelos e sedutores, que incitam os aspectos sensórios, motores, racionais e intelectuais do estudante.

O aluno aprende a manipular este material, despertando em si o potencial inventivo e aliando-o ao desejo de conhecer e de erguer o véu do universo que ainda lhe é desconhecido, por meio deste aprendizado prático. O professor não é o ser que focaliza a concentração do aprendiz, e sim aquele que examina atentamente o comportamento e o desenvolvimento das crianças, estimulando-as a buscar o saber de forma criativa, prazerosa e lúdica. Ou seja, o mestre apenas conduz o estudante nesta caminhada em direção ao conhecimento, solucionando dúvidas e questionamentos.

Na metodologia montessoriana o professor dispõe os alunos em formato circular, cercado de estantes com materiais lúdicos e pedagógicos disponíveis para o manuseio da criança, entre eles cubos confeccionados com madeira, os quais contribuem para o desenvolvimento do espírito lógico.

Neste método o aluno tem a liberdade necessária para selecionar os artefatos com os quais irá trabalhar. Daí a extrema preocupação de Montessori em desenvolver os recursos didáticos mais aptos a atrair a atenção do aprendiz e a lhe incentivar a recepção do conhecimento, enriquecendo, assim, o processo educativo.

A educadora italiana, dotada da mais profunda religiosidade cristão, imbuída do dom da pesquisa científica e do olhar observador, analisou o comportamento infantil, sua inegável espontaneidade, e a partir desta avaliação elaborou a metodologia mais apropriada para elas. Entre suas inovações destaca-se a construção de um ambiente escolar próprio para a infância, distinto do universo adulto no qual os infantes não se encaixam.

Montessori nunca perdeu a profunda reverência que nutria pelo ser humano; desta forma, uniu sua atitude espiritual à pedagogia que desenvolveu e também a uma postura estética, a qual lhe permitiu gerar o meio mais adequado ao desenvolvimento da criança; assim, o próprio contexto gerado pelo método montessoriano estimula a psique dos alunos e o prepara para a vida.

Esta teoria pedagógica foi desde o início exercitada na prática, com a experiência de Maria Montessori na ‘Casa dei Bambini’ – Casa da Criança -, vivência esta disseminada posteriormente em vários pontos do globo. Mas ela não se inquietava apenas com a formação de suas crianças, preocupava-se igualmente em orientar aqueles que zelariam por sua educação, os futuros mestres.

http://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-montessoriano/

Fontes:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/guia_para_pais-metodos.shtml

http://www.eeibougainville.com.br/metodomontessori.html

Almanaque Saraiva. Ano 5. # 53. Setembro/2010. Pág. 16.

Dora Incontri. A Educação segundo o Espiritismo. Editora Comenius, Bragança Paulista, São Paulo, 2008, pp. 98-99.



Dilma nega irregularidades em campanha e diz que não respeita delator

Dilma nega irregularidades em campanha e diz que não respeita delator
segunda-feira, 29 de junho de 2015
 Presidente Dilma Rousseff fala aos jornalistas em Nova York.  29/6/2015. REUTERS/Lucas Jackson

NOVA YORK (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff negou nesta segunda-feira qualquer irregularidade em sua campanha eleitoral e disse não respeitar delatores, depois que a imprensa divulgou que o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, teria afirmado em sua delação premiada, no âmbito da operação Lava Jato, que deu dinheiro à campanha da petista.

A presidente disse a jornalistas durante visita a Nova York que todos os recursos arrecadados por sua campanha foram legais e registrados e afirmou não aceitar que insinuem qualquer irregularidade contra ela ou sua campanha eleitoral.

"Eu não respeito delator", declarou a presidente aos jornalistas. "Até porque, eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora... Eu garanto para você que eu resisti bravamente", disse Dilma, sobre o período em que foi presa e torturada durante o regime militar.

Dilma defendeu que a Justiça investigue todas as informações dadas por Pessoa, mas disse não aceitar "jamais" que insinuem irregularidades em relação a ela.

"A minha campanha recebeu dinheiro legal, registrado... Na mesma época que eu recebi os recursos, pelo menos uma das vezes, o candidato que concorria comigo recebeu também, uma diferença muito pequena de valores, eu estou falando do Aécio Neves", completou a presidente.

"Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade", acrescentou Dilma, afirmando ainda que nunca encontrou Pessoa.

Na sexta-feira, a imprensa divulgou que, em seu processo de delação premiada, Pessoa entregou ao Ministério Público uma lista de políticos que teriam recebido dinheiro da UTC Engenharia proveniente de propinas pagas para obtenção de contratos com a Petrobras.

Na ocasião, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, emitiu nota afirmando que a campanha da petista recebeu 7,5 milhões de reais em doações da UTC Engenharia, que foram legais e registradas junto à Justiça Eleitoral.

Em entrevista coletiva no sábado, o ministro voltou a comentar o assunto e questionou o fato de doações feitas pela empreiteira a outros candidatos não terem recebido o mesmo destaque dado aos recursos destinados à campanha petista e viu vazamento seletivo nas informações divulgadas sobre a delação de Pessoa.A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras em que empreiteiras formaram um cartel para obter contratos de obras da empresa. Em troca, pagavam propina a funcionários da estatal, a operadores que lavavam o dinheiro do esquema, a políticos e partidos.

Pessoa, que fez acordo de delação premiada em troca de redução da pena, é apontado pelo Ministério Público como o chefe do clube de empresas que cartelizavam as licitações da Petrobras.

BASES PARA O CRESCIMENTO

Antes da entrevista para os jornalistas, Dilma participou do encerramento de encontro com empresários em Nova York. Em discurso, a presidente afirmou que há uma grande demanda por infraestrutura no país e disse que o Brasil passa por uma fase de construção das bases para a retomada do crescimento econômico.

"Estamos em uma fase de construção das bases para o novo ciclo de expansão do crescimento e faz parte dessa estratégia a adoção de medidas de controle da inflação e do equilíbrio, e a busca do equilíbrio fiscal", discursou a presidente, que defendeu ainda a necessidade de aumento da produtividade da economia.

"Para aumentar nossa produtividade, precisamos aumentar nossa taxa de investimento, sobretudo investimento em infraestrutura... Sobretudo em um período de maior restrição fiscal, como nós atravessamos hoje, é preciso transformar a demanda potencial por melhor infraestrutura em projetos viáveis de investimento para o capital privado. É essa a demanda sobre nós", afirmou.

(Reportagem de Daniel Bases)


© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Macartismo EUA

Joseph McCarthy



Macartismo (em inglês McCarthyism) é o termo que descreve um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos que durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. Foi uma época em que o medo do Comunismo e da sua influência em instituições americanas tornou-se exacerbado, juntamente ao medo de ações de espionagem promovidas pela OTAN. Originalmente, o termo foi utilizado para criticar as ações do republicano Joseph McCarthy, senador americano por Wisconsin, tendo depois sido usado para fazer referências a vários tipos de condutas, não necessariamente ligadas às elaboradas por McCarthy.

Durante o Macartismo, milhares de americanos foram acusados de ser comunistas ou filocomunistas, tornando-se objeto de investigações agressivas. A maior parte dos investigados pertencia ao serviço público (como Alger Hiss), à indústria do espetáculo (Barbara Bel Geddes), cientistas (David Bohm), educadores e sindicalistas e até militares de alta patente. As suspeitas eram frequentemente dadas como certas mesmo com investigações baseadas em conclusões parciais e questionáveis, além da magnificação do nível de ameaça que representavam os investigados. Muitos perderam seus empregos, tiveram a carreira destruída e alguns foram até mesmo presos e levados ao suicídio.

O Macartismo realizou o que alguns denominaram "caça às bruxas" na área cultural, atingindo atores, diretores e roteiristas que, durante a guerra, manifestam-se a favor da aliança com a União Soviética e, depois, a favor de medidas para garantir a paz e evitar nova guerra. O caso mais famoso nesta área foi Charlie Chaplin.

A "caça às bruxas" perdurou até que a própria opinião pública americana ficasse indignada com as flagrantes violações dos direitos individuais, graças em grande parte à atuação corajosa do famoso e respeitadíssimo jornalista Edward R. Murrow na rede americana de televisão CBS, o que levou McCarthy ao ostracismo e à precoce decadência. Ele morreu em 1957, já totalmente desacreditado e considerado uma figura infame e uma vergonha para os americanos. Muitos filmes foram produzidos sobre este período, todos retratando McCarthy e seus seguidores como figuras desprezíveis e a histeria que criaram como uma crise que foi superada. Dentre estes destaca-se Boa Noite e Boa Sorte dirigido por George Clooney e estrelado por David Strathairn, no papel do jornalista Edward R. Murrow. O filme narra os embates entre o jornalista e o Senador McCarthy, durante os anos 1950, que contribuíram na decadência do senador.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Movimento Zapatista


Movimento Zapatista

Por Antonio Gasparetto Junior
O Movimento Zapatista é formado por camponeses e indígenas mexicanos que defendem uma gestão mais democrática do território.
Emiliano Zapata é um dos personagens mais importantes da história do México, foi ele um dos líderes da Revolução Mexicana de 1910 que combateu o regime autocrático de governo do então presidente Porfírio Díaz. Sua marcante participação no processo revolucionário mexicano gerou uma série de seguidores e um exército de ideólogos que existe até hoje.

O Movimento Zapatista se tornou mais conhecido para o público em geral no final do século XX. Em 1994, os seguidores de um movimento nacionalista e democrático inspirado nas ações de Emiliano Zapata no começo do século se apresentaram ao mundo em manifestação contra as negociações para o estabelecimento de um acordo de comércio entre países na América do Norte. O NAFTA – acordo de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá – foi elaborado no começo da década de 1990 e entrou em vigor no dia primeiro de janeiro de 1994. Neste mesmo dia, os integrantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional, o EZLN, deram início a uma manifestação de contestação sobre a participação do México no acordo de comércio internacional.

O Movimento Zapatista que se revelou em 1994 foi originado na região mexicana de Chiapas, na qual habitam grupos indígenas e camponeses que vivem de forma simples tal como foi ensinado por seus ancestrais. A região de Chiapas é predominantemente dotada de atividades agrárias e, a partir da efetivação do NAFTA, passou a ser debatida no cenário internacional.

O Movimento Zapatista se apresentou então sob forma de guerrilha, seus integrantes se apresentaram portando capuzes pretos e armas além das montanhas de Chiapas e gritavam “Já Basta!”, como símbolo da manifestação que repudiava a participação do México no NAFTA.

A rigor, o Movimento Zapatista e o Exército Zapatista de Libertação Nacional são manifestações baseadas em um dos grandes personagens da Revolução Mexicana, mas não defendem ou pretendem fazer uso de violência. O interesse do Movimento Zapatista é defender uma gestão mais democrática do território, a participação direta da população nas decisões do país, promover a partilha da terra e da colheita, além de preservar o passado e a tradição indígena do povo mexicano. São declaradamente antiglobalização.

Em 1996 aconteceu um novo capítulo relacionado ao Movimento Zapatista. O Governo Federal prometeu proteger a população indígena no México, garantindo seus direitos em todo o território. Mas a promessa não foi cumprida, levando os zapatistas a se organizarem militarmente mais uma vez para defender seus interesses. Mesmo contrários a características violentas, foi necessário que se mantivessem preparados contra qualquer ofensiva do governo. A pressão dos zapatistas resultou na assinatura de um acordo, chamado Acordo de San Andrés, que comprometia o governo a alterar a Constituição e garantir direitos aos povos indígenas.

Mas a desconfiança militar se mostrou não ser à toa, no ano seguinte, em 1997, houve um massacre que matou 46 indígenas. O chamado Massacre de Acteal foi conduzido por ex-oficiais do exército e de segurança pública.

O Movimento Zapatista tem como intuito principal, atualmente, continuar com a cidadania mexicana e manter a cultura e a tradição indígena do passado. Em 2000, o presidente Vicente Fox prometeu acabar com os conflitos com os zapatistas, mas estes foram mais uma vez esquecidos pelo governo.

Fontes:
SANCHEZ, David. Zapatistas: La Lucha Continua...
http://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/prisciladasilvanascimento.pdf

http://www.infoescola.com/historia/movimento-zapatista

Baixa arrecadação pesa e superávit primário do governo central é o pior em 17 anos

Baixa arrecadação pesa e superávit primário do governo central é o pior em 17 anos
quinta-feira, 25 de junho de 2015
BRASÍLIA (Reuters) - O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 8 bilhões de reais em maio, desempenho que levou o acumulado no ano a registrar o pior resultado em 17 anos, reforçando incertezas sobre a capacidade do governo de cumprir o alvo fiscal do ano.

Nos cinco primeiros meses de 2015, informou o Tesouro nesta quinta-feira, a economia para pagamento de juros da dívida somou 6,626 bilhões de reais, 65,6 por cento abaixo dos 19,286 bilhões de reais vistos em igual período de 2014, o pior dado desde 1998, quando o superávit no período havia sido de 4,903 bilhões de reais.

"O resultado de maio, de certa forma, deve-se basicamente à queda da arrecadação", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.

No mês passado, houve déficit em todas as esferas do governo central, com resultado negativo de 1,482 bilhão de reais nas contas do Tesouro, de 6,311 bilhões de reais nas contas da Previdência e de 258 milhões de reais no BC.

A meta de superávit primário de 2015 para o setor público consolidado --governo central, Estados, municípios e estatais-- é de 66,3 bilhões de reais, equivalente a 1,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 55 bilhões de reais correspondem à obrigação apenas do governo central.

No mês passado, segundo o Tesouro, a receita líquida somou em 77,220 bilhões de reais, com alta de 12,9 por cento em relação a igual mês do ano passado, acumulando no ano 432,164 bilhões de reais, com variação positiva de 4,7 frente a igual período de 2014.

Em termos reais (levando em conta a variação da inflação), as despesas cresceram 4,1 por cento em maio sobre o mês anterior.

O desempenho fiscal reflete a fraca arrecadação tributária diante da atividade em frangalhos, colocando em xeque o cumprimento da meta de superávit primário deste ano, mesmo após série de medidas adotadas para ampliar as receitas e o contingenciamento de 70 bilhões de reais no Orçamento deste ano.

Mais cedo, a receita federal divulgou queda na arrecadação no mês passado, pior resultado em cinco anos para maio.   Pesa ainda os menores pagamento de dividendos de estatais. Segundo o Tesouro, de janeiro a maio deste ano entraram 2,917 bilhões de reais, quase 70 por cento a menos do o mesmo período do ano passado. E Saintive adiantou que não conta com pegamentos de dividendos da Petrobras neste ano.

Diante do risco de descumprimento, nos bastidores o governo analisa a possibilidade de redução da meta de superávit primário deste ano, mas em público tem negado. Saintive disse a jornalistas que esse não é o momento adequado para essa discussão devido ao grande grau de incerteza.

O Tesouro informou ainda que, em maio, a despesa total alcançou 85,271 bilhões de reais, com alta de 8,2 por cento frente a maio do ano passado. No ano, os gastos somam 425,537 bilhões de reais, 8,2 por cento maior frente aos cinco primeiros meses do ano passado.

(Por Luciana Otoni)
© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.

Hot Focus RS ready for Goodwood Festival of Speed

terça-feira, 23 de junho de 2015

Brasil tem 4ª maior população carcerária do mundo, diz estudo do MJ



              
                                  
Brasil tem 4ª maior população carcerária do mundo, diz estudo do MJ
Do UOL, em Brasília
23/06/201515     23/06/2015

Alexandre Gondim - 21.jan.2015/JC Imagem/Estadão Conteúdo
Rebelião no presídio Frei Damião no Complexo do Curado, em Recife, em janeiro deste ano: em PE, uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada, em média, por 265
Rebelião no presídio Frei Damião no Complexo do Curado, em Recife, em janeiro deste ano: em PE, uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada, em média, por 265
O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Justiça referentes ao primeiro semestre de 2014. Em números absolutos, o Brasil alcançou a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia (673.800), China (1,6 milhão) e Estados Unidos (2,2 milhões). Quando se compara o número de presos com o total da população, o Brasil também está em quarto lugar, atrás da Tailândia (3º), Rússia (2º) e Estados Unidos (1º). Segundo o ministério, se a taxa de prisões continuar no mesmo ritmo, um em cada 10 brasileiros estará atrás das grades em 2075.

Os dados referentes à população carcerária dos outros países foram compilados pelo ICPS (Centro Internacional para Estudos Prisionais, na sigla em inglês).

Os dados do Infopen (levantamento nacional de informações penitenciárias) são divulgados uma vez ao ano e tomam como base o número de presos no Brasil referentes ao primeiro semestre do ano anterior. De acordo com o relatório divulgado agora, entre 2004 e 2014, a população carcerária brasileira aumentou 80% em números absolutos, saindo de 336.400 presos para 607.700. Os números absolutos, no entanto, não captam o aumento da população brasileira no período.

Quando o número de presos é dividido pela população, índice conhecido como "taxa de encarceramento", o crescimento do número de presos por grupo de 100 mil habitantes entre 2004 e 2014 aumentou 61,8%. Em 2004, o Brasil tinha 185,2 presos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2014, segundo o Infopen, o país tinha 299,7 presos para cada grupo de 100 mil habitantes.



Em números absolutos, os Estados com a maior população carcerária são: São Paulo (219.053), Minas Gerais (61.286) e Rio de Janeiro (31.510). Os Estados com a menor população carcerária são Piauí (3.224), Amapá (2.654) e Roraima (1.610).

Quando os dados são comparados com a população dos respectivos Estados (taxa de encarceramento), o ranking é liderado por Mato Grosso do Sul (568,9/100 mil), São Paulo (497,4/100 mil) e Distrito Federal (496,8/100 mil). Os Estados com a menor taxa de encarceramento são Bahia (101,8/100 mil), Piauí (100,9/100 mil) e Maranhão (89/100 mil).

O documento elaborado pelo Ministério da Justiça alerta para o ritmo do aumento da população encarcerada no Brasil. "Em todas as Unidades da Federação houve um crescimento da população prisional em relação a cada cem mil habitantes. Contudo, em alguns entes, o ritmo de encarceramento foi mais pronunciado", diz o relatório.

Raça e escolaridade
O relatório divulgado pelo Ministério da Justiça também faz uma análise sobre a raça e cor dos presos brasileiros. De acordo com o Infopen, 67,1% dos presos são negros e 31,3% são brancos.

Em relação à escolarização, os dados indicam que oito em cada 10 presos estudaram, no máximo, até o ensino fundamental.

Tipo penal
Entre as causas de prisão, o tráfico de drogas era a mais comum. Segundo a pesquisa do Ministério da Justiça, 27% das pessoas presas no  Brasil respondem por tráfico de substâncias entorpecentes. Em segundo lugar no ranking do crime está o crime de roubo.

O estudo mostra, porém, que a incidência do tráfico de drogas é diferente entre homens e mulheres. Entre os homens, 25% dos homens foram presos por tráfico, enquanto entre as mulheres, esse percentual sobe para 63%.


Brasil pode passar Rússia em 2018
Ainda de acordo com o relatório, o Brasil tem uma taxa de superlotação de presídios de 161%. Isso significa que em, em média, uma unidade com capacidade para 100 presos é ocupada por 161 pessoas. Em números absolutos, o país tem 376.669 vagas, mas faltam 231.062. Segundo o relatório, todos os Estados brasileiros apresentam superlotação. O Estado com a maior taxa de superlotação é Pernambuco. Lá, uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada, em média, por 265. O Estado com a menor taxa de superlotação é o Maranhão, onde uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada por 121.

O Infopen relata que o aumento da taxa de encarceramento no Brasil está indo na contramão da tendência dos países que possuem as maiores populações carcerárias do mundo. Enquanto a taxa aumentou 33% entre 2008 e 2013 no país, a dos Estados Unidos caiu 8%, a da China caiu 9% e a da Rússia, 24%.

Segundo o Ministério da Justiça, a população carcerária do Brasil deverá superar a da Rússia em 2018.

Ampliar
As condições dos presídios brasileiros200 fotos 1 / 200
Uma cobra foi encontrada por presos dentro de uma das celas da Lemos Brito, na Bahia. Os próprios detentos capturaram a cobra e posaram para fotos exibindo o animal Sinspeb (Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia)

Operação Lava Jato Dono da Odebrecht diz que 'nunca recebeu privilégios' do governo

Dono da Odebrecht diz que 'nunca recebeu privilégios' do governo

Estadão Conteúdo De São Paulo e Curitiba 23/06/2015

Antônio More/Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo

O presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht

O empresário Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do país e preso pela operação Erga Omnes, a mais nova etapa da Lava Jato, disse à Polícia Federal em depoimento de 18 de maio, que "desconhece qualquer ajuste voltado à prática de sobrepreço em contratos firmados pela Petrobras". Ele afirmou que o Grupo Odebrecht "nunca recebeu privilégios da administração pública direta e indireta, no que se incluem a Petrobras e suas subsidiárias."

Marcelo Odebrecht declarou ainda que "não se recorda" de ter recebido solicitação da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) para contribuição financeira à campanha da petista em 2010.

Mas o empreiteiro fez uma ressalva: "Tal resposta não elimina a possibilidade de que tenha havido tal solicitação ao próprio declarante ou alguém ligado à Odebrecht."

O empreiteiro depôs nos autos do inquérito que investiga o suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha da petista ao Senado, no pleito de 2010. O delegado Thiago Machado Delabary, que integra o Grupo de Inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF), fez diversas perguntas a Marcelo Odebrecht, praticamente todas sobre a senadora do PT.

Marcelo Odebrecht disse, ainda, que "não se recorda" de ter recebido de Paulo Bernardo, marido de Gleisi e então ministro do Planejamento, fez pedido de doação à campanha da petista.

A senadora é alvo de inquérito aberto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República.

O empreiteiro afirmou que 'não mantinha relação pessoal com Gleisi Hoffmann e que não houve encontro destinado à solicitação para campanha, uma vez que se tivesse ocorrido, o declarante possivelmente se recordaria'. Ele disse que "não dispunha do telefone de Gleisi, o que não impede de ter ocorrido contato telefônico ocorrido a respeito da campanha de 2010?.

Esse depoimento de Marcelo Odebrecht no dia 18 de maio ocorreu na sede da PF em Brasília. Na ocasião, ele estava acompanhado dos advogados criminalistas Dora Cavalcanti, Conrado Donati e Maurício Roberto de Carvalho Ferro.

O alvo maior da Erga Omnes disse que desempenha desde 2009 a função de diretor-presidente da Odebrecht S/A, holding que controla diversas outras empresas do grupo.

Segundo o empreiteiro, antes de ir à PF naquele dia 18 de maio, "providenciou pesquisas acerca de doações à campanha de Gleisi Hoffmann na eleição de 2010, não tendo localizado nenhum registro".

Nessa pesquisa, afirmou o empresário, "foram localizados registros de doação de empresas do Grupo Odebrecht ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, o que dá margem à hipótese de que esse diretório tenha repassado à senadora".

Marcelo Odebrecht afirmou que "no Grupo não havia uma única pessoa encarregada de concentrar as solicitações de doações de campanha, uma vez que são centenas de empresas que compõem a organização e estas detêm autonomia para decidir sobre essas doações, tendo cada uma delas uma ou mais pessoas responsáveis para tratar do tema".

Para a Lava Jato, delatores apontaram o nome do diretor de Relações Institucionais da construtora Alexandrino Alencar como responsável pelas doações.

O dono da Odebrecht declarou que "nunca tratou com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, sobre contribuições financeiras à campanha de Gleisi Hoffmann, em 2010".

Esclareceu que sua relação com Paulo Roberto Costa "limitava-se a questões afetas ao Conselho de Administração da Braskem, cuja presidência era ocupada pelo declarante, sendo que Paulo Roberto era o vice-presidente do Conselho (nomeado pela Petrobras)".

Marcelo Odebrecht contou que ele e Costa compuseram o Conselho de Administração da Braskem durante cerca de três anos, de 2010 a 2012, "salvo engano". "Nunca participou nem tomou conhecimento da realização de ajustes voltados ao direcionamento de licitações no âmbito da Petrobras, tampouco foi convidado a participar de reuniões com esse propósito."

Ele disse que "nunca participou, tomou conhecimento, ou foi convidado para reuniões voltadas ao estabelecimento ou manutenção de cartel entre empresas contratadas pela Petrobrás".

"Nunca tomou conhecimento acerca da existência de pagamentos por parte de empresas do Grupo Odebrecht a diretores de estatais, ligados à Petrobras e suas subsidiárias e a qualquer outra."

A senadora Gleisi Hoffmann nega categoricamente ter recebido doações ilícitas nas eleições. Desde que seu nome foi citado nos autos da Lava Jato ela tem reiterado que os financiamentos de sua campanha foram todos declarados à Justiça Eleitoral. O ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi, também afasta qualquer hipótese de que tenha pedido R$ 1 milhão para a campanha de sua mulher, em 2010.
http://noticias.uol.com.br/

Lula não é investigado da Lava Jato neste momento, diz procurador do MPF

Lula não é investigado da Lava Jato neste momento, diz procurador do MPF
terça-feira, 23 de junho de 2015
Por Caroline Stauffer

CURITIBA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faz parte das investigações da Lava Jato neste momento, disse à Reuters nesta terça-feira o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, do Ministério Público Federal (MPF).

“Neste momento, o ex-presidente não faz parte da investigação”, disse Santos Lima, que integra a força-tarefa da investigação do escândalo bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras, funcionários da estatal, executivos da empreiteira, políticos e partidos.

“O que nós temos até agora (sobre Lula) são só notícias da imprensa”, disse.

“O fato é que se encontramos elementos, investigaremos (Lula) como qualquer outro”, afirmou o procurador, ao ser indagado sobre o fato de o ex-presidente não ter mais foro privilegiado.

A prisão do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, na última sexta-feira gerou especulações na imprensa de que a Lava Jato estaria mais perto de alcançar Lula, devido à proximidade do ex-presidente com o influente empresário à frente do maior grupo de construção e engenharia da América Latina.

De acordo com Santos Lima, a operação Lava Jato ainda deve levar ao menos mais dois anos para ser concluída. As investigações já extrapolaram a Petrobras e, segundo o procurador, apontam para corrupção nos contratos de grandes empreendimentos no setor elétrico, como as usinas de Belo Monte e de Angra 3, ambas com participação da estatal Eletrobras.

© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.

Lula defende revolução no PT e diz que partido perdeu a utopia




Lula defende revolução no PT e diz que partido perdeu a utopia

Agência Brasil
Publicação: 22/06/2015
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (22) que o Partido dos Trabalhadores (PT) precisa de nova utopia. Lula lembrou que o partido foi criado com o sonho de dar voz aos trabalhadores, e questionou a situação atual. "Queremos salvar a nossa pele, nossos cargos, ou queremos salvar o nosso projeto?", indagou durante a conferência Novos Desafios da Democracia.

“Hoje, a gente só pensa em cargo, em emprego, a gente só pensa em ser eleito”, avaliou Lula, defendendo que o PT precisa urgentemente voltar a falar com a juventude para que os jovens coordenem o partido, já que muitos dos atuais membros estão “cansados”. “Acho que precisamos criar um novo projeto de organização partidária no nosso país”, defendeu, depois de concluir que o PT perdeu a utopia.

O ex-presidente da República e um dos fundadores do PT disse ainda que muitas vezes os revolucionários se adequam à política, em vez de mudá-la. “Você pode ter uma pessoa bem radical, mas a coloque no Congresso Nacional que daqui a pouco ela vai estar sentada ao lado de alguém de extrema direita”, argumentou.

Ao lado do ex-presidente da Espanha Felipe González, convidado para a conferência promovida pelo Instituto Lula, O ex-presidente refletiu sobre o amadurecimento do PT desde sua fundação, há 35 anos, até a fase atual, no poder. "Quando fazemos oposição é muito fácil você ser democrata. Quando você chega ao governo não pode mais achar, tem que fazer, e fazer significa ter que tomar posições, significa fazer política, acolher um determinado setor e jogar para fora outro setor que não vai ficar contente com suas políticas", constatou.

http://www.diariodepernambuco.com.br/

domingo, 21 de junho de 2015

Rejeição de contas pelo TCU pode abrir precedente de ações contra Dilma

Rejeição de contas pelo TCU pode abrir precedente de ações contra Dilma

Estadão Conteúdo Em São Paulo 21/06/2015


John Thys/AFP

A desaprovação de contas é mais comum na esfera municipal, na estadual é muito difícil e na federal, se ocorrer, será a primeira vez

A probabilidade de o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff pode abrir um precedente objetivo, do ponto de vista técnico, para que a petista responda por irregularidades cometidas por sua gestão, como por exemplo a ações por improbidade administrativa, crime de responsabilidade ou até um pedido de impedimento (impeachment). A avaliação é do presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da OAB-SP, Jorge Eluf Neto.

Ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o advogado disse que, mesmo sem conhecer todos os detalhes do processo que será julgado pelo TCU, "aparentemente está claro que o governo incorreu num fato grave, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que é motivo para a rejeição das contas".

Jorge Eluf, que participou da elaboração do texto da atual Constituição e é procurador aposentado, diz que é "um fato inédito" o governo federal estar na iminência de ter suas contas rejeitadas pelo TCU. Na sua avaliação, além da violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a situação chegou a tal ponto em razão da fragilidade política da atual gestão federal.

O advogado, que atuou durante 20 anos no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo como procurador da Fazenda, diz que nunca viu as contas do governo paulista serem desaprovadas. Segundo ele, o que pode ocorrer é uma aprovação com ressalvas. "A desaprovação de contas é mais comum na esfera municipal, na estadual é muito difícil e na federal, se ocorrer, será a primeira vez."

Sobre o prazo de 30 dias dado pelo Tribunal de Contas da União para a presidente Dilma esclarecer os indícios de irregularidades encontradas pelos técnicos dessa Corte, dentre elas as chamadas "pedaladas fiscais", Jorge Eluf diz que essa é mais uma chance que o Executivo terá para explicar suas contas públicas de 2014.

Após a decisão do TCU, o relatório ainda terá de ser submetido ao Congresso Nacional e votado no plenário da Câmara e do Senado. Há mais de dez anos o parlamento não examina as contas votadas pelo TCU.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Napoleão: 6 curiosidades e lendas sobre essa personalidade histórica







Napoleão: 6 curiosidades e lendas sobre essa personalidade histórica
Do UOL, em São Paulo 18/06/2015
Arte UOL

Há 200 anos, em 18 de junho de 1815, acabava o império de um dos principais estrategistas militares da história, o francês Napoleão Bonaparte (1769-1821).  Em seu auge, o império napoleônico ocupou boa parte da Europa, acumulando quase um terço da população do continente.

A queda de Napoleão aconteceu na Bélgica, no episódio conhecido como Batalha de Waterloo. Depois de retomar o poder por mais de três meses, no período chamado de Governo dos Cem Dias, Waterloo marcou o fim da carreira política de Napoleão.

O UOL separou seis curiosidades sobre o líder, conhecido por sua personalidade forte:

1) Casar de branco

Para o evento de sua coroação, em 1804, Napoleão mandou confeccionar trajes brancos seguindo o modelo de sua esposa Josefina. Durante a cerimônia, o papa Pio 6º também oficializou o casamento deles. Antes de Napoleão e Josefina, as pessoas se casavam com trajes de qualquer cor. Depois do casal, a opção do branco começou a se popularizar.

Outra relação entre Napoleão e a moda é a lenda de que os botões presentes nas mangas de paletós e casacos foram ideia dele. O imperador gostava que suas tropas estivessem alinhadas e bem vestidas -- ele não gostava que os soldados limpassem o nariz e a boca nas mangas da farda. Por isso, ordenou que oito botões de metal fossem colocados no local, a fim de evitar tal atitude. Com menos botões, o design dos trajes permanece até hoje.



2) Arco do Triunfo: monumento às vitórias das tropas napoleônicas

O Arco do Triunfo, em Paris, é parada turística obrigatória para quem vai para a França. Mas nem todo mundo sabe que os desenhos do monumento fazem referência a batalhas travadas pelas tropas napoleônicas.

Ele foi construído em 1805, quando o exército francês fazia uma campanha militar para lá de bem sucedida. Naquele ano, o império conseguiu uma de suas principais vitórias na Batalha de Austerlitz, numa região que corresponde à atual República Tcheca. Nesse confronto, o exército francês venceu as tropas austro-russas, apesar de ter menor número de soldados que o inimigo. Os historiadores consideram a batalha uma obra-prima tática de Napoleão, o que evidenciou sua genialidade como estrategista militar.

O monumento contém gravados os nomes de 128 batalhas e 56 generais. Apesar de ter planejado a homenagem, Napoleão nunca chegou a ver o Arco do Triunfo pronto. A obra só ficou pronta em 1836, 15 anos após a morte do imperador e 21 anos após a derrota em Waterloo.




3) O imperador sem pênis

Napoleão morreu em 1821, na Ilha de Santa Helena. No entanto, o corpo não foi sepultado com todos os órgãos. O pênis do imperador teria sido amputado horas depois de sua morte. A principal hipótese para explicar esse fato é que a amputação tenha sido feita durante a autópsia, pelo médico francês Francesco Antommarchi.

A relação de Antommarchi com Napoleão era pouco amistosa. Enviado para cuidar do câncer de estômago do imperador, o anatomista pouco entendia do assunto. O fato irritou Bonaparte, que o recebia com insultos e cusparadas. A amputação teria sido uma vingança do médico.

Mais de um século depois, a relíquia reapareceu nos Estados Unidos, guardada pelo urologista John Lattimer. Segundo a Time, Lattimer permaneceu com o órgão até sua morte em 2007. A filha que herdou a relíquia deseja leiloá-la. O preço inicial é 100 mil dólares (cerca de R$ 310 mil).



4) Chapéu leiloado por R$ 6,5 milhões

Em 2014, um chapéu de duas pontas, usado por Napoleão, foi leiloado por 1,89 milhão de euros – cerca de R$ 6,5 milhões. Dos 120 chapéus que o imperador usou durante seu governo, 19 foram encontrados. Boa parte deles está em coleções de franceses.



5) Solução do enigma dos hieróglifos
Napoleão teve um papel essencial para decifrar os hieróglifos egípcios, um dos mais antigos sistemas de escrita do mundo. Durante a invasão do Egito, em 1798, Napoleão levou um grupo de estudiosos, que deveria trazer à França todos os patrimônios de interesse cultural ou artístico.

Um dos soldados de Napoleão encontrou uma pedra de granito, que continha inscrições em três tipos de escrita: grego, hieróglifo egípcio e demótico. Mesmo com diferentes caligrafias, o texto inscrito na Pedra de Roseta, como ficou conhecida, continha o mesmo significado. Foi, portanto, essencial para resolver o enigma dos hieróglifos.



6) Anticristo?

A rainha portuguesa Maria 1ª, apelidada de Maria, a Louca, acreditava que Napoleão seria o "anticristo". Portugal era um dos alvos do imperador, pois o país era aliado e tinha fortes laços comerciais com a Inglaterra. Napoleão havia proibido o comércio com os ingleses, no ato que ficou conhecido como Bloqueio Continental -- e por causa dele, a família real portuguesa fugiu para o Brasil em 1808.


Como Napoleão se tornou imperador?

Militar e político, Napoleão Bonaparte (1769-1821) ajudou a forjar a história moderna da França. As chamadas Guerras Napoleônicas conquistaram territórios e redesenharam o mapa do poder na Europa. Você conhece a história do general e imperador Napoleão?

Chefe do Parlamento Europeu diz que debate do Reino Unido sobre UE dissemina ódio

Chefe do Parlamento Europeu diz que debate do Reino Unido sobre UE dissemina ódio
quinta-feira, 18 de junho de 2015

 Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz (esquerda), e primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante evento em Londres, na Inglaterra, nesta quinta-feira. 18/06/2015 REUTERS/Kirsty Wigglesworth/Pool

Por Andrew Osborn e Kylie MacLellan

LONDRES (Reuters) - O debate da Grã-Bretanha sobre a Europa é motivado por mentiras odiosas, ressentimento nacional e utilização de imigrantes romenos e búlgaros como bode expiatório, disse o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, nesta quinta-feira.

Schulz fez seus comentários num discurso em Londres após conversas com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que prometeu renegociar os laços do Reino Unido com a União Europeia antes de realizar um referendo sobre a permanência britânica na UE até o fim de 2017.

Cameron fez da restrição ao acesso a benefícios sociais para imigrantes da UE uma parte fundamental desse esforço de renegociação. Embora Schulz não o tenha criticado por nome, seus comentários podem ser interpretados como uma dura crítica ao líder britânico.

"Há tentativas de pessoas na Europa e também neste país de criar novas barreiras entre países", disse Schulz. "Alimentando um sentimento de pânico sobre os chamados turistas beneficiários da Romênia e da Bulgária, que querem pilhar os sistemas sociais dos países que os abrigam."

"Mentiras descaradas contadas... o que me deixa triste e nervoso em todo este debate é o tom de ressentimento nacional. O ódio se espalha. Pessoas são usadas como bodes expiatórios."

Uma porta-voz de Cameron havia descrito anteriormente sua reunião com Schulz, na quinta-feira de manhã, como boa, embora ela tenha dito que mais discussões entre ambos seriam necessárias.

© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.




Às vésperas de encíclica, papa apela por “nosso planeta arruinado”

quarta-feira, 17 de junho de 2015
 Papa Francisco acena em audiência no Vaticano.  17/6/2015.  REUTERS/Max Rossi

Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco, que está prestes a divulgar a mensagem papal mais contestada em meio século, disse nesta quarta-feira que todos deveriam ajudar a salvar “nosso planeta arruinado” e pediu aos críticos que leiam sua encíclica com boa vontade.

Nas 192 páginas da altamente pessoal e eloquente “Laudato Si (Bendito Seja), Sobre os Cuidados com Nosso Lar Comum”, Francisco entra de cabeça na polêmica sobre a mudança climática, o que lhe rendeu a ira dos conservadores céticos, incluindo dois pré-candidatos republicanos à Presidência dos Estados Unidos.

Na terça-feira, Jeb Bush, católico convertido, disse: “Minha política econômica não vem dos meus bispos ou meus cardeais ou meu papa”.

O documento é o mais controverso da Igreja desde que a encíclica “Humanae Vitae”, publicado por Paulo VI em 1968, entronizou a proibição dos métodos contraceptivos na Igreja.

Católicos liberais se opuseram à proibição, mas a maioria saudou a postura do papa em relação à mudança climática.

Como Francisco disse que quer influenciar a cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece em Paris em dezembro, a encíclica consolida ainda mais seu papel como figura diplomática global, na esteira de sua mediação da reaproximação entre Cuba e os EUA no final do ano passado.

A maioria das encíclicas são dirigidas aos católicos, mas Francisco repetiu nesta quarta-feira que deseja alcançar um público mais amplo.

“Este nosso lar está sendo arruinado, e isso prejudica a todos, especialmente os pobres”, declarou ele em sua audiência aberta semanal. “O meu apelo é por responsabilidade... peço a todos que recebam este documento de espírito aberto”.

© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.

sábado, 13 de junho de 2015

Em clima tenso, Copa América 2015 começa no Chile País enfrenta protestos contra os recentes casos de corrupção


Em clima tenso, Copa América 2015 começa no Chile
País enfrenta protestos contra os recentes casos de corrupção

SÃO PAULO (ANSA) -  Começa nesta quinta-feira (11) a 44ª edição da Copa América, a competição entre seleções mais antiga do mundo. Porém, o evento deve ser marcado por uma série de protestos da população contra os atuais casos de corrupção que ocorrem na política chilena. Por causa disso, as autoridades reforçaram a segurança em oito quarteirões próximos ao Estádio Nacional, em Santiago, onde Chile e Equador se enfrentam nesta noite. Há ainda planos especiais de segurança para as outras sete cidades-sedes.

O governo de Michelle Bachelet está enfrentando uma rejeição histórica e a mandatária chegou a trocar todo o seu gabinete para tentar amenizar a crise. Casos de corrupção tanto de aliados como de seu próprio filho, mancharam a reputação da presidente - que deixou o primeiro mandato com 84% de aprovação.

Já em campo, as 12 seleções (10 sul-americanas e Jamaica e México da Concacaf) lutarão pelo título divididas em três grupos de quatro times. Líder e vice-líder de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados avançam para as oitavas de final, em sistema mata-mata.

  O Uruguai é a equipe com mais conquistas no torneio (15), seguido de perto pela Argentina (14). A seleção de Dunga irá lutar por sua nona consagração na América do Sul. O campeão da edição da Copa América ganha a vaga automática para a Copa das Confederações de 2017, que será disputada na Rússia.

 Caso México ou Jamaica vença a disputa, o sul-americano melhor colocado é quem fica com a classificação.

Argentina - com Messi, Tevez e Aguero - e Chile são as favoritas para a competição. Já o Brasil tenta recuperar sua imagem em torneios desse tipo após o vexame da Copa do Mundo no ano passado. O time de Dunga está no grupo C, ao lado de Peru, Colômbia e Venezuela, fazendo sua estreia no próximo domingo (14) contra os peruanos, às 18h30.