Konstantinos - Uranus

terça-feira, 24 de março de 2015

O Areópago (3º Ano Performance) Mensagem de otimismo.











Acreditem, vocês podem tudo

Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda.
Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça.
Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie.
E quando recomeçar, acredite.
Vocês podem tudo.
Tudo consegue pelo amor, e pela fé que você tem em Deus!

O Areópago (3º Ano Performance) Mensagem de otimismo. Com carinho do professor Alarcon para a turma que tem mostrado um exemplo de coleguismo, amizade e respeito para com os amigos e mestres. Acreditem vocês podem tudo.

Lula sobe o tom e cobra de Dilma mudanças no governo

Lula sobe o tom e cobra de Dilma mudanças no governo
Exame.com
Beatriz Souza

São Paulo - A relação entre Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff parece ter chegado ao seu pior momento. Em uma conversa na semana passada, o tom do ex-presidente e padrinho político da petista foi de broncas e cobranças.

Segundo a coluna de Raymundo Costa, do jornal Valor Econômico, enquanto estavam a sós, Lula teria elevado a voz para Dilma mais de uma vez - e as pessoas que aguardavam para a reunião que ocorreria logo em seguida teriam ouvido tudo.

De acordo com o colunista, o ex-presidente teria deixado claro que não irá mais a Brasília conversar com Dilma se ela não fizer as mudanças necessárias no governo. Esta teria sido a primeira vez que Lula levantou a voz para Dilma.

Dilma Rousseff e Lula: relação com o ex-presidente também passa por uma crise © Divulgação Dilma Rousseff e Lula: relação com o ex-presidente também passa por uma crise
Lula teria falado também sobre a necessidade de mudanças na equipe política, incluindo substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil por Jaques Wagner, atual ministro da Defesa. O ex-presidente também teria cobrado a designação de um papel especial para o vice-presidente Michel Temer, do PMDB.

A bronca sobrou para a atuação de Dilma também. Lula teria dito que a presidente precisa dialogar mais, pois o Brasil é um país muito complexo e não poderia ter uma governante que não exercite a boa prática do diálogo.

Lula tem razão em estar impaciente. Afinal, a crise política e econômica enfrentada por Dilma já começa a afetar também a imagem do ex-presidente. Segundo pesquisa Datafolha feita após os protestos do dia 15 de março, 67,9% dos brasileiros consideram que Lula tem culpa no caso de corrupção na Petrobras.

Além disso, levantamentos internos do PT apontam que o partido perderia seu posto de campeão do voto de legenda se as eleições fossem disputadas hoje. Segundo a pesquisa, a sigla conseguiria 10% dos votos de legenda - nas últimas duas décadas e meia, essa porcentagem ficou em torno de 30%.

Respostas

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff comunicou Lula e o partido que está disposta a mudar as medidas provisórias 664 e 665, que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e são parte do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A sinalização de Dilma é vista com otimismo pelo partido que considera o ajuste fiscal o principal motivo de desgaste da presidente neste segundo mandato. As medidas afastaram o governo do PT de movimentos historicamente ligados ao partido.

Lula também faz parte dessa negociação. Na noite de ontem, o ex-presidente se reuniu com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, com o senador Paulo Paim (PT-RS), e com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em São Paulo.

A preocupação de Lula é evitar que aliados tradicionais do PT abandonem a base de apoio ao governo caso se não haja uma mudança significativa no projeto.
http://www.msn.com/

segunda-feira, 23 de março de 2015

ENTREVISTA-FHC diz que Lula tem mais responsabilidade política em caso Petrobras do que Dilma

ENTREVISTA-FHC diz que Lula tem mais responsabilidade política em caso Petrobras do que Dilma
segunda-feira, 23 de março de 2015
 Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante entrevista para a Reuters em São Paulo. 23/03/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

Por Brian Winter

SÃO PAULO (Reuters) - A responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras recai mais sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que sobre a presidente Dilma Rousseff, avaliou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acrescentando que as indicações de diretores da estatal feitas por partidos não eram um segredo para ninguém.

O ex-presidente tucano afirmou que Dilma provavelmente merece receber menos culpa pelo escândalo de corrupção na Petrobras do que seu antecessor e padrinho político.

"Lula está calado", afirmou Fernando Henrique em entrevista à Reuters.

    Lula governou o Brasil entre 2003 e 2010 --período em que, segundo os procuradores, o esquema foi mais intenso. O ex-presidente pode estar planejando uma volta ao poder nas eleições presidenciais de 2018.

"Se alguém tem mais responsabilidade política por isso (caso Petrobras), é ele, não ela", disse Fernando Henrique, lembrando que os ex-executivos da Petrobras agora acusadas foram nomeações políticas feitas durante o governo Lula.

Entretanto, um dos delatores de esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas na Petrobras começou em 1997, durante o governo tucano.

Apesar das turbulências políticas e dos protestos das ruas pedindo a saída da petista do cargo, o PSDB, principal partido de oposição a Dilma, não tem interesse no impeachment da presidente, segundo o ex-presidente tucano.

FHC, que aos 83 anos ainda é um líder influente no PSDB, disse que a deposição de Dilma pouco depois de sua reeleição, em outubro de 2014, seria um processo destrutivo para a democracia brasileira, retomada somente há 30 anos, principalmente porque o Ministério Público ainda não encontrou nenhuma evidência de que ela tenha participado do esquema de corrupção na Petrobras.  "Ninguém pode querer impeachment, é um problema complicado", disse o ex-presidente, que governou o Brasil entre 1995 e 2002.

Ele, no entanto, se recusou a descartar a possibilidade de um impeachment caso novas evidências surjam, mas disse que aqueles que pedem o impeachment agora não sabem as consequências que geraria e não conhecem as pré-condições necessárias para que se concretize.

"É preciso ter um delito e ter um consenso político tanto no Congresso quanto na rua. Eu não acho que estejamos nessa situação", avaliou o ex-presidente, acrescentando que a maioria dos líderes do PSDB pensa da mesma forma.

Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades no dia 15 de março para protestar contra o governo Dilma. Embora o slogan dos manifestantes fosse favorável ao impeachment, pesquisas e entrevistas mostraram posteriormente que a maioria estava mais interessada em expressar seu repúdio à corrupção e a forma como Dilma cuida da economia.

Recente pesquisa Datafolha mostrou a popularidade de Dilma no menor nível desde que ela assumiu o governo em 2011 e quase dois terços da população consideram seu governo "ruim" ou "péssimo". Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira trouxe o mesmo cenário.

Fernando Henrique disse ainda que a pressão popular dos envolvidos no escândalo tornará difícil ou impossível para Dilma fechar um acordo político ou legal para minimizar os danos a dezenas dede empresas acusadas de envolvimento no esquema envolvendo a Petrobras, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.

"Não haverá solução rápida para isso. É necessário que a Justiça prevaleça. É isso que a sociedade está exigindo", afirmou. Isso, por sua vez, significa, na avaliação do tucano, que a economia brasileira não se recuperará até pelo menos o fim de 2015, já que as empresas adiam investimentos e esperam para ver se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai conseguir aprovar no Congresso medidas de austeridade fiscal.

Fernando Henrique classificou Levy, um economista formado na Universidade de Chicago e muito mais ortodoxo do que Dilma, como um "técnico competente que está fazendo o que precisa ser feito".

O ex-presidente disse que a falta de apoio político a Levy no Congresso, aliado ao baixo preço das commodities brasileiras e ao iminente aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, o deixam mais pessimista no curto prazo.

No entanto, após comandar o Brasil em meio a uma série de crises econômicas na década de 1990, Fernando Henrique disse que a história mostra que os recursos naturais do país e sua jovem população são motivos para ter esperança no longo prazo.

"Para quem é investidor neste momento, ele não vai investir, salvo os que conhecem bem o Brasil", disse o ex-presidente sorrindo.

"Porque eles vão dizer: 'bom, daqui a pouco isso aqui passa, o Brasil tem potencial'. Então, alguns vão começar a investir na baixa aqui pensando no futuro."

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S&P afirma rating do Brasil e mantém perspectiva estável por correção de rumo

S&P afirma rating do Brasil e mantém perspectiva estável por correção de rumo
segunda-feira, 23 de março de 2015


SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou o rating de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil em "BBB-", apesar do cenário desafiador para o país, e manteve a perspectiva estável, por conta da mudança de rumo na condução da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A perspectiva estável afasta o risco imediato de perda do grau de investimento pelo Brasil, um dos principais objetivos por trás do forte ajuste nas contas públicas que está sendo promovido pela nova equipe econômica.

A S&P disse que a perspectiva reflete a expectativa de que a mudança de rumo em curso, mesmo sendo politicamente difícil, continuará tendo o apoio da presidente Dilma, e, finalmente, do Congresso, e gradualmente irá restaurar a credibilidade política e abrir caminho para perspectivas de um crescimento mais forte nos próximos anos.

"Em uma reversão da política de seu primeiro mandato, a presidente encarregou sua equipe econômica de desenvolver um ajuste acentuado nas diferentes políticas - não só fiscal - para restaurar a credibilidade perdida e fortalecer os perfis fiscal e econômico do Brasil que agora estão mais fracos", disse a agência, acrescentando que o rebaixamento da nota brasileira no ano passado já incorporava um cenário mais difícil neste ano.

A decisão da S&P de manter o grau de investimento do país com perspectiva estável foi vista como uma vitória para a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta dificuldades no Congresso e forte perda de popularidade, em meio ao corte de gastos e aumento dos impostos e do escândalo de corrupção da Petrobras.

"É uma vitória para Dilma e sua nova equipe econômica", disse o economista-chefe da Tendências Consultorias Econômicas em São Paulo, Juan Jensen. "Nós não acreditamos que o Brasil vai perder seu grau de investimento, mas a equipe econômica está sob pressão para entregar resultados fiscais sólidos", acrescentou o economista.

A S&P avalia que levará algum tempo para que sejam corrigidos os efeitos das manobras fiscais "maiores que o esperado" feitas em 2014, em meio a um cenário de contração econômica que é agravado pelos efeitos da investigação do escândalo de corrupção na Petrobras.

No entanto, a S&P cita a mudança na condução da política econômica para fortalecer o compromisso com a política fiscal e remover diversas distorções econômicas, incluindo a repressão de preços administrados.

A S&P espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caia 1 por cento neste ano, passando para crescimento de 2 por cento em 2016 e de 2,3 por cento em 2017. A retração prevista para este ano reflete o impacto dos apertos fiscal e monetário, uma queda no investimento da Petrobras e sua cadeia de fornecimento no setor de construção, e apoio limitado das exportações no curto prazo.
 (Por Flavia Bohone, com reportagem adicional de Alonso Soto; em Brasília)

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domingo, 22 de março de 2015

Quem ganharia com um eventual impeachment de Dilma Rousseff ?

EUA JÁ AGEM PARA DERRUBAR DILMA ROUSSEFF (Por F. William Engdahl na Revi...

Restos mortais encontrados em igreja em Madri são mesmo de Miguel Cervantes



Restos mortais encontrados em igreja em Madri são mesmo de Cervantes
EFE17/03/2015

J. Balaguer/AFP

O legista e diretor da busca dos restos mortais de Miguel de Cervantes, Francisco Etxebarria, confirmou nesta terça-feira que "é possível considerar que entre os fragmentos" encontrados na cripta da Igreja das Trinitárias, em Madri, "encontram-se alguns" pertencentes ao escritor, sem "divergências".

Segundo pesquisadores, na busca surgiram restos muito decompostos associados ao escritor de Dom Quixote, sua esposa (Catalina) e às primeiras pessoas enterradas na igreja primitiva, que estava localizada em um ponto diferente do atual.

Os corpos foram enterrados entre 1612 e 1630 na igreja primitiva das Trinitárias, localizada ao contrário do que se pensava até agora em um lugar diferente do atual. Entre 1698 e 1730, os restos mortais foram transportados da antiga igreja.

Segundo a antropóloga Almudena García Cid, existem restos mortais de no mínimo cinco crianças e dez adultos (quatro homens, duas mulheres, dois indeterminados e dois prováveis homens), o que corresponde aos 17 enterros documentados na igreja inicial.

Não foram feitos testes de DNA pois, segundo informou o legista Francisco Etxeberria, o material genético de Miguel de Cervantes só poderia ser comparado com uma irmã do pai do escritor, cujos restos mortais estão em um ossário comum de um convento de Alcalá de Henares, nos arredores de Madri.

A pesquisa custou 124 mil euros (cerca de US$ 130 mil) e foi apoiada pela prefeitura de Madrid.


http://noticias.uol.com.br/

Com atraso de 530 anos, Inglaterra inicia funeral de rei 'malvado' Ricardo 3º




Com atraso de 530 anos, Inglaterra inicia funeral de rei 'malvado' Ricardo 3º
 BBC/http://noticias.uol.com.br/
22/03/2015
Andy Rain/ Efe
Caixão com restos mortais de monarca é levado da universidade de Leicester
Caixão com restos mortais de monarca é levado da universidade de Leicester
Com mais de 500 anos de atraso, a Inglaterra dá início neste domingo (22) a uma cerimônia de cinco dias para enterrar um rei conhecido como malvado e ladrão de trono, Ricardo 3º.

Retratado por Shakespeare como um tirano corcunda, Ricardo foi morto na Batalha de Bosworth, em 1485, mas seus restos mortais se perderam com o tempo.

Em 2012, cientistas britânicos localizaram o esqueleto do rei em um estacionamento na cidade inglesa de Leicester.

O esqueleto -- que apresentava a coluna curvada -- passou por testes que comprovaram que o DNA era compatível com os descendentes do monarca.

Os restos mortais do rei serão depositados na Catedral de Leicester na quinta-feira, mas farão um tour antes disso, passando pelo campo de batalha onde Ricardo foi morto.

Ricardo governou o reino da Inglaterra no século 15 e foi o último monarca britânico morto em batalha.

Desde que seu esqueleto foi descoberto, sua imagem sofreu uma mudança positiva. Em vez de ser visto apenas como um tirano que roubou o trono, ele passou a ser descrito por alguns como um monarca típico de sua época.

O rei foi o último da casa dos Plantagenet, uma dinastia de origem francesa que deu lugar aos Tudor. Segundo a mídia britânica, a rainha Elizabeth 2ª, da casa de Windsor, deve comparecer ao enterro do "rei mau".

Mas a disputa de dinastias ainda causa polêmica.

"Não acho que outros membros da Família Real vão comparecer. Eles reivindicam o direito ao trono como descendentes dos Tudor e ainda se referem a Ricardo como o rei usurpador em seu site", disse Philippa Langley, da Sociedade Ricardo 3º, ao jornal The Sunday Express.

Esquecimento
Em 1483, logo após a morte de seu irmão, Ricardo foi nomeado como tutor de seu sobrinho, Eduardo 5º. Mas decidiu assumir o poder.

Após apenas dois anos de reinado, ele foi morto na batalha de Bosworth, após ser desafiado pelo futuro rei Henrique 7º, da dinastia Tudor.

Segundo os especialistas, o rei Ricardo 3º foi enterrado às pressas em uma igreja no centro de Leicester, sem sinal de que um caixão foi usado.

A igreja foi demolida no século 16, e a localização da cova acabou sendo esquecida nos séculos seguintes.

No entanto, um grupo de entusiastas e historiadores conseguiu rastrear a área provável da sepultura. Eles também conseguiram, após uma análise genealógica minuciosa, encontrar um descendente do rei para comparar o DNA.

Escoliose
Durante a pesquisa, descobriu-se que os ossos pertenciam a um homem que em torno de 30 anos -Ricardo 3º tinha 32 quando foi morto.

Seu esqueleto mostrou sinais de dez ferimentos, incluindo oito no crânio -- dois deles potencialmente fatais.

Ricardo 3º costumava ser retratado por alguns historiadores como uma pessoa "deformada" -- e realmente, pelo esqueleto, pode-se observar que sua coluna era bastante curvada, devido a uma escoliose.

No entanto, não foram encontradas indícios de outros problemas descritos pelos estudiosos em caracterizações exageradas do rei.

sábado, 21 de março de 2015

Homens-bomba matam 137 pessoas em ataques a mesquitas no Iêmen

Homens-bomba matam 137 pessoas em ataques a mesquitas no Iêmen
sexta-feira, 20 de março de 2015
 Investigadores analisam local de ataque em Sanaa, no Iêmen.  REUTERS/Mohamed al-Sayaghi

Por Mohammed Ghobari e Mohammed Mukhashaf

SANAA/ÁDEN (Reuters) - Homens-bomba mataram pelo menos 137 pessoas e feriram centenas durante as orações desta sexta-feira em duas mesquitas na capital do Iêmen, Sanaa, em ataques coordenados assumidos pelo Estado Islâmico.

Os ataques contra as mesquitas usadas por apoiadores de militantes xiitas do grupo houthi que controlam a cidade foram os mais mortais em anos de violência no país, onde os Estados Unidos têm mantido uma guerra aérea com drones contra uma dissidência da Al Qaeda, de inclinação sunita.

Conflitos sectários têm aumentado no Iêmen nos últimos meses, depois que os militantes xiitas, apoiados pelo Irã, tomaram a capital no ano passado.

Quatro homens-bomba vestindo cintos com explosivos alvejaram fiéis dentro e nos arredores de mesquitas lotadas. A agência estatal de notícias Saba, controlada pelos houthis, afirmou que 137 pessoas morreram e 357 ficaram feridas.

Os hospitais estavam sobrecarregados, apelando para doadores de sangue para ajudar a tratar o grande número de vítimas.

Um jornalista da Reuters na mesquista Badr contou pelo menos 25 corpos espalhados na rua e dentro do prédio. Um homem carregava uma criança em seus braços.

O Estado Islâmico, uma dissidência da Al Qaeda que ocupou grandes partes do Iraque e da Síria e que tem atraído seguidores em outros países, considera os xiitas hereges.

As explosões em Sanaa aconteceram enquanto aviões de guerra não identificados atacavam o palácio presidencial em Áden, cidade do sul iemenita, pelo segundo dia  Armas antiaéreas dispararam contra duas aeronaves que soltaram bombas em uma área que inclui a residência do presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi. Ele não ficou ferido, afirmaram fontes da presidência.

O Iêmen está dividido por uma disputa de poder entre os rebeldes houthi apoiados pelo Irã no norte e Hadi, que estabeleceu uma sede de poder rival no sul respaldado por países liderados por sunitas no Golfo Pérsico.

É sabido que as mesquitas de Sanaa são usadas sobretudo por apoiadores dos xiitas houthi, grupo que controla a maior parte do norte do Iêmen, incluindo Sanaa.

A ascensão dos houthi ao poder em setembro último aprofundou as divisões na complexa rede de alianças políticas e religiosas do país.

Uma testemunha afirmou ter ouvido duas detonações sucessivas na mesquita de Badr, localizada em uma vizinhança movimentada do centro da capital.

“Estava indo orar na mesquita, aí ouvi a primeira explosão, e um segundo depois ouvi outra”, disse a testemunha à Reuters.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, repudiou “os ataques terroristas” no Iêmen e pediu que todos os lados “cessem imediatamente todas as ações hostis e se contenham ao máximo”, de acordo com um comunicado da ONU.  Os hospitais de Sanaa ficaram sobrecarregados de mortos e feridos e apelaram para que doadores de sangue ajudem a tratar o grande número de atingidos. Uma testemunha da Reuters na mesquita de Badr disse ter contado pelo menos 25 corpos ensanguentados ou cadáveres espalhados nas ruas e dentro do edifício.

Um terceiro homem-bomba tentou se explodir em uma mesquita em um enclave houthi na província de Sadaa, no norte, mas a bomba detonou prematuramente, matando somente o suicida, disse uma fonte de segurança à Reuters.

As tensões vêm crescendo desde que Hadi fugiu de Áden em fevereiro depois de escapar de Sanaa, onde ficou detido durante um mês em casa por forças houthi no comando da capital. Ele vem tentando consolidar sua autoridade em Áden para desafiar as ambições dos houthi de dominar o país por inteiro.

(Reportagem adicional de Sami Aboudi em Dubai e Omar Fahmy no Cairo)
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sexta-feira, 20 de março de 2015

Carro autônomo do Google


Google apresenta carro sem volante nem pedais, que dirige sozinho

Do UOL, em São Paulo


AP
Testes com veículo sem volante serão feitos neste ano; não há previsão de lançamento para o público

Testes com veículo sem volante serão feitos neste ano; não há previsão de lançamento para o público
O Google anunciou nesta terça-feira (27) a criação de um carro para duas pessoas que dirige sozinho. Não se trata dos veículos autônomos já testados há alguns anos pela empresa (uma adaptação de modelos de grandes montadoras), mas sim de um veículo menor, que não tem volante nem pedais. A novidade chega a 40 km/h e dispensa intervenção humana: todos os comandos são dados por um software, que recebe informações de sensores.

Ainda não há previsão de quando a tecnologia estará disponível para o público em geral. "No final do verão [no hemisfério norte, em setembro], nossos motoristas começarão a testar as primeiras versões desses veículos, que terão controles manuais. Se tudo funcionar bem, gostaríamos de fazer um programa piloto na Califórnia nos próximos anos", escreveu Chris Urmson, diretor do projeto do carro autônomo.

CONHEÇA O CARRO SEM VOLANTE DO GOOGLE (INGLÊS)


"Vamos aprender muito com essa experiência e, se a tecnologia desenvolver, trabalharemos com parceiros para trazer essa tecnologia para o mundo de maneira segura", continuou.  No comunicado, a empresa não cita nenhuma montadora como parceira.

Segundo o Google, esses protótipos serão bastante básicos: "Queremos aprender com eles e adaptá-los o mais rápido possível – mas eles levarão você onde quiser, com o apertar de um botão".

Em seu post, Urmson reforçou a questão da segurança, dizendo ser a prioridade do projeto. "Eles têm sensores para eliminar pontos cegos e podem detectar objetos a uma distância maior que dois campos de futebol, em todas as direções." Um sistema de câmeras é instalado no teto do carro, para capturar imagens dos arredores.

O interior do veículo será bastante básico: o Google reforça que não haverá luxo. São dois bancos com cinto de segurança, um espaço para os passageiros colocarem seus pertences, botões para iniciar e parar a viagem e uma tela que mostrará a rota.

AP

Imagem divulgada pelo Google mostra projeto do carro sem volante
Segundo a BBC, a dianteira do carro é concebida para oferecer mais segurança aos pedestres, com um material macio semelhante a uma espuma no lugar do tradicional amortecedor. Há também um para-brisas mais flexível, para reduzir lesões em caso de acidentes.

Veículos autônomos
O Google já tem uma frota de carros que dirigem sozinhos, mas eles são adaptações de modelos comercializados por grandes fabricantes (entre os veículos utilizados estão o Lexus RX450h e o Toyota Prius). Ao contrário do novo modelo apresentado pela empresa, os motoristas podem comandar os outros veículos autônomos, usando o volante e os pedais.

Os Estados norte-americanos de Nevada, Flórida, Califórnia e Michigan permitem o tráfego de carros sem motoristas em ruas públicas para o propósito de testes – até então, no entanto, todos os veículos permitiam que o motorista assumisse o controle da direção. Não há informações se as leis vigentes valerão também para o novo carro autônomo do Google.

Sergey Brin, cofundador da empresa, defende que essa tecnologia poderá melhorar muito a qualidade de vida das pessoas. Segundo ele, essa alternativa pode tornar as ruas mais seguras, reduzir congestionamento e oferecer transporte a pessoas que não podem dirigir.

Exercícios Feudalismo, Árabes, Poder da Igreja, Cruzadas e as transformações da Baixa Idade Média a serem repondidos pelo aluno e entregar ao professor ( Universidade Infantil)


Exercícios Feudalismo, Árabes, Poder da Igreja, Cruzadas e as transformações da Baixa Idade Média a serem repondidos pelo aluno e entregar ao professor ( Universidade Infantil   7º Anos  A  e B )

1. (FUVEST) Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores  de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se  o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.

2. (UNIP) O feudalismo:
a) deve ser definido como um regime político centralizado;
b) foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil;
c) surgiu como conseqüência da crise do modo de produção asiático;
d) entrou em crise após o surgimento do comércio;
e) apresentava uma considerável mobilidade social.

3. (MED. SANTOS) Quanto às relações entre suseranos e vassalos:
a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;
b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.

4. (UFPE) A crise do sistema feudal acelerou-se no século XIV. Esta crise manifestou-se de várias maneiras. Assinale a alternativa incorreta.
a) Devido à forma de exploração utilizada durante toda a Idade Media houve esgotamento do solo e conseqüentemente a produção agrícola diminuiu.
b) A queda da produção agrícola teve como conseqüência imediata a subida dos preços.
c) Com a falta de produtos os mercados tendiam a fechar nas cidades e a fome atingiu também a população do campo.
d)  Neste período a peste negra assolava em toda a Europa causando a morte da população.
e) Com a diminuição da taxa de crescimento populacional os preços tenderam a baixar e os senhores feudais e nobres mantiveram seu padrão econômico.

5.(CEFET - MG) A peste negra, que dizimou grande parte da população européia no século XIV, provocando escassez de mão-de-obra e alimentos, e sendo uma das causas da decadência do feudalismo, pode ser descrita como:
a) a peste bubônica, transmitida por ratos infectados.
b) uma seca violenta que devastou as lavouras.
c) Nuvens de gafanhotos provenientes do norte da África.
d) a cólera, trazida pelos cruzados quando retornavam da terra santa.
e) fungos que surgiram pelo excesso de umidade, atacando as plantações de cereais.

6. (PUC – MG – 1998) No período da transição do feudalismo ao capitalismo, a burguesia européia no geral:
a) favorece o declínio das velhas relações feudais.
b) assume uma posição nitidamente revolucionária.
c) coloca-se frontalmente contra a Igreja Católica.
d) alia-se ao campesinato contra o poder da realeza.
e) “abre fogo” contra os monopólios coloniais.

7. (FUVEST) Durante a Baixa Idade Média, as feitas constituíam:
a) um instrumento de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano de seus habitantes;
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias;
c) locais de comércio de amplitude continental, que dinamizaram a economia da época;
d) locais fixos para comercialização da produção dos feudos;
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio, abalado pelo domínio sarraceno no Mediterrâneo.

8. (FUVEST) Com relação às Cruzadas, é correto afirmar que:
a) representam, em última instância, a crise do sistema feudal;
b) a Primeira Cruzada foi convocada por Inocêncio III;
c) a Terceira Cruzada conquistou a cidade de Jerusalém;
d) a Quarta Cruzada foi conduzida por Ricardo Coração de Leão;
e) Dandolo, doge de Veneza, fez um acordo com o sultão Saladino durante a Sexta Cruzada.

9.."Os que aqui são pobres e miseráveis encontrarão lá alegria e abundância". (Papa Urbano II - 1093) Foi este tipo de discurso, feito pela Igreja, que referendou o objetivo oficial da organização de Cruzadas: conquistar os lugares sagrados do Cristianismo. Na verdade, porém, estas expedições militares atenderam, principalmente:
I - Ao interesse do Ocidente de dominar importantes cidades comerciais do Oriente, satisfazendo os apetites materiais da nobreza;
II - À necessidade de garantir terras aos nobres não primogênitos, pois grandes quantidade deles levava uma vida quase miserável, em função das normas que regulavam o direito de herança;
III - Ao desejo de camponeses oprimidos pelas obrigações feudais, de conquistar terras e liberdade.
Estão corretos os itens:
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I - II e III ;
e) somente a I .

10. (Faap) A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia que predominou na Idade Média foi a:
a) Sofística
b) Epicurista
c) Escolástica
d) Existencialista
e) Fenomenológica

11.(Mackenzie) O ano de 1054 foi marcado pelo "Cisma do Oriente". Após um longo processo de conflitos, ocorreu a ruptura entre o papado romano e o patriarca de Constantinopla, ocasionando:
a) a criação da igreja Cristã Ortodoxa Grega.
b) a transferência da sede do papado para a cidade de Avignon.
c) o conflito denominado Querela das Investiduras.
d) a fundação da Igreja Cristã Protestante.
e) a divisão do Clero em secular ortodoxo e regular monástico

12. (OSEC) A Hégira assinala:
 a) um marco histórico para o início do calendário judaico;
b) a reunificação do império Romano sob Justiniano;
c) a fuga de Maomé de Meca para Medina;
d) o domínio dos navegantes escandinavos sobre os mares Báltico e do Norte;
e) a tomada de Constantinopla pelos turcos


A Menina Que Roubava Livros, Markus Zusak


Livro e Filme
A Menina Que Roubava Livros
 Markus Zusak

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.
A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.




A Menina que Roubava Livros Filme
Lançamento 31 de janeiro de 2014 (2h11min)
Dirigido por Brian Percival
Com Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse mais
Gênero Drama
Nacionalidade EUA , Alemanha

Sinopse e detalhes
Não recomendado para menores de 10 anos
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com a amigo Rudy (Nico Liersch).
Título original
The Book Thief
Distribuidor
FOX FILMES
Bilheterias Brasil
1.362.395 ingressos
Ano de produção
2013
Orçamento
35 000 000 $
Adaptação de obra homônima de Markus Zusak, A Menina que Roubava Livros conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que vive com os pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de "roubar" obras para ler para o amigo Max, um judeu que mora clandestinamente em sua casa.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Exercícios a serem resolvidos 8° ANOS A e B ( Universidade Infantil ) sobre Revolução Gloriosa, Iluminismo e Independência dos EUA.

 Exercícios Resolvidos 8° ANOS A e B ( Universidade Infantil ) sobre Revolução Gloriosa, Iluminismo e Independência dos EUA.

1. (UDESC 2010)
Assinale a alternativa correta em relação à Revolução Inglesa, conhecida também por Revolução Gloriosa.
A) O Liberalismo inglês foi derrotado, e os burgueses, contrários a ele, foram chamados a participar do governo.
B) Os ingleses, depois de muitas lutas, conseguiram fazer um Monarca se submeter a uma Carta de Princípios elaborada pelo Parlamento.
C) O Absolutismo inglês, muito mais antigo e vigoroso que o francês, fortaleceu-se ainda mais após a Revolução.
D) A glória da Revolução consistia em produzir um novo regime de forma pacífica, sem mortes, quando os problemas sociais há muito já tinham sido resolvidos.
E) A industrialização depois da Revolução foi lenta e tardia.

2. (Fatec-SP) Guilherme de Orange foi proclamado rei com o nome de Guilherme III, depois de ter assinado o Bill of Rights, com as limitações impostas pelo Parlamento à monarquia. Sobre essas limitações é correto dizer que:
a) instituíam um ministério composto pela nobreza latifundiária e a burguesia urbana.
b) instituíam o anglicanismo como religião oficial da Inglaterra e a tolerância a todos os cultos, o que foi confirmado pelo rei, apesar de ele católico extremado.
c) combatiam a liberdade de imprensa, a liberdade individual e a propriedade privada.
d) dispensavam a aprovação das Câmaras para o aumento dos impostos.
e) configuraram um conjunto de medidas que acabou por substituir a monarquia absoluta vigente por uma monarquia constitucional.

3.(FUVEST) No século XVII, a Inglaterra conheceu convulsões revolucionárias que culminaram com a execução de um rei (1649) e a deposição de outro (1688). Apesar das transformações significativas terem se verificado na primeira fase, sob Oliver Cromwell, foi o período final que ficou conhecido como "Revolução Gloriosa". Isto se explica porque:
a) em 1688, a Inglaterra passara a controlar totalmente o comércio mundial tornando-se a potência mais rica da Europa.
b) auxiliada pela Holanda, a Inglaterra conseguiu conter em 1688 forças contra-revolucionárias que, no continente, ameaçavam as conquistas de Cromwell.
c) mais que a violência da década de 1640, com suas execuções, a tradição liberal inglesa desejou celebrar a nova monarquia parlamentar consolidada em 1688.
d) as forças radicais do movimento, como Cavadores e Niveladores, que assumiram o controle do governo, foram destituídas em 1688 por Guilherme de Orange.
e) só então se estabeleceu um pacto entre a aristocracia e a burguesia, anulando-se as aspirações políticas da "gentry".

4. (PUC) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688:
a) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell;
b) estabeleceu uma república constitucional;
c) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico;
d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia;
e) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo Parlamento.

5. (VUNESP) O "Ato de Navegação" de 1651 teve importância e conseqüências consideráveis na história da Inglaterra porque:
a) favoreceu a Holanda, que obtinha grandes lucros com o comércio inglês;
b) Oliver Cromwell dissolveu o Parlamento e se tornou ditador;
c) contribuiu para aumentar o poder e favorecer a supremacia marítima inglesa no mundo;
d) considerava o trabalho como verdadeira fonte de riqueza nacional;
e) abolia todas as práticas protecionistas.

6. Qual das alternativas abaixo define melhor o que foi o Iluminismo?
A - Foi um movimento artístico do século XVI que revolucionou as artes plásticas na Europa.
B - Foi um movimento popular que criticava o absolutismo e defendia um governo comandado pela Igreja Católica.
C - Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos).
D - Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista.

 7. Qual das alternativas abaixo apresenta apenas posições e ideais defendidos pelos iluministas?
A - Defesa do regime absolutista, valorização do Mercantilismo; aumento do poder político dos membros da Igreja Católica.
B - Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Mercantismo e Absolutismo.
C - Fim de qualquer forma de governo; valorização das explicações baseadas nas crenças populares; sistema econômico controlado totalmente pelo Estado.
D - Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis; igualdade social (divisão igualitária dos bens e propriedades,

8. O pensamento iluminista influenciou vários movimentos sociais que ocorreram no século XVIII. Qual das alternativas abaixo apresenta movimentos sociais que receberam influência dos ideais do Iluminismo?
A - Revolução Russa, Revoltas Camponesas na Idade Média, Revolução Liberal do Porto.
B - Revolução Farroupilha, Revolução Industrial, Guerra Civil Espanhola.
C - Independências das colônias africanas, Guerra Civil dos Estados Unidos e Independência do Brasil. 
D - Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e Inconfidência Mineira.

9. Qual das alternativas abaixo apresenta nomes de importantes filósofos iluministas.
A - Alberto Magno, Aristóteles, Karl Marx e Norberto Bobbio.
B - Leonardo Boff, Giordano Bruno, Albert Camus e Augusto Comte.
C - Montesquieu, Voltaire, Rousseau e Diderot.
D - Umberto Eco, Epicuro, Paulo Freire e Thomas Hobbes.

10. Qual das alternativas abaixo apresenta importantes causas da Independência dos EUA (1776)?
A - Comércio das colônias americanas com outros países e a proibição da prática da agricultura.
B - O poder que a Inglaterra (metrópole) exercía sobre sua colônia, através da fiscalização, altas taxas e impostos e leis que tiravam a liberdade dos habitantes.
C - Proibição das práticas religiosas nas colônas americanas.
D - Relações comercias entre Inglaterra e França que não eram aprovadas pelos habitantes das colônias americanas.

11. Qual das alternativas abaixo apresenta três leis criadas pela Inglatera e aplicadas nas colônias americanas, que geraram forte descontentamento entre os colonos e influenciaram no processo de Independências dos EUA?
A - Lei da Água, Lei do Café e Lei do Trabalho Escravo.
B - Lei do Milho, Lei do Algodão e Lei da Soja.
C - Lei da Indústria, Lei dos Sapatos e Lei dos Tecidos.
D - Lei do Chá, Lei do Selo e Lei do Açúcar

12. O que foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party) ?
A - Festa realizada entre colonos americanos e marinheiros ingleses, como forma de comemoração pela Independência dos Estados Unidos.
B - Protesto organizado por escravos americanos contra o domínio inglês e as péssimas condições de trabalho.
C - Protesto ocorrido em Boston, realizado por colonos americanos contra a Inglaterra. No evento, vários colonos americanos jogaram ao mar o carregamento de chá de um navio inglês.
D - Movimento social e político ocorrido nas colônias americanas, organizado por trabalhadores com o objetivo de implantar um reinado inglês em território colonial.
13. Qual foi o principal documento elaborado no contexto da Independência dos Estados Unidos e quem foi seu redator?
A - Declaração de Independência dos Estados Unidos da América redigida por Thomas Jefferson.
B - Declaração de Independência dos Estados Unidos da América redigida por George Washington.
C - Constituição dos Estados Unidos da América, redigida por Thomas Jefferson.
D - Lei Federal das Treze Colônias, redigida por Abraham Lincoln

14. Qual das alternativas abaixo apresenta uma importante característica do processo de Independência dos EUA?
A - O processo de independência foi pacífico, pois a Inglaterra reconheceu de imediato (em 1776) a independência dos EUA.
B - A Inglaterra não aceitou a independência das colônias americanas. Houve a Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.
C - Para evitar a independência de suas colônias norte-americanas, a Inglaterra contou com o apoio militar da Espanha, França e Holanda.
D - A Independência dos Estados Unidos não recebeu nenhuma influência do Iluminismo.

 Exercícios a serem  resolvidos 8° ANOS A e B ( Universidade Infantil ) sobre Revolução Gloriosa, Iluminismo e Independência dos EUA. Professor Alarcon.( entregar ao professor em sala)

'Islamofobia virou ideologia rotineira na França', analisa autor de livro sobre muçulmanos


Entrevistas e perfis
'Islamofobia virou ideologia rotineira na França', analisa autor de livro sobre muçulmanos
Lamia Oualalou | Rio de Janeiro - 14/12/2014
Crescimento da extrema-direita tem outros motivos além da crise econômica, diz Edwy Plenel, que lamenta dificuldade francesa com a pluralidade
     
Qual é hoje o principal problema da França? A dificuldade de adaptar o bem-sucedido modelo socioeconômico do Estado Providência à crise econômica e ao envelhecimento da população? A crise política na nação que inventou a Revolução, dois séculos atrás? Nada disso. Basta ler a imprensa francesa para perceber que, para a maioria dos políticos e dos intelectuais, o principal problema é o papel do Islã na sociedade e sua suposta incompatibilidade com valores democráticos.

É neste contexto que surge o livro “Pour les musulmans”, (“Para os muçulmanos”), publicado pelo jornalista e escritor Edwy Plenel. “Está se criando uma ‘questão muçulmana’ na França, tal como se criou a ‘questão judia’ há mais de um século”, explica Plenel, que foi diretor do diário Le Monde antes de lançar, em 2008, o Mediapart, primeiro jornal on-line do país. Sendo um dos jornalistas mais importantes da França, o livro provocou um intenso debate sobre a discriminação sofrida pelos muçulmanos. Leia a entrevista abaixo.

Jornalista e escritor Edwy Plenel: 'É claro que a xenofobia e o racismo estão presentes em toda Europa', diz

Opera Mundi: O senhor não é um especialista das religiões, então o que o incentivou a escrever este texto em defesa dos muçulmanos franceses?

Edwy Plenel: O propósito deste livro é protestar contra o fato de que nossos compatriotas de cultura, de origem ou de crença muçulmana sejam designados em bloco como uma ameaça e uma agressão. Eles viraram o bode expiatório principal no debate público francês. A minha ideia é obrigar a pensar aqueles que já não estão mais chocados de ouvir declarações chamando o Islã de “problema de civilização”. Existe, de parte do mundo da academia, da mídia e da política, um silêncio absurdo. Ninguém defende os muçulmanos contra discursos muito violentos, que podem levar a gestos também violentos de discriminação.

OM: No livro, o senhor faz uma comparação com a defesa que o escritor francês Émile Zola fez dos judeus, no final do século XIX. O senhor acha que os muçulmanos estão numa situação similar hoje na França?

EP: Émile Zola ficou famoso no mundo inteiro pela carta destinada ao presidente da República que ele publicou no diário “L’Aurore” em janeiro de 1898, para defender o Capitão Dreyfus, sob o título “J’accuse” (Eu acuso). Descobri que, 20 meses antes, ele tinha escrito outro artigo chamado “Pour les Juifs” (Para os Judeus)  no jornal Le Figaro. Na verdade, é naquele momento que Zola se transforma em um militante engajado. Até lá, era um escritor que ficava longe das batalhas políticas. Além disso, o sucesso da série “Rougon-Macquart” fez dele um homem rico, convidado em todas as festas da elite parisiense. Mas é justamente nestes salões que ele ouve Maurice Barrès e outros intelectuais declararem que “Dreyfus é culpado, por ser judeu”. De repente, Zola entra no debate público com um alerta contra discursos de discriminação ordinária que estão sendo aceitos por todos.

Hoje, tenho o mesmo objetivo. Não estou dizendo que a França de 2014 está na mesma situação que nos anos 1930, e não vejo o nazismo em cima de nós. Mas comparo a situação de hoje com aquela do final do século 19, quando se instalou o ordinário da discriminação.

[Famoso artigo de Émile Zola e frase célebre do escritor francês: 'eu acuso']

Se alguém tivesse contado para Barrès, por exemplo, o genocídio judeu que aconteceria 40 anos depois, ele nunca teria acreditado. Mas aconteceu, baseado em ideologias que ele ajudou a propagar. É justamente para evitar que o pior aconteça que é preciso evitar a engrenagem inicial da discriminação. Basta lembrar como, em toda a Europa, pessoas cultas e inteligentes encaravam, com a maior naturalidade, os judeus como um perigo.

Eles representavam o poder do dinheiro, mas também o risco do comunismo – chamado naquela época de “judeu-bolchevismo”. Hoje, da mesma maneira, os muçulmanos são vistos como uma ameaça que junta o poder econômico (simbolizado pelo gás, o petróleo e fundos de investimentos árabes) e uma “internacional da violência” personificada por grupos como Al Qaeda e Estado Islâmico.

OM: Os muçulmanos viraram os judeus de ontem?

EP: Não é que o anti-semitismo desapareceu, longe disso. Mas depois do genocídio, não é mais aceitável nos discursos. O alvo virou os muçulmanos. A “questão muçulmana” hoje, como ontem a “questão judia”, justifica a instalação de um mecanismo que acaba atacando todas as minorias. Atrás da islamofobia aparece a negrofobia, a homofobia, etc... O maior perigo, para uma democracia, é esquecer que ela não pode ser só a regra da maioria. Uma democracia viva cuida do respeito às minorias e a diversidade.

OM: O senhor acha que esta islamofobia é uma doença francesa ou que contaminou toda Europa?

EP: É claro que a xenofobia e o racismo estão presentes em toda Europa, mas acho que existe uma especificidade francesa. Ao contrário do que os brasileiros podem pensar, não é a crise europeia que provocou o surgimento da extrema direita na França. Aliás, se sabe agora que a França foi o laboratório intelectual das ideologias mais perigosas na Europa, embora seja a Alemanha que decidiu aplicá-las.

OM: Quando surgiu esta “questão muçulmana” no debate público francês?

EP: Eu diria que esta deriva começou há trinta anos, com a crise econômica, que coincide também com a aparição do Islã político, sob a forma da revolução iraniana. Cabe lembrar que, naquela época, a França participava de maneira muito ativa do armamento de Saddam Hussein na sua guerra contra o Irã. A raiz ideológica desta “questão muçulmana” vem então de um momento geopolítico interno e externo.


Revistas francesas retratam a questão islâmica com xenofobia: 'Islã: as verdades que incomodam", diz, por exemplo, capa da L'Express
Vítimas do capitalismo: há uma onda de suicídios em grandes empresas francesas?
Com a crise, o desemprego e a incapacidade tanto da direita como da esquerda de encontrar soluções, os políticos apelam às velhas armadilhas do poder, cuja estratégia é incentivar o povo a entrar em guerra contra si mesmo. O lema é “Povo, existe um inimigo dentro de você”, o que permite evitar qualquer discussão sobre as elites políticas e econômicas e a verdadeira questão social. Desta maneira, o povo se concentra nas divergências (culturais e religiosas), esquecendo que, na realidade, todos sofrem dos mesmos problemas: das condições de trabalho precárias à moradia cara. Nisso, a esquerda tem uma responsabilidade importante, porque ela aceitou esta guerra de identidade e de religião, esquecendo da sua verdadeira agenda, que é de conquistas políticas e sociais.

OM: Mas defender o Estado laico não é um imperativo também?

EP: Na mídia, este papo começou em 1989, quando o maior semanário da esquerda, “Le Nouvel Observateur”, publicou uma capa contra o uso do lenços islâmicos nas escolas. Depois disso, em 2004 foi votada uma lei (com a unanimidade da direita e da esquerda!) proibindo a entrada nas escolas das meninas usando lenços. Isso provocou o afastamento de muitas alunas. E, desde 2011, existe uma circular do Ministério da Educação nacional recomendando a exclusão das mães usando lenços nas portas das escolas, na rua mesmo. Vocês percebem o absurdo? Há 25 anos que a França enfrenta problemas democráticos, econômicos, sociais, ecológicos, e durante todo este tempo, os intelectuais consideram que o verdadeiro tema é a proteção do Estado laico. Isso já não mais laicidade, é “laicismo”, ou seja, um tipo de integralismo.

Há 25 anos que a sociedade francesa ouve que o muçulmano deve esconder suas crenças, como se o Estado laico significasse a desaparição da religião do espaço público, mas não é bem assim. Num Estado laico, a religião é um assunto pessoal e privado, o que não significa escondido. Aliás, as procissões católicas foram sempre bem toleradas, sem ser vistas como ameaça.

OM: Como explicar esta diferença de tratamento entre os signos externos do catolicismo, bem vistos, e a intolerância em relação às manifestações muçulmanas?
EP: Eu acho que o que está em jogo é a questão colonial. Demoramos muito, mas, finalmente, o Estado francês reconheceu sua responsabilidade no massacre dos judeus, acabando com o antissemitismo histórico. Hoje uma pessoa pode ser judia e francesa, não é mais visto como uma contradição. No entanto, nunca resolvemos a questão colonial, com a dominação que a acompanha, e a percepção de ter uma cultura e uma civilização superiores. Para os franceses, pessoas que vêm de África ou do mundo árabe devem borrar todas as suas especificidades para se integrar à sociedade, como se a identidade francesa fosse uma norma única que deva ser copiada. Aliás, acho que é um problema de cultura política: desde a monarquia absoluta de Louis XIV, passando por Louis-Napoléon Bonaparte até o sistema presidencial atual, a França tem um problema com a diversidade e a pluralidade.

OM: É uma situação estranha, já que é um dos países europeus que mais recebeu imigrantes na história...

EP: É verdade. É por isso que chamo a França de “América da Europa”. A diferença, porém, é que a França não tem o imaginário da América. Em vez de ver a pluralidade das origens e das culturas como uma força, ela a considera uma ameaça. Uma situação única que está sendo desperdiçada. Eu acho que esta “questão muçulmana” reverbera também a relação da França com o mundo. Tenho a sensação de que estamos correndo o risco de nos cortar do mundo, de deixar de ser esta nação atrativa que participou ativamente da construção das universalidades.
OM: A Frente Nacional, partido de extrema-direita, chegou na primeira posição nas últimas eleições europeias. Existe uma possibilidade de ter um presidente de extrema-direita em 2017?

EP: Este acidente político pode acontecer sim. Como é provável que regiões ou departamentos sejam conquistados pela Frente Nacional. Para mim, a extrema-direita não é um problema por si só. É uma família intelectual que sempre vai existir, explicando que nós não nascemos iguais, que os homens são superiores às mulheres e algumas nações e civilizações superiores a outras. Hoje, se eles podem ganhar, não é porque têm mais argumentos, mas sim, sobretudo, o resultado das ações dos políticos de direita e de esquerda.

O presidente Nicolas Sarkozy tem uma responsabilidade histórica. Foi ele que legitimou a ideologia de extrema-direita com seus discursos sobre a “identidade nacional” e a importância da “origem”. É uma tragédia, porque, na França, a direita demorou muito para romper com as ideologias racistas. Foram necessários o genocídio judeu e a Segunda Guerra Mundial para que isso acontecesse, e que fosse inscrito, pela primeira vez na Constituição francesa, que a República do país não aceita discriminações baseadas na origem, na raça ou na religião.

E agora temos a imensa surpresa negativa que no mandato de François Hollande, que esqueceu todos seus compromissos de campanha, provocando uma desilusão e uma desmobilização consideráveis. Até o primeiro-ministro Manuel Valls, questionado o ano passado sobre os principais desafios para a França daqui a 2025, disse que seria “compatibilizar o Islã e a democracia”. Neste âmbito, já que direita e esquerda têm o mesmo discurso que a extrema-direita, o povo prefere votar no original, não na copia.

OM: O Ministério do Interior reconhece que mais de mil franceses deixaram o país para se dedicar à “jihad” em grupos armados na Síria, no Iraque e em outros países. O senhor acha que esta “islamofobia” pode ter efeitos na radicalização dos jovens muçulmanos ou recém-convertidos?

EP: Sem dúvida. Naquele maravilhoso artigo de Zola no qual me referi antes, ele percebe o risco que esta política do medo desemboque numa profecia: “Repetindo todos os dias que existe um perigo, acabamos criando-o; a medida que mostramos um espantalho para o povo, acabamos dando luz a um mostro real”. Quando a discriminação vira algo ordinário, ela provoca reflexos de orgulho que podem levar à perdição. Os jovens têm ideais, eles acreditam no sacrifício. É isso que vemos com todos estes jovens franceses que se engajam na “jihad”. Eles se converteram em busca de um ideal, frente a uma sociedade do desemprego, do consumo, do cinismo e da competição. E para uma minúscula minoria deles, eles vão cair na violência e no terrorismo.

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AREÓPAGO DE ITAMBÉ




AREÓPAGO DE ITAMBÉ

No final do século XVIII, a Capitania de Itamaracá foi definitivamente incorporada à Capitania de Pernambuco. Goiana, que havia sido a sede da Capitania de Itamaracá, era um centro produtor de açúcar mas era também um local de convergência de muitos comerciantes que chegavam do interior da Paraíba, do Ceará para a grande feira que ocorria em Nossa Senhora do Ó, hoje Tupaoca. Um lugar de descanso para os que iam ou voltavam da feira era Itambé, local de importância desde os tempos de André Vidal de Negreiros, que lutou para expulsar os holandeses da região.
Após a expulsão dos holandeses, os habitantes de Goiana conseguiram permissão para o estabelecimento dos frades carmelitas na cidade e, então foi construído o Convento de Santo Alberto. Foi nesse convento que Manuel Arruda Câmara, nascido em Portugal, fez profissão religiosa no ano de 1783, com idade de 31 anos. Depois foi para Portugal fazer estudos, formando em Filosofia Natural na Universidade de Coimbra, recebendo, na Universidade de Montepelier, na França, o grau de Doutor em Medicina.
  Voltando a Pernambuco em 1793, fez algumas viagens de estudos e pesquisas no Piauí, Ceará e na região do Rio São Francisco, sempre a serviço da Coroa portuguesa, estudando o solo e procurando verificar quais as melhores culturas a serem implementadas na região. Além dessas contribuições para a ciência e para a economia da região, o Doutor Arruda Câmara criou, em Itambé, uma sociedade secreta, hoje conhecida como Areópago de Itambé.
A palavra Areópago tem vários significados, mas todos eles nos remetem a um local onde as pessoas se reúnem para debater ideias. É um local de encontro, um lugar para as pessoas trocarem informações, conversarem. No tempo em que o doutor Arruda Câmara criou o Areópago em Itambé, o principal assunto era a ideia de liberdade. O Dr.Arruda Câmara havia estudado na França na época em que acontecia a Revolução Francesa e, ele trouxe consigo os ideias de liberdade. Na sua casa, em Itambé, ele recebia gente que viajava desde Recife e Olinda para conversar com ele e receber orientações em seus estudos e pesquisas. A sua casa era um ponto de cultura, um espaço de convivência e socialização. Muitas das reuniões que ali eram realizadas tinham um caráter de segredo, porque eles eram maçons, ou seja, Pedreiros Livres, pessoas comprometidas com a liberdade em uma colônia.
As conversas no Areópago de Itambé influenciaram a Revolta dos irmãos Cavalcanti, que ficou conhecida como Revolta dos Suassuna; a Revolução Pernambucana de 1817 foi outro movimento que recebeu influencia das conversas na casa de Arruda Câmara. O mesmo aconteceu com a Confederação do Equador de 1824.
Manuel de Arruda Câmara morreu em 1810, não viu o Brasil independente, mas os seguidores de suas ideias, como frei Caneca, carmelita que também estudou em Goiana, fizeram a independência do Brasil.
Itambé é um monumento importante na construção da independência do Brasil. Itambé tem orgulho do Areópago, os brasileiros amantes da liberdade se orgulham de Itambé.
Severino Vicente da Silva