Konstantinos - Uranus
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Onda de protestos cresce e leva mais de 250 mil brasileiros às ruas de norte a sul do país
Do UOL, em São Paulo
Bárbara Paludeti/UOL
17.jun.2103 - Milhares de manifestantes tomam a avenida Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, durante o 5º protesto contra o aumento das tarifas do transporte coletivo na capital
Mais de 250 mil pessoas participaram de protestos em várias cidades de norte a sul do Brasil nesta segunda-feira (17). A onda de protestos, que nas últimas semanas tinha como foco principal a redução de tarifas do transporte coletivo, ganhou proporções maiores e passou a incluir gritos de descontentamento com várias causas diferentes. Houve registro de confrontos e violência em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Brasília, onde manifestantes invadiram o Congresso Nacional. É a maior mobilização popular do Brasil desde os protestos pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador), em 1992.
As manifestações começaram, em sua maioria, de forma pacífica, mas houve agravamento da tensão no final da noite. Em São Paulo, manifestantes invadiram o Palácio dos Bandeirantes (sede do governo estadual) por volta das 23h. No Rio de Janeiro, duas pessoas foram feridas a tiros. Manifestantes invadiram a Assembleia Legislativa do RJ e mantiveram 20 policiais militares como reféns. Eles também estavam feridos. A Tropa de Choque da PM retomou o prédio à força.
Na manifestação de São Paulo, que reuniu 65 mil pessoas (segundo medição do instituto Datafolha) na zona oeste e na zona sul da cidade, por exemplo, ouviam-se gritos de ordem contra a presidente Dilma Rousseff (PT), contra o governador Geraldo Alckmin, faixas contra o uso de dinheiro público nas obras da Copa, protestos contra a PEC 37 (proposta de mudança de legislação que tira o poder de investigação do Ministério Público), contra corrupção e violência, por educação melhor e redução do custo de vida e pedindo melhores serviços públicos em geral. "O povo unido jamais será vencido", entoava um coro de milhares de manifestantes na avenida Faria Lima por volta das 20h. Por volta das 22h30, um grupo de manifestantes tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.
Você acha que protestos podem levar à redução do preço da tarifa do transporte público?
No Rio de Janeiro, onde, segundo estimativas da Coppe/UFRJ, 100 mil pessoas participaram dos protestos, houve confronto com policiais, que tentaram dispersar manifestantes com o uso de bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes fizeram barricadas com fogo. Houve depredação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Um carro foi incendiado por um grupo de manifestantes e explodiu.
Os protestos de São Paulo, em seu quinto dia, também mostraram que houve a adesão de outros setores da sociedade. Não mais apenas estudantes, ativistas e militantes políticos estavam nas ruas nesta terça, mas houve relatos de pessoas que resolveram participar do protesto atraídos pela divulgação e pelos comentários nas redes sociais. Por exemplo, houve gente que levou a família participar dos atos em São Paulo.
O número de participantes em todas as manifestações, que ocorreram em mais de 20 cidades, pode ser bem maior, pois em nem todas foi oficialmente divulgado o total de público.
Multidão
Em algumas cidades, o protesto foi convocado "em solidariedade" às vítimas da violência nos atos de quinta-feira passada (20) em São Paulo, quando pessoas que não participavam dos protestos e até jornalistas foram atingidos e feridos por disparos de balas de borrachas da tropa de choque da PM.
Veja a estimativa de participantes em algumas das cidades em que houve protestos nesta segunda:
Rio de Janeiro – 100 mil
São Paulo – 65 mil
Belo Horizonte – 30 mil
Belém – 13.000
Curitiba – 10.000
Brasília – 5.000
Salvador – 5.000
Porto Alegre – 5.000
Maceió – 2.000
Santos (SP) – 1.500
Câmeras do UOL Notícias mostram imagens aceleradas da passagem dos manifestantes que se concentraram no Largo da Batata e fecharam a avenida Faria Lima nesta segunda-feira (17). Segundo medição do instituto Datafolha, 65 mil pessoas participaram dos protestos desta segunda em São Paulo.
domingo, 16 de junho de 2013
Bill Gates
William Henry Gates III KBE, GCIH, (Seattle, 28 de outubro de 1955) mais conhecido como Bill Gates, é um magnata, filantropo e autor norte-americano, que ficou conhecido por fundar junto com Paul Allen a Microsoft, a maior e mais conhecida empresa de software do mundo em termos de valor de mercado.
Gates ocupa atualmente o cargo de presidente não-executivo da Microsoft, além de ser classificado regularmente como a pessoa mais rica do mundo, posição ocupada por ele de 1995 a 2007,2009 e em 2013 .É um dos pioneiros na revolução do computador pessoal.
Biografia
Infância e juventude
Gates nasceu em uma família de classe média de Seattle. Seu pai, William H. Gates, era advogado de grandes empresas, e sua mãe, Mary Maxwell Gates, foi professora da Universidade de Washington e diretora de bancos. Bill Gates e as suas duas irmãs, Kristanne e Libby, frequentaram as melhores escolas particulares de sua cidade natal, e Bill também participou do Movimento Escoteiro ainda quando jovem. Bill Gates, foi admitido na prestigiosa Universidade Harvard, (conseguindo 1590 SATs dos 1600 possíveis ) mas abandonou os cursos de Matemática e Direito no terceiro ano , para dedicar-se à Microsoft.
Trabalhou na Taito com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos (fliperamas) até seus 16 anos. Também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachusetts at Amherst, UMASS, Estados Unidos, quando com 17 anos, desenvolveu junto com Paul Allen um software para leitura de fitas magnéticas, com informações de tráfego de veículos, em um chip Intel 8008. Com esse produto, Gates e Allen criaram uma empresa, a Traf-o-Data, porém os clientes desistiram do negócio quando descobriram a idade dos donos.
Ascensão
Enquanto estudavam em Harvard, os jovens desenvolveram um interpretador da linguagem BASIC para um dos primeiros computadores pessoais a serem lançado nos Estados Unidos - o Altair 8800. Após um modesto sucesso na comercialização deste produto, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das primeiras empresas no mundo focadas exclusivamente no mercado de programas para computadores pessoais ou PCs.
Gates adquiriu ao longo dos anos uma fama de visionário (apostou no mercado de software na época em que o hardware era considerado muito mais valioso) e de negociador agressivo, chegando muitas vezes a ser acusado por concorrentes da Microsoft de utilizar práticas comerciais desleais.
O primeiro computador pessoal
O primeiro "computador pessoal" foi o Kenbak-1, lançado em 1971. Tinha 256 bytes de memória e foi anunciado na revista Scientific American por US$ 750; todavia, não possuía CPU e era, como outros sistemas desta época, projetado para uso educativo (ou seja, demonstrar como um "computador de verdade" funcionava). Em 1977, foi lançado o primeiro microcomputador como conhecemos hoje, o Apple II.
Nos anos 1980, a IBM, líder no mercado de grandes computadores, resolveu entrar no mercado da microinformática com o PC, porém faltava o Sistema Operacional. Para isso, fechou contrato com a recém-criada Microsoft. Todavia, a Microsoft não possuía o software ainda. O jovem Bill Gates foi a uma pequena empresa que havia desenvolvido o sistema para o processador da Intel e decidiu comprá-lo, pagou cerca de US$ 50 mil, personalizou o programa e vendeu-o por US$ 8 milhões, mantendo a licença do produto. Este viria a ser o MS-DOS.
A Microsoft
Foi fundada em 1975 por Bill Gates, então com 19 anos, em parceria com Paul Allen. O primeiro produto comercial da empresa foi o Altair BASIC para o MITS Altair (Micro Instrumentation Tlemetry System), produzido no mesmo ano. Em 1980 a empresa deu um passo decisivo ao adquirir da Seattle Computer Products o sistema operativo 86-DOS.
No ano de 1998, Gates promoveu Steve Ballmer, um amigo de longa data, ao posto de presidente da Microsoft e publicamente passou a ter uma participação menos ativa nos processos decisórios da empresa.
Em 2 de março de 2005, ele foi condecorado com o título de Comandante Cavaleiro do Império Britânico.
Bill Gates anunciou no dia 16 de junho de 2006, que iria deixar progressivamente o cargo de diretor da Microsoft até 2008 para poder se ocupar da fundação de caridade Bill & Melinda Gates Foundation.
No dia 27 de junho de 2008, Bill Gates retirou-se definitivamente da Microsoft para se dedicar inteiramente aos seus projectos filantrópicos.
Mesmo tendo anunciado a sua aposentadoria da Microsoft, na prática Bill Gates continuará dedicando 20% do seu tempo (um dia por semana) para assuntos relativos à Microsoft. Ele continua a atuar como chairman da Microsoft e conselheiro no desenvolvimento de projetos-chave. Ele somente não estará nas decisões do dia-a-dia e dedicará mais tempo e energia ao seu trabalho relacionado à saúde e educação na Fundação Bill & Melinda Gates.
Fortuna
Gates liderava o ranking dos mais ricos do mundo desde 1995, segundo a revista Forbes. Sua fortuna era estimada em US$ 130 bilhões.
Em 1999, Gates ultrapassou a marca dos US$ 100 bilhões, mas desde 2000 o valor nominal da Microsoft vem caindo após o estouro da internet, e também após várias doações multibilionárias feitas por Gates a projetos filantrópicos.
Em maio de 2006, Gates disse em uma entrevista que gostaria de não ser o homem mais rico do mundo, e que não gosta da atenção que trouxe.
Em 2 de junho de 2007 o mexicano Carlos Slim Helu, que aparecia no segundo lugar da lista assume o posto de homem mais rico do mundo com fortuna estimada em 67,8 bilhões de dólares, após ultrapassar o cofundador da Microsoft.
Em 2008 a lista de bilionários da Forbes, aponta Gates como o terceiro homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em 58 bilhões de dólares. Em 2009, mesmo vendo seu patrimônio ser reduzido em 18 bilhões de dólares, retomou a condição de homem mais rico do mundo, segundo a mesma revista, com uma fortuna de 40 bilhões de dólares. Em 2010 a fortuna de Carlos Slim Helu volta a assumir o primeiro lugar da lista com uma diferença de 0,3 bilhão de dólares, deixando Bill Gates com a posição de segundo homem mais rico do mundo com uma fortuna estimada em 53 bilhões de dólares.
Filantropia
Em 2000, junto com sua esposa Melinda, Gates criou a Fundação Bill e Melinda Gates, uma organização filantrópica que tem por principais objetivos promover a pesquisa sobre a AIDS e outras doenças que atingem, em maior parte, os países em desenvolvimento. E Tambem Tem Como Objetivo Pesquisar Novos Tipos De Energias Sustentáveis E Limpas.
Em 2006, Warren Buffett, então o segundo homem mais rico do mundo, integrou o projeto, anunciando seu plano de contribuir com 10 milhões de ações de classe B da companhia Berkshire Hathaway (US$ 30 bilhões aproximadamente), fazendo com que a fundação dobrasse de tamanho. Segundo um artigo de 2004 da revista Forbes, Gates já doou cerca de 30 bilhões de dólares para a caridade desde o ano de 2000.
Reconhecimento
A revista Time descreveu Bill Gates como uma das 100 Pessoas mais Importantes do Século e também entrou para a lista Time 100 três vezes consecutivas em 2004, 2005 e 2006. A revista também inclui Gates e sua esposa, Melinda, na Pessoa do Ano por suas atividades filantrópicas. Em 1998, Bill Gates foi votado como a 1° de 50 celebridades mais importantes da história. Em 1999, Gates entrou para a The Sunday Times como a pessoa mais poderosa dos nossos tempos e novamente em 2006 Gates foi eleito o 8° herói contemporâneo.
Gates já recebeu status de Honoris causa das seguintes universidades:
Nijenrode (2000)
Real Instituto de Tecnologia (2002)
Universidade de Waseda (2005)
Universidade de Tsinghua (2007)
Universidade Harvard (2007);21
Instituto Karolinska (2008),22
Universidade de Cambridge (2009)
Títulos honoríficos
Gates também já foi condecorado por duas ordens de cavalaria: a Ordem do Império Britânico, em 2005, e a Ordem da Águia Asteca em 2006.
Investimentos
Bill Gates tem planejado novos investimentos que irão impulsionar a Microsoft. Dentre os planos já confirmados previstos estão:
Cascade Investment, já de propriedade da Família Gates.
bgC3, fundada pelo magnata.
Corbis, empresa que atua no ramo de direitos de imagem.
Livros
Gates já autorizou, no total, 2 livros falando sobre sua vida e trabalho. O The Road Ahead e Business @ the Speed of Thought.
sábado, 15 de junho de 2013
ANÁLISE-Insatisfação que gerou protestos no Rio e SP vai além do preço da tarifa
Por Eduardo Simões e Felipe Pontes
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO, 14 Jun (Reuters) - A insatisfação que levou milhares às ruas em São Paulo e Rio de Janeiro nos últimos dias, em manifestações que resultaram em inúmeros atos de violência, vai além do descontentamento com a elevação na tarifa do transporte público.
E no momento em que o Brasil está sob os holofotes às vésperas de receber grandes eventos internacionais, o movimento ganha corpo e se espalha por outras capitais do país.
A abertura de canais de diálogo entre autoridades e manifestantes para evitar uma escalada dos confrontos é necessária, na visão de analistas. Mas a inexistência de uma liderança clara nas ruas, apesar de os protestos terem sido convocados pelo Movimento Passe Livre (MPL), complica a negociação.
Desde a semana passada manifestantes, em sua maioria jovens e estudantes, têm protestado contra o aumento de 20 centavos nas tarifas do transporte público no Rio e em São Paulo --foi para 3,20 reais na capital paulista e para 2,95 reais na capital fluminense.
Autoridades descartam rever o preço e argumentam que o reajuste, inicialmente previsto para janeiro, foi postergado para junho e veio abaixo da inflação.
Nas duas cidades, e também em Porto Alegre, os protestos acabaram em confronto com a polícia, e ônibus e espaços públicos foram depredados. No caso de São Paulo, órgãos de defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos expressaram preocupação com a atuação da polícia, detenção de jornalistas, e a escalada dos conflitos.
Para a professora Angela Randolpho Paiva, do Departamento Ciências Sociais da PUC-RJ, o movimento emana de uma insatisfação difusa de estudantes.
"É um grupo de estudantes, inclusive estudantes de classe média que estão na rua num momento de uma catarse mesmo. Quer dizer, os 20 centavos foram estopim para muita insatisfação com o que está acontecendo e tomara que usem essa energia para outros protestos", disse a professora.
Ela aponta como possível força motriz dos protestos os elevados gastos governamentais com a organização dos grandes eventos esportivos no país. "Eu diria que tem uma insatisfação quando você vê que esses eventos têm prioridade número um na gestão pública. Todo dinheiro é gasto nisso", disse.
Nesta sexta-feira, um grupo protestou na Avenida Paulista, a principal de São Paulo, contra o uso de recursos públicos na organização da Copa do Mundo de 2014. Manifestação semelhante foi realizada em Brasília. O tema Copa também esteve na palavra de ordem dos manifestantes, na quinta-feira, que afirmavam que, se tarifa não fosse reduzida, parariam a cidade e impediriam a realização do evento.
Com o início da Copa das Confederações no sábado, e a um ano do Mundial, a Fifa também se manifestou sobre os distúrbios e disse estar "monitorando a situação".
Na avaliação do coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, a falta de uma liderança dos manifestantes complica uma eventual negociação com a polícia para que as manifestações não se tornem violentas.
"Tudo que não tem CNPJ, pela experiência nossa, vai dar problema. Quando a gente fala CNPJ, a gente quer dizer entidade constituída, amadurecida, com responsáveis definidos", disse.
PODER DAS REDES SOCIAIS
Embora os especialistas ouvidos pela Reuters descartem uma "Primavera Brasileira", numa analogia com os protestos de rua que derrubaram regimes totalitários em países árabes, eles veem uma semelhança até então ainda não detectada no Brasil: a força das redes sociais, o veículo usado para convocar os protestos.
"Uma coisa é certa, o poder das redes sociais. Isso não pode ser desprezado em hipótese nenhuma. Essa questão da passagem é muito inesperado ter tomado essa proporção", disse Paiva, da PUC-RJ.
Os especialistas concordam que o momento é de diálogo entre as autoridades e os manifestantes, até mesmo para evitar um afastamento entre a população e as forças de segurança.
"A questão é que vai acirrando os ânimos e aquele sujeito que vai lá só protestar vai criando um ódio do policial. E o policial vai se vendo como diferente daqueles manifestantes e aquilo é de onde ele vem. Isso é ruim para a sociedade", disse Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
(Reportagem adicional de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro e Maria Carolina Marcello e Jeferson Ribeiro, em Brasília)
Dilma é vaiada na abertura da Copa das Confederações em Brasília
BRASÍLIA, 15 Jun (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff declarou aberta a Copa das Confederações deste ano sob vaias da torcida no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, antes do jogo entre Brasil e Japão.
As vaias começaram quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi anunciado pelo locutor do estádio e ganharam força com o anúncio da presença da presidente.
Durante as vaias, Blatter chegou a pedir respeito aos cerca de 70 mil torcedores presentes ao estádio.
"Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?", disse o presidente da Fifa.
O pedido do dirigente só fez as vaias aumentarem e Dilma declarou a abertura oficial do torneio sob intensa vaia da torcida em Brasília.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)
As vaias começaram quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi anunciado pelo locutor do estádio e ganharam força com o anúncio da presença da presidente.
Durante as vaias, Blatter chegou a pedir respeito aos cerca de 70 mil torcedores presentes ao estádio.
"Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?", disse o presidente da Fifa.
O pedido do dirigente só fez as vaias aumentarem e Dilma declarou a abertura oficial do torneio sob intensa vaia da torcida em Brasília.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Will Durant
William James Durant (North Adams, 5 de novembro de 1885 — Los Angeles, 7 de novembro de 1981) foi um filósofo, historiador e escritor estadunidense, conhecido por sua autoria e co-autoria, junto à sua esposa Ariel Durant, da coleção A História da Civilização.
Durant concebeu a filosofia como perspectiva total, ou seja, uma visão das coisas sub specie totius, expressão inspirada pelo sub specie aeternitatis de Spinoza. Procurou em sua obra unificar e humanizar o grande corpo de conhecimento histórico - que havia se tornado muito volumoso e se fragmentado em especializações com terminologias "esotéricas" - vitalizando-o para aplicação contemporânea.
Dotado de um talentoso estilo de prosa e considerado um excelente contador de histórias, Durant ganhou um grande número de leitores, em grande parte por causa da natureza e da excelência da sua escrita, que, em contraste com a linguagem acadêmica, é animada, inteligente, carismática, colorida, ornamentada, epigramática, em suma, "humanizada". Max Schuster, co-fundador da editora Simon & Schuster, comentou que a prosa de Durant "implora para ser lida em voz alta". John Little, que fundou e dirige a Will Durant Foundation e tem dedicado muito esforço para popularizar as obras do autor no século XXI, ecoa a admiração de Schuster em palavras que o próprio Durant se utilizou muitas vezes para descrever algumas das melhores obras da Antiguidade Clássica: "prosa tão bonita rivaliza com a poesia".
Will e Ariel Durant foram agraciador com o Prêmio Pulitzer de não-ficção em 1968, e com a Medalha Presidencial da Liberdade em 1977.
Biografia
Durant nasceu em 5 de novembro de 1885 na cidade de North Adams, no estado de Massachusetts, de pais franco-canadenses que tiveram parte na emigração quebequiana aos Estados Unidos. Estes se chamavam Joseph Durant e Marry Allard.
Formação, jornalismo e docência
A Escola Moderna na cidade de Nova Iorque em torno de 1911. Will Durant aparece com seus pupilos.
Em 1900, com quinze anos, foi admitido na Saint Peter's Academy e mais tarde no Saint Peter's College sendo educado por jesuítas, na cidade de Jersey no estado de New Jersey. Em 1905 após graduar-se, mudou-se para a cidade de Nova Iorque onde teve contato com os círculos libertários a partir de contatos com intelectuais da época. Em 1907 passou a trabalhar como repórter para o periódico New York Evening ganhando dez dólares a semana. Neste jornal escreveu diversos artigos denunciando práticas de abuso sexual.
Também em 1907 passou a lecionar Latim, Francês, Inglês e Geometria na universidade Setton Hall, na cidade de South Orange, New Jersey. Nesta mesma instituição atuou como bibliotecário organizando o acervo desta universidade. Devido a desentendimentos ideológicos com a direção da universidade deixa o emprego em 1911, ano em que passa a atuar na recém inaugurada Escola Moderna de Nova Iorque (Ferrer Modern School também conhecida como Ferrer Institute) na qualidade de diretor e professor. O empreendimento baseado nos ideais pedagógicos do catalão Francisco Ferrer contou com o apoio financeiro de Alden Freeman, que patrocinou também uma viagem de Will Durant para a Europa. Esta mesma viagem nunca fê-lo esquecer Freeman, fato evidenciado nas demonstrações de gratidão presentes no prefácio de sua A História da Filosofia.
Entre 1911 e 1912 A revista Modern School passou a ser editada pela instituição. Na capa de sua primeira Edição Will Durant apareceu junto à sua turma de jovens estudantes em uma foto tirada na porta da Escola Moderna de Nova Iorque.
Lecionando na Escola Moderna, Durant apaixonou-se por uma de suas alunas e casou-se com a mesma. A menina Ida Kaufmann, apelidada Ariel por Will, torna-se sua companheira por toda a vida. Juntos o casal tiveram uma filha que recebeu o nome de Ethel, e um filho, chamado Louis. Ariel contribuiu substancialmente em todos os volumes de A História da Civilização, seu nome, no entanto, só foi creditado na capa de apenas um dos livros, o volume VII, A Era da Razão. Este fato só se verifica na tiragem da primeira edição.
Doutorado
Em 1913, Durant deixa o cargo de professor da escola moderna e para conseguir recursos passa a fazer palestras sobre história em uma igreja prebisteriana, por uma remuneração de 5 e 10 dólares. Parte do material destas palestras posteriormente serviu de ponto de partida para seu obra maior A História da Civilização. Passa a trabalhar também como professor auxiliar na Universidade de Columbia.
Em 1917, trabalhando em sua tese de doutorado em filosofia, Will escreveu seu primeiro livro Filosofia e o problema social. Nele defendeu a tese de que a Filosofia havia deixado de se desenvolver por evitar os problemas sociais atuais. Durant concluiu sua tese de doutorado e recebeu o título de doutor ainda em 1917.
História da filosofia
Sua primeira obra de peso, A História da Filosofia, foi inicialmente publicada no formato de pequenos livretos azuis, que na época era o formato de materiais educacionais destinados aos trabalhadores nos Estados Unidos. Estes livros acabaram sendo tão populares que foram republicados no ano de 1926 pela editora Simon & Schuster, tornando-se imediatamente um bestseller, e dando aos Durant a independência financeira que lhes permitiu viajar pelo mundo várias vezes e passarem os próximos quarenta anos escrevendo A História da Civilização.
Literatura
Durant ainda escreveu a obra Os Grandes Pensadores, ou no original, Great Men of Literature, traduzida para o português por Monteiro Lobato e editada pela Companhia Editora Nacional - São Paulo.
Luta social
O casal Will e Ariel Durant seguiram se envolvendo em diversas causas sociais, sempre com um viés crítico e libertário. Por muitos anos lutaram pelo sufrágio feminino, por salários igualitários para ambos os gêneros e por melhores condições de trabalho para o operariado estadunidense. Não apenas escreveram sobre muitos assuntos, mas se esforçaram por por suas ideias socialistas libertárias em prática.
Will é particularmente lembrado por seu esforço permanente por facilitar o acesso à história e à filosofia ao homem comum, tanto na linguagem adotada como também nos meios escolhidos por ele - de artigos de revista a panfletos publicados em série. Também foi Will um dos intelectuais pioneiros no ativismo em favor dos direitos civis, ainda no início de 1940, sendo portanto, anterior ao surgimento do movimento por direitos civis em seu país.
Reconhecimento e falecimento
Em face do décimo volume de A História da Civilização, Rousseau e a Revolução, Durant foi premiado com o prêmio Pulitzer de literatura, e mais tarde em 1977 com o maior prêmio concedido a um civil pelo governo dos Estados Unidos - a Medalha Presidencial da Liberdade, que foi entregue pelo presidente Gerald Ford.
Ariel faleceu em 25 de outubro de 1981, e Will, dentro de 2 semanas depois em 7 de novembro. Os Durant foram enterrados lado a lado no Westwood Village Memorial Park Cemetery, em Los Angeles.
Legado
Tanto Will Durant quanto sua esposa empenharam-se em dar forma ao que chamavam de História Integral. Ambos se opunham à exacerbação da especialização histórica, ou seja, uma rejeição que anteviu em décadas o que mais tarde seria chamado culto ao especialista. Sua maior obra A História da Civilização pretende ser uma biografia detalhada da civilização (ocidental), sem perder o bom senso, incluindo não apenas as guerras, movimentos políticos e grandes biografias, mas também os elementos culturais, elementos e movimentos artísticos, filosóficos e religiosos, bem como a ascensão e impacto dos meios comunicação de massa. Seu objetivo é ampliar o entendimento da existência humana, tanto do ponto de vista de suas fraquezas, como de sua perversidade. Durant reprovava a estreiteza da vertente histórico-social que hoje é conhecida por eurocêntrica, comentando e identificando em seu livro Nossa herança Oriental que a Europa foi apenas uma parte irregularmente projectada da Ásia, ou seja, a Europa foi uma colônia sociocultural da Ásia, e sua veracidade confere, pois desde o período clássico, cidades como Atenas foram colônias culturais da Ásia Menor. Will queixou-se especialmente com relação ao provincialismo de nossas tradições históricas que começaram com a Grécia e preteriam a Ásia, resumindo sua história em apenas uma linha, mostrando que este foi um dos maiores erros de nossa perspectiva e inteligência.
Site católico afirma que Papa reconhece existência de lobby gay no Vaticano
Pontífice teria mencionado rede de homossexuais e casos de corrupção em audiência da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos.
AGÊNCIA O GLOBO
RIO - Em uma audiência com a diretoria da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR), o Papa Francisco teria reconhecido, pela primeira vez, a existência de um influente lobby gay dentro do Vaticano. A informação é do Reflexión y Liberación, um site católico progressista chileno que publicou um resumo do que o Pontífice teria dito no encontro na última quinta-feira.
“Na cúria, há gente santa, de verdade, há gente santa. Mas também há uma corrente de corrupção, também há, é verdade. Fala-se de lobby gay, e é verdade, está aí... temos que ver o que podemos fazer”, afirma o portal, citando o Papa.
De acordo com um resumo do encontro de uma hora com líderes da CLAR, publicado pelo site, Francisco admitiu ser uma pessoa muito desorganizada para realizar a reforma da Cúria Romana, desejada por “quase todos os cardeais”.
“A reforma na Cúria Romana é algo que pedimos quase todos os cardeais nas congregações gerais que antecederam o conclave. Eu também pedi”, disse Francisco, segundo o site. “A reforma não pode ser feita por mim mesmo... esses temas de gestão. Eu sou muito desorganizado, eu nunca fui bom nisso. Mas os cardeais da Comissão a levarão adiante”, teria acrescentado Francisco, fazendo referência ao grupo de oito cardeais responsáveis por ajudá-lo a governar a Igreja e a conduzir a reforma da Cúria Romana.
Se as declarações forem confirmadas oficialmente, esta terá sido a primeira vez que o Papa falou abertamente sobre revelações e escândalos de uma suposta trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, denunciados pela imprensa, que teria levado à renúncia de Bento XVI. Procurado pelo jornal “El Mundo”, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, se recusou a comentar as declarações atribuídas ao Papa.
AGÊNCIA O GLOBO
RIO - Em uma audiência com a diretoria da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR), o Papa Francisco teria reconhecido, pela primeira vez, a existência de um influente lobby gay dentro do Vaticano. A informação é do Reflexión y Liberación, um site católico progressista chileno que publicou um resumo do que o Pontífice teria dito no encontro na última quinta-feira.
“Na cúria, há gente santa, de verdade, há gente santa. Mas também há uma corrente de corrupção, também há, é verdade. Fala-se de lobby gay, e é verdade, está aí... temos que ver o que podemos fazer”, afirma o portal, citando o Papa.
De acordo com um resumo do encontro de uma hora com líderes da CLAR, publicado pelo site, Francisco admitiu ser uma pessoa muito desorganizada para realizar a reforma da Cúria Romana, desejada por “quase todos os cardeais”.
“A reforma na Cúria Romana é algo que pedimos quase todos os cardeais nas congregações gerais que antecederam o conclave. Eu também pedi”, disse Francisco, segundo o site. “A reforma não pode ser feita por mim mesmo... esses temas de gestão. Eu sou muito desorganizado, eu nunca fui bom nisso. Mas os cardeais da Comissão a levarão adiante”, teria acrescentado Francisco, fazendo referência ao grupo de oito cardeais responsáveis por ajudá-lo a governar a Igreja e a conduzir a reforma da Cúria Romana.
Se as declarações forem confirmadas oficialmente, esta terá sido a primeira vez que o Papa falou abertamente sobre revelações e escândalos de uma suposta trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, denunciados pela imprensa, que teria levado à renúncia de Bento XVI. Procurado pelo jornal “El Mundo”, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, se recusou a comentar as declarações atribuídas ao Papa.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Dilma pode enfrentar 2o turno em 2014, mostra pesquisa CNT/MDA
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA, 11 Jun (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff seria eleita em primeiro turno se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, segundo dois cenários da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira. Mas, num quadro em que todos os candidatos fossem igualmente conhecidos pelos eleitores, ela poderia enfrentar um segundo turno para seguir no Palácio do Planalto por mais quatro anos.
De acordo com sondagem realizada pela MDA Pesquisa, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), no primeiro cenário, Dilma teria 52,8 por cento dos votos, o que lhe garantiria vitória já no primeiro turno.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato tucano, teria 17,0 por cento, seguido pela ex-senadora Marina Silva, que trabalha para criar um novo partido, com 12,5 por cento, enquanto o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, teria 3,7 por cento.
Num cenário sem o governador pernambucano, Dilma ganharia com 54,2 por cento dos votos, contra 18,0 por cento de Aécio e 13,3 por cento de Marina.
Já num levantamento hipotético, em que os eleitores tenham o mesmo grau de conhecimento sobre os quatro virtuais candidatos, Dilma teria a preferência de 44,1 por cento dos eleitores, seguida de Aécio (22,8 por cento), Marina (14,2 por cento) e Campos (5,8 por cento).
Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais votos que a soma dos votos de todos os seus adversários. Nesse cenário hipotético, a diferença a favor de Dilma estaria dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais, tornando possível o segundo turno.
Para montar esse cenário, o número de entrevistas válidas caiu para 755, das 2.010 realizadas para a pesquisa como um todo, já que foram considerados apenas os entrevistados que afirmara conhecer todos os quatro prováveis candidatos.
As simulações feitas sobre um possível segundo turno entre Dilma e seus rivais mostraram vitórias da presidente, sendo a mais apertada sobre Aécio: 58,8 por cento a 22,5 por cento.
No último fim de semana, pesquisa Datafolha mostrou Dilma ainda como favorita na disputa eleitoral do ano que vem, apesar da queda de sua popularidade, com a presidente tendo 51 por cento das intenções de voto no cenário mais provável de candidatos.
AVALIAÇÃO DE GOVERNO PIORA
A pesquisa CNT/MDA mostrou queda na avaliação positiva do governo para 54,2 por cento em junho, contra 56,6 por cento em julho do ano passado, refletindo um menor otimismo da população com questões econômicas.
Para 35,6 por cento, a avaliação do governo é regular, ante 35,5 por cento em julho de 2012, e para 9,0 por cento ela é negativa, comparados com os 7,0 por cento do ano passado.
"Podemos concluir que há uma queda do otimismo com relação ao emprego e à renda mensal", disse o senador e presidente da CNT, Clésio Andrade (PMDB-MG).
O percentual dos que acham que a situação do emprego irá melhorar nos próximos seis meses caiu para 39,6 por cento, em comparação com 54,1 por cento em julho do ano passado. O grande aumento se deu entre os que acreditam que a situação se manterá igual, que passou para 44,5 por cento, ante 32,2 por cento.
Já os que acham que o quadro do emprego vai piorar passou para 11,5 por cento, ante 9,6 por cento.
Em relação à renda, os que esperam um aumento nos próximos seis meses caíram para 35,8 por cento, ante 49 por cento.
Andrade citou também a percepção da inflação como um dos principais fatores que influenciam na avaliação da população e também a recente valorização do dólar frente o real Em 12 meses, a inflação oficial acumula uma alta de 6,50 por cento, no teto da meta do governo, de 4,5 por cento mais 2 pontos percentuais de tolerância. Ao mesmo tempo, o dólar registrou uma alta de 7 por cento no mês passado.
A aprovação do desempenho pessoal de Dilma oscilou negativamente para 73,7 por cento neste mês, ante os 75,7 por cento registrados em julho de 2012.
Na última pesquisa Datafolha, a avaliação ótima/boa do governo caiu para 57 por cento, ante 65 por cento em março deste ano. A avaliação regular pulou para 33 por cento, ante 27 por cento há três meses, e a ruim e péssima foi a 9 por cento, ante 7 por cento.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 1o e 5 de junho, em 134 municípios.
domingo, 9 de junho de 2013
Asteróide do tamanho de um caminhão passou pela Terra-Nasa
Segundo a Agência Espacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês) o asteróide 2013 LR6 foi descoberto cerca de um dia antes de sua aproximação à Terra, que ocorreu à 1h42 (horário de Brasília) deste sábado a cerca de 105 mil quilômetros sobre o Oceano Antártico, ao sul da Tasmânia, na Austrália.
O asteróide de 10 metros de largura não representava nenhuma ameaça.
Há uma semana, o enorme asteróide QE2, de 2,7 km de largura, completo com sua própria lua a reboque, passou a 5,8 milhões de quilômetros da Terra.
Em 15 de fevereiro, um pequeno asteróide explodiu na atmosfera sobre Chelyabinsk, na Rússia, e deixou mais de 1,5 mil pessoas feridas por conta de destroços e pedaços de vidro. No mesmo dia, um asteróide não relacionado passou a cerca de 27,7 mil km da Terra, mais perto do que os satélites de comunicação que cercam o planeta.
"Teoricamente, há uma possibilidade de colisão entre asteróides e o planeta Terra", disse o astrônomo do projeto Telescópio Virtual, Gianluca Masi, durante uma transmissão do Google+ que mostrou imagens ao vivo da aproximação de um asteróide.
A Nasa diz que já encontrou cerca de 95 por cento dos asteróides maiores, aqueles com diâmetro de 1 km ou mais, com órbitas que os levam relativamente perto da Terra.
Um objeto deste tamanho atingiu o planeta há cerca de 65 milhões de anos onde hoje é península de Yucatán, no México, provocando uma mudança climática global que se acredita ser responsável pela extinção dos dinossauros e muitas outras formas de vida na Terra.
A agência espacial dos EUA e outras organizações de pesquisa, além de empresas privadas, estão trabalhando no rastreamento de objetos menores que voam perto da Terra.
(Reportagem de Irene Klotz)
sábado, 8 de junho de 2013
Leonardo da Vinci
Auto-retrato de Leonardo da Vinci
Introdução
Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa.
Biografia
Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.
Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na França no ano de 1519.
Principais características das pinturas de Da Vinci: utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.
Principais trabalhos de Da Vinci:
Trabalhos de pinturas (artes plásticas): Gioconda (Mona Lisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia, Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o Cisne
Trabalhos de invenções: máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino.
Trabalhos Científicos: homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos e embriões.
Projetos de Arquitetura: Projeto arquitetônico de uma cidade, projeto de um porto, templo centralizado.
Você sabia?
Leonardo da Vinci é considerado o pai da técnica do sfumato. Esta técnica consiste em criar gradientes perfeitos numa pintura, criando luz e sombra.
Frases de Leonardo da Vinci:]
- "A sabedoria é filha da experiência."
- "Quem pouco pensa, muito erra."
- "A simplicidade é a máxima sofisticação".
- "O tempo dura muito para aqueles que sabem aproveitá-lo."
Aprovação do governo Dilma cai pela primeira vez, diz Datafolha
RIO DE JANEIRO, 8 Jun (Reuters) - A popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o começo de seu mandato, mas ela ainda é favorita para vencer a eleição presidencial do próximo ano, informa uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada neste sábado.
A pesquisa, publicada no site do jornal Folha de São Paulo, mostra que 57 por cento da população avalia o governo como bom ou ótimo, contra um percentual de 65 por cento alcançado na pesquisa anterior, realizada em março.
Encurralada por uma economia fraca e ressentimentos na base aliada, Dilma Rousseff vive o pior momento de seu governo desde que assumiu, em janeiro de 2011.
Segundo o Datafolha, a perda de popularidade da presidente reflete a insatisfação dos brasileiros com o desempenho da economia, preocupados com inflação e desemprego. O percentual de entrevistados que esperam alta na inflação passou 45 por cento para 51 por cento entre uma pesquisa e outra.
A inflação oficial está no teto da meta do governo, acumulando alta de 6,50 por cento em 12 meses até maio.
O risco inflacionário impede o governo de realizar uma política mais expansionista e a economia patina. Após crescer apenas 0,9 por cento no ano passado, a economia está novamente frustrando as expectativas. No primeiro trimestre, a expansão do Produto interno Bruto (PIB) foi de 0,6 por cento sobre o período anterior.
A pesquisa indica que a presidente perdeu popularidade em todas as faixas de renda, faixas etárias e regiões do país.
Apesar da queda da popularidade, Dilma mantém o favoritismo entre seus prováveis adversários na eleição presidencial de 2014, e, segundo a pesquisa, conseguiria maioria dos votos.
Em uma disputa com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria 51 por cento das intenções de voto, segundo o Datafolha. Aécio Neves foi o único com aumento nas intenções de voto em relação à pesquisa anterior, de 10 por cento para 14 por cento.
Mesmo assim, Marina Silva supera o tucano na pesquisa, com 16 por cento, em segundo lugar.
A pesquisa, realizada nos dias 6 e 7 de junho, tem margem de erro de 2 pontos percentuais. O Datafolha realizou 3,758 mil entrevistas.
Até o fim do mês, o Ibope deve divulgar uma nova pesquisa para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a aprovação do governo.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Em dia de forte volatilidade, dólar sobe ante o real, apesar de BC e IOF
Por Natália Cacioli e Bruno Federowski
SÃO PAULO, 5 Jun (Reuters) - Apesar da ação do Banco Central para conter o fortalecimento do dólar, a divisa norte-americana encerrou em alta frente ao real nesta quarta-feira, numa sessão marcada por intensa volatilidade diante da zeragem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de renda fixa por estrangeiros.
Ao mesmo tempo em que analistas acreditam que a medida, anunciada na noite de terça-feira pelo governo, pode reduzir a pressão de alta sobre o dólar no curto prazo, eles ressaltam que o cenário internacional e fundamentos ruins da economia brasileira devem continuar pesando sobre o câmbio no decorrer do ano.
O dólar avançou 0,10 por cento frente ao real, a 2,1311 reais na venda, depois de bater 2,1496 reais na máxima da sessão e 2,0849 reais na mínima, com queda de 2 por cento logo no início dos negócios --movimento que perdeu força após a euforia inicial com a medida.
Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de 3,7 bilhões de dólares, acima do visto nas últimas sessões.
"Embora no curto prazo a medida possa resultar num aumento dos fluxos de entrada, a ausência do IOF provavelmente levará a uma volatilidade maior", informou o banco HSBC em relatório. "Investidores estrangeiros provavelmente ficarão mais dispostos a entrar no Brasil, mas também mais inclinados a tirar investimentos em tempos de aversão ao risco".
O Barclays ressaltou ainda que a zeragem da alíquota do IOF pode levar a alguns fluxos de saída, uma vez que certos capitais não estariam deixando o país por causa da taxação de 6 por cento.
O dólar abriu o dia com forte queda frente ao real diante da perspectiva de intensificação das entradas de recursos estrangeiros no país, mas o movimento perdeu fôlego no final da manhã e a divida norte-americana passou a subir.
"A queda que houve na abertura supervalorizou a questão do IOF. O efeito da medida sobre o fluxo cambial será positivo, mas mais no médio prazo, e não no curto prazo", disse o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano.
A própria presidente Dilma Rousseff trouxe mais gás ao mercado, levando a moeda norte-americana a subir quase 1 por cento, ao ser questionada se haveria mais ações para segurar o dólar no final desta manhã. Ela respondeu: "Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar, eu queria informar que esse país adota o regime de câmbio flexível".
Após isso, o Banco Central anunciou um leilão de swap cambial tradicional, equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro, o que acabou minimizando o movimento de alta da moeda ante o real. Na sexta-feira passada, o BC já havia feito um leilão semelhante, quando o dólar chegou perto de 2,15 reais.
REAL AINDA FRACO
A valorização do dólar tem sido generalizada em outras países devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que tem alimentado expectativas de que o Federal Reserve, banco central do país, reduza seu programa de estímulo. Somente em maio, o dólar avançou 7,04 por cento ante o real.
No exterior, nesta quarta-feira, divisas com perfil ligados à exportação de commodities perdiam força ante o dólar.
Apesar da possibilidade de mais entradas de dólares no mercado brasileiro com a redução do IOF, agentes do mercado alertavam para a qualidade desses ingressos e para possível aumento da volatilidade no câmbio devido à medida.
"Os ingressos não serão da qualidade ideal porque deve vir dólar especulativo. Mas quando se tem necessidade, não dá para escolher a qualidade. A perspectiva é que agora tenha fluxo, e isso é fundamental", disse o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme.
O déficit em transações correntes do Brasil subiu 55 por cento em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, fazendo com que o rombo em 12 meses superasse 3 por cento do PIB pela primeira vez em mais de uma década.
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terça-feira, 4 de junho de 2013
Produção industrial no Brasil surpreende e sobe 1,8% em abril
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 4 Jun (Reuters) - A produção industrial brasileira subiu 1,8 por cento em abril frente a março, impulsionada sobretudo pelos bens de capital, ligados a investimentos, bem acima do esperado e marcando o segundo mês seguido de crescimento.
Mas, apesar do cenário melhor, analistas ainda mantêm a cautela sobre se essa recuperação é sustentável, preferindo aguardar a divulgação de novos dados que possam dar mais indícios sobre a atividade no início do segundo trimestre.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com abril de 2012, a produção teve expansão de 8,4 por cento, a maior desde agosto de 2010, beneficiada, entre outros fatores, pela base de comparação deprimida. Pesquisa da Reuters apontava crescimento de 1 por cento sobre março e 7,20 por cento na base anual.
"Tivemos em abril com produção espalhada... foi extremamente positivo, mas dado nível de confiança do empresário e os dados da Fenabrave, precisamos ter cautela com o que se pode esperar sobre o futuro da indústria", disse nesta terça-feira o economista do IBGE André Macedo.
A categoria Bens de capital foi a que apresentou maior variação mensal, segundo o IBGE, com alta de 3,2 por cento, quarto resultado positivo consecutivo e acumulando ganho de 15,5 por cento no período. Segundo Macedo, as condições mais favoráveis de juros ajudam a melhorar esse cenário.
As demais categorias de uso também mostraram avanço em abril, quando comparado com março, com destaque para Bens de consumo, com alta de 1,8 por cento.
"Vemos sinais de melhora, mas ainda não se consolidou um quadro de retomada. O ritmo da indústria ainda parece muito incerto, e ainda é cedo para dizer se esse ritmo é sustentável", disse o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani.
Em março, a produção industrial havia registrado alta mensal de 0,8 por cento, depois de recuar 2,4 por cento em fevereiro e subir 2,7 por cento em janeiro, segundo dados do IBGE
O diretor de Pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, dá mais munição para a cautela sobre a retomada.
"Para maio, as sondagens e os indicadores já conhecidos têm sugerido uma queda de 0,5 por cento na margem, em linha com a volatilidade que temos observado no curto prazo", disse Barros em nota.
Em abril, 17 dos 27 ramos de atividade apresentaram expansão mensal. Veículos automotores tiveram alta de 8,2 por cento, seguidos por máquinas e equipamentos (7,9 por cento) e alimentos (4,8 por cento). Na comparação com abril de 2012, o ramo de veículos automotores exerceu a maior influência positiva, com expansão de 23,9 por cento.
Apesar do bom desempenho, os especialistas aguardam a divulgação, na quinta-feira, dos dados de maio sobre produção de veículos pela associação das montadoras, Anfavea.
"A esperada recuperação mais pronunciada da indústria pode acontecer no segundo trimestre. Mas ainda é preciso entender o setor de veículos no mês de maio. (O dado da Anfavea) pode ser um indicador sobre se esse aumento é sustentável ao longo do segundo trimestre", avaliou o economista da XP Investimentos Daniel Cunha.
Segundo a associação de distribuidores de veículos, Fenabrave, as vendas de carros e comerciais leves subiram 9,6 por cento em maio sobre o mesmo período do ano passado, mas caíram 5,1 por cento na comparação mensal. Já as vendas de caminhões cresceram 18 por cento sobre maio de 2012 e apresentaram recuo de 9,5 por cento sobre abril.
O IBGE informou ainda que, na ponta oposta, entre as atividades que mostraram retração mensal em abril estão bebidas (-5,9 por cento) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5 por cento), que reverteram as taxas positivas do mês anterior de 1,5 e 0,6 por cento, respectivamente.
Na contabilidade do Produto Interno Bruto, a indústria teve uma retração de 0,3 por cento no primeiro trimestre, colaborando para o fraco crescimento de apenas 0,6 por cento do PIB em geral no período.
O movimento consolidou as apostas de que a economia brasileira irá crescer menos de 3 por cento neste ano. Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas esperam expansão de 2,77 por cento do PIB, com a produção industrial crescendo 2,5 por cento.
(Reportagem adicional de Walter Brandimarte, no Rio de Janeiro)
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Brasil volta a ter superávit comercial em maio, mas resultado decepciona
Por Luciana Otoni
BRASÍLIA, 3 Jun (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em maio, influenciada por maiores embarques de minério de ferro e petróleo, mas mesmo assim o resultado foi o pior para meses de maio dos últimos 11 anos, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O saldo ficou positivo em 760 milhões de dólares, revertendo o déficit de 995 milhões de dólares em abril, por conta do aumento de mais de 800 milhões de dólares das exportações de minério de ferro e petróleo. Mas o resultado veio bem abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, que projetavam um superávit de 1,8 bilhão de dólares.
Mesmo com o resultado positivo de maio, a balança comercial registra o pior desempenho dos primeiros cinco meses do ano da série histórica do Banco Central, iniciada em 1959. O déficit acumulado é de 5,392 bilhões de dólares e supera o recorde anterior de 3,339 bilhões de dólares registrado nos primeiros cinco meses de 1995. No mesmo período do ano passado, o saldo estava positivo de 6,261 bilhões de dólares.
Em maio, as exportações somaram 21,824 bilhões de dólares, com alta, considerando a média por dia útil dos embarques, de 10,8 por cento frente a abril e queda de 1,5 por cento na comparação com maio de 2012.
As importações registraram o volume recorde de 21,064 bilhões de dólares para meses de maio, com alta de 2 por cento frente a abril e de 9 por cento na comparação com maio de 2012, também pela média diária das operações.
No ano, as exportações somam 93,291 bilhões de dólares, com queda de 2,8 por cento frente a igual período do ano passado pela média diária, enquanto as importações chegaram a 98,683 bilhões de dólares, com expansão de 9,8 por cento sobre os cinco primeiros meses de 2012, também pela média diária das operações.
A piora da balança comercial brasileira é um dos principais fatores do déficit nas transações correntes do país. Em abril, esse déficit atingiu 8,318 bilhões de dólares, 55 por cento superior a igual mês de 2012, fazendo com que o saldo negativo em 12 meses superasse 3 por cento pela primeira vez em mais de uma década.
BRASÍLIA, 3 Jun (Reuters) - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit em maio, influenciada por maiores embarques de minério de ferro e petróleo, mas mesmo assim o resultado foi o pior para meses de maio dos últimos 11 anos, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O saldo ficou positivo em 760 milhões de dólares, revertendo o déficit de 995 milhões de dólares em abril, por conta do aumento de mais de 800 milhões de dólares das exportações de minério de ferro e petróleo. Mas o resultado veio bem abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, que projetavam um superávit de 1,8 bilhão de dólares.
Mesmo com o resultado positivo de maio, a balança comercial registra o pior desempenho dos primeiros cinco meses do ano da série histórica do Banco Central, iniciada em 1959. O déficit acumulado é de 5,392 bilhões de dólares e supera o recorde anterior de 3,339 bilhões de dólares registrado nos primeiros cinco meses de 1995. No mesmo período do ano passado, o saldo estava positivo de 6,261 bilhões de dólares.
Em maio, as exportações somaram 21,824 bilhões de dólares, com alta, considerando a média por dia útil dos embarques, de 10,8 por cento frente a abril e queda de 1,5 por cento na comparação com maio de 2012.
As importações registraram o volume recorde de 21,064 bilhões de dólares para meses de maio, com alta de 2 por cento frente a abril e de 9 por cento na comparação com maio de 2012, também pela média diária das operações.
No ano, as exportações somam 93,291 bilhões de dólares, com queda de 2,8 por cento frente a igual período do ano passado pela média diária, enquanto as importações chegaram a 98,683 bilhões de dólares, com expansão de 9,8 por cento sobre os cinco primeiros meses de 2012, também pela média diária das operações.
A piora da balança comercial brasileira é um dos principais fatores do déficit nas transações correntes do país. Em abril, esse déficit atingiu 8,318 bilhões de dólares, 55 por cento superior a igual mês de 2012, fazendo com que o saldo negativo em 12 meses superasse 3 por cento pela primeira vez em mais de uma década.
sábado, 1 de junho de 2013
Galileu Galilei
Galileu: um dos maiores astrônomos da história
Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Descobertas, idéias e estudos
Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Aristóteles, onde a Terra era vista como o centro do Universo.
Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.
Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.
Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.
Frases de Galileu Galilei:
- " A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo."
- "Meça o que é mensurável e torne mensurável o que não é."
- " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Brasil e EUA estão prontos para relação mais profunda, diz Biden
Por Anthony Boadle
BRASÍLIA, 31 Mai (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou na sexta-feira sua visita ao Brasil dizendo que já é hora de as duas maiores economias das Américas estreitarem suas relações comerciais, energéticas e de investimentos.
"Estamos prontos para uma relação mais profunda e mais ampla a respeito de tudo, dos militares à educação, comércio e investimento", disse Biden a jornalistas após se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
A Casa Branca anunciou na quarta-feira que Dilma fará uma visita de Estado a Washington em 23 de outubro --a única recepção desse tipo oferecida pelo presidente Barack Obama a um líder estrangeiro neste ano, o que indica a importância que o governo dele confere à aproximação com o maior país da América Latina.
Biden elogiou o Brasil por ter recentemente perdoado 900 milhões de dólares em dívidas da África, e disse que isso mostra a emergência do Brasil como uma nação "responsável" no cenário mundial.
Durante sua visita de três dias, Biden também elogiou o Brasil por ter tirado milhões de pessoas da pobreza na última década, e por mostrar ao mundo que o desenvolvimento e a democracia não são incompatíveis. No entanto, ele pediu ao país que abra mais sua economia a empresas estrangeiras, e que se manifeste de forma mais incisiva na defesa da democracia e dos valores do livre mercado.
As relações entre Washington e Brasília melhoraram desde que Dilma assumiu o cargo, em 2011, adotando uma política externa menos ideológica do que a do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu uma relação de amizade com o Irã e aproximou o Brasil do governo antiamericano da Venezuela, então sob o comando do líder socialista Hugo Chávez.
No campo econômico, a China substituiu na última década os EUA como principal parceiro comercial do Brasil, que se beneficiou da grande valorização de commodities como a soja e o minério de ferro.
Percebendo a melhora nas relações entre EUA e Brasil, empresas dos dois países estão agora pressionando ativamente por uma parceria estratégia que leve a regras mais flexíveis para os investimentos, a um tratado que elimine duplas taxações e a uma suspensão na exigência de vistos para turistas e executivos.
"O clima está melhorando rapidamente, em parte porque o Brasil adotou uma posição mais discreta a respeito de algumas questões políticas globais contenciosas, como a do Irã", disse Eric Farnsworth, vice-presidente do fórum empresarial Americas Society, que se dedica a promover as relações entre EUA e América Latina.
O Brasil também está começando a entender que a China e outras grandes economias emergentes ainda não têm condições de substituir os laços econômicos com os EUA. Embora os chamados países Brics tenham passado rapidamente a dominar uma maior parcela da economia global, eles ainda não são páreo para as empresas dos EUA em termos de fornecer os investimentos e a tecnologia dos quais o Brasil precisa, segundo Farnsworth.
"Parece haver uma crescente sensação de que os Estados Unidos podem desnecessariamente e gratuitamente terem sido afastados pelo governo anterior, particularmente porque a China está se desacelerando e os mercados das commodities estão perdendo força", afirmou.
POTÊNCIA EMERGENTE
Grande parte da futura relação com os EUA vai depender de o Brasil - cuja economia permanece relativamente protegida por tarifas elevadas e outras barreiras - conseguir facilitar o comércio, disse Biden em discurso no Rio.
Entre as muitas questões pendentes estão o antigo esforço para reduzir as exigências de vistos, e uma ofensiva das empresas dos EUA por proteção dos direitos de propriedade intelectual no mercado brasileiro, onde a pirataria de software é disseminada.
Empresas petrolíferas dos EUA estão ávidas por explorarem os enormes depósitos de petróleo brasileiro em alto mar, que podem fazer do país um grande produtor mundial.
Os EUA também querem que o Brasil compre caças F-18 da Boeing, um negócio de vários bilhões de dólares que marcaria um salto significativo na relação estratégica e de segurança entre as duas nações.
O Brasil busca apoio dos EUA para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Washington diz que "aprecia" a ambição brasileira, mas não chegou a endossá-la diretamente.
Embora Biden tenha salientado o potencial de aproximação das duas economias - a maior e sétima maior do mundo -, um acordo de livre comércio não está em cogitação, porque o Brasil já faz parte do Mercosul. As regras do bloco sul-americano exigem que os participantes ajam em uníssono em questões comerciais.
Alguns observadores acham que tão cedo não será realista esperar nenhum movimento dramático na direção de uma parceria estratégica completa.
"O Brasil já alcançou uma estatura e um reconhecimento que desfruta hoje em parte por manter sua independência em relação aos Estados Unidos", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, em Washington. "Ele vai manter alguma distância, ao mesmo tempo em que buscará tirar vantagem do que os EUA têm a oferecer."
BRASÍLIA, 31 Mai (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou na sexta-feira sua visita ao Brasil dizendo que já é hora de as duas maiores economias das Américas estreitarem suas relações comerciais, energéticas e de investimentos.
"Estamos prontos para uma relação mais profunda e mais ampla a respeito de tudo, dos militares à educação, comércio e investimento", disse Biden a jornalistas após se reunir com a presidente Dilma Rousseff.
A Casa Branca anunciou na quarta-feira que Dilma fará uma visita de Estado a Washington em 23 de outubro --a única recepção desse tipo oferecida pelo presidente Barack Obama a um líder estrangeiro neste ano, o que indica a importância que o governo dele confere à aproximação com o maior país da América Latina.
Biden elogiou o Brasil por ter recentemente perdoado 900 milhões de dólares em dívidas da África, e disse que isso mostra a emergência do Brasil como uma nação "responsável" no cenário mundial.
Durante sua visita de três dias, Biden também elogiou o Brasil por ter tirado milhões de pessoas da pobreza na última década, e por mostrar ao mundo que o desenvolvimento e a democracia não são incompatíveis. No entanto, ele pediu ao país que abra mais sua economia a empresas estrangeiras, e que se manifeste de forma mais incisiva na defesa da democracia e dos valores do livre mercado.
As relações entre Washington e Brasília melhoraram desde que Dilma assumiu o cargo, em 2011, adotando uma política externa menos ideológica do que a do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu uma relação de amizade com o Irã e aproximou o Brasil do governo antiamericano da Venezuela, então sob o comando do líder socialista Hugo Chávez.
No campo econômico, a China substituiu na última década os EUA como principal parceiro comercial do Brasil, que se beneficiou da grande valorização de commodities como a soja e o minério de ferro.
Percebendo a melhora nas relações entre EUA e Brasil, empresas dos dois países estão agora pressionando ativamente por uma parceria estratégia que leve a regras mais flexíveis para os investimentos, a um tratado que elimine duplas taxações e a uma suspensão na exigência de vistos para turistas e executivos.
"O clima está melhorando rapidamente, em parte porque o Brasil adotou uma posição mais discreta a respeito de algumas questões políticas globais contenciosas, como a do Irã", disse Eric Farnsworth, vice-presidente do fórum empresarial Americas Society, que se dedica a promover as relações entre EUA e América Latina.
O Brasil também está começando a entender que a China e outras grandes economias emergentes ainda não têm condições de substituir os laços econômicos com os EUA. Embora os chamados países Brics tenham passado rapidamente a dominar uma maior parcela da economia global, eles ainda não são páreo para as empresas dos EUA em termos de fornecer os investimentos e a tecnologia dos quais o Brasil precisa, segundo Farnsworth.
"Parece haver uma crescente sensação de que os Estados Unidos podem desnecessariamente e gratuitamente terem sido afastados pelo governo anterior, particularmente porque a China está se desacelerando e os mercados das commodities estão perdendo força", afirmou.
POTÊNCIA EMERGENTE
Grande parte da futura relação com os EUA vai depender de o Brasil - cuja economia permanece relativamente protegida por tarifas elevadas e outras barreiras - conseguir facilitar o comércio, disse Biden em discurso no Rio.
Entre as muitas questões pendentes estão o antigo esforço para reduzir as exigências de vistos, e uma ofensiva das empresas dos EUA por proteção dos direitos de propriedade intelectual no mercado brasileiro, onde a pirataria de software é disseminada.
Empresas petrolíferas dos EUA estão ávidas por explorarem os enormes depósitos de petróleo brasileiro em alto mar, que podem fazer do país um grande produtor mundial.
Os EUA também querem que o Brasil compre caças F-18 da Boeing, um negócio de vários bilhões de dólares que marcaria um salto significativo na relação estratégica e de segurança entre as duas nações.
O Brasil busca apoio dos EUA para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Washington diz que "aprecia" a ambição brasileira, mas não chegou a endossá-la diretamente.
Embora Biden tenha salientado o potencial de aproximação das duas economias - a maior e sétima maior do mundo -, um acordo de livre comércio não está em cogitação, porque o Brasil já faz parte do Mercosul. As regras do bloco sul-americano exigem que os participantes ajam em uníssono em questões comerciais.
Alguns observadores acham que tão cedo não será realista esperar nenhum movimento dramático na direção de uma parceria estratégica completa.
"O Brasil já alcançou uma estatura e um reconhecimento que desfruta hoje em parte por manter sua independência em relação aos Estados Unidos", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, em Washington. "Ele vai manter alguma distância, ao mesmo tempo em que buscará tirar vantagem do que os EUA têm a oferecer."
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