Konstantinos - Uranus

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

MAITREYA [ ELECTRONIC MUSIC ] Konstantinos Delioglou. Essa nova música é fascinante.


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EYA [ ELECTRONIC MUSIC ]

Konstantinos Delioglou




DIVAS DA DISCO THELMA HOUSTON



Thelma Houston (7 de maio de 1946) é uma cantora e compositora de R&B e Club/Dance.

Foi a vencedora de um prêmio Grammy e obteve o primeiro lugar nas paradas de sucesso norte-americanas em 1977, com sua versão de "Don't Leave Me This Way".

Campanha pelos Direitos Humanos (HRC).
 Nascida no Mississippi, Thelma Houston é uma dedicada criadora musical e filantropa que começou na década de 1960 tocando música gospel com os Art Reynolds Singers. Em 1967, Houston assinou contrato com a Capitol Records (casa dos Beatles, Nat King Cole e Nancy Wilson) e teve seu primeiro hit com "Baby Mine". 

Houston lançou seu primeiro álbum solo, Sunshower , pela ABC Dunhill em 1969, que foi escrito e produzido pelo lendário Jimmy Webb Após esta estreia aclamada pela crítica, Houston assinou com a Motown Records. Sempre pioneira, na Motown ela conquistou o topo das paradas pop, R&B e dance com sua versão exclusiva de "Don't Leave Me This Way". Este clássico da Gold Record deu a Houston a distinção de ser a primeira artista solo feminina da Motown a ganhar o prêmio GRAMMY de "Melhor Performance Vocal Feminina de R&B". No início de 2020, Houston colaborou com Morrissey em "Bobby, Don't You Think They Know". 

Também foi lançado no mesmo ano o single dance "Turn Your World Around" (Radikal Records) com Bimbo Jones. A música subiu rapidamente nas paradas de dança da Billboard para a 7ª posição. Como um artista que está sempre focado na criação, Houston se juntou mais uma vez a Jimmy Webb durante a pandemia de COVID-19 para a música chamada "Someone is Standing Outside". Programas recentes incluem Motown 60: A GRAMMY Celebration da CBS . O desempenho de Houston derrubou a casa. Ela também se apresentou recentemente no especial BET DJ Cassidy's Pass the Mic . Durante o Mês da História Negra, em fevereiro, ela foi homenageada pelo Programa do Mês da Herança Afro-Americana da cidade de Los Angeles de 2022 como uma lenda viva - o que ela realmente é. Ao longo do ano, com apresentações de Tóquio a Las Vegas, Londres e além, Houston continua a cativar o público com suas performances emocionantes e anedotas calorosas. Ela continua a inspirar novas gerações de artistas com seu domínio vocal, inteligência e espírito de colaboração.

Houston é conhecida por suas causas de caridade e esforços incansáveis ​​na batalha contra a AIDS. Em 2003, a cidade de West Hollywood proclamou o dia 29 de janeiro como o “Dia de Thelma Houston”. Houston contribuiu com seus talentos para inúmeras causas, incluindo Divine Design for Project Angel Food, AIDS Project Los Angeles e Minority AIDS Project, para o qual ela doou seus ganhos de US$ 20.000 do programa de TV Hit Me Baby . Ela tem atuado na NAACP e é uma apoiadora de longa data da Campanha pelos Direitos Humanos (HRC). Disse Richard Ayoub, Diretor Executivo do Projeto Angel Food: "Tivemos a sorte de nos beneficiar do apoio de Thelma por muitos anos e estamos verdadeiramente gratos. É uma prova de seu talento artístico e engenhosidade que ela criou uma maneira de nos aproximar durante estes tempos difíceis e dar."

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Biografia Miriam Leitão


 


Míriam Azevedo de Almeida Leitão (Caratinga, 7 de abril de 1953) é uma jornalista e apresentadora de televisão brasileira. Atualmente, apresenta o GloboNews Miriam Leitão, faz comentários no Bom Dia Brasil e na coluna Panorama Econômico de O Globo.


Biografia

Miriam Azevedo de Almeida Leitão nasceu em Caratinga, Minas Gerais, filha do Reverendo Uriel de Almeida Leitão, pernambucano, e de Mariana Azevedo de Almeida Leitão, mineira. Formada na Universidade de Brasília (UnB), exerce a profissão há 40 anos. Iniciou sua carreira em Vitória, estado do Espírito Santo, tendo atuado em diversos órgãos de comunicação, seja em jornal, rádio e televisão, tais como Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Veja, O Estado de S. Paulo, O Globo, Rádio CBN, Globo News e Rede Globo. Foi repórter de assuntos diplomáticos da Gazeta Mercantil e editora de economia do Jornal do Brasil.


Em 1972, quando estava grávida, foi presa e torturada[3] física e psicologicamente pela ditadura militar brasileira por ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).


Desde 1991 é funcionária do Grupo Globo, na época ela ganhou uma coluna no Jornal O Globo. Em 1996, ela passou a ser comentarista de economia do Jornal Hoje ao lado de Fátima Bernardes.  Após a saída do JH, Miriam focou na área econômica e se tornou colunista de economia do Bom Dia Brasil, assumindo função que era de Ana Paula Padrão. Em 2003 ela assumiu o Espaço Aberto Economia, substituindo Joelmir Betting que havia sido demitido por participar de comercial.


Estilo

Conhecida por ser uma "comentarista econômica e pela "fama de brigona", o choro da jornalista ao falar sobre a morte de Zilda Arns contrapõe, segundo Alberto Dines, "o mito da objetividade" e "torna a profissão do jornalista menos burocrática, menos fleumática". Para o comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg, ela "nunca se contentou com as explicações oficiais.


No jornal O Globo onde é colunista e em seu blog, Mírian Leitão publicou uma matéria denominada "Miséria do Debate" onde acusava a algumas pessoas de distorcer certas realidades. Declarou que os jornalistas Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino são pessoas que pertencem a "direita hidrófoba" pelas denúncias que faziam sobre o então governo petista. Ela citou a declaração da ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, Suzana Singer, que denominou Reinaldo Azevedo de “rottweiller”, pois este fora recentemente contratado por aquele jornal para publicar uma coluna semanal. Escreveu de forma considerada forte como a frase: Os epítetos “petralhas” e “privataria” se igualam na estupidez reducionista. Termos este utilizados por ambos jornalistas em suas matérias.


Reportagem, opinião e análise


Miriam Leitão em setembro de 2007

Durante a Crise Financeira Internacional, em 29 de junho de 2009, Miriam Leitão escreveu o seguinte sobre a previsão de crescimento do então Ministro Guido Mantega de 4,5% do PIB de 2010: "Ele fez uma afirmação de que em 2010 o Brasil está preparado para crescer 4,5%. É temerário dizer isso". De fato, o alto crescimento de 7,5% daquele ano foi acima do potencial do PIB e fez a inflação se distanciar do centro da meta durante todo o mandato da presidente Dilma Rousseff.  Ainda em 2009, Míriam Leitão alertava que os fortes empréstimos dados pelo BNDES ao grupo de Eike Batista não eram saudáveis à economia e expunham o banco a riscos de poucos grandes grupos. Em 2013, várias empresas do grupo entraram em concordata.


Em decorrência da morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner no dia 27 de outubro de 2010, Miriam postou em seu blog que com a morte do ex-presidente "acaba o Kirchnerismo", no sentido de que o estilo de governar do presidente argentino estaria chegando ao fim.  No dia 23 de outubro de 2011, Cristina Kirchner foi reeleita presidente da Argentina no primeiro turno das eleições, mas a grave crise econômica que atingiu o país nos anos seguintes fez sua popularidade cair drasticamente. Pesquisa de 2014 já apontava que 67,5% dos argentinos desaprovavam o seu governo. No ano de 2014, o país entrou em nova moratória e o que agravou sua crise cambial.


Governo Dilma

Míriam Leitão tem alertado para o congelamento de vários preços da economia brasileira, entre eles, o da gasolina e da energia elétrica. A jornalista opina que essa não é a melhor estratégia para conter o IPCA, pois provoca distorções na economia. No caso da gasolina, a Petrobras seria a principal prejudicada, pois é obrigada a importar o produto e revender internamente a um preço mais baixo, tendo enormes prejuízos em seus caixa e aumentando o seu nível de endividamento. No caso das tarifas de energia elétrica, a expectativa de forte aumento da tarifa a partir de 2015 faz com que as previsões para a inflação continuem elevadas, dificultando o trabalho do Banco Central.


Quanto à causa da crise econômica no governo Dilma, Miriam Leitão escreve em seu livro História do futuro que "o governo culpou a crise externa e o fato de o mundo não estar completamente reestabelecido do abalo de 2008. Não foi essa a causa. O determinante foi a política econômica à qual o primeiro mandato tentou dar ares de ciência, definindo-a como 'a nova matriz macroeconômica'. Essa suposta teoria teve morte rápida por falência múltipla das premissas". O congelamento dos preços dos combustíveis mencionado no parágrafo anterior fazia parte da nova matriz.


Governo Bolsonaro

A jornalista criticou o governo de Bolsonaro desde antes de sua campanha bem sucedida para presidente e Bolsonaro sempre respondeu seus ataques. Esse confronto culminou com a repercussão global em julho de 2019.[carece de fontes] Em julho, Leitão avaliou que Bolsonaro transita entre o "grotesco e o perigoso"; "A lista dos perigos é tão extensa quanto a das tosquices. É importante ficar atento. O governo Bolsonaro tem um padrão. Ele vai encurralando e desmoralizando os órgãos públicos"


No dia 19 de julho de 2019, Jair Bolsonaro afirmou que a jornalista "foi presa quando estava indo para a Guerrilha do Araguaia para tentar impor uma ditadura no Brasil" e repetiu duas vezes que Miriam "mentiu sobre ter sido torturada" e vítima de abuso em instalações militares durante a ditadura militar que governava o país. Em nota, lida no Jornal Nacional, a Rede Globo repudiou as afirmaçoes de Bolsonaro sobre a sua funcionária. "[...] Essas afirmações do presidente causam profunda indignação e merecem absoluto repúdio. Em defesa da verdade histórica e da honra da jornalista Miriam Leitão, é preciso dizer com todas as letras que não é a jornalista quem mente. Miriam Leitão nunca participou ou quis participar da luta armada. À época militante do PCdoB, Miriam atuou em atividades de propaganda. Ela foi presa e torturada, grávida, aos 19 anos, quando estava detida no 38º Batalhão de Infantaria em Vitória. [...] A jornalista foi julgada e absolvida de todas as acusações formuladas contra ela pela ditadura. A absolvição se deu em todas as instâncias. [...]


Edição na página da Wikipédia

Em 8 de agosto de 2014, uma matéria do portal de O Globo  afirmou que um dispositivo conectado à internet através da rede sem fio do Palácio do Planalto alterou, em maio de 2013, informações das páginas de Miriam e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia, com o objetivo de difamá-los. As informações inseridas no artigo de Miriam qualificavam suas análises e previsões econômicas como "desastrosas", além de acusá-la de ter defendido "apaixonadamente" o banqueiro Daniel Dantas quando este foi preso pela Polícia Federal.  Esta última acusação ocorreu em razão de comentário de Miriam na Rádio CBN onde ela defendia a inocência de Dantas. 


O Palácio do Planalto, em nota, explicou que não possui maneiras de identificar o autor das críticas, uma vez que o endereço IP usado na alteração era utilizado tanto pela sua rede interna quanto pela rede sem fio do Palácio. Isso possibilitaria a qualquer visitante do Planalto realizar tal alteração.


As Organizações Globo foram criticadas por divulgar alterações das biografias de seus contratados na Wikipédia,  ferramenta de caráter colaborativo e aberta à edição de todos e que, segundo seu próprio criador, Jimmy Wales, não deve ser usada como fonte primária de informação.[carece de fonte melhor] Também foram criticadas por só terem noticiado as alterações em plena campanha eleitoral de 2014.[carece de fonte melhor] No dia seguinte ao da reportagem d'O Globo, o jornalista Miguel do Rosário divulgou que um usuário que navegava através da rede da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (ligado ao governo do estado, que na época era ocupado pelo PSDB, que faz oposição ao PT) inseriu uma calúnia na biografia do músico Raul Seixas e apontou que a Globo não deu a mesma atenção ao caso.  Ele também relatou que já visitou o Palácio do Planalto e que teve acesso à senha da rede sem fio do gabinete presidencial e que qualquer visitante poderia ter efetuado a edição.


Em 11 de setembro de 2014, uma Comissão de Sindicância Investigativa identificou um servidor público ocupante de cargo efetivo como autor das alterações dos verbetes da Wikipédia sobre Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. Em audiência realizada no Juizado Especial Criminal de Brasília, em 20 de agosto de 2015, o servidor público aceitou a proposta de transação penal. A comprovação da obrigação, com vista à extinção do processo por calúnia, difamação e injúria, é feita mediante relatório e folha de frequência no cartório do Juizado Especial Criminal.


Obras

Tem onze livros publicados. Pela Editora Record, “Convém Sonhar” (2010) e “Saga Brasileira: A longa luta de um povo por sua moeda” (2011). O “Saga” ganhou o Jabuti de "Livro Reportagem" e o Jabuti de "Livro do Ano de Não Ficção", da Câmara Brasileira do Livro em 2012. Em 2013, lançou o infantil “A Perigosa Vida dos Passarinhos Pequenos”,  que recebeu da Fundação Nacional do Livro Infantil o selo de “Altamente Recomendável”, em 2014, “A menina de Nome Enfeitado” e, em 2015 “Flávia e o Bolo de Chocolate”, ambos pela Editora Rocco. Pela Editora Intrínseca, a ficção “Tempos Extremos” (2014), "História do Futuro" (2015), "A Verdade é Teimosa" (2017), o livro de crônicas "Refúgio no Sábado" (2018), "A Democracia na Armadilha" (2021) e "Amazônia na Encruzilhada" (2023).


Convém Sonhar (2010)[38]

Saga Brasileira: A longa luta de um povo por sua moeda (2011)[39]

A Perigosa Vida dos Passarinhos Pequenos (2013)

Tempos Extremos (2014)

A Menina de Nome Enfeitado (2014)

Flávia e o Bolo de Chocolate (2015)

História do Futuro: O horizonte do Brasil no século XXI (2015)

A Verdade é Teimosa: Diários da Crise que Adiou o Futuro (2017)

Refúgio no sábado (2018)

A Democracia na Armadilha: Crônicas do Desgoverno (2021)

Amazônia na Encruzilhada: O poder da destruição e o tempo das possibilidades (2023)

Prêmios

Míriam Leitão é a terceira jornalista brasileira mais premiada de todos os tempos, de acordo com ranking elaborado pelo Jornalistas & Companhia, no ano de 2013.


Entre os prêmios recebidos estão: Jornalismo Econômico Ayrton Senna, Jornalista do Ano pela Ordem dos Economistas do Brasil, da Federação Internacional de Jornalistas pelo combate à desigualdade racial, o prêmio “Maria Moors Cabot” da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Prêmio de Jornalismo Econômico Ibero-Americano de 2012, Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos de 2012. Vários Prêmios Comunique-se nas categorias de jornalismo impresso e eletrônico. Prêmio Esso de Informação Científica e Ambiental em 2013, pela reportagem feita com os índios Awá com o fotógrafo Sebastião Salgado.


Jornalismo para Tolerância - 2003 (Federação Internacional de Jornalistas – FIJ)

Orilaxé - 2003 (Grupo AfroReggae)

Ayrton Senna de Jornalismo Econômico - 2004

Camélia da Liberdade - 2005 (Ceap – Centro de Articulação de Populações Marginalizadas)

Maria Moors Cabot Prize - 2005 (Escola de Jornalismo da Universidade de Colúmbia)

Jornalista Econômico 2007, concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil

Prêmio Jabuti - 2012, Livro do Ano de não ficção e Livro-Reportagem, com "Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda"

Jornalista mais admirada do país, junto com Ricardo Boechat - 2014

Prêmio Liberdade de Imprensa - 2017, Associação Nacional de Jornais (ANJ)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Violência no Equador: o que está por trás do avanço das facções criminosas



#equador #danielnoboa #americadosul
O Equador vive atualmente um estado de “conflito armado interno”, segundo declarou o presidente Daniel Noboa em 9 de janeiro. 

A medida, que permite que militares passem a realizar atividades de segurança pública, se segue a cenas de caos no país — como a invasão de uma transmissão ao vivo na TV e ataques a universidades e instituições públicas. 

Neste vídeo, nossa repórter Laís Alegretti explica como o avanço das facções criminosas fomenta a violência no Equador e como o cenário se relaciona ao tráfico internacional de drogas. 

Confira. 

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...  

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Israel não tem plano para Gaza depois da guerra, dizem especialistas


 Benjamin Netanyahu, Yoav Gallant e Benny Gantz sentados numa mesa cercados por bandeiras de Israel  CRÉDITO,GETTY IMAGES


Israel não tem plano para Gaza depois da guerra, dizem especialistas

Legenda da foto,

Os três principais membros do novo gabinete de guerra de Israel: primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (esq.), ministro da Defesa Yoav Gallant e ministro e líder da oposição Benny Gantz

Article information

Author,Paul Adams

Role,Correspondente de diplomacia, BBC News

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu “mudar o Oriente Médio”.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, garantiu que “não há como voltar atrás”.

Mas à medida que as forças israelenses intensificam seus ataques na Faixa de Gaza e reiteram avisos à população palestina para evacuar e abrir caminho, muitos levantam duas questões: para onde vai a guerra e o que virá depois?

Após os hediondos ataques de 7 de outubro, autoridades israelenses afirmaram repetidas vezes que pretendem destruir o Hamas da Faixa de Gaza, militar e politicamente.

Mas, para além de demonstrarem um poder militar implacável e esmagador, não está claro como atingirão este objetivo.

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“Não é possível dar um passo tão histórico sem um plano para o dia seguinte”, disse Michael Milshtein, diretor do Fórum de Estudos Palestinos do Centro Moshe Dayan, da Universidade de Tel Aviv.

Milshtein, ex-chefe do departamento de Assuntos Palestinos da Inteligência Militar Israelense, teme que o planejamento tenha apenas começado.

“Temos que fazer isso imediatamente", ele diz.


Enquanto forças israelenses intensificam ataques na Faixa de Gaza, muitos levantam duas questões: para onde vai a guerra e o que virá depois?

Diplomatas de países ocidentais dizem estar envolvidos em intensas negociações com Israel sobre o futuro, mas até agora nada está claro.

“Não existe nenhum plano fixo”, me disse um deles, sob anonimato. “Dá para esboçar algumas ideias no papel, mas torná-las realidade exigirá semanas, meses de diplomacia”, acrescentou.

Existem planos militares que vão desde degradar a capacidade militar do Hamas até a tomada do controle de grandes áreas da Faixa de Gaza. Mas profissionais com vasta experiência em crises anteriores dizem que o planejamento termina aí.

“Não creio que exista uma solução viável para Gaza no dia seguinte à retirada das nossas forças”, afirma Haim Tomer, um ex-alto funcionário do serviço de inteligência de Israel, o Mossad.

Israelenses são quase unânimes em dizer que o Hamas deve ser derrotado, que os massacres de 7 de outubro foram simplesmente atrozes e que não se pode permitir que a organização governe Gaza novamente.

Mas o Hamas, diz Milshtein, é uma ideia, não algo que Israel possa simplesmente apagar.

“Não é como Berlim em 1945, quando uma bandeira foi colocada no Reichstag e tudo acabou.”

O exército israelense convocou um número recorde de reservistas para a guerra contra o Hamas

'Grandes erros no Iraque'
Um paralelo melhor, explica ele, é o Iraque em 2003, onde forças aliadas lideradas pelos EUA tentaram eliminar todos os vestígios do regime de Saddam Hussein.

A chamada "des-Ba'acificação" (o processo no qual o partido Ba'ath de Hussein foi banido e declarado ilegal) foi um desastre.

Centenas de milhares de funcionários iraquianos e membros das forças armadas ficaram sem trabalho, lançando as sementes de uma insurgência devastadora.


Veteranos americanos desse conflito estão neste momento em Israel compartilhando com militares israelenses suas experiências em lugares como Fallujah e Mosul.

“Espero que eles expliquem aos israelenses que cometeram grandes erros no Iraque”, diz Milshtein.

"Por exemplo, que não criem ilusões de erradicar o partido no poder ou de mudar a mentalidade do povo. Isso não vai acontecer."

Muitos palestinos concordam.

“O Hamas é uma organização popular com muitas raízes”, diz Mustafa Barghouti, presidente da Iniciativa Nacional Palestina. “Se quiserem eliminar o Hamas, terão de limpar etnicamente toda Gaza.”

Essa ideia – de que Israel pretende secretamente forçar centenas de milhares de palestinos a abandonarem a Faixa de Gaza e se mudarem para o Egito – desperta os temores mais profundos dos palestinos.

Para uma população já constituída em grande parte por refugiados – aqueles que fugiram ou foram expulsos das suas casas quando o Estado de Israel foi fundado – a ideia de outro êxodo em massa evoca memórias dos acontecimentos traumáticos de 1948.

“Fugir significa uma passagem só de ida”, diz Diana Buttu, ex-porta-voz da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). “Significa não voltar.”

Analistas israelenses, incluindo antigos altos funcionários, se referiram várias vezes a uma necessidade de que palestinos sejam alojados, temporariamente, do outro lado da fronteira, no Sinai.

Gaza está sendo praticamente destruída

Giora Eiland, ex-chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, afirma que a única forma de Israel concretizar suas ambições militares em Gaza sem matar muitos palestinianos inocentes é a evacuação de Gaza pelos civis.

“Eles deveriam cruzar a fronteira para o Egito”, diz ele, seja “temporária ou permanentemente”.

Aos receios dos palestinos soma-se uma frase do discurso do presidente Joe Biden, em 20 de outubro, quando pediu ao Congresso dos EUA que aprovasse recursos para apoiar Israel e a Ucrânia.

O texto se refere à crise que “poderia muito bem levar ao deslocamento transfronteiriço e a maiores necessidades humanitárias regionais”.

'Um osso na garganta'
Até agora, Israel não disse querer que os palestinos atravessem a fronteira.

O que as Forças de Defesa Israelenses (FDI) têm repetido aos civis é que estes se deslocam para “áreas seguras” no sul, sem definir exatamente a que áreas se referem.

No Egito, por sua vez, o presidente Abdel Fattah el Sissi já alertou que a guerra de Israel em Gaza poderia ser “uma tentativa de forçar os habitantes civis” a emigrar para aquele país.

Mas, assumindo que ainda haverá palestinos na Faixa de Gaza quando tudo isto acabar, quem irá governá-los?

“Essa é a pergunta de um milhão de dólares”, diz Milshtein.

Na opinião dele, Israel deveria apoiar a criação de um novo governo, liderado pelos próprios palestinos de Gaza, com a participação dos líderes locais e o apoio dos Estados Unidos, do Egito e talvez da Arábia Saudita.

Deveria também incluir líderes do Fatah, grupo palestino rival que o Hamas expulsou violentamente de Gaza um ano depois de vencer as eleições em 2006.


Yahya Sinwar, chefe do Hamas em Gaza, foi declarado um dos principais alvos de Israel.

O Fatah é o partido que controla a Autoridade Nacional Palestina (AP), com sede na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.

Mas tanto a AP como o seu presidente, Mahmoud Abbas, são muito impopulares entre os palestinos, seja na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza.

De acordo com Diana Buttu, a AP pode desejar secretamente regressar a Gaza, mas não se isso significar "cavalgar nas costas de um tanque israelense".

A veterana política palestina Hanan Ashrawi, que trabalhou brevemente na AP na década de 1990, se irrita com a ideia de estrangeiros, incluindo Israel, mais uma vez tentando determinar como os palestinos conduzem suas vidas.

"As pessoas pensam que isso é um tabuleiro de xadrez e que podem mover alguns peões aqui e ali e conseguir um xeque-mate no final. Isso não vai acontecer", diz.

“Eles podem encontrar alguns que queiram ajudar”, afirma, “mas a maior parte da população em Gaza não aceitará isso bem”.

Mesmo aqueles que já enfrentaram guerras em Gaza, embora não nesta escala, reconhecem que existe uma profunda apreensão e uma sensação de que quase tudo já foi tentado antes.


O ex-funcionário do Mossad Haim Tomer disse que suspenderia as operações militares por um mês como parte de um plano para libertar primeiro os reféns.

Em 2012, após uma onda anterior de combates em Gaza, Tomer acompanhou o diretor da Mossad ao Cairo para conversas secretas que resultaram num cessar-fogo.

Naquela ocasião, os representantes do Hamas, diz ele, estavam “do outro lado da rua”, com autoridades egípcias agindo como intermediários.

Tomer acredita que um mecanismo semelhante poderia ser usado agora, mas acrescenta, quase certamente, que Israel teria de estar disposto a pagar um preço elevado.

"Não me importo se libertarmos alguns milhares de prisioneiros do Hamas. Quero ver o nosso povo voltar para casa."

Ele explica que, uma vez que isso aconteça, Israel poderá decidir se retomará as operações militares em grande escala ou optará por um cessar-fogo de longo prazo.

O que está claro, diz ele, é que, sem separar fisicamente esse território e arrastá-lo para o Mediterrâneo, Israel está destinado a lidar com a Faixa de Gaza indefinidamente.

"É como um osso na garganta."

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cz9r9krrwewo

Justiça Federal concede indenização para Maria Thereza Goulart, viúva de Jango, por perseguição política e exílio.


 Foto: Arquivo Nacional© Arquivo Nacional


Justiça

Juiz ordena indenização à viúva de Jango por perseguição na ditadura

Cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região

 

Publicado em 10/01/2024 - 11:28 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília


O juiz Bruno Risch Fagundes de Oliveira, da 4ª Vara Federal de Porto Alegre, condenou a União a pagar indenização por danos morais a Maria Thereza Goulart, viúva do ex-presidente João Goulart.  


O magistrado definiu o valor da indenização em R$ 79,2 mil, sob a justificativa de que a ex-primeira-dama foi perseguida politicamente e exilada junto com seus filhos durante a ditadura militar. 


Cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). 


À Agência Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse já ter sido intimada da decisão e que “no momento avalia as medidas cabíveis”.  


À Justiça, a viúva de Jango argumentou que o marido tinha uma trajetória empresarial e política bem-sucedida, antes de ser deposto da Presidência da República, com o golpe de Estado de 1964. 


Além de empresário do ramo agropecuário, Jango foi deputado federal, ministro do Trabalho no governo de Getúlio Vargas, vice-presidente eleito por duas vezes seguidas, tendo assumido a Presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961. 


Maria Thereza Goulart alegou que em 1º de abril de 1964, data do golpe, teve que deixar a Granja do Torto, uma das residências oficiais, às pressas com os dois filhos, à época com 6 e 8 anos de idade. 


Todos embarcaram para Porto Alegre com bagagem mínima, deixando para trás a maior parte dos pertences, como joias e roupas de marca, alegou a viúva de Jango. Todo o rebanho de gado de suas fazendas também foi saqueado, sustentou a defesa de Maria Thereza. 


A família foi obrigada a se exilar no Uruguai até 1973, e na Argentina, até 1975, tendo sido obrigada a migrar após golpes de Estado nesses países. A defesa ainda relatou um plano para sequestrar os filhos de Jango. 


Ao dar razão à viúva de Jango, o juiz federal justificou que o dano moral se deve ao exílio por motivação exclusivamente política e a injusta privação de direitos. 


“O grupo familiar do ex-presidente, como um todo, teve de suportar os danos decorrentes de tal ato de exceção, que se iniciaram com a fuga do território nacional e tiveram desdobramentos ao longo de mais de uma década e meia de perseguição política, assim reconhecida no processo administrativo que tramitou na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça”, escreveu o magistrado. 


Ele ainda reconheceu os danos à personalidade de Maria Thereza Goulart em função da vigilância ostensiva promovida pelo Estado brasileiro sobre toda família Goulart, conforme comprovado por documentos públicos encontrados no Arquivo Nacional. 


No processo, a União alegou que Maria Thereza não sofreu prisões, torturas ou agressões pelo Estado brasileiro, e que a viúva de Jango já reconheceu, em entrevistas, não ter sofrido privações econômicas durante o exílio. 


Edição: Fernando Fraga

Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-01/juiz-ordena-indenizacao-viuva-de-jango-por-perseguicao-na-ditadura

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Por que 2024 será o maior ano eleitoral da história



2024 será o maior ano eleitoral da história. 

Nunca antes tantas pessoas votaram em um mesmo ano quanto votarão neste. 

Segundo o Centro para o Progresso Americano, um instituto de pesquisa nos Estados Unidos, mais de 2 bilhões de pessoas vão às urnas. 

São quase 80 países que representam pouco mais da metade da população mundial. 

Nem todas essas eleições devem ser realizadas de forma livre e justa. Mas ainda assim elas terão um grande impacto na política mundial dos próximos anos.  

Neste vídeo, a repórter Julia Braun, da BBC Brasil em Londres, fala sobre alguns dos pleitos que serão destaque nos próximos 12 meses. 

#bbcnewsbrasil #eleições #política #internacional 

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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Reforma tributária: entenda em 5 pontos a proposta de mudar impostos no Brasil



Há 30 anos em discussão no Brasil, a reforma tributária (PEC 45/2019) foi aprovada em dois turnos no Senado nesta quarta-feira (08/11).

Nas duas etapas, a proposta foi aprovada por 53 votos a 24. Eram necessários 49 votos favoráveis (3/5 da composição da Casa) para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) fosse aprovada no Senado.

A proposta foi aprovada em uma primeira votação na Câmara dos Deputados em julho deste ano, mas sofreu alterações significativas pelos senadores. Por isso, o texto voltará à Câmara para análise das mudanças feitas no Senado.

Somente se as duas Casas concordarem completamente com o texto, a reforma será promulgada na forma de emenda constitucional em sessão do Congresso Nacional. 

O repórter André Biernath explica os principais pontos de mudança da reforma tributária.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

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Reforma tributária: o que significaria para o Brasil ter maior IVA do mundo



A reforma tributária, que há décadas é debatida no país, nunca esteve tão perto de se tornar realidade.  

Defensores dizem que a proposta vai simplificar a cobrança de tributos e impulsionar o crescimento econômico.  

Críticos, porém, reclamam que a mudança vai criar o maior imposto sobre consumo do mundo.  

Já especialistas ouvidos pela BBC News Brasil dizem que as duas coisas podem andar juntas.  

Na verdade, ainda não se sabe qual vai ser a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado, o IVA, nome do novo tributo a ser criado caso a reforma de fato seja implementada. Mas é dado como certo que será uma das mais altas do planeta.  

No entanto, mesmo que a alíquota seja recorde, o novo sistema deve trazer muitos impactos positivos para a economia, estimam economistas.  

Neste vídeo, a repórter da BBC News Brasil em Brasília Mariana Schreiber explica o que é a reforma tributária, por que vai criar um imposto tão alto e como, ainda assim, deverá ser capaz de impulsionar o crescimento do país, na avaliação de especialistas.  

#bbcnewsbrasil #economia #impostos #iva #reformatributária 

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Divas dos Anos 70 Gloria Gaynor


Gloria Gaynor

A cantora Estadunidense, Gloria Gaynor, é conhecida por grandes sucessos como “I Will Survive”, “Never Can Say Goodbye” e “Let Me Now”, ela já recebeu 2 grammys e foi indicada 7 vezes. Nascida em 7 de setembro de 1945, em Nova Jersey, Estados Unidos, Gloria começou a cantar em um grupo de Jazz nos anos 60, chamado The Soul Satisfiers, que se apresentava em boates, mas logo foi descoberta. Em 1965, gravou seu primeiro single “She’ll Be Sorry /Let Me Go Baby”.

O disco Soul, “Honeybee” lançado em 1973 pela gravadora Columbia Records, foi o primeiro sucesso da cantora. Mas o álbum que impulsionou sua careira e a tornou mundialmente conhecida foi “Never Can Say Goodbye”, lançado em 1974 pela gravadora MGM Records, o primeiro lado do álbum continha três músicas gravadas sem interrupção, Gaynor foi primeira a gravar um disco sem pausa.

Além do álbum ter sido importante na divulgação do gênero musical Disco, a música “Never Can say Goodbye” ficou em primeiro lugar no ranking de dança da revista Billboard, foi certificada como prata pela indústria fonográfica britânica e nos Estados Unidos, chegou a ser certificada como ouro.

Ao lançar Experience, em 1975, com singles menos conhecidos e outros repetidos como “Reach Out, I’Be There” e “Honey Bee”, o álbum conquistou o Top 5 nas paradas de Disco da Billboard. Após o lançamento do álbum, “I’ve Got You”, a cantora trocou a equipe de produção. Desde a troca Gloria gravou aproximadamente 16 álbuns, inclusive internacionais, gravados na Inglaterra, Alemanha e Itália.

Em 1978, Gaynor, lançou o disco Love Tracks, através da gravadora Polydor, nesse álbum foi lançado o hit “I Will Survive”, a música se tornou um hino de força para muitas mulheres que lidavam com rompimentos, o single recebeu um grammy em 1979 de melhor gravação para Disco Music.

O álbum “I Have a Right” foi lançado em 1979, uma de suas músicas era “Let Me Know (I Have a Right)”, que se tornaria o próximo sucesso da cantora. No mesmo ano Gaynor gravou “Love Is Just A Heartbeat Away”, para o filme “Nocturna: Granddaughter of Dracula”, de 1979.

A carreira da cantora ganhou um novo folego nos anos 90, quando estrelou no The Wayans Bros, That’s 70s Show e na série Ally Mc Beal, cantando “I will Survive”. Gaynor chegou a se apresentar no show comemorativo do Michael Jackson do seu aniversário de 30 anos.

Após 15 anos sem lançar nenhum álbum, em 2002, a cantora lançou “I Wish You Love”, com a música “I Never Knew”, que ficou na posição 30 na parada Adult Contemporary da Billboard. Gaynor foi incluída no Dance Music Hall of Fame, na categoria de artista e chegou a ser homenageada duas vezes.

Em 2013 lançou o álbum cristão contemporâneo, We Will Survive. Gloria recebeu o título honorário de Doutora em Música pela Dowling College, em 2015. No ano seguinte, a música “I Will Survive” foi incluída no Registro Nacional de Gravação da Biblioteca do Congresso.

Após tanto tempo de carreira a cantora continua fazendo sucesso, após 40 anos do seu primeiro Grammy Award, Gloria ganhou seu segundo prêmio pelo álbum gospel, Testimony, lançado no dia 7 de junho de 2019.

Fonte: Radio Antena 1

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Egito, o país sob mão forte militar que vai construir nova capital no deserto em meio à crise



#bbcnewsbrasil #egito #políticainternacional
Uma década após chegar ao poder, o general Abdul Fattah Al-Sisi parece caminhar para mais um mandato à frente do Egito.   
 
O presidente se manteve como favorito nas eleições apesar da economia em rápido declínio e das críticas de parceiros ocidentais e grupos de direitos humanos ao autoritarismo do seu governo.
 
Al-Sisi também é o responsável pelo projeto ambicioso – e caro – de construção da nova capital do país no meio do deserto.
 
A cerca de 45 km a leste do Cairo, a nova cidade já tem um custo estimado de 50 bilhões de dólares e ainda não está totalmente finalizada.  
 
Mas no resto do país, a população enfrenta uma inflação que bateu recorde em setembro deste ano, além de taxas de pobreza que não param de crescer, desvalorização da moeda local e um controle cada vez maior sobre a imprensa, redes sociais e manifestações populares.
 
 
Neste vídeo a repórter Julia Braun, da BBC Brasil em Londres, fala da trajetória do Egito desde a Primavera Árabe - e como o país deixou esse período para trás e mergulhou na crise.

#bbcnewsbrasil #egito #políticainternacional










Essequibo: por que a Venezuela disputa área com a Guiana e que papel o Brasil.



#bbcnewsbrasil #venezuela #guiana


O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse em entrevista exclusiva à BBC News Brasil e à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tenta "incutir medo no povo" guianense e não descartou a instalação de uma base norte-americana no país em meio às tensões em torno da região conhecida como Essequibo, rica em minérios e petróleo.
"Maduro tenta incutir medo no povo da Guiana", disse o presidente. "Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana", declarou Irfaan Ali ao ser questionado se seu governo permitiria a instalação de uma base norte-americana no país.
Veja mais da entrevista feita pelos enviados especiais Leandro Prazeres e Jorge Perez.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

Vídeo sobre o conflito em Essequibo https://www.youtube.com/watch?v=SUVVP...

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#bbcnewsbrasil  #venezuela #guiana #essequibo #conflito #américadosul




Essequibo: presidente da Guiana fala à BBC Brasil e não descarta abrigar...



bbcnewsbrasil #venezuela #guiana

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse em entrevista exclusiva à BBC News Brasil e à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tenta "incutir medo no povo" guianense e não descartou a instalação de uma base norte-americana no país em meio às tensões em torno da região conhecida como Essequibo, rica em minérios e petróleo.
"Maduro tenta incutir medo no povo da Guiana", disse o presidente. "Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana", declarou Irfaan Ali ao ser questionado se seu governo permitiria a instalação de uma base norte-americana no país.
Veja mais da entrevista feita pelos enviados especiais Leandro Prazeres e Jorge Perez.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

Vídeo sobre o conflito em Essequibo https://www.youtube.com/watch?v=SUVVP...

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Milei apresenta pacote econômico para conter crise na Argentina | SBT Brasil.


Na Argentina o novo governo de Javier Milei anunciou um pacote econômico para tentar conter a crise e evitar a hiperinflação, as medidas foram divulgadas com atraso agora à noite em um pronunciamento oficial do Ministro da Economia | #sbtnews #mundo 

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Javier Milei: o que é o anarcocapitalismo, ideologia que o presidente el...


  #bbcnewsbrasil #argentina #javiermilei

A surpreendente eleição de Javier Milei para presidente da Argentina popularizou uma expressão que antes ficava mais restrita ao círculo da teoria econômica: o anarcocapitalismo.
 
Em poucas palavras, o anarcocapitalismo é um ramo do liberalismo econômico que prega a abolição total do Estado dentro do sistema capitalista.  
 
Na campanha, Milei se definiu como anarcocapitalista e prometeu vender a petroleira estatal argentina YPF, ou IPF, como chamam por lá, e adotar um sistema de vouchers para pagar escolas privadas. A educação não seria obrigatória e nem gratuita.
 
Mas um chefe de Estado que prega o fim do Estado não é uma contradição? 

Neste vídeo, a repórter Julia Braun, da BBC News Brasil em Londres, detalha o que é o anarcocapitalismo, como o conceito surgiu e as possibilidades - e os limites - de Javier Milei implantar esse sistema na Argentina.

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