Konstantinos - Uranus

sexta-feira, 17 de junho de 2022

'Rússia não é totalmente limpa, mas não nos envergonhamos', diz chancele...

A avó ucraniana usada como ícone pró-invasão pela Rússia

Morre ator do clássico filme: "Um Homem e Uma Mulher" de 1966, Jean-Louis Trintignant



Jean-Louis Trintignant, ator francês, morre aos 91 anos

Ator morreu “pacificamente, de velhice”, afirmou sua esposa, Mariane Hoepfner Trintignant
ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO 
O ator Jean-Louis Trintignant, lenda do cinema e teatro francês, morreu nesta sexta-feira (17) aos 91 anos, anunciou sua esposa, Mariane Hoepfner Trintignant, à AFP em um comunicado transmitido por seu agente.

O ator de "E Deus Criou a Mulher", "Amor" e "Z" faleceu "pacificamente, de velhice, esta manhã em casa, cercado por seus entes queridos", disse sua esposa. Ele sofria de câncer há vários anos. Trintignant teve uma longa carreira com mais de 160 papéis, entre o cinema e o teatro. 
Em 1956, participou de "E Deus Criou a Mulher", de Roger Vadim, co-estrelado por Brigitte Bardot. Em 1962, numa passagem pelo cinema italiano, fez "Il sorpasso", de Dino Risi.

Ganhou o estrelato em 1966, no filme "Um Homem e Uma Mulher", de Claude Lelouch, com Anouk Aimée. Em 1968, foi agraciado com o Urso de Prata de Melhor Ator pelo seu desempenho em "L'homme qui ment".

Em 1969, levou o prêmio de Melhor Interpretação Masculina no Festival de Cannes por sua atuação em "Z", de Costa Gavras, uma denúncia contra a ditadura dos coronéis gregos que rapidamente repercutiria na América Latina.

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Seu último grande papel no cinema foi em "Amor", de Michael Haneke, filme que venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e também a Palma de Ouro no Festival de Cannes.


 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Homens que envergonham O Século XXI Nicolás Maduro Político venezuelano

Homens que envergonham O Século XXI Nicolás Maduro

Político venezuelano

Biografia de Nicolás Maduro

Nicolás Maduro (1962) é um político venezuelano que preside a Venezuela desde 2012, após a doença e morte do presidente Hugo Chaves. Sua gestão é marcada pelo autoritarismo, pelo declínio socioeconômico, inflação e o crescimento da pobreza.


Nicolás Maduro Moros nasceu em Caracas, Venezuela, no dia 23 de novembro de 1962. Cresceu em uma família bastante politizada, seu pai, Nicolás Maduro Garcia, estava engajado na política de esquerda e no movimento trabalhista.


Militante político

Desde criança, Maduro defendia o regime cubano e na juventude começou a participar da militância socialista. Com 12 anos, foi militante da Frente da Unidad Estudiantil del Liceo Urbaneja Achelpohl. Depois, ingressou na “Ruptura”, braço legal do clandestino Partido de la Revollución Venezolana (PRV).


Em seguida, ingressou na Liga Socialista, organização maoísta da Organización de Revolucionarios (OR). Maduro destacou-se como organizador e agitador político e foi enviado para Havana onde fez cursos de formação na escola do Partido Comunista de Cuba (PCC), entre 1986 e 1987.


Em 1990, Maduro foi aprovado em um concurso para trabalhar como motorista do Metrô de Caracas. Ao mesmo tempo, tornou-se representante de um sindicato da classe. Passou a liderar mobilizações e em 1993 fundou e tornou-se o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Metrô de Caracas;


No dia 4 de fevereiro de 1992, uma tentativa de golpe de estado liderada por Hugo Chávez contra o governo de Carlos Andrés Pérez, terminou com a prisão de Chávez.


No dia 27 de novembro de 1992, enquanto Chávez ainda estava preso, um novo golpe liderado por um pequeno grupo das Forças Armadas também fracassou.



Maduro e sua futura esposa, a advogada Cilia Flores, fizeram campanha pela libertação de Chávez. O primeiro encontro de Maduro e Chávez se deu na prisão no dia 16 de dezembro de 1993. Chávez foi solto em março de 1994.


Em dezembro de 1994, Maduro  foi convidado por Chávez para a direção nacional do reorganizado Movimento Bolivariano Revolucionário. Em 1997 participou da construção do Movimento Quinta República (MVR) em apoio à candidatura presidencial de Chávez, que venceu em 1998 com 56% dos votos.

Carreira política

Em 1999 Maduro foi eleito deputado e em seguida, foi convocado e tornou-se o líder da bancada da Assembleia Constituinte, que fez a redação de uma nova Constituição. Em 2005, foi reeleito deputado para a Assembleia Nacional, pouco depois, assumiu a presidência da Assembleia.


Em 2006, Maduro deixou o cargo, para atender o convite de Hugo Chávez para o cargo de Ministro das Relações Exteriores, função que desempenhou até janeiro de 2013. No cargo, trabalhou na resistência aos Estados Unidos e estabeleceu fortes laços com a Rússia, China, Síria e o Irã.


Aprofundou a solidariedade com a Palestina e Cuba. Foi uma das principais vozes contra os golpes em Honduras que derrubou Manuel Zelaya em 2009, e do Paraguai que derrubou Fernando Lugo, em 2013.



Em 7 de outubro de 2012, Hugo Chávez foi reeleito para o quarto mandato de presidente da Venezuela e convidou Nicolás Maduro para ocupar a vice-presidência, cargo que exerceu entre outubro de 2012 e março de 2013.


A ascensão à presidência

No dia 5 de março de 2013, o presidente da Venezuela faleceu, depois de lutar contra um câncer. Nicolás Maduro assumiu o cargo de presidente interino. Naquela ocasião o maior rival de Maduro era Diosdado Cabello, o então presidente da Assembleia Nacional, que segundo a Constituição deveria assumir a presidência do país.


Maduro assumiu o poder presidencial definitivo através de uma eleição extraordinária no dia 14 de abril de 2013, quando se elegeu pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). O resultado foi apertado: 50,61% dos votos para Maduro e 49,12% para seu opositor Henrique Capriles. Apesar da eleição ter sido questionada, Maduro tomou posse em 19 de abril.


Desde o princípio do seu mandato, o presidente encontrou um país dividido: a classe média não estava ao seu lado enquanto os militares e a polícia o apoiavam. 


Ao longo desse primeiro mandato, Nicolás Maduro mandou prender diversos opositores políticos como Leopoldo López. Conhecido pelo autoritarismo, o governo foi acusado de uma série de processos de tortura.


Crise econômica e política

Com a descida do preço do petróleo, a Venezuela entrou em uma profunda crise econômica. A crise também ficou marcada pela queda na produção industrial e nas exportações.


A inflação alcançou números estratosféricos, dos mais altos do mundo. Em 2016 a inflação subiu quase 800%, em 2017 o PIB caiu 14% e no princípio de 2018 a inflação chegou a bater 2.400% nos primeiros meses do ano.


Com a economia em recessão, os venezuelanos sofreram com uma redução da capacidade de compra, escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos. A população passou a sofrer com a desnutrição.


Diante desse cenário, muitos venezuelanos resolveram deixar o país e cruzaram a fronteira, especialmente rumo ao Brasil.


Depois de 16 anos no comando da Assembleia Nacional, o Partido Socialista Unido da Venezuela perdeu as eleições e a oposição tomou o poder. Com isso, as forças entraram em conflito direto com o presidente.


Segundo mandato

No dia 20 de maio de 2018, Maduro foi reeleito para o segundo mandato depois de uma eleição com baixa adesão quando apenas 46% dos eleitores compareceram às urnas. Maduro venceu com cerca de 68% dos votos (ou seja, 5,8 milhões de votos).



Grande parte da oposição boicotou o pleito, pois os principais opositores do governo haviam sido impedidos de participar e o presidente ter uma rejeição de 75% da população.


No dia 4 de agosto de 2018, drones carregados com explosivos foram enviados para estourarem junto do presidente durante um desfile comemorativo em Caracas. O plano não deu certo, os seguranças agiram rapidamente e Maduro não foi ferido


Em 10 de janeiro de 2019, o então presidente foi empossado novamente. O segundo mandato o levaria a comandar o país até 2025. A eleição foi questionada internacionalmente e muitos chefes de Estado não reconheceram o resultado das urnas.


Depois das eleições, diversos países anunciaram sanções econômicas contra a Venezuela e internamente eclodiu uma grave crise política, com a Assembleia Nacional não reconhecendo a posse do presidente. Para a oposição, Maduro estava transformando a Venezuela em uma ditadura.


O opositor Juan Guaidó

No início do ano de 2019, Juan Guaidó, um opositor do regime chavista, foi eleito para ser o chefe da Assembleia Nacional.


No dia 23 de janeiro, Guaidó deu uma declaração alegando que Maduro não havia sido democraticamente eleito e auto proclamou-se líder da Venezuela. Logo após o pronunciamento, Guidó foi apoiado por uma série de países como Estados Unidos, Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e Equador.


Maduro, por sua vez, declarou-se como único presidente do país e recebeu o apoio de outras nações como Cuba, México, Turquia e Rússia.


Nicolás Maduro e a Guerra na Ucrânia

Em 2022, após a invasão da Ucrânia pelas tropas Russas, o mundo ficou estarrecido com a destruição de diversas cidades e a morte de um grande número de civis.


Em março de 2022, o presidente americano Joe Biden anunciou um boicote às importações de petróleo e gás da Rússia e sinalizou a disposição de estreitar as relações com a Venezuela, que haviam sido cortadas em 2019.


Uma delegação de altos representantes dos Estados Unidos se reuniu com o presidente da Venezuela para negociar a importação do petróleo Venezuelano como substituto às importações da Rússia.


Após o encontro, um executivo da Citgo, a subsidiária americana da petroleira estatal, Petróleos da Venezuela (PDVSA), que estava preso desde 2017 na Venezuela, e um jovem americano que tentou entrar no país em 2021, de posse de um drone, foram soltos pelas autoridades venezuelanas.

Vida pessoal

Nicolas Maduro casou-se com Cilia Flores no dia 19de abril de 2013, depois de 19 anos de união,

Advogada, defensora dos presos políticos chavistas, Cilia era líder política. Foi deputada, presidente da Assembleia, procuradora geral da Venezuela e secretária executiva da campanha de Maduro para a presidência.

Nicolás tem um único filho biológico - Nicolás Maduro Guerra, também conhecido como Nicolasito - fruto do primeiro casamento.

Cilia tem dois filhos de relações anteriores: Yoswal Gavidia Flores e Walter Gavidia Flores.

Como o homem chegou mais perto de outros mundos | 21 notícias que marcar...

segunda-feira, 23 de maio de 2022

TOP 5 cidades pra viver em PERNAMBUCO

Homens que envergonham O Século XXI: Bashar al-Assad ditador Sírio

Bashar Hafaez al-Assad é presidente da Síria desde 2000. Ele nasceu em Damasco, capital da Síria, em 11 de setembro de 1965. Filho de Hafaez al-Assad, que foi presidente do mesmo país por três décadas, ele é formado em oftalmologia, profissão que teve que abrir mão depois da morte do pai e do irmão, que seria o sucessor político natural.


Sua primeira eleição aconteceu por meio de um referendo, onde ele era o único candidato. A legenda que o representava também figurava sozinha no pleito, pois as demais foram proibidas de atuar. A segunda vitória veio em 2007, quando ele conquistou 97% dos votos válidos sob as mesmas condições (um só partido, um só candidato). Em 2014, o resultado se repetiu: deu Bashar Hafaez al-Assad mais uma vez.


Sua ascensão ao poder criou muitas expectativas e esperança na fase inicial. Porém, não foi isso que aconteceu na prática. O descontentamento popular com o desemprego, a pobreza e a desigualdade, fez com que em 2011 ocorresse um levante popular nas principais cidades sírias: Damasco, Daraa e Alepo.


Protestos e Guerra

Depois de dois meses de protestos intensos, o presidente Bashar Hafaez al-Assad na tentativa de agradar à população prometeu tomar algumas medidas populares, entretanto seu esforço não convenceu os sírios que já estavam nas ruas e pediam que ele deixasse o cargo.


Isso o incomodou e revelou uma face ainda mais obscura do ditador: ele mandou o exército para as ruas e acabou matando muitos militantes. Alguns deles reagiram e outros formaram grupos rebeldes, como o Estado Islâmico.


Desta forma, começou uma guerra que se estende até os dias de hoje e que, segundo a BBC já fez 400 mil mortos e provocou o êxodo de quase cinco milhões de pessoas.



Entenda as principais ações mais recentes do ditador sírio

– No auge da Primavera Árabe (2011) que levou milhares de sírios às ruas para protestar contra as péssimas condições de vida, o ditador Bashar Hafaez al-Assad prometeu retirar o estado de sítio que o país vivia há 48 anos. Mas ele não convenceu e as pessoas continuaram protestando;


– Em 2012, o conflito entre os simpatizantes dos rebeldes e os defensores do presidente tomaram a capital Damasco e Aleppo. Bashar Hafaez al-Assad intensificou a luta quando ela ganhou contornos religiosos, opondo a maioria sunita contra os xiitas alauítas, braço do islamismo ao qual ele pertence;


– No começo, o conflito era exclusivamente entre a oposição moderada contra o exército oficial de Bashar Hafaez al-Assad. Contudo, a fragilidade do país tornou-se o espaço perfeito para a solidificação de radicais e jihadistas, mais especificamente, o Estado Islâmico e a Frente Nusra (filiada à Al-Qaeda);


– Em meio ao conflito, os Estados Unidos passaram a apoiar o Exército Curdo, que atuam no norte da Síria, defendendo a população dos grupos rebeldes que criaram uma guerra dentro de outra guerra, com muita violência e terror. Apesar disso, nunca houve apoio explícito ao presidente Bashar Hafaez al-Assad;


– Em 2014, o presidente Bashar Hafaez al-Assad ficou bastante acuado com o avanço das forças subversivas e recebeu apoio da Rússia, que o ajudou a tomar Aleppo em 2016;


– Ao assumir a presidência dos EUA, em 2017, Donald Trump tentou uma aproximação com o presidente Bashar Hafaez al-Assad, afirmando que o objetivo da América era combater o Estado Islâmico e não o ditador sírio;


– No começo de abril deste ano, 86 pessoas, sendo 27 delas crianças, foram mortas por armas químicas na cidade de Khan Sheikhoun, na província de Idlib. O massacre teria sido ordenado pelo presidente Bashar Hafaez al-Assad;


– Esse ataque mudou a postura do Governo dos Estados Unidos que reagiu com o envio de mísseis para destruir a base de armas químicas do Governo sírio;


– O presidente Bashar Hafaez al-Assad negou a acusação e colocou a culpa nos rebeldes.