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quarta-feira, 7 de julho de 2021
Haiti: com quase 20 governos em 35 anos, país tem sucessão incerta após assassinato de presidente
Jovenel Moïse, em foto de 2016 CRÉDITO,REUTERS
https://www.bbc.com/portuguese
Haiti: com quase 20 governos em 35 anos, país tem sucessão incerta após assassinato de presidente
Jovenel Moïse governava desde 2017, sob crescentes protestos, em um país onde uma crise política sucede a outra
O assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, pode colocar o país mais pobre do Ocidente em uma nova espiral de instabilidade e caos, em meio a incertezas sobre quem o sucederá.
Moïse foi morto a tiros na residência oficial durante a madrugada, segundo informou o premiê interino Claude Joseph, que decretou estado de emergência no país de 11 milhões de habitantes e se disse no comando.
"Meus compatriotas, permaneçam calmos porque a situação está sob controle", declarou Joseph em pronunciamento na TV.
Mas, em um país cada vez mais polarizado, com pobreza latente e vivendo há meses sob o aumento da violência de gangues na capital Porto Príncipe, cresce o medo de que se avizinhe mais um período grave de crises.
Não está claro como ficará o governo com a morte do presidente. Ele havia recém-nomeado um novo premiê, Ariel Henry, que não chegou a tomar posse oficialmente.
O chefe da Corte Suprema do Haiti, que também seria um possível sucessor sob as regras da Constituição do país, morreu no mês passado de covid-19 e ainda não foi substituído.
Antes do assassinato de Moïse, Airel Henry havia dito em entrevista à agência France Presse que sua prioridade, segundo ordem emitida pelo presidente, seria a preparação de novas eleições em um "ambiente favorável".
Cenário pós-protesto, em fevereiro
CRÉDITO,VALERIE BAERISWYL/GETTY IMAGES
Haiti viveu, em fevereiro, semanas de intensos protestos contra Jovenel Moïse
Moïse, que antes de entrar para a política era um exportador de banana, estava no poder desde 2017, mas enfrentava crescentes protestos por acusações de corrupção e pela deterioração econômica do país.
Neste ano, líderes da oposição acusaram-no de tentar instalar uma nova ditadura no Haiti, ao endurecer a repressão a protestos e tomar medidas consideradas autoritárias — algo que ele negava.
Moïse vinha governando por decreto havia mais de um ano, depois de ter dissolvido o Parlamento e o país fracassar em realizar eleições legislativas.
O presidente ainda tentou promover uma polêmica reforma constitucional que, segundo ele, ajudariam a conter a instabilidade da política haitiana.
Em fevereiro deste ano, chegou a haver um ultimato de setores da oposição, advogados, acadêmicos e igrejas para Moïse deixar o cargo, tendo em vista que seu mandato de cinco anos estava perto do fim. Ele respondia que planejava se manter no poder até 2022.
Palco de devastação constante pela passagem de furacões e ainda sofrendo com os efeitos do intenso terremoto de 2010, o Haiti já teve quase 20 governos nos últimos 35 anos, entre líderes militares, presidentes eleitos ou interinos, conselhos de ministros ou governos de transição.
Desde que a dinastia Duvalier foi derrubada, em 1986, o Haiti sofre sucessivas crises de poder, eleições contestadas, intervenções e golpes de Estado, que a tornam a nação do continente que teve mais governos (não parlamentaristas) no menor intervalo de tempo desde o final do século 20.
De 'Papa Doc' a Jovenel Moïse
François "Papa Doc" Duvalier tomou posse em um golpe militar em 1957 e fez um governo linha-dura, com amplos abusos aos direitos humanos, até 1971, quando morreu e foi sucedido por seu filho, Jean-Claude, o "Baby Doc".
Ele aumentou a repressão no país, mas foi forçado a se exilar em 1986, após intensa pressão popular.
Mural de Moïse em Porto Príncipe
CRÉDITO,EPA
Legenda da foto,
Mural de Moïse em Porto Príncipe; presidente governava por decreto havia um anos
Começou aí um período (que ainda não terminou) de disputas de poder, rebeliões e trocas constantes de governo.
Uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), protagonizada pelo Brasil, foi levada ao Haiti com o objetivo de restaurar a ordem após uma rebelião que derrubou o então presidente Jean-Bertrand Aristide e terminou em 2019 (a participação do Brasil foi até 2017).
Isso, embora tenha ajudado o país na transição à democracia, não foi capaz de solucionar o caos político.
Nesse interim, houve o catastrófico terremoto de 2010, que deixou entre 100 mil e 300 mil mortos, segundo diferentes contagens, e causou estragos profundos (e ainda não sanados) no país, exacerbando os problemas políticos, sociais e econômicos.
A instabilidade se manteve com o governo de Moïse, que defendia que seu mandato deveria terminar apenas em 7 de fevereiro de 2022, enquanto críticos queriam que ele tivesse deixado o poder em 7 de fevereiro deste ano.
A divergência temporal se deve ao fato de que Moïse foi eleito inicialmente em 2015, mas a votação foi anulada por suspeitas de fraude. Ele venceu o novo pleito em novembro de 2016.
As eleições legislativas, por sua vez, foram sucessivamente adiadas. Sem um Parlamento, a crise política se aprofundou em 2020, enquanto Moïse governava por decreto.
Com seu assassinato, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência a respeito do Haiti. O órgão, bem como Estados Unidos e países da Europa, pediram que o Haiti realize eleições legislativas e presidenciais "justas e transparentes" até o final deste ano.
Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, pediu que os haitianos "permaneçam unidos diante do terrível ato (desta quarta) e rejeitem a violência".
*Com reportagem da Reuters, da France Presse e de Lioman Lima, da BBC News Mundo.
segunda-feira, 5 de julho de 2021
Ex-cunhada implica Jair. Gravações inéditas apontam envolvimento direto de Bolsonaro no esquema de entrega de salários de assessores. JULIANA DAL PIVA COLUNISTA DO UOL, NO RIO https://noticias.uol.com.br/
Ex-cunhada implica Jair
Gravações inéditas apontam envolvimento direto de Bolsonaro no esquema de entrega de salários de assessores
JULIANA DAL PIVA
COLUNISTA DO UOL, NO RIO
https://noticias.uol.com.br/
Gravações inéditas apontam o envolvimento direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que ele exerceu seguidos mandatos de deputado federal (entre os anos de 1991 e 2018).
Os áudios podem ser ouvidos no vídeo que aparece nesta reportagem.
Em três reportagens publicadas hoje na coluna da jornalista Juliana Dal Piva, o UOL mostra gravações que revelam o que era dito no círculo íntimo e familiar do presidente.
As declarações indicam que Jair Bolsonaro participava diretamente da rachadinha: nome popular para uma prática que configura o crime de peculato (mau uso de dinheiro público).
A primeira reportagem mostra que familiar que não quis devolver valor combinado do salário foi retirado do esquema. A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor.
"O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'. Leia mais aqui.
A segunda reportagem revela que, dentro da família Queiroz, Jair Bolsonaro é o verdadeiro "01." Em troca de mensagens de áudio, a mulher e a filha de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar e Nathália Queiroz, chamam Jair Bolsonaro de "01". Márcia afirma que o presidente "não vai deixar" Queiroz voltar a atuar como antes. Leia mais aqui.
Já a terceira reportagem descreve como recolher salários não era uma tarefa exclusiva de Fabrício Queiroz. Ex-cunhada do presidente diz que um coronel da reserva do Exército, ex-colega do presidente na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), atuou no recolhimento de salários da ex-cunhada de Jair Bolsonaro, no período em que ela constava como assessora do antigo gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). Leia mais aqui.
Ao ser informado sobre as gravações de Andrea Siqueira Valle, o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, negou ilegalidades e disse que existe uma antecipação da campanha de 2022.
Wassef afirmou que os fatos narrados por Andrea "são narrativas de fatos inverídicos, inexistentes, jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos".
Bolsonaro, esquivo e ríspido
Desde que foi revelado o esquema conhecido como rachadinha, no fim de 2018, Jair Bolsonaro sempre se esquivou do tema ou reagiu com rispidez quando foi questionado.
Certa vez, o presidente chegou a dizer que "se Flávio errou, vai ter de ser punido". Em outra oportunidade, ameaçou agredir um jornalista que perguntou por que Fabrício Queiroz depositou cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A partir da investigação sobre Flávio Bolsonaro, surgiu o envolvimento de Queiroz e um grupo de pessoas ligadas a ele. Com o avanço do procedimento no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que quebrou o sigilo bancário dos investigados, descobriu-se ainda que o esquema envolvia dez familiares de Ana Cristina Valle, segunda mulher de Bolsonaro.
Ainda em 2019, porém, outro procedimento do MP fluminense passou a investigar suspeitas semelhantes no gabinete de Carlos Bolsonaro. Ao todo, a família Bolsonaro empregou 18 parentes de Ana Cristina.
Em março passado, o UOL revelou que quatro funcionários do gabinete de Jair Bolsonaro fizeram saques atípicos e que sua ex-mulher ficou com todo o dinheiro existente na conta da irmã que estava nomeada para o gabinete do então deputado federal.
Mas nenhum assessor tinha dito até então que era obrigado a devolver parte do salário quando estava nomeado no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Arte/UOL
Peculato é crime
O peculato é um crime contra a administração pública e se caracteriza pela subtração ou apropriação indevida de valores ou bens cometida por um servidor público, a exemplo de parlamentares e membros do governo.
"É um crime extremamente grave. Quando um deputado se apodera de recursos dos salários do funcionário de seu gabinete, ele está furtando ou se apropriando indevidamente de dinheiro público. Pois quem paga este salário é o orçamento público, a sociedade", afirma Roberto Livianu, procurador de Justiça de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção.
"Este dinheiro pertence à sociedade e poderia ser investido em saúde, educação. Mas está sendo gasto com a contratação desnecessária de assessores que terão parte dos salários embolsados por um político", acrescenta.
Reportagem: Juliana Dal Piva
Chefia de reportagem: Marcos Sergio Silva
Edição e coordenação do núcleo investigativo: Flávio VM Costa
Coordenação de podcasts: Juliana Carpanez
Checagem e revisão: Amanda Rossi e Gabriela Sá Pessoa
Design: Eric Fiori
Direção de Arte: Gisele Pungan e René Cardillo
Reportagem publicada no dia 5 de julho de 2021.
domingo, 4 de julho de 2021
Brasileiros protestam contra Bolsonaro, lançamento lento de vacina (Reuters)
Brasileiros protestam contra Bolsonaro, lançamento lento de vacina
Reuters
RIO DE JANEIRO / BRASÍLIA, 3 de julho (Reuters) - Manifestantes tomaram as ruas no Brasil no sábado exigindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e mais vacinas para combater a pandemia de coronavírus, enquanto o país enfrenta o segundo surto mais letal do mundo, depois dos Estados Unidos .
Na sexta-feira, a juíza da Suprema Corte Rosa Weber autorizou a abertura de uma investigação sobre o Bolsonaro sobre supostas irregularidades na aquisição de vacina desenvolvida na Índia.
Os protestos foram originalmente agendados para 24 de julho, mas foram antecipados depois que as evidências de irregularidades relacionadas ao acordo da vacina foram apresentadas a um comitê do Senado que investigava o tratamento do governo federal para a pandemia.
Homem participa de protesto pelo impeachment do Presidente Jair Bolsonaro e contra o manejo da pandemia do coronavírus (COVID-19), no Rio de Janeiro, Brasil, em 3 de julho de 2021. REUTERS / Pilar Olivares
Pessoa participa de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo, Brasil, 3 de julho de 2021. REUTERS / Mariana Greif
Pessoa participa de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo, Brasil, 3 de julho de 2021. REUTERS / Mariana Greif
Pessoa participa de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo, Brasil, 3 de julho de 2021. REUTERS / Mariana Greif
A crise COVID no Brasil foi agravada por uma lenta implementação de vacinas.
“Não foi negação, foi corrupção”, disse uma faixa segurada por Marilda Barroso, de 71 anos, no Rio de Janeiro.
Por volta das 14h, horário local, os protestos atraíram milhares de pessoas em pelo menos 13 capitais, de acordo com relatos da mídia local. As manifestações foram programadas para ocorrer em 315 cidades brasileiras e em 15 países, informou a mídia local citando os organizadores dos atos.
Mais protestos foram programados para ocorrer à tarde, inclusive na maior cidade do Brasil, São Paulo.
Reportagem de Maria Carolina Marcello e Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Sérgio Queiroz Escrita de Ana Mano; Edição de David Gregorio
Nossos padrões: Princípios de confiança da Thomson Reuters.
quinta-feira, 1 de julho de 2021
'Superimpeachment': quem assina novo pedido de afastamento do presidente Bolsonaro
Dezenas de pessoas reunidas em volta de palanque, segurando bandeiras diversas de movimentos sociais, entre outros CRÉDITO,CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
'Superimpeachment' aglutina argumentos de pedidos anteriores e entidades diversas
‘Um dólar por dose’: Luiz Paulo Dominguetti reafirma à CPI ter recebido pedido de propina por vacina
Luiz Paulo Dominguetti Pereira CRÉDITO,PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO
O que 'vendedor de vacina' disse à CPI da Covid sobre deputado Luis Miranda, que denunciou escândalo da Covaxin
Luiz Paulo Dominguetti PereiraCRÉDITO,EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO
Luiz Paulo Dominguetti Pereira, policial militar de Minas Gerais que diz representar a Davati Medical Supply, empresa americana que atua no ramo da saúde, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que recebeu um pedido de pagamento de propina de um diretor do Ministério da Saúde
Bolsonaro demite oficial após alegações de corrupção enquanto crescem os pedidos de impeachment
O Presidente do Brasil Jair Bolsonaro caminha antes de uma cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil, 29 de junho de 2021. REUTERS / Adriano Machado
Bolsonaro demite oficial após alegações de corrupção enquanto crescem os pedidos de impeachment
Pedro Fonseca Gabriel Stargardter
RIO DE JANEIRO, 30 de junho (Reuters) - O presidente brasileiro Jair Bolsonaro demitiu um oficial de saúde na quarta-feira depois que ele supostamente pediu suborno em um acordo de vacina contra o coronavírus, a última acusação de enxerto para abalar o governo e desencadear novos pedidos de impeachment do presidente.
Com mais de meio milhão de mortes por COVID-19, os brasileiros estão furiosos com as oportunidades perdidas de comprar vacinas. Uma investigação do Senado revelou suposta corrupção, com membros do ministério da saúde e legisladores pró-Bolsonaro supostamente buscando agilizar e pagar a mais por uma vacina indiana desenvolvida pela Bharat Biotech.
Na quarta-feira, quando o Brasil registrou 2.081 novas mortes de COVID-19, promotores federais e a Polícia Federal lançaram uma investigação criminal sobre o negócio da vacina indiana, de acordo com um documento visto pela Reuters.
O escândalo gerou novos pedidos de impeachment contra Bolsonaro, um direitista divisivo, que subestimou a gravidade da pandemia, protestou contra os bloqueios, promoveu remédios não comprovados e semeou dúvidas sobre as vacinas.
Na quarta-feira, legisladores de todo o espectro político, grupos sociais e advogados entraram com um pedido de impeachment coletivo, o mais recente em mais de 100 processos semelhantes que foram ignorados pelo presidente da Câmara dos Deputados.
Bolsonaro e Bharat negaram qualquer irregularidade. Na quarta-feira, ele se manifestou contra a investigação do Senado.
“Eles não podem nos tocar”, disse ele em comentários na televisão durante uma visita à cidade de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. "Não será com mentiras ... que eles vão nos tirar daqui."
Ele não comentou a demissão do dirigente, o chefe de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, formalizada no Diário Oficial desta quarta-feira, nem as denúncias contra ele.
Na terça-feira, o Brasil suspendeu o contrato da vacina indiana, no valor de R $ 1,6 bilhão (US $ 321 milhões). Na quarta-feira, o regulador de saúde do país suspendeu seu pedido de uso de emergência, citando a papelada incompleta fornecida pelo intermediário que vendeu a injeção. consulte Mais informação
O jornal Folha de S.Paulo noticiou na noite desta terça-feira que Dias havia sugerido um suborno de um dólar por dose em um jantar para discutir um pedido diferente de 400 milhões de vacinas, citando um representante de uma empresa de suprimentos médicos.
O ministério da saúde disse que a demissão de Dias foi decidida na manhã de terça-feira, mas não respondeu às acusações.
Dias não foi encontrado imediatamente para comentar.
Líderes do inquérito do Senado, que já estão investigando supostas irregularidades em um contrato separado de vacina, disseram que convocariam testemunhas sobre as novas acusações.
O chefe da coalizão de governo na Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Barros, citado pela Folha como tendo sugerido Dias para o cargo em janeiro de 2019, negou que o tivesse feito.
"Ele não foi minha escolha", escreveu nas redes sociais Barros, ex-ministro da saúde e mediador do bloco de centro que protegeu Bolsonaro de pedidos de impeachment.
($ 1 = 4,98 reais)
Reportagem de Eduardo Simões em São Paulo, Pedro Fonseca e Gabriel Stargardter no Rio de Janeiro Reportagem adicional de Tatiana Bautzer em São Paulo Edição de Brad Haynes, Alistair Bell e Marguerita Choy
Nossos padrões: Princípios de confiança da Thomson Reuters.
Mais da Reuters
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segunda-feira, 21 de junho de 2021
NEW MUSIC 💛 Stephanie Mills Let's Do The Right Thing
quinta-feira, 17 de junho de 2021
A grande Diva da música Americana Diana Ross está de volta depois de 15 anos fora das paradas de sucessos, retornando com essa belissima canção - Thank You. Pra quem não sabe Ross foi uma das mais bem sucedidas artistas das décadas de 60, 70 e 80 do Século XX e uma das pioneiras da Black Music norte-americana da icônica gravadora Motown Records da efevercente cidade de Detroit berço da Black Music. Que revelaram grandes artistas como Michael Jackson, Marvin Gaye, Smokey Robson e Stevie Wonder e as multiplatinadas The Supremes em que Ross foi a vocalista mais importante e que possivelmente partiu para uma carreira solo e se tornou uma das maiores estrelas da Pop Music americana com grandes sucessos que despontaram nas paradas do mundo inteiro como: Ain't No Mountain High Enough, Do You know You´re Going to, Touch Me In The Morning, Upside Down entre outras tantas canções. Seja bem vinda mais uma vez ao estrelato La Ross. Alarcon
segunda-feira, 14 de junho de 2021
Enem: aberto prazo para quem teve isenção de taxa de inscrição negada O período de recurso vai de hoje até o dia 18 de junho
Enem: aberto prazo para quem teve isenção de taxa de inscrição negada
O período de recurso vai de hoje até o dia 18 de junho
Publicado em 14/06/2021 - 12:09 Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília
Os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição indeferido podem entrar com recurso de hoje (14) até o dia 18 de junho. Os resultados dos recursos estão previstos para serem divulgados no próximo dia 25 .
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a aprovação da justificativa ou da solicitação de isenção não garante a inscrição no Enem 2021. As inscrições deverão ser realizadas normalmente, entre 30 de junho e 14 de julho, por meio da Página do Participante.
Provas
As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão impressa como na digital. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) 101.100 vagas estarão disponíveis exclusivamente para a versão digital do exame.
Quem pode pedir isenção?
Pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que foram bolsistas integrais durante toda a etapa educacional têm direito à isenção da taxa de inscrição do exame.
Alunos que estão cursando a última série do ensino médio na rede pública, no ano de 2021, também podem de pedir a isenção.
O mesmo vale para quem está em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda. Nesse caso, é preciso comprovar a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Edição: Valéria Aguiar