Konstantinos - Uranus
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
3º Médio, Performance /Exercício Egito Antigo/ Estamos apostando no sucesso de todos vocês.
3º Médio, Performance /Exercício sobreAntigo Egito Antigo/ Estamos apostando no sucesso de todos vocês.
ENEM Ciências da humanas e suas tecnologias
1) Qual fator geográfico possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?
A) A presença do deserto do Saara que favoreceu o estabelecimento de aldeias na região.
B) A existência de uma densa floresta tropical no nordeste do continente africano.
C) A existência do rio Nilo que possibilitou a prática da agricultura em suas margens, a pesca e o uso de suas águas para diversas finalidades.
D) O clima subtropical e o alto índice pluviométrico (índice de chuvas) no território egípcio, favorecendo a agricultura na região.
2) Qual das alternativas abaixo apresenta características da sociedade do Egito Antigo?
A) O poder era concentrado nas mãos do faraó. A sociedade também era composta por sacerdotes, militares, escribas, comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.
B) Os escribas tinham muito poder na sociedade egípcia, mais do que o faraó, pois sabiam ler e escrever. Os sacerdotes tinham pouca importância social, pois a religião não era muito valorizada pela sociedade egípcia.
C) A maior parte da sociedade era composta por escravos, que apesar de serem comercializados como mercadoria tinham vários direitos sociais.
D) O faraó era eleito pelo povo egípcio para um mandato de 4 anos. Nas eleições egípcias todos podiam participar, menos os escravos e os camponeses.
3) Sobre a religião no Egito Antigo é falso afirmar que:
A) Os egípcios acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.
B) Os egípcios não acreditavam na vida após a morte e seguiam uma religião monoteísta (crença na existência de apenas um deus).
C) Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses (religião politeísta).
D) Na religião egípcia muitos animais eram considerados sagrados, como, por exemplo, gato, jacaré, água, serpente, etc.
4) Na arquitetura do Egito Antigo podemos destacar as pirâmides. Qual era a principal função das pirâmides?
A) Serviam como residência dos faraós e toda nobreza, por isso eram grandes e luxuosas.
B) Para estocar a produção de grãos e guardar as riquezas do faraó e sua família.
C) Servir de templo religioso, pois nelas eram realizados os rituais egípcios.
D) Proteger e conservar o corpo do faraó mumificado e seus pertences pessoais para a vida após a morte.
5) Quais os principais legados deixados pela civilização egípcia para a humanidade?
A) Democracia, graças ao sistema político no Egito Antigo (sistema de eleições diretas).
B) Conhecimentos marítimos, em função da construção de grandes embarcações capazes de navegar por todos os oceanos.
C) Importantes técnicas de Mecânica, graças à criação de diversas máquinas movidas à vapor.
D) Conhecimentos na área da Medicina (graças à mumificação), desenvolvimento de técnicas de Arquitetura com uso da Matemática (graças à construção de pirâmides).
6) Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o primeiro Faraó do Egito Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam bastante poder político e econômico. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi aTeocracia na civilização egípcia.
A) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na civilização egípcia, mas, em relação à religião, eles não demonstravam tanta autoridade, pois os deuses eram considerados os mais poderosos pelos indivíduos egípcios.
B) Teocracia foi uma forma de governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma aliança entre religião e política, uma vez que eles eram adorados como deuses e respeitados como rei.
C) Um governo teocrático era simplesmente aquele em que os indivíduos eram governados por um Faraó que, apesar do grande poder político e econômico, não era visto como um deus.
D) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio Império, conseguiu promover uma monarquia teocrática em que ele era visto como um deus perante os indivíduos egípcios.
7) Dentro de uma certa visão de história (chamada de materialismo histórico),modo de produção significou a forma como se organiza uma sociedade em função do conjunto de relações econômicas, mas também políticas e culturais, intimamente ligadas entre si e interferindo umas nas outras. (Vicentino, Claudio. História para o Ensino Médio: história geral e do Brasil: volume único. – São Paulo: Scipione, 2001.p, 40.)O modo de produção asiático foi praticado nas civilizações da Antiguidade. Portanto, marque a alternativa correta sobre essa relação de trabalho no Egito Antigo.
A) Foi um modelo também encontrado na Mesopotâmia e consistiu numa prática de trabalho pautada na servidão coletiva, em que indivíduos exploravam a terra como membros da comunidade e serviam ao Estado que era o maior proprietário de riquezas.
B) Modelo de trabalho baseado na prática de regime assalariado em que os indivíduos se especializaram em uma área do sistema de produção.
C) Relação de trabalho constituída pela troca mútua de bens e serviços em que o Estado era o garantidor da distribuição igualitária da produção para a população egípcia.
D) Foi um modelo de trabalho articulado pelo Estado que monopolizou as riquezas da região. Todavia, os trabalhadores recebiam pagamentos em mercadorias e não pagavam tributos para o governo, pois camponeses e artesões possuíam uma posição privilegiada no Egito Antigo.
08) A sociedade egípcia estava dividida em dois grandes grupos sociais: os privilegiados (nobres, sacerdotes e funcionários administrativos) e os não-privilegiados (soldados, artesãos, camponeses e escravos).Em relação à sociedade egípcia, a alternativa CORRETA é:
A) Como a religiosidade no Egito Antigo era pequena, os sacerdotes possuíam pouca influência sobre a sociedade.
B) Os escribas atuavam em todos os níveis da administração, fiscalizavam o controle das despesas do Estado e a arrecadação dos impostos.
C) Os camponeses eram minoria na sociedade egípcia, eram muitos respeitados, já que forneciam alimentos para a população.
D) Os vizires e os nomarcas eram muito explorados, já que pagavam impostos altíssimos.
09) Sobre a religião, que marcou a vida do povo egípcio do berço ao túmulo, é INCORRETO afirmar:
A) As pirâmides eram os locais de culto presidido pelos sacerdotes.
B) Os egípcios eram politeístas: adoravam vários deuses.
C) A religião contribuiu para o desenvolvimento das ciências e das artes.
D) Entre os deuses mais importantes destaca-se Amon-Rá , o deus Sol.
10) Os altíssimos impostos, cobrados para sustentar as campanhas militares do Estado, provocaram inúmeras revoltas que abalaram o poder do Império. Essas revoltas contribuíram para a conquista sucessiva do Egito por vários povos. Foram povos que conquistaram o Egito, EXCETO:
A) assírios;
B) persas;
C) hebreus;
D) romanos.
11)Leia o texto abaixo.
"Ó senhor de todos! Rei de todas as casas. Nas decisões mais distantes fazes o Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, fazes o Nilo do Egito que emana do fundo da terra. E assim, com os teus raios, cuidas de nossas hortas. Nossas colheitas crescem, e crescem por ti (...). Tu estás em meu coração. Nenhum outro te conhece, a não ser teu filho Aknaton".
As afirmativas abaixo se relacionam com o texto acima. Leia-as.
I) As cheias do Rio Nilo eram de grande importância para o povo egípcio antigo.
II) A figura do faraó aparece associada ao aspecto religioso.
III) O texto critica o grande poder político dos faraós egípcios.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
12) Há, no Egito, pessoas encarregadas por lei de embalsamar corpos e que fazem disso uma profissão. Esses profissionais utilizam-se de vinho de palmeira e óleos aromáticos, especiarias (mirra, canela). Salgam o corpo e cobrem com náilon por setenta dias. Após este tempo, lavam, envolvem-no com faixas de tela de algodão embebidas em commi, uma espécie de cola. Existem vários tipos de embalsamamento. Esse apresentado é o mais caro. Nos tipo médio e inferior são utilizados processos mais simples e mais baratos. O preço é combinado com a família. Se se encontra um cadáver abandonado, seja alguém que foi atacado por um crocodilo ou morto por afogamento no Rio Nilo, a cidade em cujo território foi encontrado, é obrigada a embalsamá-lo. Não é permitido parentes ou amigos tocar no cadáver, apenas os sacerdotes do Nilo têm esse privilégio. É algo mais precioso do que o simples cadáver de um homem.”
Após a leitura do texto, assinale a alternativa correta:
A) Os egípcios recebiam o mesmo tratamento após a morte.
B) O egípcio morto no Rio Nilo recebia o tratamento igual a um mendigo.
C) O egípcio de classe alta era embalsamado pelo Faraó.
D) O egípcio após a morte recebia um tratamento diferente, de acordo com a sua condição social.
Respostas das questões:
1.C | 2.A | 3.B | 4.D | 5.D | 6.B | 7.A | 8.B | 9.A | 10.C | 11.A | 12.D
ENEM Ciências da humanas e suas tecnologias
1) Qual fator geográfico possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?
A) A presença do deserto do Saara que favoreceu o estabelecimento de aldeias na região.
B) A existência de uma densa floresta tropical no nordeste do continente africano.
C) A existência do rio Nilo que possibilitou a prática da agricultura em suas margens, a pesca e o uso de suas águas para diversas finalidades.
D) O clima subtropical e o alto índice pluviométrico (índice de chuvas) no território egípcio, favorecendo a agricultura na região.
2) Qual das alternativas abaixo apresenta características da sociedade do Egito Antigo?
A) O poder era concentrado nas mãos do faraó. A sociedade também era composta por sacerdotes, militares, escribas, comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.
B) Os escribas tinham muito poder na sociedade egípcia, mais do que o faraó, pois sabiam ler e escrever. Os sacerdotes tinham pouca importância social, pois a religião não era muito valorizada pela sociedade egípcia.
C) A maior parte da sociedade era composta por escravos, que apesar de serem comercializados como mercadoria tinham vários direitos sociais.
D) O faraó era eleito pelo povo egípcio para um mandato de 4 anos. Nas eleições egípcias todos podiam participar, menos os escravos e os camponeses.
3) Sobre a religião no Egito Antigo é falso afirmar que:
A) Os egípcios acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.
B) Os egípcios não acreditavam na vida após a morte e seguiam uma religião monoteísta (crença na existência de apenas um deus).
C) Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses (religião politeísta).
D) Na religião egípcia muitos animais eram considerados sagrados, como, por exemplo, gato, jacaré, água, serpente, etc.
4) Na arquitetura do Egito Antigo podemos destacar as pirâmides. Qual era a principal função das pirâmides?
A) Serviam como residência dos faraós e toda nobreza, por isso eram grandes e luxuosas.
B) Para estocar a produção de grãos e guardar as riquezas do faraó e sua família.
C) Servir de templo religioso, pois nelas eram realizados os rituais egípcios.
D) Proteger e conservar o corpo do faraó mumificado e seus pertences pessoais para a vida após a morte.
5) Quais os principais legados deixados pela civilização egípcia para a humanidade?
A) Democracia, graças ao sistema político no Egito Antigo (sistema de eleições diretas).
B) Conhecimentos marítimos, em função da construção de grandes embarcações capazes de navegar por todos os oceanos.
C) Importantes técnicas de Mecânica, graças à criação de diversas máquinas movidas à vapor.
D) Conhecimentos na área da Medicina (graças à mumificação), desenvolvimento de técnicas de Arquitetura com uso da Matemática (graças à construção de pirâmides).
6) Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o primeiro Faraó do Egito Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam bastante poder político e econômico. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi aTeocracia na civilização egípcia.
A) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na civilização egípcia, mas, em relação à religião, eles não demonstravam tanta autoridade, pois os deuses eram considerados os mais poderosos pelos indivíduos egípcios.
B) Teocracia foi uma forma de governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma aliança entre religião e política, uma vez que eles eram adorados como deuses e respeitados como rei.
C) Um governo teocrático era simplesmente aquele em que os indivíduos eram governados por um Faraó que, apesar do grande poder político e econômico, não era visto como um deus.
D) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio Império, conseguiu promover uma monarquia teocrática em que ele era visto como um deus perante os indivíduos egípcios.
7) Dentro de uma certa visão de história (chamada de materialismo histórico),modo de produção significou a forma como se organiza uma sociedade em função do conjunto de relações econômicas, mas também políticas e culturais, intimamente ligadas entre si e interferindo umas nas outras. (Vicentino, Claudio. História para o Ensino Médio: história geral e do Brasil: volume único. – São Paulo: Scipione, 2001.p, 40.)O modo de produção asiático foi praticado nas civilizações da Antiguidade. Portanto, marque a alternativa correta sobre essa relação de trabalho no Egito Antigo.
A) Foi um modelo também encontrado na Mesopotâmia e consistiu numa prática de trabalho pautada na servidão coletiva, em que indivíduos exploravam a terra como membros da comunidade e serviam ao Estado que era o maior proprietário de riquezas.
B) Modelo de trabalho baseado na prática de regime assalariado em que os indivíduos se especializaram em uma área do sistema de produção.
C) Relação de trabalho constituída pela troca mútua de bens e serviços em que o Estado era o garantidor da distribuição igualitária da produção para a população egípcia.
D) Foi um modelo de trabalho articulado pelo Estado que monopolizou as riquezas da região. Todavia, os trabalhadores recebiam pagamentos em mercadorias e não pagavam tributos para o governo, pois camponeses e artesões possuíam uma posição privilegiada no Egito Antigo.
08) A sociedade egípcia estava dividida em dois grandes grupos sociais: os privilegiados (nobres, sacerdotes e funcionários administrativos) e os não-privilegiados (soldados, artesãos, camponeses e escravos).Em relação à sociedade egípcia, a alternativa CORRETA é:
A) Como a religiosidade no Egito Antigo era pequena, os sacerdotes possuíam pouca influência sobre a sociedade.
B) Os escribas atuavam em todos os níveis da administração, fiscalizavam o controle das despesas do Estado e a arrecadação dos impostos.
C) Os camponeses eram minoria na sociedade egípcia, eram muitos respeitados, já que forneciam alimentos para a população.
D) Os vizires e os nomarcas eram muito explorados, já que pagavam impostos altíssimos.
09) Sobre a religião, que marcou a vida do povo egípcio do berço ao túmulo, é INCORRETO afirmar:
A) As pirâmides eram os locais de culto presidido pelos sacerdotes.
B) Os egípcios eram politeístas: adoravam vários deuses.
C) A religião contribuiu para o desenvolvimento das ciências e das artes.
D) Entre os deuses mais importantes destaca-se Amon-Rá , o deus Sol.
10) Os altíssimos impostos, cobrados para sustentar as campanhas militares do Estado, provocaram inúmeras revoltas que abalaram o poder do Império. Essas revoltas contribuíram para a conquista sucessiva do Egito por vários povos. Foram povos que conquistaram o Egito, EXCETO:
A) assírios;
B) persas;
C) hebreus;
D) romanos.
11)Leia o texto abaixo.
"Ó senhor de todos! Rei de todas as casas. Nas decisões mais distantes fazes o Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, fazes o Nilo do Egito que emana do fundo da terra. E assim, com os teus raios, cuidas de nossas hortas. Nossas colheitas crescem, e crescem por ti (...). Tu estás em meu coração. Nenhum outro te conhece, a não ser teu filho Aknaton".
As afirmativas abaixo se relacionam com o texto acima. Leia-as.
I) As cheias do Rio Nilo eram de grande importância para o povo egípcio antigo.
II) A figura do faraó aparece associada ao aspecto religioso.
III) O texto critica o grande poder político dos faraós egípcios.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
12) Há, no Egito, pessoas encarregadas por lei de embalsamar corpos e que fazem disso uma profissão. Esses profissionais utilizam-se de vinho de palmeira e óleos aromáticos, especiarias (mirra, canela). Salgam o corpo e cobrem com náilon por setenta dias. Após este tempo, lavam, envolvem-no com faixas de tela de algodão embebidas em commi, uma espécie de cola. Existem vários tipos de embalsamamento. Esse apresentado é o mais caro. Nos tipo médio e inferior são utilizados processos mais simples e mais baratos. O preço é combinado com a família. Se se encontra um cadáver abandonado, seja alguém que foi atacado por um crocodilo ou morto por afogamento no Rio Nilo, a cidade em cujo território foi encontrado, é obrigada a embalsamá-lo. Não é permitido parentes ou amigos tocar no cadáver, apenas os sacerdotes do Nilo têm esse privilégio. É algo mais precioso do que o simples cadáver de um homem.”
Após a leitura do texto, assinale a alternativa correta:
A) Os egípcios recebiam o mesmo tratamento após a morte.
B) O egípcio morto no Rio Nilo recebia o tratamento igual a um mendigo.
C) O egípcio de classe alta era embalsamado pelo Faraó.
D) O egípcio após a morte recebia um tratamento diferente, de acordo com a sua condição social.
Respostas das questões:
1.C | 2.A | 3.B | 4.D | 5.D | 6.B | 7.A | 8.B | 9.A | 10.C | 11.A | 12.D
3º Médio, Performance /Exercício sobre Hebreus, Fenícios e Persas/ Estamos apostando no sucesso de todos vocês.
01. (UFAC) Quantos aos hebreus, é correta a afirmação que:
a) foram o primeiro povo a elaborar uma religião monoteísta.
b) sua religião sempre foi politeísta.
c) durante toda a sua história tiveram uma religião monoteísta.
d) foram um dos únicos povos da chamada Antigüidade Oriental que, durante a maior parte de sua história, teve uma religião monoteísta.
e) adotaram facilmente a religião politeísta dos romanos.
02. (Fatec-SP) Dario I, célebre imperador da Pérsia, tem seu nome ligado à:
a) conquista do Reino da Média e à fundação do Império Persa.
b) elaboração da religião dualista persa, cujos fundamentos se encontram no livro sagrado Zend Avesta.
c) conquista do Antigo Egito, em 525 a.C., na famosa batalha de Pelusa.
d) derrota dos persas frente às cidades-Estado gregas na terceira das Guerras Médicas.
e) organização político-administrativa do Império Persa, com a criação das satrápias, das estradas reais e do dárico.
03. (UEL-PR) "...essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas praticavam a pirataria, e desenvolveram um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..."
O texto refere-se à característica que identifica, na Antigüidade Oriental, os
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
04. (Osec-SP) Os fenícios dedicavam-se, primordialmente, ao comércio marítimo porque:
a) era grande seu excedente agrícola.
b) sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares.
c) sua localização geográfica os induzia a isso.
d) sua organização política era fortemente centralizada.
e) sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores.
05. (UMC-SP) Dentre as importantes contribuições deixadas pelos fenícios, para a civilização ocidental, destacamos
a) o desenvolvimento do alfabeto fonético e técnicas de navegação.
b) a construção de gigantescas obras hidráulicas para a prática da agricultura.
c) a criação de um governo democrático.
d) a prática do monoteísmo e ideais filosóficos.
e) a criação do primeiro sistema jurídico.
06. (UCS-RS) Na Antigüidade, podemos observar características específicas a cada povo. Assinale a alternativa cuja seqüência relaciona corretamente os povos desse período com sua principal característica religiosa.
(1) Egípcios
(2) Mesopotâmicos
(3) Fenícios
(4) Cretenses
(5) Hebreus
( ) Acreditavam na imortalidade da alma, a qual se separa do corpo após a morte, mas vinha procurá-lo no seu túmulo, depois de passar pelo julgamento de Osíris.
( ) Os profetas desempenharam um papel importante na preservação da pureza da religião, frente à influência dos deuses estrangeiros.
( ) Adoravam a Grande Mãe, deusa da terra e da fertilidade, representada por uma pomba e uma serpente.
( ) Preservavam rituais sangrentos, até com sacrifícios humanos, durante muito tempo.
( ) Acreditavam na magia, na adivinhação e na astrologia, meios que usavam para descobrir a vontade dos deuses.
a) 4, 5, 1, 3, 2
b) 1, 2, 4, 3, 5
c) 2, 5, 4, 3, 1
d) 2, 5, 3, 4, 1
e) 1, 5, 4, 3, 2
07. (PUC-SP) Diáspora é o tempo que designa a dispersão dos hebreus por várias regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de 1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país. Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez seja o marco do apaziguamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados por seus líderes, sob a chancela da diplomacia internacional - o que, infelizmente, não impediu o assassinato do primeiro ministro de Israel.
O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto com os israelenses desde 1948 são, respectivamente:
a) os egípcios e os iranianos.
b) os romanos e os palestinos.
c) os palestinos e os egípcios.
d) os romanos e os iranianos.
e) os egípcios e os palestinos.
08. (UEL-PR) A Páscoa, na cultura do povo hebreu, está relacionada com
a) a conquista de Canaã, a Terra Prometida, após o cativeiro dos hebreus na Babilônia.
b) a unificação do reino de Israel, após o conturbado período gerado pelo Cisma das 12 tribos hebraicas.
c) o êxodo, inicialmente liderado por Moisés, após a permanência de mais de 400 anos dos hebreus no Egito.
d) a sucessão de Davi, como rei dos hebreus, após a conquista de Jerusalém aos cananeus.
e) a resistência oposta pelos judeus, após a anexação da Judéia por Roma.
09. (Fuvest-SP) Qual foi a principal atividade econômica desenvolvida pelos fenícios e cretenses na Antigüidade?
10. (UFRN) "Resolvi: transferir-vos-ei da opressão do Egito para a terra dos cananeus, heteus, amorreus, farezeus, haveus e jebuzeus, para a terra que mana leite e mel..."
O texto bíblico está relacionado:
a) ao Cisma.
b) à Diáspora.
c) ao Êxodo.
d) à "nica".
e) ao Cativeiro da Babilônia.
11. (UFRN) Na Antiga Pérsia, ao instituir o "dárico", o soberano Dario:
a) tornou estáveis as relações comerciais.
b) dificultou o comércio.
c) estimulou a procura do ouro.
d) descentralizou o poder.
e) desencadeou as guerras greco-pérsicas.
12. (UFRN) Na Antigüidade Oriental, o povo hebreu constituiu-se em exceção pelo:
a) desenvolvimento da arte náutica.
b) uso do ferro.
c) desenho em baixo relevo.
d) monoteísmo.
e) panteísmo
Gabarito
01: letra d
02: letra e
03: letra a
04: letra c
05: letra a
06: letra e
07: letra b
08: letra c
Resposta 09:
- O comércio marítimo.
10: letra c
11: letra a
12: letra d
Defesa de Dilma vê PSDB inconformado com derrota eleitoral e acusa uso político do TSE
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Presidente Dilma Rousseff participa de cerimônia no Palácio do Planalto. 18/12/2015. REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA (Reuters) - A defesa da presidente Dilma Rousseff na ação em que o PSDB pede a cassação de seu mandato afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os tucanos tem um "inconformismo" com o resultado da eleição presidencial de 2014 e acusou o partido de fazer "uso político" da Justiça Eleitoral.
A peça dos advogados de Dilma, divulgada pela defesa da presidente, afirma ainda que o PSDB, partido do candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial de 2014 Aécio Neves, busca obter junto ao TSE os votos que não conquistou nas urnas.
"Inconformados com a derrota eleitoral imposta pelo voto popular e com a reeleição de Dilma e Temer, os autores buscam, em vão, a terceira tentativa de obter perante a Justiça Eleitoral aqueles inúmeros votos que não conseguiram nas urnas", afirma a defesa de Dilma.
A peça de defesa, enviada na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) em que os tucanos pedem a cassação de Dilma acusando a campanha petista de abuso de poder político e econômico e de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras disfarçada de doações de campanha, pede ainda que o PSDB e a coligação que apoiou Aécio seja responsabilizada por uso indevido da Justiça.
"Os autores (PSDB) não trazem qualquer prova aos autos, que comprove abuso de poder econômico, fraude ou corrupção", afirmam os advogados de Dilma.
"Face a inexistência de qualquer prova juntada aos autos de que a chapa vencedora tenha incorrido em qualquer ilegalidade ou mesmo tenha abusado do poder econômico por qualquer meio, mesmo que minimamente, o que existe são ilações fantasiosas que se arvoram em premissas, devendo os autores serem responsabilizados pelo manejo temerário da AIME."
Os advogados da presidente garantem que "não há, e jamais haverá, qualquer afirmação ou informação, nem em depoimentos, nem em termos de colaboração premiada" de que Dilma tenha participação em atos de corrupção para obter doações eleitorais. Lembra, por outro lado, que o nome de Aécio foi citado por delatores da Lava Jato.
A defesa de Dilma pede, também, que o TSE decida extinguir a ação movida pelo PSDB ou que a declare improcedente, "reconhecendo a conduta temerária dos autores".
(Reportagem de Lisandra Paraguassu; Texto de Eduardo Simões; Edição de Tatiana Ramil)
Presidente Dilma Rousseff participa de cerimônia no Palácio do Planalto. 18/12/2015. REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA (Reuters) - A defesa da presidente Dilma Rousseff na ação em que o PSDB pede a cassação de seu mandato afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os tucanos tem um "inconformismo" com o resultado da eleição presidencial de 2014 e acusou o partido de fazer "uso político" da Justiça Eleitoral.
A peça dos advogados de Dilma, divulgada pela defesa da presidente, afirma ainda que o PSDB, partido do candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial de 2014 Aécio Neves, busca obter junto ao TSE os votos que não conquistou nas urnas.
"Inconformados com a derrota eleitoral imposta pelo voto popular e com a reeleição de Dilma e Temer, os autores buscam, em vão, a terceira tentativa de obter perante a Justiça Eleitoral aqueles inúmeros votos que não conseguiram nas urnas", afirma a defesa de Dilma.
A peça de defesa, enviada na Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) em que os tucanos pedem a cassação de Dilma acusando a campanha petista de abuso de poder político e econômico e de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras disfarçada de doações de campanha, pede ainda que o PSDB e a coligação que apoiou Aécio seja responsabilizada por uso indevido da Justiça.
"Os autores (PSDB) não trazem qualquer prova aos autos, que comprove abuso de poder econômico, fraude ou corrupção", afirmam os advogados de Dilma.
"Face a inexistência de qualquer prova juntada aos autos de que a chapa vencedora tenha incorrido em qualquer ilegalidade ou mesmo tenha abusado do poder econômico por qualquer meio, mesmo que minimamente, o que existe são ilações fantasiosas que se arvoram em premissas, devendo os autores serem responsabilizados pelo manejo temerário da AIME."
Os advogados da presidente garantem que "não há, e jamais haverá, qualquer afirmação ou informação, nem em depoimentos, nem em termos de colaboração premiada" de que Dilma tenha participação em atos de corrupção para obter doações eleitorais. Lembra, por outro lado, que o nome de Aécio foi citado por delatores da Lava Jato.
A defesa de Dilma pede, também, que o TSE decida extinguir a ação movida pelo PSDB ou que a declare improcedente, "reconhecendo a conduta temerária dos autores".
(Reportagem de Lisandra Paraguassu; Texto de Eduardo Simões; Edição de Tatiana Ramil)
domingo, 7 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
3º Médio Performance 2016/ Exercício Mesopotâmia
1) Era o povo conhecido como neobabilônicos:
a) Assírios
b) Caldeus
c) Fenícios
d) Hebreus
e) Árabes
2) Assinale a afirmação que se refere ao código de Hamurábi:
a) A função da pena é sujeitar o condenado a um castigo equivalente ao dano por ele praticado.
b) A pena dada não era prisão, mas as quantidades de chibatadas dadas conforme a gravidade do crime.
c) O condenado era preso em um calabouço até o fim de sua vida comendo pão e água somente.
d) Havia apenas duas leis que levava o condenado a morte, roubar e matar.
e) Todos deviam respeito ao rei e caso descumprisse era condenado à morte.
3) Assinale a alternativa que não corresponde à economia da mesopotâmia:
a) Cultivo de Cevada
b) Criação de Gado
c) Cultivo de Trigo e tâmara
d) Oficinas de artesãos
e) Cultivo de flores e especiarias
4) (UFSM-RS) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de:
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.
b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.
d) possuir uma área agricultável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para a locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento comercial.
5) (UFRN) As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de grandes civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
6) (UFC-CE) Leia com atenção as afirmativas a seguir sobre as condições sociais, políticas e econômicas da Mesopotâmia.
I – As condições ecológicas explicam por que a agricultura de irrigação era praticada através de uma organização individualista.
II – Na economia da Baixa Mesopotâmia, a fome e as crises de subsistência eram frequentes, causadas pela irregularidade das cheias e também das guerras.
III – Na Suméria, os templos e ziggurats foram construídos graças à riqueza que os sacerdotes administravam à custa do trabalho de grande parte da população.
IV – A presença dos rios Tigre e Eufrates possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da pecuária e também a formação do primeiro reino unificado da história.
Sobre as alternativas anteriores, é correto afirmar:
a) I e II são verdadeiras.
b) II e IV são verdadeiras.
c) I e IV são verdadeiras.
d) I e III são verdadeiras.
e) II e III são verdadeiras.
7) (CEFET-CE) Explique o que foi o Código de Hamurábi.
8) (UFCSPA/RS) A Mesopotâmia atual situa-se no Oriente Médio entre os rios Tigre e Eufrates, que ficam no atual Iraque, na região conhecida como Crescente Fértil. Seu nome vem do grego (meso=meio e potamos=água) e significa “terra entre rios”. A fertilidade desta região, localizada em meio a montanhas e desertos, deve-se à presença dos rios.
Sobre a civilização mesopotâmia, na Antiguidade Oriental, analisar os itens abaixo:
I – A estrutura social baseava-se na existência de uma pequena elite, controladora de uma vasta população que estava submetida ao trabalho compulsório, característica de um governo despótico, de fundamento teocrático, que domina todos os grupos sociais.
II – O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da população, bem como pela cobrança de impostos e pela administração de estoques de alimentos.
III – Na religião mesopotâmia, o governante era representado e compreendido por seus súditos mais como uma divindade viva do que como um representante dos deuses.
IV – Em termos políticos, a Mesopotâmia caracterizou-se por ter, na instituição monárquica, personificada no governante, o seu principal fator de unidade.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente os itens I e II.
c) Somente os itens I, III e IV.
d) Somente os itens II e IV.
e) Todos os itens.
9) (FEPAR/PR) Foi capital dos Assírios:
a) Ur;
b) Nínive;
c) Lagash;
d) Babilônia;
e) Agadé.
10) A Mesopotâmia, estreita faixa de terras, foi assim denominada pelos gregos por estar entre os rios:
a) Assur e Lagash;
b) Tigre e Eufrates;
c) Nilo e Eridu;
d) Jordão e Kish;
e) Tibre e Akkad.
11) Localizada entre dois grandes rios, lá reinaram na Antiguidade Assurbanipal e Nabucodonosor. A Torre de Babel, os Jardins Suspensos da Babilônia e o herói mítico Gilgamesh são algumas conhecidas referências das manifestações artístico-culturais dos povos que habitavam essa região.
O texto diz respeito à antiga civilização que se desenvolveu na região que hoje corresponde ao território:
a) da Etiópia;
b) do Egito;
c) da Turquia;
d) do Iraque;
e) de Madagascar.
12) (UPE) As sociedades da Antiguidade Oriental tiveram práticas sociais com influências marcantes das religiões e inventaram outras formas de conhecer o mundo. Na Mesopotâmia, ocorreu/ocorreram:
a) o predomínio de castas sacerdotais poderosas, mas que criticavam o poder existente e combatiam as superstições;
b) expressões artísticas pouco originais, direcionadas só para admiração dos deuses e das forças da natureza;
c) o uso da escrita cuneiforme, a descoberta do uso da raiz quadrada e a crença na ação de espíritos malígnos causadores de doenças;
d) a crença em deuses antropomórficos, oniscientes e eternos que não eram adorados em templos;
e) uma arte direcionada para consagração dos feitos militares e não preocupada com a construção de uma arquitetura grandiosa.
13) (FUVEST) A escrita cuneiforme dos mesopotâmios, utilizada principalmente em seus documentos religiosos e civis, era:
a) semelhante em seu desenho à escrita dos egípcios;
b) composta exclusivamente de sinais lineares e traços verticais;
c) uma representação figurada evocando a coisa ou o ser;
d) baseada em agrupamentos de letras formando sílabas;
e) uma tentativa de representar os fonemas por meio de sinais.
14) (PUC) Os sumérios são necessariamente lembrados quando se estuda:
a) a evolução econômica da civilização fenícia;
b) a base religiosa das civilizações iranianas;
c) o caráter religioso da astronomia caldaica;
d) a base cultural da civilização mesopotâmica;
e) n.d.a.
15) (FATEC) O primeiro exército organizado do mundo, com recrutamento obrigatório e que se tornou uma força permanente após o reinado de Teglafalasar III (745 - 728 a. C.), foi uma criação dos:
a) babilônios
b) caldeus
c) acadios
d) sumérios
e) assírios
16) (Fatec) O Iraque, recentemente em guerra com os EUA e Inglaterra, já foi palco de uma grande civilização na Antiguidade, a Mesopotâmia.
Desta civilização, inserida na área do Crescente Fértil, é correto afirmar:
a) teve em Senaqueribe seu mais importante rei, que além de transformar a Babilônia num dos principais centros urbanos, elaborou o 1º código de leis completo, assentado nas antigas tradições sumerianas.
b) durante o governo de Nabucodonosor foram realizadas grandes construções públicas, merecendo destaque os "Jardins Suspensos da Babilônia", considerados uma das maravilhas do Mundo Antigo.
c) Nabopalassar, que substituiu Nabucodonosor, não conseguiu manter o império, que foi conquistado por Ciro, o Grande, da Pérsia.
d) Assurbanípal, rei dos Assírios, depois de dominar a Caldeia, mudou a capital do império para a cidade de Ur.
e) com Hamurábi, os sumerianos, vindos do planalto do Irã, fixaram-se na Caldéia e fundaram diversas cidades autônomas, como Ur, Nínive e Babilônia.
17) (Fuvest) A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.
18) (UFRN) As sociedades que, na Antiguidade habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição de grandes civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam e controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes, da necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos que viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
19) (UFSM) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.
b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.
d) possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento comercial.
20) Dentre as construções na Mesopotâmia destacaram-se os zigurates e:
a) As grandes pirâmides
b) Torre de babel
c) Templo Mesopotâmico
d) Pirâmide Mesopotâmica
e) O muro das lamentações
Gabarito:
1) B 2) A 3) E 4) D 5) C 6) E 7) é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurábi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. 8) B 9) B 10) B 11) D 12) C 13) C 14) D 15) E 16) B 17) B
18) C 19) D 20) B
CARNAVAL UI/PERFORMANCE! Vamos colocar o bloco na rua ! É nesta Sexta Feira contamos com a sua participação.
Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura
Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura
Rodrigo Casarin 03/02/2016
A União Brasileira de Escritores (UBE) encaminhou hoje à Academia Sueca a indicação de Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Para Durval de Noronha Goyos, presidente da instituição, “Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção é inquestionável”. O nome da autora foi escolhido de forma unânime pelos diretores da UBE.
Lygia Fagundes Telles está com 92 anos, vive em São Paulo e já venceu prêmios de grande importância no cenário literário, como o Camões de 2005 e os Jabutis de 1966, 1974 e 2001. Na sua obra, que já foi traduzida para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e tcheco, destacam-se livros como os romances “Ciranda de Pedra” e “As Meninas” e a coletânea de contos “Invenção e Memória”.
Nunca nenhum brasileiro venceu o Nobel de Literatura, ainda que outros autores nacionais já tenham sido indicados à Academia Sueca ou tiveram seus nomes sondados para receber o prêmio, como Ariano Suassuna, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar. Em sua última edição, em 2015, a honraria foi para a bielorrussa Svetlana Alexijevich.
Rodrigo Casarin 03/02/2016
A União Brasileira de Escritores (UBE) encaminhou hoje à Academia Sueca a indicação de Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Para Durval de Noronha Goyos, presidente da instituição, “Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção é inquestionável”. O nome da autora foi escolhido de forma unânime pelos diretores da UBE.
Lygia Fagundes Telles está com 92 anos, vive em São Paulo e já venceu prêmios de grande importância no cenário literário, como o Camões de 2005 e os Jabutis de 1966, 1974 e 2001. Na sua obra, que já foi traduzida para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e tcheco, destacam-se livros como os romances “Ciranda de Pedra” e “As Meninas” e a coletânea de contos “Invenção e Memória”.
Nunca nenhum brasileiro venceu o Nobel de Literatura, ainda que outros autores nacionais já tenham sido indicados à Academia Sueca ou tiveram seus nomes sondados para receber o prêmio, como Ariano Suassuna, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar. Em sua última edição, em 2015, a honraria foi para a bielorrussa Svetlana Alexijevich.
UOL
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
SAUDADES DA NOSSA QUERIDA AMIGA DIVANE (DIVA) QUE VIVERÁ PARA SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES DOS AMIGOS DA UI/PERFORMANCE.
domingo, 17 de janeiro de 2016
“O nome de Deus é Misericórdia” – apresentação do livro
Roberto Benigni com o livro do Papa - AFP
PARTILHA:
O livro-entrevista de Andrea Tornielli com o Papa Francisco foi apresentado neste dia 12 de janeiro no Instituto Patrístico Augustinianum de Roma. Presentes o Cardeal Parolin, o ator Roberto Benigni e o preso Zhang Agostino Jianquing. A moderadar a apresentação o padre Federico Lombardi e, claro, presente também o autor da conversação com o Santo Padre o vaticanista Andrea Tornielli. Desta apresentação dão-nos conta dos pormenores os nossos colegas do programa brasileiro da Rádio Vaticano Jackson Erpen e Raimundo Lima:
“Um livro para aprofundar o mistério da Misericórdia de Deus e entender o que esta representa na vida e no Pontificado do Papa Francisco. É o significado mais profundo do livro “O nome de Deus é Misericórdia” nascido da entrevista, ou melhor, como precisou Pe. Lombardi, da conversação do Pontífice com o vaticanista Tornielli. Publicado no Ano Santo, o volume – editado em 86 países – representa, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, um valioso subsídio para o Jubileu da Misericórdia:
"Este livro-conversação é preciosíssimo justamente no contexto deste Ano jubilar. Com esse livro-conversação temos a sua experiência da misericórdia, em sua vida sacerdotal, em seu ministério, em sua espiritualidade.”
“Quem está em busca de revelações – disse o Cardeal Parolin em sua fala – talvez fique desiludido”. Efetivamente, o volume quer “tomar o leitor pela mão para entrar no mistério da Misericórdia, que é a carteira de identidade do cristão”, ressaltou o purpurado.
“O volume, que é de fácil leitura, tem uma característica que é peculiar de seu autor principal, ou seja, o Papa. De fato, é um livro que abre portas, que quer mantê-las abertas e pretende indicar possibilidades; que deseja fazer resplendecer, ou ao menos mostrar, o dom gratuito da infinita misericórdia de Deus, “sem o qual o mundo não existiria” – como disse uma vez uma anciã ao então Dom Bergoglio, pouco após tornar-se bispo auxiliar de Buenos Aires.”
O livro, acrescentou o cardeal, não dá respostas definitivas, nem entra na casuística, mas “alarga o olhar ao encontro com o amor infinito de Deus” que supera as lógicas humanas.
E recordou que Francisco não somente nos recorda que vivemos num mundo que perdeu o sentido do pecado, mas que cada vez mais precisa de misericórdia.
Em seguida, o Cardeal Parolin evidenciou a importância da misericórdia não somente na conversão pessoal, mas também nas relações entre os Estados e os povos. O Papa Francisco tem convicção disso, disse o purpurado, como o tinha São João Paulo II, em particular, após os atentados de 11 de setembro:
“A mensagem do Papa, a mensagem cristã da misericórdia e do perdão, as muitas portas santas que são escancaradas, o chamado a deixar-se abraçar pelo amor de Deus é algo que não diz respeito somente à conversão de cada um de nós, à salvação da alma de cada pessoa; é algo que nos diz respeito também como povo, como sociedade, como país e pode ajudar-nos a construir relações novas e mais fraternas porque quem experimentou em si a abundância da graça no abraço de misericórdia, quem foi e continua sendo perdoado, pode restituir ao menos um pouco daquilo que gratuitamente recebeu.”
É um livro comovente porque mostra que o abraço de Jesus nos levanta se nos abandonamos ao amor de Deus, disse ainda o Cardeal Secretário de Estado.
A participação sucessiva suscitou comoção: o testemunho de Zhang Agostino Jianquing, jovem encarcerado de origem chinesa, detido em Pádua – nordeste da Itália –, que contou como após anos de violência encontrou a fé propriamente no cárcere, através de um voluntário que o levou ao encontro com o Senhor:
“Após o Batismo entendi toda a misericórdia da qual fui objeto, mesmo quando não me dava conta disso. E este livro do Papa Francisco ajudou-me a compreender melhor aquilo que aconteceu comigo. Eis o motivo do nome ‘Zhang Agostino: Agostino porque pensando em Santo Agostinho, em sua história, comoveu-me particularmente sua mãe, Santa Mônica, por todas as lágrimas que derramou por seu filho, esperando reencontrar o filho perdido. É de certo modo como a minha situação: pensando em minha mãe e no rio de lágrimas que derramou por mim, esperando que eu pudesse reencontrar o sentido da minha vida.”
Em seguida, com palavras comoventes, Zhang Agostinho agradeceu ao Papa, a quem pôde encontrar propriamente com a publicação do livro, por sua constante atenção e cuidado para com os encarcerados:
“Caro Papa Francisco, obrigado pelo afeto e a ternura que jamais deixa de nos testemunhar. Obrigado por seu incansável testemunho. Obrigado pelas páginas deste livro das quais emerge o coração de um pastor misericordioso. E nós o recordamos sempre em nossas orações.”
Da comoção suscitada pelo detento passou-se à alegria contagiante: a última participação, muito aguardada, foi a do ator e diretor cinematográfico Roberto Benigni, que arrancou o efusivo aplauso dos presentes. O ator iniciou ressaltando os sentimentos que teve com a leitura do livro:
“É um livro – digamos – que nos acaricia, que nos abraça, que nos ‘misericordia’, que é um termo inventado pelo Papa. Misericórdia – atenção! – não é uma virtude assim, que está sentada na poltrona... é uma virtude ativa, que se move: olhem para o Papa, jamais está parado! Move não somente o coração, mas também os braços, as pernas, os calcanhares, os joelhos, move o corpo e a alma, jamais está parado! Vai ao encontro dos míseros, da pobreza, não fica parado um segundo...”
Benigni prosseguiu sua reflexão sobre a Misericórdia evidenciando que esta, junto ao perdão, é a mensagem mais forte que está emergindo do Pontificado de Francisco.
“E a misericórdia para Francisco – atenção! – não é uma visão adocicada, condescendente ou, pior ainda, ‘bondosista’ da vida: não! É uma virtude severa, é um verdadeiro desafio, mas não somente religioso-teológico: é um desafio social, político! Aquilo que Francisco está fazendo é
impressionante. E o que Francisco faz para vencer esse desafio, digamos, incrível? O que é que lhe dá forças? É propriamente a medicina da misericórdia. Vejam só, ele vai buscá-la entre os derrotados, entre os últimos dos últimos. Aonde foi publicamente quando começou seu Pontificado? Foi a Lampedusa, propriamente aonde chegam os últimos dos últimos. E onde abriu a Porta Santa do Jubileu? Na República Centro-Africana, em Bangui, no lugar mais pobre dos pobres dos pobres do mundo: justamente no lugar mais pobre Francisco vai ao encontro da proximidade, da dor do mundo, do sofrimento, porque ali, no meio da dor nasce a misericórdia.”
Num mundo que pede a condenação, ressaltou Benigni, Francisco quer, ao invés, a misericórdia. E não vê contraposição com a justiça:
“E então, diz, porém, se se perdoa tudo, para que serve a justiça? Mas a misericórdia – nos diz o Papa Francisco – é a justiça maior. A justiça é o mínimo da misericórdia. A misericórdia não elimina a justiça: não a suprime, não a corrompe. Vai além. Um mundo somente com a justiça seria um mundo frio, não? E se sente que o homem não precisa somente de justiça: precisa também de algo diferente. No livro se sente que Francisco nos faz perceber exatamente isso, porque a misericórdia é propriamente a fonte de seu Pontificado...”
Por fim, o autor do livro com o Papa, o vaticanista do diário “La Stampa” Andrea Tornielli agradeceu aos que – a começar pelo editor – acreditaram neste projeto editorial e quis unir a figura de Bergoglio à de São João XXIII, que sabia olhar com misericórdia para os pecadores, abraçando todos, inclusive os encarcerados, como faz hoje o Papa Francisco.SIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA AxioSIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA Axio
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O livro-entrevista de Andrea Tornielli com o Papa Francisco foi apresentado neste dia 12 de janeiro no Instituto Patrístico Augustinianum de Roma. Presentes o Cardeal Parolin, o ator Roberto Benigni e o preso Zhang Agostino Jianquing. A moderadar a apresentação o padre Federico Lombardi e, claro, presente também o autor da conversação com o Santo Padre o vaticanista Andrea Tornielli. Desta apresentação dão-nos conta dos pormenores os nossos colegas do programa brasileiro da Rádio Vaticano Jackson Erpen e Raimundo Lima:
“Um livro para aprofundar o mistério da Misericórdia de Deus e entender o que esta representa na vida e no Pontificado do Papa Francisco. É o significado mais profundo do livro “O nome de Deus é Misericórdia” nascido da entrevista, ou melhor, como precisou Pe. Lombardi, da conversação do Pontífice com o vaticanista Tornielli. Publicado no Ano Santo, o volume – editado em 86 países – representa, segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, um valioso subsídio para o Jubileu da Misericórdia:
"Este livro-conversação é preciosíssimo justamente no contexto deste Ano jubilar. Com esse livro-conversação temos a sua experiência da misericórdia, em sua vida sacerdotal, em seu ministério, em sua espiritualidade.”
“Quem está em busca de revelações – disse o Cardeal Parolin em sua fala – talvez fique desiludido”. Efetivamente, o volume quer “tomar o leitor pela mão para entrar no mistério da Misericórdia, que é a carteira de identidade do cristão”, ressaltou o purpurado.
“O volume, que é de fácil leitura, tem uma característica que é peculiar de seu autor principal, ou seja, o Papa. De fato, é um livro que abre portas, que quer mantê-las abertas e pretende indicar possibilidades; que deseja fazer resplendecer, ou ao menos mostrar, o dom gratuito da infinita misericórdia de Deus, “sem o qual o mundo não existiria” – como disse uma vez uma anciã ao então Dom Bergoglio, pouco após tornar-se bispo auxiliar de Buenos Aires.”
O livro, acrescentou o cardeal, não dá respostas definitivas, nem entra na casuística, mas “alarga o olhar ao encontro com o amor infinito de Deus” que supera as lógicas humanas.
E recordou que Francisco não somente nos recorda que vivemos num mundo que perdeu o sentido do pecado, mas que cada vez mais precisa de misericórdia.
Em seguida, o Cardeal Parolin evidenciou a importância da misericórdia não somente na conversão pessoal, mas também nas relações entre os Estados e os povos. O Papa Francisco tem convicção disso, disse o purpurado, como o tinha São João Paulo II, em particular, após os atentados de 11 de setembro:
“A mensagem do Papa, a mensagem cristã da misericórdia e do perdão, as muitas portas santas que são escancaradas, o chamado a deixar-se abraçar pelo amor de Deus é algo que não diz respeito somente à conversão de cada um de nós, à salvação da alma de cada pessoa; é algo que nos diz respeito também como povo, como sociedade, como país e pode ajudar-nos a construir relações novas e mais fraternas porque quem experimentou em si a abundância da graça no abraço de misericórdia, quem foi e continua sendo perdoado, pode restituir ao menos um pouco daquilo que gratuitamente recebeu.”
É um livro comovente porque mostra que o abraço de Jesus nos levanta se nos abandonamos ao amor de Deus, disse ainda o Cardeal Secretário de Estado.
A participação sucessiva suscitou comoção: o testemunho de Zhang Agostino Jianquing, jovem encarcerado de origem chinesa, detido em Pádua – nordeste da Itália –, que contou como após anos de violência encontrou a fé propriamente no cárcere, através de um voluntário que o levou ao encontro com o Senhor:
“Após o Batismo entendi toda a misericórdia da qual fui objeto, mesmo quando não me dava conta disso. E este livro do Papa Francisco ajudou-me a compreender melhor aquilo que aconteceu comigo. Eis o motivo do nome ‘Zhang Agostino: Agostino porque pensando em Santo Agostinho, em sua história, comoveu-me particularmente sua mãe, Santa Mônica, por todas as lágrimas que derramou por seu filho, esperando reencontrar o filho perdido. É de certo modo como a minha situação: pensando em minha mãe e no rio de lágrimas que derramou por mim, esperando que eu pudesse reencontrar o sentido da minha vida.”
Em seguida, com palavras comoventes, Zhang Agostinho agradeceu ao Papa, a quem pôde encontrar propriamente com a publicação do livro, por sua constante atenção e cuidado para com os encarcerados:
“Caro Papa Francisco, obrigado pelo afeto e a ternura que jamais deixa de nos testemunhar. Obrigado por seu incansável testemunho. Obrigado pelas páginas deste livro das quais emerge o coração de um pastor misericordioso. E nós o recordamos sempre em nossas orações.”
Da comoção suscitada pelo detento passou-se à alegria contagiante: a última participação, muito aguardada, foi a do ator e diretor cinematográfico Roberto Benigni, que arrancou o efusivo aplauso dos presentes. O ator iniciou ressaltando os sentimentos que teve com a leitura do livro:
“É um livro – digamos – que nos acaricia, que nos abraça, que nos ‘misericordia’, que é um termo inventado pelo Papa. Misericórdia – atenção! – não é uma virtude assim, que está sentada na poltrona... é uma virtude ativa, que se move: olhem para o Papa, jamais está parado! Move não somente o coração, mas também os braços, as pernas, os calcanhares, os joelhos, move o corpo e a alma, jamais está parado! Vai ao encontro dos míseros, da pobreza, não fica parado um segundo...”
Benigni prosseguiu sua reflexão sobre a Misericórdia evidenciando que esta, junto ao perdão, é a mensagem mais forte que está emergindo do Pontificado de Francisco.
“E a misericórdia para Francisco – atenção! – não é uma visão adocicada, condescendente ou, pior ainda, ‘bondosista’ da vida: não! É uma virtude severa, é um verdadeiro desafio, mas não somente religioso-teológico: é um desafio social, político! Aquilo que Francisco está fazendo é
impressionante. E o que Francisco faz para vencer esse desafio, digamos, incrível? O que é que lhe dá forças? É propriamente a medicina da misericórdia. Vejam só, ele vai buscá-la entre os derrotados, entre os últimos dos últimos. Aonde foi publicamente quando começou seu Pontificado? Foi a Lampedusa, propriamente aonde chegam os últimos dos últimos. E onde abriu a Porta Santa do Jubileu? Na República Centro-Africana, em Bangui, no lugar mais pobre dos pobres dos pobres do mundo: justamente no lugar mais pobre Francisco vai ao encontro da proximidade, da dor do mundo, do sofrimento, porque ali, no meio da dor nasce a misericórdia.”
Num mundo que pede a condenação, ressaltou Benigni, Francisco quer, ao invés, a misericórdia. E não vê contraposição com a justiça:
“E então, diz, porém, se se perdoa tudo, para que serve a justiça? Mas a misericórdia – nos diz o Papa Francisco – é a justiça maior. A justiça é o mínimo da misericórdia. A misericórdia não elimina a justiça: não a suprime, não a corrompe. Vai além. Um mundo somente com a justiça seria um mundo frio, não? E se sente que o homem não precisa somente de justiça: precisa também de algo diferente. No livro se sente que Francisco nos faz perceber exatamente isso, porque a misericórdia é propriamente a fonte de seu Pontificado...”
Por fim, o autor do livro com o Papa, o vaticanista do diário “La Stampa” Andrea Tornielli agradeceu aos que – a começar pelo editor – acreditaram neste projeto editorial e quis unir a figura de Bergoglio à de São João XXIII, que sabia olhar com misericórdia para os pecadores, abraçando todos, inclusive os encarcerados, como faz hoje o Papa Francisco.SIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA AxioSIENTA SIENTA COROLLA Axio COROLLA Axio
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domingo, 10 de janeiro de 2016
"O nome de Deus é Misericórdia": «Primeiro livro» do papa Francisco sai em janeiro
secretariado nacional da pastoral da cultura
"O nome de Deus é Misericórdia": «Primeiro livro» do papa Francisco sai em janeiro
A editora italiana Piemme anunciou que em janeiro vai lançar aquele que qualifica de «primeiro livro» do papa Francisco, resultante de uma conversa com Andrea Tornielli, jornalista do diário transalpino "La Stampa" e responsável pelo sítio "Vatican Insider".
Em "O nome de Deus é Misericórdia" «Francisco dirige-se a cada homem e mulher do planeta num diálogo simples, íntimo e pessoal. O papa fala do tema da misericórdia, tão central no seu ensinamento e no seu testemunho, através da sua experiência pessoal de sacerdote e pastor», refere o texto de apresentação publicado na página da editora.
Poucos dias após o início do Ano da Misericórdia, que o papa marcou para 8 de dezembro, o volume apresenta as razões desta iniciativa, dirigindo-se a todas as pessoas «dentro e fora da Igreja que procuram um sentido para a vida, um caminho de paz e de reconciliação, uma cura para as feridas físicas e espirituais».
O sítio italiano "Il Sismografo" entrevistou Andrea Tornielli sobre o livro, que a editora apresenta como «a síntese» do magistério e pontificado de Francisco.
Como nasceu o projeto de "O nome de Deus é misericórdia" e qual é o propósito?
Fui sempre sensível à centralidade desta mensagem no papa Francisco. A partir daquela primeira missa com o povo na paróquia de Santa Ana [no Vaticano], no domingo 17 de março de 2013, quando na homilia feita de improviso, comentando o Evangelho que fala da adúltera salva e perdoada por Jesus, o papa disse: «A misericórdia é a mensagem mais importante de Jesus». Assim, enquanto assistia ao momento em que Francisco anunciava o Jubileu da Misericórdia, disse a mim próprio que seria belo fazer-lhe perguntas sobre isso, procurando ir ao coração, procurando compreender onde tem origem esta aproximação e este olhar.
O que pode dizer Francisco no Ano Jubilar a pessoas que pertencem a povos, culturas, tradições não cristãs?
Há muita necessidade de misericórdia e perdão no nosso mundo. «Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão», escrevia S. João Paulo II na mensagem para o Dia Mundial da Paz publicada logo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Portanto o perdão tem uma valência também social, também pública, também internacional.
Mas creio que a mensagem da misericórdia fala a todas as almas porque todos, ninguém excluído, temos necessidade de nos sentirmos verdadeiramente amados, escutados, acolhidos tal como somos. E é neste abraço de misericórdia que nos descobrimos limitados, pequenos, necessitados de perdão. Diz-se muitas vezes, justamente, que hoje se perdeu o sentido do pecado. Acrescentarei que também se perdeu a esperança de poder recomeçar. Esta é a grande mensagem cristã, que o papa faz reverberar para além das fronteiras e vedações: há um Deus que te quer bem, te espera, te vem procurar para te abraçar.
Depois das conversas com o papa ficaste com alguma ideia do motivo por que ele colocou a misericórdia de Deus no centro do seu pontificado? Na tua opinião, que relação o papa perceciona entre o amor de Deus pelas suas criaturas e os muitos sofrimentos e feridas destes seus filhos?
A resposta à primeira pergunta deu-a o papa Francisco no primeiro Angelus, naquele domingo de 17 de março de 2013, citando a idosa que se tinha ido confessar a ele, bispo auxiliar de Buenos Aires havia pouco tempo. Aquela mulher idosa tinha dado ao futuro papa uma grande lição de teologia, extraída da fé dos simples, daquele "sensus fidei" que o povo de Deus tem e que Francisco citou também no memorável discurso para o 50.º aniversário do Sínodo dos Bispos: «Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria». Sem a misericórdia de Deus o mundo não ficaria de pé.
Quanto à segunda pergunta: julgo entender que se se faz verdadeiramente experiência do amor de Deus na própria vida, se se experimenta a sua misericórdia e o seu perdão, não se permanece indiferente diante dos sofrimentos de cada outro ser humano. Penso em Madre Teresa de Calcutá e em como o seu rosto cheio de rugas representou o sorriso e a proximidade de Deus por tantos últimos, por tantos abandonados, por tantos pobres.
Neste, por assim dizer, "nó" de amor entre o Pai e os seus filhos, que lugar ocupa a Igreja hoje e amanhã, e sobretudo qual "forma" de Igreja?
A Igreja, isto é, o povo de Deus, existe para levar a todos este anúncio de amor, de proximidade, de esperança e de resgate. Anuncia a vitória sobre a morte de um Deus que se fez homem e se aniquilou a si mesmo, sofrendo sobre o mais infame dos patíbulos para salvar cada um de nós. E o cristianismo espalhou-se graças ao testemunho de pessoa a pessoa.
Não sou capaz de responder a propósito da "forma" da Igreja; falarei antes do seu rosto: o rosto da misericórdia, da proximidade, do acompanhamento, da ternura, do encontro, do abatimento de toda vedação, esquema e preconceito. Jesus nos Evangelhos não encontrava as multidões simplesmente enunciando doutrinas. Falava de Deus, do seu Reino e da sua misericórdia entrando em contacto com as pessoas, com os seus corações. Comovia-se diante dos seus dramas, não ficava indiferente. O Deus cristão tem o rosto de Jesus que se comove «até às entranhas» por nós. Parece-me ser este o rosto autêntico da Igreja, Isto, creio, significa evangelizar.
Trad. / edição: Rui Jorge Martins
Publicado em 29.10.2015
http://www.snpcultura.org/
Papa Francisco pede mais compaixão da Igreja em novo livro
Papa Francisco pede mais compaixão da Igreja em novo livro
Reuters10/01/2016
Por Philip Pullella
(Reuters) - Em um novo livro, o Papa Francisco conclama os líderes da Igreja Católica Romana a agirem com mais compaixão na tarefa de pastorear uma "humanindade ferida", em vez de agirem como grandes estudiosos da verdade, rápidos na hora de condenar e excluir aqueles que não obedecem os ensinamentos da Igreja.
O livro, intitulado "O Nome de Deus é Misericórdia", não abre nenhuma nova fronteira, mas é um reforço muito convincente dos principais temas debatidos no papado de Francisco, resumidos em palavras simples a partir de uma conversa com o veterano jornalista italiano Andrea Tornielli.
No livro, de 150 páginas, o Papa Francisco repete uma frase amplamente citada, "Quem sou eu para julgar?", usada em uma declaração sobre os homossexuais, dizendo que "as pessoas não devem ser definidas apenas por sua identidade sexual".
O livro, que tem formato de perguntas e respostas, será lançado na terça-feira e coincide com o Ano Jubilar da Misericórdia, durante o qual 1,2 bilhão de católicos do mundo todo são convidados a buscar o perdão e perdoar.
Em seu primeiro livro, destinado ao público em geral, o Papa Francisco pareceu criticar os conservadores da Igreja, dizendo que eles prejudicam a ideia da misericórdia em nome da doutrina.
"A Igreja não existe para condenar as pessoas, mas para promover o encontro com o amor visceral da misericórdia de Deus", disse ele, acrescentando que "a humanidade está ferida, profundamente ferida".
O Papa Francisco critica aqueles que, na igreja, "estão acostumados a ver apenas as coisas que se encaixam em suas noções pré-concebidas e pureza ritual, em vez de deixar-se surpreender pela realidade, por um amor maior ou um padrão mais elevado."
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