sexta-feira, 17 de julho de 2015
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante entrevista coletiva em Brasília. 12/05/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou nesta sexta-feira seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que defenderá no congresso do PMDB em setembro que o partido também vá para a oposição.
O anúncio acontece no dia seguinte a depoimento do empresário Julio Camargo, um dos delatores da operação Lava Jato, afirmando que Cunha teria pedido 5 milhões de dólares em propina a ele. O presidente da Câmara disse que o depoimento, aliado ao que chamou de "devassa fiscal" promovida pelo governo contra ele, é uma tentativa do Executivo de constrangê-lo, por isso a decisão de rompimento.
"Eu formalmente, a partir de hoje, estou rompendo com o governo", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara, em Brasília.
Ele negou, no entanto, que sua decisão pessoal terá influência em seu papel institucional como presidente da Câmara.
"Não há nenhum gesto da minha parte que possa dizer: acabou a governabilidade do governo hoje. Mas saibam que o presidente da Câmara a partir de hoje é oposição ao governo."
O deputado repetiu diversas vezes que seu rompimento com o governo é uma posição pessoal e que não fala pela bancada do PMDB ou pelo partido. Ele disse, no entanto, que defenderá no congresso da legenda a ida do PMDB para a oposição a Dilma.
"Vou pregar que a minha posição pessoal possa vir a ser a posição do partido."
Cunha disse ter comunicado sua decisão ao vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente do PMDB e articulador político do governo. Segundo o deputado, não há rompimento com Temer, que disse que "respeita" sua decisão. O presidente da Câmara disse ainda ter conversado por telefone com o presidente do Senado antes de anunciar o rompimento para a imprensa e afirmou que Renan Calheiros (PMDB-AL) tem "a mesma convicção" de que há uma "ação do governo" para constranger o Legislativo.
Renan deve conceder entrevista coletiva ainda nesta sexta, inicialmente para fazer um balanço do semestre legislativo. Originalmente, a entrevista do presidente do Senado estava marcada para esta manhã, mas foi postergada depois do anúncio da coletiva de Cunha.
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), que é ligado a Cunha, não estava imediatamente disponível para comentar a decisão do aliado.
Em nota, o PMDB disse que a posição de Cunha é pessoal "que se respeita pela tradição democrática do PMDB", mas que uma posição partidária depende de decisão em consulta às instâncias decisórias da legenda.
IMPEACHMENT
Questionado sobre sua posição sobre um eventual pedido de impeachment contra Dilma, Cunha manteve a posição manifestada na véspera, de que um processo de impedimento deve ser tratado dentro da Constituição e não do ponto de vista eleitoral.
As contas do governo Dilma em 2014 serão em breve analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que enviará um parecer à Câmara a quem cabe julgar as contas do Executivo.
Um eventual parecer contrário às contas do governo no TCU ou mesmo a rejeição das contas pela Câmara pode abrir caminho para um pedido de impeachment contra Dilma por crime de responsabilidade e caberá a Cunha, como presidente da Câmara, decidir dar ou não seguimento a um eventual pedido de impedimento contra a presidente. Antes mesmo da decisão do TCU, um outro pedido de impeachment foi apresentado na Câmara e deve ter uma decisão de Cunha em até 30 dias. Na véspera ele disse que tinha pedido mais de uma análise jurídica para definir sua posição nesse caso.
ORQUESTRAÇÃO
Assim como fez na véspera, ao rebater as acusações feitas por Camargo em depoimento na Justiça Federal do Paraná, Cunha voltou a centrar fogo no procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e disse que ele atua em articulação com o governo para buscar sua recondução ao cargo neste ano.
O presidente da Câmara disse que Janot adota procedimentos diferentes ao pedir abertura de inquérito contra ele e outros políticos e não buscar investigar Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social), que também tiveram seus nomes citados por delatores na Lava Jato.
"Se for dar valor à declaração do senhor (Alberto) Youssef, deveria ter aberto inquérito contra a presidente da República. E no entanto, ele não fez. Se fosse dar valor ao delator, teria já que ter aberto um inquérito contra o ministro Mercadante, e não o fez", disse Cunha.
"Eu não estou aqui atribuindo culpa à presidente, ou ao ministro Mercadante, não estou dizendo que a delação é verdadeira. Acho até que não deve ser... mas se o procedimento de investigar é igual para todos, deveria ter aberto (inquérito) para todos", acrescentou.
Dilma e Lula teriam, segundo divulgado por veículos de imprensa, sido citados na delação premiada do doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos operadores que lavavam dinheiro do esquema bilionário de corrupção na Petrobras.
Também segundo a mídia, Mercadante, Edinho e Dilma foram mencionados pelo dono da empreiteira UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, apontado como um dos chefes do cartel de empresas formado para obter contratos de obras da Petrobras com sobrepreço.
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Konstantinos - Uranus
sexta-feira, 17 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Cunha diz que impeachment de Dilma não é improvável, mas seria passo atrás para democracia
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em Brasília. 12/05/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não é improvável, mas seria um passo atrás para a democracia e não deveria ocorrer.
Cunha afirmou, em entrevista a jornalistas, que pediu análises jurídicas sobre pedido de impeachment protocolado na Câmara e espera ter uma posição nos próximos 30 dias.
O deputado afirmou ainda que seu partido já não “aguenta mais” a aliança com o PT, e que o discurso unificado do PMDB a favor de uma candidatura própria para a Presidência em 2018 foi um “recado” à sociedade.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em Brasília. 12/05/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não é improvável, mas seria um passo atrás para a democracia e não deveria ocorrer.
Cunha afirmou, em entrevista a jornalistas, que pediu análises jurídicas sobre pedido de impeachment protocolado na Câmara e espera ter uma posição nos próximos 30 dias.
O deputado afirmou ainda que seu partido já não “aguenta mais” a aliança com o PT, e que o discurso unificado do PMDB a favor de uma candidatura própria para a Presidência em 2018 foi um “recado” à sociedade.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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quarta-feira, 15 de julho de 2015
James Koufos o australiano que se comoveu com o aposentado grego.
JAMES KOUFOS E SUA ESPOSA
Essa imagem - a de um aposentado de Tessalônica chorando sentado no chão, do lado de fora de uma agência bancária, com sua caderneta da poupança nas mãos e a carteira de identidade no chão - retrata o drama vivido, hoje, pelos gregos.
James Koufos o australiano que se comoveu com o aposentado grego.
Diante das agitações provocadas nos últimos dias pela crise econômica grega que abalou as estruturas da Zona do Euro e a vida da população grega. Um caso que chamou a atenção do mundo e passou a ser visto como Símbolo da Crise no País, foi a reportagem na TV de um aposentado grego desesperado Giorgos Shatzifotiadis, de 77 anos, que não conseguiu tirar a quantia exata no banco para comprar os medicamentos necessários para sua esposa doente. Já que havia um limite de 60 euros por cidadão por parte das autoridades, diante daquela situação o aposentado começou a chorar e a se desesperar. Pois bem enquanto a União Europeia estudava uma forma de tirar o país da crise a longo prazo. O aposentado grego pode sorrir de felicidades, pois o mesmo encontrou um Anjo em sua vida. Estamos falando de um australiano preocupado com as causas sociais James Koufos que ao assistir a reportagem, descobriu que o idoso se tratava de um velho amigo de seu pai. Já que Koufos é descendente de gregos. Pois bem a partir daquele momento James Koufos acionou todas as redes sociais para que encontrassem o velho amigo de seu pai. E prometeu como um grande ser humano que é, e em nome do povo grego ajudar o idoso Giorgos Shatzifotiadis até o fim de sua vida. Essa atitude nobre lhe rendeu uma série de comentários carinhosos nos sites de notícias e nas redes sociais do mundo inteiro. Um belo final de uma história comovente a parte. Agora só resta saber qual será o futuro do povo grego diante dessa crise tão avassaladora. O legal seria se todos os dirigentes da União Europeia e do mundo pensasse e agisse como o grande ser humano James Koufos. Acredito eu, que grande parte dos problemas do mundo seriam resolvidos. Conversando agora pouco com James Koufos sobre o caso no FACEBOOK, ele me contou de primeira mão que estará amanhã na Grécia para se encontrar com o velho amigo de seu pai.
Alarcon
www.historianews21.blogspot.com.br
James Koufos o australiano que se comoveu com o aposentado grego.
Diante das agitações provocadas nos últimos dias pela crise econômica grega que abalou as estruturas da Zona do Euro e a vida da população grega. Um caso que chamou a atenção do mundo e passou a ser visto como Símbolo da Crise no País, foi a reportagem na TV de um aposentado grego desesperado Giorgos Shatzifotiadis, de 77 anos, que não conseguiu tirar a quantia exata no banco para comprar os medicamentos necessários para sua esposa doente. Já que havia um limite de 60 euros por cidadão por parte das autoridades, diante daquela situação o aposentado começou a chorar e a se desesperar. Pois bem enquanto a União Europeia estudava uma forma de tirar o país da crise a longo prazo. O aposentado grego pode sorrir de felicidades, pois o mesmo encontrou um Anjo em sua vida. Estamos falando de um australiano preocupado com as causas sociais James Koufos que ao assistir a reportagem, descobriu que o idoso se tratava de um velho amigo de seu pai. Já que Koufos é descendente de gregos. Pois bem a partir daquele momento James Koufos acionou todas as redes sociais para que encontrassem o velho amigo de seu pai. E prometeu como um grande ser humano que é, e em nome do povo grego ajudar o idoso Giorgos Shatzifotiadis até o fim de sua vida. Essa atitude nobre lhe rendeu uma série de comentários carinhosos nos sites de notícias e nas redes sociais do mundo inteiro. Um belo final de uma história comovente a parte. Agora só resta saber qual será o futuro do povo grego diante dessa crise tão avassaladora. O legal seria se todos os dirigentes da União Europeia e do mundo pensasse e agisse como o grande ser humano James Koufos. Acredito eu, que grande parte dos problemas do mundo seriam resolvidos. Conversando agora pouco com James Koufos sobre o caso no FACEBOOK, ele me contou de primeira mão que estará amanhã na Grécia para se encontrar com o velho amigo de seu pai.
Alarcon
www.historianews21.blogspot.com.br
Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato", disse Lula
Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato", disse Lula
REUTERS/Paulo Whitaker
Lula em seminário chamado "Novos caminhao da democracia", em São Paulo
"Tem que governar, ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas. Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato e ajuste fiscal", disse Lula a Dilma
Vera Rosa, do Estadão Conteúdo
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, do Estadão Conteúdo
Brasília - Preocupado com os efeitos da Operação Lava Jato sobre o governo, que já enfrenta grave crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na terça-feira, 14, com a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio da Alvorada, para montar a estratégia de reação.
No diagnóstico de Lula, o estrago foi grande com as buscas e apreensões realizadas em casas de políticos da base aliada, como o senador Fernando Collor (PTB-AL), e o cenário previsto é de mais dificuldades.
"Preparem-se porque as coisas vão ficar piores", afirmou o ex-presidente, segundo relatos obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O encontro começou por volta de meio-dia, com um almoço, e terminou às 16h30.
Lula estava furioso com a forma como a Polícia Federal vem agindo e disse a Dilma que ela precisa sair logo dessa agenda negativa.
"Você não tem que ficar falando de Lava Jato", esbravejou Lula, de acordo com dois participantes da reunião no Alvorada. "Você tem que governar, ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas. Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato e ajuste fiscal."
Antes de se reunir com Dilma, Lula esteve com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Pediu a ele que insista em divulgar as medidas para a etapa seguinte ao ajuste porque, na sua avaliação, o governo deve "vender" esperança.
Para o ex-presidente, a aprovação de Dilma e mesmo a dele desmoronaram muito mais por problemas na economia do que por denúncias de corrupção na Petrobras.
Lula disse a Levy que o governo ainda erra na comunicação. "O ajuste fiscal não pode ser apresentado como um fim em si mesmo", insistiu. "O que nós temos que mostrar para as pessoas é onde queremos chegar."
A conversa entre os dois foi cordial. Tanto que, no Alvorada, Lula afirmou que as divergências entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre a redução da meta fiscal precisam ser contornadas. O ex-presidente cobrou unidade no governo e chegou a elogiar o vice Michel Temer, que comanda o PMDB e é articulador político do Planalto.
Dilma concordou com o padrinho, mas não escondeu a insatisfação com as últimas críticas feitas por ele. Afirmou, ainda, nada poder fazer em relação às investigações da PF.
Nos bastidores, políticos dizem que os próximos alvos são os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Quebrando o gelo
Lula não conversava com Dilma havia quase um mês, desde que criticou a estratégia do Planalto para sair da crise. Num encontro com religiosos, o ex-presidente disse que ele e a sucessora estavam no "volume morto".
O receio do governo é que o novo movimento da PF provoque ainda mais tensão no relacionamento com a base, no momento em que Dilma que sofre ameaças de impeachment.
Há quem avalie, porém, que, se Cunha e Renan forem denunciados, o discurso pró-saída de Dilma perde consistência no Congresso.
Além de Lula, participaram da reunião no Alvorada os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), o governador de Minas, Fernando Pimentel, e o presidente do PT, Rui Falcão. Pimentel é alvo de operação da PF que apura arrecadação ilegal de dinheiro em suas campanhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Tópicos: Ajuste fiscal, Governo Dilma, Presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, Personalidades, Políticos, Políticos brasileiros, PT, Política no Brasil
http://exame.abril.com.br/
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Lula em seminário chamado "Novos caminhao da democracia", em São Paulo
"Tem que governar, ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas. Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato e ajuste fiscal", disse Lula a Dilma
Vera Rosa, do Estadão Conteúdo
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, do Estadão Conteúdo
Brasília - Preocupado com os efeitos da Operação Lava Jato sobre o governo, que já enfrenta grave crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na terça-feira, 14, com a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio da Alvorada, para montar a estratégia de reação.
No diagnóstico de Lula, o estrago foi grande com as buscas e apreensões realizadas em casas de políticos da base aliada, como o senador Fernando Collor (PTB-AL), e o cenário previsto é de mais dificuldades.
"Preparem-se porque as coisas vão ficar piores", afirmou o ex-presidente, segundo relatos obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O encontro começou por volta de meio-dia, com um almoço, e terminou às 16h30.
Lula estava furioso com a forma como a Polícia Federal vem agindo e disse a Dilma que ela precisa sair logo dessa agenda negativa.
"Você não tem que ficar falando de Lava Jato", esbravejou Lula, de acordo com dois participantes da reunião no Alvorada. "Você tem que governar, ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas. Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato e ajuste fiscal."
Antes de se reunir com Dilma, Lula esteve com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Pediu a ele que insista em divulgar as medidas para a etapa seguinte ao ajuste porque, na sua avaliação, o governo deve "vender" esperança.
Para o ex-presidente, a aprovação de Dilma e mesmo a dele desmoronaram muito mais por problemas na economia do que por denúncias de corrupção na Petrobras.
Lula disse a Levy que o governo ainda erra na comunicação. "O ajuste fiscal não pode ser apresentado como um fim em si mesmo", insistiu. "O que nós temos que mostrar para as pessoas é onde queremos chegar."
A conversa entre os dois foi cordial. Tanto que, no Alvorada, Lula afirmou que as divergências entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre a redução da meta fiscal precisam ser contornadas. O ex-presidente cobrou unidade no governo e chegou a elogiar o vice Michel Temer, que comanda o PMDB e é articulador político do Planalto.
Dilma concordou com o padrinho, mas não escondeu a insatisfação com as últimas críticas feitas por ele. Afirmou, ainda, nada poder fazer em relação às investigações da PF.
Nos bastidores, políticos dizem que os próximos alvos são os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Quebrando o gelo
Lula não conversava com Dilma havia quase um mês, desde que criticou a estratégia do Planalto para sair da crise. Num encontro com religiosos, o ex-presidente disse que ele e a sucessora estavam no "volume morto".
O receio do governo é que o novo movimento da PF provoque ainda mais tensão no relacionamento com a base, no momento em que Dilma que sofre ameaças de impeachment.
Há quem avalie, porém, que, se Cunha e Renan forem denunciados, o discurso pró-saída de Dilma perde consistência no Congresso.
Além de Lula, participaram da reunião no Alvorada os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), o governador de Minas, Fernando Pimentel, e o presidente do PT, Rui Falcão. Pimentel é alvo de operação da PF que apura arrecadação ilegal de dinheiro em suas campanhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe
Por Paula Perin dos Santos
Edgar Allan Poe (1809-1849), poeta, crítico e contista, nasceu em Boston, representando uma tendência à parte do movimento geral do Romantismo nos EUA. A tendência dos escritores pelo fantástico, pelo misterioso, pelo macabro. Cultivando na sua obra esses temas, Poe personifica uma das tendências mais marcantes do movimento romântico transplantado da Inglaterra para a América.
A vida de Edgar Allan Poe foi marcada pelo sofrimento. Seus pais eram atores de teatro. Depois que Edgar nasceu não se ouviu mais falar de seu pai. A mãe faleceu pouco tempo depois, vítima de tuberculose. Ele e seus irmãos foram adotados por John Allan e sua esposa, prósperos negociantes em Baltimore, onde Poe freqüentou a escola primária. Depois estudou na Inglaterra e, em seguida, na Universidade de Virgínia (EUA).
Desde cedo Poe demonstrou interesse em ser escritor e isso desgostava o Tio Allan, que era um homem de negócios e não se conformava com a determinação do garoto. Isso fez com que Poe crescesse com o sentimento de que o tio o rejeitava.
Publicou seu primeiro livro de poemas pouco depois de abandonar a Universidade. Dedicou-se à carreira militar, sabendo que não poderia viver só de literatura. Mas não se adaptou à disciplina militar e deixou a carreira das armas.
Passou a escrever para viver e se tornou editor de uma conceituada revista de Richmond: a “Mensageiro Literário do Sul”. Foi um período feliz na vida de Edgar. Casou-se com Virgínia, uma prima bem jovem. Pouco depois, perdeu o emprego, passou por dificuldades financeiras, a esposa adoeceu e, apesar de sua dedicação ao cuidar dela, ela faleceu.
Edgar Allan Poe foi o mais romântico dos principais escritores americanos. Em suas obras, ele não se preocupava em abordar os problemas entre o bem e o mal, nem tampouco dar lições de comportamento. Ele acreditava que, se fosse capaz de criar a beleza e tocar a sensibilidade dos seus leitores, já era o bastante.
Os poemas mais famosos de Poe são O corvo e Os sinos. Alguns críticos preferem “Para Helena” e “Annabel Lee”. O poeta acreditava que nada seria mais romântico que um poema sobre a morte de uma mulher bonita. Muitas de suas obras exploram a temática do sofrimento causado pela morte de um amante. Outra característica de sua poesia é a musicalidade, dando a impressão de que o som é mais importante que o sentido.
Edgar Allan Poe é considerado o “criador” do conto policial, mas seu principal mérito está na habilidade com que montava suas histórias. Ele as planejava como um bom arquiteto planeja um edifício, envolvendo o leitor de tal maneira que o conduz “hipnoticamente” ao desfecho da história. Isso revela o dualismo de sua arte e personalidade: de um lado “visionário e idealista”, mergulhado em poemas de tristeza e narrativas de horror e policiais. Um homem de vida conturbada, dominado pelo vício do álcool e excesso de ópio. Por outro lado, era um “artesão exigente”, um escritor que orgulhava de sua técnica e do racionalismo com que criava suas histórias. É essa dualidade que o projeta como um dos mestres da literatura mundial.
Principais Obras:
Contos
O gato preto, Ligéia, O coração delator, A queda da casa de Usher, O poço e o pêndulo, Berenice, O barril de Amontillado, Assassinato de Maria Roget, Os crimes da Rua Morgue, A Máscara da Morte Escarlate, William Wilson, A carta roubada, O Retrato Oval.
Poemas
O Corvo e outros Poemas (1845), Annabel Lee, A cidade do mar, Para Helena.
Fontes
POE, Edgar Allan. Biblioteca Universal Estados Unidos: Contos. São Paulo, Três, 1974, p. 09-15.
http://www.infoescola.com/
Collor escondeu Porsche e Lamborghini da Justiça
Collor escondeu Porsche e Lamborghini da Justiça
Leandro Mazzini 15/07/2015
A Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL
O Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL
Vinte e quatro anos depois da queda de Fernando Collor da Presidência da República, a famigerada e indevassável Casa da Dinda em Brasília, sua residência oficial, virou alvo de operação da Polícia Federal.
Os agentes saíram de lá com três caros carros importados: uma Ferrari, um Lamborghini e um Porsche.
Alvo da Operação Lava Jato, com as apreensões o senador Collor agora pode ter problemas também com a Justiça Eleitoral. ‘Apreenderam três veículos de minha propriedade’, frisou Collor na tribuna do Senado no fim da tarde de ontem, num discurso de protesto. Ocorre que o senador não declarou na relação de bens ao TSE, na campanha do ano passado, o Lamborghini e o Porsche.
Collor dirige o Lamborghini (R$ 3,3 milhões) e o Porsche (R$ 900 mil) por Brasília há mais de ano, indicam fontes ouvidas. Procurada, a assessoria do senador não retornou.
No seu discurso no Senado, no fim do dia, Collor criticou a operação da PF, a chamou de irregular e espetaculosa, por ‘recolher bens declarados’.
Ano passado o senador Collor, ao disputar a reeleição para o Senado, declarou à Justiça R$ 20,3 milhões em patrimônio entre imóveis, terrenos, cotas de empresas, automóveis etc.
UM JARDIM DE POSSANTES
Collor tem mais de R$ 3,6 milhões declarados apenas em carros. Citou à Justiça uma BMW avaliada em R$ 714 mil, dois Kia Carnival (de R$ 183 mil e de R$ 133 mil), a Ferrari (R$ 1,9 milhão), um Toyota Land Cruiser (R$ 180 mil), um Mercedes E320 (R$ 342 mil), duas picape Hillux (R$ 142 mil e R$ 14 mil, versão antiga).
São 14 carros no total. Segue a lista: um Hyunday Vera Cruz (R$ 132 mil), um Honda Accord (R$ 51 mil) e uma Land Rover (R$ 114 mil); Um Citroen C6 (R$ 322 mil), um Gol Rally (R$ 27 mil) e um Cadilac SRX (R$ 65 mil).
http://colunaesplanada.blogosfera.uol.com.br/
Leandro Mazzini 15/07/2015
A Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL
O Lamborghini do senador Collor, avaliada em R$ 3,3 milhões, dirigida por um agente da PF. Foto: Folha/UOL
Vinte e quatro anos depois da queda de Fernando Collor da Presidência da República, a famigerada e indevassável Casa da Dinda em Brasília, sua residência oficial, virou alvo de operação da Polícia Federal.
Os agentes saíram de lá com três caros carros importados: uma Ferrari, um Lamborghini e um Porsche.
Alvo da Operação Lava Jato, com as apreensões o senador Collor agora pode ter problemas também com a Justiça Eleitoral. ‘Apreenderam três veículos de minha propriedade’, frisou Collor na tribuna do Senado no fim da tarde de ontem, num discurso de protesto. Ocorre que o senador não declarou na relação de bens ao TSE, na campanha do ano passado, o Lamborghini e o Porsche.
Collor dirige o Lamborghini (R$ 3,3 milhões) e o Porsche (R$ 900 mil) por Brasília há mais de ano, indicam fontes ouvidas. Procurada, a assessoria do senador não retornou.
No seu discurso no Senado, no fim do dia, Collor criticou a operação da PF, a chamou de irregular e espetaculosa, por ‘recolher bens declarados’.
Ano passado o senador Collor, ao disputar a reeleição para o Senado, declarou à Justiça R$ 20,3 milhões em patrimônio entre imóveis, terrenos, cotas de empresas, automóveis etc.
UM JARDIM DE POSSANTES
Collor tem mais de R$ 3,6 milhões declarados apenas em carros. Citou à Justiça uma BMW avaliada em R$ 714 mil, dois Kia Carnival (de R$ 183 mil e de R$ 133 mil), a Ferrari (R$ 1,9 milhão), um Toyota Land Cruiser (R$ 180 mil), um Mercedes E320 (R$ 342 mil), duas picape Hillux (R$ 142 mil e R$ 14 mil, versão antiga).
São 14 carros no total. Segue a lista: um Hyunday Vera Cruz (R$ 132 mil), um Honda Accord (R$ 51 mil) e uma Land Rover (R$ 114 mil); Um Citroen C6 (R$ 322 mil), um Gol Rally (R$ 27 mil) e um Cadilac SRX (R$ 65 mil).
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terça-feira, 14 de julho de 2015
Eduardo da Fonte no Esquema de Corrupção da lava Jato
Eduardo da Fonte
O doleiro Alberto Youssef disse que o deputado federal pernambucano Eduardo da Fonte (PP) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) receberam entre 2010 e 2011 propinas de valores, ainda não determinados, pagos pela construtora Queiroz Galvão. Os recursos seriam para a implantação de tubo vias em Abreu e Lima. O contrato referente a este serviço é da ordem de R$ 2,7 bilhões. A Queiroz Galvão foi uma das responsáveis pela construção da Refinaria Abreu e Lima, no município de Ipojuca, no Grande Recife.
Ainda segundo o delator,Eduardo da Fonte, é acusado de intermediar a aproximação do esquema com o então senador Sérgio Guerra (PSDB), morto em março de 2014. As propinas seriam para evitar a instalação de uma CPI no Congresso. O ex-presidente do PSDB, o pernambucano Sérgio Guerra também teria sido um dos beneficiários pela propina paga pela Queiroz Galvão. O tucano recebeu, de acordo com Youssef, parte dos R$ 10 milhões destinados para impedir a realização da CPI da Petrobras.
Até quando OS CURDOS ficarão sem um ESTADO?
Até quando OS CURDOS ficarão sem um ESTADO?
Nick Cohen
Curdos estão certos ao classificar o islã radical como fascismo, mas o Ocidente é tímido demais para deter este grupo.
Sem saber ou se importar, os curdos que protestam contra a aceitação pelo mundo de que Kobani caia nas mãos do Estado Islâmico inflamaram duas causas agudas de desconforto ocidental. Eles não hesitaram em descrever o islã radical como "fascismo" e em ver Kobani como a Guernica de nossa geração. Eles foram igualmente rápidos em perguntar à "comunidade internacional" algo que ela não quer escutar: por quantos anos ainda vai permitir que um dos maiores e mais perseguidos grupos étnicos do mundo viva sem um Estado próprio?
"Flutuem nas ondas até Kobani", os manifestantes entoaram durante protestos inúteis contra a inação turca, que vem a ser colaboração. "Parem com o fascismo do EI."
Para mim, parece óbvio que a religião militante é uma força reacionária radical. Qualquer que seja sua forma, ela tritura os direitos das mulheres e nega as liberdades básicas da sociedade liberal. Está igualmente claro que sua variante islâmica se apoia em um grau extraordinário nas teorias da Europa fascista sobre a conspiração judaica. Se você duvida, veja a declaração nos documentos de fundação do Hamas de que os judeus "estiveram por trás da Revolução Francesa [e] da revolução comunista". Poderia ter vindo de Hitler. (Mas até Adolf teria hesitado em repetir a alegação do Hamas de que os judeus também criaram "os Rotary Clubs [e] os Lions" para alcançar "interesses sionistas".)
O islã radical, como o fascismo antes dele, chafurda no culto da morte: "Morte à inteligência! Longa vida à morte!", gritou o general franquista José Millán Astray em 1936. "Nós amamos a morte mais do que vocês amam a vida", gritam os combatentes islâmicos hoje. Existe o mesmo apoio de financistas e empresários, do que nós velhos esquerdistas costumávamos chamar de burguesia capitalista, e a mesma crença comum de que as mulheres não podem aspirar a ser qualquer coisa além de esposas obedientes.
Em um sentido, o islã radical supera os fascistas e até os comunistas. Os velhos totalitarismos podiam prometer a seus seguidores que a morte levaria apenas à maior glória da pátria ou à vitória inevitável da classe trabalhadora. Um radical islâmico pode dizer a seus executores que a morte não apenas aumentará o triunfo global do islã como levará o mártir ao paraíso.
Não posso encontrar boas bases para discordar dos esquerdistas iranianos que chamam o islamismo radical de fascismo da nossa época. Ninguém diz que você não pode falar sobre a "direita cristã" nos Estados Unidos, ao descrever os colonos judeus messiânicos nos territórios ocupados por Israel como "ultradireitistas". Fale da direita islâmica, porém, ou mencione suas ligações com a tradição fascista no Ocidente, e encontrará incompreensão irritada. Eu perdi a conta do número de vezes que adversários me disseram que o fascismo se baseava em Estados, e não em religiões. Alguns aceitavam que era legítimo descrever o Iraque de Saddam Hussein como fascista. Ele tinha todos os adereços: o grande líder com sua imagem em toda tela de TV e o Estado de partido único determinado a exterminar os racialmente impuros – os curdos, no caso do Iraque. Mas, eles continuavam em tons de dar calafrios, usar a mesma linguagem sobre extremistas religiosos era um jogo linguístico perigoso.
Muitos liberais temem que condenar o islamismo radical em uma linguagem clara de esquerda permitirá que a extrema-direita branca pinte todos os muçulmanos como extremistas. Uma esquerda liberal com princípios realmente rejeitaria suas preocupações e se oporia tanto ao racismo branco quanto ao preconceito religioso com a mesma força e, como gosto de dizer, pelos mesmos motivos. Ela tem ainda mais causas para fazê-lo agora que o islamismo radical tem um Estado, o Estado Islâmico com seu próprio califa supremo, Abu Bakr al-Baghdadi, e todos os armamentos modernos que o exército iraquiano deixou para trás ao fugir.
Como Saddam Hussein, o Estado Islâmico está decidido a usar suas armas para exterminar os curdos. Se você vive no Curdistão iraquiano, as finas distinções entre o totalitarismo baseado no Estado fascista e o totalitarismo religioso desapareceram. Tudo o que você sabe é que durante décadas assassinos marcharam em direção à sua terra natal querendo matá-lo porque você é da raça errada ou adora seu deus da maneira errada.
Amigos curdos iraquianos descrevem a década após a queda de Saddam Hussein como seus "anos dourados". No Iraque, se não nas áreas curdas do Irã, da Síria e da Turquia, eles tinham autonomia. A economia florescia e, apesar dos problemas habituais de corrupção proporcionados pela exploração do petróleo, os curdos construíram uma sociedade decente com proteções, embora imperfeitas, aos direitos das mulheres e das minorias religiosas. Apesar de a paz ter terminado com os ataques do Estado Islâmico, um estrangeiro poderia pensar que a sorte dos curdos estava melhorando.
Depois de duas décadas em que os ocidentais liberais defenderam o direito dos palestinos a ter um Estado, mas nunca mencionaram os curdos sem Estado, há manifestações animadoras de camaradagem na esquerda europeia. De modo mais significativo, os Estados Unidos e a Europa precisam dos curdos. Barack Obama e David Cameron garantem a seus eleitores que não haverá "botas em campo". Os peshmerga curdos irão à luta por nós. Os curdos lutaram contra Saddam Hussein, que já foi um aliado do Ocidente e virou inimigo do Ocidente. Hoje eles combatem o Estado Islâmico, que nossos líderes condenam como o movimento mais bárbaro do planeta. As regras normais da política ditam que eles deveriam ser recompensados por seus sacrifícios, particularmente quando é tão fácil encontrar uma recompensa adequada.
Os curdos iraquianos estão organizando um referendo de independência, sob a alegação de que o Iraque é um Estado falido cujas fronteiras foram traçadas por colonialistas europeus mortos e cujos governantes só lhes trouxeram terror. De modo tocante, eles enviaram representantes à Escócia para aprender como o mundo civilizado resolve essas coisas. Eles também aprenderam a amarga lição de que, por mais liberal que seja sua sociedade ou corajosos seus combatentes, o mundo civilizado não aceitará seu direito à autodeterminação.
O Ocidente e os países árabes temem que um acordo justo para os curdos do Iraque perturbe a Turquia, apesar de os curdos iraquianos serem escrupulosos em seu apoio ao protesto interno turco-curdo pela paz e não façam reivindicações territoriais. Somado a isso, há o medo mais amplo de que a liberdade para os curdos, mesmo depois de tudo o que eles sofreram e sofrerão nas lutas contra o fascismo moderno em todas as suas formas, perturbe a "estabilidade do Oriente Médio".
Eu conheço Bayan Abdul Rahman, a maravilhosa embaixatriz do Curdistão iraquiano na Grã-Bretanha, há vários anos. Ela é uma diplomata modelo: de fala suave, educada e discreta. Mas quando ouve arengas sobre a "estabilidade" no Oriente Médio ela solta um desabafo totalmente antidiplomático. "Estabilidade?", grita. "Que estabilidade? Por quanto tempo teremos de ser punidos por uma estabilidade que não existe?"
Carta Capital / Diário Liberdade
http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/
Fonte: Wikipedia
Os Curdos
Curdos
(Kurd)
População total
27 a 36 milhões
Regiões com população significativa
Curdistão: Turquia, Irã, Iraque, Síria e Armênia
Línguas
curdo, zazaki, gorani, turco, árabe, persa
Religiões
Islamismo (maioritariamente sunita), Iazdânismo
Os curdos (em curdo: Kurd; em turco: Kürtler) são um grupo étnico que se considera como sendo nativo de uma região frequentemente referida como Curdistão, que inclui partes adjacentes do Irã, Iraque, Síria , Turquia , Armênia e Geórgia. Também há comunidades curdas no Líbano, Azerbaijão (Kalbajar e Lachin, a oeste de Nagorno-Karabakh) e, em décadas recentes, em alguns países europeus e nos Estados Unidos. Etnicamente aparentados com outros povos iranianos, eles falam curdo, uma língua indo-europeia do ramo iraniano. Todavia, as origens étnicas curdas são incertas.
De acordo com Vladimir Minorsky, "não há dúvidas que o termo mar (medos) se refere aos curdos". Além disso, ele escreve que "no raro manuscrito armênio contendo amostras de alfabetos e línguas, escrito em algum momento antes de 1446, uma oração curda aparece como exemplo da língua dos medos"
População
O número exato de curdos vivendo no Oriente Médio ainda não se sabe, devido à análise dos recenseamentos recentes e à relutância dos vários governos das regiões habitadas por curdos em fornecer dados importantes.
De acordo com o CIA Factbook, os curdos compreendem 20% da população da Turquia, de 15 a 20% no Iraque, possivelmente 8% na Síria, 7% no Irã e 1,3% na Armênia. Em todos estes países com exceção do Irã, os curdos são o segundo maior grupo étnico. Aproximadamente 55% dos curdos no mundo vivem na Turquia, 20% no Irã, 20% no Iraque e um pouco menos de 5% na Síria. Estas estimativas estabelecem o número total de curdos entre 27 e 36 milhões.
Há outras fontes que registram uma população maior de curdos que a que está acima. Além disso, estima-se que os curdos, especialmente na Turquia, têm um índice de natalidade quase 50% mais que os turcos. Devido a isso, eles são vistos como um desafio demográfico para o estado.
PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Collor no âmbito da Lava Jato
PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Collor no âmbito da Lava Jato
terça-feira, 14 de julho de 2015
(Reuters) - A Polícia Federal lançou nesta terça-feira ação para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da operação Lava Jato e, segundo a mídia, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) foi um dos alvos.
Policiais estiveram nas residências de Collor em Brasília e Alagoas, e também foram à TV Gazeta no Estado nordestino, que tem Collor como um dos principais acionistas, segundo reportagens. O também senador Ciro Nogueira (PP-PI) seria outro alvo da chamada Operação Politéia, de acordo com a mídia.
A investigação contra Collor foi autorizada pelo STF após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de envolvimento no esquema bilionário de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato.
Em comunicado, a Polícia Federal informou que a nova operação tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF referentes a seus processos instaurados a partir de provas obtidas na Lava Jato.
Os mandados foram expedidos para os Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.
"As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos", disse a PF em nota.
"As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados."
Segundo a polícia, os investigados respondem a acusações por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.
A Lava Jato investiga um esquema de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras formaram um cartel para vencerem contratos de obras da estatal. Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.
terça-feira, 14 de julho de 2015
(Reuters) - A Polícia Federal lançou nesta terça-feira ação para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da operação Lava Jato e, segundo a mídia, o senador e ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL) foi um dos alvos.
Policiais estiveram nas residências de Collor em Brasília e Alagoas, e também foram à TV Gazeta no Estado nordestino, que tem Collor como um dos principais acionistas, segundo reportagens. O também senador Ciro Nogueira (PP-PI) seria outro alvo da chamada Operação Politéia, de acordo com a mídia.
A investigação contra Collor foi autorizada pelo STF após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de envolvimento no esquema bilionário de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato.
Em comunicado, a Polícia Federal informou que a nova operação tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF referentes a seus processos instaurados a partir de provas obtidas na Lava Jato.
Os mandados foram expedidos para os Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.
"As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos", disse a PF em nota.
"As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados."
Segundo a polícia, os investigados respondem a acusações por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.
A Lava Jato investiga um esquema de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras formaram um cartel para vencerem contratos de obras da estatal. Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
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São Francisco de Assis
Religioso italiano
Biografia de São Francisco de Assis:
São Francisco de Assis (1182-1226) foi um religioso italiano. Fundou a Ordem dos Franciscanos. Era filho de um rico comerciante, mas fez votos de pobreza. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte. É conhecido como o protetor dos animais.
São Francisco de Assis (1182-1226) nasceu em Assis, na Itália, no dia 5 de julho de 1182. Era filho de Joana e Pedro Bernardone Maricone, rico comerciante de tecidos. Suas mercadorias eram vendidas na praça central da cidade de Assis. Estudou na escola Episcopal, onde aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Enriquecer era uma obsessão naquela época. Ajudou seu pai no comércio, mas viver atrás de um balcão não era trabalho que o atraísse.
Em 1197, com a morte do imperador romano-germânico Henrique VI, que dominava a região, inicia-se uma revolta dos mercadores de Assis, O Ducado de Assis era controlado pelo Duque de Spoleto, que cobrava pedágio de tudo que atravessasse a região. Os revoltosos, entre eles Francisco, organizam uma tropa para dar combate à nobreza feudal que havia se refugiado na Perúgia. Na luta os mercadores de Assis são derrotados e Francisco e levado para prisão, onde permanece durante um ano.
Em 1203, de volta a cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas e luxo. Depois de um tempo resolve mudar de vida e ser cavaleiro. Para chegar a esse posto teria que começar como escudeiro de um nobre. Francisco parte para sua missão. Durante o percurso, ao encontrar os mendigos, vai se desfazendo de seus pertences.
Em 1206, orando na capela de São Damião, acredita ouvir de Cristo as seguintes palavras: "Vá Francisco, e restaure a Minha Casa". Imaginando tratar-se de reconstruir a Capela, volta para casa, vende boa parte dos tecidos do pai, e entrega-se ao serviço de Deus e dos miseráveis. Em 1208, faz votos de pobreza.
Francisco de Assis, decidido a cumprir as Escrituras sagradas, passa a viver voltado apenas para o espírito. Seus sermões eram cada vez mais frequentados, sua fama vai se espalhando e as poucos já tinha seguidores, dispostos a formar uma nova ordem religiosa. Em 1210, fundaram a "Ordem dos Irmãos Mendigos de Assis", que se instalou em cabanas no alto dos montes.
Em 1215, o papa Inocêncio III reconhece a "Ordem dos Franciscanos" e designa o Cardeal Ugolino, como protetor da Ordem. Os discípulos são separados em dois grupos para seguir em peregrinação pelo mundo para disseminar o sentimento da fé cristã.
Durante a peregrinação os franciscanos tiveram seus primeiros martírios, cinco discípulos foram mortos pelos muçulmanos, em Ceuta, por recusarem a conversão ao islamismo. Francisco embarca para a Terra Santa, onde é aprisionado e levado ao Sultão. Para mostrar a superioridade da fé cristã, Francisco anda sobre brasas. É imediatamente libertado e volta para a Itália.
Em 1221, apresenta um texto com as regras para a ordem, que é recusado pelo cardeal Ugolino. Em 1223, o texto é retocado e finalmente aceito pelo papa Honório III. Em 1224, decepcionado e doente, é obrigado a moderar suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia a direção efetiva da irmandade que criara.
Em companhia dos discípulos Ange, Rufino e Leão partem para floresta. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandecentes, trazendo nos braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Francisco percebe marcas de sangue nas mãos e pés. Doente, Francisco implora que o levem para Assis, onde falece, assistido pelos discípulos, no dia 3 de outubro de 1226.
Informações biográficas de São Francisco de Assis:
Idade: 833 anos
Data do Nascimento: 05/07/1182
Data da Morte: 03/10/1226
Nasceu há 833 anos
Morreu aos 44 anos
Morreu há 788 anos
Última atualização do biografia de São Francisco de Assis: 06/05/2015.
Biografias Relacionadas
http://www.e-biografias.net/
Oração pela Paz
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde há ódio, que eu leve o amor.
Onde há ofensa, que eu leve o perdão.
Onde há discórdia, que eu leve a união.
Onde há dúvida, que eu leve a fé.
Onde há erro, que eu leve a verdade.
Onde há desespero, que eu leve a esperança.
Onde há tristeza, que eu leve a alegria.
Onde há trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Mulheres Que Marcaram O Século XX: Sônia Braga, A maior Diva de Todos Os tempos.
Mulheres Que Marcaram O Século XX: Sônia Braga
Sônia Maria Campos Braga (Maringá, 8 de junho de 1950) é uma atriz brasileira. Ela tem aparecido em vários filmes e telenovelas no Brasil e nos Estados Unidos e também é reconhecida como um símbolo sexual e ícone cultural no Brasil.
Biografia
(1950—1964): Primeiros anos
Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950, filha de Hélio Fernando Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos, figurinista natural de Maringá, é irmã de Júlio, Ana e Hélio e tia de Alice Braga, também atriz. Os pais e seus seis irmãos se mudaram para Curitiba e depois para Campinas, São Paulo. Quando Braga tinha 8 anos seu pai faleceu, e ela se mudou para uma escola de convento na cidade de São Paulo. Na sua adolescência, conseguiu um emprego no tradicional Buffet Torres como recepcionista e datilografava orçamentos.
(1965—1968): Início da carreira
Aos 14 anos, Sônia Braga foi convidada pelo diretor Vicente Sesso para fazer teleteatros e programas infanto-juvenis no programa Jardim Encantado. Depois disso, ela se integrou num grupo teatral que se apresentava na região do ABC Paulista. Aos 17 anos, estreou na peça Jorge Dandin em Santo André. Em 1968, quando Sônia tinha 18 anos ela participou da montagem brasileira de Hair onde causou escândalo ao aparecer em cena nua. Braga também foi uma atriz no teatro infantil em 1979 na peça No País dos Prequetés.
(1968—1974): Estreia no cinema e na TV
Ainda em 1968, Braga participaria do filme O Bandido da Luz Vermelha, e no inicio dos anos 70, apareceu em papéis coadjuvantes nos filmes A moreninha e Cléo e Daniel e na novela Irmãos Coragem. Nos anos Sônia Braga consolidaria sua carreira na televisão brasileira em papéis marcantes nas telenovelas Selva de Pedra de 1972 como Flavia, e em Fogo sobre Terra de 1974, como Brisa. Ela ainda participou da versão brasileira de Sesame Street, Vila Sésamo, no início da década de 1970.
(1975—1981): Reconhecimento nacional, Sex symbol
A carreira de Sônia Braga ganhou novas conotações em 1975 ao protagonizar a telenovela Gabriela. No papel-título, Braga "tomou o Brasil no início dos anos 70, tornando-se um nome conhecido", como observou Sue Branford e David Treece para o jornal britânico The Guardian. A novela baseada na obra de um dos mais conhecidos escritores brasileiros, Jorge Amado, e atingiu uma das maiores audiências em sua época, uma média de 25 milhões de pessoas.
A personagem logo a levou a estrelar outra história de Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1977), uma das maiores bilheterias do cinema brasileiras de todos os tempos. Dirigido por Bruno Barreto, Dona Flor conta a história de uma jovem viúva que perde seu marido Vadinho - interpretado por José Wilker - e logo se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro Madureira (Mauro Mendonça). Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. O sucesso da comédia ajudou a lançar o nome de Braga a nível internacional, e também chamou a atenção favorável para o cinema brasileiro em geral.
Suas personagens em Tieta do Agreste e Saramandaia ajudaram ela a manter seu posto de Sex symbol1 Em 1978, estrelou como Julia Matos a novela Dancin' Days. Escrita por Gilberto Braga, sua personagem é uma ex-presidiária que tenta reconquistar o amor de sua filha.
Em 1981, com Eu Te Amo (1981), filme dirigido por Arnaldo Jabor, Braga venceu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Neste ponto de sua carreira, Braga era anunciada como a próxima grande estrela sensual do cinema internacional, aos passos de Sophia Loren. Os relatos da imprensa ligando seu nome a romances com seus colegas de elenco ou diretores só aumentava o fascínio; tais rumores cercaram a produção de um remake de Gabriela, para o cinema, em 1983, com o galã italiano Marcello Mastroianni.
(1986—1995): Carreira internacional
Sônia Braga com Melanie Griffith e Robert Redford no Festival de Cannes, em 1988.
Sônia Braga, alcançou reconhecimento internacional em, O Beijo da Mulher Aranha de 1985, filme baseado em um romance de Manuel Puig, que se tornou um dos lançamentos mais aclamados desse ano, a atriz coestrelou ao lado de William Hurt, que venceu o Oscar de melhor ator. O filme foi descrito como "tenso, carregado de energia intelectual e espirituosa com o humor negro de desespero", bem como "hipnotizante" pelo crítico da revista People, Ralph Novak. Braga admitiu que o sucesso de O Beijo da Mulher Aranha surpreendeu até ela. Ela estava desconfortável com seu primeiro papel falado em inglês, "Às vezes, eu dizia uma fala e me perguntava: O que significa isso?", disse ao jornalista do Los Angeles Times, Roderick Mann. "agora me sinto muito mais segura."
Ela foi se tornou a brasileira de apresentar uma categoria no Oscar ao lado do astro Michael Douglas em 1987, com apenas 36 anos. Os aplausos e críticas logo levaram Braga a aparecer em mais dois grandes papéis em Hollywood, ambos lançados em 1988: The Milagro Beanfield War, dirigido por Robert Redford, e na comédia, Moon over Parador, no qual foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em 1989.
Ela assumiu os personagens coadjuvantes em The Rookie ao lado de Clint Eastwood e Charlie Sheen, e em inúmeros telefilmes e minisséries. No entanto, mesmo como coadjuvante Braga foi nomeada a dois prêmios Globos de Ouro e um Emmy Awards por seu papel em The Burning Season, produzido pela HBO em 1994. O filme fala sobre a vida do seringueiro acriano Chico Mendes.
Ela também foi indicada ao um prêmio Bravo do National Council of La Raza em 1995, por seu papel na minissérie Streets of Laredo transmitido pela rede CBS. Nesse mesmo ano, o renomado diretor Nicolas Roeg a convidou para o papel principal no filme Two Deaths ao lado de Patrick Malahide.
(1996—1999)
Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, filme baseado no romance homônimo de Jorge Amado, com direção de Cacá Diegues. A história se passa em uma aldeia pobre no estado da Bahia, Tieta retorna a sua terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa certa apreensão na família, uma vez que Tieta saíra escorraçada pelo pai Zé Esteves, movido pelas intrigas de Perpétua, sua irmã mais velha. "A beleza sensual de Braga e a paixão ardente são perfeitos para a corajosa mas emocionalmente marcada Tieta", declarou ao Los Angeles Times, o escritor Kevin Thomas.
(2001—atualmente)
Em 2001, Braga participou do elenco de Angel Eyes, no papel de Josephine Pogue, mãe de Sharon Pogue interpretada por Jennifer Lopez.
Nos anos 2000, Sônia participou em vários programas e séries americanas como: Sex and the City (2001), Law & Order (2003), Ghost Whisperer, CSI: Miami (2005) e no seriado American Family, que retrata uma família latina em uma grande cidade americana, a série foi ao ar pela rede PBS.15 Depois de quase 20 anos sem participação na televisão brasileira, Sônia participou da novela Força de um Desejo (1999).
Em 2006, voltou a trabalhar em Páginas da Vida de Manoel Carlos, onde interpretou uma escultora internacionalmente reconhecida. Depois ela protagonizou o episódio A Adúltera da Urca da série As Cariocas em 2010, e participou da serie Tapas & Beijos em 2011.
Vida pessoal
Nos anos 70, Sônia namorava o ator Arduíno Colassanti e os dois moravam num barco à vela que ficava ancorado em Parati.17 Ela depois namorou Caetano Veloso no final dos anos 1970 e Veloso depois escreveu as músicas “Tigresa” e “Trem das Cores” para ela.
O último relacionamento da estrela foi com o guitarrista Mark Lambert, durou quase dois anos e acabou em 1996.
Agora sua casa em Niterói está sendo renovada e por enquanto mora num apartamento em Cinelândia, perto do centro do Rio de Janeiro.
Filmes para cinema
1968 O Bandido da Luz Vermelha Vítima
1970 Cleo e Daniel Sandra
1970 A Moreninha Carolina, a Moreninha
1971 Capitão Bandeira Contra o Dr. Moura Brasil Atriz
1973 Mestiça, a Escrava Indomável Mestiça
1975 O Casal Maria Lúcia
1976 Dona Flor e Seus Dois Maridos Dona Florípides “Flor” Guimarães
1978 A Dama do Lotação Solange
1981 Eu Te Amo Maria
1983 Gabriela, Cravo e Canela Gabriela
1984 Patriamada Sonia Braga
1985 O Beijo da Mulher Aranha Leni Lamaison/ Marta/ Mulher Aranha
1988 Rebelião em Milagro Ruby Archuleta
1988 Luar Sobre Parador Madonna Mendez
1990 Rookie – Um Profissional do Perigo Liesl
1993 A Volta Juana Morales
1995 Two Deaths Ana Puscasu
1996 Tieta do Agreste Tieta
1999 Um Drink No Inferno 3: A Filha do Carrasco Quixtla
2001 Perfume Irene Mancini
2001 Memórias Póstumas Marcela
2001 Olhar de Anjo Josephine Pogue
2002 Império Íris
2003 Testosterone Mãe de Pablo
2004 Scene Stealers Celia Crouch
2005 Che Guevara Celia
2005 Baila Comigo Tina
2006 Sea of Dreams Nurka
2006 Cidade do Silêncio Teresa Casillas
2006 Um Amor Jovem Sra. Garcia
2010 Lope Paquita
2010 Matemática do Amor Mãe
2012 Emoticon (pós-produção)
2012 The Wine of Summer (pós-produção)
Novelas
1970 Irmãos Coragem Lídia Siqueira
1972 Selva de Pedra Flávia
1974 Fogo Sobre Terra Brisa
1975 Gabriela Gabriela
1976 Saramandaia Marcina
1977 Espelho Mágico Camila / Cinthia Levy
1978 Dancin’ Days Júlia Matos
1980 Chega Mais Gelly
1999 Força de Um Desejo Helena Silveira Sobral
2006 Páginas da vida Tônia Werneck
Prêmios:
1981 — Eu Te Amo
—Melhor atriz no Festival de Gramado
Indicações
1981 — Dona Flor e Seus Dois Maridos
BAFTA de melhor atriz revelação
1986 — O Beijo da Mulher-Aranha
—Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante
1989 — Luar sobre Parador
—Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante
1995 — The Burning Season
—Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão
1995 — The Burning Season
—Emmy de melhor atriz coadjuvante em minissérie
Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre e http://www.soniabragaonline.com
Homens Que Marcaram O Século XX: VINICIUS DE MORAES
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, com ascendência nobre e de dotes artísticos.
Com apenas 16 anos entrou para a Faculdade de Direito do Catete, onde se formou em 1933, ano no qual teve seu primeiro livro publicado “O caminho para a distância”. Durante o período de formação acadêmica firmou amizades com vínculos boêmios e desde então, viveu uma vida ligada à boemia.
Após alguns anos foi estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, no entanto, não chegou a se formar em razão do início da Segunda Guerra Mundial. Ao retornar ao Brasil, morou em São Paulo, onde fez amizade com Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade e também efetivou o primeiro de seus nove casamentos. Logo após algumas atuações como jornalista, cronista e crítico de cinema, ingressou na diplomacia em 1943. Por causa da carreira diplomática, Vinicius de Moraes viajou para Espanha, Uruguai, França e Estados Unidos, contudo sem perder contato com o que acontecia na cultura do Brasil.
É um dos fundadores do movimento revolucionário na música brasileira, chamado de “Bossa Nova”, juntamente com Tom Jobim e João Gilberto. Com essa nova empreitada no mundo da música, Vinicius de Moraes abandonou a diplomacia e se tornou músico, compôs diversas letras e viajou através das excursões musicais. Durante esse período viveu intensamente os altos e baixos da vida boêmia, além de vários casamentos.
O início da obra de Vinicius de Moraes segue uma aliança com o Neo-Simbolismo, o qual traz uma renovação católica da década de 30, além de uma reformulação do lado espiritual humano. Vários poemas do autor enquadram-se nesta fase de temática bíblica. Porém, com o passar dos anos, as poesias foram focando um erotismo que passava a entrar em contradição com a sua formação religiosa.
Após essa fase de dicotomia entre prazer da carne e princípios cristãos, infelicidade e felicidade, Vinicius de Moraes partiu para uma segunda fase poética: a temática social e a visão de amor do poeta.
Há diferenças na estrutura da primeira fase poética do escritor em relação à segunda: a mudança dos versos longos e melancólicos para uma linguagem mais objetiva e coloquial.
Vinicius de Moraes foi um poeta que marcou a literatura e a música, e até hoje é relembrado, inclusive em nomes de avenidas, ruas, perfumes, etc.
O verbo no infinito
Vinicius de Moraes
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer,
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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Zona do euro fecha acordo com Grécia após negociações durante toda a noite
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, chega à cúpula de líderes europeus em Bruxelas.
12/06/2015 REUTERS/Philippe Wojazer
Por Paul Taylor e Renee Maltezou
BRUXELAS (Reuters) - Líderes da zona do euro fizeram a Grécia ceder grande parte de sua soberania à supervisão externa nesta segunda-feira em troca de concordar com negociações sobre resgate de 86 bilhões de euros para manter o país no bloco de moeda única.
Os termos impostos pelos credores internacionais liderados pela Alemanha, em negociações que duraram a noite toda em uma cúpula de emergência, obrigaram o primeiro-ministro Alexis Tsipras a abandonar as promessas de acabar com a austeridade e pode rachar seu governo e provocar protestos na Grécia.
"Claramente a Europa da austeridade venceu", disse o ministro das Reformas grego, George Katrougalos.
"Ou vamos aceitar essas medidas draconianas ou é a morte súbita de nossa economia através da continuação do fechamento dos bancos. Então é um acordo que é praticamente imposto sobre nós", disse ele à rádio BBC.
Em um sinal da dificuldade que Tsipras pode ter para convencer seu próprio partido Syriza a aceitar o acordo, o ministro do Trabalho, Panos Skourletis, afirmou que os termos são inviáveis e que levarão a novas eleições neste ano.
Seis medidas, incluindo cortes de gastos, aumentos de impostos e reformas de aposentadorias têm que ser aprovadas até quarta-feira à noite e o pacote inteiro precisa ser endossado pelo Parlamento antes que as negociações possam começar, decidiram os líderes.
Se a cúpula tivesse falhado, a Grécia estaria diante de um abismo econômico com seus bancos fechados à beira do colapso e a perspectiva de ter que imprimir uma moeda paralela e, com o tempo, deixar a união monetária europeia.
"O acordo foi trabalhoso, mas foi concluído. Não há saída da Grécia (da zona do euro)", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, após 17 horas de discussões.
Ele descartou sugestões de que Tsipras havia sido humilhado mesmo que o comunicado final da cúpula tenha insistido repetidamente que a Grécia tenha que daqui em diante sujeitar grande parte de sua política pública à concordância prévia dos monitores do resgate.
O próprio Tsipras, eleito há cinco meses para acabar com cinco anos de austeridade sufocante, afirmou que ele e sua equipe "disputaram uma batalha dura" e tiveram que tomar decisões difíceis. Ele disse que garantiu uma promessa melhorada de reestruturação da dívida e que "evitou o plano de estrangulamento financeiro".
A Grécia conseguiu um acordo condicional para receber possíveis 86 bilhões de euros ao longo de três anos, junto com uma garantia de que os ministros das Finanças da zona do euro iniciarão dentro de horas discussões sobre maneiras de cobrir um déficit de financiamento até que o resgate --sujeito a aprovações parlamentares-- esteja finalmente pronto.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que pode recomendar "com total confiança" que o Parlamento alemão autorize a abertura de negociações de empréstimo com Atenas uma vez que o Parlamento grego tenha aprovado o programa todo e aprovado as primeiras leis.
O secretário-geral dos conservadores de Merkel disse que o Parlamento deve votar sobre a Grécia na sexta-feira.
ALEMANHA
Tsipras aceitou compromisso relativo a demandas lideradas pela Alemanha para o sequestro de ativos estatais gregos avaliados em 50 bilhões de euros --incluindo bancos recapitalizados-- em um trust fund além do alcance do governo, a ser vendido principalmente para reduzir a dívida. Em um gesto para a Grécia, cerca de 12,5 bilhões de euros dos rendimentos irão para investimentos na Grécia, disse Merkel.
O líder grego teve que desistir de sua oposição a uma atribuição completa para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo resgate, no qual Merkel insistiu para conseguir o apoio parlamentar em Berlim.
(Reportagem de Alastair Macdonald, Andreas Rinke, Tom Koerkemeier, Philip Blenkinsop, Julia Fioretti, Alexander Saeedy, Robert-Jan Bartunek e Julien Ponthis, em Bruxelas; George Georgiopoulos e Lefteris Karagiannopoulos, em Atenas)
© Thomson Reuters 2015 All rights reserved.
Primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, chega à cúpula de líderes europeus em Bruxelas.
12/06/2015 REUTERS/Philippe Wojazer
Por Paul Taylor e Renee Maltezou
BRUXELAS (Reuters) - Líderes da zona do euro fizeram a Grécia ceder grande parte de sua soberania à supervisão externa nesta segunda-feira em troca de concordar com negociações sobre resgate de 86 bilhões de euros para manter o país no bloco de moeda única.
Os termos impostos pelos credores internacionais liderados pela Alemanha, em negociações que duraram a noite toda em uma cúpula de emergência, obrigaram o primeiro-ministro Alexis Tsipras a abandonar as promessas de acabar com a austeridade e pode rachar seu governo e provocar protestos na Grécia.
"Claramente a Europa da austeridade venceu", disse o ministro das Reformas grego, George Katrougalos.
"Ou vamos aceitar essas medidas draconianas ou é a morte súbita de nossa economia através da continuação do fechamento dos bancos. Então é um acordo que é praticamente imposto sobre nós", disse ele à rádio BBC.
Em um sinal da dificuldade que Tsipras pode ter para convencer seu próprio partido Syriza a aceitar o acordo, o ministro do Trabalho, Panos Skourletis, afirmou que os termos são inviáveis e que levarão a novas eleições neste ano.
Seis medidas, incluindo cortes de gastos, aumentos de impostos e reformas de aposentadorias têm que ser aprovadas até quarta-feira à noite e o pacote inteiro precisa ser endossado pelo Parlamento antes que as negociações possam começar, decidiram os líderes.
Se a cúpula tivesse falhado, a Grécia estaria diante de um abismo econômico com seus bancos fechados à beira do colapso e a perspectiva de ter que imprimir uma moeda paralela e, com o tempo, deixar a união monetária europeia.
"O acordo foi trabalhoso, mas foi concluído. Não há saída da Grécia (da zona do euro)", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, após 17 horas de discussões.
Ele descartou sugestões de que Tsipras havia sido humilhado mesmo que o comunicado final da cúpula tenha insistido repetidamente que a Grécia tenha que daqui em diante sujeitar grande parte de sua política pública à concordância prévia dos monitores do resgate.
O próprio Tsipras, eleito há cinco meses para acabar com cinco anos de austeridade sufocante, afirmou que ele e sua equipe "disputaram uma batalha dura" e tiveram que tomar decisões difíceis. Ele disse que garantiu uma promessa melhorada de reestruturação da dívida e que "evitou o plano de estrangulamento financeiro".
A Grécia conseguiu um acordo condicional para receber possíveis 86 bilhões de euros ao longo de três anos, junto com uma garantia de que os ministros das Finanças da zona do euro iniciarão dentro de horas discussões sobre maneiras de cobrir um déficit de financiamento até que o resgate --sujeito a aprovações parlamentares-- esteja finalmente pronto.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que pode recomendar "com total confiança" que o Parlamento alemão autorize a abertura de negociações de empréstimo com Atenas uma vez que o Parlamento grego tenha aprovado o programa todo e aprovado as primeiras leis.
O secretário-geral dos conservadores de Merkel disse que o Parlamento deve votar sobre a Grécia na sexta-feira.
ALEMANHA
Tsipras aceitou compromisso relativo a demandas lideradas pela Alemanha para o sequestro de ativos estatais gregos avaliados em 50 bilhões de euros --incluindo bancos recapitalizados-- em um trust fund além do alcance do governo, a ser vendido principalmente para reduzir a dívida. Em um gesto para a Grécia, cerca de 12,5 bilhões de euros dos rendimentos irão para investimentos na Grécia, disse Merkel.
O líder grego teve que desistir de sua oposição a uma atribuição completa para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo resgate, no qual Merkel insistiu para conseguir o apoio parlamentar em Berlim.
(Reportagem de Alastair Macdonald, Andreas Rinke, Tom Koerkemeier, Philip Blenkinsop, Julia Fioretti, Alexander Saeedy, Robert-Jan Bartunek e Julien Ponthis, em Bruxelas; George Georgiopoulos e Lefteris Karagiannopoulos, em Atenas)
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