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terça-feira, 29 de julho de 2014

(Reuters) Israel intensifica ataques em Gaza; Egito revisa plano de trégua

Israel intensifica ataques em Gaza; Egito revisa plano de trégua

terça-feira, 29 de julho de 2014

Por Nidal al-Mughrabi e Maayan Lubell

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Israel destruiu a única usina de energia de Gaza e atingiu dezenas de outros alvos prioritários nesta terça-feira, enquanto mediadores egípcios preparavam uma nova proposta para pôr fim à guerra contra os militantes islâmicos no enclave.

A rede de TV israelense Channel Two informou que tem havido progresso em um acordo no Cairo, onde uma delegação palestina é esperada no final desta terça-feira, embora a emissora tenha negado um relato anterior de que uma trégua tinha sido acordada provisoriamente.

Autoridades de saúde disseram que pelo menos 85 palestinos morreram em alguns dos piores bombardeios por terra, mar e ar desde o início da ofensiva de Israel, em 8 de julho, em resposta aos foguetes disparados pelo Hamas e por seus aliados.

Funcionários de hospitais locais afirmaram que o número total de palestinos mortos no conflito subiu para 1.200, a maioria civis. Do lado israelense, 53 soldados e três civis morreram.

A ofensiva israelense se intensificou após a morte de 10 soldados em ataques palestinos na fronteira na segunda-feira, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou que antevê um longo conflito.

Mas os militares disseram precisar de cerca de uma semana para finalizar sua missão principal – destruir os túneis na fronteira que os militantes do Hamas usam para se infiltrar e atacar israelenses.

Já Mohammed Deif, líder do braço armado do Hamas, disse em uma mensagem de voz que os palestinos continuarão enfrentando Israel até que o bloqueio a Gaza - que é apoiado pelo vizinho Egito - seja retirado.

"A entidade ocupante não poderá desfrutar de segurança, a menos que o nosso povo viva em liberdade e dignidade", disse Deif. "Não haverá cessar-fogo até que a agressão (israelense) pare e o bloqueio acabe. Nós não vamos aceitar soluções provisórias.
FOGUETES OU TRÉGUA

Os palestinos lançaram 54 foguetes em direção ao sul e ao centro de Israel, incluindo a área de Tel Aviv, afirmaram os militares, acrescentando que cinco deles foram abatidos pelos interceptadores do Domo de Ferro e o resto errou o alvo, sem causar danos ou baixas.

A pressão externa para que Netanyahu contenha suas forças vem aumentando. Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pediram um cessar-fogo imediato para permitir o envio de ajuda aos 1,8 milhão de palestinos de Gaza, seguido por negociações para se chegar a um encerramento mais duradouro das hostilidades.

Os esforços do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, na semana passada não obtiveram nenhum avanço, e a escalada na violência pareceu pôr fim às esperanças internacionais de transformar uma breve pausa para o feriado muçulmano de Eid al-Fitr em um cessar-fogo de longo prazo.

Uma autoridade egípcia declarou que o Cairo está revisando uma proposta de trégua que a princípio Israel havia aceitado, mas o Hamas rejeitado, e que a nova oferta será apresentada à delegação palestina. Uma autoridade israelense disse que Israel pode mandar seu próprio enviado ao Egito também nesta terça-feira.

“Estamos ouvindo que Israel aprovou um cessar-fogo, mas o Hamas não”, afirmou o funcionário egípcio à Reuters, relato que o governo de Netanyahu não confirmou nem negou.

Dizendo falar pelo Hamas e ainda pela Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, a liderança palestina, sediada na Cisjordânia, expressou apoio a um cessar-fogo de 24 a 72 horas.

O porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri declarou à Reuters que o comunicado de Yasser Abed Rabbo, da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), não reflete a posição de seu grupo, mas confirmou "contatos intensos“ sobre uma trégua.

 Fumaça e chamas são vistas na Cidade de Gaza, no que testemunhas disseram ter sido ataques aéreos de Israel nesta terça-feira.   REUTERS/Ahmed Zakot
1 de 1Versão na íntegra
O governo de Israel, que defende o desarmamento do Hamas, parece ter o apoio de seus cidadãos. Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv publicada nesta terça-feira mostrou que 95 por cento da maioria judaica de Israel acreditam que a ofensiva é justificada. Apenas 4 por cento consideram que está sendo utilizada muita força.

Os militares de Israel disseram que soldados mataram cinco atiradores que abriram fogo depois de emergir de um túnel dentro da Faixa de Gaza, e que 110 alvos no bastião palestino foram atingidos na terça-feira, entre eles quatro esconderijos de armas que os militares afirmaram estarem ocultos em mesquitas e um lançador de foguetes perto de outra mesquita. Moradores relataram que 20 casas foram demolidas e duas mesquitas atingidas.

Autoridades de hospitais locais disseram que disparos de tanques israelenses e ataques aéreos mataram 10 pessoas no campo de refugiados de Jabalya e nos arredores, no norte da Faixa de Gaza, e que um médico do Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e seu irmão foram mortos em outro ataque nas imediações.

O Acnur, principal agência da ONU em Gaza, informou que mais de 200 mil palestinos deslocados se abrigaram em suas escolas e seus edifícios depois dos pedidos de Israel para que os civis deixassem vizinhanças inteiras antes de operações militares. Outros milhares foram acolhidos por amigos ou familiares.

A agência ainda disse ter encontrado um esconderijo de foguetes em uma de suas escolas no centro de Gaza nesta terça-feira, o terceiro incidente do gênero.

“Esta é mais uma violação flagrante da neutralidade de nossas instalações. Pedimos às partes em guerra que respeitem a inviolabilidade das propriedades da ONU”, declarou o porta-voz Chris Gunness.

SEM ELETRICIDADE

Uma densa fumaça preta se erguia dos tanques de combustível em chamas na estação de energia responsável por dois terços do consumo elétrico em Gaza. A autoridade de energia local disse que a avaliação de danos inicial mostrou que a usina pode ficar sem funcionar durante um ano.
A eletricidade foi cortada na Cidade de Gaza e em muitas outras partes do território dominado pelo Hamas depois do que autoridades afirmaram ter sido um bombardeio israelense dos tanques.

“A usina de energia está destruída”, declarou seu diretor, Mohammed al-Sharif. Uma porta-voz dos militares israelenses não fez comentários imediatos e disse estar verificando o relato.

A prefeitura da Cidade de Gaza disse que os danos na estação podem interromper muitas das bombas de água da área, e exortou o racionamento entre os moradores, que só tiveram poucas horas de eletricidade por dia desde o início do conflito e agora podem passar meses sem energia.

O sul de Gaza recebe algum abastecimento do vizinho Egito, mas as linhas de transmissão foram danificadas durante a guerra.

  (Reportagem adicional de Michelle Nichols em Nova York e Yasmine Saleh no Cairo)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Reuters, Dilma rejeita ter cometido erros na condução da economia e reclama de pessimismo

Dilma rejeita ter cometido erros na condução da economia e reclama de pessimismo

segunda-feira, 28 de julho de 2014

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff rechaçou nesta segunda-feira ter cometido erros na condução da economia na sua gestão e reclamou do clima de pessimismo na área, mas admitiu que houve uma avaliação equivocada do governo sobre os impactos da crise financeira internacional no Brasil.

“O mesmo pessimismo que houve com a Copa está havendo com a economia. E como economia é na expectativa, é muito mais grave”, disse Dilma ao participar de sabatina organizada conjuntamente pelo jornal Folha de S.Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e Rede SBT, realizada no Palácio da Alvorada.

O Brasil vem enfrentando um baixo crescimento com a inflação em 12 meses perto do teto da meta do governo --de 4,5 por cento mais 2 pontos percentuais de tolerância. E o mercado de trabalho começa a demonstrar sinais de fraqueza.

"Minimizamos os efeitos da crise sobre a economia brasileira", disse a presidente, repetindo que a inflação "não está descontrolada."

Questionada sobre se manteria Guido Mantega no Ministério da Fazenda e Alexandre Tombini como presidente do Banco Central num eventual segundo mandato, a petista não quis responder. “Não é hora de falar sobre ministério.”

A presidente também demonstrou irritação com a divulgação de um relatório do banco Santander na semana passada, que disse aos seus clientes mais ricos que a reeleição de Dilma poderia agravar o cenário econômico.

“Acho muito perigoso especular em períodos eleitorais”. E considerou a postura do banco como "lamentável", dizendo ser "inadmissível" aceitar qualquer interferência de um setor na economia e nas eleições. E achou "muito protocolar"o pedido de desculpas do banco após o episódio.

A coluna mensal para clientes ricos, intitulado "Você e seu dinheiro", do Banco Santander Brasil SA, observou que uma queda na popularidade de Dilma ajudou a desencadear uma alta recente no mercado de ações brasileiro, uma visão comum entre os economistas e investidores que acreditam que políticas intervencionistas do governo têm contribuído para a atual fraqueza econômica no Brasil.

A nota dizia ainda que o mercado poderia reverter parte dessa alta recente se a popularidade da presidente se estabilizasse ou melhorasse nas pesquisas de opinião, o que irritou membros do governo e do PT.
Perguntada se pretende processar o banco, disse que vai "conversar", acrescentando, que conhece "bastante bem" o presidente-executivo do Santander, Emilio Botín.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro; Edição de Alexandre Caverni)

Israel alerta para guerra longa em Gaza e combatentes palestinos cruzam fronteira

 Reuters

Israel alerta para guerra longa em Gaza e combatentes palestinos cruzam fronteira
segunda-feira, 28 de julho de 2014

 Uma unidade de artilharia móvel israelense dispara contra a Faixa de Gaza nesta segunda-feira. 28/07/2014 REUTERS/Baz Ratner

Por Nidal al-Mughrabi e Crispian Balmer

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Com uma expressão sombria, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta segunda-feira que a guerra na Faixa de Gaza será prolongada, encerrando qualquer esperança de um fim rápido do conflito que já dura três semanas, enquanto combatentes palestinos lançaram um ataque audacioso na fronteira.

O Exército israelense disse que cinco de seus soldados morreram em dois incidentes separados, incluindo quatro em um ataque com morteiros.

"Tem sido um dia difícil, doloroso", disse Netanyahu em um discurso televisionado à nação.

"Precisamos estar preparados para uma campanha prolongada. Vamos continuar a agir com força e discrição até que nossa missão esteja cumprida", afirmou ele, acrescentando que as tropas israelenses não deixarão Gaza até que consigam destruir uma rede de túneis do Hamas.

Nesta segunda-feira, combatentes palestinos vindos da Faixa de Gaza se infiltraram em um vilarejo israelense e travaram uma batalha com soldados, desmoronando uma trégua durante o feriado muçulmano do Eid al-Fitr.

Segundo a televisão israelense, o confronto resultou na morte de cinco militantes, mas o movimento islâmico Hamas diz ter causado a morte de 10 soldados de Israel.

Depois da infiltração em Nahal Oz, numa vila formada por um kibutz, a leste da Cidade de Gaza, o Exército israelense emitiu um alerta para que milhares de palestinos abandonem suas casas no entorno da Cidade de Gaza. Esse tipo de aviso normalmente precede ataques retaliatórios.

Ao cair da noite em Gaza, fachos de luz do Exército iluminaram o céu, e o som de intenso bombardeio podia ser ouvido.
O incidente não foi a única brecha na frágil trégua. Oito crianças palestinas e dois adultos foram mortos em uma explosão num jardim ao norte da Faixa de Gaza.

Moradores culparam os bombardeios de Israel pela explosão no parque, na qual também ficaram feridos 40 pessoas, mas o governo israelense disse que se tratou de um foguete lançado pelo Hamas que errou o alvo e atingiu o jardim num campo de refugiados.

Poças de sangue se espalhavam no jardim do campo de refugiados, depois de uma das explosões. "Nós saíamos da mesquita quando vimos as crianças brincando com seus brinquedos. Segundos depois, o foguete caiu", disse Munther Al-Derbi, morador do campo. "Que Deus puna... Netanyahu", completou ele.

MAIS DE MIL MORTOS

As forças israelenses disseram que só estavam disparando para revidar os projéteis vindos de Gaza, enquanto engenheiros vasculham a fronteira leste do território em busca de túneis por onde se infiltram militantes.

Israel e os militantes palestinos em Gaza estão há três semanas envolvidos em confrontos nos quais 1.060 pessoas morreram em Gaza, na maioria civis, atingidos por bombardeios israelenses. Morreram também 48 soldados e três civis de Israel.

Os militantes islamitas do Hamas, a força dominante em Gaza, pediram uma pausa nas hostilidades nesta segunda-feira, no 21º dia do conflito com Israel, para a celebração do Eid, que marca o fim do mês do jejum do Ramadã.

Inicialmente Israel recusou, tendo abandonado a sua própria oferta de estender uma trégua de 12 horas iniciada no sábado, já que os militantes palestinos continuavam lançando foguetes. No entanto, a calma imperou gradualmente durante a noite, com apenas troca ocasional de fogo, até que uma série de explosões sacudiu Gaza no período da tarde.
Em seu discurso na televisão, Netanyahu disse que qualquer solução para a crise teria que incluir o desarmamento do Hamas.

"O processo para evitar o armamento da organização terrorista e desmilitarização da Faixa de Gaza deve ser parte de qualquer solução. E a comunidade internacional deve exigir isso vigorosamente", declarou ele.

O Hamas disse que suas forças se infiltraram em Israel para retaliar a morte das crianças no acampamento.

"Suas ameaças não assustam nem o Hamas nem o povo palestino, e a ocupação (israelense) pagará o preço pelos massacres contra crianças e civis", disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, à Reuters.

Falando em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, lamentou o que ele descreveu como uma falta de vontade de todas as partes envolvidas no conflito.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou a região na semana passada para tentar conter o derramamento de sangue, tendo o contato com o Hamas - o qual os EUA oficialmente não reconhecem - facilitado por Egito, Turquia, Catar e pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, apoiado pelo Ocidente.

Israel quer que o Egito, que também tem fronteira com a Faixa de Gaza e vê o Hamas como uma ameaça à sua segurança, assuma a liderança para conter os militantes islâmicos palestinos, preocupado com que o Catar e a Turquia cedam às pressões do Hamas para abrir as fronteiras do território bloqueado.

Homens que marcaram o Século XX : Henry Kissinger / 56º Secretário de Estado dos Estados Unidos Mandato 22 de setembro de 1973 a 20 de janeiro de 1977








56º Secretário de Estado dos Estados Unidos
Mandato 22 de setembro de 1973
a 20 de janeiro de 1977

Henry Alfred Kissinger (nascido Heinz Alfred Kissinger; Fürth, 27 de maio de 1923) é um diplomata americano, de origem judaica, que teve um papel importante na política estrangeira dos Estados Unidos entre 1968 e 1976.

Em 1938, devido às perseguições anti-semitas na Alemanha nazista, emigra com seus pais para os EUA, obtendo a cidadania americana em 19 de junho de 1943.

Depois de servir na Segunda Guerra Mundial, fez o seu doutoramento pela Universidade Harvard em 1954, tornando-se imediatamente instrutor na mesma instituição; depois de alguns anos, obteve o título de professor.

Kissinger foi conselheiro para a política estrangeira de todos os presidentes dos EUA de Eisenhower a Gerald Ford, sendo o secretário de Estado dos Estados Unidos (cargo equivalente a ministro das Relações Exteriores, no Brasil e de Ministro dos Negócios Estrangeiros, em Portugal), conselheiro político e confidente de Richard Nixon.

Em 1973 ganhou, com Le Duc Tho, o Prêmio Nobel da Paz, pelo seu papel na obtenção do acordo de cessar-fogo na Guerra do Vietnam. Le Duc Tho recusou o prêmio.

Henry Kissinger esteve envolvido numa intensa actividade diplomática com a República Popular da China, o Vietnam, a União Soviética e com África.

Ainda hoje uma figura polemica e controversa, alguns dos críticos de Kissinger acusam-no de ter cometido crimes de guerra durante sua longa estadia no governo como dar luz verde para a invasão indonésia de Timor (1975) e a golpes de estado no Chile e no Uruguai (1973), sendo que por diversas vezes Kissinger usava de uma política tortuosa, em que parecia jogar com um "pau de dois bicos" ; entre tais críticos incluem-se o jornalista Christopher Hitchens (no livro The Trial of Henry Kissinger) e o analista Daniel Ellsberg (no livro Secrets). Apesar de essas alegações ainda não terem sido provadas em uma corte de justiça, considera-se perigoso para Kissinger entrar em diversos países da Europa e da América do Sul.

Obras
Kissinger escreveu as seguintes obras:

Nuclear Weapons and Foreign Policy (1957)
A World Restored (1957)
The White House Years (1979)
Years of Upheaval (1982)
Diplomacy (1994)
Sobre a China / On China (2011)


Henry Kissinger
56º Secretário de Estado dos Estados Unidos
Mandato 22 de setembro de 1973
a 20 de janeiro de 1977
Presidentes Richard Nixon (1973–1974)
Gerald Ford (1974–1977)
Antecessor(a) William P. Rogers
Sucessor(a) Cyrus Vance
8º Conselheiro Nacional de Segurança
Mandato 20 de janeiro de 1969
a 3 de novembro de 1975
Presidentes Richard Nixon (1969–1974)
Gerald Ford (1974–1975)
Antecessor(a) Walt Whitman Rostow
Sucessor(a) Brent Scowcroft
Vida
Nome completo Heinz Alfred Kissinger
Henry Alfred Kissinger
Nascimento 27 de maio de 1923 (91 anos)
Fürth, Baviera,  Alemanha
Progenitores Mãe: Paula Stern
Pai: Louis Kissinger
Dados pessoais
Alma mater Universidade Harvard
Nobel da Paz (1973)
Esposas Ann Fleischer (1949–1964)
Nancy Maginnes (1974–presente)
Partido Republicano
Religião Judaísmo

Serviço militar
Lealdade Estados Unidos
Serviço/ramo Exército dos Estados Unidos
Graduação Sargento
Unidade 970º Corpo de Contra-Inteligência


Trégua pedida por Conselho da ONU negligencia segurança de Israel, diz Netanyahu

Trégua pedida por Conselho da ONU negligencia segurança de Israel, diz Netanyahu

segunda-feira, 28 de julho de 2014

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou nesta segunda-feira o pedido do Conselho de Segurança da ONU de uma trégua humanitária imediata na Faixa de Gaza, alegando que o posicionamento atendia às necessidades dos militantes islamitas do Hamas enquanto negligenciava a segurança de Israel.

O comunicado emitido pelo Conselho no domingo "refere-se às necessidades de um grupo terrorista assassino, que ataca civis israelenses, e não tem nenhuma resposta para as necessidades de segurança de Israel", disse Netanyahu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, segundo informações repassadas por seu gabinete.

(Texto de Dan Williams)

domingo, 27 de julho de 2014

Um dos maiores teólogos da atualidade: LEONARDO BOFF: "ISRAEL USA MÉTODOS DO NAZISMO"


LEONARDO BOFF: "ISRAEL USA MÉTODOS DO NAZISMO"

Em entrevista ao Sul 21, o teólogo e escritor Leonardo Boff, diz que a grande contradição de Israel é ter sido vítima do nazismo no passado e hoje, no presente, utilizar seus métodos contra os palestinos; segundo ele, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sem "senso humanitário mínimo", é um dos responsáveis pelo genocídio; "ele e todos os presidentes são vítimas do grande lobby judeu, que tem dois braços: o dos grandes bancos e o da mídia", diz Boff

27 DE JULHO DE 2014

247 - O intelectual Leonardo Boff, um dos mais conhecidos teólogos do Brasil, concedeu uma importante entrevista à jornalista Débora Fogliatto, do portal Sul 21 (leia aqui a íntegra), em que aborda o massacre na Faixa de Gaza, que já deixou mais de mil mortos desde o seu início, há vinte dias. Segundo ele, embora tenha sido vítima do nazismo, Israel hoje adota os mesmos métodos. E Gaza, diz ele, é um imenso "campo de concentração".

Na entrevista, ele responzabiliza diretamente os Estados Unidos pelo conflito. "Eu acho que grande parte da culpa é do Obama, que é um criminoso. Porque nenhum ataque com drones (avião não tripulados) pode ser feito sem licença pessoal dele. Estão usando todo tipo de armas de destruição, fecharam Gaza totalmente, ficou um campo de concentração, e vão destruindo. Então eles têm um país que foi vítima do nazismo e utiliza os métodos do nazismo para criar vítimas. Essa é a grande contradição", diz Boff.

O teólogo menciona ainda a força do sionismo nos Estados Unidos. "Os Estados Unidos apoiam, o Obama e todos os presidentes são vítimas do grande lobby judeu, que tem dois braços: o braço dos grandes bancos e o braço da mídia. Eles têm um poder enorme em cima dos presidentes, que não querem se indispor e seguem o que dizem esses judeus radicais, extremistas e que se uniram à direita religiosa cristã. Isso está aliado a um presidente como Obama que não tem senso humanitário mínimo, compaixão para dizer ´acabem a matança´", diz ele

Segundo Boff, apenas uma pessoa teria autoridade para conduzir o processo de paz: o papa Francisco. "Esse Papa é absolutamente contemporâneo e necessário. Acho que é o único líder mundial que tem audiência e eventualmente poderia mediar essa guerra de massacre criminosa que Israel está movendo contra Gaza."

Ele também falou sobre as eleições presidenciais deste ano no Brasil. "Mesmo com todos os defeitos e violações de ética que houve, erros que o PT cometeu, ainda assim o projeto deles é o mais adequado para levar adiante um avanço. Agora se for ganhar para avançar, porque se for para reproduzir dá no mesmo do que outro ganhar.

http://www.brasil247.com/

Alexander Pope foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII.



Alexander Pope (21 de maio de 1688, Londres — 30 de maio de 1744, Twickenham, hoje parte de Londres) foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII.

Sua mocidade foi pontilhada de contratempos, consequência de ser filho de um comerciante católico. Foi proibido de frequentar escolas e universidades, mas, apesar disso, educou-se com esmero. Suas doenças e a deformidade física fizeram dele um caráter complicado. A principal contribuição de Pope foi nos ensaios e versos, nos quais expõe suas idéias estéticas e filosóficas. São poemas filosóficos ou didáticos, como Essay on Criticism (Ensaio sobre a crítica), obra de doutrina neoclássica, escrita aos 23 anos, na qual defende seus pontos de vista sobre a verdadeira poesia, e Essay on Man (Ensaio sobre o Homem) (1733—34), na qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, Dunciad, em que o poeta declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da estupidez e propõe o nome de seus inimigos para ocupá-los. Foi como satírico e moralista que se caracterizou na segunda parte de sua vida, quando escreveu The Rape of the Lock (O rapto da Madeixa) em que ridiculariza a extrema delicadeza da corte da Inglaterra.

Para muitos, Alexander Pope foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o primeiro poeta inglês a ter fama internacional. Seu nome também é citado no livro da britanica J.K (Os Contos de Beedle o Bardo) Fazendo alusão às pesquisas de um dos maiores bruxos que já existiram (Alvo Dumbledore).
Citações:
Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem.
Aquele que diz uma mentira não calcula a pesada carga que põe em cima de si, pois tem de inventar infinidade delas para sustentar a primeira."


"Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões."


"Um pouco de cultura é uma coisa perigosa."


"Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem."


"Uma mente nobre tem vergonha de não se arrepender."


"É impossível que o homem de coração duro se interesse pelo bem público. Como pode amar milhões de homens aquele que não amou um só

"Estar com raiva é vingar-se das falhas dos outros em nós mesmos."


"Suportam melhor a censura os que merecem elogio."


"O divertimento é a felicidade daqueles que não sabem pensar."


"Encantos impressionam a vista, mas o mérito ganha o coração.

Economia Clássica - David Ricardo


http://www.economiabr.net/


nasceu em Londres, em 18 ou 19 de abril de 1772. Terceiro filho de um judeu holandês que fez fortuna na bolsa de valores, entrou aos 14 anos para o negócio do pai, para o qual demonstrou grande aptidão. Aos 21 anos rompeu com a família, converteu-se ao protestantismo unitarista e se casou com uma quacre. Prosseguiu suas atividades na bolsa e em poucos anos ficou rico o bastante para se dedicar à literatura e à ciência, especialmente matemática, q
David Ricardo uímica e geologia.
A leitura das obras do compatriota Adam Smith, principal teórico da escola clássica com The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações), levou-o a interessar-se por economia. Seu primeiro trabalho, The High Price of Bullion, a Proof of the Depreciation of Bank Notes (1810; O alto preço do lingote de ouro, uma prova da depreciação das notas de banco), mostrou que a inflação que então ocorria se devia à política do Banco da Inglaterra, de não restringir a emissão de moeda. Um comitê indicado pela Câmara dos Comuns concordou com os pontos de vista de Ricardo, o que lhe deu grande prestígio

Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.
O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.

Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis.

O preço de um bem era o resultado de uma relação entre o bem e outro bem

Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, obviamente que variações no valor da moeda implicam variações no preço do bem.

Ricardo definia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária à produção do metal que servia para fabricar o numerário. Analiticamente

Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variava mas o seu Valor Não.

A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo um objecto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).

Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuía para o valor de um bem.

Princípio Rendimentos Decrescentes

Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da aplicação do trabalho.
Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal argumento do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o século XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.

A Renda

A Renda deveria ser tal de forma a que permitisse ao rendeiro a conservação do seu lucro à taxa de remuneração normal dos seus capitais.

O seu peso no Rendimento depende das condições de produção. Quem trabalha em melhores condições paga mais renda, contudo, quem acabava por pagar essa renda, era na realidade o consumidor final.

Eis uma grande diferença relativamente a Adam Smith, pois Smith acreditava que a Renda era a diferença entre o Rendimento e o Somatório dos Salários e dos Lucros.

O Salário

O trabalho era visto como uma mercadoria.

Há a distinguir duas noções de preços, a saber:

Preço Corrente à Salário determinado pelo jogo de mercado e pelas forças da procura e da Oferta

Preço Natural à O Salário que permitia subsistir e reproduzir sem crescimento nem diminuição.

O Preço Natural não é constante. Varia de acordo com o caso específico dos países, das épocas, ou seja, depende do ambiente em que se esteja inserido.

Este Preço tende a elevar-se (tomemos em consideração por exemplo, o facto, de o bem estar passar a incluir objectos que antes eram considerados de luxo e que com o progresso tecnológico e principalmente social, se tornam mais baratos e essenciais).

Duas situações podem ocorrer:

Se o Preço de Mercado for maior que o Preço Natural , existirá a tendência a viver melhor, e com mais condições de vida. Este facto levará a uma tendência para uma maior reprodução. Com a reprodução subirá a população. Essa subida da População levará a um aumento do número de trabalhadores (um aumento da procura de trabalho) e consequentemente os Salário praticado abarão por descer para o nível do Preço Natural

Se O Preço Natural for superior ao Preço de Mercado, a qualidade de vida das populações será menor, estabelecendo-se um raciocínio antagónico ao anterior, isto é, tendência para a menor reprodução, o que baixará a Procura de Trabalho. Essa diminuição da Procura de Trabalho levará a uma subida dos salários

Começa-se aqui a desenhar um dos ciclos viciosos que iremos explorar com maior detalhe na Sétima Parte da História do Pensamento Económico, que será também dedicada ao Pensamento de David Ricardo.

Os Lucros

Smith considerava que as Rendas era a diferença entre o Rendimento e os Salários+Lucros. (Rendas=Rendimento-Salários-Lucros)

Ricardo por outro lado, estabelece que os Lucros são a diferença entre o Rendimento e os Salários+Rendas (Lucros=Rendimentos-Salários-Rendas).

Um Agricultor que é detentor do Capital, guarda um lucro que é o que sobra depois de pagos as rendas e os salários.

Caso o Agricultor seja detentor das Terras, ganha o Lucro e a Renda.

Sendo as Rendas Fixas, os lucros tornam-se cada vez mais importantes, quanto mais baixos sejam os salários. Começa aqui a surgir a noção do Lucro ser um fenómeno inerente à Luta de Classes.

A teoria do Crescimento

Para Ricardo o crescimento depende da acumulação de capital, logo, depende da sua taxa de crescimento, isto é do Lucro.

Para Ricardo a existência de uma taxa de lucro elevada, implica um maior crescimento económico. Esse maior crescimento Económico levará a existência de uma poupança mais abundante, que permitirá a sua canalização para o Investimento.

Desenvolvimento Económico é assegurado pelo aumento do emprego e também pela melhoria das técnicas de produção.

Já o Comércio tem pouca importância no Crescimento Económico, sem contudo deixar de ser necessário. A sua importância releva da teoria das vantagens comparativas, pois permite que com a maior exportação, possamos importar mais e mais barato. Por isso o Comércio é muito importante, sem contudo representar um papel muito relevante para o Crescimento Económico.

Portanto, Ricardo defende que enquanto existir evolução da taxa de lucro, o crescimento estará assegurado. Contudo o Lucro, como vimos na Teoria da Repartição do Rendimento na Sexta Parte da História do Pensamento Económico, depende de outras variáveis, mais concretamente dos Salários e das Rendas, e aqui se começará a desenhar uma das contradições do sistema capitalista, que Marx irá explorar, mais concretamente a tendência para a baixa da taxa de lucro.

Raciocínio de Ricardo é muito simples. De fato, o Mundo apresenta uma tendência para a expansão. Essa expansão tem consequência ao nível da subida da população. A Subida da População levará a que novas terras (as menos férteis) tenham que ser cultivadas.

Como mais terras são cultivas, irá se verificar uma diferenciação no pagamento das rendas para as terras mais ou menos férteis.

Como as rendas aumentam, fruto da subida do preço das rendas das terras mais férteis, obviamente que o lucro diminuirá.

Ricardo explica esta tendência para a baixa da taxa de lucro de uma outra forma.

A acumulação de capital leva a uma subida da população (por exemplo com a existência de uma melhoria das condições de vida, haverá uma maior tendência para a procriação). Isso levará a um aumento da procura de trabalho, que levará a uma subida do nível de salário (consequentemente das condições de vida), existindo a necessidade de se aumentar a produção. Esse aumento da produção é obtido com a utilização de terras menos férteis, o que, como vimos anteriormente, levará a uma subida das rendas. O Lucro irá obviamente descer, e se o preço dos produtos agrícolas sobe, isso irá se repercutir no salário que também ira crescer, em conclusão, mais um factor que corrobora a ideia da tendência para a baixa da taxa de lucro.

Por causa desta lei, o crescimento fica ameaçada. Quanto maior for a taxa de lucro, menor será a apetência para o investimento.

Mais cedo ou mais tarde, o Rendimento Nacional parará de crescer, atingindo-se uma fase estacionária.

Ricardo encontrou duas formas de retardar isto:

1. Pela Importação de Produtos Agrícolas Com a importação de produtos agrícolas, consegue-se impedir que o preço suba e consequentemente os salários e as rendas aumentem.

2. Aumento da Produtividade Agrícola, via mecanização e novas descobertas à Esta mecanização poderá Ter um efeito perverso, obviamente que me refiro ao problema do desemprego. Contudo, Ricardo considerava que o seu desenvolvimento irá ser lento.

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Confrontos em Gaza diminuem, mas esperança de trégua parece frágil

Confrontos em Gaza diminuem, mas esperança de trégua parece frágil
domingo, 27 de julho de 2014
Por Nidal al-Mughrabi e Maayan Lubell

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Os combates diminuíram em Gaza neste domingo depois que militantes islamistas do Hamas disseram apoiar uma trégua humanitária de 24 horas, mas não havia sinal de qualquer acordo abrangente para acabar com o conflito com Israel.

O Hamas disse que apoiou um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU) para uma pausa nos combates em função do feriado muçulmano de Eid al-Fitr, que deve começar nos próximos dias.

Alguns disparos ocorreram depois que o Hamas anunciou que ia colocar suas armas de lado e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, questionou a validade da trégua.

"O Hamas não aceita sequer seu próprio cessar-fogo, está continuando a disparar contra nós enquanto falamos", disse ele em entrevista à CNN, acrescentando que Israel ia "tomar quaisquer medidas necessárias para proteger o nosso povo".

No entanto, moradores da Faixa de Gaza e testemunhas da Reuters disseram que os bombardeios israelenses e o lançamento de mísseis do Hamas diminuíram lentamente durante a tarde, o que sugere que uma trégua de fato pode estar tomando forma, enquanto esforços internacionais para intermediar um cessar-fogo permanente pareciam hesitantes.

Mas militares israelenses disseram que vão precisar de mais tempo para destruir uma rede de túneis que cruzam a fronteira de Gaza, o que eles dizem ser um dos seus principais objetivos.

Israel e islamistas do Hamas que controlam Gaza concordaram em um cessar-fogo de 12 horas no sábado para permitir que os palestinos refaçam seus estoques de suprimentos e recuperem corpos dos escombros.

O gabinete de Netanyahu votou por estender a trégua até meia-noite de domingo a pedido da ONU, mas desistiu quando o Hamas lançou mísseis contra Israel durante a manhã.
Médicos palestinos disseram que pelo menos dez pessoas morreram na onda de ataques subsequentes que atingiu Gaza, incluindo uma mulher cristã, Jalila Faraj Ayyad, cuja casa na cidade de Gaza foi atingida por uma bomba israelense.

Cerca de 1.060 palestinos, a maioria civis e incluindo muitas crianças, foram mortos durante os 20 dias de conflito. Israel diz que 43 dos seus soldados morreram, assim como três civis mortos por mísseis e morteiros lançados do enclave no Mediterrâneo.

Esforços diplomáticos liderados pelo secretário de estado dos EUA, John Kerry, para acabar com o conflito de 20 dias, têm mostrado poucos sinais de progresso. Israel e Hamas estabeleceram condições que parecem inconciliáveis.

O Hamas quer o fim do bloqueio econômico israelense-egípcio de Gaza antes de concordar em interromper hostilidades. Israel sinalizou que poderia fazer concessões nessa direção, mas só se os grupos militantes de Gaza forem despojados de suas armas.

sábado, 26 de julho de 2014

Notícia que mais bombou na internet esta semana. Critica do Brasil a Israel quase extreitam relações diplomáticas

Quinta-feira (24/07) -  Israel denunciou Brasil na quinta-feira para retirar seu embaixador em Israel para consultas em protesto contra a operação da IDF na Faixa de Gaza, chamando-o de uma potência econômica, mas uma potência diplomática irrelevante. "Esta é uma demonstração lamentável de por que o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel. "Essas medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Ao invés disso, eles fornecem vento de cauda com o terrorismo, e, naturalmente, afetar a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera o apoio de seus amigos em sua luta contra o Hamas, que é reconhecido como um terror organização por muitos países ao redor do mundo ", acrescentou.
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Aécio chama medidas do BC de improviso e aponta desconfiança na economia

Aécio chama medidas do BC de improviso e aponta desconfiança na economia
sexta-feira, 25 de julho de 2014

 Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, durante entrevista à Reuters em Brasília. 02/04/2014. REUTERS/Ueslei Marcelino


Sempre acompanhado da filha mais velha, Gabriela, Aécio cumpriu uma agenda típica de candidato, caminhando pelas ruas de Vigário Geral, entrando na casa de moradores e almoçando em um dos restaurantes locais, o que, segundo ele, Dilma, candidata a reeleição, teria dificuldades de fazer.

"A presidente, por enquanto, tem tido dificuldades de se apresentar à população. Os eventos são fechados, eventos com a imposição da presença de aliados", disse.

Dilma ainda não participou de nenhum evento de campanha em contato direto com o eleitor.

Na noite de quinta-feira, ela esteve no Rio de Janeiro para participar de jantar com aliados no Estado, que contou com a presença de peemedebistas como o vice-presidente, Michel Temer, e o governador Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição, e adversário do candidato petista Lindbergh Farias.

No encontro, foi lançada a campanha "Dilmão", junção dos nomes Dilma e Pezão. [ID:nL2N0Q00IB]

(Reportagem de Felipe Pontes)

Cessar-fogo acaba em Gaza e militantes retomam ataques contra Israel

Cessar-fogo acaba em Gaza e militantes retomam ataques contra Israel
sábado, 26 de julho de 2014
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Militantes retomaram ataques com mísseis contra Israel a partir de Gaza neste sábado, rejeitando a ampliação do cessar-fogo do conflito que já deixou mais de mil palestinos mortos, a maioria de civis.

Israel concordou em estender a pausa inicial de 12 horas nos combates por mais quatro horas, mas foi rejeitado pelo grupo islâmico Hamas, que domina Gaza.

Sirenes de alerta soaram em todo o país quando foguetes foram disparados, informou a polícia. Um tiro de tanque israelense matou um homem ao sul da Faixa de Gaza, disse uma autoridade local, anunciando a primeira vítima fatal após a ruptura do cessar-fogo.

Mesmo antes de a trégua acabar, alguns ministros israelenses sinalizaram que era remoto um acordo abrangente para acabar com o conflito de 19 dias com o Hamas e seus aliados.

Os habitantes de Gaza já haviam aproveitado a trégua para recuperar seus mortos e estocar suprimentos de alimentos, inundando as ruas após o cessar-fogo ter começado às 3h (horário de Brasília), em meio a um cenário de destruição em massa em algumas áreas.

"Tudo acabou, todas as nossas vidas estavam naquela casa, lar de 18 pessoas!", gritou Zaneen, uma pequena mulher vestindo um robe negro e véu roxo, enquanto explorava os destroços da cidade de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.

"Meu Deus, queremos paz. Paz e que tudo isso pare!"

O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf Al-Qidra, disse que equipes de resgate haviam recuperado 132 corpos de bairros destruídos.

O homem morto pelo tanque elevou o número de mortes palestinas para 1.033 desde 08 de julho, quando Israel lançou sua ofensiva.
O gabinete de segurança de Israel esteve reunido neste sábado para discutir os esforços internacionais, que estão sendo liderados pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, em Paris, para assegurar trégua mais duradoura.

Mas, antes de os novos ataques acontecer, o ministro do gabinete de segurança, Gilad Erdan, havia dito que a possibilidade de acordo definitivo era pequena, sem representantes de Israel, Egito ou da Autoridade Palestina presentes nas negociações em Paris.

"Acho que estamos muito longe de uma solução diplomática. Faz muito mais sentido estarmos mais perto de expandir a operação militar", disse ele mias cedo a um canal da televisão israelense.

Pouco antes do início da trégua, 18 membros de uma única família, incluindo cinco crianças, morreram em ataque perto da cidade de Khan Younis, no sul do país, afirmaram médicos.

Israel deixou claro que, apesar da trégua, seu exército continuará buscando túneis usados por militantes. O Hamas e aliados aceitaram os termos e não houve relatos de violência intensa durante o dia.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

(República Checa) Turismo

Israel rejeita cessar-fogo e número de mortos supera 800 em Gaza

Israel rejeita cessar-fogo e número de mortos supera 800 em Gaza

sexta-feira, 25 de julho de 2014

 Soldados israelenses correm durante confrontos com manifestantes palestinos, perto de Ramallah, que protestavam contra a ofensiva de Israel em Gaza.  25/7/2014.  REUTERS/Mohamad Torokman

Por Nidal al-Mughrabi e Crispian Balmer

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Israel rejeitou nesta sexta-feira propostas internacionais para um cessar-fogo nos ataques contra a Faixa de Gaza, mas está discutindo mudanças no plano de trégua com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse uma fonte do governo.

Kerry afirmou que ainda há discordâncias sobre a terminologia para uma trégua em Gaza. Ele disse no Cairo que um "progresso sério" foi feito, mas havia mais trabalho a fazer e que ele está certo de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, está empenhado em contribuir para um cessar-fogo.

Na mesma conferência de imprensa, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu uma trégua humanitária de sete dias.

Mediadores esperam que uma trégua possa entrar em vigor antes de um festival muçulmano que começa na próxima semana, mas têm enfrentado dificuldades para resolver diferenças aparentemente irreconciliáveis ​entre Hamas e Israel, que travam um combate desde 8 de julho.

O Hamas, que quer o fim de um bloqueio a Gaza imposto por Israel e Egito antes de concordar com o fim das hostilidades, ainda tem de responder à proposta de cessar-fogo, que não foi divulgada.

A fonte israelense, que não quis ser identificada, disse que o gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel rejeitou o plano porque não permite a Israel continuar interceptando uma rede de túneis clandestinos do Hamas sob a fronteira com Gaza.

"A proposta de Kerry se inclina (muito) para as exigências do Hamas", disse a fonte.

Com o fracasso da diplomacia, os combates se intensificaram.
Israel rejeita cessar-fogo e número de mortos supera 800 em Gaza
sexta-feira, 25 de julho de 2014 17:03 BRT Imprimir | Uma página [-] Texto [+]
 Soldados israelenses correm durante confrontos com manifestantes palestinos, perto de Ramallah, que protestavam contra a ofensiva de Israel em Gaza.  25/7/2014.  REUTERS/Mohamad Torokman
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Autoridades de Gaza disseram que ataques de Israel mataram 55 pessoas nesta sexta-feira, incluindo o chefe de mídia do Jihad Islâmico, aliado do Hamas, e o filho dele. Assim, o número de palestinos mortos em 18 dias já totaliza 844 pessoas, a maioria civis.

Militantes dispararam uma saraivada de foguetes de Gaza, o que acionou sirenes em grande parte do sul e do centro de Israel, incluindo no principal aeroporto do país. Não houve feridos, e o sistema Domo de Ferro interceptou muitos dos mísseis.

O tumulto em Gaza alimentou as tensões na Cisjordânia ocupada, onde o presidente palestino, Mahmoud Abbas, apoiado pelos Estados Unidos, governa em uma incômoda coordenação com Israel.

Médicos disseram que seis palestinos foram mortos em incidentes separados perto das cidades de Nablus e Hebron, incluindo um tiro que, segundo testemunhas, foi disparado aparentemente por um colono judeu.

Israel disse que mais três dos seus soldados foram mortos em Gaza nesta sexta-feira, elevando o total de militares mortos para 35, enquanto tropas combatem militantes no norte, leste e sul de Gaza, um pequeno enclave que abriga 1,8 milhão de palestinos.

O país também anunciou que um soldado desaparecido depois de uma emboscada em Gaza há seis dias foi definitivamente morto, embora seu corpo não tenha sido recuperado. O Hamas disse no domingo que tinha capturado o homem, mas não divulgou uma fotografia dele.

Três civis também foram mortos em Israel por foguetes lançados de Gaza, o tipo de ataque que começou no mês passado em meio à fúria do Hamas com uma repressão aos seus militantes na Cisjordânia, o que levou ao lançamento da ofensiva israelense em 8 de julho.

A crescente lista de baixas israelenses só reforçou a determinação do país a prosseguir com esta última campanha contra o Hamas até que o grupo seja enfraquecido significativamente.

A urgência de uma trégua foi causada pela morte, na quinta-feira, de 15 pessoas em uma escola da Organização das Nações Unidas onde civis buscam abrigo, no norte da Faixa de Gaza, em um ataque que as autoridades locais atribuíram à artilharia de Israel.

Israel disse que suas forças sofreram ataques de guerrilheiros palestinos na área da escola e revidaram fogo, e acusou o Hamas de evitar que qualquer remoção de civis fosse realizada.

(Reportagem adicional de Ori Lewis, em Jerusalém; de Noah Browning, em Gaza; de Arshad Mohammed, Yasmine Saleh e Shadia Nasralla, no Cairo)

Israel transforma Gaza em campo de concentração



Israel transforma Gaza em campo de concentração.

Parece que as disputas entre israelitas e palestinos estão difícies de serem solucionadas. Parece que as pressões vindas do ocidente tendo a ONU à frente não tem adiantado muito para acabar com o conflito na região. Enquanto isso Israel vai transformando Gaza num verdadeiro campo de concentração caracterizado por um massacre em massa da maioria de civis palestinos, promovidos por uma política autoritária, militarista, segregacionista e racista de Israel em Gaza.
É impossível acreditar que em pleno século XXI, , ainda existam povos cruéis que não respeitam e nem permitam a soberania de outros povos por se acharem superiores. Pois bem é este o tipo de política desenvolvida por Israel que tem transformado Gaza e Cisjordânia num verdaeiro campo de concentração, onde mais de 700 pessoas foram exterminadas brutalmente em menos de um mês pelo impiedoso e cruel exército de Israel. As autoridades israelitas provenientes do velho arcaísmo político da era Golda Meir que iniciou os conflitos entre  árabe e israelenses entre os anos 60 e 70 .Onde muitos não estão nem ai com quem  está vivo ou com quem já morreu, eles estão mesmo interessados em mostrar a sua supremacia política e bélica na região. Não estão preocupados com as famílias que perderam os seus entes queridos e com os sobreviventes, onde muitos deles estão gravemente feridos diante desse massacre tão cruel e  desnessário que tem chocado a comunidade internacional. Parece que a História tem se repetido e as mentalidades ainda continuam  como  estivessemos  na segunda metade do século XIX, quando o imperialismo e o neocolonialismo se irradiou  para a s regiões mais inóspitas do planeta provocando um verdadeiro genocídio em proveito próprio - É o que tem feito Israel desde 1948 até hoje na Faixa de Gaza e Cisjordânia não permitindo uma identidade política e soberana ao povo palestino. Parece que a única opção escolhida por Israel para ocupar a região já que não pode dominá-la por inteiro é exterminar o povo da região. Espero viver muito, para um dia ver a paz tão sonhada nessa região tão difícil de uma atuação diplomática. Vemos que o bem estar dos israelitas dependem da desgraça e da matança dos nossos irmãos palestinos. Isto não pode contunuar, isto é vergonhoso. Alarcon