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quarta-feira, 16 de julho de 2014
Após colapso de trégua, Israel ameaça lançar ofensiva terrestre em Gaza
Após colapso de trégua, Israel ameaça lançar ofensiva terrestre em Gaza
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Por Nidal al-Mughrabi e Dan Williams
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Israel fez um chamado nesta quarta-feira para que fossem esvaziadas diversas áreas da Faixa de Gaza onde vivem mais de 100 mil pessoas, ameaçando lançar uma ofensiva terrestre após um breve cessar-fogo unilateral sob uma trégua patrocinada pelo Egito, que fracassou em deter os disparos de foguetes do lado palestino.
Autorizadas pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a aumentar a ofensiva que já dura oito dias, as forças militares de Israel disseram ter enviado alertas de esvaziamento para o noroeste de Gaza.
“Não cumprir (os alertas) colocará suas vidas em risco e as vidas de sua família”, disseram mensagens telefônica gravadas recebidas por residentes dos distritos de Shejaia e Zeitoun, que se espalham pela fronteira com Israel e têm mais de 100 mil habitantes.
Especialistas de Israel preveem avanços terrestres para destruir instalações de comando e túneis que permitiram aos palestinos, cujo poder de fogo é bem menor do que o de Israel, a resistir às ofensivas navais e aéreas sobre Gaza e continuar lançando foguetes.
A artilharia de Israel matou pelo menos sete palestinos na manhã desta quarta-feira (horário local), de acordo com autoridades de saúde de Gaza, que disseram que o total de mortos no enclave aumentou para 202, sendo a maioria civis.
Israel disse que 26 foguetes foram disparados de Gaza contra seu território, incluindo o centro comercial Tel Aviv. Alguns desses foguetes foram interceptados pelo sistema antimíssil do país. Outros caíram no solo sem causar vítimas, de acordo com serviços de emergência.
Potências mundiais pediram calma, preocupadas com o potencial aumento de vítimas caso Israel decida enviar dezenas de milhares de soldados para dentro de Gaza. É uma das áreas mais densamente povoadas do mundo, com a pobreza exacerbada pelo colapso dos serviços públicos e pelo deslocamento de pelo menos 18 mil palestinos, os quais, segundo a ONU, se abrigaram em escolas municipais da cidade de Gaza.
Na terça-feira, Israel unilateralmente aceitou uma proposta egípcia de cessar-fogo. Mas o grupo palestino islâmico Hamas, no entanto, disse que não fora consultado pelo Egito e continuou com seus disparos de foguetes enquanto Israel segurou sua artilharia por seis horas.
Após o fogo palestino ter resultado na primeira fatalidade israelense no conflito - uma pessoa que levava comida para soldados perto de Gaza - Netanyahu prometeu “expandir e intensificar” os avanços militares para parar os persistentes ataques com foguetes que forçam os dezenas de milhares de israelenses a diariamente procurar abrigo.
As atuais hostilidades foram desencadeadas após o sequestro e assassinato, no mês passado, de três alunos seminaristas judeus na Cisjordânia ocupada, e também pelo assassinato de um adolescente palestino, como vingança.
(Reportagem adicional de Maayan Lubell e Allyn Fisher-Ilan em Jerusalém, Noah Browning em Gaza, e Michael Georgy)
Crescimento econômico da China acelera para 7,5% no 2º tri
Crescimento econômico da China acelera para 7,5% no 2º trimestre
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Por Xiaoyi Shao e Kevin Yao
PEQUIM (Reuters) - O crescimento econômico da China acelerou ligeiramente no segundo trimestre diante de uma série de estímulos do governo, mas analistas disseram que Pequim provavelmente precisará oferecer mais suporte para cumprir sua meta de expansão anual devido à desaceleração do mercado imobiliário.
Analistas continuam cautelosos com o cenário econômico, destacando que a aceleração do crescimento foi conduzida mais pelo suporte do governo do que por uma recuperação natural, como evidenciado por uma alta surpreendente no empréstimo por bancos controlados pelo Estado em junho.
Muitos acreditam que a desaceleração do setor imobiliário apresenta o maior risco à economia no segundo semestre do ano, e portando pode ditar se Pequim manterá medidas modestas de estímulo ou se avaliará ações mais agressivas como cortes da taxa de juros.
"A recuperação é bastante dependente do suporte do governo. Então acho que o governo pode escolher entre tolerar crescimento mais baixo ou dar mais estímulo para alcançar sua meta", disse Chang Jian, analista do Barclays Capital.
A economia cresceu 7,5 por cento no período entre abril e junho na comparação com o ano anterior, divulgou a agência de estatísticas nesta quarta-feira, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 7,4 por cento.
Uma série de medidas de apoio ajudou a melhorar o ritmo ante o ritmo de 7,4 por cento do primeiro trimestre, com o investimento em infraestrutura e indústria relacionada compensando o peso das exportações fracas e a desaceleração do mercado imobiliário.
As medidas de estímulo incluíram empréstimos bancários mais altos, redução do volume de dinheiro que alguns bancos têm que manter como reserva, orientação para que governos regionais acelerem os gastos e aceleração da construção de ferrovias e moradia pública.
O setor imobiliário continua a pesar sobre o crescimento. O investimento no setor, que afeta mais de outros 40, subiu 14,1 por cento no primeiro semestre de 2014 ante o mesmo período do ano passado, contra alta anual de 14,7 por cento nos cinco primeiro meses, de acordo com dados oficiais nesta quarta-feira.
Outros dados divulgados junto com o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) nesta quarta-feira mostraram que a produção industrial subiu 9,2 por cento em junho sobre o ano anterior, superando as expectativas de alta de 9,0 por cento.
O investimento em ativos fixos avançou 17,3 por cento nos seis primeiros meses em comparação com o ano anterior, acima das projeções de alta de 17,2 por cento.
As vendas no varejo subiram 12,4 por cento em junho sobre o mesmo mês do ano passado, em linha com as expectativas de analistas.
O primeiro-ministro, Li Keqiang, prometeu recentemente que a economia vai crescer ao menos 7,5 por cento em 2014, surpreendendo muitos observadores após um início de ano vacilante e reforçando expectativas de mais estímulos do governo.
"Acreditamos que Pequim está falando sério sobre sua meta de crescimento de 7,5 por cento já que precisa de um pano de fundo econômico e financeiro estável uma vez que avança com sua campanha anticorrupção", disse Ting Lu, economista do Bank of America-Marrill Lynch.
"Portanto achamos que o governo vai muito provavelmente continuar com seu mini estímulo", escreveu ele em nota.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Por Xiaoyi Shao e Kevin Yao
PEQUIM (Reuters) - O crescimento econômico da China acelerou ligeiramente no segundo trimestre diante de uma série de estímulos do governo, mas analistas disseram que Pequim provavelmente precisará oferecer mais suporte para cumprir sua meta de expansão anual devido à desaceleração do mercado imobiliário.
Analistas continuam cautelosos com o cenário econômico, destacando que a aceleração do crescimento foi conduzida mais pelo suporte do governo do que por uma recuperação natural, como evidenciado por uma alta surpreendente no empréstimo por bancos controlados pelo Estado em junho.
Muitos acreditam que a desaceleração do setor imobiliário apresenta o maior risco à economia no segundo semestre do ano, e portando pode ditar se Pequim manterá medidas modestas de estímulo ou se avaliará ações mais agressivas como cortes da taxa de juros.
"A recuperação é bastante dependente do suporte do governo. Então acho que o governo pode escolher entre tolerar crescimento mais baixo ou dar mais estímulo para alcançar sua meta", disse Chang Jian, analista do Barclays Capital.
A economia cresceu 7,5 por cento no período entre abril e junho na comparação com o ano anterior, divulgou a agência de estatísticas nesta quarta-feira, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 7,4 por cento.
Uma série de medidas de apoio ajudou a melhorar o ritmo ante o ritmo de 7,4 por cento do primeiro trimestre, com o investimento em infraestrutura e indústria relacionada compensando o peso das exportações fracas e a desaceleração do mercado imobiliário.
As medidas de estímulo incluíram empréstimos bancários mais altos, redução do volume de dinheiro que alguns bancos têm que manter como reserva, orientação para que governos regionais acelerem os gastos e aceleração da construção de ferrovias e moradia pública.
O setor imobiliário continua a pesar sobre o crescimento. O investimento no setor, que afeta mais de outros 40, subiu 14,1 por cento no primeiro semestre de 2014 ante o mesmo período do ano passado, contra alta anual de 14,7 por cento nos cinco primeiro meses, de acordo com dados oficiais nesta quarta-feira.
Outros dados divulgados junto com o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) nesta quarta-feira mostraram que a produção industrial subiu 9,2 por cento em junho sobre o ano anterior, superando as expectativas de alta de 9,0 por cento.
O investimento em ativos fixos avançou 17,3 por cento nos seis primeiros meses em comparação com o ano anterior, acima das projeções de alta de 17,2 por cento.
As vendas no varejo subiram 12,4 por cento em junho sobre o mesmo mês do ano passado, em linha com as expectativas de analistas.
O primeiro-ministro, Li Keqiang, prometeu recentemente que a economia vai crescer ao menos 7,5 por cento em 2014, surpreendendo muitos observadores após um início de ano vacilante e reforçando expectativas de mais estímulos do governo.
"Acreditamos que Pequim está falando sério sobre sua meta de crescimento de 7,5 por cento já que precisa de um pano de fundo econômico e financeiro estável uma vez que avança com sua campanha anticorrupção", disse Ting Lu, economista do Bank of America-Marrill Lynch.
"Portanto achamos que o governo vai muito provavelmente continuar com seu mini estímulo", escreveu ele em nota.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Dilma: com criação de banco, Brics ganha densidade internacional
Dilma: com criação de banco, Brics ganha densidade internacional
Executivo indicado pela Índia chefiará novo banco; Xangai foi escolhida como sede
Jornal do Brasil
Após resolver o impasse e definir a instituição do Novo Banco de Desenvolvimento, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a criação de novos mecanismos econômicos multilaterais fazem com que o bloco emergente ganhe mais relevância no cenário internacional. Nesta terça-feira, líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) deram o passo mais concreto em conjunto desde que começaram a se reunir anualmente, em 2009.
O Brics ganha densidade política e importância no cenário mundial”, disse a presidente Dilma Rousseff em discurso na sessão plenária da cúpula do bloco emergente. “Essas iniciativas mostram que nossos países, apesar de suas diversidades, estão decididos a construir uma parceria sólida e positiva com consequências sólidas e construtivas”, acrescentou.
Dilma lembrou que apesar do cenário econômico internacional adverso, os países-membro do Brics apresentam crescimento superior à média internacional. Ela afirmou também que a convergência de posições entre os Brics “não deve ser confundido como exercício de poder hegemônico ou poder de dominação”.
>> Países do Brics vão investir em inovação tecnológica
>> Brics: especialistas defendem novo banco para combater 'assimetria' econômica
Vladimir Putin, Narendra Modi, Dilma Rousseff, Xi Jinping e Jacob Zuma, em foto oficial na 6ª Cúpula dos Brics
Foram assinados na cúpula de Fortaleza quatro acordos entre os países do grupo emergente. A criação do Novo Banco de Desenvolvimento foi a que envolveu maior concentração diplomática uma vez que se instalou um impasse na escolha da sede da instituição e que país indicaria seu primeiro presidente.
No final, o Brasil – que insistia em deter a primeira presidência – cedeu a chefia do banco para um executivo indicado pela Índia, Xangai (China) foi escolhida como sede do banco, e o ato foi definido. O capital previsto para o banco é de US$ 100 bilhões – o fundo inicial será de US$ 50 bilhões – com divisão igualitária das cotas entre os cinco membros.
Para Dilma, países do Brics vivem momento especial em Fortaleza
Ao sair de reunião com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping; da África do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, na manhã de hoje (15), a presidente Dilma Rousseff escreveu, em seu perfil no Twitter, que o Brics (bloco formado pelos quatro países e o Brasil) vive um momento especial.
Segundo a presidente, isso ocorre em função do fortalecimento de duas iniciativas que estão sendo debatidas durante encontro em Fortaleza.
"A primeira é a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição voltada ao financiamento de projetos de infraestrutura. A segunda é uma linha de contingenciamento de reservas, um seguro do #Brics contra a instabilidade do mercado financeiro internacional”, tuitou a presidenta. Os chefes de Estado já participaram da primeira reunião privada de trabalho da cúpula, e posaram para foto oficial. Dilma postou no Twitter uma foto do encontro.
Mais cedo, Dilma disse que está otimista com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do bloco e do Acordo Contingente de Reservas.
Com Portal Terra e Agência Brasil
Executivo indicado pela Índia chefiará novo banco; Xangai foi escolhida como sede
Jornal do Brasil
Após resolver o impasse e definir a instituição do Novo Banco de Desenvolvimento, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a criação de novos mecanismos econômicos multilaterais fazem com que o bloco emergente ganhe mais relevância no cenário internacional. Nesta terça-feira, líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) deram o passo mais concreto em conjunto desde que começaram a se reunir anualmente, em 2009.
O Brics ganha densidade política e importância no cenário mundial”, disse a presidente Dilma Rousseff em discurso na sessão plenária da cúpula do bloco emergente. “Essas iniciativas mostram que nossos países, apesar de suas diversidades, estão decididos a construir uma parceria sólida e positiva com consequências sólidas e construtivas”, acrescentou.
Dilma lembrou que apesar do cenário econômico internacional adverso, os países-membro do Brics apresentam crescimento superior à média internacional. Ela afirmou também que a convergência de posições entre os Brics “não deve ser confundido como exercício de poder hegemônico ou poder de dominação”.
>> Países do Brics vão investir em inovação tecnológica
>> Brics: especialistas defendem novo banco para combater 'assimetria' econômica
Vladimir Putin, Narendra Modi, Dilma Rousseff, Xi Jinping e Jacob Zuma, em foto oficial na 6ª Cúpula dos Brics
Foram assinados na cúpula de Fortaleza quatro acordos entre os países do grupo emergente. A criação do Novo Banco de Desenvolvimento foi a que envolveu maior concentração diplomática uma vez que se instalou um impasse na escolha da sede da instituição e que país indicaria seu primeiro presidente.
No final, o Brasil – que insistia em deter a primeira presidência – cedeu a chefia do banco para um executivo indicado pela Índia, Xangai (China) foi escolhida como sede do banco, e o ato foi definido. O capital previsto para o banco é de US$ 100 bilhões – o fundo inicial será de US$ 50 bilhões – com divisão igualitária das cotas entre os cinco membros.
Para Dilma, países do Brics vivem momento especial em Fortaleza
Ao sair de reunião com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin; da China, Xi Jinping; da África do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, na manhã de hoje (15), a presidente Dilma Rousseff escreveu, em seu perfil no Twitter, que o Brics (bloco formado pelos quatro países e o Brasil) vive um momento especial.
Segundo a presidente, isso ocorre em função do fortalecimento de duas iniciativas que estão sendo debatidas durante encontro em Fortaleza.
"A primeira é a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição voltada ao financiamento de projetos de infraestrutura. A segunda é uma linha de contingenciamento de reservas, um seguro do #Brics contra a instabilidade do mercado financeiro internacional”, tuitou a presidenta. Os chefes de Estado já participaram da primeira reunião privada de trabalho da cúpula, e posaram para foto oficial. Dilma postou no Twitter uma foto do encontro.
Mais cedo, Dilma disse que está otimista com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento do bloco e do Acordo Contingente de Reservas.
Com Portal Terra e Agência Brasil
Putin sugere associação para garantir segurança energética dos Brics
Putin sugere associação para garantir segurança energética dos Brics
terça-feira, 15 de julho de 2014
FORTALEZA (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, propôs nesta terça-feira a criação de uma associação dos Brics no setor de energia, incluindo uma reserva de combustíveis, para aumentar a segurança energética dos países emergentes.
"Sugerimos a criação de uma associação de energia entre os Brics. Sob este teto, poderiam ser criados um banco de reserva de combustíveis e um instituto para segurança energética", disse aos líderes do Brasil, Índia, China e África do Sul, depois que anunciaram a criação de um banco de desenvolvimento e de um fundo de reservas de 100 bilhões de dólares cada.
"Estes passos ajudariam a reforçar a segurança energética das nossas nações", disse Putin.
(Por Alexei Anishchuk)
terça-feira, 15 de julho de 2014
FORTALEZA (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, propôs nesta terça-feira a criação de uma associação dos Brics no setor de energia, incluindo uma reserva de combustíveis, para aumentar a segurança energética dos países emergentes.
"Sugerimos a criação de uma associação de energia entre os Brics. Sob este teto, poderiam ser criados um banco de reserva de combustíveis e um instituto para segurança energética", disse aos líderes do Brasil, Índia, China e África do Sul, depois que anunciaram a criação de um banco de desenvolvimento e de um fundo de reservas de 100 bilhões de dólares cada.
"Estes passos ajudariam a reforçar a segurança energética das nossas nações", disse Putin.
(Por Alexei Anishchuk)
Líderes dos Brics assinam acordo para criação de fundo de reservas e banco de desenvolvimento
Líderes dos Brics assinam acordo para criação de fundo de reservas e banco de desenvolvimento
Presidente da Rússia, Vladimir Putin (da esquerda para a direita), premiê da Índia, Narendra Modi, presidente Dilma Rousseff e presidentes Xi Jinping (China) e Jacob Zuma (África do Sul) durante cúpula do Brics em Fortaleza . 15/7/ 2014.
REUTERS/Paulo Whitaker
FORTALEZA (Reuters) - Os líderes do grupo de cinco países emergentes Brics assinaram nesta terça-feira acordo para a criação de um novo banco de desenvolvimento e de um fundo de reserva de emergência, anunciou a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em reunião de cúpula do grupo em Fortaleza.
O grupo Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
(Por Alonso Soto)
Fazenda confirma que Brasil terá 2ª presidência de banco do Brics
FORTALEZA (Reuters) - O Ministério da Fazenda confirmou nesta terça-feira que o Brasil terá a segunda presidência de banco do Brics, depois do primeiro mandato da Índia.
O anúncio foi feito durante a 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza, onde também foi divulgado que a sede do banco será em Xangai.
Depois do Brasil, assumirão a presidência da instituição Rússia, África do Sul e China.
Integram o grupo de países emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
(Por Alonso Soto)
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Polícia usa violência para reprimir protesto no Rio de Janeiro
Polícia usa violência para reprimir protesto no Rio de Janeiro
Da BBC Brasil no Rio de Janeiro
Ao menos dez jornalistas ficaram feridos por estilhaços de bombas de gás lacrimogênio e golpes de cassetete durante uma manifestação no Rio de Janeiro marcada para coincidir com a final da Copa do Mundo. O protesto, que reuniu cerca de 300 pessoas neste domingo na Zona Norte da cidade, foi duramente reprimido pela Polícia Militar.
Criticada por entidades, a operação da PM contou ainda com tropas de choque e cavalaria.
A estratégia dos policiais, conhecida no exterior como "kettling", foi a de cercar totalmente os manifestantes e impedir que saíssem da Praça Saens Peña, na Tijuca, a menos de dois quilômetros do estádio do Maracanã, para onde queriam marchar.
Desde o início dos jogos da Copa do Mundo, autoridades estaduais têm autorizado o uso de violência para evitar que manifestantes se aproximassem de estádios ou instalações da Fifa.
A Polícia Militar afirmou à BBC Brasil que encaminhará à Corregedoria denúncias de abusos de policiais.
"Foi necessário usar bombas de gás também para dispersar, inclusive alguns manifestantes que arrombaram as portas do Metrô", afirmou a instituição em nota.
Questionado sobre o objetivo da operação, o coronel Cristiano Luiz Gaspar, comandante do Regimento de Polícia Montada, disse ainda no local da manifestação que a operação "servia para garantir a segurança das próprias pessoas".
Para André Mendes, advogado ativista que acompanhava o protesto ao lado de enviados da OAB do Estado do Rio de Janeiro, no entanto, a interpretação do que ocorreu na praça é outra.
"Traçaram um perímetro urbano e fizeram cárcere privado. Quando alguém tenta sair, eles (policiais militares) forçam a situação e há confronto. E se a pessoa insiste, levam para a delegacia e detêm alegando desacato ou desobediência. É totalmente inconstitucional, estão violando muitos direitos de uma vez só", diz.
Jornalistas e violência
Reportagem da BBC Brasil testemunhou cenas de violência da polícia contra ativistas e jornalistas
A BBC Brasil e o restante da imprensa nacional e internacional presentes à manifestação testemunharam cenas de violência contra ativistas e jornalistas.
Mauro Pimentel, fotógrafo do site de notícias Terra, teve a lente da câmera quebrada e levou um soco no rosto. "Eu estava de máscara de gás, que foi quebrada com o soco. Foi isso que me salvou, senão teria ficado muito mais ferido", disse.
"Na confusão das bombas de gás eu caí e a tropa de choque começou a passar por cima de mim. Aí veio um policial e se abaixou; eu achei que ele ia me ajudar mas ele abriu a minha máscara de gás e jogou spray de pimenta no meu olho", disse Ana Carolina Fernandes, freelancer de agências de notícias.
Outros nove jornalistas foram alvos da polícia, que num dado momento focou em profissionais com câmeras.
Entre eles o documentarista canadense Jason O'Hara, que teria sido hospitalizado após ser agredido por policiais. "Show de horror nas ruas do Rio. Amigo e cineasta Jason O'Hara brutalizado pela polícia, levou chutes na cabeça", disse em sua conta no Twitter o geógrafo americano Christopher Gaffney, professor-visitante da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Confrontos
Os confrontos entre policiais e manifestantes começaram quando os participantes do protesto tentaram passar à força pelas barreiras policiais que cercavam a praça.
A BBC Brasil ouviu os policiais gritando "360, 360!" e logo depois disso foi possível ouvir explosões de bombas de efeito moral. E de fato, nas horas que se seguiram, os 360 graus em torno do local ficaram totalmente isolados, e nem mesmo moradores ou jornalistas puderam entrar ou sair dali.
Protesto no Rio
Manifestação reuniu cerca de 500 pessoas na Tijuca, zona norte do Rio.
O protesto seguiu a estratégia que vinha sendo adotada por autoridades estaduais desde o início dos jogos do mundial – de impedir com violência o acesso de manifestantes a estádios e instalações da Fifa
Para afastar os policiais das barreiras, as forças de segurança então lançaram bombas de gás lacrimogênio e fumaça, grandes quantidades de gás pimenta e alguns disparos de balas de borracha.
Estavam presentes centenas de policiais de choque e forças especiais da PM. Nas proximidades da praça, policiais da Força Nacional formavam uma segunda linha de contenção para impedir a passagem de manifestantes.
Como os confrontos não cessaram, os policiais passaram a usar cassetetes em larga escala e determinaram até uma carga de cavalaria contra os manifestantes. Diversos participantes foram detidos.
No final do protesto, a polícia, que vinha permitindo aos manifestantes deixar o local apenas individualmente (nunca em grandes grupos), decidiu isolar a praça completamente, impedindo a entrada ou saída até de profissionais de imprensa e socorristas.
Ana Carolina Fernandes
Fotógrafa Ana Carolina Fernandes ficou ferida durante ação da PM para reprimir protesto no Rio
Os ânimos começaram a se acalmar apenas no início da noite, depois que boa parte dos manifestantes resolveu sair da praça, desistindo do protesto.
Porém os manifestantes voltaram a se concentrar dessa vez em Copacabana, onde fizeram novo ato em frente ao hotel onde se hospedam autoridades da Fifa. A polícia foi ao local e mais pessoas foram detidas.
Segundo um balanço da PM, seis pessoas foram detidas durante todo o protesto. A corporação disse que o objetivo da operação era "garantir a segurança de quem quer ir e vir pela cidade, inclusive à final da Copa do Mundo".
"Também tem como meta garantir o direito à manifestação, sem contudo permitir excesso como vandalismo, violência e desacato".
Prisões
Um dia antes do protesto, a polícia civil deteve 37 pessoas – em uma ação considerada por ativistas como uma tentativa de dificultar a realização do ato do domingo.
Segundo a Polícia Civil, dos 37 detidos inicialmente, 16 foram liberados após prestar depoimento.
Israel derruba drone palestino; aumentam esforços por cessar-fogo
Israel derruba drone palestino; aumentam esforços por cessar-fogo
Por Nidal al-Mughrabi e Maayan Lubell
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Israel afirmou ter derrubado um drone de Gaza durante sua ofensiva nesta segunda-feira, no primeiro envio de um aparelho não tripulado por parte de militantes palestinos, cujos foguetes disparados contra o território israelense têm sido de modo geral interceptados.
O Hamas, o grupo islâmico que governa Gaza, afirmou que seu braço armado enviou diversos drones para realizar "missões especiais" no interior de Israel --um desdobramento que, se confirmado, marcaria um avanço na sofisticação de seu arsenal.
Mais de 166 palestinos, na maioria civis, foram mortos, disseram autoridades do setor de saúde de Gaza, nos sete dias de um conflito que não dá sinais de que vá acabar.
A aviação e navios de guerra israelenses atacaram 204 alvos durante a noite na Faixa de Gaza, segundo o Exército de Israel. Autoridades palestinas disseram que pelo menos 20 pessoas ficaram feridas.
Os militares israelenses disseram que o drone foi interceptado perto do porto de Ashdod por mísseis Patriot, de fabricação norte-americana, que foram usados amplamente por Israel, mas sem eficácia, contra os Scuds iraquianos na Guerra do Golfo, em 1991.
Como parte dos esforços diplomáticos internacionais para um cessar-fogo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, cujo empenho por um acordo de paz palestino-israelense fracassou em abril, se ofereceu no domingo para ajudar na obtenção de uma trégua. A oferta teve o respaldo da França e da Alemanha, que vai enviar seu ministro de Relações Exteriores à região nesta segunda-feira
Produção industrial da zona do euro recua em maio, recuperação ainda é frágil
Produção industrial da zona do euro recua em maio, recuperação ainda é frágil
BRUXELAS (Reuters) - A produção industrial da zona do euro recuou com força em maio, com apenas o setor de energia avançando, em outro sinal de que a recuperação econômica do bloco continua frágil.
A produção nos 18 países que compartilham o euro recuou 1,1 por cento em maio sobre abril, após alta de 0,7 por cento no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de recuo de 1,2 por cento na comparação mensal.
Na comparação com o mesmo período de 2013, a produção industrial avançou 0,5 por cento, em linha com as expectativas do mercado, após aumento de 1,4 por cento em abril.
"A forte queda de maio na produção industrial destaca a natureza sem brilho e instável da recuperação da zona do euro", disse o economista do ING Bank Martin van Vliet.
O recuo mensal foi liderado pela queda de 2,4 por cento na produção de bens intermediários, como peças para carros. Houve recuo de 2,2 por cento na produção de itens não duráveis como alimentos ou cosméticos.
O setor de energia foi o único a crescer, mostrando aumento de 3 por cento após alta de 1,2 por cento em abril.
(Reportagem de Martin Santa)
BRUXELAS (Reuters) - A produção industrial da zona do euro recuou com força em maio, com apenas o setor de energia avançando, em outro sinal de que a recuperação econômica do bloco continua frágil.
A produção nos 18 países que compartilham o euro recuou 1,1 por cento em maio sobre abril, após alta de 0,7 por cento no mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de recuo de 1,2 por cento na comparação mensal.
Na comparação com o mesmo período de 2013, a produção industrial avançou 0,5 por cento, em linha com as expectativas do mercado, após aumento de 1,4 por cento em abril.
"A forte queda de maio na produção industrial destaca a natureza sem brilho e instável da recuperação da zona do euro", disse o economista do ING Bank Martin van Vliet.
O recuo mensal foi liderado pela queda de 2,4 por cento na produção de bens intermediários, como peças para carros. Houve recuo de 2,2 por cento na produção de itens não duráveis como alimentos ou cosméticos.
O setor de energia foi o único a crescer, mostrando aumento de 3 por cento após alta de 1,2 por cento em abril.
(Reportagem de Martin Santa)
domingo, 13 de julho de 2014
Alemanha vence Argentina na prorrogação com golaço de Goetze e conquista o tetra domingo, 13 de julho de 2014
Alemães comemoram gol de Goetze no Maracanã. REUTERS/Sergio Moraes
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Com um golaço de Mario Goetze no segundo tempo da prorrogação, a Alemanha acabou com um tabu histórico e conquistou o primeiro título mundial de uma seleção europeia nas Américas ao derrotar a Argentina por 1 x 0, neste domingo, no Maracanã, coroando uma campanha formidável após golear o Brasil por 7 x 1 na semifinal.
Goetze, que entrou no fim do tempo normal, matou a bola no peito dentro da área após lançamento de Schurrle e bateu para o gol sem deixar cair no chão, levando ao delírio torcedores alemães e brasileiros que se uniram contra os argentinos na final da Copa do Mundo.
O gol aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação garantiu aos alemães seu quarto título mundial, após as conquistas em 1954, 1974 e 1990. A Itália também tem quatro Copas do Mundo, uma a menos que o Brasil.
A vitória ainda desempatou um duelo individual com a Argentina, uma vez que cada equipe havia vencido uma vez nas duas finais de Copa disputadas entre elas antes: a Argentina ganhou em 1986 e a Alemanha em 1990.
Em um Maracanã lotado por 74.738 pessoas, com a torcida brasileira se juntando à alemã contra os argentinos, as duas equipes disputaram uma partida tensa mas com bom lances e chances de gols de ambas as partes, apesar do 0 x 0 no tempo normal.
Faltou para a Argentina o brilho de Lionel Messi, que não conseguiu render o esperado na primeira final de Copa do Mundo de sua carreira.
Sem poder contar com o volante Sami Khedira, que sofreu uma contusão na panturrilha no aquecimento, a Alemanha não pôde repetir a formação que goleou o Brasil por 7 x 1 na semifinal, enquanto os argentinos levaram a campo a mesma equipe que passou pela Holanda na semifinal, na disputa de pênaltis.
Desde o início as duas seleções demonstraram merecer a vaga na tão sonhada final e fizeram da decisão um espetáculo para os torcedores, entre eles celebridades internacionais e chefes de Estado. A chanceler alemã, Angela Merkel, vibrou bastante no estádio após o apito final.
Alemães comemoram gol de Goetze no Maracanã. REUTERS/Sergio Moraes
1 de 1Versão na íntegra
Mesmo sem gols, não faltaram emoções nos primeiros 90 minutos.
Em um erro incomum da Alemanha, Kroos cabeceou a bola para trás e deixou Higuaín de frente para o goleiro alemão Neuer, aos 20 minutos, mas o atacante desperdiçou a oportunidade e chutou para fora.
O mesmo Higuaín ainda balançou a rede 10 minutos depois, mas o lance foi anulado por impedimento, para desespero do atacante que já estava comemorando.
A parte final da primeira etapa foi de domínio alemão, especialmente depois que Kramer, substituto de Khedira no time titular, precisou deixar o campo por uma pancada na cabeça e foi substituído por Schurrle.
A superioridade quase resultou em gol no minuto final, quando Howedes acertou a trave numa cabeçada após cobrança de escanteio.
A Argentina voltou para o segundo tempo com Aguero no lugar de Lavezzi e pouco depois colocou Palacio na vaga de Higuaín, mudando a formação de sua linha de frente.
Mas os argentinos precisaram mesmo foi se preocupar com a defesa.
Os alemães pressionaram em busca de um gol para garantir a vitória nos 90 minutos e tiveram uma boa chance num chute de Kroos de fora da área, mas a bola saiu pela linha de fundo.
A poucos minutos do fim do tempo normal, um torcedor sem camisa invadiu o gramado e conseguiu chegar perto dos jogadores devido à lentidão dos seguranças para perceber a invasão e ir atrás do homem, que foi capturado. 1 de 1Versão na íntegra
Daí em diante, as duas equipes não se arriscaram e deixaram o jogo caminhar para o tempo extra. Antes, no entanto, ambos fizeram mudanças: Goetze substituiu Klose na Alemanha e Gago entrou no lugar de Pérez.
Com um minuto da prorrogação, Schurrle recebeu passe de Goetze e forçou Romero a fazer boa defesa, mostrando a disposição da Alemanha de continuar jogando no ataque.
A Argentina, no entanto, teve ótima chance de marcar ainda na primeira parte. Palacio recebeu lançamento de Rojo e ficou de frente para o goleiro alemão, mas sua tentativa de encobrir Neuer foi para fora.
Nos 15 minutos finais, as duas equipes reforçaram a marcação com o último fôlego que tinham, às vezes com excesso de força. Numa disputa de bola pelo alto, Aguero deixou o braço no rosto de Schweinsteiger, que deixou o campo momentaneamente sangrando.
A partida parecia se encaminhar para os pênaltis e a tensão tomava conta das arquibancadas quando Goetze marcou o gol histórico no Maracanã.
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Com um golaço de Mario Goetze no segundo tempo da prorrogação, a Alemanha acabou com um tabu histórico e conquistou o primeiro título mundial de uma seleção europeia nas Américas ao derrotar a Argentina por 1 x 0, neste domingo, no Maracanã, coroando uma campanha formidável após golear o Brasil por 7 x 1 na semifinal.
Goetze, que entrou no fim do tempo normal, matou a bola no peito dentro da área após lançamento de Schurrle e bateu para o gol sem deixar cair no chão, levando ao delírio torcedores alemães e brasileiros que se uniram contra os argentinos na final da Copa do Mundo.
O gol aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação garantiu aos alemães seu quarto título mundial, após as conquistas em 1954, 1974 e 1990. A Itália também tem quatro Copas do Mundo, uma a menos que o Brasil.
A vitória ainda desempatou um duelo individual com a Argentina, uma vez que cada equipe havia vencido uma vez nas duas finais de Copa disputadas entre elas antes: a Argentina ganhou em 1986 e a Alemanha em 1990.
Em um Maracanã lotado por 74.738 pessoas, com a torcida brasileira se juntando à alemã contra os argentinos, as duas equipes disputaram uma partida tensa mas com bom lances e chances de gols de ambas as partes, apesar do 0 x 0 no tempo normal.
Faltou para a Argentina o brilho de Lionel Messi, que não conseguiu render o esperado na primeira final de Copa do Mundo de sua carreira.
Sem poder contar com o volante Sami Khedira, que sofreu uma contusão na panturrilha no aquecimento, a Alemanha não pôde repetir a formação que goleou o Brasil por 7 x 1 na semifinal, enquanto os argentinos levaram a campo a mesma equipe que passou pela Holanda na semifinal, na disputa de pênaltis.
Desde o início as duas seleções demonstraram merecer a vaga na tão sonhada final e fizeram da decisão um espetáculo para os torcedores, entre eles celebridades internacionais e chefes de Estado. A chanceler alemã, Angela Merkel, vibrou bastante no estádio após o apito final.
Alemães comemoram gol de Goetze no Maracanã. REUTERS/Sergio Moraes
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Mesmo sem gols, não faltaram emoções nos primeiros 90 minutos.
Em um erro incomum da Alemanha, Kroos cabeceou a bola para trás e deixou Higuaín de frente para o goleiro alemão Neuer, aos 20 minutos, mas o atacante desperdiçou a oportunidade e chutou para fora.
O mesmo Higuaín ainda balançou a rede 10 minutos depois, mas o lance foi anulado por impedimento, para desespero do atacante que já estava comemorando.
A parte final da primeira etapa foi de domínio alemão, especialmente depois que Kramer, substituto de Khedira no time titular, precisou deixar o campo por uma pancada na cabeça e foi substituído por Schurrle.
A superioridade quase resultou em gol no minuto final, quando Howedes acertou a trave numa cabeçada após cobrança de escanteio.
A Argentina voltou para o segundo tempo com Aguero no lugar de Lavezzi e pouco depois colocou Palacio na vaga de Higuaín, mudando a formação de sua linha de frente.
Mas os argentinos precisaram mesmo foi se preocupar com a defesa.
Os alemães pressionaram em busca de um gol para garantir a vitória nos 90 minutos e tiveram uma boa chance num chute de Kroos de fora da área, mas a bola saiu pela linha de fundo.
A poucos minutos do fim do tempo normal, um torcedor sem camisa invadiu o gramado e conseguiu chegar perto dos jogadores devido à lentidão dos seguranças para perceber a invasão e ir atrás do homem, que foi capturado. 1 de 1Versão na íntegra
Daí em diante, as duas equipes não se arriscaram e deixaram o jogo caminhar para o tempo extra. Antes, no entanto, ambos fizeram mudanças: Goetze substituiu Klose na Alemanha e Gago entrou no lugar de Pérez.
Com um minuto da prorrogação, Schurrle recebeu passe de Goetze e forçou Romero a fazer boa defesa, mostrando a disposição da Alemanha de continuar jogando no ataque.
A Argentina, no entanto, teve ótima chance de marcar ainda na primeira parte. Palacio recebeu lançamento de Rojo e ficou de frente para o goleiro alemão, mas sua tentativa de encobrir Neuer foi para fora.
Nos 15 minutos finais, as duas equipes reforçaram a marcação com o último fôlego que tinham, às vezes com excesso de força. Numa disputa de bola pelo alto, Aguero deixou o braço no rosto de Schweinsteiger, que deixou o campo momentaneamente sangrando.
A partida parecia se encaminhar para os pênaltis e a tensão tomava conta das arquibancadas quando Goetze marcou o gol histórico no Maracanã.
A final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, que será realizada neste domingo (13), no estádio do Maracanã, no Rio, vai reunir mais de dez chefes de Estado.Chefes de Estado polêmicos estarão na final da Copa do Mundo; veja quem são Do UOL, em São Paulo
Ao lado da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, estarão líderes como Angela Merkel, da Alemanha, János Áder, da Hungria, Anthony Carmona, de Trinidad e Tobago, e Michel Martelly, do Haiti.
Antes da partida, a presidente oferecerá um almoço às autoridades internacionais.
No evento, no entanto, também estarão figuras controversas, como o presidente russo, Vladimir Putin, e sulafricano, Jacob Zuma. Além de líderes autoritários, como o do Congo, Denis Sassou-Nguesso, da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, e do Gabão, Ali Bongo Ondimba.
Saiba quem são alguns desses chefes de Estado polêmicos:
Chefes de Estado polêmicos na final da Copa do Mundo
Vladimir Putin
Presidente da Rússia desde 2012 e próximo anfitrião da Copa de 2018, se mantém no governo há mais de uma década. Além de defender posições opostas às dos EUA e seus aliados, especialmente no conflito na Síria e na crise da Ucrânia, provocou polêmica por sua posição anti-gays, por reprimir com violência protestos de oposição, como o do Pussy Riot, e por perseguir jornalistas
Foto: Dmitry Astakhov/AFP
Jacob Zuma
Presidente da África do Sul desde 2009, é acusado de corrupção e de levar vida de luxo. De origem zulu, segue a poligamia e lidera um país castigado pela aids. Foi acusado de incentivar o sexo inseguro por ter filho fora do casamento. Julgado por estupro sem camisinha de ativista soropositiva, alegou que não se contaminou porque tomou banho. Também já disse que mulher solteira é um problema social
Foto: AFP
Denis Sassou Nguesso
General treinado na Argélia, o ditador do Congo ocupa o cargo há 17 anos. Foi presidente entre 1979 e 1992, reeleito em 1997 e governa até hoje, embora a autenticidade das eleições seja questionada. Sua família também é algo de denúncias envolvendo gastos exorbitantes de dinheiro público para fins pessoais
Foto: Tony Gentile/AFP
Joseph Kabila
Presidente da República Democrática do Congo desde 2001, substituiu seu pai, Laurent-Désiré Kabila, que foi assassinado na guerra civil no país. No comando de uma das nações mais pobres do mundo, que vive grande instabilidade política, é acusado de fraudar as eleições para se manter no poder por tanto tempo. Recentemente, opositores realizaram série de ataques que deixaram dezenas de mortos
Foto: Eric Feferberg/AFP
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo
Presidente da Guiné Equatorial desde 1979 e o líder africano que há mais tempo está no poder, ele é um dos governantes mais ricos do mundo. Na última eleição, em 2009, teria vencido o pleito com 97% dos votos, algo contestado pelos adversários. Ele, que é militar de formação e chegou ao poder após golpe de Estado sangrento, é investigado na França e nos EUA por corrupção
Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Ali Bongo Ondimba
Presidente do Gabão desde 2009, ele assumiu após a morte do seu pai, Omar Bongo, um ditador que dominou o país por mais de 40 anos. A família tem sido acusada de usar as riquezas do Gabão para financiar uma vida de luxo, de aceitar subornos e de manter um governo corrupto
Foto: Emma Farge/Reuters
Tamim bin Hamad bin Khalifa Al-Thani
Emir do Catar assumiu o trono em 2013, depois que seu pai, Hamad bin Khalifa Al-Thani, abdicou em seu favor. A dinastia Al-Thani está no poder há anos. Muito ligado aos esportes, Tamim foi alvo de críticas por conta da polêmica envolvendo a suposta compra de votos na Fifa para garantir ao país o direito de sediar a Copa em 2022
Foto: Fadi Al-Assaad/Reuters
AS imagens pela ordem dos nomes.
Antes da partida, a presidente oferecerá um almoço às autoridades internacionais.
No evento, no entanto, também estarão figuras controversas, como o presidente russo, Vladimir Putin, e sulafricano, Jacob Zuma. Além de líderes autoritários, como o do Congo, Denis Sassou-Nguesso, da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, e do Gabão, Ali Bongo Ondimba.
Saiba quem são alguns desses chefes de Estado polêmicos:
Chefes de Estado polêmicos na final da Copa do Mundo
Vladimir Putin
Presidente da Rússia desde 2012 e próximo anfitrião da Copa de 2018, se mantém no governo há mais de uma década. Além de defender posições opostas às dos EUA e seus aliados, especialmente no conflito na Síria e na crise da Ucrânia, provocou polêmica por sua posição anti-gays, por reprimir com violência protestos de oposição, como o do Pussy Riot, e por perseguir jornalistas
Foto: Dmitry Astakhov/AFP
Jacob Zuma
Presidente da África do Sul desde 2009, é acusado de corrupção e de levar vida de luxo. De origem zulu, segue a poligamia e lidera um país castigado pela aids. Foi acusado de incentivar o sexo inseguro por ter filho fora do casamento. Julgado por estupro sem camisinha de ativista soropositiva, alegou que não se contaminou porque tomou banho. Também já disse que mulher solteira é um problema social
Foto: AFP
Denis Sassou Nguesso
General treinado na Argélia, o ditador do Congo ocupa o cargo há 17 anos. Foi presidente entre 1979 e 1992, reeleito em 1997 e governa até hoje, embora a autenticidade das eleições seja questionada. Sua família também é algo de denúncias envolvendo gastos exorbitantes de dinheiro público para fins pessoais
Foto: Tony Gentile/AFP
Joseph Kabila
Presidente da República Democrática do Congo desde 2001, substituiu seu pai, Laurent-Désiré Kabila, que foi assassinado na guerra civil no país. No comando de uma das nações mais pobres do mundo, que vive grande instabilidade política, é acusado de fraudar as eleições para se manter no poder por tanto tempo. Recentemente, opositores realizaram série de ataques que deixaram dezenas de mortos
Foto: Eric Feferberg/AFP
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo
Presidente da Guiné Equatorial desde 1979 e o líder africano que há mais tempo está no poder, ele é um dos governantes mais ricos do mundo. Na última eleição, em 2009, teria vencido o pleito com 97% dos votos, algo contestado pelos adversários. Ele, que é militar de formação e chegou ao poder após golpe de Estado sangrento, é investigado na França e nos EUA por corrupção
Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Ali Bongo Ondimba
Presidente do Gabão desde 2009, ele assumiu após a morte do seu pai, Omar Bongo, um ditador que dominou o país por mais de 40 anos. A família tem sido acusada de usar as riquezas do Gabão para financiar uma vida de luxo, de aceitar subornos e de manter um governo corrupto
Foto: Emma Farge/Reuters
Tamim bin Hamad bin Khalifa Al-Thani
Emir do Catar assumiu o trono em 2013, depois que seu pai, Hamad bin Khalifa Al-Thani, abdicou em seu favor. A dinastia Al-Thani está no poder há anos. Muito ligado aos esportes, Tamim foi alvo de críticas por conta da polêmica envolvendo a suposta compra de votos na Fifa para garantir ao país o direito de sediar a Copa em 2022
Foto: Fadi Al-Assaad/Reuters
AS imagens pela ordem dos nomes.
Conflito se agrava e cessar-fogo entre Israel e Hamas parece distante
http://noticias.uol.com.br/
Conflito se agrava e cessar-fogo entre Israel e Hamas parece distante
Um comando da marinha israelita entrou, durante a manhã de hoje, no norte da Faixa de Gaza, naquela que é a primeira incursão militar desde o início da operação "Fronteira Defensiva.
A madrugada deste domingo (13) foi marcada pelo pior bombardeio à Gaza desde que Israel começou sua operação, no dia 8 de julho. Israel realizou ataques aéreos durante a noite contra delegacias de polícia e o quartel de segurança de Gaza. Tropas também invadiram uma área de Gaza usada para disparar foguetes de longo alcance contra Israel, informou o país.
Pelo menos 159 palestinos morreram desde o início dos ataques aéreos, afirmam autoridades palestinas. Segundo essas fontes, um dos ataques recentes matou 17 membros de uma mesma família.
Mas, apesar da escalada de violência e do pedido do Conselho de Segurança da ONU pela interrupção dos ataques, um acordo de cessar-fogo ainda parece distante, analisa Jeremy Bowen, editor da "BBC" para o Oriente Médio.
Guerras entre Hamas e Israel tendem a terminar com algum tipo de cessar-fogo, ele explica. Fatores que influenciam o tempo que levam para fechar um acordo incluem a quantidade de sangue derramado e a quantidade de pressão internacional sobre ambos os lados.
Parece que este ponto que ainda não foi alcançado, nota Bowen. "O cessar-fogo envolve uma certa perda de prestígio, pois os líderes recuam da retórica que disparam quando os ataques militares começam". "Nenhum dos lados está pronto para isso ainda - este conflito ainda deve piorar antes que a pressão por um cessar-fogo se torne incontestável", acredita o editor.
Autodefesa
Ambos os lados reivindicam o direito de autodefesa. Como sempre, no entanto, Israel está matando muitos mais do que o Hamas, ele observa. "Isso não acontece por causa de qualquer falta de intenção do lado do Hamas e outros grupos militantes em Gaza. É porque o Estado de Israel é massivamente mais potente, e gasta milhões em defesa civil."
Por muitos anos, cada nova casa de Israel foi construída com um quarto à prova de explosão. Em Sderot, a cidade israelense mais próxima à Gaza, até as paradas de ônibus parecem blocos de concreto. Israel também tem um sistema antimíssil eficaz, o Iron Dome, em grande parte pago pelos Estados Unidos.
Falta de mediadores
Uma complicação adicional é que a negociação de cessar-fogo exige mediadores, e não há ninguém óbvio para fazer o trabalho. Os americanos têm se oferecido, mas ainda seria preciso outro mediador, a menos que os Estados Unidos retiram a proibição de contato direto com o Hamas.
A última rodada de combates entre o Hamas e Israel, em 2012, terminou com um acordo de cessar-fogo mediado pelo então presidente do Egito, Mohammad Morsi. A então Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o agradeceu calorosamente por seus esforços na época. Mas Morsi foi retirado do poder por um golpe militar há um ano, e está na cadeia.
Israel insiste que vai ficar no ataque para proteger o seu povo e para forçar o Hamas e outros grupos militantes a parar de atirar foguetes contra Israel. O Hamas estabeleceu condições para um cessar-fogo, incluindo o fim imediato dos ataques israelenses, bem como a libertação de prisioneiros palestinos que foram presos novamente depois de terem sido libertados em troca da soltura do refém israelense Gilad Shalit.
Morte de jovens reacende conflito entre Israel e Palestina
"Se tudo isso soa familiar, é porque é. Até agora, a crise tem sido muito semelhante a de 2012, quando o Hamas e Israel lutaram pela última vez em Gaza e em seu redor", destaca Bowen.
Ataques
As forças militares israelenses dizem já ter atingido 1.320 áreas de "terror" em toda a Faixa de Gaza, enquanto o Hamas teria lançado mais de 800 foguetes contra Israel. Na manhã deste domingo, os ataques aéreos israelenses destruíram a maioria das sedes de segurança e delegacias de polícia administradas por militantes islâmicos do Hamas, relatou o correspondente da BBC em Gaza Rushdi Abu Alouf.
Houve grandes danos às casas adjacentes ao complexo de segurança, que está localizada no bairro densamente povoado de Tel al-Hawa, no sul de Gaza. Pelo menos cinco israelenses foram feridos esta semana por foguetes e mísseis ataques, dois deles gravemente, mas nenhum israelense foi morto pelos ataques.
Fontes palestinas dizem que mais de 1.000 pessoas foram feridas desde que Israel iniciou sua operação há seis dias. Israel iniciou sua operação há seis dias, após acusar o Hamas pelo sequestro e morte de três jovens israelenses em junho.
Conflito se agrava e cessar-fogo entre Israel e Hamas parece distante
Um comando da marinha israelita entrou, durante a manhã de hoje, no norte da Faixa de Gaza, naquela que é a primeira incursão militar desde o início da operação "Fronteira Defensiva.
A madrugada deste domingo (13) foi marcada pelo pior bombardeio à Gaza desde que Israel começou sua operação, no dia 8 de julho. Israel realizou ataques aéreos durante a noite contra delegacias de polícia e o quartel de segurança de Gaza. Tropas também invadiram uma área de Gaza usada para disparar foguetes de longo alcance contra Israel, informou o país.
Pelo menos 159 palestinos morreram desde o início dos ataques aéreos, afirmam autoridades palestinas. Segundo essas fontes, um dos ataques recentes matou 17 membros de uma mesma família.
Mas, apesar da escalada de violência e do pedido do Conselho de Segurança da ONU pela interrupção dos ataques, um acordo de cessar-fogo ainda parece distante, analisa Jeremy Bowen, editor da "BBC" para o Oriente Médio.
Guerras entre Hamas e Israel tendem a terminar com algum tipo de cessar-fogo, ele explica. Fatores que influenciam o tempo que levam para fechar um acordo incluem a quantidade de sangue derramado e a quantidade de pressão internacional sobre ambos os lados.
Parece que este ponto que ainda não foi alcançado, nota Bowen. "O cessar-fogo envolve uma certa perda de prestígio, pois os líderes recuam da retórica que disparam quando os ataques militares começam". "Nenhum dos lados está pronto para isso ainda - este conflito ainda deve piorar antes que a pressão por um cessar-fogo se torne incontestável", acredita o editor.
Autodefesa
Ambos os lados reivindicam o direito de autodefesa. Como sempre, no entanto, Israel está matando muitos mais do que o Hamas, ele observa. "Isso não acontece por causa de qualquer falta de intenção do lado do Hamas e outros grupos militantes em Gaza. É porque o Estado de Israel é massivamente mais potente, e gasta milhões em defesa civil."
Por muitos anos, cada nova casa de Israel foi construída com um quarto à prova de explosão. Em Sderot, a cidade israelense mais próxima à Gaza, até as paradas de ônibus parecem blocos de concreto. Israel também tem um sistema antimíssil eficaz, o Iron Dome, em grande parte pago pelos Estados Unidos.
Falta de mediadores
Uma complicação adicional é que a negociação de cessar-fogo exige mediadores, e não há ninguém óbvio para fazer o trabalho. Os americanos têm se oferecido, mas ainda seria preciso outro mediador, a menos que os Estados Unidos retiram a proibição de contato direto com o Hamas.
A última rodada de combates entre o Hamas e Israel, em 2012, terminou com um acordo de cessar-fogo mediado pelo então presidente do Egito, Mohammad Morsi. A então Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o agradeceu calorosamente por seus esforços na época. Mas Morsi foi retirado do poder por um golpe militar há um ano, e está na cadeia.
Israel insiste que vai ficar no ataque para proteger o seu povo e para forçar o Hamas e outros grupos militantes a parar de atirar foguetes contra Israel. O Hamas estabeleceu condições para um cessar-fogo, incluindo o fim imediato dos ataques israelenses, bem como a libertação de prisioneiros palestinos que foram presos novamente depois de terem sido libertados em troca da soltura do refém israelense Gilad Shalit.
Morte de jovens reacende conflito entre Israel e Palestina
"Se tudo isso soa familiar, é porque é. Até agora, a crise tem sido muito semelhante a de 2012, quando o Hamas e Israel lutaram pela última vez em Gaza e em seu redor", destaca Bowen.
Ataques
As forças militares israelenses dizem já ter atingido 1.320 áreas de "terror" em toda a Faixa de Gaza, enquanto o Hamas teria lançado mais de 800 foguetes contra Israel. Na manhã deste domingo, os ataques aéreos israelenses destruíram a maioria das sedes de segurança e delegacias de polícia administradas por militantes islâmicos do Hamas, relatou o correspondente da BBC em Gaza Rushdi Abu Alouf.
Houve grandes danos às casas adjacentes ao complexo de segurança, que está localizada no bairro densamente povoado de Tel al-Hawa, no sul de Gaza. Pelo menos cinco israelenses foram feridos esta semana por foguetes e mísseis ataques, dois deles gravemente, mas nenhum israelense foi morto pelos ataques.
Fontes palestinas dizem que mais de 1.000 pessoas foram feridas desde que Israel iniciou sua operação há seis dias. Israel iniciou sua operação há seis dias, após acusar o Hamas pelo sequestro e morte de três jovens israelenses em junho.
sábado, 12 de julho de 2014
Os Alunos não respeitam e não obedecem mais os seus mestres o que vai ser do futuro deste país!!!!! Eu me sinto na pele dele!!!!
Os Alunos não respeitam e não obedecem mais os seus mestres o que vai ser do futuro deste país!!!!! Eu me sinto na pele dele!!!!
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Esta seleção humilhou este grande Técnico, Professor e Grande Profissional!!!!!
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Seleção Brasileira de Futebol Que Vergonha!!!!
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