Konstantinos - Uranus
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Brasil deve anunciar grande descoberta de petróleo em semanas
Por Jeb Blount
RIO DE JANEIRO,(Reuters) - Autoridades brasileiras pretendem anunciar a descoberta de uma gigantesca reserva de petróleo no mar, situada perto do Estado de Sergipe, nas próximas semanas, no que poderia ser a maior do país fora da grande região do "pré-sal", informou o governo estadual.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai "anunciar oficialmente a descoberta" durante uma visita à capital do Estado, Aracaju, disse à Reuters um porta-voz do governador em exercício, Jackson Barreto, nesta quinta-feira.
Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de 1 bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, em reportagem publicada no dia 26 de setembro.
Esse volume é mais do que suficiente para suprir todas as necessidades de petróleo dos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo, por quase dois meses.
"Lobão aceitou o convite do governador para viajar para Aracaju no dia 23 de outubro" disse o governo de Sergipe em um comunicado. "Naquele dia, de acordo com o governador, a maior descoberta de petróleo em 2013 será anunciada oficialmente."
O Ministério de Minas e Energia do Brasil confirmou que Lobão está com viagem programada para ir para Aracaju em 23 de outubro. A pasta se recusou a informar a razão para a sua viagem.
A Petrobras se recusou a confirmar o tamanho da descoberta. Mas a presidente-executiva da estatal, Maria das Graças Foster, chamou de "uma bela descoberta" em uma entrevista coletiva em 27 de setembro.
Ela disse que a empresa planeja produzir pelo menos 100 mil barris por dia a partir de campos offshore de águas profundas em Sergipe, a partir de 2018.
A Petrobras, operadora do SEAL-11, é dona de 60 por cento do bloco, e a indiana IBV detém o restante.
Fontes da indústria e do governo disseram anteriormente à Reuters que o bloco SEAL-11 e as áreas adjacentes podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo in situ, um termo que inclui recursos irrecuperáveis, bem como o petróleo que pode ser economicamente produzido.
Essa quantidade pode ser suficiente para permitir a produção de cerca de 1 bilhão de barris, de acordo com fontes da indústria brasileira, com base em taxas de recuperação da indústria local.
Barreto está substituindo o governador em Sergipe, Marcelo Deda, que está em licença médica.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
A imperdoável cegueira ideológica de Eric Hobsbawm Faleceu hoje Eric Hobsbawm, aos 95 anos de idade 04/10/2012 - O historiador Eric Hobsbawm
O historiador Eric Hobsbawm
Maior historiador esquerdista de língua inglesa, Eric Hobsbawn, morto na última segunda-feira, aos 95 anos, foi um idiota moral. Essa é a verdade incômoda que os necrológios, publicados em profusão, quase sempre fizeram questão de ignorar. Marxista irredutível, Hobsbawm chegou a defender o indefensável: numa entrevista que chocou leitores, críticos e colegas, alegou que o assassinato de milhões orquestrado por Stalin na União Soviética teria valido a pena se dele tivesse resultado uma "genuína sociedade comunista". Hobsbawn foi de fato um historiador talentoso. Nunca fez doutrinação rasteira em suas obras. Mas o talento de historiador, é forçoso dizer, ficará para sempre manchado pela cegueira com que ele se agarrou a uma posição ideológica insustentável.
Essa posição lança sombras sobre uma de suas obras mais famosas, A Era dos Extremos, livro de 1994 que, depois da trilogia sobre o século XIX composta pelos livros A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Impérios, lançados entre 1962 e 1987, se dedica a investigar a história do século XX – quando Hitler matou milhões em seus campos de concentração e os regimes comunistas empreenderam os seus próprios extermínios. Hobsbawm se abstém de condenar os crimes soviéticos, embora o faça, com toda a ênfase, com relação aos nazistas.
Outro eminente historiador de origem britânica, Tony Judt (1948-2010), professor de história da New York University que fez uma longa resenha do livro de memórias de Hobsbawm, Tempos Interessantes, advertia já em 2008 que o colega ficaria marcado por sua posição política. “Ele pagará um preço: ser lembrado não como ‘o’ historiador, mas como o historiador comunista”, disse em entrevista ao jornal The New York Times. Em texto publicado pela revista The New Criterion, o escritor David Pryce-Jones também apontou o prejuízo da ligação de Hobsbawm com o pensamento marxista. “A devoção ao comunismo destruiu o historiador como um pensador ou um intérprete de fatos.”
O entusiasmo com a revolução bolchevique, aliás, não foi a única fonte de tropeços morais para Hobsbawm. A conflituosa relação com as raízes judaicas – seu sobrenome deriva de Hobsbaum, modificado por um erro de grafia – o levou a apoiar o nacionalismo palestino e, ao mesmo tempo, a negar igual tratamento a Israel.
Biografia – A história pessoal de Hobsbawm ajuda a entender sua adesão ao marxismo. Nascido no ano da Revolução Russa, 1917, em Alexandria, no Egito, ele se mudou na infância para Viena, terra natal materna, onde perdeu ainda adolescente tanto a mãe quanto o pai, um fracassado negociante inglês que permitiu a ele ter desde cedo o passaporte britânico. Criado por parentes em Berlim na época em que Hitler ascendia ao poder, ele viu no comunismo uma contrapartida ao nazismo.
Da Alemanha, Hobsbawn seguiu para a Inglaterra. Durante a guerra, serviu numa unidade de sapadores quase que inteiramente formada por soldados de origem operária - e daí viria, mais que a simpatia, uma espécie de identificação com aquela que, segundo Marx, era a classe revolucionária. Ele estudou em Cambridge, e se filiou ao Partido Comunista, ao qual se aferraria por anos. Nem mesmo após a denúncia das atrocidades stalinistas feita por Nikita Khrushchov em 1956, quando diversos intelectuais romperam com o comunismo, ele deixou o partido.
Hobsbawm só desistiu de defender com unhas e dentes o sistema após a queda do Muro de Berlim, em 1989. “Eu não queria romper com a tradição que era a minha vida e com o que eu pensava quando me envolvi com ela. Ainda acho que era uma grande causa, a causa da emancipação da humanidade. Talvez nós tenhamos ido pelo caminho errado, talvez tenhamos montado o cavalo errado, mas você tem de permanecer na corrida, caso contrário, a vida não vale a pena ser vivida”, disse ele ao The New York Times, em 2003, em uma das poucas declarações em que admitia as falhas do comunismo – porém, sem dar o braço verdadeiramente a torcer.
Maior historiador esquerdista de língua inglesa, Eric Hobsbawn, morto na última segunda-feira, aos 95 anos, foi um idiota moral. Essa é a verdade incômoda que os necrológios, publicados em profusão, quase sempre fizeram questão de ignorar. Marxista irredutível, Hobsbawm chegou a defender o indefensável: numa entrevista que chocou leitores, críticos e colegas, alegou que o assassinato de milhões orquestrado por Stalin na União Soviética teria valido a pena se dele tivesse resultado uma "genuína sociedade comunista". Hobsbawn foi de fato um historiador talentoso. Nunca fez doutrinação rasteira em suas obras. Mas o talento de historiador, é forçoso dizer, ficará para sempre manchado pela cegueira com que ele se agarrou a uma posição ideológica insustentável.
Essa posição lança sombras sobre uma de suas obras mais famosas, A Era dos Extremos, livro de 1994 que, depois da trilogia sobre o século XIX composta pelos livros A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Impérios, lançados entre 1962 e 1987, se dedica a investigar a história do século XX – quando Hitler matou milhões em seus campos de concentração e os regimes comunistas empreenderam os seus próprios extermínios. Hobsbawm se abstém de condenar os crimes soviéticos, embora o faça, com toda a ênfase, com relação aos nazistas.
Outro eminente historiador de origem britânica, Tony Judt (1948-2010), professor de história da New York University que fez uma longa resenha do livro de memórias de Hobsbawm, Tempos Interessantes, advertia já em 2008 que o colega ficaria marcado por sua posição política. “Ele pagará um preço: ser lembrado não como ‘o’ historiador, mas como o historiador comunista”, disse em entrevista ao jornal The New York Times. Em texto publicado pela revista The New Criterion, o escritor David Pryce-Jones também apontou o prejuízo da ligação de Hobsbawm com o pensamento marxista. “A devoção ao comunismo destruiu o historiador como um pensador ou um intérprete de fatos.”
O entusiasmo com a revolução bolchevique, aliás, não foi a única fonte de tropeços morais para Hobsbawm. A conflituosa relação com as raízes judaicas – seu sobrenome deriva de Hobsbaum, modificado por um erro de grafia – o levou a apoiar o nacionalismo palestino e, ao mesmo tempo, a negar igual tratamento a Israel.
Biografia – A história pessoal de Hobsbawm ajuda a entender sua adesão ao marxismo. Nascido no ano da Revolução Russa, 1917, em Alexandria, no Egito, ele se mudou na infância para Viena, terra natal materna, onde perdeu ainda adolescente tanto a mãe quanto o pai, um fracassado negociante inglês que permitiu a ele ter desde cedo o passaporte britânico. Criado por parentes em Berlim na época em que Hitler ascendia ao poder, ele viu no comunismo uma contrapartida ao nazismo.
Da Alemanha, Hobsbawn seguiu para a Inglaterra. Durante a guerra, serviu numa unidade de sapadores quase que inteiramente formada por soldados de origem operária - e daí viria, mais que a simpatia, uma espécie de identificação com aquela que, segundo Marx, era a classe revolucionária. Ele estudou em Cambridge, e se filiou ao Partido Comunista, ao qual se aferraria por anos. Nem mesmo após a denúncia das atrocidades stalinistas feita por Nikita Khrushchov em 1956, quando diversos intelectuais romperam com o comunismo, ele deixou o partido.
Hobsbawm só desistiu de defender com unhas e dentes o sistema após a queda do Muro de Berlim, em 1989. “Eu não queria romper com a tradição que era a minha vida e com o que eu pensava quando me envolvi com ela. Ainda acho que era uma grande causa, a causa da emancipação da humanidade. Talvez nós tenhamos ido pelo caminho errado, talvez tenhamos montado o cavalo errado, mas você tem de permanecer na corrida, caso contrário, a vida não vale a pena ser vivida”, disse ele ao The New York Times, em 2003, em uma das poucas declarações em que admitia as falhas do comunismo – porém, sem dar o braço verdadeiramente a torcer.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
PRIMEIRO AULÃO ENEM 2013 COLÉGIO E CURSO PERFORMANCE NESTE SÁBADO APARTIR DAS 9:00 HORAS DA MANHÃ. COM A PRESENÇA DE UM RENOMADO GRUPO DE PROFESSORES CAPACITADOS EM SUAS RESPECTIVAS ÁREAS COM MUITO CONHECIMENTO E INTERATIVIDADE PARA VOCÊ FUTURO UNIVERSITÁRIO.
PRIMEIRO AULÃO ENEM 2013 COLÉGIO E CURSO PERFORMANCE NESTE SÁBADO APARTIR DAS 9:00 HORAS DA MANHÃ. COM A PRESENÇA DE UM RENOMADO GRUPO DE PROFESSORES CAPACITADOS EM SUAS RESPECTIVAS ÁREAS COM MUITO CONHECIMENTO E INTERATIVIDADE PARA VOCÊ FUTURO UNIVERSITÁRIO.
Este Aulão contará com a presença dos mestres: Edmário (Geografia), Josemar Ademar é ele está de volta !!! (História), Elisabeth Menezes (Português), Matemática (Natanael Ferreira), Emília Souto (Biologia), Valdério Alexandre e Flávia Vasconcelos (Química) e Leandro Lima ( Física). Não percam a oportunidade de tirar as suas dúvidas para ingressar na sua futura universidade, a sua presença é fundamental. A Instituição.
PRIMEIRO AULÃO ENEM 2013 COLÉGIO E CURSO PERFORMANCE NESTE SÁBADO APARTIR DAS 9:00 HORAS DA MANHÃ. COM A PRESENÇA DE UM RENOMADO GRUPO DE PROFESSORES CAPACITADOS EM SUAS RESPECTIVAS ÁREAS COM MUITO CONHECIMENTO E INTERATIVIDADE PARA VOCÊ FUTURO UNIVERSITÁRIO.
Este Aulão contará com a presença dos mestres: Edmário (Geografia), Josemar Ademar é ele está de volta !!! (História), Elisabeth Menezes (Português), Matemática (Natanael Ferreira), Emília Souto (Biologia), Valdério Alexandre e Flávia Vasconcelos (Química) e Leandro Lima ( Física). Não percam a oportunidade de tirar as suas dúvidas para ingressar na sua futura universidade, a sua presença é fundamental. A Instituição.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
GABARITO / Exercício Enem Ciências Humanas e Suas Tecnologias( Perfomance Médio)
Questões Enem
GABARITO
1 A , 2 E, 3B, 4C, 5D, 6E, 7B, 8B, 9B, 10C. 11E, 12C, 13D, 14E
GABARITO
1 A , 2 E, 3B, 4C, 5D, 6E, 7B, 8B, 9B, 10C. 11E, 12C, 13D, 14E
Exercício Enem Ciências Humanas e Suas Tecnologias( Perfomance Médio)
Questões
1.Define-se como o conjunto de: hábitos, costumes, valores,
idéias, a moral, crenças, a estética enfim tudo aquilo que constitui
a forma do homem ser em sociedade e tudo aquilo que ele criou
para auxiliá-lo no cotidiano. Verifique as alternativas a seguir e
assinale a que corresponde ao conceito acima.
A Cultura;
B Democracia;
C Filosofia;
D Religião
E Sociologia
2.Tradicionalmente, podemos definir a pré-história como o
período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse
período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta desta época que
os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse
entendimento, qual a alternativa que apresenta características das
atividades do homem na fase paleolítica?
A Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então,
conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte,
machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e
mais bem acabados.
B Os homens descobriram uma forma nova de obter
alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e
cozinhar os cereais.
C Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio
alimento, os homens não tinham mais por que mudar
constantemente de lugar e tornaram-se sedentários.
D Os homens conheciam uma economia comercial e já
praticavam os juros.
E Os homens ainda não produziam seus alimentos, não
plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles
coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam
animais.
3.“No século XIX, considerava-se que a história só poderia
ser estudada por meio de documentos escritos. Segundo os
estudiosos europeus, somente tais documentos seriam fontes
confiáveis para reconstruir o passado da humanidade. Assim, a
história de uma determinada sociedade, por exemplo, só teria
início a partir do momento em que ela dominasse a escrita. Tudo o
que ocorreu anterior à história ou pré-história. Muitos historiadores
já não pensam mais assim. Para eles, a história pode ser estudada
a partir das mais variadas fontes, como imagens, objetos de
cerâmica, fósseis, construções, etc. Com isso, a divisão entre
história e pré-história perderia o sentido e tudo o que os seres
humanos e seus ancestrais fizeram passaria a ser considerado
história”.
(FIGUEIRA, 2002, p.9)
De acordo com o pensamento acima, analise as proposições a
seguir e marque a alternativa correta.
A Os historiadores do século XIX estão certos, pois a principal
forma de registros e meios de reconhecer o passado devese
a escrita;
B Todos os feitos dos homens independente da época,
podem ser estudados e entendidos como a expressão de
um grupo e parte da historia da humanidade.
C Somente as sociedades que dominaram a escrita ao longo
dos tempos, podem ser consideradas desenvolvidas e as
sociedades que não dominaram a escrita caracterizam-se
como atrasadas.
D A partir do século XX tem-se uma visão retrograda de
história, pois, o domínio da escrita deixou de ser fonte
histórica e passou-se a analisar somente a realidade.
E A concepção eurocêntrica pode ser entendida como a
síntese das duas perspectivas descritas no texto, pois,
os historiadores europeus do século XIX, priorizavam o
estudo das sociedades atrasadas.
4.Na Idade Média temos basicamente dois estilos arquitetônicos,
o românico e o gótico.
Mais conhecido em igrejas do que outras construções do
período medievo. Sobre isso é certo afirmar que:
A Foi um período de grande popularização de construções
civis duradouras.
B Nesse período tivemos a crescente participação burguesa
em outros estilos arquitetônicos com clara influencia
chinesa e japonesa.
C Os estilos citados fazem parte da Idade Média ocidental
europeia, não correspondendo a outras áreas do mundo
medieval.
D A diferença de estilos na Europa medieval se dá através da
divisão das Igrejas de Roma e de Constantinopla, onde a
primeira apoia o gótico e a segunda o românico.
E Estilos diferentes seriam típicos do período em questão,
onde ambos acabariam por usar arcos ogivais e vitrais em
suas janelas.
5.- Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro
e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa, este homem
será lançado ao fogo.
- Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio
será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará metade do
valor desse escravo.
Assinale a alternativa correta:
A As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que
possuíssem propriedades.
B Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a
lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um
homem livre.
C O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos
do Império Babilônico.
D O código tinha como princípio a “pena de talião” resumida
na expressão “olho por olho, dente por dente”.
E O Código considerava a mulher propriedade do homem e
sem direitos.
6.Tradicionalmente, podemos definir a pré-história como o
período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse
período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta desta época que
os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse
entendimento, qual a alternativa que apresenta características das
atividades do homem na fase paleolítica?
A Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então,
conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte,
machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e
mais bem acabados.
B Os homens descobriram uma forma nova de obter
alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e
cozinhar os cereais.
C Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio
alimento, os homens não tinham mais por que mudar
constantemente de lugar e tornaram-se sedentários.
D Os homens conheciam uma economia comercial e já
praticavam os juros.
E Os homens ainda não produziam seus alimentos, não
plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles
coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam
animais.
7.“A razão de ser da arte nunca permanece inteiramente a
mesma. A função da arte, numa sociedade em que a luta de classes
se aguça, difere, em muitos aspectos, da função original da arte.
No entanto, a despeito das situações sociais diferentes há alguma
coisa na arte que expressa uma verdade permanente”. FISCHER
(2002, p.16) A arte pode ser vista e utilizada de várias formas,
principalmente em sociedades em que existe o desequilíbrio
social, por meio das seguintes funções:
A Função pragmática ou utilitarista, naturalista e artificial;
B Função naturalista, pragmática ou utilitarista e formalista;
C Função naturalista, tecnológica e fenomenológica;
D Função pragmática ou utilitarista, naturalista e metafísica.
E Função econômica, ideológica e formalista.
8.“O homem é um ser biológico ao mesmo tempo que um
indivíduo social. Entre as respostas que dá as excitações
exteriores ou interiores, algumas dependem inteiramente de sua
natureza, outras de sua condição”. (Levi-Strauss, 2003, p. 41) A
partir do pensamento de Levi-Straus, qual das proposições abaixo
corresponde ao conceito proposto.
A O fato do homem, ser simultaneamente biológico e
social, significa dizer que as suas atitudes e ações são
exclusivamente manifestações de sua natureza biológica.
B As ações e atitudes do homem são resultado da soma de
dois fatores: sua natureza e de sua condição social.
C A socialização do homem independe de sua natureza, pois
se considera a razão o meio pelo qual ele socializa-se.
D A condição humana, em uma determinada sociedade é
o meio pelo qual se supera a natureza dada. Realidade
essa que faz o sujeito acreditar em si e viver isolado dos
demais, pois de acordo com a sua natureza o indivíduo é
auto- suficiente.
E É da natureza do homem agir com interesses, satisfazer as
suas necessidades desconsiderando as necessidades do
outro, assim a vida em sociedade resulta para satisfazer o
indivíduo de forma isolada.
9.O peso econômico dos BRICS é certamente considerável.
Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou
65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de
compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União
Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses
países, em 2003, os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial
e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB
conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul) totalizou US$
11 trilhões ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela
paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19
trilhões ou 25%.
Disponível em: Htp://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/
agrupamentobrics>.Acesso em: junho de 2012. (fragmento).
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os países
de “economia emergente” que formam o grupo BRICS. Este
agrupamento de países representa um bloco políticoeconômico
A formal, constituído por países com interesses e papéis
semelhantes na Organização Mundial do Comércio, integrantes
de uma contemporânea regionalização globalizada.
B informal, composto por países com interesses e papéis
semelhantes na nova ordem mundial, integrantes de uma
contemporânea regionalização globalizada.
C informal, constituído por países do G8 e com interesses e
papéis conflitantes na nova ordem mundial, integrantes de
uma contemporânea regionalização globalizada.
D formal, composto por países com interesses e papéis
semelhantes no Conselho de Segurança da ONU, integrantes
de uma contemporânea regionalização globalizada.
E formal, composto por países com IDH muito semelhantes.
10.A crise econômica, na qual a Europa se encontra, suscita uma
série de análises como a que segue:
A crise por que passa a Europa é quase sempre apresentada
em termos dos países que ganham ou perdem: quais Estados
endividados foram lançados para a periferia, com uma
correspondente perda de soberania; e quais os “membros
centrais” da UE que, liderados pela Alemanha, mostraram sua
força. Mas uma cisão demográfica potencialmente mais perigosa
começa a se abrir na União Europeia: é a linha que divide não
as nações individualmente, mas sim gerações inteiras. O novo
estopim é o espectro do desemprego juvenil, que tem o potencial
desestabilizador de colocar os europeus jovens contra os velhos,
ou os “ricos” de hoje contra os “pobres” de amanhã. Por toda a
Europa, há a sensação inevitável de que as leis demográficas
estão se voltando brutalmente contra os jovens.
(Política Externa, março/abril/maio 2012.)
O texto mostra que
A a crise envolve aquelas nações periféricas, de economias
mais precárias, deixando de lado os demais paísesmembros
da União Europeia.
B as maiores consequências socioeconômicas dessa crise
são vividas pelos alemães e ingleses.
C a crise colocará frente a frente os jovens, cujas perspectivas
são pouco promissoras, e os idosos, que se beneficiam do
Estado de bem-estar social.
D a crise envolve principalmente o futuro e tende a se transmitir
para as próximas gerações, o que explica o fato de a maioria
dos países da UE estabelecer leis para reduzir a natalidade.
E o desemprego juvenil é conjuntural e reflete a queda do
nível de escolaridade em países como Noruega, Suécia e
Finlândia.
11.Na última Copa do Mundo , nos surpreendemos com a
declaração do técnico da seleção alemã Jurgen Klinsmann, diante
da possibilidade de a Alemanha ganhar aquela Copa e ser tetracampeã.
Na verdade, a Alemanha estaria ganhando o seu primeiro
título de Copa do Mundo, afirmou Jurgen Klinsmann.
Assinale a opção que explica corretamente a afirmação do
técnico alemão.
A A Alemanha Oriental, fruto dos tratados de pós-Segunda
Guerra Mundial, foi vitoriosa nas três copas disputadas
no período de domínio nazista e esses títulos não foram
reconhecidos pela FIFA.
B A Alemanha unificada, vencedora de três copas mundiais,
não teve reconhecida a sua condição de nação porque, na
época das vitórias, estava ocupada pelas forças da OTAN.
C Os títulos mundiais ganhos pela Alemanha, no período da
Guerra Fria, foram atribuídos apenas à parte oriental.
D A Alemanha Ocidental ganhou apenas dois dos três títulos,
o outro titulo foi ganho pela parte oriental, ocupada por
forças soviéticas.
E A Alemanha, derrotada na Segunda Guerra Mundial, teve o
seu território dividido em duas partes e apenas a Ocidental
foi vitoriosa nas três copas mundiais.
12.A crítica feita por Platão ao papel que Homero desempenhava
na cultura e na formação do povo grego encontra desdobramentos
em sua concepção de Estado. Tendo em vista essa concepção,
podemos afirmar que Platão propõe uma pedagogia descrita
corretamente em
A centrada não na poesia de Homero, mas nas obras de
Pìndaro, nas quais os deuses nunca são capazes de
praticar atos odiosos
B uso da música e da formação militar, pois o modelo de
Estado usado por Platão na República era Esparta
C negação de toda arte mimética, formação segundo um
modelo matemático e pelo estudo da Filosofia
D estudo das ciências naturais e recusa do estudo das
matemáticas em função de seu caráter abstrato
E centrada no uso do método socrático e no ceticismo
dele resultante, na medida em que o platonismo nega a
possibilidade de verdades absolutas.
13.Estamos no marco zero das políticas públicas. As explosões sociais espontâneas se sucedem no país na demanda por transporte, saúde, educação, corrupção, segurança, e pela falta de representatividade política da população em geral, culminando em protestos com mais de 1 milhão de pessoas em cerca de 100 cidades nesta última quinta feira ( julho de 2013) e a invasão do Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o confronto entre os manifestantes e policiais. Esses movimentos sociais têm em comum o cansaço dos excluídos em relação aos seus governantes, na ausência de bens e produtos sociais e de conduta política que corresponda às expectativas das populações. Ganham, neste sentido, destaque na mídia nacional e mundial e passaram a ser denominado de;
a) Primavera Árabe b) Primavera Juliana c) Outono Sangrento d) Outono Brasileiro
e) Tensões de Inverno
14.Leia atentamente o texto a seguir:
O vídeo Kony 2012 tornou-se o maior sucesso da história
virtual, independente da polêmica causada por ele. Em seis
dias, atingiu a espantosa soma de 100 milhões de espectadores,
aproximadamente. No primeiro dia na Internet, o vídeo foi visto por
aproximadamente 100.000 visitantes.
(Adaptado de: PETRY, A. O Mocinho vai prender o bandido... e 100 milhões de
jovens querem ver. Veja, ano 45, n.12, 2261.ed., 21 mar. 2012.)
A Internet revelou-se um poderoso instrumento para a ação
política de ONGs e de movimentos sociais. A respeito das formas
de expressão de necessidades coletivas no mundo globalizado,
assinale a alternativa correta.
A As ONGs e os novos movimentos sociais têm como
característica comum a construção de estruturas
hierarquizadas e rígidas para a realização das lutas
coletivas.
B Como toda luta política, a conquista do poder de Estado
é o referencial a partir do qual se constroem as ações das
novas reivindicações coletivas de ONGs e movimentos
sociais.
C Demandas ligadas ao trabalho perderam sua importância
para as novas lutas coletivas expressas pelas ONGs e
pelos recentes movimentos sociais.
D Nas novas lutas coletivas há o predomínio dos novos
sujeitos sociais, os grupos sociologicamente minoritários,
com um projeto definido e uniforme de construção da
sociedade.
E O ativismo de ONGs e de movimentos sociais nas redes
virtuais diversifica as agendas políticas e as práticas que
buscam inovar o modo de fazer política.
1.Define-se como o conjunto de: hábitos, costumes, valores,
idéias, a moral, crenças, a estética enfim tudo aquilo que constitui
a forma do homem ser em sociedade e tudo aquilo que ele criou
para auxiliá-lo no cotidiano. Verifique as alternativas a seguir e
assinale a que corresponde ao conceito acima.
A Cultura;
B Democracia;
C Filosofia;
D Religião
E Sociologia
2.Tradicionalmente, podemos definir a pré-história como o
período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse
período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta desta época que
os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse
entendimento, qual a alternativa que apresenta características das
atividades do homem na fase paleolítica?
A Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então,
conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte,
machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e
mais bem acabados.
B Os homens descobriram uma forma nova de obter
alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e
cozinhar os cereais.
C Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio
alimento, os homens não tinham mais por que mudar
constantemente de lugar e tornaram-se sedentários.
D Os homens conheciam uma economia comercial e já
praticavam os juros.
E Os homens ainda não produziam seus alimentos, não
plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles
coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam
animais.
3.“No século XIX, considerava-se que a história só poderia
ser estudada por meio de documentos escritos. Segundo os
estudiosos europeus, somente tais documentos seriam fontes
confiáveis para reconstruir o passado da humanidade. Assim, a
história de uma determinada sociedade, por exemplo, só teria
início a partir do momento em que ela dominasse a escrita. Tudo o
que ocorreu anterior à história ou pré-história. Muitos historiadores
já não pensam mais assim. Para eles, a história pode ser estudada
a partir das mais variadas fontes, como imagens, objetos de
cerâmica, fósseis, construções, etc. Com isso, a divisão entre
história e pré-história perderia o sentido e tudo o que os seres
humanos e seus ancestrais fizeram passaria a ser considerado
história”.
(FIGUEIRA, 2002, p.9)
De acordo com o pensamento acima, analise as proposições a
seguir e marque a alternativa correta.
A Os historiadores do século XIX estão certos, pois a principal
forma de registros e meios de reconhecer o passado devese
a escrita;
B Todos os feitos dos homens independente da época,
podem ser estudados e entendidos como a expressão de
um grupo e parte da historia da humanidade.
C Somente as sociedades que dominaram a escrita ao longo
dos tempos, podem ser consideradas desenvolvidas e as
sociedades que não dominaram a escrita caracterizam-se
como atrasadas.
D A partir do século XX tem-se uma visão retrograda de
história, pois, o domínio da escrita deixou de ser fonte
histórica e passou-se a analisar somente a realidade.
E A concepção eurocêntrica pode ser entendida como a
síntese das duas perspectivas descritas no texto, pois,
os historiadores europeus do século XIX, priorizavam o
estudo das sociedades atrasadas.
4.Na Idade Média temos basicamente dois estilos arquitetônicos,
o românico e o gótico.
Mais conhecido em igrejas do que outras construções do
período medievo. Sobre isso é certo afirmar que:
A Foi um período de grande popularização de construções
civis duradouras.
B Nesse período tivemos a crescente participação burguesa
em outros estilos arquitetônicos com clara influencia
chinesa e japonesa.
C Os estilos citados fazem parte da Idade Média ocidental
europeia, não correspondendo a outras áreas do mundo
medieval.
D A diferença de estilos na Europa medieval se dá através da
divisão das Igrejas de Roma e de Constantinopla, onde a
primeira apoia o gótico e a segunda o românico.
E Estilos diferentes seriam típicos do período em questão,
onde ambos acabariam por usar arcos ogivais e vitrais em
suas janelas.
5.- Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro
e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa, este homem
será lançado ao fogo.
- Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio
será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará metade do
valor desse escravo.
Assinale a alternativa correta:
A As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que
possuíssem propriedades.
B Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a
lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um
homem livre.
C O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos
do Império Babilônico.
D O código tinha como princípio a “pena de talião” resumida
na expressão “olho por olho, dente por dente”.
E O Código considerava a mulher propriedade do homem e
sem direitos.
6.Tradicionalmente, podemos definir a pré-história como o
período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse
período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta desta época que
os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Com base nesse
entendimento, qual a alternativa que apresenta características das
atividades do homem na fase paleolítica?
A Os homens aprenderam a polir a pedra. A partir de então,
conseguiram produzir instrumentos (lâminas de corte,
machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e
mais bem acabados.
B Os homens descobriram uma forma nova de obter
alimentos: a agricultura, que os obrigou a conservar e
cozinhar os cereais.
C Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio
alimento, os homens não tinham mais por que mudar
constantemente de lugar e tornaram-se sedentários.
D Os homens conheciam uma economia comercial e já
praticavam os juros.
E Os homens ainda não produziam seus alimentos, não
plantavam e nem criavam animais. Em verdade, eles
coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam
animais.
7.“A razão de ser da arte nunca permanece inteiramente a
mesma. A função da arte, numa sociedade em que a luta de classes
se aguça, difere, em muitos aspectos, da função original da arte.
No entanto, a despeito das situações sociais diferentes há alguma
coisa na arte que expressa uma verdade permanente”. FISCHER
(2002, p.16) A arte pode ser vista e utilizada de várias formas,
principalmente em sociedades em que existe o desequilíbrio
social, por meio das seguintes funções:
A Função pragmática ou utilitarista, naturalista e artificial;
B Função naturalista, pragmática ou utilitarista e formalista;
C Função naturalista, tecnológica e fenomenológica;
D Função pragmática ou utilitarista, naturalista e metafísica.
E Função econômica, ideológica e formalista.
8.“O homem é um ser biológico ao mesmo tempo que um
indivíduo social. Entre as respostas que dá as excitações
exteriores ou interiores, algumas dependem inteiramente de sua
natureza, outras de sua condição”. (Levi-Strauss, 2003, p. 41) A
partir do pensamento de Levi-Straus, qual das proposições abaixo
corresponde ao conceito proposto.
A O fato do homem, ser simultaneamente biológico e
social, significa dizer que as suas atitudes e ações são
exclusivamente manifestações de sua natureza biológica.
B As ações e atitudes do homem são resultado da soma de
dois fatores: sua natureza e de sua condição social.
C A socialização do homem independe de sua natureza, pois
se considera a razão o meio pelo qual ele socializa-se.
D A condição humana, em uma determinada sociedade é
o meio pelo qual se supera a natureza dada. Realidade
essa que faz o sujeito acreditar em si e viver isolado dos
demais, pois de acordo com a sua natureza o indivíduo é
auto- suficiente.
E É da natureza do homem agir com interesses, satisfazer as
suas necessidades desconsiderando as necessidades do
outro, assim a vida em sociedade resulta para satisfazer o
indivíduo de forma isolada.
9.O peso econômico dos BRICS é certamente considerável.
Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou
65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de
compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União
Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses
países, em 2003, os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial
e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB
conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul) totalizou US$
11 trilhões ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela
paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19
trilhões ou 25%.
Disponível em: Htp://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/
agrupamentobrics>.Acesso em: junho de 2012. (fragmento).
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os países
de “economia emergente” que formam o grupo BRICS. Este
agrupamento de países representa um bloco políticoeconômico
A formal, constituído por países com interesses e papéis
semelhantes na Organização Mundial do Comércio, integrantes
de uma contemporânea regionalização globalizada.
B informal, composto por países com interesses e papéis
semelhantes na nova ordem mundial, integrantes de uma
contemporânea regionalização globalizada.
C informal, constituído por países do G8 e com interesses e
papéis conflitantes na nova ordem mundial, integrantes de
uma contemporânea regionalização globalizada.
D formal, composto por países com interesses e papéis
semelhantes no Conselho de Segurança da ONU, integrantes
de uma contemporânea regionalização globalizada.
E formal, composto por países com IDH muito semelhantes.
10.A crise econômica, na qual a Europa se encontra, suscita uma
série de análises como a que segue:
A crise por que passa a Europa é quase sempre apresentada
em termos dos países que ganham ou perdem: quais Estados
endividados foram lançados para a periferia, com uma
correspondente perda de soberania; e quais os “membros
centrais” da UE que, liderados pela Alemanha, mostraram sua
força. Mas uma cisão demográfica potencialmente mais perigosa
começa a se abrir na União Europeia: é a linha que divide não
as nações individualmente, mas sim gerações inteiras. O novo
estopim é o espectro do desemprego juvenil, que tem o potencial
desestabilizador de colocar os europeus jovens contra os velhos,
ou os “ricos” de hoje contra os “pobres” de amanhã. Por toda a
Europa, há a sensação inevitável de que as leis demográficas
estão se voltando brutalmente contra os jovens.
(Política Externa, março/abril/maio 2012.)
O texto mostra que
A a crise envolve aquelas nações periféricas, de economias
mais precárias, deixando de lado os demais paísesmembros
da União Europeia.
B as maiores consequências socioeconômicas dessa crise
são vividas pelos alemães e ingleses.
C a crise colocará frente a frente os jovens, cujas perspectivas
são pouco promissoras, e os idosos, que se beneficiam do
Estado de bem-estar social.
D a crise envolve principalmente o futuro e tende a se transmitir
para as próximas gerações, o que explica o fato de a maioria
dos países da UE estabelecer leis para reduzir a natalidade.
E o desemprego juvenil é conjuntural e reflete a queda do
nível de escolaridade em países como Noruega, Suécia e
Finlândia.
11.Na última Copa do Mundo , nos surpreendemos com a
declaração do técnico da seleção alemã Jurgen Klinsmann, diante
da possibilidade de a Alemanha ganhar aquela Copa e ser tetracampeã.
Na verdade, a Alemanha estaria ganhando o seu primeiro
título de Copa do Mundo, afirmou Jurgen Klinsmann.
Assinale a opção que explica corretamente a afirmação do
técnico alemão.
A A Alemanha Oriental, fruto dos tratados de pós-Segunda
Guerra Mundial, foi vitoriosa nas três copas disputadas
no período de domínio nazista e esses títulos não foram
reconhecidos pela FIFA.
B A Alemanha unificada, vencedora de três copas mundiais,
não teve reconhecida a sua condição de nação porque, na
época das vitórias, estava ocupada pelas forças da OTAN.
C Os títulos mundiais ganhos pela Alemanha, no período da
Guerra Fria, foram atribuídos apenas à parte oriental.
D A Alemanha Ocidental ganhou apenas dois dos três títulos,
o outro titulo foi ganho pela parte oriental, ocupada por
forças soviéticas.
E A Alemanha, derrotada na Segunda Guerra Mundial, teve o
seu território dividido em duas partes e apenas a Ocidental
foi vitoriosa nas três copas mundiais.
12.A crítica feita por Platão ao papel que Homero desempenhava
na cultura e na formação do povo grego encontra desdobramentos
em sua concepção de Estado. Tendo em vista essa concepção,
podemos afirmar que Platão propõe uma pedagogia descrita
corretamente em
A centrada não na poesia de Homero, mas nas obras de
Pìndaro, nas quais os deuses nunca são capazes de
praticar atos odiosos
B uso da música e da formação militar, pois o modelo de
Estado usado por Platão na República era Esparta
C negação de toda arte mimética, formação segundo um
modelo matemático e pelo estudo da Filosofia
D estudo das ciências naturais e recusa do estudo das
matemáticas em função de seu caráter abstrato
E centrada no uso do método socrático e no ceticismo
dele resultante, na medida em que o platonismo nega a
possibilidade de verdades absolutas.
13.Estamos no marco zero das políticas públicas. As explosões sociais espontâneas se sucedem no país na demanda por transporte, saúde, educação, corrupção, segurança, e pela falta de representatividade política da população em geral, culminando em protestos com mais de 1 milhão de pessoas em cerca de 100 cidades nesta última quinta feira ( julho de 2013) e a invasão do Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o confronto entre os manifestantes e policiais. Esses movimentos sociais têm em comum o cansaço dos excluídos em relação aos seus governantes, na ausência de bens e produtos sociais e de conduta política que corresponda às expectativas das populações. Ganham, neste sentido, destaque na mídia nacional e mundial e passaram a ser denominado de;
a) Primavera Árabe b) Primavera Juliana c) Outono Sangrento d) Outono Brasileiro
e) Tensões de Inverno
14.Leia atentamente o texto a seguir:
O vídeo Kony 2012 tornou-se o maior sucesso da história
virtual, independente da polêmica causada por ele. Em seis
dias, atingiu a espantosa soma de 100 milhões de espectadores,
aproximadamente. No primeiro dia na Internet, o vídeo foi visto por
aproximadamente 100.000 visitantes.
(Adaptado de: PETRY, A. O Mocinho vai prender o bandido... e 100 milhões de
jovens querem ver. Veja, ano 45, n.12, 2261.ed., 21 mar. 2012.)
A Internet revelou-se um poderoso instrumento para a ação
política de ONGs e de movimentos sociais. A respeito das formas
de expressão de necessidades coletivas no mundo globalizado,
assinale a alternativa correta.
A As ONGs e os novos movimentos sociais têm como
característica comum a construção de estruturas
hierarquizadas e rígidas para a realização das lutas
coletivas.
B Como toda luta política, a conquista do poder de Estado
é o referencial a partir do qual se constroem as ações das
novas reivindicações coletivas de ONGs e movimentos
sociais.
C Demandas ligadas ao trabalho perderam sua importância
para as novas lutas coletivas expressas pelas ONGs e
pelos recentes movimentos sociais.
D Nas novas lutas coletivas há o predomínio dos novos
sujeitos sociais, os grupos sociologicamente minoritários,
com um projeto definido e uniforme de construção da
sociedade.
E O ativismo de ONGs e de movimentos sociais nas redes
virtuais diversifica as agendas políticas e as práticas que
buscam inovar o modo de fazer política.
Dilma busca investidores para infraestrutura em NY e garante que fundamentos do país são sólidos
Por Luciana Lopez
NOVA YORK, 25 Set (Reuters) - Em um esforço para atrair investidores estrangeiros ao Brasil, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira em Nova York que os projetos na área de infraestrutura são a grande aposta para o crescimento do país, ao mesmo tempo em que tentou dar garantias sobre a solidez dos fundamentos econômicos do país.
Diante de uma plateia de empresários em um seminário organizado pelo banco Goldman Sachs, Dilma disse que há no país forte demanda por serviços de infraestrutura, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e energia.
Ela também garantiu aos presentes que o governo brasileiro respeita os contratos e reiterou o compromisso de manter a inflação sob controle e o rigor fiscal.
"O Brasil precisa do investimento e da gestão privadas para fazer face ao desafio de atacar os principais problemas logísticos e de energia", disse a presidente, que garantiu que o programa federal de concessões na área de infraestrutura já está "em ritmo acelerado".
"Estamos prevendo concessões de 10.000 km de ferrovias, de 7.500 km de rodovias, de 5 aeroportos internacionais, 33 mil MW de energia, três leilões na área de óleo e gás, dois no modelo de concessões e um no modelo de partilha, e diversos programas de mobilidade urbana, metrôs, monotrilhos, VLTs e BRTs, espalhados pelo país", afirmou.
Dilma disse aos empresários que os investimentos em infraestrutura são a grande aposta de seu governo para impulsionar o crescimento econômico e declarou, durante o seminário, a preferência de seu governo pelo regime de concessões.
Ela afirmou, no entanto, que nos casos em que não for possível adotar essa estratégia, o governo poderá recorrer a outras fórmulas, como obras públicas e parcerias públicos privadas (PPPs).
Um dos exemplos dados por Dilma foi a duplicação e gestão do trecho da BR-262 entre Minas e Gerais e Espírito, que chegou a entrar num leilão de concessões de rodovias realizado na semana passada, mas não atraiu interessados. A presidente disse que uma das alternativas em estudo para esta rodovia é a PPP.
O que nós preferimos é a concessão e daremos prioridade ao que pode ser imediatamente concedido", disse, destacando que além da arrecadação de recursos obtida com as concessões, o governo também procura uma melhor gestão dessas obras.
"Há entraves imensos no Brasil para a gestão de obras. Quando elas são feitas pelo setor privado exclusivamente, elas são mais ágeis, mais eficientes e inclusive de menor custo."
A presidente disse ainda que o governo federal desenhou um modelo de significativa rentabilidade para o setor privado com vistas a garantir o sucesso de seu programa de concessões, que também inclui condições vantajosas de financiamento.
O leilão da área de petróleo de Libra, a maior do pré-sal, também foi lembrado por Dilma em seu discurso aos empresários em Nova York.
Ela destacou que 7 das 11 empresas que se qualificaram para a disputa estão entre as maiores do mundo e garantiu que Libra será um passo importante para que o Brasil torne-se um player importante no mercado mundial de petróleo.
"Nós sabemos que o Brasil será um exportador de petróleo. Nós estamos caminhando para isso", disse. "O Brasil vai se posicionar como um grande produtor de petróleo do mundo, e um grande exportador."
FUNDAMENTOS SÓLIDOS
Dilma ressaltou aos empresários os compromissos de seu governo com a estabilidade econômica e defendeu que o equilíbrio das contas públicas é uma "precondição" para o crescimento da economia.
"Os nossos fundamentos macroeconômicos nunca deixaram de ser sólidos. E nós podemos olhar que o nosso nível de endividamento permaneceu baixo e pouco vulnerável a movimentos bruscos de saída dos investidores", garantiu. A presidente enfatizou o modelo de flutuação do câmbio e disse que o governo não está comprometido com um patamar para o real. "O que nós tentamos sempre é diminuir a volatilidade e dar mais previsibilidade aos investidores, empresas e agentes que atuam no Brasil", disse.
Diante de potenciais investidores no país, Dilma voltou a afirmar que o Brasil respeita contratos, prática iniciada, segundo a presidente, no governo Fernando Henrique Cardoso e mantida em sua gestão e na de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
"Não é possível tratar a questão do respeito aos contratos como se fosse uma questão governamental. Não é uma questão do governo, é uma questão do Estado brasileiro. Não interessa quem fez o contrato", disse.
domingo, 22 de setembro de 2013
Merkel lidera eleição na Alemanha, mas coalizão é incerta, mostra boca de urna
Chanceler alemã Angela Merkel é vista depositando seu voto durante as eleições gerais do país, em Berlim. O grupo conservador de Merkel ganhou a maioria dos votos na eleição deste domingo, colocando-a no caminho para um terceiro mandato, mas não ficou claro se ela será capaz de preservar a sua coalizão de centro-direita ou se terá de negociar com seus rivais de esquerda, mostrou uma pesquisa boca de urna. 22/09/2013 REUTERS/Kai Pfaffenbach
BERLIM, 22 Set (Reuters) - O grupo conservador da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, ganhou a maioria dos votos na eleição deste domingo, colocando-a no caminho para um terceiro mandato, mas não ficou claro se ela será capaz de preservar a sua coalizão de centro-direita ou se terá de negociar com seus rivais de esquerda, mostrou uma pesquisa boca de urna.
A pesquisa da emissora pública ARD mostrou o bloco conservador de Merkel, formado pela União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã Bávara (CSU), com 42 por cento, a sua pontuação mais forte desde 1990.
Mas a sondagem não deu uma indicação clara se seus aliados do Partido Democrático Liberal (FDP), com 4,7 por cento, contribuiriam com sua volta ao Parlamento. Um novo partido eurocéptico, o Alternativa para a Alemanha (AfD), beirava 4,9 por cento, quase no limite mínimo de 5 por cento para ganhar assentos no Congresso.
O apoio ao Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda, estava em 26 por cento, os ambientalistas Verdes ficaram com 8 por cento e o radical o Partido da Esquerda, com 8,5 por cento.
Se o FDP não conseguir entrar no Bundestag, então Merkel terá quase que certamente iniciar um diálogo para formar uma coalizão com o SPD, com quem governou entre 2005 e 2009. As negociações podem durar meses e um novo governo poderia adotar políticas mais de esquerda, como um salário mínimo e aumento de impostos para os mais ricos.
(Reportagem de Noah Barkin, Stephen Brown e Madeline Chambers)
JESUS E OS ESSÉNIOS
JESUS E OS ESSÉNIOS
Em 1947 foram descobertos uns manuscritos com mais de 2000 anos que se crê terem sido escritos pelos Essénios que eram um povo humilde, de grande conhecimento, originário do Egipto, que formavam um grupo de Judeus que abandonaram as cidades e rumaram para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto. Foram uma das três principais seitas religiosas da Palestina (Saduceus, Fariséus e Essénios) e acreditava-se que Jesus foi membro do grupo do norte que se concentrava ao redor do Monte Carmelo, como de resto o tinha sido seu primo João Baptista.
Um dos seus redutos era Nazaré e por isso eram conhecidos também por “os Nazarenos” e seus membros vestiam-se todos de branco, fazendo uma vida simples, de serviço e entrega a Deus, seguindo uma dieta estritamente vegetariana.
Existe mesmo um Manuscrito encontrado nos arquivos do Vaticano em 1923, pelo húngaro Edmond Szekely que obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis, que confirmam este facto. Szekely vagueou pelos mais de 40 quilómetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas as raridades viu uma obra que lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas na Bíblia sobre a vida de Jesus Cristo. Ele traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. A Igreja sentindo-se traida pelo pesquisador, excomungou-o.
Mas foi em 1880 que o reverendo inglês Gideon Ouseley achou um manuscrito chamado O “Evangelho dos Doze Santos” num monastério budista na índia, escrito em aramaico - a língua que Jesus falava - que teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados. Nessa versão desconhecida do Novo Testamento se revela mesmo um Jesus que defendia a crença na Reencarnação e era vegetariano, pois condenava o próprio morticínio de animais dizendo o seguinte:
“Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes". (capítulo 21)
E mais acrescentava:
“Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando actos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne...” (capítulo 38)
Mais se afirma nesse mesmo Evangelho que “as aves se reuniam ao seu redor (de Jesus) e lhes davam as boas-vindas com seu canto e outras criaturas vivas se postavam aos seus pés e ele as alimentava com suas mãos"...
Talvez todo este conhecimento tenha chegado a Francisco de Assis e o tenha inspirado na sua vida, pois que amava todas as criaturas, tratando todos os animais por irmãos, e também era vegetariano, respeitando a vida de todos os seres da Criação.
Os Essênios acreditavam na santidade e unidade da vida e muitas passagens do evangelho essênico referem-se à doutrina do amor incondicional a Deus, à Humanidade e a todas as criaturas e seres viventes. Vale a pena ler o capitulo 90 onde Jesus fala sobre o que é a Verdade. Clicar aqui.
Por fim, em 1970 um ‘pesquisador’ inglês, de nome John Allegro, pretendia desmistificar a existência de Jesus dizendo que não passava tudo de uma invenção ou alucinação colectiva causada pela ingestão de cogumelos. As suas afirmações estapafurdias cairam no ridículo e muitos cientistas até o censuraram, pois já haviam provas irrefutáveis sobre a existência de Jesus que o historiador romano Flávio Josefo referia em seus escritos, e mais ainda os Manuscritos encontrados nas cavernas de Qumram onde estavam escondidos dentro de jarros de barro, falando da vida Jesus Cristo. Foi de resto o maior achado arqueológico da história da Humanidade sobre aspectos bíblicos que se desconheciam ou estavam omissos até hoje.
Na foto abaixo se vê o local onde foram encontrados acidentalmente os Manuscritos por um pastor beduino, chamado Muhammad Dib, da tribo dos Tamirés, que saiu à procura de uma cabra desgarrada que tinha desaparecido do seu rebanho e se perdera entre as rochas. Não foi por acaso naturalmente. Ele foi atraido ao local daquele modo e descobriu uma caverna onde começaria todo o achado do grande 'tesouro' mantido ali por mais de dois milénios até ser descoberto a meio do século X
Por fim, o Papa emérito Bento XVI estabeleceu no dia 5-4-2007 uma relação entre Jesus e os Essênios, na sua homilia na “Missa da Santa Ceia” realizada na basílica romana de S. João de Latrão, referindo-se aos manuscritos de Qumran.
Pesquisa e elaboração de Rui Palmela
Islâmicos se escondem com reféns em shopping de Nairóbi; ataque deixou 59 mortos
Por Richard Lough e Edmund Blair
NAIRÓBI, 22 Set (Reuters) - Militantes islâmicos se esconderam com reféns no domingo em um shopping center de Nairóbi, onde ao menos 59 pessoas foram mortas em um ataque pelo grupo al Shabaab, que é contra a participação do Quênia em uma missão de paz na vizinha Somália.
Um série de tiros que durou cerca de 30 segundos interrompeu uma calma de várias horas, disse uma testemunha da Reuters, falando de perto do shopping center que tem várias lojas de proprietários israelenses e frequentado por expatriados e quenianos.
Estrangeiros, incluindo dois diplomatas --um do Canadá e outro de Gana-- foram mortos no ataque de sábado no shopping Westgate, reivindicado pelo grupo islâmico somali al Shabaab.
Pouco depois dos tiros, soldados camuflados rastejaram sob o terraço de um restaurante na frente do prédio que estava cheio de clientes quando o ataque começou.
Por horas após o ataque, os mortos ficaram pelas mesas ainda com refeições sobre elas. Em uma lanchonete, um homem e uma mulher ficaram abraçados depois de terem sido mortos, antes de seus corpos serem removidos. A música ainda estava tocando.
Vários quenianos se reuniram no local, aguardando o que esperam ser um final violento. "Eles entraram com sangue, é assim que vão sair", disse Jonathan Maungo, um segurança particular.
O presidente Uhuru Kenyatta, enfrentando seu maior desafio de segurança desde a eleição em março, afirmou que alguns membros próximos de sua família estão entre os mortos, e prometeu derrotar os militantes.
"Superamos ataques terroristas antes", disse ele. O ataque é o maior no Quênia desde que uma célula da al Qaeda no leste da África bombardeou a embaixada dos Estados Unidos em Nairóbi em 1998, matando mais de 200 pessoas. Em 2002, a mesma célula militante atacou um hotel israelense e tentou derrubar jatos israelenses em um ataque coordenado.
O ministro do Interior, Joseph Ole Lenku, disse a repórteres que o número de mortos subiu para 59, e que as forças de segurança estão fazendo tudo que podem para resgatar os reféns que ainda estão dentro do shopping center.
(Reportagem adicional de James Macharia, Kevin Mwanza, Drazen Jorgic e Duncan Miriri)
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
11 de Setembro: O atentado terrorista que mudou o mundo
11 de Setembro: O atentado terrorista que mudou o mundo
A destruição das Torres Gémeas nos Estados Unidos nos atentados da Al-Qaeda há oito anos marcaram o início de um novo ciclo com o qual o mundo ficou mais inseguro e sobretudo mais à beira do abismo. O mundo nunca havia visto nada assim. O atentado que fez despenhar dois aviões nos edifícios foi tão devastador (mais de 3000 mortos) que até o grupo terrorista que os planeou e executou não teve coragem de o reivindicar inicialmente, só o fazendo bastante mais tarde a 27 de Dezembro desse mesmo ano.
Os ataques terroristas de 11 de Setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.
Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram sequestrados, vindo dois deles a colidir contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos sequestradores para uma colisão contra o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos sequestradores e que, durante este ataque, o avião viria a cair. Os atentados causariam a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.
Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma ideia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planeada e direccionada aos símbolos americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais.
Para além da destruição das torres gémeas de 110 andares cada uma, cinco edifícios do World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, quatro estações do metro de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos e sete edifícios do complexo do World Trade Center foram arrasados. Mais tarde, o Deutsche Bank Building situado na rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community College’s Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.
Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma secção inteira do edifício foi derrubada.
A responsabilidade da Al-Qaeda
As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram as investigações do governo britânico.
Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma frota firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes actos.
No entanto no próprio dia 16 de Setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do Qatar, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas. “Insisto que não executei este acto, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos.”
Entretanto, em novembro de 2001, as Forças Armadas dos Estados Unidos da América encontraram uma fita de vídeo caseiro numa casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden reconhece ter planeado os ataques: “Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreríam por ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais optimista de todos… devido a minha experiência neste campo. Pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faria colapsar a área onde o avião chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos.”
No dia 27 de Dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: “Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islão. O terrorismo contra os Estados Unidos é benéfico e está justificado.”
Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, num comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação directa nos ataques. Disse “nós decidimos destruir as torres na América… Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa ideia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelitas contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a ideia surgiu na minha mente.”
Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de Maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente os 19 sequestradores. Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em Setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como dois dos sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.
A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de Setembro. Publicou uma informação em 22 de Julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda.
Consequências nos Estados Unidos
Foram cerca de 1200 estrangeiros que foram presos e encarcerados secretamente em relação à investigação dos ataques de 11 de Setembro, ainda que o governo não tenha divulgado o número exacto.
Os métodos entretanto utilizados pelo Estado para investigar e deter suspeitos têm sido severamente criticados por organizações de direitos humanos como Human Rights Watch [18] e chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel.
Foi na sequência deste ataque que os Estados Unidos invadiram o Iraque com as consequências já conhecidas, que projectaram o mundo numa espiral de insegurança terrível. O mundo ficou mais inseguro e o terrorismo ganhou um alento e protagonismo que já não conhecia desde os anos setenta no Médio Oriente.
José Manuel Duarte
jduarte@mundoportugues.org
Dilma adia visita de Estado aos EUA após denúncias de espionagem
Dilma adia visita de Estado aos EUA após denúncias de espionagem
Presidente Dilma Rousseff é vista durante reunião plenária no Palácio do Planalto, em Brasília, em julho. Dilma adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro. 17/07/2013 REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA, 17 Set (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro.
Dilma decidiu adiar a viagem em comum acordo com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apesar de ter mantido uma conversa de 20 minutos por telefone com ele na noite de segunda-feira numa última tentativa de salvar a viagem.
A decisão da presidente, anunciada em nota divulgada pelo Palácio do Planalto, é um duro golpe nas relações entre Brasil e Estados Unidos, que melhoraram sensivelmente desde a posse de Dilma em 2011, mas foram abaladas pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou emails, mensagens de texto e telefonemas entre a presidente e assessores.
"Tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington --e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação-- não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada", disse a Presidência em nota.
"Dessa forma, os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada."
A Casa Branca também anunciou que a visita fora adiada. O presidente Obama disse, segundo um porta-voz, que entende e lamenta as preocupações que supostas atividades de inteligência dos EUA geraram no Brasil e deixou claro que está empenhado em trabalhar em conjunto com Dilma e seu governo nos canais diplomáticos para superar a questão.
Apesar do anúncio de adiamento dos dois governos, duas fontes com conhecimento da decisão tomada por Dilma disseram que a viagem dificilmente acontecerá em breve.
Denúncias feitas com base em documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden e publicacos pela mídia brasileira revelaram que a agência norte-americana usou programas secretos de vigilância da Internet para monitorar as comunicações no Brasil. Alegações recentes afirmam que as comunicações pessoais de Dilma e a Petrobras também foram alvo de espionagem dos EUA.
As denúncias enfureceram Dilma, que exigiu explicações de Obama quando ambos se encontraram durante a reunião do G20 neste mês na Rússia. As revelações também arranham os esforços de anos para melhorar as relações entre as duas maiores economias das Américas.
Presidente Dilma Rousseff é vista durante reunião plenária no Palácio do Planalto, em Brasília, em julho. Dilma adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro. 17/07/2013 REUTERS/Ueslei Marcelino
1 de 1Versão na íntegra
Dilma tomou a decisão de adiar a viagem para os EUA, marcada para 23 de outubro, depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que na semana passada viajou a Washington para discutir as denúncias de espionagem com a conselheira de Segurança Nacional de Obama, Susan Rice.
Em breve comunicado após o encontro entre Rice e Figueiredo, a Casa Branca disse que as alegações recentes "levantaram questões legítimas em nossos amigos e aliados" sobre a inteligência norte-americana, sem fazer um pedido de desculpas a Dilma.
Autoridades norte-americanas afirmam que o monitoramento realizado pela NSA tem o objetivo de detectar atividades suspeitas de terroristas e não de bisbilhotar comunicações internacionais.
O governo brasileiro, no entanto, rejeitou o argumento de Washington de que os EUA buscam apenas reunir informações críticas para a segurança nacional dos EUA. O Brasil é uma democracia pacífica sem histórico de terrorismo internacional ou acesso a armas de destruição em massa.
A visita de Estado de Dilma era a única do tipo oferecida pelo governo Obama neste ano. A viagem tinha o objetivo de servir como plataforma para acordos nas áreas de exploração de petróleo e tecnologias de biocombustível, além da potencial compra pelo Brasil de caças de combate fabricados pela norte-americana Boeing.
Dilma tem viagem marcada para o fim deste mês aos EUA para participar da Assembleia-Geral da ONU em Nova York.
(Reportagem de Anthony Boadle e Brian Winter)
Presidente Dilma Rousseff é vista durante reunião plenária no Palácio do Planalto, em Brasília, em julho. Dilma adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro. 17/07/2013 REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA, 17 Set (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro.
Dilma decidiu adiar a viagem em comum acordo com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apesar de ter mantido uma conversa de 20 minutos por telefone com ele na noite de segunda-feira numa última tentativa de salvar a viagem.
A decisão da presidente, anunciada em nota divulgada pelo Palácio do Planalto, é um duro golpe nas relações entre Brasil e Estados Unidos, que melhoraram sensivelmente desde a posse de Dilma em 2011, mas foram abaladas pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou emails, mensagens de texto e telefonemas entre a presidente e assessores.
"Tendo em conta a proximidade da programada visita de Estado a Washington --e na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação-- não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada", disse a Presidência em nota.
"Dessa forma, os dois presidentes decidiram adiar a visita de Estado, pois os resultados desta visita não devem ficar condicionados a um tema cuja solução satisfatória para o Brasil ainda não foi alcançada."
A Casa Branca também anunciou que a visita fora adiada. O presidente Obama disse, segundo um porta-voz, que entende e lamenta as preocupações que supostas atividades de inteligência dos EUA geraram no Brasil e deixou claro que está empenhado em trabalhar em conjunto com Dilma e seu governo nos canais diplomáticos para superar a questão.
Apesar do anúncio de adiamento dos dois governos, duas fontes com conhecimento da decisão tomada por Dilma disseram que a viagem dificilmente acontecerá em breve.
Denúncias feitas com base em documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden e publicacos pela mídia brasileira revelaram que a agência norte-americana usou programas secretos de vigilância da Internet para monitorar as comunicações no Brasil. Alegações recentes afirmam que as comunicações pessoais de Dilma e a Petrobras também foram alvo de espionagem dos EUA.
As denúncias enfureceram Dilma, que exigiu explicações de Obama quando ambos se encontraram durante a reunião do G20 neste mês na Rússia. As revelações também arranham os esforços de anos para melhorar as relações entre as duas maiores economias das Américas.
Presidente Dilma Rousseff é vista durante reunião plenária no Palácio do Planalto, em Brasília, em julho. Dilma adiou nesta terça-feira a visita de Estado que faria a Washington em outubro, por considerar que ainda não foi alcançada uma "solução satisfatória" para as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos de comunicações pessoais da presidente, de empresas e cidadãos brasileiro. 17/07/2013 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Dilma tomou a decisão de adiar a viagem para os EUA, marcada para 23 de outubro, depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que na semana passada viajou a Washington para discutir as denúncias de espionagem com a conselheira de Segurança Nacional de Obama, Susan Rice.
Em breve comunicado após o encontro entre Rice e Figueiredo, a Casa Branca disse que as alegações recentes "levantaram questões legítimas em nossos amigos e aliados" sobre a inteligência norte-americana, sem fazer um pedido de desculpas a Dilma.
Autoridades norte-americanas afirmam que o monitoramento realizado pela NSA tem o objetivo de detectar atividades suspeitas de terroristas e não de bisbilhotar comunicações internacionais.
O governo brasileiro, no entanto, rejeitou o argumento de Washington de que os EUA buscam apenas reunir informações críticas para a segurança nacional dos EUA. O Brasil é uma democracia pacífica sem histórico de terrorismo internacional ou acesso a armas de destruição em massa.
A visita de Estado de Dilma era a única do tipo oferecida pelo governo Obama neste ano. A viagem tinha o objetivo de servir como plataforma para acordos nas áreas de exploração de petróleo e tecnologias de biocombustível, além da potencial compra pelo Brasil de caças de combate fabricados pela norte-americana Boeing.
Dilma tem viagem marcada para o fim deste mês aos EUA para participar da Assembleia-Geral da ONU em Nova York.
(Reportagem de Anthony Boadle e Brian Winter)
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Responsável por desempate no mensalão, Celso de Mello promete voto independente
O ex-ministro José Dirceu (D) conversa com amigos enquanto assiste à sessão do STF sobre o mensalão, nesta quinta-feira, em São Paulo. REUTERS/Paulo Whitaker
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA, 12 Set (Reuters) - Ministro mais antigo do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello tem nas mãos a responsabilidade de desempatar o placar sobre a possibilidade de pelo menos 11 condenados no processo do mensalão apresentarem novos recursos e prometeu que seu voto, a ser divulgado na próxima semana, foi redigido de maneira independente da opinião pública.
Em conversa com jornalistas após a sessão do Supremo desta quinta-feira, Celso de Mello lembrou que já tratou da questão dos chamados embargos infringentes --recurso que pode dar um novo julgamento a réus condenados que tiveram pelo menos quatro votos pela absolvição-- por duas vezes, uma delas na primeira sessão de julgamento do mensalão em agosto do ano passado.
Na ocasião ele se posicionou favorável a este tipo de recurso e, nesta quinta, questionado se manteria a posição, disse que a levaria em conta em seu voto, assim como as manifestações dos demais ministros do Supremo.
Durante a sessão do STF desta quinta, encerrada após empate de 5 votos a 5 sobre a questão, os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello alertaram para o impacto que a decisão do tribunal poderia ter na sociedade, uma vez que os embargos infringentes, se aceitos, podem prolongar o julgamento do esquema de compra de apoio político no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou conhecido como mensalão.
"A responsabilidade é inerente ao cargo e às funções... é preciso decidir e decidir com absoluta independência e independentemente do que pensa a opinião pública", disse Celso de Mello a jornalistas.
"Me pauto pelo respeito e pela reverência que sempre prestei à autoridade da Constituição", afirmou, acrescentando que está "em condições" de votar.
Há mais de um ano, na primeira sessão de julgamento da ação penal do mensalão em agosto de 2012, Celso de Mello disse: "o Supremo Tribunal Federal, em normas que não foram derrogadas e que ainda vigem, reconhece a possibilidade de impugnação de decisões emanadas do plenário desta Corte em sede penal, não apenas nos embargos de declaração, como aqui se falou, mas também em embargos infringentes do julgado".
Questionado se repetiria a posição na próxima semana, o ministro limitou-se a responder: "Será? Acho que não evoluí. Será que evoluí?"
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