Konstantinos - Uranus
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Conteúdos ENEM 2014
Atualidades
A prova do Enem não segue o sistema tradicional de disciplinas, optando por uma divisão por áreas de conhecimento, que são ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias. Nesse sistema, o estudante precisa saber relacionar geografia, história, sociologia e filosofia para resolver uma questão, por exemplo, além de trabalhar conteúdos de educação física para resolver uma questão de português. Mas o principal diferencial é a abordagem de assuntos de atualidade.
Segundo o professor de história Salviano Feitoza, é muito importante que o aluno consiga relacionar, em diferentes contextos históricos, semelhanças e diferenças no que vivenciamos. “O estudante tem que identificar os elementos que levaram às mudanças na contemporaneidade”, explica.
Conteúdo
Saiba em quais conteúdos você deve ficar de olho.
História Brasil
Escravidão
Era Vargas
Regime Militar
Geral
Idade Média
Era Moderna
Segunda Guerra Mundial
Pós-Guerra (Guerra do Vietnã, contracultura, movimento hippie, Guerra Fria)
Geografia
Reforma Agrária
Efeito Estufa
Imigração
Geopolítica (Mercosul, Oriente Médio, Primeiro Mundo X Terceiro Mundo)
Linguagens
Interpretação de texto (saber identificar o discurso de imagens artísticas, linguagem corporal)
Preconceito linguístico
Modernismo (Movimento literário
Gramática
Tecnologia da comunicação (Internet, redes sociais)
Matemática
Análise de gráficos e tabelas
Geometria (áreas e volumes)
Função do 1º e 2º graus
Probabilidades
Estatística (média, mediana, moda)
Grandezas proporcionais (escalas)
Física
Energia (Elétrica e mecânica)
Calorimetria
Hidrostática
Ondas
Interpretação de gráficos e tabelas
Química
Química ambiental (chuva ácida, poluição)
Reações químicas
Química orgânica
Estequiometria
Biologia
Saúde pública
Sustentabilidade
Genética
Biodiversidade
Redação
O tema da redação é sempre uma surpresa, mas não é um 'bicho de sete cabeças'. O estudante deve estar sempre atento ao que acontece no mundo. Ler jornais e acompanhar portais de notícias na internet são ótimas ferramentas para construir uma bagagem de conteúdo, que provavelmente será cobrada na hora de escrever sua redação.
A prova do Enem não segue o sistema tradicional de disciplinas, optando por uma divisão por áreas de conhecimento, que são ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias. Nesse sistema, o estudante precisa saber relacionar geografia, história, sociologia e filosofia para resolver uma questão, por exemplo, além de trabalhar conteúdos de educação física para resolver uma questão de português. Mas o principal diferencial é a abordagem de assuntos de atualidade.
Segundo o professor de história Salviano Feitoza, é muito importante que o aluno consiga relacionar, em diferentes contextos históricos, semelhanças e diferenças no que vivenciamos. “O estudante tem que identificar os elementos que levaram às mudanças na contemporaneidade”, explica.
Conteúdo
Saiba em quais conteúdos você deve ficar de olho.
História Brasil
Escravidão
Era Vargas
Regime Militar
Geral
Idade Média
Era Moderna
Segunda Guerra Mundial
Pós-Guerra (Guerra do Vietnã, contracultura, movimento hippie, Guerra Fria)
Geografia
Reforma Agrária
Efeito Estufa
Imigração
Geopolítica (Mercosul, Oriente Médio, Primeiro Mundo X Terceiro Mundo)
Linguagens
Interpretação de texto (saber identificar o discurso de imagens artísticas, linguagem corporal)
Preconceito linguístico
Modernismo (Movimento literário
Gramática
Tecnologia da comunicação (Internet, redes sociais)
Matemática
Análise de gráficos e tabelas
Geometria (áreas e volumes)
Função do 1º e 2º graus
Probabilidades
Estatística (média, mediana, moda)
Grandezas proporcionais (escalas)
Física
Energia (Elétrica e mecânica)
Calorimetria
Hidrostática
Ondas
Interpretação de gráficos e tabelas
Química
Química ambiental (chuva ácida, poluição)
Reações químicas
Química orgânica
Estequiometria
Biologia
Saúde pública
Sustentabilidade
Genética
Biodiversidade
Redação
O tema da redação é sempre uma surpresa, mas não é um 'bicho de sete cabeças'. O estudante deve estar sempre atento ao que acontece no mundo. Ler jornais e acompanhar portais de notícias na internet são ótimas ferramentas para construir uma bagagem de conteúdo, que provavelmente será cobrada na hora de escrever sua redação.
Em outubro vem ai o 2º aulão ENEM do Colégio e Curso Performance
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
Conheça um pouco da Albânia
sábado, 20 de setembro de 2014
G20 busca crescimento, mas membros divergem sobre estratégia
G20 busca crescimento, mas membros divergem sobre estratégia
sábado, 20 de setembro de 2014
(Reuters) - Líderes financeiros do G20 continuam empenhados em perseguir o crescimento global mais elevado, mas estão divididos sobre como alcançá-lo, com a Alemanha contrária aos pedidos dos Estados Unidos e de outros para mais estímulo imediatos.
Ao abrir um encontro de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias do mundo neste, o ministro do Tesouro da Austrália, Joe Hockey, delineou neste sábado uma ambiciosa agenda para impulsionar o crescimento global, deixar o sistema bancário mundial à prova de fogo e fechar brechas fiscais para grandes multinacionais.
"Temos a oportunidade de mudar o destino da economia global", disse Hockey, que em fevereiro lançou uma campanha para adicionar 2 pontos percentuais para o crescimento mundial em 2018 como parte da presidência da Austrália do G20.
Tal meta tem parecido cada vez mais distante, com membros da China ao Japão, Alemanha e Rússia tendo falhado nos últimos meses. Ainda essa semana, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu suas previsões de crescimento para a maioria das principais economias.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, pediu para a zona euro e o Japão fazerem mais para incrementar a demanda e revitalizar a atividade, sinalizando que a Alemanha tem escopo para fazer muito mais, graças ao seu superávit comercial crescente.
Berlim não ficou feliz.
"Nós não vamos concordar com estímulos míopes", disse um representante alemão no G20, argumentando que na maioria dos países a dívida ainda era demasiadamente elevada para permitir o aumento dos gastos.
A Alemanha tem estado sob intensa pressão para permitir que a zona do euro alivie a austeridade fiscal para impulsionar sua economia por meio de mais gastos do governo ou cortes de impostos.
Mais de 900 propostas individuais de crescimento foram submetidas e analisados pelas autoridades, disse o ministro das Finanças canadense, Joe Oliver, o co-chefe de um grupo de trabalho do G20 sobre o crescimento.
"Acreditamos que essas ações no total - e se implementadas, e que é fundamental - viriam muito perto de 2 por cento", disse ele à Reuters.
O ministro das Finanças francês Michel Sapin estava certamente colocar ênfase no estímulo de curto prazo.
"Eu quero repetir e repetir que a preocupação imediata com o curto prazo é muito evidenciada", disse, afirmando que era a sua mensagem aos seus colegas do G20.
"A preocupação imediata é realmente recuperar o crescimento, enquanto o crescimento global em 2014 ainda está deprimido."
(Por Lincoln Feast e Gernot Heller, com reportagem adicional de Leika Kihara, Ian Chua, Byron Kaye e Cecile Lefort)
sábado, 20 de setembro de 2014
(Reuters) - Líderes financeiros do G20 continuam empenhados em perseguir o crescimento global mais elevado, mas estão divididos sobre como alcançá-lo, com a Alemanha contrária aos pedidos dos Estados Unidos e de outros para mais estímulo imediatos.
Ao abrir um encontro de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias do mundo neste, o ministro do Tesouro da Austrália, Joe Hockey, delineou neste sábado uma ambiciosa agenda para impulsionar o crescimento global, deixar o sistema bancário mundial à prova de fogo e fechar brechas fiscais para grandes multinacionais.
"Temos a oportunidade de mudar o destino da economia global", disse Hockey, que em fevereiro lançou uma campanha para adicionar 2 pontos percentuais para o crescimento mundial em 2018 como parte da presidência da Austrália do G20.
Tal meta tem parecido cada vez mais distante, com membros da China ao Japão, Alemanha e Rússia tendo falhado nos últimos meses. Ainda essa semana, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu suas previsões de crescimento para a maioria das principais economias.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, pediu para a zona euro e o Japão fazerem mais para incrementar a demanda e revitalizar a atividade, sinalizando que a Alemanha tem escopo para fazer muito mais, graças ao seu superávit comercial crescente.
Berlim não ficou feliz.
"Nós não vamos concordar com estímulos míopes", disse um representante alemão no G20, argumentando que na maioria dos países a dívida ainda era demasiadamente elevada para permitir o aumento dos gastos.
A Alemanha tem estado sob intensa pressão para permitir que a zona do euro alivie a austeridade fiscal para impulsionar sua economia por meio de mais gastos do governo ou cortes de impostos.
Mais de 900 propostas individuais de crescimento foram submetidas e analisados pelas autoridades, disse o ministro das Finanças canadense, Joe Oliver, o co-chefe de um grupo de trabalho do G20 sobre o crescimento.
"Acreditamos que essas ações no total - e se implementadas, e que é fundamental - viriam muito perto de 2 por cento", disse ele à Reuters.
O ministro das Finanças francês Michel Sapin estava certamente colocar ênfase no estímulo de curto prazo.
"Eu quero repetir e repetir que a preocupação imediata com o curto prazo é muito evidenciada", disse, afirmando que era a sua mensagem aos seus colegas do G20.
"A preocupação imediata é realmente recuperar o crescimento, enquanto o crescimento global em 2014 ainda está deprimido."
(Por Lincoln Feast e Gernot Heller, com reportagem adicional de Leika Kihara, Ian Chua, Byron Kaye e Cecile Lefort)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Dilma diz que não muda direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa"
Dilma diz que não muda direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa"
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, fala à imprensa em Madureira, Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares
(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta quarta-feira que não muda "nem que a vaca tussa" os direitos trabalhistas como férias, 13º salário e fundo de garantia dos trabalhadores.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de alterações na legislação trabalhista, Dilma disse que é possível se fazer certas adaptações, mas garantiu que não mudará os direitos principais.
"Eu não mudo direitos na legislação trabalhista. O que nós podemos fazer, por exemplo, no caso da lei do menor aprendiz, nós fizemos adaptações", disse em entrevista coletiva, após encontro com empresário em Campinas (SP).
"Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa."
A presidente também foi perguntada sobre a pesquisa Ibope divulgada na terça-feira, na qual manteve a liderança no primeiro turno, mas perdeu pontos. Dilma reiterou que não comenta os resultados de levantamentos eleitorais.
A presidente permaneceu em primeiro lugar nas intenções de voto no primeiro turno, mas caiu de 39 para 36 por cento, enquanto a principal rival, Marina Silva (PSB), passou de 31 por para 30 por cento. Na simulação de segundo turno, Dilma e Marina continuam em empate técnico, mas a vantagem numérica da candidata do PSB aumentou para 43, contra 40 por cento de Dilma. Na semana passada, o placar estava em 43 a 42 por cento.
Em Campinas, Dilma participou ainda de uma caminhada por ruas da cidade e fez um breve discurso em comício. A candidata à reeleição pediu que as "mentiras" ditas durante a campanha eleitoral sejam rebatidas.
"Tem muita mentira, muito ódio, nessa eleição. Quando vocês virem a mentira ser falada, vocês respondam com a verdade, e a verdade é uma só, é que esse país mudou. Hoje as pessoas têm muito mais oportunidades", afirmou.
Mais cedo, Dilma se reuniu com empresários na Associação Comercial e Industrial de Campinas, ocasião em que discorreu sobre as medidas já tomadas por seu governo em favor de micro e pequenas empresas.
A presidente aproveitou o evento para reafirmar seu compromisso em "suavizar" a transição entre as tabelas de tributação para evitar que sejam "penalizadas" ao crescerem, defendendo a simplificação e a unificação de impostos para desburocratizar o ambiente para as empresas. A presidente citou como exemplo a lei sancionada neste ano que amplia abrangência do Supersimples, regime de tributação simplificada para pequenas e micro empresas
"Eu acredito que a única reforma tributária que teve sucesso no país, a única real foi essa", disse, durante o encontro. "Ela abre caminho, como exemplo, para outras reformas."
(Por Pedro Fonseca e Maria Carolina Marcello)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, fala à imprensa em Madureira, Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares
(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta quarta-feira que não muda "nem que a vaca tussa" os direitos trabalhistas como férias, 13º salário e fundo de garantia dos trabalhadores.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de alterações na legislação trabalhista, Dilma disse que é possível se fazer certas adaptações, mas garantiu que não mudará os direitos principais.
"Eu não mudo direitos na legislação trabalhista. O que nós podemos fazer, por exemplo, no caso da lei do menor aprendiz, nós fizemos adaptações", disse em entrevista coletiva, após encontro com empresário em Campinas (SP).
"Agora, lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa."
A presidente também foi perguntada sobre a pesquisa Ibope divulgada na terça-feira, na qual manteve a liderança no primeiro turno, mas perdeu pontos. Dilma reiterou que não comenta os resultados de levantamentos eleitorais.
A presidente permaneceu em primeiro lugar nas intenções de voto no primeiro turno, mas caiu de 39 para 36 por cento, enquanto a principal rival, Marina Silva (PSB), passou de 31 por para 30 por cento. Na simulação de segundo turno, Dilma e Marina continuam em empate técnico, mas a vantagem numérica da candidata do PSB aumentou para 43, contra 40 por cento de Dilma. Na semana passada, o placar estava em 43 a 42 por cento.
Em Campinas, Dilma participou ainda de uma caminhada por ruas da cidade e fez um breve discurso em comício. A candidata à reeleição pediu que as "mentiras" ditas durante a campanha eleitoral sejam rebatidas.
"Tem muita mentira, muito ódio, nessa eleição. Quando vocês virem a mentira ser falada, vocês respondam com a verdade, e a verdade é uma só, é que esse país mudou. Hoje as pessoas têm muito mais oportunidades", afirmou.
Mais cedo, Dilma se reuniu com empresários na Associação Comercial e Industrial de Campinas, ocasião em que discorreu sobre as medidas já tomadas por seu governo em favor de micro e pequenas empresas.
A presidente aproveitou o evento para reafirmar seu compromisso em "suavizar" a transição entre as tabelas de tributação para evitar que sejam "penalizadas" ao crescerem, defendendo a simplificação e a unificação de impostos para desburocratizar o ambiente para as empresas. A presidente citou como exemplo a lei sancionada neste ano que amplia abrangência do Supersimples, regime de tributação simplificada para pequenas e micro empresas
"Eu acredito que a única reforma tributária que teve sucesso no país, a única real foi essa", disse, durante o encontro. "Ela abre caminho, como exemplo, para outras reformas."
(Por Pedro Fonseca e Maria Carolina Marcello)
sábado, 13 de setembro de 2014
Dilma Rousseff Presidenta do Brasil
Dilma Rousseff
14 de dezembro de 1947, Belo Horizonte (MG)
Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff faz a pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e, a seguir, ingressa em um dos colégios mais tradicionais do Brasil, o Sion, de influência católica, ambos em Belo Horizonte.
Aos 16 anos, transfere-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos). Começa, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.
Mais tarde, em 1967, já cursando a Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma passou a militar no Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defendia a luta armada. Esse comportamento, de passar de um grupo político a outro, era comum nos movimentos de esquerda que atuavam durante o período da ditadura iniciada com o Golpe de 1964.
Veja a biografia de Dilma Rousseff no UOL Eleições 2010
Em 1969, já vivendo na clandestinidade, Dilma usa vários codinomes para não ser encontrada pelas forças de repressão aos opositores do regime. No mesmo ano, o Colina e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se unem, formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em julho, a VAR-Palmares rouba o "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. A ação ocorreu no Rio de Janeiro e teria rendido à guerrilha US$ 2,4 milhões. Dilma nega ter participado dessa operação, mas há quem afirme que ela teria, pelo menos, ajudado a planejar o assalto.
Em setembro de 1969, a VAR-Palmares sofre um racha. Volta a existir a VPR. Dilma escolhe permanecer na VAR-Palmares - e ainda teria organizado três ações de roubo de armas no Rio de Janeiro, sempre em unidades do Exército.
Presa em 16 de janeiro de 1970, em São Paulo, o promotor militar responsável pela acusação a qualificou de "papisa da subversão". Fica detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde é torturada. Depois, é enviada ao Dops. Condenada em 3 Estados, em 1973 já está livre, depois de ter conseguido redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar). Muda-se, então, para Porto Alegre, onde cursa a Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do RS.
Do PDT ao PT
Filia-se, então, ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola em 1979, depois que o governo militar concedeu anistia política a todos os envolvidos nos anos duros da ditadura.
Dilma Rousseff ocupou os cargos de secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001, coordenou a equipe de Infra-Estrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista.
Ministérios
Dilma Rousseff foi ministra da pasta das Minas e Energia entre 2003 e junho de 2005, passando a ocupar o cargo de Ministra-Chefe da Casa Civil desde a demissão de José Dirceu de Oliveira e Silva, em 16 de junho de 2005, acusado de corrupção.
Em 2008, a Casa Civil foi envolvida em duas denúncias. Primeiro, a da montagem de um provável dossiê contendo gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O dossiê seria uma suposta tentativa de silenciar a oposição, que, diante do escândalo dos gastos com cartões de créditos corporativos realizados por membros do governo federal, exigia a divulgação dos gastos pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa. Depois, em junho, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, acusou a Casa Civil de ter pressionado a agência durante o processo de venda da empresa Varig ao fundo de investimentos norte-americano Matlin Patterson e seus três sócios brasileiros. Dilma Rousseff negou enfaticamente todas as acusações.
Em 9 de agosto de 2009, a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, num encontro com Dilma, a ministra teria pedido que uma investigação realizada em empresas da família Sarney fosse concluída rapidamente. Dilma negou a declaração de Lina, que, por sua vez, reafirmou a acusação em depoimento no Senado Federal, mas não apresentou provas.
Apesar de, em diferentes períodos, ter cursado créditos no mestrado e no doutorado de Economia, na Unicamp, Dilma Rousseff jamais defendeu a dissertação ou a tese.
De guerrilheira na década de 1970 a participante da administração pública em diferentes governos, Dilma Vana Rousseff tornou-se uma figura pragmática, de importância central no governo Lula. No dia 20 de fevereiro de 2010, durante o 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, Dilma foi aclamada pré-candidata do PT à presidência da República. Em 31 de março, obedecendo à lei eleitoral, afastou-se do cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Durante a cerimônia de transferência do cargo, assumido por Erenice Guerra, Dilma afirmou, referindo-se ao governo Lula: "Com o senhor nós vencemos. Vencemos a miséria, a pobreza ou parte dela, vencemos a submissão, a estagnação, o pessimismo, o conformismo e a indignidade".
Dilma Rousseff venceu as eleições presidenciais de 2010, no segundo turno, com 56,05% dos votos válidos (derrotou o candidato José Serra, que obteve 43,95% dos votos válidos), tornando-se a primeira mulher na presidência da República Federativa do Brasil. Ao tomar posse, no dia 1º de janeiro de 2011, discursando no Congresso Nacional, Dilma afirmou: “Meu compromisso supremo [...] é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos! [...] A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos”
14 de dezembro de 1947, Belo Horizonte (MG)
Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff faz a pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e, a seguir, ingressa em um dos colégios mais tradicionais do Brasil, o Sion, de influência católica, ambos em Belo Horizonte.
Aos 16 anos, transfere-se para uma escola pública, o Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos). Começa, então, a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop, organização de esquerda contrária à linha do PCB (Partido Comunista Brasileiro), formada por estudantes simpáticos ao pensamento de Rosa Luxemburgo e Leon Trotski.
Mais tarde, em 1967, já cursando a Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Dilma passou a militar no Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defendia a luta armada. Esse comportamento, de passar de um grupo político a outro, era comum nos movimentos de esquerda que atuavam durante o período da ditadura iniciada com o Golpe de 1964.
Veja a biografia de Dilma Rousseff no UOL Eleições 2010
Em 1969, já vivendo na clandestinidade, Dilma usa vários codinomes para não ser encontrada pelas forças de repressão aos opositores do regime. No mesmo ano, o Colina e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se unem, formando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Em julho, a VAR-Palmares rouba o "cofre do Adhemar", que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. A ação ocorreu no Rio de Janeiro e teria rendido à guerrilha US$ 2,4 milhões. Dilma nega ter participado dessa operação, mas há quem afirme que ela teria, pelo menos, ajudado a planejar o assalto.
Em setembro de 1969, a VAR-Palmares sofre um racha. Volta a existir a VPR. Dilma escolhe permanecer na VAR-Palmares - e ainda teria organizado três ações de roubo de armas no Rio de Janeiro, sempre em unidades do Exército.
Presa em 16 de janeiro de 1970, em São Paulo, o promotor militar responsável pela acusação a qualificou de "papisa da subversão". Fica detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde é torturada. Depois, é enviada ao Dops. Condenada em 3 Estados, em 1973 já está livre, depois de ter conseguido redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar). Muda-se, então, para Porto Alegre, onde cursa a Faculdade de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do RS.
Do PDT ao PT
Filia-se, então, ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado por Leonel Brizola em 1979, depois que o governo militar concedeu anistia política a todos os envolvidos nos anos duros da ditadura.
Dilma Rousseff ocupou os cargos de secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001, coordenou a equipe de Infra-Estrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista.
Ministérios
Dilma Rousseff foi ministra da pasta das Minas e Energia entre 2003 e junho de 2005, passando a ocupar o cargo de Ministra-Chefe da Casa Civil desde a demissão de José Dirceu de Oliveira e Silva, em 16 de junho de 2005, acusado de corrupção.
Em 2008, a Casa Civil foi envolvida em duas denúncias. Primeiro, a da montagem de um provável dossiê contendo gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O dossiê seria uma suposta tentativa de silenciar a oposição, que, diante do escândalo dos gastos com cartões de créditos corporativos realizados por membros do governo federal, exigia a divulgação dos gastos pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa. Depois, em junho, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, acusou a Casa Civil de ter pressionado a agência durante o processo de venda da empresa Varig ao fundo de investimentos norte-americano Matlin Patterson e seus três sócios brasileiros. Dilma Rousseff negou enfaticamente todas as acusações.
Em 9 de agosto de 2009, a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, num encontro com Dilma, a ministra teria pedido que uma investigação realizada em empresas da família Sarney fosse concluída rapidamente. Dilma negou a declaração de Lina, que, por sua vez, reafirmou a acusação em depoimento no Senado Federal, mas não apresentou provas.
Apesar de, em diferentes períodos, ter cursado créditos no mestrado e no doutorado de Economia, na Unicamp, Dilma Rousseff jamais defendeu a dissertação ou a tese.
De guerrilheira na década de 1970 a participante da administração pública em diferentes governos, Dilma Vana Rousseff tornou-se uma figura pragmática, de importância central no governo Lula. No dia 20 de fevereiro de 2010, durante o 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, Dilma foi aclamada pré-candidata do PT à presidência da República. Em 31 de março, obedecendo à lei eleitoral, afastou-se do cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Durante a cerimônia de transferência do cargo, assumido por Erenice Guerra, Dilma afirmou, referindo-se ao governo Lula: "Com o senhor nós vencemos. Vencemos a miséria, a pobreza ou parte dela, vencemos a submissão, a estagnação, o pessimismo, o conformismo e a indignidade".
Dilma Rousseff venceu as eleições presidenciais de 2010, no segundo turno, com 56,05% dos votos válidos (derrotou o candidato José Serra, que obteve 43,95% dos votos válidos), tornando-se a primeira mulher na presidência da República Federativa do Brasil. Ao tomar posse, no dia 1º de janeiro de 2011, discursando no Congresso Nacional, Dilma afirmou: “Meu compromisso supremo [...] é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos! [...] A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos”
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
A Vida Quer É Coragem. A Trajetória de Dilma Rousseff, a Primeira Presidenta do Brasil
A trajetória de vida e da política de uma das mais importantes mulheres do mundo à frente da presidência de uma das nações mais emergentes da contemporaneidade Dilma Rousseff no livro,
A Vida Quer É Coragem
Editora Sextante
A Trajetória de Dilma Rousseff, a Primeira Presidenta do Brasil
Ricardo Batista Amaral
OFERTA
Saiba mais
De: R$39,90
Por R$33,90
Sinopse
A trajetória pessoal da presidente Dilma Rousseff e a história do Brasil moderno se entrelaçam numa grande reportagem. Do suicídio de Getúlio Vargas, quando era criança, ao golpe de 1964, quando se aproxima das organizações de esquerda. Da clandestinidade, prisão e tortura na ditadura militar, à luta pela anistia e pela redemocratização. O encontro de Dilma com Leonel Brizola, na fundação do PDT, e sua aproximação com Lula, durante o apagão e na campanha eleitoral de 2002. A chefia da Casa Civil, que assume em plena crise do mensalão, os bastidores da reeleição, a luta contra o câncer e a vitória nas eleições de 2010: uma história de resistência, esperança e coragem.
Leia mais
Da ditadura à presidência, autor refaz caminhos de Dilma
Autor de biografia de Dilma comenta a obra; leia trecho
Dilma sentiu solidão ao sair da cadeia, diz biografia
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Moody's muda perspectiva e ameaça rebaixar Brasil por economia fraca
Moody's muda perspectiva e ameaça rebaixar Brasil por economia fraca
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Foto da sede da agência Moody's em Nova York. REUTERS/Brendan McDermid
SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Moody's alterou nesta terça-feira a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", ameaçando rebaixar a nota do país por ver maior risco do crescimento econômico continuar baixo e de piora nas métricas de dívida.
Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco reafirmou o rating brasileiro em "Baa2", a segunda menor classificação dentro da faixa considerada como grau de investimento.
Foi a segunda vez em menos de um ano em que a Moody's piorou a perspectiva da nota soberana do Brasil: no começo de outubro do ano passado, a agência já tinha mudado a sinalização de "positiva" para "estável".
A decisão agora acontece a menos de um mês da eleição e coloca ainda mais pressão sobre o próximo presidente. Para a Moody's, se a deterioração nos principais indicadores de crédito permanecerem inalterados nos dois primeiros anos do futuro governo, a qualidade do crédito soberano será prejudicada.
A Moody's disse que a piora na perspectiva reflete uma economia que mostra poucos sinais de retorno no curto prazo ao potencial de crescimento de 3 por cento. A sua projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá menos de 1 por cento em 2014 e abaixo de 2 por cento em 2015.
A agência de risco, que no começo de agosto enviou um time seu para reuniões com integrantes da equipe econômica em Brasília, também destacou a forte deterioração do sentimento do investidor e seu impacto na formação bruta de capital fixo.
"As baixas taxas de investimento no Brasil refletem principalmente o sentimento negativo do investidor, conduzido por uma percepção de mercado generalizada sobre a abordagem intervencionista da administração atual", escreveu o analista de crédito soberano da Moody's Mauro Leos.
Além disso, a Moody's citou os desafios fiscais resultantes da economia fraca, impedindo a reversão da tendência de elevação nos indicadores da dívida do governo. Para Leos, se o crescimento fraco não for revertido, a posição fiscal do Brasil pode ser ainda mais corroída e prejudicar consideravelmente o perfil de crédito.
Em nota à imprensa, o Ministério da Fazenda disse que a decisão da Moody's reflete a realidade da primeira metade do ano e não a recuperação esperada para o atual semestre. Segundo a Fazenda, os problemas enfrentados no primeiro semestre --como a demora da recuperação internacional e uma das secas mais intensas da história no Brasil-- "estão sendo superados".
"O Brasil é uma economia sólida e já iniciou, neste segundo semestre, uma trajetória de gradual recuperação que terá continuidade ao longo do ano que vem", disse o ministério.
SEQUÊNCIA DE REVISÕES
A Moody's foi a última das três grandes agências de risco a concluir uma revisão do rating do Brasil neste ano.
Em julho, a Fitch manteve o rating "BBB" do Brasil, com perspectiva "estável", citando diversidade da economia, instituições relativamente desenvolvidas e forte capacidade de absorção de choques.
Em março, por outro lado, a Standard and Poor's rebaixou a nota brasileira para "BBB-", a mais baixa da categoria de grau de investimento em sua escala, mencionando a deterioração das contas públicas do país. Foi a primeira vez desde 2002, ano da primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que uma das principais agências de rating rebaixou a classificação do país.
PREOCUPAÇÃO FISCAL
A Moody's alertou nesta terça que pode rebaixar o rating do Brasil caso se torne aparente que "a tendência dos indicadores fiscais e de dívida do governo provavelmente não será interrompida e revertida" e que "o crescimento do PIB permanecerá abaixo da tendência, evidenciando uma mudança mais enraizada em sentido declinante no crescimento".
O rebaixamento da nota pode causar mais problemas para o Brasil e aumentar os custos de financiamento do governo.
"O rebaixamento virá no começo do próximo ano", disse Marcos Casarin, economista da Oxford Economics em Londres.
Logo após a Moody's divulgar sua decisão, o dólar acelerou o passo ante o real e chegou a subir 1 por cento, enquanto os juros futuros mais longos ampliaram a alta. O movimento, contudo, perdeu força rapidamente. Na Bovespa a reação inicial foi neutra.
"Não foi inteiramente inesperado. O momento também é questionável, uma vez que estamos tão perto da eleição, cujo resultado tem grande papel em determinar o curso da perspectiva. Não deve ser uma grande coisa, mas obviamente não está ajudando o sentimento hoje", escreveu o estrategista do Citi Kenneth Lam em nota.
O analista da Moody's Mauro Leos rebateu as críticas sobre o momento do anúncio, ao dizer que no início do ano ele não poderia antecipar o fraco desempenho econômico e fiscal.
"Nós não contemplávamos que haveria uma recessão este ano", disse ele.
A coligação do presidenciável tucano Aécio Neves disse, em nota, que a decisão da Moody's "confirma a infeliz deterioração do quadro econômico do nosso país".
"Mostra que as conquistas econômicas e sociais do Brasil estão em risco por decisões equivocadas da política econômica, com exagerada flexibilização fiscal, que abalaram de maneira significativa a confiança dos investidores", afirmou a coligação encabeçada pelo PSDB.
As campanhas de Marina Silva (PSDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, ainda não se pronunciaram sobre a piora da perspectiva do rating do país pela Moody's.
(Por Camila Moreira, reportagem adicional de Walter Brandimarte)
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Foto da sede da agência Moody's em Nova York. REUTERS/Brendan McDermid
SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Moody's alterou nesta terça-feira a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", ameaçando rebaixar a nota do país por ver maior risco do crescimento econômico continuar baixo e de piora nas métricas de dívida.
Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco reafirmou o rating brasileiro em "Baa2", a segunda menor classificação dentro da faixa considerada como grau de investimento.
Foi a segunda vez em menos de um ano em que a Moody's piorou a perspectiva da nota soberana do Brasil: no começo de outubro do ano passado, a agência já tinha mudado a sinalização de "positiva" para "estável".
A decisão agora acontece a menos de um mês da eleição e coloca ainda mais pressão sobre o próximo presidente. Para a Moody's, se a deterioração nos principais indicadores de crédito permanecerem inalterados nos dois primeiros anos do futuro governo, a qualidade do crédito soberano será prejudicada.
A Moody's disse que a piora na perspectiva reflete uma economia que mostra poucos sinais de retorno no curto prazo ao potencial de crescimento de 3 por cento. A sua projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá menos de 1 por cento em 2014 e abaixo de 2 por cento em 2015.
A agência de risco, que no começo de agosto enviou um time seu para reuniões com integrantes da equipe econômica em Brasília, também destacou a forte deterioração do sentimento do investidor e seu impacto na formação bruta de capital fixo.
"As baixas taxas de investimento no Brasil refletem principalmente o sentimento negativo do investidor, conduzido por uma percepção de mercado generalizada sobre a abordagem intervencionista da administração atual", escreveu o analista de crédito soberano da Moody's Mauro Leos.
Além disso, a Moody's citou os desafios fiscais resultantes da economia fraca, impedindo a reversão da tendência de elevação nos indicadores da dívida do governo. Para Leos, se o crescimento fraco não for revertido, a posição fiscal do Brasil pode ser ainda mais corroída e prejudicar consideravelmente o perfil de crédito.
Em nota à imprensa, o Ministério da Fazenda disse que a decisão da Moody's reflete a realidade da primeira metade do ano e não a recuperação esperada para o atual semestre. Segundo a Fazenda, os problemas enfrentados no primeiro semestre --como a demora da recuperação internacional e uma das secas mais intensas da história no Brasil-- "estão sendo superados".
"O Brasil é uma economia sólida e já iniciou, neste segundo semestre, uma trajetória de gradual recuperação que terá continuidade ao longo do ano que vem", disse o ministério.
SEQUÊNCIA DE REVISÕES
A Moody's foi a última das três grandes agências de risco a concluir uma revisão do rating do Brasil neste ano.
Em julho, a Fitch manteve o rating "BBB" do Brasil, com perspectiva "estável", citando diversidade da economia, instituições relativamente desenvolvidas e forte capacidade de absorção de choques.
Em março, por outro lado, a Standard and Poor's rebaixou a nota brasileira para "BBB-", a mais baixa da categoria de grau de investimento em sua escala, mencionando a deterioração das contas públicas do país. Foi a primeira vez desde 2002, ano da primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que uma das principais agências de rating rebaixou a classificação do país.
PREOCUPAÇÃO FISCAL
A Moody's alertou nesta terça que pode rebaixar o rating do Brasil caso se torne aparente que "a tendência dos indicadores fiscais e de dívida do governo provavelmente não será interrompida e revertida" e que "o crescimento do PIB permanecerá abaixo da tendência, evidenciando uma mudança mais enraizada em sentido declinante no crescimento".
O rebaixamento da nota pode causar mais problemas para o Brasil e aumentar os custos de financiamento do governo.
"O rebaixamento virá no começo do próximo ano", disse Marcos Casarin, economista da Oxford Economics em Londres.
Logo após a Moody's divulgar sua decisão, o dólar acelerou o passo ante o real e chegou a subir 1 por cento, enquanto os juros futuros mais longos ampliaram a alta. O movimento, contudo, perdeu força rapidamente. Na Bovespa a reação inicial foi neutra.
"Não foi inteiramente inesperado. O momento também é questionável, uma vez que estamos tão perto da eleição, cujo resultado tem grande papel em determinar o curso da perspectiva. Não deve ser uma grande coisa, mas obviamente não está ajudando o sentimento hoje", escreveu o estrategista do Citi Kenneth Lam em nota.
O analista da Moody's Mauro Leos rebateu as críticas sobre o momento do anúncio, ao dizer que no início do ano ele não poderia antecipar o fraco desempenho econômico e fiscal.
"Nós não contemplávamos que haveria uma recessão este ano", disse ele.
A coligação do presidenciável tucano Aécio Neves disse, em nota, que a decisão da Moody's "confirma a infeliz deterioração do quadro econômico do nosso país".
"Mostra que as conquistas econômicas e sociais do Brasil estão em risco por decisões equivocadas da política econômica, com exagerada flexibilização fiscal, que abalaram de maneira significativa a confiança dos investidores", afirmou a coligação encabeçada pelo PSDB.
As campanhas de Marina Silva (PSDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, ainda não se pronunciaram sobre a piora da perspectiva do rating do país pela Moody's.
(Por Camila Moreira, reportagem adicional de Walter Brandimarte)
domingo, 7 de setembro de 2014
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Independência do Brasil.
A Independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos de nossa nação.
Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar independente de Portugal, portanto é importante entender a história desde o começo:
A Família Real chega ao Brasil
Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência.
Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto
É claro que os aristocratas portugueses não gostaram nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político, assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma revolução constitucionalista em Portugal.
A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia.
Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para e legitimasse as transformações políticas em andamento.
Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.
Príncipe Regente e novas diretrizes
Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.
Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil.
Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico". Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico.
Finalmente a Independência!
Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Foi justamente essa medida que tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida.
Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.
Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês principalmente na Bahia onde um português chamado Madeira de Melo não reconhecia a independência do Brasil. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.
D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei, retrocedendo em relação a América espanhola que tinham adotado o regime republicano.
Curiosidade
Um dos primeiros a reconhecer o Brasil como uma nação foram os Estados Unidos em 1824 . O reconhecimento de Portugal só veio em 1825, em troca de uma indenização de 2 milhões de libras intermediada por parte da Inglaterra ou seja o Brasil foi o único país a pagar por sua independência.
Somos 12000, somos Pedro Serafim Neto o deputado estadual do novo Pernambuco.
Somos 12000, somos Pedro Serafim Neto o deputado estadual do novo Pernambuco.
Somos 12000, Sempre Preocupado com as qualificações profissionais dos jovens do Estado, Pedro Serafim Neto é um dos Deputados Estaduais mais atuantes e destacados com mais de 38 projetos de lei,172 indicações,além de 86 requerimentos nos últimos 4 anos de atuação e 35 audiência públicas no ano. É por estes trabalhos brilhantes de autêntica transparência de Pedro Serafim que vemos um político compromissado com inovações e mudanças para Pernambuco tanto no campo social como no econômico. Na hora de votar para deputado estadual acerte no número 12000, Pedro Serafim Neto o deputado do novo Pernambuco. O blog historianews21 apoia este grande candidato. Alarcon
Dilma tenta reduzir mal-estar com Mantega por declaração sobre equipe nova
Dilma tenta reduzir mal-estar com Mantega por declaração sobre equipe nova
domingo, 7 de setembro de 2014
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Roussseff tentou amenizar neste domingo mal-estar criado após declarar durante a semana, ao ser perguntada sobre a permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se reeleita teria uma equipe nova.
Embora tenha afirmado que não iria "escalar" um eventual novo governo antecipadamente, a presidente e candidata à reeleição pelo PT afirmou que uma nova equipe poderia ser composta por integrantes da atual gestão.
"Um governo novo fará uma equipe nova. As pessoas que vão compor essa equipe, elas podem vir do governo anterior, mas é uma nova equipe", disse Dilma, em entrevista coletiva no Alvorada, após reunião com representantes de movimentos sociais ligados à juventude e depois de participar de desfile do 7 de Setembro.
Na quinta-feira, Dilma afirmou, ao ser questionada sobre a permanência de Guido Mantega, que "governo novo, equipe nova, não tenha dúvida disso".
Perguntada neste domingo sobre a manutenção do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a presidente se negou a indicar sua equipe antecipadamente.
"Eu não vou discutir a minha equipe nem vou escalá-la a esta altura do campeonato", disse. "Acho que isso é sentar na cadeira antes do tempo... E eu não sento na cadeira, primeiro, porque eu acho que dá azar."
A condução econômica do governo tem sido foco de críticas à petista devido ao baixo crescimento e à inflação elevada.
domingo, 7 de setembro de 2014
Dilma tenta reduzir mal-estar com Mantega por declaração sobre equipe nova
domingo, 7 de setembro de 2014
Na entrevista deste domingo, Dilma afirmou ainda que sua intenção não é agredir a principal adversária na corrida eleitoral, a ex-senadora Marina Silva, que disputa o Planalto pelo PSB.
"Sinto muito, não é esse o nosso interesse... Nós não queremos agredir. Nós queremos fazer um debate qualificado", disse. "Lamento que debate qualificado seja visto como agressão."
A candidata do PT reafirmou suas posições em defesa do pré-sal e da política de conteúdo nacional, pontos que têm apresentado em seu programa para se contrapor a Marina, sob o argumento de que a ex-senadora não daria a mesma prioridade a esses temas.
Em outra alfinetada à adversária, Dilma defendeu a atuação dos bancos públicos nos financiamentos de programas do governo, caso do Minha Casa, Minha Vida.
DENÚNCIAS
Questionada sobre a permanência no atual governo de Edison Lobão no comando do Ministério de Minas e Energia, Dilma afirmou que tomará as "providências cabíveis" apenas após ter acesso às informações oficiais sobre denúncias envolvendo o ministro.
"Eu gostaria muito de ter acesso a essas informações de forma oficial... eu não posso tomar nenhuma providência enquanto eu não tiver todos os dados oficialmente", afirmou, referindo-se às recentes denúncias de um suposto esquema de corrupção na Petrobras.
Reportagem da revista Veja desta semana afirma que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa teria citado em depoimento à Polícia Federal dezenas de parlamentares da base aliada do governo, três governadores e o ministro Lobão como envolvidos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
domingo, 7 de setembro de 2014
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Roussseff tentou amenizar neste domingo mal-estar criado após declarar durante a semana, ao ser perguntada sobre a permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se reeleita teria uma equipe nova.
Embora tenha afirmado que não iria "escalar" um eventual novo governo antecipadamente, a presidente e candidata à reeleição pelo PT afirmou que uma nova equipe poderia ser composta por integrantes da atual gestão.
"Um governo novo fará uma equipe nova. As pessoas que vão compor essa equipe, elas podem vir do governo anterior, mas é uma nova equipe", disse Dilma, em entrevista coletiva no Alvorada, após reunião com representantes de movimentos sociais ligados à juventude e depois de participar de desfile do 7 de Setembro.
Na quinta-feira, Dilma afirmou, ao ser questionada sobre a permanência de Guido Mantega, que "governo novo, equipe nova, não tenha dúvida disso".
Perguntada neste domingo sobre a manutenção do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a presidente se negou a indicar sua equipe antecipadamente.
"Eu não vou discutir a minha equipe nem vou escalá-la a esta altura do campeonato", disse. "Acho que isso é sentar na cadeira antes do tempo... E eu não sento na cadeira, primeiro, porque eu acho que dá azar."
A condução econômica do governo tem sido foco de críticas à petista devido ao baixo crescimento e à inflação elevada.
domingo, 7 de setembro de 2014
Dilma tenta reduzir mal-estar com Mantega por declaração sobre equipe nova
domingo, 7 de setembro de 2014
Na entrevista deste domingo, Dilma afirmou ainda que sua intenção não é agredir a principal adversária na corrida eleitoral, a ex-senadora Marina Silva, que disputa o Planalto pelo PSB.
"Sinto muito, não é esse o nosso interesse... Nós não queremos agredir. Nós queremos fazer um debate qualificado", disse. "Lamento que debate qualificado seja visto como agressão."
A candidata do PT reafirmou suas posições em defesa do pré-sal e da política de conteúdo nacional, pontos que têm apresentado em seu programa para se contrapor a Marina, sob o argumento de que a ex-senadora não daria a mesma prioridade a esses temas.
Em outra alfinetada à adversária, Dilma defendeu a atuação dos bancos públicos nos financiamentos de programas do governo, caso do Minha Casa, Minha Vida.
DENÚNCIAS
Questionada sobre a permanência no atual governo de Edison Lobão no comando do Ministério de Minas e Energia, Dilma afirmou que tomará as "providências cabíveis" apenas após ter acesso às informações oficiais sobre denúncias envolvendo o ministro.
"Eu gostaria muito de ter acesso a essas informações de forma oficial... eu não posso tomar nenhuma providência enquanto eu não tiver todos os dados oficialmente", afirmou, referindo-se às recentes denúncias de um suposto esquema de corrupção na Petrobras.
Reportagem da revista Veja desta semana afirma que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa teria citado em depoimento à Polícia Federal dezenas de parlamentares da base aliada do governo, três governadores e o ministro Lobão como envolvidos.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
Assinar:
Postagens (Atom)