Reunião do G8 tem desacordo sobre Síria e nenhum plano para Coreia do Norte
Por Arshad Mohammed e Natalie Huet
LONDRES, 11 Abr (Reuters) - A reunião de quinta-feira dos ministros de Relações Exteriores do G8, em Londres, terminou sem solução para as divergências envolvendo a Síria, e sem nenhum plano concreto sobre como lidar com a Coreia do Norte.
O anfitrião do encontro, o chanceler William Hague, admitiu que o mundo fez muito pouco até agora para tentar resolver os dois anos de conflito na Síria, no qual estima-se que 70 mil pessoas já tenham morrido.
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas não cumpriu suas responsabilidades, porque está dividido. A divisão continua. Resolvemos essa divisão nesta reunião? Não. Não esperamos fazê-lo", disse Hague a jornalistas. "O mundo até agora fracassou nas suas responsabilidades e continua a fazê-lo."
A pauta do encontro incluía também as ameaças norte-coreanas de guerra e o programa nuclear iraniano. A atriz Angelina Jolie, embaixadora honorária do Alto Comissário da ONU para refugiados, se dirigiu aos ministros pedindo mais ação para evitar a violência sexual contra mulheres em zonas de conflito.
A respeito da Coreia do Norte, o G8 - grupo de grandes países industrializados - condenou "nos termos mais duros possíveis" o desenvolvimento de armas nucleares por Pyongyang, mas não anunciou medidas específicas.
Em nota, os ministros de EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Rússia pediram à Coreia do Norte que "evite novos atos provocativos".
"Se a RDPC (sigla oficial da Coreia do Norte) conduzir outro lançamento de míssil, ou teste nuclear, nos comprometemos a adotar novas medidas significativas", disse o britânico Hague, sem mencionar detalhes.
Uma fonte dos EUA disse a jornalistas, sob anonimato, que os ministros discutiram o papel da China - que não é parte do G8 - em lidar com as ameaças norte-coreanas, mas que nada de específico saiu da reunião. Continuação...
Cultura
-feira, 11 de abril de 2013 17:14 BRT Imprimir | Uma página [-] Texto [+]
Por Arshad Mohammed e Natalie Huet
LONDRES, 11 Abr (Reuters) - A reunião de quinta-feira dos ministros de Relações Exteriores do G8, em Londres, terminou sem solução para as divergências envolvendo a Síria, e sem nenhum plano concreto sobre como lidar com a Coreia do Norte.
O anfitrião do encontro, o chanceler William Hague, admitiu que o mundo fez muito pouco até agora para tentar resolver os dois anos de conflito na Síria, no qual estima-se que 70 mil pessoas já tenham morrido.
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas não cumpriu suas responsabilidades, porque está dividido. A divisão continua. Resolvemos essa divisão nesta reunião? Não. Não esperamos fazê-lo", disse Hague a jornalistas. "O mundo até agora fracassou nas suas responsabilidades e continua a fazê-lo."
A pauta do encontro incluía também as ameaças norte-coreanas de guerra e o programa nuclear iraniano. A atriz Angelina Jolie, embaixadora honorária do Alto Comissário da ONU para refugiados, se dirigiu aos ministros pedindo mais ação para evitar a violência sexual contra mulheres em zonas de conflito.
A respeito da Coreia do Norte, o G8 - grupo de grandes países industrializados - condenou "nos termos mais duros possíveis" o desenvolvimento de armas nucleares por Pyongyang, mas não anunciou medidas específicas.
Em nota, os ministros de EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Rússia pediram à Coreia do Norte que "evite novos atos provocativos".
"Se a RDPC (sigla oficial da Coreia do Norte) conduzir outro lançamento de míssil, ou teste nuclear, nos comprometemos a adotar novas medidas significativas", disse o britânico Hague, sem mencionar detalhes.
Uma fonte dos EUA disse a jornalistas, sob anonimato, que os ministros discutiram o papel da China - que não é parte do G8 - em lidar com as ameaças norte-coreanas, mas que nada de específico saiu da reunião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário