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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Igreja decide excomungar padre que defende homossexuais em SP
A Igreja Católica decidiu excomungar o padre de Bauru (a 329 km de São Paulo) que havia se afastado de suas atividades religiosas neste final de semana após declarações de apoio aos homossexuais.
Padre que defende homossexualidade pede afastamento
Fiéis lotam missa de padre que defende homossexuais
A decisão da excomunhão foi divulgada pela Diocese de Bauru num comunicado publicado em seu site. O texto é assinado pelo Conselho Presbiteral Diocesano, formado por dez sacerdotes da cúpula do órgão.
Conhecido por contestar os princípios morais conservadores da Igreja Católica, Roberto Francisco Daniel, 48, o padre Beto, realizou suas últimas missas neste domingo (28), em duas igrejas que ficaram lotadas de fiéis em clima de comoção.
Com a excomunhão, ele não pode participar de nenhuma cerimônia do culto católico, celebrar ou receber sacramentos --não pode mais batizar ou ser batizado, casar-se ou realizar um casamento, confessar-se ou ouvir confissões, por exemplo--, nem exercer cargos eclesiásticos.
Como membro desligado da Igreja Católica, ele também não recebe mais os benefícios dos cargos que tenha exercido, como pensão.
Ele havia recebido prazo do bispo de Bauru, Caetano Ferrari, 70, para se retratar e "confessar o erro" cometido em declarações divulgadas na internet nas quais afirma que existe a possibilidade de amor entre pessoas do mesmo sexo, inclusive por parte de bissexuais que mantêm casamentos heterossexuais.
Beto também questiona dogmas católicos e chama a atenção pelo estilo. Fora da igreja, usa piercing, anéis, camisetas com estampas "roqueiras" ou com a imagem do guerrilheiro comunista Che Guevara e frequenta choperias.
Luly Zonta/Agência Bom Dia
Mais de mil pessoas lotaram igreja em Bauru no domingo de manhã para de despedir das missas celebradas pelo Padre Beto
Após o ultimato, o religioso anunciou que iria se afastar de suas funções religiosas, mas disse que considerava a hipótese de voltar um dia.
"Se refletir é um pecado, sempre fui e sempre serei um pecador", afirmou. "Quem disse que um dogma não pode ser discutido? Não consigo ser padre numa instituição que no momento não respeita a liberdade de expressão e reflexão".
Nesta segunda-feira de manhã, ele tentou entregar o pedido de afastamento, mas foi informado sobre a excomunhão.
No comunicado, a diocese afirma que "uma das obrigações do bispo diocesano é defender a fé, a doutrina e a disciplina da igreja" e que, por isso, o padre "não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a santíssima eucaristia), pois está excomungado".
O bispo convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico e o nomeou como juiz instrutor para tratar a questão e aplicar a "Lei da Igreja". A partir da decisão da excomunhão, o juiz instrutor iniciará os procedimentos para a "demissão do estado clerical".
Ainda segundo o comunicado, o bispo tenta há muito tempo o diálogo para "superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação". Segundo a diocese, todas as iniciativas foram esgotadas. O juiz instrutor teria tentando mais uma vez o diálogo com o padre, mas Beto reagiu agressivamente e recusou a conversa, afirma a diocese.
Ainda segundo o comunicado, o padre "feriu a Igreja" ao fazer as declarações e ao negar "obediência ao seu pastor", o que resulta "no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos".
A assessoria de imprensa da diocese informou que após a decisão nenhum pronunciamento será feito pelo bispo ou padres da diocese. O silêncio é uma determinação do juiz instrutor do processo.
Ao lado de uma advogada, Padre Beto procurou um cartório para registrar seu pedido de afastamento logo após ser informado sobre a excomunhão.
"Ainda bem que não tem fogueira", disse ao comentar de forma irônica a decisão do bispo. Padre Beto afirmou ainda que a decisão não vai mudar nada em sua vida, pois já havia decidido pelo afastamento da Igreja.(Folha/Uol)
domingo, 28 de abril de 2013
Ministro das Finanças alemão chama política de partido antieuro de "insana"
BERLIM, 28 Abr (Reuters) - A principal política do novo partido contra o euro foi criticada de "economicamente insana" pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, em entrevista divulgada neste domingo.
O apoio ao partido "Alternativa para a Alemanha" (AfD, na sigla em alemão), que deseja que a Alemanha deixe o euro e reintroduza o marco alemão, está em 2 por cento, de acordo com uma pesquisa do instituto de pesquisa Emnid também divulgada neste domingo.
"Para a Alemanha, será economicamente insano abandonar o euro", disse Schaeuble à revista semanal alemã Focus, acrescentando que os esforços da Suíça com seu franco valorizado provou o quão problemático pode ser a posse de uma moeda mais forte.
Schaeuble alertou que o apoio ao AfD ainda pode custar votos cruciais à coalizão governista nas eleições de setembro.
Analistas políticos dizem que será difícil para o AfD, criado há poucos meses por um grupo de acadêmicos rebeldes, jornalistas e empresários, ultrapassar a marca dos 5 por cento necessária para entrar no Parlamento em setembro.
(Reportagem de Sarah Marsh)
sábado, 27 de abril de 2013
"A Liberdade Guiando o Povo" - Análise da Obra
"A Liberdade Guiando o Povo” é uma visão romântica sobre a revolução francesa de 1830. Na altura, a França era governada pelo rei Carlos X, que permaneceu no poder durante seis anos. Quando Carlos X tentou abolir a liberdade de impressa e dissolver a recém eleita assembleia, teve início a revolução. O rei é destronado, e Louis-Philippe, um membro mais liberal da família real, assume o poder. É o último rei francês, tendo abdicado em 1848.
Eugène Delacroix não participou na revolução. Para realizar “A Liberdade Guiando o Povo”, é provável que se tenha inspirado em gravuras do conflito, especialmente no trabalho de Nicolas Charlet.
Delacroix pintou “A Liberdade Guiando o Povo” rapidamente, em pouco mais de três meses, e expôs a obra no Salão de 1831. O quadro perturbou tanto os realistas quanto os revolucionários. Foi adquirida pelo Estado por 3 mil francos, e devolvida ao artista, que a deixou na casa de campo de uma tia sua. Durante muito tempo, evitou-se expor “A Liberdade Guiando o Povo” publicamente. Foi apenas em 1874 que o quadro foi adquirido pelo Louvre, e exposto com honrarias.
Destaques da obra “A Liberdade Guiando o Povo”:
• A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinónimo de virtude e eternidade. No entanto, os seus traços robustos são comuns ao povo francês, há pelos nas axilas e a mulher não flutua sobre o campo de batalha, mas mistura-se a ele, sujando as próprias mãos. Empunha uma arma moderna – um mosquete.
• Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. Por ser uma guerra civil, os revolucionários lutam contra pessoas muito próximas a eles, seus vizinhos e conterrâneos. O realismo dos cadáveres é inspirado em obras de Antoine-Jean Gros, pintor que Delacroix admirava.
• Homem sem calças: outro factor que torna a obra complexa e ambígua é a presença deste cadáver desnudado, um homem desprovido da sua dignidade. As suas roupas foram roubadas, e provavelmente pelos revoltosos. Outros personagens do quadro apresentam-se com objectos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo entre aqueles que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis.
• As bandeiras: duas bandeiras são retratadas no quadro, uma empunhada pela liberdade, e outra sobre a Catedral de Notre Dame. A bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de 1789 e nas guerras de Napoleão. Após a derrota deste em Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo reconquistasse o seu orgulho, após a restauração da monarquia.
• O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da pintura. Porém, nenhum posto de observação permite esta vista de Notre Dame. Como outros pintores românticos, Delacroix abdica de uma fidelidade literal aos factos em prol de um maior efeito dramático. Converte acontecimentos contemporâneos em imagens míticas.
• A composição: é uma composição clássica, em pirâmide, na qual a liberdade ocupa o vértice da pirâmide. O mosquete com baioneta que a liberdade empunha cria uma linha paralela com a arma empunhada pela criança. No restante do quadro, várias linhas diagonais trazem dinamismo à composição.
• As cores: as cores vivas da bandeira auxiliam o destaque para a mulher que simboliza a liberdade. Nota-se que o vermelho da bandeira está sobre o céu azul, o que o salienta ainda mais. As cores repetem-se nas roupas do trabalhador aos pés da liberdade. As vestes da liberdade são pintadas num tom mais claro do que aqueles encontrados no restante da pintura, facilitando o sentido de leitura.
A luz: Fortes contrastes de luz e sombra conferem maior dramatismo à cena. Na paisagem, a luz do entardecer mistura-se com o fumo dos canhões, dissolvendo-se num brilho marcante.
• A pincelada: as pinceladas de Delacroix são visíveis na tela, o que contraria as regras académicas que determinam que a pincelada deve ser “invisível”.
LA LIBERTÉ GUIDANT LE PEUPLE
Autor: Eugène Delacroix
Ano: 1830
Técnica: óleo sobre tela
Tamanho: 260cmx325cm
Museu: Museu do Louvre, Paris
Zona do euro deve aprovar 2,8 bi de euros à Grécia na segunda-feira
ATENAS, 27 Abr (Reuters) - Altos funcionários da zona do euro se reunirão na segunda-feira para aprovar o pagamento de outros 2,8 bilhões de euros (3,65 bilhões dólares) em empréstimos de resgate para a Grécia, com a condição de que os legisladores do país tenham aprovado no dia anterior uma lei de reforma, disse o ministro da Fazenda do país no sábado.
A reunião de segunda-feira será realizada pelo Grupo de Trabalho do Eurogrupo, que consiste basicamente de vice-ministros das Finanças da zona do euro ou altos funcionários do Tesouro, disse o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, neste sábado.
Pendente de novas medidas por Atenas, os ministros das Finanças da zona euro vão reunir-se, em seguida, em 13 de maio para liberar mais 6 bilhões de euros em empréstimos de resgate, acrescentou.
A Grécia precisa desse dinheiro para pagar salários, pensões e títulos detidos pelo Banco Central Europeu, que vencem em 20 de maio, Stournaras disse, pedindo aos legisladores que aprovem a lei de reforma que começam a debater neste sábado.
"A aprovação do projeto de lei abre caminho para o desembolso dos 2,8 bilhões de euros... nada é mais urgente que isso", disse ele, explicando por que o governo apresentou a lei sob um procedimento acelerado de dois dias.
A lei contém várias reformas e medidas fiscais que Atenas acordou com seus credores internacionais no início deste mês, incluindo disposições que facilitam o demissão de funcionários do setor público.
Os parlamentares vão debater e votar o projeto de lei em uma sessão completa do parlamento na noite de domingo. Espera-se fácil aprovação, com o apoio dos três partidos que formam coalizão de governo da Grécia.
Atenas já obteve cerca de 200 bilhões de euros em empréstimos de resgate da UE e FMI desde meados de 2010 e está previsto para obter cerca de 40 bilhões de euros a mais até o final de 2014.
(Reportagem de Harry Papachristou)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Estudo diz que economia brasileira pode ser a 4ª do mundo em 2050
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Posted by Dr Allan Marcio
O Brasil pode tornar-se a quarta maior economia do mundo até 2050, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. Atualmente ocupando a sétima posição, o Brasil passaria Japão, Alemanha e Rússia entre as maiores potencias econômicas do planeta.
A estimativa é de um estudo sobre os países emergentes –os Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul– elaborado pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). A íntegra do estudo, em inglês, está disponível no site da consultoria. O estudo projeta as tendências considerando dados de demografia, investimentos, níveis de educação e avanço tecnológico dos países.
A China deve superar os EUA em termos de paridade de poder de compra até 2017, e em termos de taxas de câmbio de mercado até 2027. Já a Índia deve assumir a terceira posição até 2050, “bem à frente do Brasil, que deve subir para o quarto lugar, acima do Japão”, segundo o estudo.
A análise da PwC pontua que a Rússia poderá superar a Alemanha como maior economia da Europa em termos de paridade de poder de compra antes de 2020, e em taxas de câmbio de mercado por volta de 2035.
Economias emergentes, como México e Indonésia, podem se tornar maiores que Reino Unido e França até 2050, e a Turquia deve superar a Itália.
Emergentes crescem 4% ao ano, enquanto países desenvolvidos avançam 2%
O estudo considera que, de 2011 a 2050, as economias emergentes devem crescer por volta de 4% a cada ano, enquanto as economias já desenvolvidas avançarão cerca de 2% ou menos anualmente.
Segundo o estudo, “a crise financeira global acelerou o processo de mudança do centro de gravidade econômica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a Índia possuem potencial para serem as três maiores economias do planeta até 2050. Além disso, o Brasil destaca-se por apresentar fortes indícios de que passará o Japão e ocupará a quarta posição nesse ranking, no mesmo período”.
O relatório, porém, aponta alguns riscos políticos e macroeconômicos que ameaçam o crescimento dos países emergentes, caso do Brasil. Segundo o estudo, a excessiva dependência das receitas do petróleo e gás pode ser um problema para o país.
China, Índia, Brasil e outros mercados emergentes destacadas no estudo ganharão importância não somente por oferecer menores custos de produção, mas também pelo tamanho de seus crescentes mercados de consumo.
“Num período em que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões se quiserem crescer”, afirma John Hawksworth, economista-chefe da PwC no Reino Unido e coautor do relatório. http://www.controlesocialdesarandi.com.br/
FMI reduz previsão de crescimento do Brasil para 3% em 2013
Desempenho reflete impacto de políticos de estímulo econômico por parte do governo
O FMI revisou para baixo o crescimento do Brasil neste ano, de 3,5% - previsto em janeiro - para 3%, segundo o relatório trimestral Panorama Econômico Global, divulgado nesta terça-feira.
Apesar da redução na estimativa, o FMI prevê que o crescimento estimado de 3% para 2013, partindo do índice de 1% em 2012, reflete ''o impacto tardio'' de medidas introduzidas por parte do governo para estimular a economia interna e o investimento privado.
Mas o Fundo adverte que ''restrições de oferta poderão limitar o ritmo do crescimento no curto prazo''. Ainda assim, o FMI estima que o crescimento brasileiro para 2014 deverá ser de 4%.
De acordo com o relatório, o crescimento previsto para toda a América do Sul e o Caribe neste ano será de 3,4%, um declínio de 0,3 ponto percentual em relação à estimativa do Fundo feita em janeiro.
O crescimento latino-americano deverá se apoiar, de acordo com o FMI, em ''um aumento da demanda externa, condições financeiras favoráveis e do impacto de políticas de flexibilização monetária".
O documento afirma que o declínio registrado no crescimento das economias da região de 2011 para 2012, passando de 4,5% para 3%, refletiu ''a desaceleração da demanda externa e, em alguns casos, o impacto de fatores domésticos''.
Essa desaceleração, acrescenta o FMI, ''foi particularmente acentuada no Brasil, a maior economia da região, onde políticas de estímulo não foram capazes de estimular o investimento privado''.
A desaceleração brasileira, acrescenta o Fundo, acabou contagiando os tradicionais parceiros comerciais brasileiros da região, como a Argentina, o Paraguai e o Uruguai.
Retomada do crescimento
Mas o FMI antevê uma recuperação da atividade econômica no Brasil, ''como uma resposta às políticas de cortes de juros empregadas no ano passado, bem como medidas que visam estimular a economia''.
O FMI recomenda que para consolidar o crescimento, os países latino-americanos devem ''fortalecer medidas fiscais, conter o avanço de vulnerabilidades financeiras e buscar reformas que estimulem o crescimento econômico''.
O documento afirma, ainda, que a atividade econômica em países exportadores de commodities da América Latina, como o Brasil e o México - para os quais o FMI prevê um crescimento de 3,5% - deverá permanecer forte ao longo do ano.
A exceção entre os grandes exportadores de commodities seria, segundo o FMI, a Venezuela, cujo crescimento é estimado em apenas 0,1% neste ano, contra 5,5% registrado em 2012.
O documento acrescenta que entre as economias emergentes em desenvolvimento, o desempenho da Ásia e da América Latina depende, respectivamente, da reaceleração da atividade econômica da Índia e do Brasil.
Entre os países do bloco BRICs, a estimativa de crescimento do Brasil é uma das mais baixas, perdendo apenas para a África do Sul, que, de acordo com o Fundo, terá um crecimento de 2,8%.
Dos demais BRICs, O FMI prevê que o crescimento da China será de 8% neste ano, a estimativa para a Índia é de 5,7%, e a Rússia deverá crescer um total 3,4%.
Segundo o FMI, ''se o investimento nos BRICS for decepcionante, o resultado poderá ser uma redução significativa do crescimento global, inflação e um aumento nos preços de commodities''.
Riscos perduram
O FMI afirma que foram reduzidos os riscos para a perspectiva de curto prazo de crescimento econômico da América Latina, à medida que políticas adotadas nos Estados Unidos e na zona do euro contiveram as ameaças imediatas ao crescimento global.
''Mas enquanto a restauração da zona do euro permanecer incompleta, subsidiárias de bancos europeus na região permanecerão vulneráveis''. O fundo acrescenta, no entanto, que o reaquecimento do ritmo de crescimento da China poderá estimular os preços de commodities e as exportações da região.
Em relação à economia global, o FMI diz que as perspectivas ''voltaram a melhorar, mas a estrada para a recuperação seguirá turbulenta''. O FMI estima que o crescimento econômico mundial será de 3,25% em 2013 e de 4% no ano que vem.
Na avaliação do Fundo, os formuladores de políticas econômicas dos países ricos ''conseguiram com êxito evitar duas das maiores ameaças à recuperação econômica global, o colapso da zona do euro e uma contração fiscal nos Estados Unidos causada pelo 'abismo fiscal'''.
Mas o FMI adverte para possíveis riscos provocados pela crise no Chipre, possíveis incertezas na Itália, e a dívida dos Estados Unidos e no Japão.( BBC BRASIL)
OMC confirma disputa entre brasileiro e mexicano por chefia do órgão
A Organização Mundial do Comércio (OMC) confirmou nesta sexta-feira o brasileiro Roberto Azevêdo e o mexicano Herminio Blanco como finalistas na eleição para a direção-geral da entidade, em maio. A informação foi divulgada ontem pelas agências de notícias Reuters e France Presse, citando fontes diplomáticas.
Os dois disputarão o cargo, que hoje é ocupado pelo francês Pascal Lamy, após duas rodadas preliminares. A segunda fase da escolha tinha, além de Azevêdo e Blanco, os candidatos da Nova Zelândia, Tim Groser, da Indonésia, Mari Pangestu, e da Coreia do Sul, Bark Tae-ho, que não conseguiram o apoio necessário.
Nos últimos dias, o governo do México destacou o apoio que Blanco recebeu de países desenvolvidos, especialmente dos membros da União Europeia. Segundo o governo, o candidato mexicano também conta com o apoio de nações africanas. Blanco atuou como ministro do Comércio entre 1994 e 2000.
Azevêdo é o embaixador do Brasil na OMC desde 2008 e tem maior respaldo os países da América Latina, além de asiáticos e africanos. Embora seja candidato do governo brasileiro, ele se diz contrário à política comercial da presidente Dilma Rousseff. (Uol/Notícias)
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Novo livro de Mary Del Priore desmistifica relação entre Princesa Isabel e Conde d'Eu
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
Ele, um membro da Casa da França, criado na Grã-Bretanha e frequentador das rodas aristocráticas europeias. Ela, filha do imperador do Brasil, então um distante reino de hábitos rudes.
Livro "O Castelo de Papel" traz bastidores de eventos históricos
"O Castelo de Papel", novo livro da historiadora Mary Del Priore, 60, investiga o momento de transformação do Brasil de monarquia a república através do olhar do casal formado pela princesa Isabel e pelo conde d'Eu.
De origens distintas, ambos assumiram uma cumplicidade amorosa, porém assustada, diante da aceleração dos fatos, ao encarar o modo como a jovem sociedade brasileira se encaminhava para a modernidade republicana.
Reprodução
A princesa Isabel e o conde d'Eu, em retrato de 1864
Baseado em documentos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do Museu Imperial e em jornais da época, o trabalho desmistifica aspectos da historiografia oficial em relação à princesa e ao conde.
A principal fonte foi a correspondência entre o conde d'Eu e seu pai, Luís Carlos Filipe Rafael d'Orléans, duque de Némours.
As cartas revelam uma Isabel diferente. Enquanto a historiografia clássica solidificou a imagem dela como uma figura progressista, amplamente abolicionista e ambiciosa, os documentos a mostram bem menos "revolucionária".
Era uma mulher recatada, dedicada à jardinagem, à família, à religião, até com certo preconceito com relação aos escravos --que terminaria por libertar por meio da Lei Áurea, em 1888.
"Seu olhar é o de uma dona de casa, que se importava com regimes e com o conforto dos filhos", diz Mary, para quem o contexto de fragilidade monárquica determinou a decisão da princesa de estar do lado dos abolicionistas.
A historiadora posiciona-se contra campanha para "canonizar" a princesa. "Ter abandonado o abolicionista André Rebouças, que a acompanha no exílio e morre sozinho, ou o sobrinho, Pedro Augusto, que vai parar num sanatório psiquiátrico, são amostras de que não se tratava de alguém tão generoso assim."
As cartas demonstram ainda uma preocupação crescente do duque de Némours quanto ao destino do filho com o fim da monarquia.
O conde d'Eu havia renunciado a seu lugar na aristocracia europeia para viver no que então se considerava ainda um mundo quase selvagem. O duque de Némours acabaria bancando o filho durante a ruína financeira dele, assim como fez com dom Pedro 2º.
"Tido como um personagem secundário na família real, o conde d'Eu surge nas cartas muito mais ativo, buscando mais protagonismo e chocando-se com a personalidade misteriosa e triste do imperador", diz Mary. ( Folha de São Paulo)
Desemprego no Brasil sobe em março e inflação reduz renda do trabalhador
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 25 Abr (Reuters) - O desemprego no Brasil subiu ligeiramente no mês passado, com o mercado de trabalho mostrando perda de dinamismo, ao mesmo tempo em a inflação começou a corroer a renda do trabalhador brasileiro, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira.
A taxa de desemprego atingiu 5,7 por cento em março, menor patamar histórico para o mês, ante 5,6 por cento em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de ser o menor resultado para março, a taxa de desemprego foi a maior leitura registrada desde junho do ano passado (5,9 por cento) e completou três meses seguidos de alta, algo que normalmente ocorre após as festas de final de ano, quando há dispensa de temporários.
"A economia não reage e não se aumenta a força de trabalho", disse a jornalistas o pesquisador do IBGE Cimar Azeredo.
A taxa ficou abaixo do esperado em pesquisa da Reuters e igualou a menor projeção. A mediana das previsões de 25 analistas apontava para alta a 5,9 por cento, com as estimativas variando de 5,7 a 6,1 por cento.
Segundo o IBGE, a ligeira alta no desemprego em março se deve tanto à redução nas contratações quanto ao aumento na desocupação, que são as pessoas que estão procurando ou perderam emprego.
A população ocupada recuou 0,2 por cento em março na comparação com fevereiro, mas cresceu 1,2 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,922 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
A população desocupada, por sua vez, chegou a 1,373 milhão de pessoas em março, alta de 1,2 por cento ante fevereiro, mas queda de 8,5 por cento sobre um ano antes.
Outro fator que chamou a atenção foi o índice de inatividade, quando as pessoas desistem de procurar trabalho, que cresceu 0,5 por cento em março. Em fevereiro, a taxa já havia expandido 1 por cento.
Esse fenômeno ficou concentrado em São Paulo, segundo o IBGE, região mais importante da pesquisa e com participação de cerca de 40 por cento no mercado de trabalho. Nela, embora a taxa de desemprego tenha caído para 6,3 por cento em março ante 6,5 por cento em fevereiro, houve forte dispensa e crescimento na inatividade.
A população ocupada em São Paulo caiu 1,5 por cento em março ante fevereiro e a desocupação avançou 4,4 por cento. Parte desse contingente foi para a inatividade, que aumentou 2,1 por cento.
"São Paulo teve movimento inesperado e a luz amarela foi acesa", destacou Azeredo. "Se houver uma queda na população ocupada e aumento da inatividade, especialmente em São Paulo, passa-se a ter um problema no mercado."
RENDIMENTO X INFLAÇÃO
O rendimento médio da população ocupada caiu 0,2 por cento no mês passado ante fevereiro, ao atingir 1.855,40 reais, já afetado pela inflação elevada no país. Em janeiro, o rendimento havia crescido 1,2 por cento, após duas quedas em novembro e dezembro, acrescentou o IBGE.
"Por trás disso, há aumento da inflação, que vem corroendo (os ganhos). O que ocorre também é perda do poder de compra do trabalhador", completou Azeredo.
A inflação tem permanecido em patamares elevados e chegou a estourar o teto da meta do governo, de 6,50 por cento ao ano. Em março, o IPCA registrou alta 6,59 por cento em 12 meses e, em abril, o IPCA-15 --sua prévia-- mostrou avanço de 0,51 por cento, acumulando 6,51 por cento em 12 meses.
Por outro lado, avaliam economistas, embora o baixo nível do desemprego no país evidencie que a recuperação frágil da economia tem pouco impacto sobre o mercado de trabalho, ele ajuda a manter a pressão sobre os preços.
"O mercado de trabalho está aquecido, o que é bom para a retomada econômica. Mas, para efeitos inflacionários, mantém o risco elevado", avaliou o economista-chefe da Votorantim Corretora Roberto Padovani.
O Banco Central destacou nesta quinta-feira, por meio da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho, e ponderou que "um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação."
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Exercícios Revoluções Burguesas ( 3º Médio Performance )
01) Vários são os modelos de Revolução Burguesa, que ocorreram na Europa entre os séculos XVII e XIX, no entanto, elas tem como ponto comum:
a) A total ruptura dos padrões da Antigo Regime.
b) A intensa participação das camadas populares.
c) A instalação do regime republicano parlamentar.
d) O fim dos regimes monárquicos absolutistas.
e) O reconhecimento da igualdade social e civil.
02) Entre os séculos XVII e XIX, a Europa Ocidental foi palco de vários movimentos político-sociais, que alteraram profundamente as estruturas da tradicional sociedade aristocrática até então dominante. Denominadas de Revoluções Burguesas, tais processos históricos se caracterizam por:
a) Promover a edificação do Estado Liberal e o estabelecimento da democracia representativa, consolidando o modo de produção capitalista.
b) Instaurar uma nova ordem social, baseada na propriedade coletiva dos meios de produção e na supressão das diferenças entre as classes sociais.
c) Generalizar a elevação dos preços em toda a Europa, em virtude da entrada maciça da metais preciosos vindos da América e garantindo os lucros dos mercadores.
d) Propiciar a formação dos mercados nacionais e o desenvolvimento do comércio, através da inauguração e difusão da economia monetária.
e) Preservar os métodos de cultivo do solo, garantindo a produtividade agrícola, ao eliminar as grandes propriedades agrícolas.
03) Tanto na Revolução Inglesa do século XVII, como na Francesa de 1789, os reis têm suas cabeças cortadas. No imaginário dessas revoluções burguesas, tal fato significa que:
a) a monarquia fere o espírito liberal.
b) A riqueza determina o controle do poder.
c) A morte do rei representa a libertação
d) O povo deve escolher o seu governo.
e) O poder popular alcança sua plenitude.
04) A Revolução Francesa (1789-99) é considerada uma revolução burguesa clássica, pois seu caráter universal fez com que se transformasse em modelo, e como tal serviu de inspiração para vários outros movimentos dispersos no tempo e no espaço. Uma pluralidade de fatores e de contingências determinou a eclosão do movimento revolucionário. Dentre eles destacam-se, EXCETO:
a) a perpetuação de uma política tributária distorcida, concentrando todo peso da arrecadação pública sobre o terceiro estado.
b) A crescente oposição ideológica ao regime absolutista, principalmente manifestada através da disseminação dos ideais de liberdade e igualdade, fruto do avanço do pensamento socialista.
c) O desgaste das instituições políticas absolutistas, agravado pela incapacidade e desacertos administrativos cometidos pelos últimos Bourbons.
d) A resistência da aristocracia às reformas, acentuando a incompatibilidade entre a ordem estamental estabelecida e a nova realidade social.
e) A aceleração da crise financeira, marcada pelo aumento do déficit orçamentário do governo, resultante dos gastos da corte e das desastrosas guerras patrocinadas.
05. (PUC) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688:
a) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell;
b) estabeleceu uma república constitucional;
c) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico;
d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia;
e) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo Parlamento.
06. (UEMT) A Declaração de Direitos, imposta a Guilherme de Orange após a Revolução Gloriosa na Inglaterra, estabeleceu, entre outros pontos, que:
a) a autoridade do monarca sobrepõe-se à do Parlamento;
b) a origem divina da Monarquia concede-lhe privilégios;
c) o poder da lei é superior ao poder do monarca;
d) o Parlamento legisla por delegação especial do rei;
e) a vontade do rei, independentemente do Parlamento.
7. (Upe 2011) O Iluminismo foi um movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do homem, apesar da diversidade de leituras que lhe são contemporâneas, conservou uma grande certeza quanto à racionalidade do mundo e do homem, a qual seria imanente em sua essência.
FALCON, F. J. C. Iluminismo, São Paulo: Ática, 1986. Adaptado.
Suas principais linhas de força foram:
a) o pensamento crítico, o primado da razão, a antropologia e a pedagogia.
b) a ideia de progresso, a antropologia, a manutenção das tradições e a explicação racional para tudo.
c) o direito coletivo, o direito à propriedade, o primado da razão, a ideia de progresso.
d) o sentimento humanitário, a futilidade da guerra, a manutenção das tradições e a explicação racional para tudo.
e) a ideia de socialismo, o pensamento crítico, o antropocentrismo e o naturalismo.
8. (Upe 2010) As ideias liberais refizeram reflexões e anunciaram novas perspectivas sociais. Um dos seus pensadores mais famosos, Locke, defendia o(a)
a) fim da propriedade privada e da escravidão, com a queda da sociedade colonial e o fim do mercantilismo.
b) consolidação da monarquia constitucional, destacando a universalidade do conhecimento e as possibilidades de massificação da cultura.
c) pensamento de Descartes e o fim do idealismo, ressaltando o valor de democracia e da igualdade social na Europa do século XVII.
d) liberdade natural dos humanos, afirmando a necessidade da propriedade privada e combatendo o absolutismo.
e) crescimento do capitalismo, sem afetar a força política da nobreza e dos poderes dos monarcas absolutistas da época.
9. (G1 - uftpr 2008) A Revolução Francesa de 1789 foi diretamente influenciada pela Independência dos Estados Unidos da América e pelo Iluminismo no combate ao Antigo Regime e à autoridade do clero e da nobreza na França. Além do mais, a França passava por um período de crise econômica após a participação francesa na guerra da independência norte-americana e os elevados custos da Corte de Luís XVI, que tinham deixado as finanças do país em mau estado. Em 1791, os revolucionários promulgaram uma nova Constituição, a partir dos princípios preconizados por Montesquieu, que consagrou, como fundamento do novo regime:
a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo.
b) a divisão do poder em três poderes.
c) a supremacia do Judiciário sobre os outros poderes.
d) o estabelecimento da soberania popular.
e) o fortalecimento da monarquia absolutista.
10. (Enem 2007) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.
Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).
Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.
a) A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opostos.
b) O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.
c) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais à dignidade humana.
d) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norte-americana.
e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.
Exercícios Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa ( 2º Médio Performance)
Primeira Guerra Mundial (1914/1918)
Revolução Russa (1917)
Exercícios
I- Parte Questões Abertas - Primeira Guerra Mundial. Analise.
1- Explique o acontecimento denominado de "PAZ ARMADA".
2- Entre os antecedentes da Primeira Grande Guerra qual podemos apontar como principal fator? Justifique.
3- Qual a diferença de conceito em relação aos termos Neocolonialismo e Imperialismo?
4- Sobre as fase da Guerra podemos dividi-la em..... ? Caracterize cada uma das fases.
5- Quais interesses motivaram a participação dos E.U.A no conflito?
6- Cite as consequencias da Primeira Grande Guerra.
II-Parte - Questões Objetivas
1 – Considerando a influência do Imperialismo no contexto da Primeira Guerra (1914-1918), podemos apontar que são fatores que o justificam, EXCETO:
a) a necessidade de controlar regiões produtoras de matérias-primas essenciais à indústria capitalista.
b) a ideologia da superioridade racial dos povos europeus que levariam aos “povos atrasados” os benefícios da civilização superior.
c) a conquista de pontos estratégicos para defesa de colônias existentes ou da própria metrópole.
d) a necessidade de exportar capitais para áreas pobres do mundo, no sentido de ajudá-las a superar seu atraso econômico.
e) a retração dos mercados europeus, após a crise que impulsionou a Europa e EUA a buscar mercados consumidores.
2 - Através de acordos as principais nações européias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada “Entente Cordiale”, através da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos. Pelo exposto, é CORRETO afirmar que, no período em questão:
a) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas decisões tomadas pelas nações imperialistas.
b) apesar dos dispositivos de caráter internacional, a ação política das potências antes da Primeira Guerra era norteada pela força e pelo arbítrio.
c) era comum que os atritos entre os países europeus fossem superados através de uma arbitragem imparcial e inquestionável.
d) tornou-se fundamental garantir a ordem internacional, deslocando-se o poder para os Estados Unidos, país alheio aos problemas europeus.
e) a existência de um organismo supranacional possibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.
3 - O Imperialismo, ocorrido no séc. XIX, tinha como objetivos, EXCETO:
a) desenvolver o capitalismo industrial.
b) garantir mercado consumidor.
c) buscar matérias-primas básicas na África e Ásia.
d) não exercer o domínio político e econômico na África e na Ásia.
4 - A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a:
a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.
c) necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.
d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.
5) Qual é o objetivo das Alianças Militares formadas no contexto da “Paz Armada”?
a) garantir mercados consumidores e fornecedores de matéria prima.
b) era garantir maior poder bélico e político, para contra atacar países rivais e também para defender países aliados.
c) exercitar o poder político e econômico na África e Ásia.
d) apaziguar os atritos entre os países europeus através de uma arbitragem imparcial e justa.
e) criar uma série de determinações, visando enfraquecer o poder das potencias imperialista na Europa.
6) Assinale o fato que serviu de estopim para deflagrar a Primeira Guerra Mundial.
a) A assinatura do Tratado de Versalhes que tinha por base culpar os alemães pela corrida armamentista.
b) O revanchismo francês que não conseguiu superar a perda de territórios da Alsácia e Lorene para a Alemanha.
c) A deposição do czar da Rússia em virtude da Revolução Russa provocou revolta e reação dos demais paises europeus.
d) Em 28/6/1914, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por um grupo de terroristas intitulado “Mão Negra”.
e) O forte temor dos Estados Unidos em perder seus investimentos na Europa devido a ascensão da Alemanha.
7) A 1ª Guerra Mundial abalou as estruturas do mundo no inicio do século. O conflito era pressentido nos anos que o antecederam. Quais fatos indicavam que a guerra era inevitável?
a ) A política de alianças, o socialismo a disputa por mercados consumidores.
b ) O assassinato de Francisco Ferdinando, a política de alianças, a crise do capitalismo em 1929.
c ) A corrida armamentista, a política colonial e a disputa por mercados consumidores.
d ) A corrida armamentista, o nacionalismo e a crise do capitalismo em 1929.
e ) A corrida armamentista, a política de alianças, o revanchismo entre as nações e a disputa por mercados consumidores.
8) Quais os dois acontecimentos que definiram o desfecho da guerra a partir de 1917 ?
a) A saída da Rússia e entrada dos Estados Unidos no conflito.
b) A propagação do conflito as demais nações do globo e entrada dos Estados Unidos no conflito.
c) A saída da Rússia e a entrada da Itália no conflito.
d) A propagação dos ideais republicanos na França e a entrada dos Estados Unidos na guerra.
e) Os Estados Unidos retiram-se do conflito devido ao processo revolucionário que acontecia na Rússia e a guerra Fria.
9- Ao final da Guerra podemos afirmar que:
a) Os EUA consolida-se como grande potencia mundial e o enfraquecimento das antigas potencias europeias.
b) A Rússia consolida-se como superpotência européia devido a Revolução Russa e rivaliza com os EUA o poderio militar mundial.
c) A Alemanha apesar de ter perdido a guerra ainda matem sua condição de império e a Inglaterra perde suas colônias na África.
d) O mapa político da Europa é pouco modificado em virtude da manutenção da antiga ordem colonial.
e) O Tratado de Versalhes representou um justo acordo entre vencidos e vencedores.
Revolução Russa
1- Explique a importância para a História do acontecimento denominado Revolução Russa.
2- Quais fatores contribuíram para a eclosão da Revolução Russa?
3- O que eram os Sovietes?
4- Diferencie os Mencheviques dos Bolcheviques citando as características de cada partido.
5- De qual maneira a 1ª Guerra Mundial influenciou o processo da Revolução Russa? Relacione Revolução Russa e a 1ª Guerra.
6- Explique as duas etapas do processo da Revolução Russa .
7- O que foi a NEP executada por Lenin?
8- Diferencie as idéias de Stalin das de Trotsky.
1 - “ A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis ... Os proletários nada têm a perder com ela, a não ser as próprias cadeias e têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!”
Assinale, nas alternativas abaixo, o nome do grande personagem da história a que devemos este pensamento:
a) Napoleão Bonaparte;
b) Thomas Malthus;
c) David Ricardo;
d) Friedrich Engels;
e) Karl Marx.
2 - O “Manifesto Comunista”, 150 anos depois da 1ª edição, guarda um caráter de atualidade porque:
a) a burguesia ainda é uma classe revolucionária.
b) a exploração das massas proletárias continua em andamento.
c) o capitalismo chegou à fase final das suas contradições.
d) os direitos civis dos proletários estão completamente assegurados.
e) a união proletária se concretiza em escala mundial.
3 - Leia o fragmento de texto seguinte, cuja referência bibliográfica foi intencionalmente omitida.
“A burguesia não forjou apenas as armas que lhe trarão a morte, produziu também os homens que empunharão essas armas: os operários modernos, os proletários. A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Os proletários nada têm a perder, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos.” [adaptação]
As idéias contidas nesse fragmento são representativas do(a)
a) Tratado de Versalhes, que criou uma série de determinações, visando enfraquecer o poder da burguesia na Europa.
b) Declaração dos Direitos do Homem que se colocou contra a sociedade, a qual mantinha privilégios exclusivos da burguesia.
c) Doutrina Monroe, que consolidou a autonomia latino-americana, propondo a união dos povos americanos.
d) Manifesto Comunista, que esboçou as proposições que se tornaram o alicerce do movimento comunista internacional.
4- O Partido Socialista era composto de duas correntes com diferentes idéias a respeito de como os operários tomariam o poder da Rússia: Os bolcheviques e os mencheviques. A partir desta informação podemos afirmar que:
I- Os bolcheviques achavam que se deveria formar um partido capaz do organizar a classe operária e instaurar a ditadura do proletariado através da luta armada.
II- Os mencheviques acreditavam que deveria formar um grande partido de massas, incluindo a burguesia, e participar das atividades políticas.
III- Lenin era o líder dos mencheviques e Kerensky dos bolcheviques.
IV- Bolchevique significa maioria e Menchevique significa minoria.
V- Os mencheviques conseguiram impor suas idéias e conduziram a Revolução Russa.
Após analisar as proposições acima assinale a alternativa correta:
A) Apenas a alternativa I é correta. B) Apenas a alternativa II é correta C) Apenas a alternativa III é correta
D) As alternativas I e III estão corretas E) As alternativas I, II e IV estão corretas.
5- Com relação ao processo revolucionário russo, que culminou com a tomada do poder pelos bolcheviques 1917, pode-se afirmar que:
a) Na fase denominada Comunismo de Guerra, as medidas tomadas por Lenin está a centralização da produção e a eliminação da economia de mercado.
b) O governo provisório de Kerensky, tão logo assumiu o poder, retirou a Rússia da Guerra através do tratado de Brest-Litovsky.
c) O lema “Paz, Terra e Pão”, adotado por Lenin, líder menchevique ,foi fundamental para o apoio do campesinato a revolução.
d) Na guerra civil entre brancos e vermelhos, os vermelhos receberam auxílio dos países capitalistas europeus.
e) Na fase da NEP (Nova Política Econômica), houve a estatização definitiva de todas as indústrias e a proibição de entrada de técnicos estrangeiros.
6 -“Todo poder aos sovietes” Esta frase de Lenin estabelecia uma das bases da Revolução Bolchevique. O que eram os Sovietes?
a) Representavam os conselhos populares formados pela burguesia industrial, os camponeses e os operários.
b) Assembléia capaz do organizar a classe operária e instaurar a ditadura do proletariado através da luta armada
c) Significa comitês, eram congressos que reuniam trabalhadores, soldados e camponeses.
d) Um tipo de assembléia chamada Duma que congregaria representantes os trabalhadores e de outra classes sociais.
7- Quais as principais medidas estabelecidas pelos bolcheviques ao chegar no poder?
a) Estatizou fábricas, bancos, confiscou os bens e propriedades. Distribuindo os latifúndios aos camponeses. Retirou a Rússia da guerra
b) Mantiveram a Rússia na guerra. Aplicaram a economia de mercado e derrubaram o governo provisório.
c) Aboliram a censura à imprensa, legalizaram os partidos políticos e concederam anistia aos exilados políticos.
d) Derrubaram o Czar. Mantiveram a Rússia na guerra. Não atenderam a principal reivindicação dos camponeses: a reforma agrária
Resumo e Exercícios História da Arte ( Aula 1º Médio Performance )
Gótico
ARTE ROMÂNICA
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
ARQUITETURA
No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja a estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.
As características mais significativas da arquitetura românica são:
• abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
• pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;
• aberturas raras e estreitas usadas como janelas;
• torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
• arcos que são formados por 180 graus.
A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das idéias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade.
A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.
Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.
PINTURA E ESCULTURA
Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura.
A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.
Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
Na porta, a área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta. Imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, ausência de movimentos naturais.
MOSAICO
A técnica da decoração com mosaico, isto é, pequeninas pedras, de vários formatos e cores, que colocadas lado a lado vão formando o desenho, conheceu seu auge na época do românico. Usado desde a Antigüidade, é originária do Oriente onde a técnica bizantina utilizava o azul e dourado, para representar o próprio céu.
Arte Gótica
O estilo Gótico surgiu na França, durante a Idade Média, com a construção da catedral de Saint-Denis, e se espalhou rapidamente pela Europa, é identificado como a Arte das Catedrais, e fortaleceu o movimento cruzadista e o papel da Igreja na sociedade.
O termo Gótico vem da palavra “godos” e foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, no entanto, atualmente, o termo já não expressa mais o sentido depreciativo que lhe fora impresso no passado.
A principal expressão da arte gótica foi a arquitetura, representada pelas construções de imponentes igrejas, que levava em torno de 300 anos para ficarem prontas. Então as cidades começavam a nascer ao redor das catedrais, por conta do elevado número de trabalhadores envolvidos na obra.
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas, procurando expressar o ideal de beleza da divindade.
Muitos relacionam a idade média apenas ao estilo gótico, ignorando a arte bizantina e a arte românica, que também datam deste período.
Toda a população da cidade participava e financiava a construção das catedrais, e isso estimulou a rivalidade entre elas. Notre-Dame foi construída em Paris com as abóbadas elevadas a mais de 30 metros de altura. Pouco tempo depois, Amiens ergueu uma catedral cuja abóbada atingia quarenta metros; Beauvais ultrapassou-as em seguida, com uma catedral cuja nave central tinha perto de cinqüenta metros de altura. Tal e qual a aeronave russa tupolev, a catedral de Beauvais desabou parcialmente, obrigando sua reconstrução.
Van Eyck, Van der Weyden e Memling, nos países baixos, Masaccio, Uccello, Veneziano e Pisanello, na Itália.
Exercicios
Questão 01 – Sabemos que a Arte Românica cresceu devido a fé cristã e que, portanto, tinha um caráter religioso. Em relação às semelhanças e diferenças da Arte Gótica com a Arte Românica, analise e julgue os itens abaixo com (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:
1. ( ) A Arte Gótica também surge da espiritualidade cristã.
2. ( ) A arquitetura é o elemento mais importante do estilo Gótico.
3. ( ) Sua escultura esta associada diretamente à arquitetura.
4. ( ) O vitral é outro elemento pictórico da arte Gótica.
Questão 02 - Quanto às características da escultura gótica analise e julgue os itens abaixo como (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:
1. ( ) A escultura esta intimamente ligada à arquitetura.
2. ( ) Sua função é ocupar espaço dentro das construções.
3. ( ) As imagens nuas são marco, pois destoam das demais criações deste período, entretanto, são freqüentemente encontradas.
4. ( ) Sua função era única e meramente decorativa.
Questão 03 - Ainda sobre a Escultura gótica analise e julgue os itens abaixo como (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:
1. ( ) As figuras humanas são alongadas.
2. ( ) A rigidez do período românico é abandonada.
3. ( ) As representações mais freqüentes são as de reis, rainhas, nobres de alta linhagem e santos.
4. ( ) Um dos locais reservados às estatuas dentro das igrejas denominava-se Tímpanos.
Questão 04 – Quanto às Iluminuras julgue os itens abaixo em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:
1. ( ) Eram copiadas à mão.
2. ( ) Assim como os Afrescos eram feitas pelos monges.
3. ( ) A Iluminura é uma intervenção artística feita no inicio de cada capitulo da bíblia.
4. ( ) Os temas usados nas iluminuras eram de personagens bíblicos
Questão 05 – Como todo movimento o período Gótico tem na arquitetura um de seus
grandes representantes. Analise e julgue os itens a baixo marcando a ÚNICA alternativa
CORRETA sobre a arquitetura gótica.
a) ( ) Bem diferente dos edifícios baixos e pesados, a arquitetura gótica é esbelta e
muito alta.
b) ( ) Os prédios passam a ser decorados com inspiração na Antiguidade Clássica.
c) ( ) Os capitéis e colunas marcam este período.
d) ( ) Pela altura suas paredes eram de enorme espessura.
QUESTÃO 06 – Sobre os vitrais marque a alternativa correta:
a. ( ) Vitrais são os vidros utilizados para construir janelas.
b. ( ) Nos vitrais não ocorria geralmente variação de cor.
c. ( ) Os vitrais continham figuras bíblicas.
d. ( ) Da Vinci foi um grande produtor de vitrais.
QUESTÃO 07 – Sobre a escultura gótica marque a alternativa correta:
a. ( ) Existiam esculturas dedicadas ao nobres nas igrejas góticas.
b. ( ) Não existiam imagens dedicadas aos santos.
c. ( ) Os góticos gostavam de produzir em madeira.
d. ( ) Na arte gótica quase não surgiram esculturas
QUESTÃO 08 – Sobre a pintura gótica marque a alternativa correta:
a. ( ) A pintura é o elemento mais característico da arte gótica.
b. ( X) Temas cristãos eram trabalhados na pintura gótica.
c. ( ) A pintura gótica não tinha nenhuma noção de perspectiva.
d. ( ) Os góticos não produziram pinturas murais
QUESTÃO 09 – Sobre a arquitetura gótica assinale a alternativa correta:
a. ( ) É uma arquitetura que não tem preocupação com a proporção.
b. ( ) Tem prédios dedicados aos deuses gregos.
c. ( ) Costumas ser altas e largas as colunas.
d. ( X ) As colunas parecem querer chegar ao céu.
Questão 10 - Analise a que períodos da idade média correspondem a arte românica e gótica.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Ex-presidente Lula terá coluna mensal no "New York Times"
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do New York Times. Lula assinou em 22 de abril, nos Estados Unidos, um contrato com o "The New York Times" para escrever uma coluna mensal que será distribuída pela publicação. A coluna não deve ser publicada em veículos brasileiros por exigência do próprio Lula Ricardo Stuckert/Instituto Lula.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 67, assinou na segunda-feita (22) nos Estados Unidos um contrato com o jornal norte-americano "The New York Times" para escrever uma coluna mensal que será distribuída pela publicação. Segundo o UOL apurou, a coluna não deve ser publicada em veículos brasileiros por exigência do próprio Lula.
Página especial sobre o governo do petista
O petista se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal norte-americano, e foi decidido que o texto será distribuído pela agência do "New York Times".
A coluna tratará de "política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo", de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Lula.
O "New York Times" já ganhou 112 prêmios Pulitzer e tem seis escritórios, incluindo a sede, na cidade de Nova York. Além disso, possui 14 escritórios espalhados pelos EUA e outros 24 pelo mundo.
O serviço de distribuição do jornal fornece notícias para portais, jornais e publicações do mundo todo, incluindo o Brasil e o UOL. Entre seus colunistas estão o vencedor do Nobel de Economia, Paul Krugman, e o jornalista e três vencedor do Pulitzer, Thomas Friedman.
Entrevista ao "Times"
Em entrevista dada ao jornal em agosto do ano passado, Lula falou sobre apoio à candidatura de Dilma em 2014 e o mensalão. "Dilma é minha candidata e, se Deus quiser, ela será reeleita", disse na época ao repórter Simon Romero.
Ele classificou o julgamento do mensalão como um dos "sofrimentos mais graves" do político e um dos "maiores escândalos de corrupção" do Brasil. "Mais de 30 políticos, incluindo alguns dos principais assessores de Lula, como José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, estão implicados em um escândalo chamado 'mensalão'", disse ao jornal. (Uol/Notícias)
Prefeitos de Pernambuco acusam Dilma de frear crescimento do Nordeste
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
Michel Filho/Agência O Globo
Eduardo Campos, cotado como candidato do PSB à Presidência em 2014, acena ao chegar a evento
A Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco) elevou o tom das críticas ao governo Dilma Rousseff e passou a cumprir um papel de "oposição" à política econômica federal. A Amupe acusa o governo de frear o crescimento do Nordeste com medidas que prejudicariam as prefeituras da região.
A entidade é comandada por Patriota Filho (PSB), prefeito de Afogados da Ingazeira (377 km do Recife) e aliado de primeira hora do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Nessa segunda-feira (22), em uma nova nota pública, a entidade afirma que a crise dos municípios com a queda de repasses federais este mês os deixou à beira de "convulsão social", agravada pela seca que atinge mais de 1.100 municípios no Nordeste. Um protesto já foi marcado para o próximo mês, com promessa de greve das prefeituras da região.
A nota da Amupe foi a segunda em menos de 20 dias com críticas a Dilma. No dia 3, a entidade acusou o governo federal de favorecer as montadoras do Sudeste e promover a desigualdade regional ao estender a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).
Cotado como candidato à presidência em 2014, Campos tem rodado o país dando palestras e pregando exatamente o que pedem os prefeitos pernambucanos: um novo pacto federativo, com melhor distribuição de recursos entre União, Estados e municípios. Também tem feito criticas à política econômica de Dilma.
Medidas insuficientes
Na nota divulgada nessa segunda-feira, a Amupe criticou as "importantes, mas insuficientes [medidas] para amenizar os graves impactos na economia dos municípios causados pela seca e pela queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios [FPM]."
"O acelerado ritmo de desenvolvimento que vivenciava o Nordeste foi fortemente afetado em sua linha ascendente. Só a junção de forças dos entes federativos na busca de soluções conjuntas tornará possível uma solução para a crise instalada", complementa a nota da Amupe.
Ainda segundo a entidade, a segunda parcela do mês de abril do FPM apresentou queda 48%, em relação ao valor estimado pela Receita Federal. Os prefeitos prometem uma grande mobilização nas capitais do Nordeste no próximo dia 13, "com a paralisação dos serviços das prefeituras."
Ampliar
Começa "tiroteio eleitoral
25.mar.2013 - Em seu primeiro evento público ao lado do governador Eduardo Campos (PSB) após o nome de Campos ganhar força como possível candidato à Presidência em 2014, a presidente Dilma Rousseff (PT) cobrou união da base aliada. "Nenhuma força política sozinha é capaz de dirigir um país dessa complexidade. Precisamos de parceiros, precisamos que esses parceiros sejam comprometidos com esse caminho", disse Dilma no evento em Serra Talhada (PE) Leia mais Roberto Stuckert Filho/Presidência/Arte/UOL
"Nesse momento, que beira a convulsão social, conclamamos a todos os que tem responsabilidade para com o problema – União, Estados, Municípios, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas – a juntarem forças na busca de soluções emergenciais e estruturadoras para fazer frente a mais grave crise que já se abateu sobre a economia dos municípios Brasileiros e suas populações."
No último dia 3, as críticas ao governo Dilma foram ainda mais duras: "A Amupe vem a público externar seu mais veemente protesto contra a medida do governo federal, que mais uma vez prorroga a redução da alíquota do IPI, penalizando os municípios, o elo mais fraco da corrente federativa, em favor da grande indústria automobilística situada no Sul do país, aprofundando as desigualdades regionais."
Para a Amupe, as medidas anunciadas por Dilma de combate à seca também foram insuficientes. "O anúncio de máquinas e equipamentos, embora relevantes, não atendem as necessidades de abastecimento urgentes que se impõem, considerando-se a insuficiente capacidade de produção do mercado. Alguns deles somente serão entregues no final do ano de 2013."
Crítica terceirizada
Para o cientista político Michel Zaidan Filho, da Universidade Federal de Pernambuco, Eduardo usa com frequência aliados para criticar o governo. "Isso faz parte do arsenal dele. Eduardo 'come pelas beiradas'. O que ele puder fazer para sujar o governo federal, ele fará. Para isso, ele aciona prepostos e, aparentemente, fica de fora, como se não tivesse nada a ver", explicou.
Segundo o cientista, a posição "em cima do muro" de Campos é estratégica nesse momento. "Ele tem uma posição incômoda, de quem quer se descolar, mas ao mesmo tempo tem a vantagem ser aliado. Esse descolamento não pode ser abrupto, deve ser muito cauteloso, pois não ficaria bem para ele. Ainda identificam ele como aliado do governo federal, e uma mudança abrupta soaria como oportunismo", afirmou.
Apesar das "doses homeopáticas" de separação, Zaidan analisa que foram dados sinais mais que suficientes para perceber que o PSB está migrando para a oposição e, por tabela, deverá lançar candidato contra Dilma Rousseff em 2014.
"Esse descolamento do governo federal vem desde a eleição do Recife [quando Campos lançou Geraldo Julio contra o senador petista Humberto Costa]. Foi uma sinalização bem clara dele de que vai armar um parque próprio. Ele aproveitou o ensejo, tirou o PT da prefeitura e articulou a base de alianças. Ele usou a eleição municipal para dar um sinal de que estava mudando de palanque aos poucos", disse Zaidan Filho.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) Aula 9º Ano Professor Alarcon com exercícios
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (Resumo)
Causas
A Segunda guerra mundial pode ser entendida a partir das relações
internacionais, do imperialismo, do crescimento do nacionalismo e do
desenvolvimento da indústria bélica. Com a crise mundial de 1929, o
nacionalismo cresceu, bem como a extrema direita (os regimes totalitários).
Política expansionista
Na Alemanha, com a implantação do III Reich, o Tratado de Versalhes foi
desrespeitado, levando a reorganização das Forças Armadas e ao desenvolvimento
da produção de armamentos. Iniciava-se então a política de expansão territorial
– proclamando a necessidade de que toda a raça germânica (considerada a
superior).
A expansão alemã iniciou-se em 1938 com o Anschluss, ou seja, a união da
Áustria e da Alemanha. Em seguida foi anexada a região dos Sudetos (
Tchecoslováquia ). A ocupação da região foi aprovada pela Conferência de
Munique ( Alemanha, Itália, França e Inglaterra). Em 1939 a Alemanha realiza um
acordo com Itália e Japão – surgindo assim o EIXO ( Roma, Berlim, Tóquio).
Já o governo fascista da Itália conquistou a Abissínia (Etiópia) e a
Albânia.
No extremo oriente, o Japão anexava a Manchúria e outras regiões da
China
Política de apaziguamento
Enquanto os países do EIXO realizavam a expansão territorial, e
colocando em risco a paz mundial, a Liga das Nações, a França e Inglaterra
limitavam-se à pequenas reprimendas – procurando evitar a guerra. No entanto, a
ausência de medidas mais duras só contribuíam para o fortalecimento do EIXO.
Política de neutralidade
Postura internacional adotada pelos Estados Unidos da América – muito
mais preocupados em solucionar os efeitos internos da crise de 1929 – que não
interferiram nas relações políticas da Europa até a guerra começar.
Política de isolamento
A União Soviética encontrava-se isolada nas relações- e decisões – políticas,
pelo fato do regime comunista, imposto desde 1917. A URSS ainda acreditava que
a política do apaziguamento servia para jogar a Alemanha contra ela (
exemplificada na Conferência de Munique ).
Procurando romper seu isolamento a URSS assinou um pacto de não-agressão
com a Alemanha. Este pacto, denominado Ribbentrop-Molotov, atendia aos
interesses da URSS, livrando-a ( inicialmente) de uma agressão alemã e
conseguindo maior tempo para se preparar; beneficiava a Alemanha que evitava
uma guerra em duas frentes (oriental e ocidental).
Porém, tanto comunistas quanto nazistas sabiam que o tratado teria curta
duração. Garantida a neutralidade da URSS a Alemanha, em 1Š de setembro de 1939
invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra.
A Guerra civil espanhola
Um outro fator da Segunda Guerra foi a Guerra civil
espanhola(1936-1939), envolvendo fascistas espanhóis e republicanos. As tensões
iniciaram-se em 1931 com a abdicação do rei Afonso XIII, em virtude das
pressões sociais, que exigiam uma república. Com a abdicação, instalou-se uma
república de caráter liberal.
A nascente república espanhola passa por graves problemas políticos –
reação da antiga elite dominante, anticlericalismo acentuado, autonomismo
regionais (como o caso do País Basco e Catalunha) e crescimento dos movimentos
populares. Neste contexto surge um grupo conservador, de extrema direita, com aspectos
fascistas – a Falange.
Nas eleições de 1936, a Frente Popular – frente anti-fascista composta
por liberais, socialistas, anarquistas e comunistas – venceu e procurou
efetivar um conjunto de reformas sociais. Em 18 de julho do mesmo ano, o
general Francisco Franco iniciou uma revolta contra a república. Contou com o
apóio da Falange, dos latifundiários, da Igreja e da classe média urbana.
A Guerra civil espanhola foi extremamente violenta e contou com a
participação internacional. A Frente Popular recebe apoio da União Soviética e
da Brigadas Internacionais (compostas por pessoas de diversos países); já a
Falange conta com o apóio da Alemanha, Itália e Portugal. A ajuda da Itália e
Alemanha foi decisiva para a vitória de Franco, iniciando-se na Espanha um
Estado de características fascista- o Franquismo.
Fases da guerra
A primeira fase da guerra foi marcada pela vitória do EIXO – de 1939 a 1941.
A Alemanha adotou a Blitzkrieg – “guerra-relâmpago”- tática de operação combinanda
(naval,aérea e terrestre).
A Alemanha ocupou a Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica e
França. A França, após a invasão, ficou dividida em duas áreas: uma zona de
ocupação pelos nazistas e uma zona “livre”- governada pelos simpatizantes do
nazismo. Em agosto de 1940 iniciou-se o ataque a Grã-Bretanha, neutralizada
pela ação da RAF (força aérea britânica).
Em 1941 o EIXO recebeu apoio da Hungria, Romênia e Bulgária, houve a
ocupação da Iugoslávia e da Grécia. No mesmo ano houve o desembarque da
Afrikakorps (comandada por Rommel) com o objetivo de conquistar o canal de
Suez. Entre os anos de 1941 a 1943 houve um período de equilíbrio entre as
forças na guerra. Em junho de 1941 a Alemanha deu início à Operação Barbarossa
– a invasão da União Soviética. A ofensiva nazista, inicialmente, foi
vitoriosa.
Em dezembro de 1941, o Japão durante seu expansionismo pela Ásia, atacou
Pearl Habor – fato que marca a entrada dos EUA no conflito.Entre 1943 e 1945 a
guerra é marcada pela vitória das forças contrárias ao EIXO.
A Batalha de Stalingrado, vencida pelos comunistas, marca o início da
derrocada dos nazistas; em 1944 inicia-se a Operação Overlord (Dia D) e o
desembarque dos aliados na Normandia. A Itália já havia se retirado do conflito
em julho de 1943. O Japão cede em 1945 após os bombardeios atômicos de
Hiroshima e Nagazaki.
As consequências da guerra
A Segunda Guerra provocou um desenvolvimento da indústria bélica e um
grande número de mortes: a União Soviética teve 20 milhões de mortos; 6 milhões
de alemães; 1,2 milhões de mortos japoneses; e o extermínio de judeus, nos
campos de concentração chegou a cerca de 7 milhões de vítimas.
Outra consequência foi a reunião dos aliados e da União Soviética,
procurando reorganizar o mapa político alterado pela guerra. As conferências e suas
principais decisões foram:
Conferência do Cairo- Realizada ainda durante a guerra (1943), reuniu
Churchill (Grã-Bretanha), Roosevelt (EUA) e Chang Kai-chek (China) que
discutiram o mapa da Ásia – alterado pelo Japão.
Conferência de Teerã- Dezembro de 1943 que reuniu Churchill, Roosevelt e
Stalin (União Soviética). Selaram a decisão do Dia D , formularam a criação de
organismo internacional para preservar a paz mundial e decidiram dividir a Alemanha
em zonqas de influência.
Conferência de Ialta- Com a participação de Churchill, Roosevelt e
Stalin que confirmaram a divisão da Alemanha e dividiram a Coréia em zonas de
influência: o Sul controlado pelos EUA e o Norte pela União Soviética.
Conferência de Potsdam- Participação de Clement Attlee (Grã-Bretanha),
Harry Truman (EUA) e Stalin. Efetivou a divisão da Alemanha em zonas de
influência, a criação de um tribunal para julgar os crimes nazistas (Tribunal
de Nuremberg) e estipulado uma indenização de 20 bilhões de doláres à Inglaterra,
URSS, França e EUA.
Outras conseqüências:
A criação da ONU; O Plano Marshall, plano de ajuda econômica dos EUA
para recuperar a economia européia. A nação que quisesse receber a ajuda
deveria combater- internamente-o avanço das idéias comunistas;
A Guerra Fria, um conflito ideológico entre o capitalismo- sob a
liderança dos EUA – e o comunismo, liderado pela União Soviética. A Guerra Fria
foi inaugurada pela Doutrina Truman, que justificava uma intervenção militar
para evitar que os comunistas chegassem ao poder em qualquer país.
Por conta guerra fria foi criada, em 1949, a OTAN (Organização do
Tratado do Atlântico Norte) e em 1955 firmado o Pacto de Varsóvia- bloco
militar dos países comunistas. O primeiro conflito da Guerra Fria foi a Guerra
da Coréia (1950/53) quando a URSS ajudou a Coréia do Norte a invadir a Coréia
do Sul, auxiliada pelos EUA.
Houve ainda o processo de descolonização da Ásia e da África.
EXERCÍCIOS
1)(UNITAU) – O fato concreto que desencadeou a Segunda Guerra Mundial
foi:
a) a saída dos invasores alemães do território dos Sudetos, na
Checoslováquia
b) a tomada do “corredor polonês” que desembocava na cidade-livre de
Dantizg (atual Gdansk), pelos italianos; c) a invasão da Polônia por tropas
nazistas e a ação da Inglaterra eda França em socorro de sua aliada, declarando
guerra ao Terceiro Reich
d) a efetivação do “Anschluss”, que desmembrou a Áustria da Alemanha; e)
a invasão da Polônia por tropas alemãs, quebrando o Pacto Germano-Soviético.
2) (UFRN) – Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou
na morte de seis milhões de pessoas; b) Os norte-americanos permaneceram
neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy
d) com o ataque alemão a Pearl Habor, os norte-americanos resolveram
entrar na guerra
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
3) (Objetivo)- Assinale a alternativa errada no contexto da Segunda
Guerra Mundial:
a) A anexação da Albânia pelas tropas fascistas italianas
b) A invasão, pelos japoneses, de regiões chinesas de grande importância
econômica;
c) A anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pelos alemães;
d) A vitória alemã na batalha de Stalingrado, que consolidou a hegemonia
nazista;
e) A crise do Corredor Polonês, que culminou com a invasão da Polônia por
tropas nazistas.
4) (UNIP) – O plano Marshall, assinado em abril de
1948 pelo presidente Truman:
a) isolou completamente os Estados Unidos da Europa,
através do congelamento dos empréstimos que o país havia feito aos aliados
durante a Segunda Guerra Mundial
b) proposto pelo general George Marshall, chefe do
Estado-Maior do Exército norte-americano, visava recuperar a economia interna
dos Estados Unidos, abalada pela Guerra do Pacífico
c) foi criado com a finalidade de reconstruir os
países comunistas abalados pela Grande Guerra de 1939 a 1945
d) deu ênfase inicial ao fornecimento de alimentos,
rações para animais e fertilizantes, com o objetivo de aumentar a produtividade
agrícola
e) destinou recursos financeiros aos países europeus
de pequeno porte, tendo em vista que a França, Inglaterra, Alemanha e Itália
eram nações altamente desenvolvidas.
Segunda parte:
Questões:
01. (UNITAU) O fato concreto que desencadeou a Segunda Guerra Mundial foi:
a) a saída dos invasores alemães do território dos Sudetos, na Checoslováquia;
b) a tomada do "Corredor Polonês" que desembocava na cidade-livre de Dantzig (atual Gdanki), pelos italianos;
c) a invasão da Polônia por tropas nazistas e a ação da Inglaterra e da França em socorro de sua aliada,
declarando guerra ao Terceiro Reich;
d) a efetivação do "Anschluss", que desmembrou a Áustria da Alemanha;
e) a invasão da Polônia por tropas alemãs, quebrando o Pacto Germano-Soviético
02. (FUVEST) "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior." (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941)
A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Entre esses problemas, identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de
investimentos;
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente;
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena;
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo;
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.
03. (UFPE) Em torno de fatos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, estabeleça a correspondência:
1. Blitzkrieg ( ) Guerra relâmpago.
2. Kamikaze ( ) Cidade arrasada pela bomba atômica.
3. A Grande Aliança ( ) Piloto suicida utilizado pela aviação japonesa.
4. As nações do Eixo ( ) Inglaterra, União Soviética e Estados Unidos.
5. Nagasaki ( ) Japão, Itália e Alemanha.
a) 2, 3, 5, 4 e 1
b) 1, 2, 5, 4 e 3
c) 1, 5, 2, 4 e 3
d) 1, 5, 2, 3 e 4
e) 4, 5, 2, 3 e 1
04. (UFPE) Em 24 de outubro de 1985, chefes de Estado, reunidos em Nova Yorque, comemoraram o 50°
aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização?
a) Uma associação dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente.
b) A vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais.
c) O fim da Guerra Fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista.
d) A descolonização da América e da África e o respectivo engajamentos políticos dos dois continentes.
e) Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade dos povos.
05. (UFMG) No período de 1948 e 1952, mudanças na conjuntura internacional obrigaram os EUA a alterar sua política em relação ao Japão. Essa alteração ocasionou o fim da intervenção americana naquela país.
Assinale a alternativa que apresenta fatores que motivaram a alteração da política americana em relação ao
Japão:
a) A ascensão de Nikita Kruchev na URSS e a invasão da Hungria pelos soviéticos.
b) O advento da guerra fria e a Revolução Chinesa.
c) O macartismo e a criação do Kominform.
d) O surgimento da Cortina de Ferro e o conflito Tito-Stalin.
e) Os conflitos da Coréia e do Vietnã.
06. (PUCC) Entre as guerras resultantes do fim da polarização do mundo entre duas grandes potências, pode-se citar a que envolve:
a) católicos e protestantes
b) sul-africanos e ingleses
c) cubanos e americanos
d) sérvios e bósnios
e) árabes e judeus
07. (UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939 - 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:
a) os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos;
b) os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África;
c) os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor;
d) os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia;
e) os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.
08. (UFRN) Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki;
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy;
d) com o ataque alemão a Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra;
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
09. Os Estados Unidos iniciaram sua participação na Segunda Guerra Mundial motivados pelo(a):
a) invasão da França por tropas italianas;
b) política de implantação do Plano Marshall, que favorecia a industrialização do país;
c) afundamento, no Oceano Pacífico, de navios de países aliados, como o Brasil;
d) ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor;
e) apoio dado pela Onu aos países latino-americanos participantes do conflito.
10. Assinale a alternativa errada no contexto da Segunda Guerra Mundial:
a) A anexação da Albânia pelas tropas fascistas italianas.
b) A invasão, pelos japoneses, de regiões chinesas de grande importância econômica.
c) A vitória alemã na batalha de Stalingrado, que consolidou a hegemonia alemã.
d) A anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pelos alemães.
e) A crise do Corredor Polonês, que culminou com a invasão da Polônia por tropas nazista.
OBS: Ler o Capítulo da Segunda Guerra no livro de História e responder. Alarcon
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