Konstantinos - Uranus

domingo, 25 de janeiro de 2015

ESPECIAL: Para Armínio Fraga, ministro pouco pode fazer sozinho e ‘vai até um certo ponto’

Entrevista. Armínio Fraga
Para Armínio Fraga, ministro pouco pode fazer sozinho e ‘vai até um certo ponto’
'Levy é uma ilha em um mar de mediocridade'
Eliane Cantanhêde

24 Janeiro 2015 |

Num estilo mais direto e crítico do que de costume, o ex-vilão da campanha presidencial, Armínio Fraga, disse ao Estado que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "largou bem, mas é uma ilha de competência em um mar de mediocridade, com honrosas exceções". Segundo Armínio, que foi presidente do Banco Central no governo FHC e seria o homem da economia num eventual governo de Aécio Neves, "o governo é carregado de incompetência, de ideologia e de corrupção".

 

Imagem. Percepção sobre o Brasil só vem piorando, avalia Armínio


Depois de virar o vilão da história durante a campanha, como o sr. se sente agora?
Estou me desintoxicando da campanha. Eu não sou vilão e me irritava o baixo nível do debate e aquela verdadeira produção de mentiras e de cenas, tudo muito teatral. Eu dizia uma coisa, eles deturpavam ou tiravam do contexto. Dizia outra, eles deturpavam de novo. Então, foi tudo muito frustrante. E eu não sou desse mundo.


Que mundo?
De campanha, de debate político, de confronto parlamentar. Sou uma pessoa engajada, que pensa o Brasil, que pensa política pública, mas não faço política diretamente.


O que o sr. conclui com a experiência?
Estamos vivendo uma enorme crise de valores e isso é gravíssimo. Nós temos exemplo para todo lado, é mensalão, é petrolão, mentiras na campanha, como se tudo isso fosse muito natural. Não é.


E a economia?
Há um ciclo, desde que o presidente Lula mudou de linha na área econômica no segundo mandato, com características populistas que incluem esse tipo de discurso distorcido e muito difícil de se contradizer. Muita gente acredita que um regime populista não se derrota; ele mesmo quebra, se destrói. Então, o que o Aécio tentou na campanha, e nós todos junto com ele, foi derrotar um regime populista que tem tentáculos enormes que atingem um número imenso de pessoas.


Baixo crescimento, inflação alta, juros altos, nada disso foi capaz de derrotar Dilma. Por quê?
No que se refere ao ciclo econômico, as coisas às vezes demoram a acontecer. As implicações de uma desaceleração drástica do crescimento, como ocorreu no primeiro mandato dela, ainda não se fizeram sentir. Estão a caminho. E quem vai sentir mais são os mais pobres. São sempre eles, sempre, sempre, sempre.


Pode-se dizer que a grande falha da era petista é a perda de competitividade?
Não gosto dessa palavra, competitividade. Ela tira o foco da palavra mais importante, que é produtividade. Como você chega a ser competitivo? Produzindo. Então, falta uma educação de qualidade, empresas acopladas aos melhores padrões globais, trazer para cá o que presta. O Brasil não precisa focar apenas em inovar. Em algumas áreas pode apenas imitar. E nem isso nós estamos conseguindo.


O Levy não está indo bem?
O Levy largou bem, mas é uma ilha de competência num mar de mediocridade no governo Dilma, com honrosas exceções, como os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura) e Alexandre Tombini (Banco Central). Sozinho, o Levy vai até um ponto. Pode evitar ou postergar um rebaixamento do crédito do País e até acalmar um pouco as expectativas, mas o lado qualitativo que nós imaginávamos vai continuar muito prejudicado. O Brasil tem uma renda per capita que é menos de 20% da americana. Então, há um espaço enorme para crescer. O Brasil deveria crescer e pode crescer, e rápido, mas tem de arrumar as coisas de uma maneira muito ampla.


Fundamental agora é arrumar as contas?
É bom arrumar as contas, mas não é só arrumar as contas. O Levy já anunciou medidas para tapar metade do buraco que ele definiu como meta para o primeiro ano. Não quero entrar em detalhes, mas umas são melhores, outras são muito polêmicas, como essas das pensões. São questões tão fora da curva global que nem deveria haver discussão, mas eram proibidas, vetadas, nessa campanha completamente maluca que nós tivemos.


As medidas anunciadas até agora não são suficientes?
Ele está focando mais do lado da receita do que do gasto. Em parte porque integra um governo que tem essa cabeça, que deixou essa herança aí. Num governo carregado de ideologia, de corrupção e de incompetência, não há nada para cortar? É lógico que tem muita gordura para cortar e, se houvesse um corte de 10% em todas as instâncias, a população nem ia notar. Eu até reordenaria: incompetência em primeiro lugar e depois ideologia e corrupção. Por mais gigantesca que seja a corrupção, acho que os outros dois têm até peso maior, aliás, bem maior.


É mesmo? Por quê?
O impacto econômico que se tem quando o país cresce zero, em vez de quatro, é inimaginável, incalculável, gigantesco. Muito maior do que esses 3% que, aparentemente, são cobrados aí de tudo.


O que mais é preciso fazer?
Tem de mexer em tudo, tem de abrir e dizer: "Tudo está valendo". Isso é que faz falta. Como o Levy vai trabalhar, se tudo o que está aí foi feito pelo próprio governo e com a própria presidente à qual ele se reporta? Então, ele trabalha numa saia-justa danada.


Se o Aécio Neves tivesse sido eleito, ele estaria fazendo tudo isso que a Dilma liberou o Levy para fazer?
Não sei bem o que é "tudo isso". Sinceramente, acho pouco.


O Aécio aumentaria as tarifas? Foi isso que disparou as manifestações de junho de 2013.
Num sistema no qual haja princípios, um certo realismo tarifário é essencial. É legítimo discutir para onde a conta vai, se vai para o consumidor, se vai para o contribuinte, mas para algum lugar ela vai. Do bolso de alguém sai. São decisões difíceis, mas é preciso o mercado funcionar para não haver racionamento.


E as dificuldade políticas para fazer exatamente as mesmas coisas ou mais? CUT, MST e UNE calam com a Dilma, mas não calariam com vocês. Seria um caos?
Talvez. Mas, de outro lado, nós teríamos um jato de ânimo, de energia na economia que colocaria as pessoas em dúvida quanto a ir para a rua fazer manifestação. Tem tanta coisa errada que um grupo de pessoas trabalhando com um bom objetivo, com visão clara do que precisa ser feito, chegando cedo e saindo tarde todo dia poderia fazer muito, muito mesmo.


Os críticos petistas das medidas de Dilma e do Levy dizem que a política econômica que eles estão fazendo é do PSDB, que pune trabalhadores, consumidores, contribuintes e poupa os ricos. Concorda?
O nosso modelo é muito, mas muito mesmo, mais progressista do que esse que está aí. Lugar de empresário é na fábrica, não é em Brasília. Isso é altamente regressivo. Um sistema muito ruim, no qual empresas doam centenas de milhões de reais para as campanhas. Como pode isso? Não é possível que dentro do PT e entre simpatizantes do PT não haja um monte de gente que não veja isso, que não enxergue a loucura que é tudo isso.


As pessoas vão ter de acordar.
O silêncio dessa base petista não é sobretudo estranho nos bancos oficiais e na Petrobrás? Acho que eles viveram o efeito do sapo na panela. Sabe como é? O sapo está lá na panela, no início a água é geladinha, depois vai esquentando devagar, ele não percebe, até que ferve e ele morre.


A água está fervendo?
Já ferveu. Muita gente da Petrobrás, do Banco do Brasil, da Caixa nos procurou para falar das frustrações deles. As origens do PSDB são de centro, de centro-esquerda. O Estado tem um papel importante para combater a pobreza, para promover a igualdade de oportunidades. Isso não é conservador. Conservador é ficar dando dinheiro para empresário.


E o risco sistêmico do escândalo da Petrobrás e das empreiteiras, sobretudo no setor financeiro?
Tira o financeiro, porque o risco é sobre toda a economia brasileira. O trabalho da PC, do MP e da Justiça é saudável, mas que isso gera uma certa paralisia durante um tempo, isso gera. É o preço a pagar. Certamente vale a pena.


Recessão este ano?
É, recessão. Na verdade, já tem recessão. O País cresceu menos de 1% no ano passado, deveria estar crescendo 4%. Vai dizer que não é recessão? Na China, quando cai de 8% para 7%, é recessão.


E os empregos?
É isso. Infelizmente, o desemprego vai aumentar. Primeiro, vem a insegurança, depois vem a falta de criação de postos de trabalho, e enfim vem demissão mesmo. Tudo dentro do quadro de recessão.


O sr. trabalhou anos fora. Qual o efeito de tudo isso sobre a imagem externa do Brasil?
É péssimo. Aquela euforia exagerada de 2010 passou totalmente. A percepção, então, é ruim e vem piorando. É e a percepção de um país que vem perdendo relevância. É triste.


E a política externa?
Sinceramente, perdeu a graça.

ESTADÃO

Protesto anti-islâmico na Alemanha reúne milhares de pessoas

25/01/2015

 
John MacDougal/AFP Photo
 

Milhares de pessoas se somaram neste domingo (25) em Dresden a uma nova manifestação do movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente), que a organização decidiu antecipar de segunda-feira para hoje para não coincidir com um grande ato a favor da tolerância.

Sob uma forte presença policial, os seguidores do Pegida estão congregados na praça diante do edifício da ópera de Dresden, a Semperoper, e a dezenas de metros se manifesta a associação "Dresden para todos" a favor de uma cidade aberta e tolerante.

Trata-se da primeira concentração do Pegida depois que teve de cancelar sua passeata na segunda-feira passada por ameaças e após a renúncia na quarta-feira de seu líder, Lutz Bachmann, pela aparição de uma foto sua caracterizado como Hitler.

A imagem tinha sido postada em sua conta no Facebook, onde o próprio Bachmann comentava uma série de mensagens nas quais insultava os peticionários de asilo.

Na quarta-feira passada, o grupo denominado Legida, variante local, embora mais radical, do Pegida, congregou na cidade de Leipzig, no leste da Alemanha, 15 mil simpatizantes para reivindicar o fim do que consideram "a imigração em massa".

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias

sábado, 24 de janeiro de 2015

Japão condena aparente execução de refém pelo Estado Islâmico

Japão condena aparente execução de refém pelo Estado Islâmico

sábado, 24 de janeiro de 2015

 

Por Antoni Slodkowski e Nobuhiro Kubo

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, exigiu a imediata libertação de um jornalista japonês capturado pelo Estado Islâmico depois que uma gravação de áudio sugeria que outro refém japonês havia sido executado.

Funcionários do governo japonês disseram que ainda não tinham confirmado a autenticidade de uma imagem que parecia ser Haruna Yukawa. Abe e outras autoridades exigiram a libertação imediata do outro refém japonês, o repórter Kenji Goto.

Yukawa foi capturado pelos militantes em agosto, depois que foi à Síria com planos de abrir o que ele descreveu ser uma empresa de segurança. Goto, um veterano correspondente de guerra, entrou na Síria no fim de outubro para garantir a libertação de Yukawa, de acordo com amigos e colegas de trabalho.

Um vídeo, publicado no YouTube neste sábado e depois apagado, mostrava uma imagem de Goto usando uma camiseta laranja e uma gravação que parecia ser ele falando em inglês.

Na suposta gravação, Goto diz que Yukawa tinha sido executado. Mas o jornalista afirmou que o governo do Japão poderia tomar medidas para salvar a sua vida.

"Nós estamos usando todos os canais diplomáticos e meios para trabalhar no sentido de uma libertação", disse Abe a repórteres em breve pronunciamento após uma reunião convocada às pressas com seus ministros do Exterior, da Defesa e de outras pastas.

"Este ato de terrorismo é um ato ultrajante e inaceitável de violência", disse Abe. "Eu tenho um forte sentimento de raiva e condeno com firmeza isso. Eu novamente exijo firmemente a libertação imediata do senhor Kenji Goto ileso."

A Reuters não pôde verificar independentemente a mensagem de áudio. Se confirmada, seria a primeira vez que o grupo, que já decapitou vários reféns estrangeiros, emitiu uma mensagem de áudio, em vez de um vídeo, para anunciar uma execução Agências de inteligência dos Estados Unidos estão trabalhando para verificar a autenticidade da gravação, disse o vice-porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Patrick Ventrell, em comunicado.

O prazo dado por militantes do Estado Islâmico para o Japão pagar um resgate de 200 milhões de dólares pelos dois japoneses acabou na sexta-feira.

A gravação divulgada neste sábado pretendia mostrar Goto dizendo que Yukawa tinha sido executado e que os militantes iriam libertá-lo em troca da soltura da mulher-bomba iraquiana Sajida Rishwai, ligada à Al Qaeda e detida na Jordânia.

Na gravação, a voz identificada como de Goto diz que o grupo retirou a sua exigência de um resgate.

"Eu quero acreditar no governo e esperar", disse a mãe de Goto, Junko Ishido, a repórteres. "O governo japonês não vai desapontar o meu filho. Ele vai voltar."

(Reportagem de William Mallard, em Tóquio; de Mariam Karouny, em Beirute; e de Matt Spetalnick, em Washington)




 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir

Por Ana Lucia Santana

A escritora, ícone do feminismo e filósofa integrante do movimento existencialista, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beuavoir, nasceu na cidade de Paris, na França, mais precisamente no boulevard du Montparnasse 103, no dia 9 de janeiro de 1908. Ela era a primogênita de duas irmãs, filha de um casal descendente de famílias tradicionais, porém decadentes. Seu pai era o advogado Georges Bertrand de Beauvoir, ex-membro da aristocracia francesa. A mãe era Françoise Brasseur, filha da alta burguesia. Em nome deste passado glorioso, os pais da moça optaram por convencê-la de que pertencia a uma esfera social elevada.



A escritora estuda inicialmente em uma escola católica privada, o Cours Désir, na qual permanece até os 17 anos. Sua inclinação literária é incentivada pelos pais, que cultivam em comum a paixão pelos livros. A mãe estimula a garota até mesmo a criar suas próprias histórias. Crescendo em um ambiente culto, ela se devota de corpo e alma aos estudos, impelida também por uma infinita vontade de descerrar os segredos do mundo.

Nesta instituição ela se torna amiga de Elizabeth Lacoin, também conhecida como Zaza, a qual exercerá uma influência definitiva sobre a personalidade de Simone, com sua irreverência e seu ceticismo quanto à Humanidade. A futura filósofa se torna mais atrevida, confiante e indisciplinada. Em 1929 sua família, em meio a uma crise financeira, se transfere para um endereço mais simples, na rue de Rennes. Nesta altura os conflitos entre Simone e seu pai crescem e, com quinze anos de idade, ela se declara descrente de Deus.

Sempre frequentando escolas particulares, Simone se gradua em filosofia, em 1929, e neste mesmo ano tem um encontro decisivo com o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, com quem manterá um relacionamento por toda sua vida. Mesmo determinada a ser escritora, a filósofa passa a lecionar para sobreviver. Na década de 30 ela conhece Raymond Aron, Paul Nizan, Pierre Guille e Madame Morel.

Ela atua em várias instituições escolares, de 1931 a 1943. Simone e Sartre criam, em 1945, o veículo Les Temps Modernes, de periodicidade mensal, na qual ambos produzem os principais textos. Nos anos 40 ela integra um círculo de filósofos literatos que conferem ao existencialismo uma coloração literária. No final desta década, em 1949, a autora lança sua obra-prima O Segundo Sexo, que logo se torna um clássico do movimento feminista.

Seus livros enfocavam os elementos mais importantes da filosofia existencialista, revelando sua crença no comprometimento do intelectual com o tempo no qual ele vive. Na obra A Convidada, de 1943, ela aborda a degeneração das relações entre um homem e uma mulher, motivada pela convivência com outra mulher, hóspede na residência do casal. Uma de suas publicações mais conhecidas é Os Mandarins, de 1954, na qual a escritora flagra os intelectuais no período pós-guerra, seus esforços para deixarem a alta burguesia letrada e finalmente se engajarem na militância política.

Simone publica diversos livros filosóficos e ensaios. Ela se dedica também a registrar suas experiências em extensas obras autobiográficas, que compõem igualmente um retrato da época na qual ela viveu. A autora revela também uma inquietação diante da velhice e da morte, eternizando esta preocupação em livros como Uma Morte Suave, de 1964, e Old Age, de 1970.

Em A Cerimônia do Adeus, de 1981, ela narra o fim da existência de Sartre, com quem ela sempre manteve um relacionamento aberto e controvertido, pois ambos cultivavam relações com outros parceiros, e compartilhavam as experiências adquiridas neste e em outros campos da existência, em função de um pacto estabelecido entre ambos. O filósofo acreditava que os dois, antes mesmo de constituírem um casal apaixonado, eram escritores; sendo assim, era necessário mergulhar na essência do Homem, o que só seria possível com a vivência de inúmeras experiências. Daí a idéia de viver o máximo possível e trocar entre si as vivências de ambos.

Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.

Fontes
http://www.simonebeauvoir.kit.net/crono_1908_30.htm
http://www.cobra.pages.nom.br/ft-beauvoir.html




InfoEscola

SPARK LIFE


Nuevo Chevrolet Spark LIFE 2014 Colombia - Lançamento oficial. Uma alternativa de carro popular para o Brasil e poderia ser exportado da Colômbia ou bem pertinho Uruguai


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Governo retoma Cide e anuncia outras medidas tributárias para levantar R$20,6 bi em 2015

Governo retoma Cide e anuncia outras medidas tributárias para levantar R$20,6 bi em 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015


 
BRASÍLIA (Reuters) - O governo anunciou nesta segunda-feira um pacote de quatro medidas fiscais, entre elas a retomada da Cide sobre combustíveis, com a expectativa de elevar a arrecadação em 20,63 bilhões de reais em 2015, em mais uma ação para buscar colocar as contas públicas em ordem e reconquistar a confiança dos agentes econômicos.

Levando em conta outras medidas já anunciadas, até agora o governo estaria melhorando o quadro fiscal do país em pelo menos quase 70 bilhões de reais entre medidas para aumentar as receitas e cortar gastos.

"É uma sequência de ações que estão sendo tomadas... com objetivo de aumentar a confiança, o sentimento dos agentes econômicos, de tal forma que, no devido momento, a gente possa ter uma retomada da economia em novas condições", disse Levy em entrevista coletiva para anunciar as medidas.

Por decreto, o governo tributará a gasolina em 0,22 real e o diesel em 0,15 real por litro a partir de 1º de fevereiro via PIS/Cofins. A partir do início de maio, esses valores por litro serão divididos entre o PIS/Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

O cronograma, no caso da tributação sobre os combustíveis, decorre do fato de a Cide ser regida pelo princípio da noventena, ou seja, tem que ser publicada 90 dias antes de entrar em vigor.

Segundo Levy, a Cide e o PIS/Cofins somados sobre a gasolina de 0,22 real por litro será menos da metade do que foi no passado, quando considerado o tributo no passado corrigido pela inflação.

Questionado sobre o impacto dessa medida sobre a inflação, o ministro disse: "Eu não tenho envolvimento no preço da gasolina, quem tem é a Petrobras... Não é decisão do Ministério da Fazenda, é da empresa".

Também por decreto, o governo vai equiparar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre o atacadista ao industrial do setor de cosméticos, sem nenhum aumento de alíquota.

Além disso, o PIS/Cofins sobre produtos importados será elevado de 9,25 para 11,75 por cento. "Hoje, o PIS/Cofins no produto doméstico acaba sendo maior do que na importação, então a gente ajusta a alíquota de modo que não prejudique a produção doméstica", justificou Levy. Finalmente, a equipe econômica decidiu restabelecer a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de crédito para pessoas físicas com prazo de até 365 dias, elevando-a de 1,5 para 3 por cento.

O ministro, ao ser questionado se outros aumentos de impostos estavam sendo preparados, disse que outras medidas estavam sendo "desenhadas" para estimular a economia, e não "só aumento de impostos".

OUTRAS AÇÕES

Levy esteve reunido com a presidente Dilma na manhã desta segunda-feira para acertar os detalhes das novas medidas, encontro que contou com a presença dos ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).

O governo já havia anunciado outras ações para buscar melhorar as contas públicas no segundo mandato da presidente, entre elas mudanças em benefícios trabalhistas e previdenciários para economizar 18 bilhões de reais por ano e o cancelamento de subsídios ao setor elétrico de 9 bilhões de reais previstos no Orçamento de 2015.

O governo se comprometeu em fazer um superávit primário equivalente a 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e elevá-lo a 2 por cento nos próximos dois anos, após intensas críticas nos últimos anos na condução da política fiscal, que incluiu fortes desonerações e manobras contábeis para fechar as contas.

Em 2014, o Brasil deve ter fechado pela primeira vez em dez anos com saldo negativo na economia feita para pagamento de juros da dívida. Até novembro, o país tinha déficit primário acumulado no ano de 19,642 bilhões de reais.

Mesmo diante do iminente resultado negativo, o governo não sofrerá penalidades, porque conseguiu aprovar no Congresso Nacional, após muito esforço político e sob pesadas críticas, uma mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 que, na prática, acabou com a meta de primário do último ano.

Todo o esforço fiscal que o governo está fazendo agora terá efeitos positivos na economia mais à frente, pois vai gerar mais inflação e afetar a atividade no curto prazo. Mas especialistas são unânimes em concordar que essa é a saída.

Economistas de instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central pela pesquisa Focus calculam que o PIB crescerá apenas 0,38 em 2015 e 1,80 por cento em 2016.

(Reportagem de Nestor Rabello
 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

EUA revelam novas regras de comércio e viagens em relação a Cuba

EUA revelam novas regras de comércio e viagens em relação a Cuba

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

 

Por Anna Yukhananov e Krista Hughes

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos revelaram um vasto conjunto de medidas nesta quinta-feira para aliviar significativamente o embargo de meio século contra Cuba, abrindo o país para vários tipos de viagens, comércio e atividades financeiras.

Em desafio aos críticos ferrenhos no Congresso, o presidente Barack Obama cumpriu o compromisso que havia assumido há um mês de distender algumas das sanções econômicas impostas pelos EUA contra a ilha governada por comunistas, como parte de um esforço para encerrar décadas de hostilidades.

Os Departamentos do Tesouro e Comércio emitiram um pacote de novas regras que vão permitir a exportação pelos EUA de equipamentos de telecomunicação, agricultura e construção, permitindo também viagens a Cuba e autorizando alguns tipos de relações bancárias.

Foi a primeira medida tangível dos EUA para implementar as mudanças prometidas por Obama em 17 de dezembro, quando ele e o presidente cubano Raúl Castro anunciaram os planos para restabelecer relações diplomáticas entre os antigos inimigos na Guerra Fria.

"O anúncio de hoje nos aproxima um passo de substituir políticas antiquadas, que não estavam funcionando, e coloca no lugar uma política que ajuda a promover a liberdade política e econômica para o povo cubano", disse o secretario do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, em comunicado.

As novas regulações, que entram em vigor na sexta-feira, vão permitir que norte-americanos viagem a Cuba por uma dúzia de razões específicas, incluindo visitas familiares, estudos e religião, sem primeiro ser necessária a obtenção de uma licença especial do governo dos EUA, como antes.

Embora o turismo em geral continue proibido, aqueles viajantes norte-americanos que de fato visitarem Cuba poderão trazer para casa pequenas quantidades de charutos cubanos, altamente apreciados por aficionados.

As novas regras vão também tornar mais fácil para as companhias norte-americanas exportarem telefones celulares e softwares, assim como prover acesso a serviços de Internet em Cuba. Companhias aéreas dos EUA terão permissão para estender seus voos até a ilha caribenha.

Em uma expansão das remessas permitidas, norte-americanos poderão agora enviar até 8 mil dólares por ano a Cuba, ante os 2 mil dólares anteriormente permitidos, e poderão trazer até 10 mil dólares ao retornarem de viagens ao país. Eles também serão capazes de usar cartão de crédito e débito em Cuba.

O anúncio foi feito após o governo Obama ter dito na segunda-feira que o governo Castro havia cumprido integralmente sua promessa de libertar 53 prisioneiros políticos, como acordado com os EUA. Também ocorre uma semana antes da abertura de negociações de alto nível entre os dois países em Havana, destinadas a dar início à normalização das relações.

Ao anunciar as mudanças em dezembro, o presidente disse que as décadas de tentativas de forçar uma mudança em Cuba por meio do isolamento da ilha não tinham funcionado.

"Acreditamos firmemente que ao permitir o aumento das viagens, comércio e o fluxo de informação de e para Cuba nós vamos permitir aos EUA melhor avançar em seus interesses e a melhorar a vida dos cubanos comuns", disse ele.

Mas o senador republicano Marco Rubio, um cubano-americano e forte crítico da mudança nas políticas em relação a Cuba, afirma que isso vai prejudicar os cidadãos cubanos.

"Esse é um presente ao regime Castro que será usado para financiar sua repressão contra os cubanos, assim como suas atividades contra os interesses dos EUA na América Latina e além", disse o senador em comunicado.

(Reportagem de Krista Hughes e Anna Yukhananov)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lava Jato investiga envolvimento de mais multinacionais em escândalo

ENTREVISTA-Lava Jato investiga envolvimento de mais multinacionais em escândalo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Por Caroline Stauffer

SÃO PAULO (Reuters) - As investigações da Polícia Federal sobre o escândalo que envolveu a Petrobras podem encontrar o maior esquema de lavagem de dinheiro já registrado no país e apontam para suspeitas de participação de mais companhias internacionais num caso de corrupção generalizada.

A delegada da PF Erika Marena disse que a quantidade de dinheiro envolvido provavelmente será maior do que os 28 bilhões de dólares registrados em transferências ilícitas entre 2003 e 2007 no caso Banestado, até hoje considerado o maior esquema de lavagem de dinheiro no Brasil.

"Se você for considerar o valor investigado, o valor da obra da Petrobras, com certeza o potencial da investigação é ultrapassar em muito este valor", afirmou Erika em entrevista por telefone, em Curitiba, onde ela e outros agentes anteriormente trabalharam no caso do Banestado, há cerca de uma década.

A Polícia Federal está trabalhando em meio a pilhas de documentos, incluindo uma lista de 750 projetos de infraestrutura que podem ter tido fundos desviados para contas bancárias no exterior, enriquecendo executivos, políticos e partidos.

O caso tornou-se a maior crise para a presidente Dilma Rousseff, ameaçou suspender projetos de construção muito necessários e reduziu o valor da estatal Petrobras quase pela metade em dois meses.

Erika falou à Reuters na noite de terça-feira, antes de a polícia prender o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró. A promotoria o acusou de envolvimento em corrupção e lavagem de dinheiro, embora seu advogado tenha dito que ele não cometeu nenhum crime.

Os promotores dizem que Cerveró levou propina da empresa sul-coreana Samsung Heavy industries, que não tinha respondido a um pedido de comentário, e de outras companhias para garantir contratos com a Petrobras na costa da África e no Golfo do México.

A delegada disse que outras empresas internacionais provavelmente estão envolvidas

"Não posso citar nomes, mas há indícios de que outras grandes empresas internacionais estavam pagando propinas para conseguir contratos aqui no Brasil também", disse ela.

Advogados brasileiros disseram as empresas estrangeiras poderiam ser processadas aqui sob a nova lei anticorrupção do Brasil, que entrou em vigor em janeiro de 2014.

BEACON HILL

A polícia e uma força-tarefa de jovens promotores ambiciosos de Curitiba ganharam fama internacional depois de seu trabalho relacionado a cambistas brasileiros envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à agência Beacon Hill, há uma década.

Sua investigação contribuiu para que fosse revelado o primeiro grande caso de lavagem de dinheiro após os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

As autoridades esperam que a operação Lava Jato ajude a acabar com a prática generalizada de pagamento de subornos no Brasil e também se esforçam para obter recursos roubados de volta, uma batalha que elas já estão habituadas a travar.

"Nós corremos atrás do passado no Banestado. Chegamos sempre alguns anos depois que as contas se encerraram", disse, referindo-se à investigação relacionada ao extinto banco, que conseguiu obter de volta 1 bilhão de dólares.

"(Agora) Estamos trabalhando com muitos fatos atuais, contas abertas", ela acrescentou.

Um dos principais operadores do caso Banestado, o doleiro Alberto Youssef, é um importante delator das investigações da Lava Jato.

A polícia descobriu a relação depois que começou a investigar 10 bilhões de reais em operações financeiras suspeitas envolvendo Youssef, disse Marena.

Youssef é uma das 39 pessoas, incluindo ex-executivos e líderes de empreiteiras do Brasil, que foram acusadas no mês passado de formação de quadrilha por canalizar subornos para contratos superfaturados da Petrobras. Mais acusações são esperadas.

A Polícia Federal e o Ministério Público estão cada vez mais contando com a cooperação internacional na investigação, disse Marena.

Isso pode prolongar as investigações, mas também poderia ajudar a apontar mais projetos envolvidos em corrupção, bem como contas bancárias escondidas, disse ela.

O foco das investigações também deve se expandir em fevereiro para políticos que podem ter recebido subornos.

A presidente Dilma Rousseff foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, quando grande parte do alegado esquema de corrupção teria ocorrido, mas ela diz que não teve envolvimento no escândalo.

(Reportagem adicional de Jeb Blount)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mercado recebe bem declarações de Levy e dólar cai mais de 1%, a R$2,63

Mercado recebe bem declarações de Levy e dólar cai mais de 1%, a R$2,63

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

 

 

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda de mais de 1 por cento ante o real nesta terça-feira, com investidores recebendo bem as declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reforçando a perspectiva de maior austeridade na política fiscal neste ano.

A moeda norte-americana caiu 1,17 por cento, a 2,6369 reais na venda, após chegar a 2,6278 reais na mínima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,7 bilhão de dólares.

"Aparentemente, o governo está mirando em um 'upgrade' do rating (do país). Isso é favorável para o real, porque atrai mais capital para o mercado", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Levy afirmou que trazer a dívida pública para a faixa de 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) seria um objetivo positivo no longo prazo e que o Brasil tem condições de melhorar sua classificação de risco.

As declarações da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, que vem prometendo uma política fiscal mais austera, têm agradado os investidores. Mas o mercado ainda mostrava dúvidas sobre a capacidade do governo de cumprir as metas de superávit primário, consideradas difíceis.

Para este ano, o objetivo equivale a 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e, para os dois anos seguintes, a 2 por cento.

"A cada declaração mais ortodoxa que o Levy dá, parece que o mercado caminha mais na direção de acreditar que a economia pode melhorar nos próximos anos", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.

No mercado externo, a expectativa de estímulos do Banco Central Europeu manteve o dólar em alta em relação ao euro.

Pela manhã, o Banco Central manteve suas intervenções diárias e vendeu a oferta de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram 500 contratos para 1º de setembro e 1,5 mil para 1º de dezembro, com volume correspondente a 98,2 milhões de dólares.

O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro, equivalentes a 10,405 bilhões de dólares. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 38 por cento do lote total.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Confira a lista completa dos vencedores do Globo de Ouro 2015



Confira a lista completa dos vencedores do Globo de Ouro 2015

 

Aconteceu nesse domingo (11) o Globo de Ouro 2015. Veja os vencedores da noite.

 


CINEMA
MELHOR FILME – DRAMA

Boyhood – Da Infância à Juventude



MELHOR FILME – COMÉDIA/MUSICAL

O Grande Hotel Budapeste



MELHOR ATOR – DRAMA

Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo)



MELHOR ATRIZ – DRAMA

Julianne Moore (Para Sempre Alice)



MELHOR DIRETOR

Richard Linklater (Boyhood – Da Infância à Juventude)


MELHOR ATOR – COMÉDIA/MUSICAL


Michael Keaton (Birdman)


MELHOR ATRIZ – COMÉDIA/MUSICAL
Amy Adams (Grandes Olhos)

MELHOR ATOR COADJUVANTE

J.K. Simmons (Whiplash – Em Busca da Perfeição)


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE


Patricia Arquette (Boyhood – Da Infância à Juventude)


MELHOR ROTEIRO
Birdman



MELHOR TRILHA SONORA
A Teoria de Tudo



MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Glory (Selma, John Legend and Common)


MELHOR FILME ESTRANGEIRO

 


Leviatã (Rússia)


MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO


Como Treinar o Seu Dragão 2


 

TV
MELHOR SÉRIE DE TV – DRAMA

The Affair




MELHOR ATOR – DRAMA
Kevin Spacey (House of Cards)
MELHOR ATRIZ – DRAMA

Ruth Wilson (The Affair)
MELHOR MINISSÉRIE/TELEFILME

Fargo



MELHOR SÉRIE DE TV – COMÉDIA/MUSICAL

Transparent


MELHOR ATOR – MINISSÉRIE/TELEFILME
Billy Bob Thornton (Fargo)
MELHOR ATRIZ – MINISSÉRIE/TELEFILME

Maggie Gyllenhaal (The Honourable Woman)


MELHOR ATOR – COMÉDIA/MUSICAL
Jeffrey Tambor (Transparent)


MELHOR ATRIZ – COMÉDIA/MUSICAL

Gina Rodriguez (Jane The Virgin)


MELHOR ATOR COADJUVANTE – SÉRIE DE TV/MINISSÉRIE/TELEFILME


Matt Bomer (The Normal Heart)


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – SÉRIE DE TV/MINISSÉRIE/TELEFILME
Joanne Froggatt (Downton Abbey)

domingo, 11 de janeiro de 2015

Lei de Talião é usada na França para matar terroristas do Charlie Hebdo e Mercado Judeu

Lei de Talião é usada na França para matar terroristas do Charlie Hebdo e Mercado Judeu

Não estou querendo justificar o massacre ao Charlie Hebdo, foi totalmente cruel desumano e desnecessário um agrave às liberdades e ao direito à vida das pessoas que foram mortas drasticamente no atentado que chocou o mundo no último dia 07 de janeiro . Mas no caso da França que é conhecida como a Terra da Liberdade, Igualdade e Fraternidade a Lei de Talião foi o único remédio utilizado para destruir os terroristas que deixou o país num caos social nos últimos dias. O que me chocou é que qualquer estratégia de rendição ou negociação foram destacadas pelas autoridades, pois esperávamos que no mínimo esses terroristas fossem capturados com vida para dar um respaldo a tanto extremismo e explicar, o que relamente os motivou e a qual organização terrorista eles faziam parte. Em algum momento assistindo todos os esforços das autoridades para capturar os terroristas, cheguei a acreditar que a justiça francesa não fosse tão cega e que esses terroristas ao serem capturados fossem levados à júri popular ou serem julgados como criminosos de guerra. É mais se tratando de Oriente e Ocidente parece que as mentalidades não são tão diferentes pois os mesmos são adeptos do ¨ Olho por olho, Dente por dente. Dá a entender que estamos vingados! Há extremismos de ambos os lados.
Alarcon.

Líderes mundiais se reúnem em Paris para marcha em homenagem às vítimas de ataques


 


Líderes mundiais se reúnem em Paris para marcha em homenagem às vítimas de ataques

domingo, 11 de janeiro de 2015

 

PARIS (Reuters) - Dezenas de líderes mundiais, inclusive estadistas muçulmanos, estão em Paris neste domingo para se juntar a centenas de milhares de cidadãos franceses em uma marcha em homenagem às vítimas de ataques de militantes islâmicos ocorridos há poucos dias.

Cerca de 2,2 mil policiais e soldados patrulhavam ruas de Paris para proteger os manifestantes de eventuais ataques, com atiradores de elite da polícia sobre os telhados e detetives à paisana misturando-se com a multidão. Esgotos da cidade foram revistados antes do evento e estações de trem em todo o percurso deverão ser fechadas

A marcha, marcada para começar às 12h00 (horário de Brasília) e feita em silêncio, será uma demonstração de solidariedade e também reflete o profundo choque sentido na França e em todo o mundo diante do pior ataque islâmico em uma cidade europeia em nove anos.

Dezessete pessoas, incluindo jornalistas e policiais, perderam a vida em três dias de violência, que começou com um ataque a tiros no jornal satírico Charlie Hebdo na quarta-feira e terminou com a tomada de reféns em um supermercado judeu na sexta-feira. Os três homens armados também foram mortos.

As forças de segurança estarão no mais alto grau de alerta para o evento, que terá a participação de cerca de 40 chefes de Estado e de Governo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, marcharão com o presidente da França, François Hollande. O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, e de Israel, Benjamin Netanyahu, também são esperados.

A presidente Dilma Rousseff solicitou ao embaixador do Brasil, José Bustani, que a represente no evento.

"Vai ser uma manifestação sem precedentes, que será escrito nos livros de história", disse o primeiro-ministro Manuel Valls. "É preciso mostrar o poder e a dignidade do povo francês, que vai clamar seu amor pela liberdade e pela tolerância", disse ele.

Cidadãos também mostravam sentimento de coragem. "Eu estou aqui para mostrar aos terroristas que ainda não ganharam. Pelo contrário, para aproximar pessoas de todas as religiões", disse Zakaria Moumni, um franco-marroquino de 34 anos que estava coberto pela bandeira francesa.

Loris Peres, 12 anos, com sua mãe e irmão, disse: "Para mim, isso é como mostrar o respeito aos seus entes queridos, como se fossem da família... Nós fizemos uma lição sobre isso na escola."

Durante a madrugada, o edifício do jornal alemão Hamburger Morgenpost foi alvo de um incêndio criminoso e dois suspeitos foram presos. Como muitos outros jornais alemães, o Hamburger Morgenpost publicou charges do jornal francês Charlie Hebdo depois do ataque mortal na quarta-feira em Paris.

Enquanto isso, fontes turcas e franceses disseram que uma mulher procurada pela polícia francesa como suspeita dos ataques teria deixado a França vários dias antes dos assassinatos. Acredita-se que ela esteja na Síria.

A polícia francesa começou em uma busca intensiva para capturar Hayat Boumeddiene, de 26 anos, parceira de um dos atacantes, descrevendo-a como "armada e perigosa".

sábado, 10 de janeiro de 2015

ENFOQUE-Dilma não terá vida fácil com o Congresso em ano de ajustes econômicos

ENFOQUE-Dilma não terá vida fácil com o Congresso em ano de ajustes econômicos

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Por Eduardo Simões e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - O primeiro ano do novo mandato da presidente Dilma Rousseff mal começou e o governo já enfrenta um cenário complicado no Congresso Nacional, com descontentamento no maior partido da base, o PMDB, e um fortalecimento da oposição após a eleição do ano passado, tendo como pano de fundo a necessidade de arrocho fiscal e expectativa de baixo crescimento econômico.

Como se não bastasse, o Executivo terá de negociar com uma base pulverizada em um número maior de partidos. Além disso, corre o risco de ter na presidência da Câmara um deputado com histórico de embates com o governo, e terá ainda de enfrentar as investigações de um dos maiores escândalos de corrupção da história recente.

Isso tudo em um ano em que o Congresso será crucial para chancelar as medidas de ajuste econômico que o Executivo pretende promover justamente para colocar as contas públicas em ordem, além de ter a prerrogativa de dar curso a reformas como a política e a simplificação das alíquotas interestaduais do ICMS, entre outras medidas, como a lei orçamentária de 2015.

"O relacionamento do Parlamento com o governo não vai ser fácil", avaliou o cientista político Carlos Melo, do Insper.

"Você tem um jogo difícil de prever", acrescentou, citando como elemento dessa imprevisibilidade os desdobramentos da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de sobrepreços em contratos da Petrobras que alimentaria partidos e políticos.

Dilma já teve dificuldades na articulação com o Congresso no primeiro mandato, quando as queixas de aliados em relação a nomeações foi constante e o governo sofreu para aprovar medidas prioritárias até o último instante do primeiro período da presidente, caso da mudança no cálculo da meta fiscal, aprovada no fim de 2014.

A nova composição do primeiro e segundo escalões do governo serviu também para colocar mais lenha na fogueira de descontentamentos de aliados, algo que não é exatamente uma novidade, principalmente em se tratando do PMDB.

Embora tenha visto o número de pastas que comanda aumentar de cinco para seis, o partido teme perder espaço caso não consiga indicar postos de comandos em órgãos e empresas vinculados aos ministérios que detém.


 
Também preocupa os peemedebistas o fortalecimento do PSD, do ex-prefeito de São Paulo e agora ministro das Cidades, Gilberto Kassab, dentro do governo. A sigla, que já tinha a Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, ganhou com o comando das Cidades uma pasta com recursos e alcance.

Kassab articula a refundação do PL, extinto em 2006 para dar lugar ao atual PR. A ideia é que o novo partido arrebanhe parlamentares governistas e depois se una ao PSD, criando uma nova força na base aliada o que enfraqueceria o PMDB.

Segundo o presidente da Executiva temporária do PL, Cleovan Siqueira, que diz ter relação de longa data com Kassab, o partido deverá ter entre 20 e 30 deputados e três senadores e pretende ingressar com pedido de registro no início de fevereiro. Ele admite a possibilidade de fusão com o PSD e diz que, caso ela não se concretize, as duas legendas serão "partidos-irmãos".

O PSD elegeu uma bancada de 37 deputados e 4 senadores na eleição de 2014. Se confirmada a previsão de Siqueira, o partido, unido ao novo PL, pode até superar o PMDB como segunda maior bancada da Câmara e se tornar a quarta maior do Senado. Existe no PMDB o temor que a articulação para que isso aconteça tenha o apoio do Palácio do Planalto.

Além disso, a indicação para o Ministério da Educação do ex-governador do Ceará Cid Gomes (Pros), que já declarou publicamente a intenção de criar uma frente de partidos à esquerda para fortalecer Dilma, também desagradou peemedebistas, sobretudo o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), que perdeu a eleição ao governo cearense justamente para um petista apoiado por Cid.

"Há sempre uma preocupação num país que tem 32 partidos políticos, que há uma necessidade premente de se fazer uma reforma para moralizar essa questão da vida política, da vida pública, da lei eleitoral, da forma de uma eleição que não seja tão complicada como essa", disse Eunício à Reuters, ressoando a apreensão peemedebista.

Uma reunião na semana passada entre caciques do PMDB com o vice de Dilma e presidente do partido, Michel Temer, e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, serviu para os peemedebistas expressarem seu descontentamento. Segundo uma fonte com conhecimento do que foi discutido, um novo encontro foi marcado, e os peemedebistas esperam uma posição clara de que o governo não busca enfraquecer a sigla.

A pulverização de partidos políticos é um obstáculo à articulação do governo com o Legislativo e as escolhas de Dilma para seu novo ministério, avalia Melo, do Insper, tentam justamente driblar isso. Na leitura do cientista político, a presidente se norteou muito mais pela representatividade dos escolhidos entre os setores do que dentro dos partidos.

"Você pega, por exemplo, a (ministra da Agricultura) Kátia Abreu. Ela tem pouca importância para o PMDB, mas tem uma grande importância para os ruralistas", exemplificou.

"Quando você tem 28 partidos, como na Câmara, é mais fácil você conversar com bancadas que têm interesses mais organizados. Agora, é claro que esses partidos se organizam também, é claro que esses partidos reagem."

PRESIDÊNCIA DA CÂMARA E OPOSIÇÃO

Outra frente crucial para o governo é a eleição para a Câmara dos Deputados. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que já bateu de frente com o governo no passado, desponta como favorito para presidir a Casa, o que colocaria fim a um acordo vigente na atual legislatura sob o qual PT e PMDB --as duas maiores bancadas-- se revezaram na presidência.

"Se o PMDB fizer o Eduardo Cunha, vai ser um Eduardo Cunha sem nenhum compromisso com a presidente Dilma, o que pode significar uma convivência muito mais difícil", disse Melo.

A oposição também deve ser mais estridente na legislatura que começa em fevereiro.

Ainda mobilizados pela eleição presidencial mais acirrada desde a redemocratização, os oposicionistas terão o reforço de nomes de peso, especialmente no Senado, caso dos ex-governadores tucanos José Serra, (SP), Antonio Anastasia (MG) e Tasso Jereissati (CE), além do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos mais ferozes contra o governo petistas.

"A nossa posição será frontalmente contrária a esse governo porque está totalmente perdido... Com esse ministério que está aí, sucedido por todos esses escândalos, é lógico que esse governo não tem a menor sobrevivência", disse Caiado, lembrando que a oposição já trabalha para criar uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias na Petrobras.

"Isso é uma matéria indiscutível, porque a cada dia que você abre os jornais é um escândalo novo na Petrobras. A Petrobras passou a ser um grande acordo de saqueadores", disparou.

(Reportagem adicional de Jeferson Ribeiro)

Globo de Ouro entrega prêmios no domingo; "Birdman" lidera indicações

De Los Angeles (EUA)

 

 
 UOL
"O Jogo da Imitação", "Birdman", "Boyhood" e "Still Alice" estão entre os indicados do Globo de Ouro 2015

O filme "Birdman", do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, lidera com sete indicações a disputa da 72ª edição do Globo de Ouro, que terá sua cerimônia de gala para entrega das estatuetas, concedidas pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, celebrada no próximo domingo (11), em Los Angeles.

"Boyhood: Da Infância à Juventude", dirigido por Richard Linklater, e "O Jogo da Imitação", de Morton Tyldum, receberam cinco indicações cada.

González Iñárritu também está na disputa de melhor diretor e melhor comédia ou musical por "Birdman", filme que rendeu indicações para Michael Keaton (ator, filme de drama) e para os coadjuvantes Edward Norton e Emma Stone.

Entre os concorrentes a melhor filme de drama, estão "Boyhood", ""Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo", "O Jogo da Imitação", "Selma" e "Teoria de Tudo".

O filme de Iñarritu também lidera os prêmios Spirit do cinema independente, com seis categorias, e recebeu o maior número de indicações da Screen Actors Guild (SAG), o sindicato de atores dos Estados Unidos, quatro ao todo, incluindo a de melhor elenco.

Na categoria televisão, para onde há cada vez mais "migrações" do cinema, competem como melhor série dramática "The Affair", "Downton Abbey", "Game of Trones", "The Good Wife" e "House of Cards".

Na comédia, disputarão "Girls", "Orange is the New Black" e três novidade: "Silicon Valley", "Transparent" e "Jane the Virgin".

 

Veja a lista completa de indicados:

CINEMA

Melhor filme de drama
"Boyhood - Da Infância à Juventude"
"Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo"
"O Jogo da Imitação"
"Selma"
"A Teoria de Tudo"

Melhor filme de comédia ou musical
"Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)"
"O Grande Hotel Budapeste"
"Caminhos da Floresta"
"Pride"
"Um Santo Vizinho"

Melhor diretor
Alejandro González Iñárritu ("Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)")
Wes Anderson ("O Grande Hotel Budapeste")
Ava DuVernay ("Selma")
David Fincher ("Garota Exemplar")
Richard Linklater ("Boyhood - Da Infância à Juventude")

Melhor atriz em drama
Jennifer Aniston, "Cake"
Felicity Jones, "A Teoria de Tudo"
Julianne Moore, "Still Alice"
Rosamund Pike, "Garota Exemplar"
Reese Witherspoon, "Livre"

Melhor atriz de comédia e musical
Amy Adams ("Grandes Olhos")
Emily Blunt ("Caminhos da Floresta")
Helen Mirren ("A 100 Passos de Um Sonho")
Julianne Moore ("Mapa para as Estrelas")
Quevenshane Wallis ("Annie")

Melhor ator de drama
Steve Carell ("Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo")
Benedict Cumberbatch ("O Jogo da Imitação")
Jake Gyllenhaal ("O Abutre")
David Oyelowo ("Selma")
Eddie Redmayne ("A Teoria de Tudo")

Melhor ator de comédia ou musical
Ralph Fiennes ("O Grande Hotel Budapeste")
Michael Keaton ("Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)")
Bill Murray ("Um Santo Vizinho")
Joaquin Phoenix ("Vício Inerente")
Christoph Waltz ("Grandes Olhos")

Melhor atriz coadjuvante
Patricia Arquette, "Boyhood - Da Infância à Juventude"
Keira Knightley, "O Jogo da Imitação"
Emma Stone, "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)"
Meryl Streep, "Caminhos da Floresta"
Jessica Chastain, "O Ano Mais Violento"

Melhor ator coadjuvante
Robert Duvall ("O Juiz")
Ethan Hawke ("Boyhood - Da Infância à Juventude")
Edward Norton ("Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)")
Mark Ruffalo ("Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo")
J.K. Simmons ("Whiplash: Em Busca da Perfeição")

Melhor animação
"Operação Big Hero"
"Festa no Céu"
"Os Boxtrolls"
"Como Treinar o seu Dragão 2"
"Uma Aventura Lego"

Melhor roteiro
Wes Anderson, "O Grande Hotel Budapeste"
Gillian Flynn, "Garota Exemplar"
Alejandro González Inarritu, Nicolas Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo, "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)"
Richard Linklater, "Boyhood - Da Infância à Juventude"
Graham Moore, "O Jogo da Imitação"

Melhor Filme Estrangeiro
"Força Maior" (Suécia)
"Gett: The Trial of Viviane Amsalem" (Israel)
"Ida" (Polônia)
"Leviatã" (Rússia)
"Tangerines" (Estônia)

Melhor canção
"Big Eyes" - "Grandes Olhos" (Lana Del Rey)
"Glory" - "Selma" (John Legend, Common)
"Mercy Is" - "Noé" (Patty Smith, Lenny Kaye)
"Opportunity" - "Annie"
"Yellow Flicker Beat" - "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1" (Lorde)

Melhor trilha sonora
"O Jogo da Imitação" - Alexandre Desplat
"A Teoria de Tudo" - Jóhann Jóhannsson
"Garota Exemplar" - Trent Reznor, Atticus Ross
"Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)" - Antonio Sanchez
"Interestelar" - Hans Zimmer


TELEVISÃO
Melhor série de drama
"House of Cards"
"Game of Thrones"
"Downton Abbey"
"The Good Wife"
"The Affair"

Melhor série de comédia ou musical
"Girls"
"Orange Is the New Black"
"Jane the Virgin"
"Silicon Valley"
"Transparent"

Melhor minissérie ou filme feito para a TV
"The Normal Heart"
"Fargo"
"Olive Kitteridge"
"The Missing"
"True Detective"

Melhor atriz de série dramática
Julianna Margulies - "The Good Wife"
Robin Wright - "House of Cards"
Claire Danies - "Homeland"
Viola Davis - "How To Gert Away With Murder"
Ruth Wilson - "The Affair"

Melhor ator em série dramática
Clive Owen – "The Knick"
Liev Schrieber – "Ray Donovan"
Kevin Spacey - "House of Cards"
James Spader - "Blacklist"
Dominic West - "The Affair"

Melhor atriz em série de comédia ou musical
Lena Dunham, - "Girls"
Edie Falco - "Nurse Jackie"
Julia louis Dreyfus - "Veep"
Gina Rodriguez - "Jane the Virgin"
Taylor Schilling - "Orange Is The New Black"

Melhor ator em série de comédia ou musical
Louis CK - "Louie"
Don Cheadle - "House of Lies"
Ricky Gervais - "Derek"
William. H. Macy - "Shameless"
Jeffrey Tambor - "Transparent"

Melhor atriz em minissérie ou filme feito para a TV
Maggie Gylenhaal - "An Honorable Woman"
Jessica Lange - "American Horror Story"
Frances McDormand - "Olive Kitteridge"
Frances O'Connor - "The Missing"
Allison Torman - "Fargo"

Melhor ator em minissérie ou filme feito para a TV
Matthew McConaughey - "True Detective"
Woody Harrelson - "True Detective"
Martin Freeman - "Fargo"
Mark Ruffalo - "The Normal Heart"
Billy Bob Thorton - "Fargo"

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie, ou filme para a TV
Uzo Aduba - "Orange Is The New Black"
Kathy Bathes - "American Horror Story"
Joanne Froggatt – "Downton Abbey"
Allison Janney – "Mom"
Michelle Monaghan - "True Detective"

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie, ou filme para TV
Matt Bomer - "The Normal Heart"
Colin Hanks - "Fargo"
Alan Cumming - "The Good Wife"
Bill Murray - "Olive Kitteridge"
Jon Voight - "Ray Donovan"

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sequestros acabam com morte de suspeitos e quatro reféns na França

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

 

Por John Irish e Emmanuel Jarry e Ingrid Melander

PARIS/DAMMARTIN-EN-GOELE, França (Reuters) - Dois irmãos suspeitos de cometerem o ataque fatal contra a redação do jornal semanal francês Charlie Hebdo foram mortos quando a polícia invadiu nesta sexta-feira a gráfica em que estavam escondidos, enquanto um segundo incidente terminou com a morte de quatro reféns num mercado judaico.

O fim violento dos dois sequestros simultâneos ocorreu após uma operação policial de escala sem precedentes, resposta da França a uma das maiores ameaças à sua segurança interna em décadas. A grande perda de vidas nos três dias consecutivos também traz o risco de fortalecer as vozes anti-imigrantes no país e em outros locais do Ocidente.

Autoridades disseram que Cherif Kouachi e o seu irmão Said, ambos na casa dos 30 anos, morreram quando forças antiterroristas entraram numa gráfica na pequena cidade de Dammartin-em-Goele, a nordeste de Paris, onde os principais suspeitos pelo ataque de quarta-feira haviam sido cercados. O refém que os dois fizeram foi salvo, disse uma autoridade.

Ocorreram tiros, seguidos de explosões, e então o silêncio, ao mesmo tempo que fumaça saía do telhado da gráfica. Em meio à neblina, um helicóptero pousou em cima do edifício, sinalizando o fim da ação. Uma fonte do governo disse que os irmãos saíram do prédio e abriram fogo contra a polícia antes de serem mortos.

Minutos depois, a polícia terminou com a segunda ação com reféns, num supermercado judaico no leste de Paris. Uma fonte do sindicato policial afirmou que quatro reféns haviam sido mortos junto ao agressor que, acredita-se, tinha ligações com o mesmo grupo islâmico dos irmãos Kouachi.

O presidente da França, François Hollande, confirmou a morte das quatro pessoas durante um pronunciamento na televisão, pediu união nacional e disse que o país deve continuar implacável diante do racismo e do antissemitismo.

"Na verdade, foi cometido um ato antissemita terrível", disse ele sobre a tomada de reféns por um atirador islâmico no supermercado Hiper Cacher, no distrito de Vincennes. REFÉNS RETIRADOS ÀS PRESSAS

Imagens do supermercado Hyper Cacher, no distrito de Vincennes, mostraram dezenas de policiais fortemente armados e aglomerados do lado de fora das duas entradas. A ação começou com tiros e uma explosão junto à porta. Depois, os reféns foram retirados às pressas.

Fotografias da Reuters tiradas de uma longa distância mostraram um homem segurando uma criança, parecendo tenso e sendo colocado numa ambulância pela polícia. Outros foram levados em macas.

Autoridades francesas mobilizaram uma força de quase 90 mil homens desde o ataque de quarta-feira contra o jornal satírico Charlie Hebdo, publicação semanal polêmica por ridicularizar o Islã e outras religiões.

Os irmãos Kouachi eram os principais suspeitos por esse ataque, em que homens encapuzados mataram a tiros 12 pessoas, incluindo alguns dos principais cartunistas franceses e dois policiais.

Fontes da área de segurança disseram que os dois irmãos nascidos na França, de origem argelina, haviam estado sob vigilância e sido colocados em listas de pessoas que não podiam voar para os Estados Unidos e outros países da Europa.

A violência levanta questões sobre a vigilância de radicais, políticos de extrema-direita, religião e censura num país que busca com dificuldades integrar parte da sua população muçulmana de cinco milhões de pessoas, a maior na União Europeia.

O jornal Charlie Hebdo há muito tempo gera controvérsia por causa da sátira sobre o Islã, outras religiões e líderes políticos. Uma testemunha do ataque de quarta-feira disse que um dos agressores gritou: "Matamos Charlie Hebdo! Vingamos o profeta!"

(Reportagem adicional de Alexandria Sage)




 

Governo francês tem "quase certeza" que suspeitos de ataque ao Charlie Hebdo foram cercados

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

PARIS (Reuters) - O governo da França disse ter poucas dúvidas de que localizou os dois principais suspeitos de terem atacado o jornal Charlie Hebdo em uma instalação industrial no norte da França, onde fontes da polícia disseram mais cedo que havia reféns.

"Temos quase certeza que esses dois indivíduos estão cercados naquele prédio", disse o porta-voz do Ministério do Interior Pierre-Henry Brandet à emissora de televisão iTele, nesta sexta-feira.

Os suspeitos procurados são cidadãos franceses filhos de argelinos, ambos na casa dos 30 anos e que já estavam sob observação da polícia. Um deles passou 18 meses preso por tentar viajar ao Iraque para lutar como integrante de uma célula terrorista. A polícia descreveu os suspeitos como "armados e perigosos".

Os dois irmãos são suspeitos de serem os militantes islâmicos que mataram 12 pessoas em uma ataque à sede do jornal semanal de sátiras Charlie Hebdo na quarta-feira.

(Reportagem de Mark Joh

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Petrobras torna-se maior produtora de petróleo entre empresas de capital aberto

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014, informou a petroleira estatal nesta quinta-feira.

A ExxonMobil produziu 2,065 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no terceiro trimestre, segundo o balanço da companhia, enquanto a Petrobras produziu 2,209 milhões de barris/dia no mesmo período.

Quando somadas as produções de óleo e gás, a Petrobras ainda ocupa a quarta posição no ranking, ponderou a estatal.

A notícia positiva acontece em um momento em que o preço do petróleo atingiu mínima de diversos anos no mercado internacional, reduzindo a receita com a venda do produto no exterior, enquanto a companhia ainda é alvo de acusações de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro.

Apesar do cenário ruim, que tem feito as ações da Petrobras sofrerem na bolsa, a empresa comemora um bom momento de resultados operacionais, após diversos atrasos na entrada em operação de plataformas.

De acordo com a petroleira, ela também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.

"Nos nove primeiros meses de 2014, a Petrobras e a ConocoPhillips foram as únicas empresas de capital aberto que registraram aumento de produção de petróleo", afirmou a estatal. "No caso da Petrobras, esse aumento foi de 3,3 por cento e, da Conoco, de 0,4 por cento."

A Petrobras destacou ainda que bateu novo recorde de produção, de 2,286 mil bpd de óleo, em 21 de dezembro, e frisou que atingiu no pré-sal do Brasil, junto com outras petroleiras, o recorde de 700 mil bpd em 16 de dezembro.

Segundo a companhia, em 2014 foram adicionados 500 mil bpd de capacidade, com a entrada em operação de quatro novas unidades de produção. "Esse volume será gradativamente incorporado à produção, garantindo que em 2015 a empresa continue aumentando a produção de óleo e gás", afirmou.

Entretanto, a P-61, uma das plataformas programadas para o ano passado, que inicialmente entraria em operação em 2013 no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, não havia começado a produzir até o final de dezembro.

O crescimento na produção em 2014, após pesados investimentos nos últimos anos, ocorreu depois de dois anos de recuo na extração no Brasil.

Em sua última previsão, a estatal previu elevar a produção de petróleo no país entre 5,5 e 6 por cento em 2014, abaixo da meta de 7,5 por cento traçada inicialmente no ano passado, em meio a atrasos na entrega de equipamentos.

A empresa ainda não divulgou a produção fechada de dezembro.

(Por Marta Nogueira)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Atentado em Paris - 07/01/2015 - Globo News


Je Suis Charlie ( Liberdade, Igualdade e Fraternidade de todos os cidadãos da França e do Mundo)

Pela liberdade, Pelo direito de ir vir, Pela liberdade de expressão.
 Liberdade, Igualdade e Fraternidade de todos os cidadãos da França e do Mundo.
Historia News Sec. 21

Ao menos 11 pessoas morrem em ataque a jornal satírico em Paris, diz polícia


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PARIS (Reuters) - Pelo menos 11 pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um ataque a tiros no escritório em Paris do jornal satírico Charlie Hebdo, que foi alvo de ataque no passado após publicar charges com piadas sobre líderes muçulmanos, informou a polícia.

Segundo a polícia, cinco feridos estão em estado grave.

Testemunhas disseram ao canal de notícias francês iTELE terem visto o incidente a partir de um prédio próximo no coração da capital francesa.

"Cerca de meia hora atrás dois homens com capuz preto entraram no prédio com (fuzis) Kalashnikovs", disse Benoit Bringer à emissora. "Poucos minutos depois, nós ouvimos vários tiros", disse, acrescentando que os homens depois foram vistos fugindo do prédio.

O policial Luc Poignant disse ter conhecimento da morte de um jornalista e de vários feridos, incluindo três policiais.

"É uma carnificina", disse Poignant à BFM TV.

A sede do Charlie Hebdo foi alvo de ataque com uma bomba incendiária em novembro de 2011 após o jornal ter publicado uma imagem do profeta Maomé em sua capa.

(Reportagem de Brian Love e Nicholas Vinocur)


Presidente da França diz que não há dúvida de que ataque a Charlie Hebdo foi terrorismo
 
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PARIS (Reuters) - O presidente da França, François Hollande, disse que não há dúvida de que o ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo nesta quarta-feira, no qual ao menos 11 pessoas foram mortas, foi um ataque terrorista.

O governo da França anunciou ter elevado o nível de segurança no país para o mais alto.

(Reportagem de Gerard Bon)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Governo deve limitar despesa não obrigatória a 1/18 até aprovação do Orçamento de 2015, diz fonte

terça-feira, 6 de janeiro de 2015





 
Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA (Reuters) - O governo deve anunciar nesta terça-feira corte nas despesas, que deve incluir investimentos, até que o Orçamento de 2015 seja aprovado no Congresso Nacional, o que só deve ocorrer entre fevereiro e março, informou à Reuters uma fonte do governo com conhecimento sobre o assunto.

Além disso, será criado um comitê de avaliação do gasto público para balizar cortes orçamentários futuros, acrescentou a fonte, que falou sob condição de anonimato.

Como o Orçamento de 2015 não foi aprovado até o fim do ano passado, a legislação determina que o governo só pode aplicar até 1/12 da previsão orçamentária a cada mês.

No caso dos gastos não obrigatórios, que envolvem também investimentos, essa economia agora será ainda maior. Segundo a fonte, esses gastos devem ser limitados a cerca de 1/18 da previsão orçamentária a cada mês.

Em relação aos gastos obrigatórios, como salários e benefícios previdenciários, a proporção continuará de 1/12.

Segundo a fonte, a decisão foi tomada em reunião na segunda-feira entre os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda). O tema também já foi discutido com a presidente Dilma Rousseff, que chega a Brasília nesta terça-feira depois de alguns dias de descanso na base naval de Aratu, na Bahia.

A economia maior nas despesas não obrigatórias serve, segundo a fonte, para dar uma mensagem clara de que o governo está comprometido com a meta de superávit primário equivalente a 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano.

Desde que a nova equipe econômica foi anunciada, o governo tem emitido sinais de que fará forte ajuste fiscal em 2015.

Para isso, já reduziu subsídios do Tesouro Nacional a empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e anunciou mudanças em benefícios trabalhistas, além de ter aprovado no Congresso novos parâmetros na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Revolta dos Malês

Por Ana Paula de Araújo

Dentre os diversos conflitos na História do Brasil Império, durante o período regencial (transição do primeiro para o segundo reinado) aconteceu a Revolta dos Malês, mais precisamente na noite de 24 para 25 de Janeiro, no ano de 1835.

A revolta foi rápida e duramente reprimida pelos poderes constituídos, já que se tratava de um movimento dos escravos muçulmanos (malês), que se organizaram com a proposta de libertação de todos os escravos africanos que pertencessem à religião islâmica. Aconteceu na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, e teve a participação dos escravos pertencentes às etnias hauçá, igbomina e Picapó.

O plano de ação dos malês se constituiu a partir das experiências de combate que tiveram anteriormente na África e consistia em propostas como o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco dos bens de todos os brancos e mulatos, a implantação de uma monarquia islâmica e a escravização de todos que não fossem muçulmanos, independentemente de sua raça. De acordo com seus planos, eles sairiam do bairro da Vitória e iriam até Itapagipe tomando as terras e matando os ‘brancos’, em seguida se reuniriam com os demais revoltosos para então tomar o governo. Tinham o objetivo também de divulgar sua religião e "conquistar" seus direitos. A ação seguinte seria a invasão dos engenhos de açúcar e a libertação dos escravos muçulmanos.

Há controvérsias sobre quem foi o autor da delação, mas o fato é que o plano dos malês foi delatado para um juiz de Paz de Salvador, e este rapidamente acionou os soldados das forças oficiais que, bem preparados e armados, cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos, antes mesmo de chegarem a Itapagipe. Neste local aconteceram violentos conflitos nos quais morreram setenta escravos e sete soldados. Foram presos cerca de 200 revoltosos, os quais foram julgados pelos tribunais. Alguns foram condenados a trabalhos forçados e açoites, outros foram enviados para a África, e os líderes foram condenados à pena de morte.

Dentre os pertences dos escravos foram encontrados livros em árabe e orações muçulmanas. Por conta do episódio, a partir de então o governo local decretou leis que proibiam a circulação dos muçulmanos no período da noite e a prática de suas cerimônias, alegando ter que evitar outras revoltas do tipo.

Apesar de ter sido reprimida com rapidez, a Revolta dos Malês mostrou a capacidade de rebelião que o povo tinha, ficando então a "ameaça" de novas revoltas durante o restante do período regencial e no segundo reinado.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_dos_Mal%C3%AAs
http://www.historiabrasileira.com/periodo-regencial/revolta-dos-males/
http://www.historiazine.com/2011/07/a-revolta-dos-males.html

   

Levy diz que cumprimento das metas fiscais será fundamento da retomada do crescimento

Levy diz que cumprimento das metas fiscais será fundamento da retomada do crescimento

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015





 
BRASÍLIA (Reuters) - O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em seu primeiro discurso no comando da economia, que o cumprimento das metas fiscais nos próximos anos será fundamento do novo ciclo de crescimento e que o Brasil tem condições de ter equilíbrio nas contas públicas sem redução de benefícios sociais.

Levy, que assume em meio à crescente deterioração das contas públicas, disse ainda nesta segunda-feira que a responsabilidade fiscal da primeira metade dos anos 2000 foi indispensável para a política de inclusão de milhões de brasileiros e para se ter a política anticíclica a partir de 2008.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Alonso Soto)

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