Konstantinos - Uranus

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ditadura no Brasil - O Golpe Militar de 1964

Conteúdo Programático HISTÓRIA /UPE / SSA . PARA OS ALUNOS DO PERFORMANCE


Conteúdo Programático HISTÓRIA /UPE
SSA - 1ª Série

1. História, fontes e historiadores. 1.1 Cultura e História; a diversidade do fazer e do pensar
humanos e sua relação com a Natureza. 2. A Pré-História: economia, sociedade e cultura;
2.1 O Brasil pré-cabralino. 3. As relações entre poder e saber na Antiguidade Oriental e
Ocidental e a busca pela compreensão e superação das dificuldades históricas. 4. As
relações de poder na Idade Média Ocidental e Oriental e a importância da Igreja Católica
na construção das suas concepções de mundo; 4.1 O mundo islâmico medieval; 4.2 A
produção cultural no medievo. 5. A Modernidade com projeto histórico da sociedade
europeia. 5.1 A formação do mundo moderno: O Renascimento, A Reforma e a Conquista e
colonização dos povos pré-colombianos e pré-cabralinos da América; 5.2 Violência e
dominação cultural nas relações políticas entre colonizados e colonizadores.
republicanismo no Brasil. 7.1 A busca de alternativas políticas e os ensaios de modernização
nos centros urbanos.

SSA - 2ª Série

1. Europa-África-América: A escravidão e sua inserção no mundo moderno. 1.1 A luta
contra o seu domínio e sua contribuição para o crescimento do poderio europeu na gestão das  riquezas e das concepções culturais de mundo. 2. O capitalismo e as suas relações
históricas com a formação da burguesia. 2.1 Novas formas de saber e poder e mudanças na
Europa. 2.2 A construção do liberalismo na política e na economia. 3. As resistências contra
a colonização dos europeus e lutas políticas nas América. 3.1 As influências das ideias
liberais e as crises do antigo regime. 4. O Brasil e a formação do Estado Nacional. 4.1
Autoritarismo e escravidão, hierarquias socais e revoltas políticas no período de Império. 5.
A modernização da sociedade ocidental e sua expansão. 5.1 O impacto das invenções
modernas e a crítica às injustiças do capitalismo. 5.2 O político-cultural e suas renovações:
Romantismo, Socialismo e Anarquismo; 5.3 Produção cultural no Brasil do século XIX. 6. A
expansão do mundo capitalista: o neocolonialismo e a opressão cultural: América, África
e Ásia. 6.1 Os preconceitos científicos e as contradições do progresso. 6.2 As relações entre
saber e poder no século XIX. 7. As relações históricas entre o abolicionismo e
republicanismo no Brasil. 7.1 A busca de alternativas políticas e os ensaios de modernização
nos centros urbanos.

SSA - 3ª Série  

1. As primeiras décadas republicanas no Brasil. 1.1 Oligarquias e resistências. Insatisfações
e modernismos.  1.2 O movimento operário e suas primeiras organizações e greves. 2. A
primeira metade do século XX. 2.1 A I Guerra Mundial. 2.2 A revolução Soviética. 2.3 O nazi-
fascismo. 2.4 A Crise do capitalismo. 3. A modernização no Brasil e o autoritarismo político
na primeira metade do século XX.  3.1 As dificuldades de construção da democracia e lutas
dos trabalhadores. 4. A II Guerra Mundial e o fim dos impérios. 4.1 A descolonização da
África e da Ásia. 4.2 Guerra Fria. 5. O mundo depois das guerras mundiais: as dificuldades
as utopias e as relações internacionais. 5.1 Produção cultural no século XX; 5.2
Resistências culturais e o crescimento tecnológico. 5.3 A globalização e a massificação
cultural: o cotidiano e seu controle pelo poder hegemônico. 5.4 Tensões contemporâneas: o
Oriente Médio, a América Latina e a África. 6. O regime militar no Brasil: violência, censura
e modernização. 6.1 A luta pela democracia e suas dificuldades. 6.2 Produção cultural no
Brasil do século XX; 6.3 Organização política e violência social e urbana e a consolidação do
capitalismo. 6.4 O Brasil e as suas relações com a América Latina nos tempos atuais

Golpe de Estado no Chile em 1973


Bombardeio ao Palácio de La Moneda durante o Golpe de Estado no Chile, em 11 de setembro de 1973


O Golpe de Estado de 11 de Setembro, ocorrido no Chile em 1973, consistiu na derrubada do regime democrático constitucional do Chile, e de seu presidente Salvador Allende, tendo sido articulado conjuntamente por oficiais sediciosos da marinha e do exército chileno, com apoio militar e financeiro do governo dos Estados Unidos e da CIA, bem como de organizações terroristas chilenas, como a Patria y Libertad, de tendências nacionalistas-neofascitas, tendo sido encabeçado pelo general Augusto Pinochet, que se proclamou presidente.

O Chile antes do golpe
Nas eleições de 1970, Allende obteve a vitória com 36,2% dos votos, contra 34.9% de Jorge Alessandri, o candidato da direita, e 27.8% do terceiro candidato, Radomiro Tomic, cuja plataforma era similar à de Allende, que propunha transformar o Chile em um regime socialista, mas pela chamada "via chilena ao socialismo", naquilo que foi qualificado de estilo "empanadas e vinho tinto" - por meios pacíficos, democráticos, assegurada a liberdade de imprensa e respeitada a constituição - foi inicialmente bem vista por parte dos aderentes da Democracia Cristã, que também se envolviam em processos reformistas como a reforma agrária. O apoio inicial refletido em uma parcela de 49% dos votos na eleição municipal de 1971, se perdeu paulatinamente com a deterioração da situação econômica.

Altos funcionários norte-americanos discutiram o desejo de impedir a posse do então recém-eleito presidente chileno, o esquerdista Salvador Allende, em 1970.
—Associated Press
Como a Constituição chilena previa a necessidade de "maioria dupla" (no voto popular e no Congresso), difíceis negociações foram entabuladas para a aprovação do nome de Allende no Parlamento. Após o brutal assassinato do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas chilenas, o general constitucionalista René Schneider, perpetrado por elementos ligados à Patria y Libertad, Allende teve, finalmente, seu nome confirmado pelo Congresso chileno.

O partido da Democrata Cristão do Chile era uma grande confederação interclassista, com sua base popular autêntica no proletariado da grande indústria moderna, da industria moderna pequena e média, da pequena e média propriedade rural e na burguesia da alta classe média urbana. A Unidade Popular representava o proletariado, formado pelos operários menos favorecidos, o proletariado agrícola, e a baixa classe média urbana. A Democracia Cristã, aliada ao Partido Nacional, de extremadireita, controlava o Congresso chileno, enquanto a Unidade Popular controlava o Poder Executivo  .

A violência, desatada primeiramente por grupos extremistas de ambos os lados do espectro político, como o MIR (de extrema esquerda) ou os seus opositores direitistas do grupo terrorista neofacista Patria y Libertad - apoiado pela CIA e por elementos sediciosos do exército e da marinha chilena - provocou um clima de confrontamento, que foi se expandindo a todos os âmbitos da sociedade, chegando enfim às pessoas comuns. Dois grandes blocos se formaram, a Unidade Popular (UP) e a Confederación de la Democracia (CODE), que obtiveram respectivamente 43,3% e 55% dos votos na eleição para o Parlamento, deixando Allende sem maioria no Congresso. .

Os grupos de ultradireita, agrupados no Partido Nacional e nos movimentos Patria y Libertad e Poder Femenino, tentaram por todos os meios derrubar o governo, freqüentemente com respaldo financeiro e material da CIA, que também conspirava para destituir o governo da UP, por não convir aos Estados Unidos - então em plena guerra fria, e envolvido na guerra do Vietnã - ter mais um regime socialista em sua área de influência. Todas as tentativas democráticas para derrubar o governo de Allende fracassaram, graças ao apoio que esse recebia da população. Uma possível saída através de um plebiscito, com a qual Allende concordava, não chegou a se materializar. Com a recusa do Congresso Nacional, em 2 de junho de 1973, de autorizar o estado de sítio, considerado imperioso pelo Comandante em Chefe das forças armadas chilenas, o general legalista Carlos Prats, para que as forças armadas pudessem controlar o terrorismo de direita e de esquerda que já assolava o país, e assegurar o respeito à constituição, a violência chegava ao extremo, e temia-se por uma guerra civil.

Este estado de confrontamento, incitado pela Patria y Libertad, cujo primeiro ato terrorista foi perpretrado em parceria com oficiais sediciosos da marinha chilena e chamou-se "La noche de las mangueras largas" ocorreu precisamente no horário em que foi assassinado o ajudante-de-ordens de Allende, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Arturo Araya - com o objetivo de subverter a cadeia de comando da marinha. A "operação" terrorista executada pela Patria y Libertad consistiu em cortarem-se todas as mangueiras de abastecimento dos principais postos de gasolina de Santiago. Esse e outros atos terroristas do Patria y Libertad visavam favorecer e justificar a ação da facção golpista das forças armadas, apoiadas pelos Estados Unidos, e que culminaria com a quebra da longa democracia chilena, e com o sangrento golpe de estado de Pinochet  .

O Golpe de 1973
Desde Agosto 1973, a Marinha e a Força Aérea preparavam um golpe de estado contra o governo de Allende, lideradas pelo vice-almirante José Toribio Merino e o general Gustavo Leigh. Em 21 de agosto, o general legalista e constitucionalista Carlos Prats viu-se forçado a renunciar ao posto de Comandante em Chefe, pressionado por manifestações das esposas de generais sediciosos. Em seu lugar, assumiu Augusto Pinochet no dia 23, até então considerado um general leal à constituição e apolítico. Em 22 de agosto, a Câmara de Deputados, que havia se recusado a aprovar o estado de sítio solicitado por Salvador Allende, a conselho de Carlos Prats, em 2 de junho, decidiu ao invés aprovar uma moção em que se convocava os ministros militares para solucionar o que chamava de "o grave quebramento da ordem constitucional" (o "Acordo da Câmara de Deputados sobre o grave quebramento da ordem constitucional e legal da República").

Altamirano é advertido de um possível golpe de estado por parte da Marinha, e faz um discurso incendiário, dizendo que o Chile se converterá em um "segundo Vietnã heróico", enquanto se inicia um processo de desaforo contra Altamirano. Em 7 de setembro, Pinochet é convencido por Leigh e Merino, e se une aos oficiais golpistas, enquanto entre os Carabineros, apenas César Mendoza, um general de baixa antiguidade, estava a favor.

No dia 10 de setembro, a esquadra chilena zarpou, como estava previsto, a pretexto de participar dos exercícios UNITAS, um tradicional exercício naval entre as marinhas dos Estados Unidos e marinhas latinoamericanas.4 . O exército é aquartelado para evitar possíveis distúrbios no dia do processo de Altamirano. Porém a armada chilena regressou a Valparaíso na manhã de 11 de setembro e tomou rapidamente a cidade de assalto, enquanto os vasos de guerra dos Estados Unidos ficaram de prontidão, no limite das águas territoriais chilenas. Se tivesse havido resistência armada ao golpe de estado, o plano previa que os marines invadiriam o Chile, para "preservar a vida de cidadãos nortemericanos". Um avião WB-575 - um centro de telecomunicações - da força área norteamericana, pilotado por militares norteamericanos, sobrevoava o Chile. Simultaneamente 33 caças e aviões de observação da força aérea norteamericana aterrisssavam na base aérea de Mendonza, na fronteira da Argentina com o Chile.

Allende foi alertado cerca das 7 da manhã e se dirigiu ao La Moneda, tratando de localizar a Leigh e Pinochet, esse último até pouco tempo seu colaborador e membro de seu gabinete, o que foi impossível e o fez pensar que Pinochet estivesse preso. O general Sepúlveda, diretor dos Carabineros, assinalou-o que se manteriam fiéis, mas Mendoza assumiu como Diretor Geral. Por outro lado, Pinochet chegou ao Comando de Comunicações do Exército e começou a participar ativamente do golpe. Às 8h42, as rádios Mineria e Agricultura transmitiram a primeira mensagem da Junta Militar, dirigida por Pinochet, Leigh, Mendoza e Merino, solicitando a Allende a entrega imediata de seu cargo e a evacuação imediata de La Moneda, ou seria atacado por tropas de ar e terra. Nesse momento, as tropas de Carabineros cercando o Palácio se retiraram.

Allende decide continuar no Palácio, enquanto às 9h55 chegam os primeiros tanques ao Bairro Cívico, enfrentando-se a franco-atiradores leais ao governo. A CUT chama à resistência nos bairros industriais, enquanto o Presidente decide dar uma última locução:

"Colocado em uma transição histórica, pagarei com minha vida a lealdade do povo. E os digo que tenho a certeza de que a semente que entregaremos à consciência de milhares e milhares de chilenos não poderá ser cegada definitivamente. Trabalhadores de minha Pátria! Tenho fé no Chile e em seu destino. Superarão outros homens nesse momento cinza e amargo onde a traição pretende se impor. Sigam vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor."
— Salvador Allende, 11 de setembro de 1973
O fogo entre os tanques e os membros do GAP se inicia e, às 11h52, aviões Hawker Haunter da Força Aérea Chilena bombardeiam o Palácio de La Moneda e a residência de Allende, na Avenida Tomás Moro, Las Condes. O golpe surpreende por sua rapidez e violência. O Palácio começa a se incendiar, mas Allende e seus partidários se negam a render-se. Perto das 2 horas da tarde, as portas são derrubadas e o Palácio é tomado pelo exército. Allende ordena a evacuação, mas se mantém no Palácio. Segundo o testemunho de seu médico pessoal, Allende disparou com uma metralhadora contra seu queixo, cometendo suicídio. Porém, há aqueles que não acreditam até hoje nesse depoimento e nem na autópsia que seria feita em 1990 e que supostamente confirmaria esse testemunho. Para muitas pessoas Allende foi sumariamente executado.

Às 18 horas, os líderes do pronunciamento se reúnem na Escola Militar, assumindo como membros da Junta Militar que governará o país, e decretam o "estado de guerra", incluindo estado de sítio.

A Ditadura no Chile foi implantada sob o comando do general Augusto Pinochet, responsável pelo assassinato de Allende. Começava então um governo autoritário empenhado em caçar os opositores e os esquerdistas nacionalistas. Politicamente foi um governo que procurou satisfazer todos os interesses dos Estados Unidos, é tido, por isso, como a primeira experiência neoliberal no mundo.

Tal como no Brasil e na Argentina, a Ditadura no Chile também matou e sequestrou milhares de pessoas. Os militares fizeram uso dos mais rudes métodos de tortura e assassinato contra os opositores do regime. Durante longos 26 anos o Chile viveu sob censura, tortura, sequestros e assassinatos.

Em 1980, Augusto Pinochet promulgou uma constituição que legalizava seu governo ditatorial. Mas em consequência disso as pressões feitas por grupos organizados contra o governo aumentaram significativamente. A movimentação popular conquistou a realização de um plebiscito popular em 1987 que resultou na proibição da permanência de Pinochet no governo do país. Dois anos após, Patrício Aylwin foi eleito para o cargo de presidente, acabando com o regime ditatorial de Pinochet e dando início à punição dos militares envolvidos com os crimes da ditadura.

Diferentemente de Brasil e Argentina, a Ditadura no Chile foi de um homem só, Augusto Pinochet. O militar sustentou o governo autoritário por muito tempo e impediu que a democracia tivesse seu lugar no Chile. Faleceu em 2006, mas os chilenos ainda padecem do atraso gerado por seu regime ditatorial.

Fontes:
http://hannaharendt.wordpress.com/2008/12/02/o-exemplo-do-chile-a-ditadura-reconhece-seus-crimes/
http://www.brasilescola.com/historia-da-america/ditadura-chilena.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura
http://rreloj.wordpress.com/2008/10/25/mccain-se-entrevisto-con-pinochet/



Miriam Belchior diz ser arriscado "cravar" meta de superávit para este ano

Miriam Belchior diz ser arriscado "cravar" meta de superávit para este ano
terça-feira, 11 de novembro de 2014
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta terça-feira que seria muito arriscado "cravar neste momento" uma meta de superávit primário para este ano, porque a receita do governo está errática.

"Não temos como cravar meta de superávit neste momento porque dependemos do comportamento da receita, que está errática", disse a ministra durante audiência na Comissão Mista de Orçamento no Congresso Nacional.

Nesta terça-feira, o governo federal enviou ao Congresso proposta para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, para que possa descontar da meta de superávit todos os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e desonerações tributárias realizados este ano. Na atual redação da LDO, o governo está autorizado a deduzir da meta até o limite de 67 bilhões de reais.

Se a alteração for aprovada pelo Congresso, o governo poderá abater muito mais, já que de janeiro a setembro os gastos com o PAC somam 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegam a 75,7 bilhões de reais, segundo dados do Tesouro. E esse montante total de 123 bilhões de reais deve subir até o fim do ano.

A ministra, contudo, disse que o governo irá abater o mínimo possível.

A meta de superávit primário, que é a poupança para o pagamento dos juros da dívida pública, estabelecida na LDO é de 167,4 bilhões de reais para o setor público consolidado, ou cerca de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas já levando em consideração os descontos permitidos, o governo estava perseguindo uma meta de 99 bilhões de reais neste ano, equivalente a 1,9 por cento do PIB.

"O compromisso do governo é fazer superávit este ano e fazer o maior superávit possível", disse a ministra.

De janeiro a setembro, o resultado primário do setor público consolidado --governo central, Estados, municípios e estatais-- ficou negativo em 15,286 bilhões de reais, o primeiro na série histórica do Banco Central, iniciada em 2002.

(Por Luciana Otoni)

domingo, 9 de novembro de 2014

Construção e Queda do Muro de Berlim (Compacto)

Filme:Todos Os Homens do Presidente - DVD Com este filme você vai entender as mirabolantes investigações de dois jornalistas do The Washington Post que culminará com o desfecho do Caso Watergate que culminou com renúncia do Presidente Nixon


No edifício Watergate, as luzes se acendem e quatro arrombadores são presos em flagrante. O caso indica uma ligação com o gabinete do presidente dos Estados Unidos. Ao investigar o fato, os repórteres Bob Woodward (Robert Redford) e Carl Bernstein (Dustin Hoffman) se vêem no meio de dúvidas, contradições e censura. Dirigido por Alan J. Pakula e baseada no livro de Woodward e Bernstein, o filme ganhou quatro Academy Awards em 1976: Melhor Ator Coadjuvante, para Jason Robards, Roteiro Adaptado, Direção de Arte e Som. Um filme que mostra o trabalho jornalístico, onde o objetivo é conseguir uma informação, uma informação verdadeira. O que parecia mais uma prisão foi o início de um grande escândalo que resultou na queda do presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

 Filme:Todos Os Homens do Presidente - DVD

Elenco: Robert Redford, Dustin Hoffman, Jack Warden, Martin Balsam, Hal Holbrook, Jason Robards
Direção: Alan J. Pakula
Idioma: Inglês
Legendas: Português, Inglês, Espanhol

sábado, 8 de novembro de 2014

Queda pacífica do muro de Berlim foi um milagre, diz Merkel

Queda pacífica do muro de Berlim foi um milagre, diz Merkel

sábado, 8 de novembro de 2014
Por Erik Kirschbaum

BERLIM (Reuters) - Enquanto a Alemanha se prepara para o 25º aniversário da queda do Muro de Berlim, no domingo, a chanceler Angela Merkel chamou de um "milagre" o fato de a barreira da Guerra Fria ter sido rompida sem que sequer um tiro fosse disparado.

Em um país com poucos aniversários alegres para celebrar após a sua história beligerante no século 20, os alemães se renderam a memórias da revolução pacífica na Alemanha Oriental que derrubou o Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.

Mais de 100 mil berlinenses e turistas caminhavam ao longo de um percurso de 15 quilômetros no centro da cidade neste sábado, onde o Muro de Berlim ficava. Sete mil balões iluminados estão agora em suportes de 3,6 metros de altura - correspondentes à altura da parede.

A exposição artística de balões, que ilustra dramaticamente a forma como o muro serpenteava pelo coração da cidade, é porosa para permitir que as pessoas se desloquem facilmente para trás e para a frente, entre as antigas Berlim Oriental e Ocidental. Os balões serão liberados no domingo para simbolizar o desaparecimento do Muro.

Merkel, que era uma cientista de 35 anos na Berlim Oriental comunista na época, disse à televisão alemã antes das comemorações de domingo que havia tensão, medo e emoção no ar nas semanas e dias que antecederam a abertura do Muro.

"Foi um milagre tudo ter acontecido de forma pacífica", disse Merkel, que estava a caminho de casa após uma visita à sauna quando viu uma multidão de pessoas em direção ao oeste e se juntou a eles. "Havia bastante emoção há semanas. Havia tanques que estavam na minha rua desde 7 de outubro."

Merkel, chanceler desde 2005, começou sua carreira na política meses mais tarde, como vice-porta-voz do partido. Normalmente reservada sobre sua vida na Alemanha Oriental, Merkel tinha sido discreta até recentemente sobre detalhes do que ela fez na noite em que o muro foi aberto.

Mas, nas últimas semanas, Merkel tem falado mais abertamente e, neste sábado, disse: "Depois que saí da sauna, na noite de 9 de novembro, fui para a rua Bornholmer atravessar para o outro lado e comemorei lá com completos estranhos."

"Havia apenas essa incrível sensação de felicidade", acrescentou Merkel, que tinha revelado recentemente que foi para um apartamento com estranhos em Berlim Ocidental e queria ligar para uma tia no Ocidente. Em seguida, retornou a Berlim Oriental algumas horas depois porque tinha que começar a trabalhar cedo na manhã seguinte.

"Foi uma noite que nunca vou esquecer", disse Merkel.

Gorbachev diz que mundo está à beira de nova Guerra Fria

Gorbachev diz que mundo está à beira de nova Guerra Fria

sábado, 8 de novembro de 2014

BERLIM (Reuters) - O ex-líder soviético Mikhail Gorbachev advertiu em um discurso em Berlim neste sábado que as tensões Leste-Oeste com a crise Ucrânia estão ameaçando levar o mundo rumo a uma nova Guerra Fria, 25 anos após a queda do Muro de Berlim.

Gorbachev, que é creditado por forjar a aproximação com o Ocidente que levou ao fim dos regimes comunistas na Europa Oriental, acusou o Ocidente, e os Estados Unidos em particular, de não cumprirem suas promessas depois de 1989.

"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Alguns dizem que isso já começou", disse Gorbachev, que é festejado na Alemanha por seu papel crucial em ajudar a criar as condições para a abertura pacífica do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989, anunciando o fim da Guerra Fria.

"E, no entanto, embora a situação seja dramática, não vemos o principal órgão internacional, o Conselho de Segurança da ONU, representando qualquer papel ou tomando qualquer ação concreta."

O conflito no leste da Ucrânia já matou mais de 4 mil pessoas desde o início do levante de separatistas pró-Rússia em meados de abril.

A Rússia culpa Kiev e o Ocidente pela crise, mas a Otan diz que tem provas contundentes de que a Rússia tem ajudado os rebeldes militarmente no conflito.

Gorbachev, de 83 anos, também criticou a Europa e disse que ela está em perigo de se tornar irrelevante como potência global.

"Em vez de se tornar um líder de mudanças em um mundo globalizado, a Europa tornou-se uma arena de agitação política, da competição por esferas de influência e, finalmente, de um conflito militar", disse.

"A consequência inevitável é a Europa enfraquecendo num momento em que outros centros de poder e influência estão ganhando impulso. Se isso continuar, a Europa perderá uma forte voz nos assuntos globais e, gradualmente, vai se tornar irrelevante."
Falando em um evento no Portão de Brandemburgo, em Berlim, Gorbachev disse que o Ocidente explorou a fraqueza da Rússia após o colapso da União Soviética, em 1991.

"A euforia e o triunfalismo subiram às cabeças dos líderes ocidentais", disse. "Aproveitando o enfraquecimento da Rússia e a falta de um contrapeso, eles alegaram a liderança e o domínio do mundo, recusando-se a prestar atenção às palavras de cautela de muitos presentes aqui", afirmou.

Gorbachev disse que o Ocidente cometeu erros que perturbam a Rússia com o alargamento da Otan, suas ações na ex-Iugoslávia, Iraque, Líbia, Síria e planos para um sistema de defesa antimísseis.

"Falando metaforicamente, uma bolha já se transformou em uma sangrenta ferida", disse. "E quem está sofrendo mais com o que está acontecendo? Acho que a resposta é mais do que clara: é a Europa."

(Por Bettina Borgfeld; Texto de Erik Kirschbaum)

GABARITO ENEM CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

GABARITO EXTRA OFICIAL


Escolha a sua prova: PROVA AZUL
Correção comentada
Ciências Humanas 45 questões

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12A 13B 14B 15E 16C 17B 18C 19C 20E
21A 22D 23B 24A 25B 26D 27E 28E 29C
30A 31A 32D 33E 34C 35E 36D 37C 38E
39B 40D  41B 42A 43B 44C  45A

Escolha a sua prova: PROVA AMARELA
Ciências Humanas 45 questões
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13A  14B   15B  16D  17A  18D 19B 20C  21C 22E  23E
24C  25C  26E  27D  28E  29 30B  31C 32A  33B  34D
35B 36A   37C 38C  39E  40D 41E  42A  43D 44E 45C

Escolha a sua prova: PROVA BRANCA
Ciências Humanas 45 questões
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14B  15B  16  17B  18C  19A  20B 21D  22B   23A  24E
25C  26C  27E  28D  29E   30B  31D 32A   33D  34C
35E   36D   37A   38D  39B   40A   41B   42A   43A
44D  45E

Escolha a sua prova: PROVA ROSA
Ciências Humanas 45 questões
1A  2A  3B   4B  5E  6A  7A  8D  9E  10A 11D  12B
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 23E    24E   25C  26E  27C  28C   29E  30A  31D  32E
33C   34B   35D    36B    37A   38C   39B   40C  41A
42B   43C   44C  45E

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

17 temas que podem cair na redação do Enem 2014


17 temas que podem cair na redação do Enem 2014

http://noticias.universia.com.br/


Não é possível adivinhar com certeza qual será o tema da redação do Enem 2014, mas sabendo que o exame propõe por tradição temas de relevância nacional e que incitam o aluno a desenvolver uma solução de acordo com os direitos humanos é possível reunir algumas opções possíveis. A seguir, confira 17 temas que podem cair na redação do Enem 2014  e comece a treinar desde já:

Redação Enem 2014: 1. Papel da mulher no século XXI
O papel da mulher no século XXI é um tema social que tem grande destaque na mídia e, portanto, é a aposta para tema de redação não só do Enem como também de outros vestibulares. Sobre esse tema é preciso discutir, por exemplo, sobre uma solução para a questão do assédio nos transportes públicos e outros problemas comuns no cotidiano das mulheres.

Redação Enem 2014: 2. Manifestações durante o Mundial
O mundo parou para assistir ao Mundial, porém muitos brasileiros continuaram tomando as ruas para protestar contra a realização do evento. É importante refletir sobre o que querem esses manifestantes e encontrar respostas para essas reivindicações.

Redação Enem 2014: 3. Os 50 anos do Golpe Militar de 64
A democracia é recente no Brasil. O Enem pode tratar a sua consolidação como tema da redação. O Golpe Militar de 1964 cessou muitos dos direitos humanos. O aluno deve ter a consciência de que a democracia instaurada após esse período precisa se solidificar.

Redação Enem 2014: 4. Ética dentro e fora do campo
Outro assunto relacionado ao Mundial é a questão da ética dentro e fora do campo, desde a mordida do jogador Suárez até a compra de ingressos reservados aos deficientes físicos. O que podia ter sido diferente no comportamento das pessoas?

Redação Enem 2014: 5. Os “justiceiros”
Este ano, observamos muitos casos de pessoas que tentaram fazer justiça com as próprias mãos e agiram de forma violenta, causando até mesmo o assassinato de pessoas em prol dos seus próprios valores. Até que ponto a justiça brasileira falha e onde acaba o direito de uma pessoa de tomar esse exercício para si?

Redação Enem 2014: 6. Diretas Já
O movimento das Diretas Já, consideradas uma das maiores manifestações populares do País, completa 30 anos. Novamente a questão da democracia é abordada, porém desta vez na vertente da redemocratização do Brasil. O fim do bipartidarismo e a mobilização popular podem ser tratados pelo Enem.

Redação Enem 2014: 7. Patriotismo
O verde e amarelo caracterizaram ainda mais o País durante o Mundial, com bandeiras penduradas nos retrovisores de carros e janelas de casas. Por isso, o patriotismo pode ser abordado no exame como algo que só aparece durante eventos de futebol.

Redação Enem 2014: 8. Cobertura do Mundial pela mídia
O Mundial foi abordado sob diferentes aspectos pela mídia. É interessante que o estudante analise se a imprensa priorizou os jogos, as manifestações ou os estrangeiros que vieram conhecer o País, bem como se foi adotada uma postura ética.

Redação Enem 2014: 9. Redes sociais x Direitos Humanos
Uma discussão que poderia ser levantada na redação é a questão da privacidade e os limites que englobam as redes sociais com foco nos Direitos Humanos. A proximidade do tema com o cotidiano dos alunos faz com que páginas como o Facebook e o Twitter sejam colocadas em debate quando falamos sobre o respeito e a privacidade.

Redação Enem 2014: 10. O Futebol
O tema futebol parece óbvio, mas a verdade é que o esporte pode ser analisado de diversas formas, partindo da sua função durante períodos ditatoriais e passando pelo desrespeito que acontece nos campos.

Redação Enem 2014: 11. Legado do Mundial
O que vai restar do Mundial? Como vai ficar a economia brasileira? A reflexão e análise de dados ligados aos jogos podem ser cobradas, incentivando o estudante a fazer o balanço dos seus benefícios e prejuízos.

Redação Enem 2014: 12. Plano Real
O Plano Real, estratégia adotada pelo governo em a fim de controlar a hiperinflação econômica que o país vivia, completa 20 anos em 2014. As origens da inflação e o período antes do Plano podem ser colocados em destaque.

Redação Enem 2014: 13. Racismo
O racismo na sociedade brasileira é uma das grandes apostas para a redação. Vivemos em uma democracia racial que é uma grande falácia, e isso pode aparecer com alguma alusão ao sistema de cotas. Além disso, o racismo nos campos de futebol pode ser apontado após o episódio sofrido pelo jogador Daniel Alves, que foi atingido por uma banana em uma partida.

Redação Enem 2014: 14. Limites do humor nas redes sociais
Após a derrota do Brasil pela Alemanha no Mundial, muitas piadas surgiram nas redes sociais utilizando até mesmo o ditador Adolf Hitler. Esse tipo de piada pode ser considerada ofensiva devido aos horrores acontecidos no Holocausto. Portanto, é preciso discutir sobre os limites do humor nas redes sociais.

Redação Enem 2014: 15. Escassez de água
O Enem também apresenta uma forte preocupação com o meio ambiente. A escassez de água enfrentada pelo País é um dos temas mais preocupantes, e o exame pode esperar que o candidato relacione o meio ambiente com as políticas públicas que pensem no bem estar do cidadão.

Redação Enem 2014: 16. Campanhas de Vacinação
Recentemente, foram lançadas Campanhas de Vacinação para meninas de 13 anos contra o HPV. Essas vacinas geraram problemas envolvendo o preconceito que existe sobre as campanhas de prevenção e a sexualidade em si. O candidato precisa avaliar os dois lados da moeda e refletir sobre o que pode ser feito para prevenir os cidadãos e, ao mesmo tempo, conscientizar os pais sobre a importância dessas vacinas.

Redação Enem 2014: 17. O Brasil diante dos estrangeiros
Como o Brasil se mostrou para os diversos estrangeiros que vieram acompanhar o Mundial e, afinal, qual é a cara do Brasil? O encontro de culturas também é forte candidato para aparecer na redação do Enem.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Enem: veja dicas finais para prova de ciências humanas

Enem: veja dicas finais para prova de ciências humanas
G1 selecionou alguns temas que podem ser  eordados nas questões.
Provas do Enem serão no sábado e domingo 08 e 09 de novembro
Do G1, em São Paulo
 o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 8 e 9 de novembro, e a dica nesta contagem regressiva do G1 é para a prova de ciências humanas, que será no sábado da semana que vem (8), junto com a prova de ciências da natureza.  A prova de ciências humanas engloba temas de história, geografia, sociologia e filosofia. E também traz muitas questões sobre temas da atualidade. Veja abaixo alguns temas que podem ser abordados na prova

50 ANOS DO GOLPE MILITAR

Este ano o Brasil completou 50 anos do golpe militar de 31 de março de 1964. A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, desencadeou uma série de fatos que culminaram em um golpe de estado. O sucessor, João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade, que temiam que ele desse um golpe de esquerda.
O ambiente político se radicalizou, porque Jango prometia fazer as chamadas reformas de base na "lei ou na marra", com ajuda de sindicatos e de membros das Forças Armadas. Os militares prometiam entregar logo o poder aos civis, mas o país viveu uma ditadura que durou 21 anos, até 1985.
Veja especial sobre os 50 anos do golpe

60 ANOS DO SUICÍDIO DE GETÚLIO VARGAS

Pressionado por militares e pela oposição a renunciar ao mandato, Getúlio Vargas, o presidente que mais tempo ficou à frente do país pôs fim à própria vida, aos 72 anos, com um tiro no coração disparado por um revólver Colt calibre 32 em seu aposento no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do poder executivo, na época, no dia 24 de agosto de 1954.
A morte trágica do líder civil da Revolução de 1930, presidente constitucional, ditador do Estado Novo e um dos principais personagens da política brasileira no século 20 gerou comoção em todo o país e adiou, por uma década, um golpe de Estado.
O suicídio do homem conhecido como “pai dos pobres” foi o desfecho dramático de uma crise política que antecipou o epílogo do segundo governo de Vargas na Presidência da República.
Veja reportagem sobre o legado de Getúlio Vargas

100 ANOS DE PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No dia 28 de julho de 1914 o Império Áustro-Húngaro declarou guerra à Sérvia. Esse ato foi o início de um efeito dominó que envolveu países dos cinco continentes e só teve fim em 1918. Relatos históricos da época mostram que houve uma grande indiferença do Império Austro-Húngaro em relação à morte do príncipe herdeiro Francisco Ferdinando. Sua morte foi apenas uma desculpa para que se iniciasse a já iminente guerra. Nas primeiras horas após ela ter sido declarada começou um bombardeio contra civis na cidade de Belgrado. Durante todo o conflito, 10 milhões de soldados morreram e calcula-se que um número equivalente de civis também tenha morrido.
Saiba mais sobre a Primeira Guerra Mundial

ELEIÇÕES NO BRASIL

Em ano eleitoral, é possível que o Enem leve o tema da história da evolução dos votos para a prova de ciências humanas. O candidato deve estar atento para responder sobre as conquistas dos brasileiros pelo direito ao voto. "Todas as conquistas sociais, todas as conquistas políticas no Brasil são consequência da luta do povo brasileiro. A conquista do voto universal, a conquista do voto da mulher, o direito do voto do analfabeto, representam exatamente uma consequência da mobilização da sociedade. Esses segmentos que foram para as ruas e que lutaram pelos seus direitos", diz o professor de história Lula Couto, do Projeto Educação.
Saiba mais sobre a evolução do voto no Brasil

CONFLITOS NA FAIXA DE GAZA


A escalada de violência na Faixa de Gaza entre israelenses e palestinos começou em junho deste ano no terceiro conflito do tipo desde a tomada de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007. A instabilidade política predomina na região e as divergências vem provocando inúmeros confrontos com muita morte e destruição.
Entenda motivos dos dois lados do conflito entre palestinos e israelenses

CRISE NA UCRÂNIA


A Ucrânia vive uma grave crise social e política desde novembro de 2013, quando o governo do então presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que buscaria relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.
Oposição e parte da população foram às ruas contra a decisão, em protestos violentos que deixaram mortos. Em 22 de fevereiro de 2014, as manifestações culminaram na destituição do contestado presidente pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio. A assinatura ocorreu em meio a confrontos no leste do país, palco de um movimento separatista pró-Rússia, e a ameaças e críticas do governo de Moscou.
Saiba mais sobre a crise na Ucrânia

GLOBALIZAÇÃO

Outro tema que pode ser abordado na prova da humanas, a globalização tem muita relação com os avanços nos processos tecnológicos. A evolução dos meios de transporte e a internet, permitiu aos países adotarem novos modelos de negócios. Graças à revolução dos meios de transporte, o capitalismo conseguiu vencer muitas barreiras. A gente tem, portanto, nesse cenário, uma maior integração da economia entre os vários países. Isso é globalização", diz o professor de história Ricardo Gomes, do Projeto Educação, da Globo Nordeste.
Saiba mais sobre o processo de globalização

FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

O Enem costuma cobrar sociologia e filosofia em um terço das 45 questões de ciências humanas, segundo o professor Eduardo Calbucci, do Anglo Vestibulares. "Nas questões de sociologia, o Enem tem uma predileção por abordar cultura e antropologia", afirma o professor. "Já em filosofia, é comum caírem questões de leitura e interpretação de fragmentos filosóficos."

Petrobras eleva preços da gasolina em 3% e do diesel em 5% nas refinarias

Petrobras eleva preços da gasolina em 3% e do diesel em 5% nas refinarias

 Carro é abastecido em posto de gasolina em São Paulo. 22/08/2013

Por Roberto Samora e Marta Nogueira

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira reajuste médio de 3 por cento nos preços da gasolina e de 5 por cento do diesel nas refinarias, a partir da 0h de sexta-feira, um aumento considerado pequeno frente às necessidades da estatal e às perdas acumuladas no ano, mas que elimina a defasagem de preços em relação aos valores externos.

O reajuste era amplamente esperado pelo mercado e deve dar algum alívio para o caixa da estatal, mas pressionar a inflação que já está rondando acima do teto da meta do governo em 12 meses.

A reajuste deve chegar aos postos de combustíveis, uma vez que o governo não anunciou nenhuma compensação tributária simultaneamente, como fez no passado. Mas os percentuais de reajuste da gasolina para o consumidor final devem ser menores, já que a gasolina vendida nos postos tem mistura de 25 por cento de etanol anidro, mais barato que o combustível fóssil.

Ainda assim, a inflação do país deverá sofrer algum impacto.

"O impacto do aumento da gasolina no IPCA não deve ser muito alto. Aumento de 3 por cento é na refinaria, mas na bomba será menos, então diminui pressão", afirmou o economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flavio Serrano.

"Com esse aumento da gasolina, o IPCA deve fechar novembro com inflação em torno de 0,60 por cento", acrescentou.

Segundo ele, há grandes chances de a inflação no ano passar do teto da meta em 2014 --de 4,5 por cento ao ano, com banda de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo--, mas vai depender ainda do que acontecer em dezembro.

O último mês do ano, no entanto, costuma ter pressões de alimentos e passagens aéreas. Então o cenário para inflação no fim do ano é ruim, acrescentou ele.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

OAB cria comissão para apurar escravidão e quer indenizações a quilombolas



OAB cria comissão para apurar escravidão e quer indenizações a quilombolas
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

Inspirada na investigação de casos de violação de direitos humanos durante a Ditadura Militar, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) criou a Comissão Nacional da Verdade (CNV) da Escravidão Negra no Brasil, que pretende apurar e desvendar casos do período.

No Brasil, a escravidão teve início na primeira metade do século 16, sendo abolida três séculos depois, em 13 de maio de 1888, com a promulgação da Lei Áurea.

"A ideia dessa comissão é é fazer a busca da verdade e ir ao encontro de um que passado foi esquecido e mutilado", disse o vice-presidente da comissão, Humberto Adami.

O nome do presidente da comissão e a forma de atuação ainda serão definidos.

A comissão pretende apurar casos de violações a escravos e comunidades negras e, assim, buscar reparação.

"É possível que sejam compensadas por indenizações, não necessariamente em dinheiro. Pode ser de outra forma: um projeto de memória, a recuperação de uma tradição, de religiões", falou.

Não é a primeira vez que se levanta a hipótese de pagamento de indenização a descendentes de escravos no Brasil.

Em 2013, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado rejeitou projeto de lei que previa a criação da Comissão da Indenização aos Descendentes de Negros Africanos Escravizados no Brasil. O argumento foi que o pagamento seria contrário à lei por criar novas despesas. Outras ideias também não vingaram.

Pedido para Dilma
Segundo Adami, a OAB vai enviar ofício à presidente Dilma Rousseff pedindo que ela institua uma comissão igual à da Verdade da ditadura.

"A ideia é fazer da comissão semelhante à da verdade da Ditadura e ir na direção descobrir fatos e situações que possam esclarecer a quem ainda tem resistência às ações afirmativas para negros e a necessidade de buscar a reparação", afirmou.

Apesar de ainda buscar um norte preciso das investigações, um dos pontos que será analisado já está definido. "Os negros eram vendidos como escravos, e os proprietários tinham financiamento do Banco do Brasil. Quando houve a libertação dos escravos, acabou a garantia dos empréstimos, e o Rui Barbosa mandou queimar os documentos. Essa verdade precisa vir à tona, ser esclarecida", disse.

Para conseguir chegar à verdade, a OAB pretende repetir a fórmula da CNV da Ditadura, com o colhimento de depoimentos.

"Há caminhos de investigar. A inspiração que a comissão da ditadura traz é que não são caminhos fáceis, eles estão aí há dois anos e já houve o conhecimento de atos de torturas. Já houve comissões assim em outros países, como na Africa do Sul. Aqui tivemos a maior escravidão contra negros de todas as épocas. Mesmo assim você não tem um museu. Se essa comissão conseguir descobrir histórias escondidas, uma história apenas que se possa contar, olha que riqueza iriamos ter", disse.