Konstantinos - Uranus

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Thomas Skidmore ( O Brazilianista)




Thomas Elliot Skidmore (Troy, Ohio, 22 de julho de 1932) é um historiador norte-americano.
Além de escrever sobre América Latina, é um historiador especializado em temas brasileiros, um assim chamado brasilianista. Nega ter atuado como agente da CIA, suspeita de parte da intelectualidade brasileira.
É autor de Brasil: de Getúlio a Castelo, 1930-1964 (1975), Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1976), Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964-1985 (1988), O Brasil visto de Fora (1994) e Uma História do Brasil (2000), este último uma síntese da história brasileira.
Bibliografia
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo (2a. ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. 608p.
SKIDMORE, Thomas. O Brasil Visto de Fora (2a. ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. 292p.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getulio a Castelo (14a. ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. 512p.
SKIDMORE, Thomas. Preto no Branco: Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro (1870-1930) (1a ed.). Companhia das Letras,2012. 400p.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Paulista receberá investimento de 120 milhões para Obras de contenção do Mar




Praias do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista ganharão obras de contenção do avanço do mar dentro de um ano. Ao todo, 28 quilômetros da orla pernambucana terão suas faixas de areia restauradas, projeto orçado em R$330 milhões e que será executado sob a coordenação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
"Pela primeira vez foi feito um planejamento para recuperar áreas que sofrem com erosão e avanço do mar de maneira integrada. Antigamente, as soluções eram pontuais. Cada prefeitura buscava uma alternativa", explica o secretário estadual Sérgio Xavier. O projeto será executado em parceria com as prefeituras dos municípios beneficiados e com recursos do Governo Federal.
Xavier explicou que serão recuperados os locais que sofrem com a falta de areia e o excesso de pedras. "Esse projeto vai recompor a faixa de areia. Ou seja, vai retirar areia do fundo do mar e colocar naqueles lugares onde hoje tem muita pedra e o mar está avançando. Com a regeneração, as pessoas vão poder frequentar novamente a praia", disse o secretário.
Em Jaboatão dos Guararapes, as obras já começaram e devem durar cerca de sete meses. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, as obras dos outros municípios devem ser iniciadas até o fim deste ano. A previsão é que o projeto executivo do Recife, Olinda e Paulista seja concluído até o fim de maio. Com isso, o processo licitatório poderá ser iniciado em junho.
O investimento e o tempo de execução dos serviços vai variar de acordo com a intensidade dos problemas de cada praia. No Recife, as obras devem durar dez meses e custar R$ 53 milhões. Já em Olinda e Paulista a situação é mais grave. Os serviços devem levar cerca de um ano para serem construídos e o investimento será de R$ 117 milhões em Olinda e R$ 120 milhões em Paulista. (Blog Paulista em 1º lugar)


Deputados esvaziam plenário e impedem votação da reforma política


BRASÍLIA
Sem acordo entre os principais partidos na Câmara, a maioria dos deputados esvaziou o plenário nesta terça-feira (9) e impediu que houvesse quórum para votar a proposta que altera a Constituição e estabelece a coincidência das eleições.
Não há previsão para o projeto voltar a ser discutido.
Câmara pauta projeto que institui eleições a cada quatro anos
Supremo fará audiências sobre financiamento de campanhas
Relator diz que Câmara vota pontos da reforma política em abril
A proposta foi a única, de um pacote que incluía outras duas, que chegou a ser colocada para discussão no plenário.
"A gente está desenhando aqui o sepultamento da reforma política", disse da tribuna o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
O projeto discutido hoje previa que a partir de 2022 todas eleições para escolha de presidente, governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores ocorreriam juntas.
Atualmente, os eleitores vão às urnas a cada dois anos: uma vez para escolher presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, e dois anos depois volta para escolher prefeito e vereador.
Logo no início do debate da proposta, o PPS apresentou requerimento para impedir a votação e recebeu o apoio de PT, PR, PDT, PTB, PSC, PC do B, PRB, PSOL, PMN e PEN.
Os líderes do DEM e PSB liberaram os deputados para votarem como quisessem.
"Essa PEC é um péssimo exemplo para quem quer votar uma reforma política", disse o líder do PT, José Guimarães (CE).
O desejo do PT era que fossem aprovadas, além da coincidência das eleições, outras duas propostas que previam estabelecimento do financiamento público de campanha exclusivo e alteração no sistema de escolha dos deputados federais e estaduais.(UOL/NOTÍCIAS)

EUA só vão interceptar míssil norte-coreano se trajetória for perigosa





WASHINGTON, 9 Abr (Reuters) - Os Estados Unidos têm capacidade para interceptar um míssil norte-coreano que venha a ser disparado nos próximos dias, mas pode optar por não fazer isso, caso a trajetória projetada não se mostre perigosa, disse um comandante militar de alta patente ao Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira.
O almirante Samuel Locklear, comandante das forças dos Estados Unidos no Pacífico, disse que os militares norte-americanos acreditam que a Coreia do Norte tenha levado para a sua costa leste um número não especificado de mísseis Musudan, com alcance em torno de 5.000 quilômetros.
Um funcionário do governo Obama disse à Reuters sob anonimato que "nossa suposição de trabalho é de que há dois mísseis que eles podem estar preparados para lançar". Essa avaliação coincide com relatos da imprensa sul-coreana.
Locklear disse que o Musudan tem condições de atingir Guam, território norte-americano no Pacífico, mas não ameaça o Havaí ou o território continental dos Estados Unidos.
O almirante disse numa audiência no Senado que recomendaria a interceptação de um míssil que se dirija para o território dos EUA ou de algum país aliado. Questionado sobre se recomendaria abater qualquer míssil lançado pela Coreia do Norte, independentemente da trajetória, ele disse: "Eu não recomendaria isso".
As declarações do comandante ocorrem num momento de intensos rumores de que Pyongyang estaria preparando o teste de um míssil, algo que a Casa Branca diz que não seria uma surpresa, ou alguma outra provocação que possa atrair uma resposta militar sul-coreana.
Nas últimas semanas, o Pentágono anunciou mudanças na sua postura a fim de reagir à ameaça norte-coreana, incluindo o posicionamento de dois destroieres da classe Aegis no oeste do Pacífico e a mobilização de um sistema de defesa antimísseis em Guam.
Qualquer reação dos Estados Unidos ou da Coreia do Sul a eventuais provocações norte-coreanas poderia elevar ainda mais a tensão na península, num momento em que Pyongyang intensifica as ameaças de um conflito iminente.
Nesta terça-feira, autoridades norte-coreanas aconselharam que estrangeiros presentes na Coreia do Sul deixem o país, para não serem apanhados em uma "guerra termonuclear".
O alerta não alterou a rotina despreocupada de Seul, onde o tráfego nas ruas continuou intenso, e os escritórios funcionaram normalmente.
No outro lado da fronteira, a Coreia do Norte tampouco dá sinais de preparativos especiais para suas forças armadas, de 1,2 milhão de soldados, e analistas dizem que as ameaças podem servir basicamente para fortalecer internamente o dirigente Kim Jong-un, de 30 anos.
Mas Lockler disse que, de acordo com a avaliação dos militares dos Estados Unidos, Kim é mais imprevisível que seu pai ou seu avô, seus antecessores à frente do regime comunista, que sempre pareciam incluir em suas cíclicas provocações "uma rampa de saída", segundo o almirante.
"E não está claro para mim que ele tenha pensado em como sair dessa. E assim, é isso que torna este cenário, eu acho, particularmente desafiador", afirmou.
(Reportagem de Phil Stewart)