Konstantinos - Uranus
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
sábado, 26 de agosto de 2017
PIB brasileiro deve fechar 2017 crescendo a um ritmo de 2% ao ano, diz Meirelles
PIB brasileiro deve fechar 2017 crescendo a um ritmo de 2% ao ano, diz Meirelles
Por Aluisio Alves
CAMPOS DE JORDÃO, São Paulo (Reuters) - A economia brasileira deve fechar 2017 crescendo a um ritmo anualizado de 2 por cento, refletindo vários dados setoriais que sinalizam que o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a ganhar tração nos últimos meses, disse neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“A retomada da economia vai surpreender a muitos”, afirmou Meirelles, durante o 8º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.
Citando dados recentes de vários setores da indústria, além da retomada da criação líquida de empregos, Meirelles também mencionou o processo de desalavancagem das empresas como fatores que dão lastro à leitura de que o país está saindo da maior recessão de sua história.
“A economia está voltando ao normal”, disse o ministro durante palestra.
Meirelles elencou ainda uma série de iniciativas do governo, entre leis e projetos que estão no Congresso Nacional, destinadas a dar maior eficiência à economia e reduzir a burocracia, além dos efeitos esperados de medidas já aprovadas, como a reforma trabalhista, que devem dar tração ao movimento.
O ministro previu, por exemplo, que a combinação da reforma trabalhista e a lei da terceirização devem criar cerca de 6 milhões de empregos num prazo de três a cinco anos.
PREVIDÊNCIA
Meirelles reafirmou sua confiança de que o projeto de reforma da previdência que está no Congresso será aprovado neste ano, sem grandes alterações.
“A chance de aprovação da reforma da previdência é real”, disse.
A afirmação contradiz o que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou mais cedo no mesmo evento, que o governo do presidente Michel Temer não tem mais energia política para aprovar o projeto, que deve então ficar para 2019, após as eleições do ano que vem.
Para Meirelles, aprovar a reforma previdenciária é um interesse de todos os partidos, já que terá que ser feita de qualquer modo e ninguém vai querer assumir o peso político desse porte logo após a eleição.
Segundo o ministro, a aprovação de todo o pacote de reformas proposto vai ajudar o país a entrar num ciclo prolongado de crescimento, com o PIB per capita subindo a uma média anual de 3,1 por cento nos próximos 10 anos.
ELETROBRAS
Meirelles também se mostrou otimista com a execução do pacote de privatizações e concessões anunciado pelo governo Temer nesta semana.
“É factível concluir esse pacote até o fim de 2018”, disse ele mais tarde a jornalistas.
O principal ativo desse pacote, a Eletrobras, terá um impacto tão ou mais importante do que a privatização do sistema de telecomunicações brasileiro, na década de 1990, disse Meirelles.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
Por Aluisio Alves
CAMPOS DE JORDÃO, São Paulo (Reuters) - A economia brasileira deve fechar 2017 crescendo a um ritmo anualizado de 2 por cento, refletindo vários dados setoriais que sinalizam que o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a ganhar tração nos últimos meses, disse neste sábado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“A retomada da economia vai surpreender a muitos”, afirmou Meirelles, durante o 8º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais.
Citando dados recentes de vários setores da indústria, além da retomada da criação líquida de empregos, Meirelles também mencionou o processo de desalavancagem das empresas como fatores que dão lastro à leitura de que o país está saindo da maior recessão de sua história.
“A economia está voltando ao normal”, disse o ministro durante palestra.
Meirelles elencou ainda uma série de iniciativas do governo, entre leis e projetos que estão no Congresso Nacional, destinadas a dar maior eficiência à economia e reduzir a burocracia, além dos efeitos esperados de medidas já aprovadas, como a reforma trabalhista, que devem dar tração ao movimento.
O ministro previu, por exemplo, que a combinação da reforma trabalhista e a lei da terceirização devem criar cerca de 6 milhões de empregos num prazo de três a cinco anos.
PREVIDÊNCIA
Meirelles reafirmou sua confiança de que o projeto de reforma da previdência que está no Congresso será aprovado neste ano, sem grandes alterações.
“A chance de aprovação da reforma da previdência é real”, disse.
A afirmação contradiz o que o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou mais cedo no mesmo evento, que o governo do presidente Michel Temer não tem mais energia política para aprovar o projeto, que deve então ficar para 2019, após as eleições do ano que vem.
Para Meirelles, aprovar a reforma previdenciária é um interesse de todos os partidos, já que terá que ser feita de qualquer modo e ninguém vai querer assumir o peso político desse porte logo após a eleição.
Segundo o ministro, a aprovação de todo o pacote de reformas proposto vai ajudar o país a entrar num ciclo prolongado de crescimento, com o PIB per capita subindo a uma média anual de 3,1 por cento nos próximos 10 anos.
ELETROBRAS
Meirelles também se mostrou otimista com a execução do pacote de privatizações e concessões anunciado pelo governo Temer nesta semana.
“É factível concluir esse pacote até o fim de 2018”, disse ele mais tarde a jornalistas.
O principal ativo desse pacote, a Eletrobras, terá um impacto tão ou mais importante do que a privatização do sistema de telecomunicações brasileiro, na década de 1990, disse Meirelles.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
Exército da Venezuela e milícias realizam exercícios após ameaça dos EUA
Exército da Venezuela e milícias realizam exercícios após ameaça dos EUA
Redação Reuters
CARACAS (Reuters) - Forças armadas da Venezuela realizam exercícios em todo o país neste sábado, convocando civis para juntarem-se a unidades da reserva para defenderem contra um possível ataque depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou sobre uma “opção militar” para o país.
Trump fez a ameaça de ação militar contra a Venezuela duas semanas atrás e na sexta-feira assinou uma ordem proibindo negócios envolvendo novas dívidas do governo venezuelano ou de sua companhia petrolífera, a PDVSA. A sanção foi decidida para atingir o financiamento ao que Trump chamou de “ditadura” do presidente Nicolás Maduro.
“Contra as ameaças beligerantes dos Estados Unidos, todos os venezuelanos com idades entre 18 e 60 anos devem contribuir para a defesa integral da nação”, afirma um anúncio transmitido pela televisão estatal.
O governo venezuelano disse que espera que 700 mil membros de milícias civis e 200 mil soldados, marinheiros e integrantes da força aérea devem participar dos treinamentos.
Imagens da TV estatal mostraram jovens venezuelanos e pessoas mais velhas entrando em centros de registro de reservistas. Mas não há evidência de cadastramento para além dos mais fervorosos apoiadores do partido socialista de Maduro.
A ameaça de ação militar feita por Trump está sendo usada por Maduro para apoiar seu discurso de que o “império” norte-americano está travando uma guerra econômica contra a Venezuela e quer invadir o país para roubar suas reservas de petróleo.
A ideia vinha sendo considerada como absurdo pela oposição e por autoridades dos EUA até 11 de agosto, quando Trump disse que “uma operação militar, uma opção militar é certamente algo que podemos buscar” como forma de encerrar a crise na Venezuela.
Por Hugh Bronstein
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
sábado, 5 de agosto de 2017
Conselho de Segurança da ONU impõe novas sanções à Coreia do Norte
Conselho de Segurança da ONU impõe novas sanções à Coreia do Norte
Por Michelle Nichols
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs neste sábado novas sanções contra a Coreia do Norte, que podem reduzir em um terço a receita de 3 bilhões de dólares anuais com exportações do país asiático, numa resposta aos testes com mísseis balísticos intercontinentais realizados por Pyongyang em julho.
A resolução, elaborada pelos Estados Unidos, bloqueia as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. A medida também proíbe os países de aumentarem o número atual de trabalhadores norte-coreanos em atividade fora do país, bem como proíbe novas joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento em joint ventures existentes.
A resolução, aprovada por unanimidade, acrescenta nove pessoas e quatro entidades na lista negra da ONU, incluindo o principal banco de câmbio norte-coreano, que ficam submetidos ao congelamento internacional de ativos e a proibição de viajar.
“Não devemos nos enganar, e achar que resolvemos o problema. Nem perto disso. A ameaça norte-coreana não nos deixou, tem se tornado rapidamente cada vez mais perigosa”, disse a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, depois da votação.
“É preciso agir mais. Os Estados Unidos estão agindo e vamos continuar a tomar medida defensivas prudenciais para proteger a nós e a nossos aliados”, disse Haley, acrescentando que Washington manterá seus exercício militares anuais com a Coreia do Sul.
A Coreia do Norte acusa os EUA e a Coreia do Sul de escalarem a tensão ao praticar os exercícios militares.
Desde 2006, a Coreia do Norte está sujeita a sanções da ONU, devido a seus programas de mísseis balísticos e nuclear. O Conselho de Segurança resolveu agora intensificar as medidas, em resposta ao cinco testes com armas nucleares e quatro lançamentos de mísseis de longo alcance.
Os EUA negociaram com a China, principal aliada da Coreia do Norte, por um mês a respeito da resolução, antes de levarem o assunto ao pleno do Conselho, composto por 15 países.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
Por Michelle Nichols
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs neste sábado novas sanções contra a Coreia do Norte, que podem reduzir em um terço a receita de 3 bilhões de dólares anuais com exportações do país asiático, numa resposta aos testes com mísseis balísticos intercontinentais realizados por Pyongyang em julho.
A resolução, elaborada pelos Estados Unidos, bloqueia as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar. A medida também proíbe os países de aumentarem o número atual de trabalhadores norte-coreanos em atividade fora do país, bem como proíbe novas joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento em joint ventures existentes.
A resolução, aprovada por unanimidade, acrescenta nove pessoas e quatro entidades na lista negra da ONU, incluindo o principal banco de câmbio norte-coreano, que ficam submetidos ao congelamento internacional de ativos e a proibição de viajar.
“Não devemos nos enganar, e achar que resolvemos o problema. Nem perto disso. A ameaça norte-coreana não nos deixou, tem se tornado rapidamente cada vez mais perigosa”, disse a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, depois da votação.
“É preciso agir mais. Os Estados Unidos estão agindo e vamos continuar a tomar medida defensivas prudenciais para proteger a nós e a nossos aliados”, disse Haley, acrescentando que Washington manterá seus exercício militares anuais com a Coreia do Sul.
A Coreia do Norte acusa os EUA e a Coreia do Sul de escalarem a tensão ao praticar os exercícios militares.
Desde 2006, a Coreia do Norte está sujeita a sanções da ONU, devido a seus programas de mísseis balísticos e nuclear. O Conselho de Segurança resolveu agora intensificar as medidas, em resposta ao cinco testes com armas nucleares e quatro lançamentos de mísseis de longo alcance.
Os EUA negociaram com a China, principal aliada da Coreia do Norte, por um mês a respeito da resolução, antes de levarem o assunto ao pleno do Conselho, composto por 15 países.
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terça-feira, 1 de agosto de 2017
Queremos Leopoldo Lopez fora da Prisão (Compartilhem)
LEOPOLDO LOPEZ Líder da oposição contra o governo ditatorial de Nicolas Maduro foi preso injustamente.Latino-Americanos, Anistia Internacional, Direitos Humanos não podemos permitir esse descaso. Todos os órgãos e instituições nacionais e internacionais de proteção a integridade humana acionem em defesa desse cidadão venezuelano e de outros que estão sendo torturados na Venezuela por esse governo tirano.
Líderes de oposição López e Ledezma voltam a ser presos na Venezuela
Líderes de oposição López e Ledezma voltam a ser presos na Venezuela
Por Corina Pons e Alexandra Ulmer
Mitzy de Ledezma, Maria Corina Machado, Lilian Tintori e Antonieta Mendoza (da esquerda para direita) participam de protesto contra Maduro, em abril 24/04/2017
Carlos Garcia Rawlins
CARACAS (Reuters) - Os líderes de oposição venezuelanos Leopoldo López e Antonio Ledezma foram levados de casa, onde cumpriam prisão domiciliar, durante a madrugada desta terça-feira, no que críticos do presidente Nicolás Maduro disseram ser um aumento da repressão por parte do que afirmam ser um regime ditatorial.
As prisões ocorrem um dia após os Estados Unidos aplicarem sanções contra o impopular Maduro pela eleição de uma nova Assembleia Constituinte, que foi eleita no domingo em uma votação boicotada pela oposição.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, aliado ao governo, disse em um comunicado publicado no Facebook que determinou as prisões porque os líderes de oposição planejavam fugir.
A oposição rebateu afirmando ser mais um sinal de que Maduro busca esmagar os protestos contra o governo que já duram quatro meses.
"A ditadura de Maduro está no ataque", disse a deputada de oposição Yajaira Forero
Lopez, de 46 anos, e Ledezma, de 62, estavam sob prisão domiciliar, o primeiro por sua participação em protestos contra Maduro em 2014 e o segundo por acusações de planejar um golpe de Estado.
Os dois líderes de oposição tinham divulgado mensagens recentemente em apoio às manifestações contra o governo socialista, que já deixaram cerca de 120 mortos.
A mulher de López, Lilian Tintori, e Vanessa Ledezma, filha de Ledezma, disseram em mensagens no Twitter desconhecer o paradeiro dos líderes políticos, e divulgaram vídeos que mostram agentes do serviço de inteligência venezuelano obrigando López a entrar em um veículo e empurrando Ledezma de pijama na porta de sua casa.
"12:27 da madrugada: momento em que a ditadura sequestra Leopoldo em minha casa. Não irão dobrá-lo!", escreveu Lilian em seu Twitter, responsabilizando o presidente venezuelano Maduro "se algo acontecer".
Maduro já havia alertado sobre futuras prisões de líderes de oposição uma vez que fosse realizada no domingo a eleição para a polêmica Assembleia Constituinte, que reescreverá a Constituição e terá poderes especiais sobre as outras instituições do Estado.
Vários países do mundo não reconheceram a eleição, que foi boicotada pela oposição.
A Justiça venezuelana havia concedido no início de julho a prisão domiciliar a López, após mais de três anos em uma prisão militar acusado de instigar protestos contra o governo. Ledezma também recebeu o benefício em 2015, como medida humanitária.
O advogado de López, Juan Gutiérrez, afirmou em mensagem no Twitter que "não existe justificativa legal para revogar a medida de prisão domiciliar".
Maduro acusa a oposição de buscar um golpe contra ele e diz que a Assembleia Constituinte tem o objetivo de restaurar a paz no país.
A principal autoridade da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, pediu nesta terça-feira a libertação dos líderes de oposição e cobrou uma investigação rápida e independente das mortes de ao menos 10 pessoas durante protestos no fim de semana contra a Constituinte.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
Por Corina Pons e Alexandra Ulmer
Mitzy de Ledezma, Maria Corina Machado, Lilian Tintori e Antonieta Mendoza (da esquerda para direita) participam de protesto contra Maduro, em abril 24/04/2017
Carlos Garcia Rawlins
CARACAS (Reuters) - Os líderes de oposição venezuelanos Leopoldo López e Antonio Ledezma foram levados de casa, onde cumpriam prisão domiciliar, durante a madrugada desta terça-feira, no que críticos do presidente Nicolás Maduro disseram ser um aumento da repressão por parte do que afirmam ser um regime ditatorial.
As prisões ocorrem um dia após os Estados Unidos aplicarem sanções contra o impopular Maduro pela eleição de uma nova Assembleia Constituinte, que foi eleita no domingo em uma votação boicotada pela oposição.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, aliado ao governo, disse em um comunicado publicado no Facebook que determinou as prisões porque os líderes de oposição planejavam fugir.
A oposição rebateu afirmando ser mais um sinal de que Maduro busca esmagar os protestos contra o governo que já duram quatro meses.
"A ditadura de Maduro está no ataque", disse a deputada de oposição Yajaira Forero
Lopez, de 46 anos, e Ledezma, de 62, estavam sob prisão domiciliar, o primeiro por sua participação em protestos contra Maduro em 2014 e o segundo por acusações de planejar um golpe de Estado.
Os dois líderes de oposição tinham divulgado mensagens recentemente em apoio às manifestações contra o governo socialista, que já deixaram cerca de 120 mortos.
A mulher de López, Lilian Tintori, e Vanessa Ledezma, filha de Ledezma, disseram em mensagens no Twitter desconhecer o paradeiro dos líderes políticos, e divulgaram vídeos que mostram agentes do serviço de inteligência venezuelano obrigando López a entrar em um veículo e empurrando Ledezma de pijama na porta de sua casa.
"12:27 da madrugada: momento em que a ditadura sequestra Leopoldo em minha casa. Não irão dobrá-lo!", escreveu Lilian em seu Twitter, responsabilizando o presidente venezuelano Maduro "se algo acontecer".
Maduro já havia alertado sobre futuras prisões de líderes de oposição uma vez que fosse realizada no domingo a eleição para a polêmica Assembleia Constituinte, que reescreverá a Constituição e terá poderes especiais sobre as outras instituições do Estado.
Vários países do mundo não reconheceram a eleição, que foi boicotada pela oposição.
A Justiça venezuelana havia concedido no início de julho a prisão domiciliar a López, após mais de três anos em uma prisão militar acusado de instigar protestos contra o governo. Ledezma também recebeu o benefício em 2015, como medida humanitária.
O advogado de López, Juan Gutiérrez, afirmou em mensagem no Twitter que "não existe justificativa legal para revogar a medida de prisão domiciliar".
Maduro acusa a oposição de buscar um golpe contra ele e diz que a Assembleia Constituinte tem o objetivo de restaurar a paz no país.
A principal autoridade da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, pediu nesta terça-feira a libertação dos líderes de oposição e cobrou uma investigação rápida e independente das mortes de ao menos 10 pessoas durante protestos no fim de semana contra a Constituinte.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
sábado, 29 de julho de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Brasil abre quase 10 mil vagas formais em junho, pior que o esperado Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu 9.821 vagas formais de emprego em junho, terceiro dado mensal positivo consecutivo, mas bem abaixo do esperado e puxado quase exclusivamente pela atividade agropecuária, em meio ao mercado de trabalho ainda mostrando fraqueza após dois anos de recessão.
Em pesquisa Reuters junto a analistas, a expectativa era de abertura de 36 mil postos no mês passado.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira, dos oito setores analisados no mês, apenas dois apresentaram criação de vagas.
O destaque ficou para a agropecuária, com abertura líquida de 36.827 postos, repetindo o bom movimento visto em maio. Segundo o ministério do Trabalho, o cultivo do café foi o carro-chefe do crescimento, com mais de 10 mil postos criados.
Na administração pública, houve a abertura de 704 vagas em junho.
Já do lado negativo, as maiores perdas ficaram com construção civil (-8.963 vagas), indústria da transformação (-7.887) e serviços (-7.273).
"É muito importante reconhecermos que o Brasil passou por uma recessão que foi uma das mais profundas da sua história", afirmou a jornalistas o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O Caged mostrou ainda que, no primeiro semestre do ano, houve ganho líquido de 67.358 vagas, melhor para o período desde 2014. Entre janeiro e junho de 2016, o país havia registrado perda líquida de 531.765 vagas, sem ajustes.
Apesar de a taxa de desemprego estar recuando, ela ainda continuava em patamares bastante elevados, acima de 13 por cento, com quase 14 milhões de pessoas sem uma atividade, segundo leitura mais recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
© 2017 Reuters. Todos os direitos reservados.
Em pesquisa Reuters junto a analistas, a expectativa era de abertura de 36 mil postos no mês passado.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira, dos oito setores analisados no mês, apenas dois apresentaram criação de vagas.
O destaque ficou para a agropecuária, com abertura líquida de 36.827 postos, repetindo o bom movimento visto em maio. Segundo o ministério do Trabalho, o cultivo do café foi o carro-chefe do crescimento, com mais de 10 mil postos criados.
Na administração pública, houve a abertura de 704 vagas em junho.
Já do lado negativo, as maiores perdas ficaram com construção civil (-8.963 vagas), indústria da transformação (-7.887) e serviços (-7.273).
"É muito importante reconhecermos que o Brasil passou por uma recessão que foi uma das mais profundas da sua história", afirmou a jornalistas o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O Caged mostrou ainda que, no primeiro semestre do ano, houve ganho líquido de 67.358 vagas, melhor para o período desde 2014. Entre janeiro e junho de 2016, o país havia registrado perda líquida de 531.765 vagas, sem ajustes.
Apesar de a taxa de desemprego estar recuando, ela ainda continuava em patamares bastante elevados, acima de 13 por cento, com quase 14 milhões de pessoas sem uma atividade, segundo leitura mais recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Oposição da Venezuela planeja intensificar pressão após grande votação contra Maduro Por Andrew Cawthorne
Julio Borges, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, durante declaração à imprensa após plebiscito não oficial contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas 16/07/2017
Carlos Garcia Rawlins
CARACAS (Reuters) - Motivados por uma votação expressiva contra o presidente Nicolás Maduro em referendo não oficial, a oposição da Venezuela avaliava nesta segunda-feira como aumentar os protestos contra o governo e impedir uma Assembleia Constituente que pode ampliar a hegemonia do Partido Socialista.
Após meses de protestos nas ruas que levaram a quase 100 mortes, a coalizão Unidade Democrática levou milhões de pessoas às ruas no domingo para um referendo informal que pretende deslegitimar o líder que eles chamam de ditador.
Agora, líderes da oposição estão prometendo a "Hora Zero" na Venezuela para demandar uma eleição geral e frear o plano de Maduro de criar um novo órgão legislativo em uma eleição em 30 de julho.
Táticas da oposição poderiam incluir bloqueios e ocupações de vias, uma greve nacional e possivelmente até uma marcha ao palácio presidencial de Miraflores, semelhantes a eventos que ocorreram antes de um breve golpe contra o predecessor de Maduro, Hugo Chávez, em 2002.
"Hoje, a Venezuela se levantou com dignidade para dizer que a liberdade não anda para trás, a democracia não é negociada", disse Julio Borges, que lidera a Assembleia controlada pela oposição, logo após a meia-noite, quando os resultados do referendo foram anunciados.
"Nós não queremos uma Assembleia Constituinte fraudulenta imposta a nós. Não queremos ser Cuba. Não queremos ser um país sem liberdade", acrescentou, prometendo novos anúncios sobre a estratégia da oposição ao longo desta segunda-feira.
Quase 7,2 milhões de pessoas participaram da votação de domingo, e 98 por cento dos eleitores rejeitaram a proposta de uma Assembleia Constituinte, de acordo com acadêmicos que monitoraram a votação a pedido da oposição.
Maduro, cujo mandato está previsto para terminar no início de 2019, rejeitou o referendo da oposição no domingo, dizendo ter sido um exercício interno sem influenciar seu governo.
"Não vão à loucura, acalmem-se", disse ele no domingo em mensagem à oposição, prometendo que sua Assembleia Constituinte traria paz à volátil nação de 30 milhões de pessoas.
Maduro, de 54 anos, ex-motorista de ônibus e ex-ministro das Relações Exteriores de Chávez, venceu as eleições em 2013 com estreita margem, mas tem visto sua popularidade despencar para cerca de 20 por cento durante uma crise econômica brutal no país membro da Opep.
Ainda que as pesquisas mostrem que a oposição tem apoio da maioria e de seus adversários pedirem por eleições livres e justas como demanda número um, Maduro insiste que os opositores são peões dos Estados Unidos com a intenção de sabotar a economia e retirá-lo do poder através da violência.
A maioria dos venezuelanos se opõe à Assembleia Constituinte, que tem o poder de reescrever a Constituição e anular a atual legislatura liderada pela oposição, mas Maduro está pressionando pela votação da mesma em duas semanas.
Reportagem adicional de Diego Ore e Andreina Aponte, em Caracas, e Francisco Aguilar, em Barinas
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula
Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a queda e já estava no patamar de 3,20 reais após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.
A moeda norte-americana já registrava queda firme desde cedo, com a combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.
Às 14:40, o dólar recuava 1,34 por cento, a 3,2097 reais na venda, já tendo batido 3,2073 reais na mínima do dia, menor nível intradia desde de 17 de maio (3,0955 reais), último pregão antes da divulgação de delação de empresários do grupo J&F que atingiu em cheio o presidente Michel Temer. O dólar futuro tinha queda de 1,40 por cento.
"O mercado entendeu que, com a condenação, são menores as probabilidades dele (Lula) se candidatar à Presidência em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no Guarujá, mas não determinou que o ex-presidente seja preso imediatamente.
Antes da notícia, o dólar já vinha caindo frente ao real. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda de Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.
O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir, uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).
"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou mais cedo o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.
O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 1,245 bilhão milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
© 2017 Reuters. All Rights Reserved.
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a queda e já estava no patamar de 3,20 reais após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.
A moeda norte-americana já registrava queda firme desde cedo, com a combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.
Às 14:40, o dólar recuava 1,34 por cento, a 3,2097 reais na venda, já tendo batido 3,2073 reais na mínima do dia, menor nível intradia desde de 17 de maio (3,0955 reais), último pregão antes da divulgação de delação de empresários do grupo J&F que atingiu em cheio o presidente Michel Temer. O dólar futuro tinha queda de 1,40 por cento.
"O mercado entendeu que, com a condenação, são menores as probabilidades dele (Lula) se candidatar à Presidência em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no Guarujá, mas não determinou que o ex-presidente seja preso imediatamente.
Antes da notícia, o dólar já vinha caindo frente ao real. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda de Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.
O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir, uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).
"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou mais cedo o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.
O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 1,245 bilhão milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
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Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018
Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018
Redação Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018.
Para Gleisi, o ex-presidente foi considerado culpado sem ter uma única prova no processo.
"É uma condenação política vergonhosa para o Judiciário brasileiro", criticou Gleisi, em entrevista pouco após a divulgação da sentença.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Garujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.
A senadora disse que conversou com o ex-presidente pelo telefone e ele estaria "muito tranquilo". "Minha solidariedade, fique firme", disse-lhe a petista, em conversa presenciada pela reportagem da Reuters.
Para a senadora, a operação Lava Jato quer criminalizar a atuação do ex-presidente a fim de impedi-lo de concorrer a cargos eletivos no próximo ano. Ela acusou Moro de agir com parcialidade. Ela disse que o juiz já vinha preparando a condenação do ex-presidente perante a opinião pública.
"É um acinte à democracia! Quais são as provas? Mostre as provas!", protestou.
A senadora disse que, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região tiver o mesmo entendimento do caso envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente será inocentado no julgamento da apelação.
Gleisi disse que o PT e outros partidos de oposição devem fazer atos internacionais em defesa do ex-presidente. Ela disse que pretende viajara ainda nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com Lula.
Reportagem de Ricardo Brito
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Redação Reuters
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018.
Para Gleisi, o ex-presidente foi considerado culpado sem ter uma única prova no processo.
"É uma condenação política vergonhosa para o Judiciário brasileiro", criticou Gleisi, em entrevista pouco após a divulgação da sentença.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Garujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.
A senadora disse que conversou com o ex-presidente pelo telefone e ele estaria "muito tranquilo". "Minha solidariedade, fique firme", disse-lhe a petista, em conversa presenciada pela reportagem da Reuters.
Para a senadora, a operação Lava Jato quer criminalizar a atuação do ex-presidente a fim de impedi-lo de concorrer a cargos eletivos no próximo ano. Ela acusou Moro de agir com parcialidade. Ela disse que o juiz já vinha preparando a condenação do ex-presidente perante a opinião pública.
"É um acinte à democracia! Quais são as provas? Mostre as provas!", protestou.
A senadora disse que, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região tiver o mesmo entendimento do caso envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente será inocentado no julgamento da apelação.
Gleisi disse que o PT e outros partidos de oposição devem fazer atos internacionais em defesa do ex-presidente. Ela disse que pretende viajara ainda nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com Lula.
Reportagem de Ricardo Brito
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