Konstantinos - Uranus

quinta-feira, 16 de março de 2017

Reforma da Previdência - Povo Sem Medo - por Wagner Moura

Governo ataca Wagner Moura e MTST por vídeo sobre reforma da Previdência


Em trecho do vídeo divulgado pelo movimento, ator afirma que a proposta partiu de Temer, que já está “aposentado desde os 55 anos de idade e ganhando mais de R$ 30 mil”

POR JOELMA PEREIRA
CATEGORIA(S): CRISE BRASILEIRA, NOTÍCIAS, OUTROS DESTAQUES, PREVIDÊNCIA
Foto reprodução
O ator foi o protagonista em um vídeo do MTST que explicava pontos da proposta da reforma da Previdência

Em um vídeo divulgado pelo Palácio do Planalto, o governo tratou de contestar mensagem do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em que o ator Wagner Moura critica pontos da reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer. No vídeo de pouco menos de três minutos, a propaganda diz que “o MTST contratou um ator para inventar ficção sobre a reforma”.

O vídeo, no entanto, desagradou ao ator que, por meio de sua assessoria, disse ter participado “voluntariamente da mobilização”. “Wagner Moura esclarece que diferentemente do que foi dito no vídeo publicado pelo governo federal em suas redes sociais no dia 14 de março, ele não foi contratado pelo MTST para vídeo contra a proposta de reforma da previdência. Wagner participou voluntariamente da mobilização”, diz trecho da nota divulgada na rede social no Facebook ator e reproduzida pelo MTST nas redes sociais.

No vídeo contestado pelo governo e divulgado pelo MTST, Wagner Moura é o protagonista pelas críticas aos três pontos mais polêmicos da proposta: idade mínima para concessão da aposentadoria, igualdade na idade para concessão do benefício para homens e mulheres e a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito de receber o valor integral.

Em um trecho do vídeo do MTST, Wagner Moura diz que a proposta partiu de Temer, que já está “aposentado desde os 55 anos de idade e ganhando mais de R$ 30 mil”. Além disso, ressalta que o projeto será analisado por uma parte de senadores e deputados que “também se aposentam cedo e cheios de privilégios”. Em sua defesa, a versão do governo é a de que Temer se aposentou seguindo as regras da época.

Já sobre a igualdade na idade mínima da aposentadoria para homens e mulheres, o vídeo também rebate e diz que essa é uma tendência internacional, além de alegar que no Brasil as “mulheres têm uma taxa de sobrevida maior e poderão aproveitar a aposentadoria por mais tempo”.


O ator diz ter participado voluntariamente do vídeo
Quanto ao ponto da exigência de 49 anos de contribuição para ter direito a aposentadoria integral, o governo chama a informação de “distorção” e afirma que “a maioria dos brasileiros vai se aposentar com 65 anos de idade, contribuindo por 25 anos”. A afirmação é uma referência aos que recebem salário mínimo, por não existir aposentadoria abaixo desse valor. De acordo com o governo, os mais pobres representam 63% dos brasileiros.

Na última semana, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES),  Temer pediu apoio à proposta e afirmou que críticos a reforma da Previdência são os que ganham acima do teto da Previdência. “Quem reclama é quem ganha muito mais, quem está muito acima desses tetos”, disse.

Confira nota do ator Wagner Moura na íntegra:

“Wagner Moura esclarece que diferentemente do que foi dito no vídeo publicado pelo governo federal em suas redes sociais no dia 14 de março, ele não foi contratado pelo MTST para vídeo contra a proposta de reforma da previdência. Wagner participou voluntariamente da mobilização, pois ao contrário do que diz o vídeo do governo, acredita que essa reforma representa mais um enorme prejuízo aos direitos dos trabalhadores brasileiros.”

 congressoemfoco.uol.com.br

domingo, 12 de março de 2017

Paulista Food Park o novo point do Janga. A reinauguração do espaço será no dia 17 de março a partir das 18:00 horas


Ei galera se você curte um point alegre e cheio de atrações com música ao vivo a noite toda e um bom lanche food não perca as promoções de reinauguração do Paulista Food Park.

 A reinauguração do espaço que será no dia 17 de março a partir das 18:00 horas já é  cotado como um dos espaços alternativos mais descolado do bairro do Janga em Paulista na Avenida Dr. Cláudio  José  Gueiros Leite, 2900 em frente a Faculdade Joaquim Nabuco.

 Venham conferir as novidades e na promoção de reinauguração apresente o panfleto e ganhe 10% de desconto em qualquer operação. Galera não deixe de prestigiar o Paulista Food Park e a presença de um dos professores mais prestigiados da localidade Valdério Alexandre que se encontra no local com seu empreendimento. Vamos lá! Paulista Food Park o novo point do Janga.

sábado, 11 de março de 2017

O que causa a "pior crise humana" registrada pela ONU em mais de 80 anos

BBC
Getty Image
A fome é o principal problema das nações africanas e no Oriente Medio que estão tomadas por conflitos bélicos e de grupos extremistas
A fome é o principal problema das nações africanas e no Oriente Medio que estão tomadas por conflitos bélicos e de grupos extremistas
O mundo vive atualmente a maior crise humana desde 1945, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que lançou um apelo por ajuda para se evitar uma "catástrofe".

O chefe humanitário da organização, Stephen O'Brien, afirmou que isso se dá porque mais de 20 milhões de pessoas já enfrentam ou correm o risco de passar fome no Iêmen, Somália, Sudão e Nigéria.

Segundo ele, seria necessária uma injeção de US$ 4,4 bilhões (R$ 13,83 bilhões) até julho para evitar um desastre.

"Estamos em um ponto crítico da história. Logo no começo do ano estamos enfrentando a maior crise humana desde a criação das Nações Unidas", disse ele ao Conselho de Segurança.
"Atualmente, 20 milhões de pessoas em quatro países estão passando fome. Sem um esforço coletivo, global e coordenado, as pessoas simplesmente vão morrer de fome. Muitas vão sofrer e morrer por causa de doenças atreladas a essa situação".
Para a ONU, a crise de fome é categorizada por altos índices de mortalidade, desnutrição e fome. Nos últimos 30 anos, a instituição só identificou o problema em cerca de dez casos.

Stephen O'Brien pediu ajuda urgente para evitar catástrofe que poderia ser provocada por crise de fome
As declarações de O'Brien seguem a mesma linha de um apelo feito pelo próprio secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, no mês passado, quando revelou que as Nações Unidas haviam recebido apenas US$ 90 milhões (R$ 282 milhões) em 2017.

Assim como O'Brien, ele também alertou para a necessidade de mais apoio financeiro aos quatro países.

A BBC Brasil esclarece o que está acontecendo no Iêmen, na Somália, no Sudão e na Nigéria e por que esses países estão precisando de tanta ajuda e o que impede a chegada de auxílio.

Iêmen
Unicef

As crianças do Iêmen estão entre as milhares que enfrentam risco de vida por causa da desnutrição
As fotos estavam entre as mais chocantes do ano passado: crianças muito magras, agarradas à vida com a pouca força que sobrava. Crianças de quatro anos não maiores que bebês. E mães incapazes de fazer qualquer coisa para impedir que seus filhos morressem.

Estimativas sugerem que uma criança morre a cada dez minutos no Iêmen por uma doença que poderia ser prevenida, enquanto cerca de meio milhão de menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda grave.

A ONU estima que 19 milhões de pessoas - cerca de dois terços da população do país - necessitam de algum tipo de ajuda humanitária depois de dois anos de guerra entre os insurgentes Houthi e o governo, que tem respaldo de uma coalização liderada pela Arábia Saudita.

Os rebeldes zaidistas são conhecidos como Houthi e estão combatendo o governo desde 2004. Eles acusam as autoridades iemenitas de não reconhecerem sua identidade.

O que dificulta a chegada de ajuda ao país?

Os confrontos contínuos, ausência do Estado de direito, má governança e subdesenvolvimento.
Um embargo naval imposto pela coalização saudita, a guerra na região do porto de Áden, controlada pelo governo e os ataques aéreos no porto Hudaydah, controlado pelos rebeldes, provocaram uma redução significativa de importações desde 2015.
A escassez de combustível, aliada à insegurança e aos danos causados em estradas e mercados, também impedem a distribuição e circulação dos produtos pelo país.

Sudão do Sul
O Sudão do Sul enfrenta ataques a comboios que tentam levar ajuda huminatária
Agências da ONU apontam que 100 mil pessoas enfrentam a fome no país, enquanto cerca de um milhão estariam correndo risco de fome. A situação é considerada a mais grave crise alimentar da atualidade e a mais proliferada nacionalmente.

Segundo a ONU, 4,9 milhões de pessoas - 40% da população - estão precisando urgentemente de alimentos, agricultura e assistência nutricional.

O que dificulta a chegada de ajuda?
Os confrontos contínuos no país que está em guerra desde 2013, a ausência do Estado de direito e o subdesenvolvimento.
Agentes da ONU já sugeriram que o governo do presidente Salva Kiir estaria bloqueando a chegada de ajuda alimentar em algumas áreas. Autoridades negam essas alegações.

Há ainda relatos de ataques e saques a comboios humanitários e depósitos, tanto por parte do governo como das forças rebeldes.

Nigéria

Milhares de casas foram destruídas pelos extremistas do Boko Haram que controlam o nordeste do país
A ONU descreve o desastre que vem ocorrendo o nordeste na Nigéria como "a maior crise do continente".

É justamente nessa região onde se concentram os extremistas do grupo radical Boko Haram, combatidos por forças do governo e que já foram responsáveis pela morte de mais de 1,5 mil pessoas, além de terem provocado o deslocamento mais de dois milhões de nigerianos de suas casas.
Em dezembro de 2016, estimativas da ONU apontavam que cerca de 75 mil crianças corriam o risco de morrer de fome. Outras 7 milhões de pessoas na Nigéria e no vizinho Lago Chade enfrentam "insegurança alimentar severa".

O que dificulta a chegada de ajuda?
Os ataques do Boko Haram, a ausência do Estado de direito e o subdesenvolvimento.
O país ainda tem áreas completamente controladas pelo grupo, onde as agências humanitárias não conseguem chegar.
Ainda há alegações de roubo sistemático de doações - denúncias que vem sendo investigadas pelo Senado nigeriano.

Somália

Na Somália, a falta de alimentos também é provocada pela seca
No caso mais recente de crise alimentar no país, há apenas seis anos, cerca de 260 mil pessoas morreram.
No começo de março, relatos sugeriam que 110 pessoas morreram em 48 horas em apenas uma região do país.
Grupos humanitários temem, no entanto, que este seja apenas o começo: a falta de água - causada parcialmente pelo fenômeno climática El Nino - matou criações de gado e plantações, deixando 6,2 milhões necessitadas de auxílio urgente.

O que dificulta a chegada de ajuda?
Os ataques do Boko Haram, a ausência do Estado de direito e o subdesenvolvimento.

O país ainda tem áreas completamente controladas pelo grupo, onde as agências humanitárias não conseguem chegar.

Ainda há alegações de roubo sistemático de doações - denúncias que vem sendo investigadas pelo Senado nigeriano.

Somália

Na Somália, a falta de alimentos também é provocada pela seca
No caso mais recente de crise alimentar no país, há apenas seis anos, cerca de 260 mil pessoas morreram.

No começo de março, relatos sugeriam que 110 pessoas morreram em 48 horas em apenas uma região do país.

Grupos humanitários temem, no entanto, que este seja apenas o começo: a falta de água - causada parcialmente pelo fenômeno climática El Nino - matou criações de gado e plantações, deixando 6,2 milhões necessitadas de auxílio urgente.

O que dificulta a chegada de ajuda?

Os ataques contínuos do grupo islâmico militante al-Shabab, a ausência do Estado de direito e o subdesenvolvimento.

A pirataria na costa da Somália também costumava impedir as navegações, mas os ataques diminuíram de maneira significativa nos últimos anos.

RACISMO Escravos de um racismo disfarçado e cruel

RACISMO

Escravos de um racismo

disfarçado e cruel

Basicamente, o racismo no Brasil começou por volta de 1530, quando os primeiros navios trouxeram africanos para a terra recém-descoberta. Mas as raízes da intolerância contra os negros no mundo vão um pouco mais para trás, mais precisamente para o século 7, quando mercadores islâmicos no norte do deserto do Saara compravam mão de obra no sul do continente. Por isso, com a resistência dos índios nativos no Brasil, os portugueses e depois os grandes latifundiários brasileiros foram à África. Pesquisas apontam entre 3,5 e 5,5 milhões de negros trazidos de Gana, Angola, Congo e Moçambique em condições sub-humanas. Trazidos, vendidos e tratados como animais, a história da Pátria Mãe-Gentil nos mostra que aqueles povos desde que puseram os pés aqui foram torturados, mortos e estupradas (as mulheres). E, agora, mais de cem anos depois da Lei Áurea, ruas, escolas, empresas e campos de futebol, nos mostram ainda um longo caminho a ser percorrido para uma igualdade.

"A miscigenação dos negros com os brancos no Brasil começou com os estupros sofridos pelas mulheres negras de seus patrões brancos. Foi a partir dos filhos dessas relações, conhecidos como bastardos", lembra o psicólogo Wellington Albuquerque Filho. Essa relação patrão branco/empregado preto (termo usado pelo IBGE) perpetua-se quase 500 anos depois do primeiro navio negreiro baixar as velas por aqui.

"Tem a população branca com vida mais confortável, que pode comprar bens. E os lugares reservados paras as populações negras, com acesso aos serviços muito dificultado. Durante muito tempo se acreditou que o filho da faxineira vai ser faxineiro, o filho do barbeiro vai ser barbeiro. Dizer que não é sociedade de castas é um mascaramento dessa condição, pois é o que sentimos na prática", ressalta a bióloga e coordenadora de saúde da população negra da Prefeitura de Olinda, Conceição Silva.

A condição é tão desigual que chega a se manifestar até depois da morte. De acordo com Conceição, 60% dos doadores de órgãos ao Sistema Único de Saúde são negros e pardos. Mas quem é mais beneficiado? "Menos de 10% dessa população não acessa esses transplantes. Você doa o coração ao SUS mas não faz uso dele. Esse é um dado real", aponta.

O professor de história Wellington Lima aborda a mais ostensiva manifestação dessa desigualdade racial: a violência. "Quando a gente abre o mapa da violência, vê que quem mais morre é o negro jovem e de periferia. O extermínio da juventude negra mata mais que o tráfico", diz. As palavras dele ecoam no organizador do Mapa da Violência no Brasil, Júlio Jacobo Waiselfisz. Os números do último relatório, organizado em 2015, aponta que para cada homem branco assassinado no Brasil, morrem 2,5 negros.

"Aqui, como nas outras partes do mundo, racismo mata, seja diretamente via genocídio direto, como nos casos do nazismo, Bósnia, Ruanda, Armênia, seja indiretamente, pelas escassas condições de acesso à saúde, educação e renda. No Brasil temos ambas, periferias urbanas segregadas e esquadrões da morte que originam um verdadeiro genocídio da juventude negra do País", explica.

Quando a gente abre o mapa da violência, vê que quem mais morre é o negro jovem e de periferia. O extermínio da juventude negra mata mais que o tráfico.
 Wellington Lima
O conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão e doutor em ciência política, Leonardo Sakamoto resume muito do que foi dito nos parágrafos anteriores ao lembrar da institucionalização do racismo no Brasil. E usa como exemplo quem tem o papel de proteger. "Os representantes das forças policiais fazem distinção e atiram mais em negros do que em brancos. As balas da polícia sabem muito bem diferenciar um e outro. É uma questão de pele (raça) e não de classe social. "

Cotas

Um dos instrumentos utilizados para amenizar essa desigualdade crônica foi a criação das cotas em instituições públicas de ensino e nos concursos. Necessárias, todos os personagens que aqui falaram concordam, mas apenas o primeiro degrau de uma escada que ainda está longe de chegar à fatia mais bem colocada da população. "Não é só ter acesso à educação, é às oportunidades também. O modelo do Estado brasileiro é de excluir a população negra. Diariamente sofremos opressão de quem deveria nos proteger", avalia o sociólogo Adeíldo Araújo.

Sakamoto vai na mesma linha de pensamento ao recobrar a história. A tese dele é que o Estado nunca ajudou, apenas libertou a população negra do jugo dos senhores de engenho e os colocou como uma classe menor e perigosa. "O Estado os empurra para que eles cumpram a profecia que, nós brancos, criamos para eles". Para ele, a cota é necessária, mas enquanto houver uma subrepresentação da população negra em todos os setores da sociedade. "A cota é importante para forçar a garantia de que a representação dessa população seja melhor distribuída. Há uma subrepresentação de negros no Congresso, entre as prefeituras e no comando dos estados, em todos os lugares. Mas como uma sociedade que não se vê como negra vai poder garantir esses direitos aos negros? Mas aí iriam bradar que isso é meritocracia. Mas, desculpa, a meritocracia no Brasil é hereditária. O Estado precisa compensar minimamente essa desigualdade, não que vá garantir sempre, mas que todos tenham um quinhão inicial e façam com ele o que quiserem", ressalta.

No parlamento, tem que ter cotas para negros, indígenas, asiáticos e descendentes de europeus. Tem que ser feito de acordo com o IBGE.
 Adeíldo Araújo
Já Adeíldo pega o gancho da política para lembrar que apenas 5% do congresso brasileiro é formado por negros e pardos, quando 54% da população do País se declara destas raças. "No parlamento, tem que ter cotas para negros, indígenas, asiáticos e descendentes de europeus. Tem que ser feito de acordo com o IBGE. Assim se construiria uma democracia porque hoje, no Brasil, é o poder aquisitivo que faz chegar ao parlamento. "

Era digital e intolerante

Com a informação correndo cada vez mais rápido e atingindo um número muito maior de gente por causa das redes sociais, o racismo viu as duas faces da moeda aflorarem. Ao mesmo tempo que escancarou a intolerância de muitos, também serviu para outros se organizarem por mais direitos - ou não perderem o que já foi conquistado. Mostrou também que o preconceito está tão espalhado que não perdoa negros que pertencem às classes sociais mais abastadas: o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, a atriz Taís Araújo, o cantor Gilberto Gil e sua filha Preta Gil. Todos sofreram ataques racistas. "As redes sociais não tornaram o Brasil mais racista. Elas fizeram as pessoas se comunicarem melhor e determinados grupos da sociedade miram as redes sociais para descarregar discursos de ódio e intolerância", pontua Sakamoto.

O cientista político também acredita que esses discursos das redes começaram a ir às ruas com os protestos de junho de 2013. Para ele, naquele momento as pessoas foram chamadas para participar da discussão política e também deu brecha para grupos ultraconservadores bradarem seu ódio aos quatro ventos. "São grupos que defendem que os direitos de outros grupos sejam tolhidos. São grupos que defendem um discurso de ódio sob o argumento de liberdade de expressão. Isso é uma falácia porque você não pode usar um direito seu fundamental para tirar a existência de outr

Saques do FGTS atingem R$3,8 bi no 1º dia de pagamento de contas inativas

SÃO PAULO (Reuters) - Os saques do FGTS totalizaram 3,8 bilhões de reais no primeiro dia de pagamentos de contas inativas, na sexta-feira, para cerca de 3,3 milhões de pessoas, informou a Caixa Econômica Federal neste sábado.

Desse montante, 2 bilhões de reais foram pagos para cerca de 1,9 milhão de trabalhadores nascidos nos meses de janeiro e fevereiro e titulares de contas inativas do FGTS, em crédito em conta de clientes, segundo comunicado da Caixa.

Outros 1,8 bilhão de reais foram pagos para 1,4 milhão de pessoas para todos os motivos de saque. "A Caixa está processando tais pagamentos no sentido de segmentar quantos se referem à MP 763/16 (contas inativas)", informou o banco.

Nas agências, foram emitidas na sexta-feira 512 mil senhas de atendimentos a trabalhadores em busca de informações, acrescentou o banco.

O primeiro dia de pagamentos de contas inativas do FGTS foi marcado por filas antes mesmo da abertura antecipada -- a Caixa abriu as agências duas horas antes na sexta-feira -- e houve problemas técnicos.

Em estratégia para atender aos trabalhadores com direito a sacar as contas inativas do FGTS, a Caixa anunciou que abrirá 1.841 agências selecionadas em todo Brasil neste sábado.

O cronograma de saques segue até 1 de julho e vai de acordo com a data de nascimento dos trabalhadores. Em todo o Brasil, 4,8 milhões de beneficiários nascidos em janeiro e em fevereiro têm direito a retirar o dinheiro neste mês.

A Caixa prevê que os saques dos beneficiários nascidos nesses dois meses totalizem 6,96 bilhões de reais, 15,9 por cento do total disponibilizado.

(Por Tatiana Ramil, com reportagem adicional de César Raizer)

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segunda-feira, 6 de março de 2017

Governo admite negociar pontos da reforma da Previdência e prepara estratégia para diminuir resistências

Governo admite negociar pontos da reforma da Previdência e prepara estratégia para diminuir resistências
segunda-feira, 6 de março de 2017
 Presidente Michel Temer

REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo se prepara para começar a negociação da reforma da Previdência e o Palácio do Planalto já admite que tem espaço para negociar, desde que a conta final feche como espera a equipe econômica, disseram à Reuters fontes governistas.

A resistência a pontos polêmicos da reforma, mesmo dentro da base, levou o governo a chamar uma reunião com o próprio presidente Michel Temer e a cúpula do governo --incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, além dos líderes do governo-- para traçar uma estratégia de negociação.

"Tem três ou quatro pontos que serão fortemente questionados. O governo já admite que tem gordura para queimar, mas agora que vai começar a negociação de verdade", disse uma fonte palaciana.

A reunião no Alvorada, convocada pelo próprio Temer, vai tentar organizar a negociação para evitar que as resistências da base terminem por desfigurar a reforma.

Oficialmente, o discurso do governo continua sendo de que a proposta que está no Congresso é a que vale. "A estratégia é tentar manter a proposta como foi encaminhada. Vamos mapear as resistências e conversar para que os deputados possam votar com tranquilidade", disse o novo líder do governo no Congresso, André Moura.

O anúncio oficial de Moura no cargo foi feito no início da noite. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que ocupava a posição, será o novo líder do governo no Senado, no lugar de Aloysio Nunes Ferreira, novo ministro das Relações Exteriores.

Segundo Moura, começa nesta semana uma série de conversas dos técnicos do governo com partidos da base para "esclarecer" pontos da reforma.

As conversas começaram, no entanto, pelo próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o relator da reforma, deputado Arthur Maia. Depois de conversas com o ministro da Fazenda, os dois parlamentares saíram com discurso afinado em defesa da reforma como está, mesmo que o presidente da Câmara tivesse anteriormente afirmado que a reforma como está não passaria Outra estratégia será a de monitorar os pontos de descontentamento e os próprios descontentes para tentar negociar o que for possível para garantir uma vitória confortável, primeiro na comissão.

Presidente da comissão especial da Previdência, o peemedebista Carlos Marun (MS) admite que há resistências pontuais ao projeto e que podem ser feitas mudanças, mantendo a essência do projeto.

"Agora é o momento dos debates, quando estão se apresentando as diferenças. O principal vai ser preservado. A idade mínima vai ter. Agora se vai ser 65, 64, se vai ter diferença entre homens e mulheres, isso vai ter que se chegar a um acordo. A mesma coisa o tempo de contribuição", disse Marun. "O que se sabe é que vamos trabalhar mais e contribuir mais."

A idade mínima de 65 anos é um ponto considerado essencial para o governo, que não aceita, até agora, mudanças neste ponto.

3 perguntas sobre a nova medida de Trump, que barra entrada de cidadãos de 6 países nos EUA

BBC
Carlos Barria/ Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova ordem executiva determinando a proibição da entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana no território americano por 90 dias.

O Iraque acabou retirado da lista de nações que estavam na ordem original, barrada pela Justiça Federal dos EUA depois de gerar protestos e confusão em aeroportos - antes, eram sete os países afetados.

A medida, que inclui ainda a interrupção de 120 dias para a entrada de todos os refugiados, não vale para imigrantes que tenham vistos válidos para entrar nos EUA e entra em vigor a partir do próximo dia 16.

De acordo com o secretário de Estado, Rex Tillerson, a ordem serve para "eliminar vulnerabilidades que podem e serão exploradas por terroristas islâmicos radicais para fins destrutivos".

Segundo o procurador-geral (equivalente ao ministro da Justiça no Brasil), Jeff Sessions, dados do FBI, a polícia federal americana, afirmam que mais de 300 pessoas que entraram nos EUA como refugiados estão sendo investigadas por crimes potencialmente relacionados ao terrorismo.
"Como qualquer outra nação, os Estados Unidos têm o direito de controlar a entrada de pessoas no país e deixar de fora aqueles que podem nos causar danos", disse.

Entenda em três pontos:

1) O que muda com a nova ordem?
Cidadãos do Irã, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen - que estavam na lista original - serão mais uma vez sujeitos ao veto de entrada de 90 dias.

Apesar de a ordem deixar claro que os pedidos de refúgio já aprovados pelo Departamento de Estado serão mantidos e que os refugiados poderão entrar no país, a nova ordem limita a entrada de 50 mil pessoas nessas condições neste ano.

A nova diretriz também retira o veto aos refugiados sírios.

Pessoas que possuem o Green Card, o direito de residência permanente, não serão afetadas.

Segundo a agência de notícias Associated Press, ao contrário da ordem anterior, a nova diretriz não prioriza minorias religiosas.

Críticos do governo Trump argumentam que a ordem era inconstitucional porque demonstraria uma preferência a refugiados cristãos.

2) Quando o veto entra em vigor?
A nova ordem passa a vigorar em 16 de março.

O intervalo de dez dias até a efetividade pode ajudar a evitar algumas cenas caóticas, como as que ocorrem em aeroportos americanos no dia 27 de janeiro, quando a primeira ordem executiva foi anunciada, sem aviso prévio.

Alguns viajantes com vistos válidos estavam em aviões já preparados para desembarcar nos Estados Unidos quando a ordem foi divulgada - muitos foram barrados por oficiais da imigração na chegada ao país.

Na época, o presidente Trump defendeu a falta de aviso e afirmou no Twitter que "se o veto fosse anunciado com uma semana de antecedência, os 'maus' iriam correr para tentar entrar no país nesse intervalo".

3) A nova ordem será contestada na Justiça?
Sim. O procurador-geral do Estado de Nova York, Eric Schneiderman, afirmou nesta segunda-feira que sua equipe está pronta para contestar a nova ordem de Trump na Justiça.

"Embora a Casa Branca tenha feito mudanças no veto, a intenção de discriminar muçulmanos continua clara", afirmou.

"Meu escritório está analisando cuidadosamente a nova ordem executiva e está pronta para contestá-la judicialmente - de novo - para proteger as famílias, as instituições e a economia de Nova York."

O Comitê Árabe-Americano Antidiscriminação (ADC, na sigla em inglês), organização em defesa dos direitos civis, já começou a pedir doações para custear a iminente batalha legal em torno da medida do governo.

"Esse veto consiste em xenofobia e islamofobia", afirmou o grupo em uma nota enviada à BBC.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Astrônomos encontram sete planetas do tamanho da Terra com possibilidade de vida

Astrônomos encontram sete planetas do tamanho da Terra com possibilidade de vida
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
 Representação artística da possível superfície de TRAPPIST-1f, um dos sete novos planetas descobertos no sistema TRAPPIST-1
Por Irene Klotz

CABO CANAVERAL, Estados Unidos (Reuters) - Astrônomos encontraram um sistema solar próximo com sete planetas do tamanho da Terra, três dos quais circundam sua estrela-mãe à distância certa para haver água líquida na superfície, o que cria a perspectiva de vida, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.

A estrela, conhecida como TRAPPIST-1, é um corpo celeste pequeno e opaco da constelação de Aquário e se localiza a cerca de 40 anos-luz da Terra.

Pesquisadores disseram que a proximidade do sistema, combinada com o tamanho proporcionalmente grande de seus planetas em comparação com a pequena estrela, o tornam um bom alvo para estudos posteriores. Eles pretendem escanear as atmosferas dos planetas em busca de possíveis vestígios químicos de vida.

"Acho que demos um passo crucial para descobrir se existe vida lá fora", disse o astrônomo Amaury Triaud, da Universidade de Cambridge, aos repórteres em uma teleconferência na terça-feira.

A descoberta, publicada na edição desta semana do periódico científico Nature, avança uma pesquisa anterior que mostrou três planetas circundando a TRAPPIST-1. Eles estão entre os mais de 3.500 planetas descobertos fora do sistema solar, ou exoplanetas.

Os pesquisadores se dedicaram a encontrar planetas rochosos do tamanho da Terra com as temperaturas certas para que a água, se existir alguma, seja líquida, uma condição que se acredita ser necessária para a vida.

    O diâmetro da TRAPPIST-1 é de cerca de 8 por cento do tamanho do sol, o que faz com que seus planetas pareçam grandes quando desfilam ao seu redor.

    Do ponto de vista dos telescópios da Terra, os movimentos dos planetas bloqueiam regularmente parte da luz da estrela. Cientistas determinaram a arquitetura do sistema estudando estas oscilações.   "Os dados são realmente claros e sem ambiguidade", escreveu Triaud em um email à Reuters.

Pelo fato de a TRAPPIST-1 ser tão pequena e fria, sua assim chamada "zona habitável" é muito próxima da estrela.

Três planetas estão posicionados adequadamente para conter água líquida, disse o pesquisador-chefe Michael Gillon, da Universidade de Liège, na Bélgica.

"Eles formam um sistema muito compacto", explicou Gillon em uma teleconferência. "Eles podem ter alguma água líquida, e talvez vida."

Mesmo que os planetas não tenham vida agora, ela pode se desenvolver. A TRAPPIST-1 tem ao menos 500 milhões de anos de idade, mas uma expectativa de vida de 10 trilhões de anos. O sol, em comparação, está aproximadamente na metade de seus estimados 10 bilhões de anos.


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Crise pode levar 3,6 milhões de brasileiros de volta à pobreza, diz estudo

Crise pode levar 3,6 milhões de brasileiros de volta à pobreza, diz estudo
Do UOL, em São Paulo

Pedro Ladeira/Folhapress

Até o fim do ano, 3,6 milhões de brasileiros podem voltar a viver abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 140 por mês. Com isso, o Brasil teria 29,6 milhões de pessoas vivendo numa situação de pobreza extrema. As estimativas são de um estudo do Banco do Mundial.

Mesmo num cenário mais otimista, considerando que ocorra um pequeno crescimento da economia neste ano, o Banco Mundial estima que serão 2,5 milhões de brasileiros voltando a viver abaixo da linha da pobreza até o fim de 2017.

Esses "novos pobres", como intitula o estudo, viviam com mais de R$ 140 por mês em 2015, mas tiveram o padrão de vida reduzido por causa da crise econômica.

O aumento das taxas de pobreza deve acontecer principalmente em áreas urbanas, e menos em áreas rurais, onde já são altas, segundo o banco.


Bolsa Família
O Banco Mundial também analisou o impacto que isso teria no programa Bolsa Família.

No cenário mais pessimista, 1,16 milhões de novas famílias poderão se tornar dependentes do programa de transferência de renda do governo até o fim deste ano. Na simulação mais otimista, 810 mil famílias passariam a depender do benefício para viver.

Em 2016, o Bolsa Família tinha cerca de 14 milhões de famílias cadastradas, segundo o estudo (com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome).

Metodologia
O Banco Mundial fez cálculos e simulações considerando dados oficiais do país, como inflação, desemprego e PIB (Produto Interno Bruto), para chegar às conclusões do estudo.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

My Everything (Anita Baker album)


My Everything é o sexto álbum de estúdio de Anita Baker, lançado em 7 de setembro de 2004. O álbum estreou em # 4 no Billboard US 200 vendendo 132.000 cópias em sua primeira semana. Em maio de 2005, o álbum vendeu 568.000 cópias nos EUA e foi certificado Gold pela RIAA. [4]

Foi o primeiro álbum de Baker para Blue Note Records e seu primeiro álbum de material novo em dez anos. Para seu álbum de retorno, Baker queria estar "no controle" de tudo, e mais uma vez se uniu com Barry J. Eastmond e George Duke. Kenneth "Babyface" Edmonds também contribuiu. A maioria das faixas foi cortada ao vivo (o que significa que a banda tocou enquanto Baker cantava).

Baker escreveu ou co-escreveu oito das dez faixas do álbum. A última faixa, "Men in My Life" foi escrita para seu marido e dois filhos.
Track listing[edit]
Todas as canções de Anita Baker and Barry J. Eastmond, exceto

"You're My Everything" (Baker, Eastmond, Esther Ridgeway, Gloria Ridgeway, Gracie Ridgeway) – 5:03
"How Could You" – 4:21
"In My Heart" – 5:06
"Serious" (Dawn Thomas) – 5:25
"How Does It Feel" – 4:42
"Like You Used to Do" (Baker, Eastmond, Babyface) – 5:11
"Close Your Eyes" – 4:42
"You're My Everything" (Revisited) – 1:12
"I Can't Sleep" (Baker, Jimmy Haslip, Russell Ferrante, Lori Perry, William Kennedy) – 5:08
"Men in My Life" (Baker) – 3:37
Executive Producer - Anita Baker; Produced by Barry J. Eastmon

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Novo Gol Track | VW Brasil

Sem acordo, Fox corta sinal da Sky e pode deixar 5,2 milhões sem Walking Dead


DIVULGAÇÃO/AMC

Jeffrey Dean Morgan (à esq.) e Andrew Lincoln em cena de The Walking Dead: retorno dia 12 - Divulgação/AMC

DANIEL CASTRO e LUCIANO GUARALDO


A programadora Fox decidiu neste domingo tirar seus canais do catálogo da operadora de TV via satélite, a segunda maior do país. Com isso, os 5,2 milhões de assinantes da Sky poderão ficar sem a volta da temporada da série The Walking Dead, a mais vista do país, no próximo dia 12. O sinal dos canais da Fox na Sky foi cortado às 18h deste domingo (5), pegando de surpresa os telespectadores do clássico italiano Juventus x Inter, pela Fox Sports, que protestaram nas redes sociais.

As negociações pela renovação de contrato, no entanto, não foram encerradas. Uma nova rodada acontecerá nesta segunda. Com o corte do sinal, a Fox aumenta a pressão sobre a Sky. Além da renovação do contrato de seus canais básicos (Fox, FX, Fox Sports), a Fox quer a distribuição de um pacote premium, que acarretará aumento de custos para a operadora e/ou assinantes.

O impasse entre a Fox e a Sky já se arrasta há alguns meses: no dia 24 de janeiro, a programadora divulgou um comunicado em que lamentava não ter chegado a um acordo "depois de vários meses de negociações" e anunciava o fim da distribuição de seus canais pela operadora no dia 31. No fim do mês, um novo comunicado adiou a data definitiva para esta sexta-feira (3). Na sexta, a corte foi adiado novamente.

Mais que a negociação pela permanência de seus sete canais básicos (Fox, FX, NatGeo, NatGeo Wild, Fox Sports, Fox Sports 2 e Fox Life), sem contar as versões HD (alta definição), a briga entre a programadora e a operadora é pela inclusão no serviço do pacote premium da Fox, que conta com o Fox1 e o Fox Action, lançado no início do ano passado.

Os canais, porém, vêm com um preço extra, de R$ 24,90 por mês (R$ 14,90 nos primeiros 12 meses), para o assinante. No momento de crise financeira atravessado pelo país, com queda do número de assinantes, as operadoras não querem repassar o custo adicional para seus clientes. Para não perder os canais da Fox, as operadoras estão se vendo obrigadas a arcar com os custos adicionais dos canais premium, distribuído apenas nos pacotes mais caros.

A Sky não é a primeira "vítima" da pressão do grupo Fox: em fevereiro do ano passado, a programadora tirou seus canais da Oi, afetando mais de 1 milhão de assinantes. Voltou ao ar uma semana depois. Em julho, a briga foi com a Net e a Claro, que somam 10 milhões de clientes _na ocasião, o acordo foi feito antes de uma atitude mais drástica.

Para aumentar seu poder de persuasão, a Fox ainda incentivou seu público a bombardear as operadoras com mensagens solicitando a permanência dos canais nos pacotes. Em vídeo exibido na internet e nos intervalos da grade, a mensagem de possível saída da Sky surgia em tom de quase ameaça:

"Atenção assinantes da Sky. Lamentamos informar que não chegamos a um acordo com a sua operadora de TV por assinatura e a partir de 1º de fevereiro todos os canais da Fox vão sair do ar. Você escutou bem. Todos estes canais (Fox Sports, Fox Sports 2, FX, Fox, Fox Life, National Geographic, NatGeo Wild) vão desaparecer da sua televisão. Ligue para a central de atendimento ao assinante da Sky e diga 'quero a Fox'", sugeria a mensagem



Original: http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/sem-acordo-fox-corta-sinal-da-sky-e-pode-deixar-52-milhoes-sem-walking-dead-14045#ixzz4Xqgwoxoy