Konstantinos - Uranus
domingo, 18 de fevereiro de 2024
DIVAS DA DISCO TINA CHARLES
Charles Bukowski
Biografia de Charles Bukowski
Por Dilva Frazão
Charles Bukowski (1920-1994) foi um escritor alemão, que viveu e morreu nos Estados Unidos. Poeta, contista, romancista e novelista foi considerado o último “escritor maldito” da literatura norte-americana.
Henry Charles Bukowski Jr. (1920-1994) nasceu em Andernach, Alemanha, no dia 16 de agosto de 1920. Filho de um soldado norte-americano e de uma jovem alemã, que fugindo da crise instalada na Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial, se mudam para os Estados Unidos, quando Charles tinha três anos. Com 15 anos de idade começou a escrever suas primeiras poesias. Instalados em Baltimore, mais tarde vão morar no subúrbio de Los Angeles. Em 1939 ingressou o curso de Literatura na Los Angeles City College, onde permaneceu durante dois anos.
Com 24 anos Charles Bukowski escreveu seu primeiro conto “Aftermath of a Length of a Rejectio Slip”, que foi publicado na Story Magazine. Dois anos mais tarde publica “20 Tanks From Kasseidown”. Depois de escrever durante uma década se desilude com o processo de publicação de seu trabalho e resolve viajar pelos Estados Unidos fazendo trabalhos temporários e morando em pensões baratas.
Em 1952 se empregou como carteiro no Correio Postal de Los Angeles, onde permanece durante 3 anos. Entrega-se à bebida e em 1955 se hospitaliza com uma úlcera hemorrágica muito grave. Quando deixou o hospital começou a escrever poesias. Em 1957 casou-se com a escritora e poeta Barbara Frye, mas depois de dois anos se divorciaram. Continuou bebendo e escrevendo poesia.
No início dos anos 60 voltou a trabalhar nos correios. Mais tarde viveu em Tucson, onde fez amizade com Jon Webb e Gypsy Lon, que o incentivaram a publicar e viver de sua literatura. Começou a publicar alguns poemas em revistas de literatura. Loujon Press publicou “It Catches My Heart in Its Hands” (1963) e “Crucifix in a Deathhand” (1965). Em 1964 teve uma filha com sua namorada Frands Smith.
Em 1969, foi convidado pelo editor John Martin da Black Sparrow Press, por uma boa remuneração, para se dedicar integralmente a escrever seus livros. A maioria de seus livros foi publicada nessa época. Em 1971 publicou “Cartas na Rua”, em que o protagonista, seu alter ego, o acompanhou em quase todos os seus romances. Em 1976 conhece Linda Lee Beighle e se mudou para São Pedro, no sul da cidade de Los Angeles, onde permaneceram juntos até 1985. Bukowski fala dela em suas novelas “Mulheres” (1978) e “Hollywood” (1989), através do personagem Sara.
Charles Bukowski deixou uma vasta obra marcada por seu humor ferino e seu estilo obsceno, sendo comparado com Henry Miller, Louis-Ferdinand e Ernest Hemingway. Sua forma descuidada com a escrita, onde predominam personagens marginais, como prostitutas, corrida de cavalos, pessoas miseráveis etc. Foi visto como um ícone da decadência norte-americana e da representação niilista característica presente após a Segunda Guerra Mundial. Publicou: “Notas de Um Velho Safado”, “Crônicas de Um Amor Louco”, “Ao Sul de Lugar Nenhum” e “O Amor é Um Cão dos Diabos”, entre outros.
Charles Bukouwski faleceu em São Pedro, Califórnia, Estados Unidos, no dia 9 de março de 1994.
https://www.ebiografia.com/charles_bukowski/#:~:text=Charles%20Bukowski%20(1920%2D1994),%E2%80%9D%20da%20literatura%20norte%2Damericana
DIVAS DA DISCO SISTER SLEDGE
São João de Patmos
João de Patmos é o autor do texto do Livro do Apocalipse, que é parte do Novo Testamento. De acordo com a citação, João estava vivendo na Ilha de Patmos onde, de acordo com alguns, ele estaria exilado.
Na maior parte das denominações cristãs, João de Patmos é considerado como um profeta , recebedor de uma revelação divina. Ele também já foi referido como "João, o Divino", "João, o Revelador", "João, o Teólogo" e "Águia de Patmos" e "João, o Visionário".
Apocalipse
De acordo com o texto no Apocalipse, João de Patmos recebeu instruções para escrever para as sete igrejas da Ásia. Tradicionalmente, acredita-se que este João seja também João, o apóstolo de Jesus, e João, o autor do quarto Evangelho. O escritor do início do século II, Justino Mártir, foi o primeiro a identificar o autor do Apocalipse com "João, o Apóstolo". Porém, alguns acadêmicos bíblicos atualmente defendem que os três são, na verdade, três pessoas distintas.
João, o Presbítero, um personagem obscuro da Igreja antiga, também já foi identificado como sendo o autor do Apocalipse por autores como Eusébio de Cesareia e Jerônimo de Estridão.
Ilha de Patmos
Considera-se que João estivesse exilado em Patmos, vítima de um período de perseguição aos cristãos durante o Império Romano. Em Apocalipse 1:9 ele afirma: "Eu João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na paciência em Jesus, estive na ilha que se chama Pátmos, por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de Jesus." Adela Collins, uma teóloga na Universidade de Notre Dame, escreveu:
“A tradição mais primitiva afirma que João foi banido para Patmos pelas autoridades romanas. Esta tradição é crível por que o banimento era uma punição comum durante o período imperial para diversos tipos de ofensas. Entre elas estavam a prática da magia e da astrologia. A profecia era vista pelos romanos como estando nesta mesma categoria, seja ela pagã, judaica ou cristã. A profecia com implicações políticas, como a expressada no Apocalipse, seria percebida como uma ameaça à ordem e ao poder político romano. Três das ilhas nas Espórades eram o destino dos perseguidos políticos (segundo a História Natural, de Plínio, 4.69-70; e os "Anais", de Tácito 4.30) ”
— Adela Collins, Verbete "Patmos", no Harper's Bible Dictionary
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Divas da Disco Two Tons O' Fun
Adam Smith
Juliana Bezerra Juliana Bezerra Professora de História
Adam Smith (1723-1790) foi um economista e filósofo social do iluminismo escocês e é considerado o Pai da Economia Moderna.
Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc.
Biografia
Filho do advogado Adam Smith e de Margaret Douglas, Adam Smith nasceu na pequena cidade portuária de Kirkcaldy, Escócia, em 16 de julho de 1723.
Ali não havia nenhuma atividade industrial exceto uma fábrica de alfinetes. Observando a organização e funcionamento deste estabelecimento, Adam Smith vai tomar contato com as novas formas de produção.
Perdeu o pai quando tinha apenas dois meses de vida. Esteve matriculado no Colégio “Burgh School of Kirkcaldy”, onde estudou latim, matemática, história e escrita.
Adam Smith
Em 1737, com apenas 14 anos, ingressou no curso de Filosofia na Universidade de Glasgow. Graduou-se em 1740, ano em que ganhou uma bolsa para estudar no “Balliol College”, da Universidade de Oxford.
Ministrou aulas de retórica e filosofia, sendo nomeado Professor da Cátedra de Lógica, na Universidade de Glasgow (1751). E mais tarde, em 1758, foi eleito reitor da mesma universidade. Ali seria amigo do filósofo David Hume que tanto influenciaria no seu pensamento.
Além disso, foi tutor do duque de Buccleuch, sendo seu acompanhante nas viagens para Toulouse e Paris, na França e, em Genebra, na Suíça. Além disso, foi inspetor de alfândega em Edimburgo a partir de 1777.
Adam Smith nunca se casou e pouco se sabe de sua vida íntima. No dia 17 de julho de 1790, o economista faleceu em Edimburgo.
O pensamento de Adam Smith fundaria a teoria econômica e suas obras são referências para os economistas e filósofos de todo o mundo até hoje.
Curiosidade
Adam Smith, com cerca de 4 anos, foi raptado por ciganos, e felizmente, resgatado.
Influência Intelectual
Um das grandes influências no pensamento de Adam Smith foi o pensamento do filósofo escocês David Hume. Para Hume, havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo.
Mais do que a bondade, o que levava o ser humano a agir corretamente era a sobrevivência. Curiosamente, isto era positivo, pois ao pensar em si mesmo, por várias vezes o indivíduo terminava por beneficiar seu entorno.
Em 1759, Adam Smith publica “Teoria dos sentimentos morais”. Nessa obra, ele analisa criticamente a moral do seu tempo e da natureza humana, buscando entender suas motivações para atuar na sociedade.
Principais Obras
Teoria dos Sentimentos Morais (1759)
Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações (1776)
Ensaio sobre Temas Filosóficos (1795).
A Riqueza das Nações
Adam Smith livro
Folha de rosto da obra de Adam Smith, numa edição de 1828, em Edimburgo
Adam Smith tomou notas durante mais de trinta anos sobre diversos temas e levou mais dez para elaborar sua grande obra “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações”. O trabalho ficaria mais conhecido como "Riqueza das Nações".
Ali explica a natureza do sistema econômico, as mudanças pelo qual a economia passava no século XVIII e aponta novos caminhos diante da Revolução Industrial inglesa que engatinhava.
Natureza Econômica
Para Smith, a economia se move pelo interesse privado dos indivíduos.
Exemplo: um trabalhador não se levanta toda manhã apenas porque ama seu trabalho ou deseja praticar o bem. Ele sabe que precisa desta ocupação para sobreviver. No entanto, com este gesto, ele ajuda toda a sociedade, pois graças ao seu esforço, as pessoas que dependem dele, também são beneficiadas.
Smith dizia que, ainda que não fosse intencional, o egoísmo das pessoas, redundava no bem comum.
“Todo indivíduo necessariamente trabalha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior possível. Na verdade, ele geralmente não tem intenção de promover o interesse público, nem sabe o quanto o promove. Ao preferir dar sustento mais à atividade doméstica que à exterior, ele tem em vista apenas sua própria segurança; e, ao dirigir essa atividade de maneira que sua produção seja de maior valor possível, ele tem em vista apenas seu próprio lucro, e neste caso, como em muitos outros, ele é guiado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua intenção. E o fato de este fim não fazer parte de sua intenção nem sempre é o pior para a sociedade. Ao buscar seu próprio interesse, frequentemente ele promove o da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo.”
Mão Invisível
A metáfora da mão invisível se tornaria a figura mais famosa da economia e o lema do liberalismo econômico.
Adam Smith a utiliza para explicar que a “mão invisível” leva os seres humanos preferirem consumir produtos da indústria nacional e não da estrangeira.
"O indivíduo, ao preferir dar apoio à indústria de seu país, mais do que à estrangeira, se propõe unicamente buscar sua própria segurança (...) em este como em muitos outros casos, uma mão invisível o leva a fomentar uma atividade que não entrava nos seus propósitos".
O conceito de “mão invisível” será utilizado para explicar as leis de mercado e o ajuste entre a oferta e procura.
Divisão do Trabalho
Adam Smith defendia que o trabalho deveria ser realizado por etapas, a fim de cada trabalhador fosse se aperfeiçoando e melhorando seu empenho ao longo da produção.
Igualmente, transpôs essa ideia para as nações, afirmando que cada uma deveria se especializar em fabricar apenas certos produtos com o objetivo de vendê-los no mercado.
Isso criaria uma mão de obra qualificada e um conhecimento técnico difícil de superar.
Mercantilismo
No século XVIII vigorava a ideia que a riqueza de uma nação era a quantidade de ouro e prata estocados em seus cofres. Para isso, era necessária a intervenção estatal e os entraves ao comércio exterior. A este conjunto de medidas se chamou Mercantilismo.
Adam Smith rechaça esta ideia e explica que a riqueza de um país reside na habilidade de produzir bens. Para isso, deverá ter cidadãos capacitados e um Estado que não seja interventor.
Smith defendia a liberdade contratual (entre patrões e empregados), a propriedade privada e que o Estado não interferisse na economia.
Fisiocracia
Adam Smith realizou uma viagem à França, de 1764-1766, que será decisiva em sua vida. Neste país conheceu os mais importantes fisiocratas da época: François Quesnay e Anne Robert Jacques Turgot. Desse encontro, nasceria o interesse de Smith pela Economia.
Os fisiocratas se baseavam na primazia do direito natural, do poder da terra e dos proprietários, na liberdade de vender e comprar.
Para eles, a melhor forma de governo seria aquela que as coisas se resolveriam por si mesmas, resumido na expressão francesa "laissez-faire" (deixai fazer).
Um ano depois, retorna à Escócia e começa a redigir sua obra-mestra. No entanto, a situação da Escócia era muito diferente da França. Unida à Inglaterra desde 1707, o cenário político era mais estável que o francês.
Dessa forma, foi inventada as máquinas a vapor por James Watt, que era amigo pessoal de Adam Smith. Seu invento permitiu a criação da locomotiva, ferrovias e grandes fábricas que mudariam por completo a paisagem e a economia mundial.
Adam Smith não chegou a ver as grandes fábricas da Revolução Industrial, mas soube antecipar as mudanças que elas trariam para o mundo.
Frases de Adam Smith
O que vai gerar a riqueza das nações é o fato de cada indivíduo procurar o seu desenvolvimento e crescimento econômico pessoal.
Onde há grande propriedade, há grande desigualdade. Para um muito rico, há no mínimo quinhentos pobres, e a riqueza de poucos presume da indigência de muitos.
A ciência é o grande antídoto contra o veneno do entusiasmo e da superstição.
É injusto que toda a sociedade contribua para custear uma despesa cujo benefício vai a apenas uma parte dessa sociedade.
É o medo de perder seu emprego que restringe suas fraudes e corrige sua negligência.
A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.
A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes.
O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir.
Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/adam-smith/