Konstantinos - Uranus

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Javier Milei: o 'anarcocapitalista' aliado de Bolsonaro que surpreendeu em primárias na argentina.




Em um resultado que causou enorme surpresa na Argentina, o economista de direita radical Javier Milei foi o mais votado nas eleições primárias realizadas no domingo (13/8).

Milei, que se autodenomina um libertário, e seu grupo La Libertad Avanza ("A Liberdade Avança", em tradução livre) lideraram a corrida presidencial com mais de 30% dos votos.

Ficaram para trás as duas forças que governaram o país nas últimas duas décadas: o macrismo (Juntos por el Cambio, ou "Juntos pela Mudança"), com cerca de 28% dos votos, e a coalizão peronista-kirchnerista (Unión por la Patria, ou "União pela Pátria"), com mais de 27%.

Nosso repórter André Biernath traz mais detalhes sobre o candidato. Confira.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

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BBC News Brasil

Brics: os planos de Lula para ampliar peso global do Brasil



Na segunda-feira (21/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcará para a África do Sul, onde participará da 15ª Cúpula dos Brics, grupo de países que ele ajudou a fundar e que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e o país anfitrião.
O país será o 17º destino internacional de Lula em quase oito meses de governo. Nos bastidores, a visita é tida como mais uma etapa de um projeto ambicioso e construído a muitas mãos: ampliar a influência do Brasil na arena global.
Entre as principais apostas do Brasil estão a redução da dependência global em relação ao dólar norte-americano; a liderança dos debates sobre mudanças climáticas; e mediar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

O repórter da BBC News Brasil em Brasília Leandro Prazeres explica os detalhes desse projeto para elevar a relevância internacional do país.

 

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

Prigozhin: como notícia da morte de líder mercenário afeta Putin - e qual o destino do Wagner?



O anúncio, feito por autoridades russas, de que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, estaria entre os mortos em uma queda de avião gerou especulações não apenas sobre as causas do incidente, mas também sobre o futuro do grupo mercenário - e de como o episódio impacta Vladimir Putin.

Neste vídeo, nossa repórter Julia Braun explora essas questões sobre cenário político russo com especialistas que acompanham o assunto de perto. Confira.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

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A Batalha do Chile - O golpe de Estado (1/10) O golpe militar no Chile em 11 de setembro de 1973




O que Brasil ganha e perde com a expansão dos Brics pressionada pela China

Cúpula dos Brics: o que está em jogo na proposta de expansão do grupo

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Thomas Müntzer (1488-1525) e a Reforma Protestante


 Um dos principais líderes das Guerras Camponesas da Alemanha no século XVI, Thomas Müntzer foi seguidor de Lutero, mas um crítico do poder da nobreza. 

A Reforma Protestante iniciada no século XVI na Europa teve como principais expoentes Martinho Lutero e João Calvino. Entretanto, a Reforma Protestante representou um processo social e histórico muito mais profundo que uma revisão teológica das doutrinas cristãs. Nomes não tão difundidos como o de Thomas Müntzer permitem perceber outro aspecto da Reforma e que esteve ligado às transformações do mundo feudal que ainda vigorava no início da Idade Moderna.


Thomas Müntzer teria nascido em 1488 ou 1489 e, durante seus estudos teológicos, aproximou-se da doutrina luterana que estava iniciando seu desenvolvimento. Porém, Müntzer rapidamente se afastou das posições luteranas, principalmente pelo fato de Lutero ter se aproximado da nobreza alemã. A crítica de Müntzer ao catolicismo não era apenas feita em decorrência de uma interpretação do evangelho, mas também em decorrência da riqueza detida pela Igreja Católica.


Para Thomas Müntzer, a essência do cristianismo seria a humildade, a igualdade, a solidariedade, a divisão dos bens. Pretendia ainda erigir o Reino de Deus na Terra, eliminando todos os não crentes, uma pretensão que se inseria na longa tradição do milenarismo. Essa interpretação levou historiadores a ligarem Müntzer a posicionamentos considerados do início do cristianismo, desenvolvidos na época do Império Romano e conhecidos como cristianismo primitivo. A crítica de Müntzer à nobreza, a classe social mais poderosa de sua época, era também radical.


Segundo ele, “a maior infâmia da terra consiste em que ninguém quer tomar para si a miséria do pobre; os grandes desse mundo agem como querem. Eis, pois, o auge da avareza, do sonho e da pilhagem dos nossos Príncipes e senhores: apossam-se de toda criatura, sejam peixes n'água, aves no céu ou plantas na terra; tudo deve ser seu. Em seguida espalham o mandamento de Deus entre os pobres, e dizem: Deus ordenou que não roubeis! Contudo, não acharam uso deste mandamento para si mesmos.” [1]



As ideias de Müntzer uniram religião e política, em um período em que o feudalismo estava se desestruturando na Europa ocidental. Essa postura tomaria uma característica revolucionária, principalmente depois do contato de Müntzer com os anabatistas, criando as bases teóricas das revoluções camponesas na Alemanha, durante o século XVI.



Para Müntzer, a sociedade igualitária cristã não seria construída apenas com palavras, mas principalmente com a força das armas. Defendia o fim da propriedade privada e das instituições estatais, o que seria proporcionado pela experiência direta do Espírito e da vontade de Deus, atingindo o estado final perfeito da humanidade.


Unindo-se aos anabatistas e demais grupos camponeses em guerra contra a nobreza, Müntzer tornou-se uma das principais figuras da luta contra as classes dominantes na Alemanha do século XVI. Pregando na região de Zuickau, teve que se refugiar na Floresta Negra, no sul da Alemanha, em 1524, após sofrer perseguições da nobreza local.


A aproximação de Müntzer com os camponeses em luta levou Martinho Lutero a condenar os posicionamentos de seu antigo discípulo. Lutero não concordava com as ações dos camponeses, posto que defendia a nobreza, principalmente pelo fato de alguns príncipes acolherem Lutero. Müntzer chegou a chamar Lutero de “Doutor Mentiroso”.


Apesar de sua força, o movimento camponês não conseguiu superar as forças repressivas da nobreza alemã. Cerca de 100 mil pessoas morreram durante os conflitos. Thomas Müntzer foi uma dessas pessoas, sendo decapitado em Mühlhausen, em 1525.



 https://mundoeducacao.uol.com.br/

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Arte Barroca e do Rococó ao Neoclássico - PARTE 1



Grupo Cultural S.A. DVD-Vídeo. Material Didático.

ORIGENS E O REQUINTE DO ESTILO BARROCO 4k




O estilo barroco surgiu na Europa como uma resposta do Concilio de Trento ao desvanecimento do estilo renascentista produzido pela Reforma Protestante de 1518. Esparramou-se por toda a Itália e Europa. Para o Novo Mundo foi trazido no bojo das grandes navegações do século XVI e, especialmente, para o Brasil foi trazido pelos portugueses e implantado nas províncias dominantes pelo Ciclo da Cana de Açúcar, ganhando extraordinário viço nas cidades bafejadas pelo Ciclo do Ouro. Seus maiores nomes são os mineiros, Mestre Aleijadinho e mestre Ataíde. Este vídeo mostra as origens e o requinte do Estilo Barroco na Europa e no Brasil.

domingo, 13 de agosto de 2023

Há antiamericanismo na relação do governo Lula com os EUA?



A relação entre Brasil e EUA prometia entusiasmo e entrosamento sob Lula, mas não foi bem assim nos primeiros seis meses do governo petista.

Mas declarações de Lula sobre a Ucrânia e a aproximação do petista com líderes controversos acabaram gerando reações do lado americano.

O que nos leva à pergunta: existe antiamericanismo na política externa de Lula? É isso que nossa repórter Mariana Sanches, correspondente em Washington, discute neste vídeo com a ajuda de especialistas. Confira.

Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/articl...

#bbcnewsbrasil #políticaexterna #lula #biden

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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Zé Celso Martinez, fundador do Teatro Oficina e ícone do teatro brasilei...




O Teatro Oficina é considerado, pelo Estado, pela classe artística e pelo público de teatro, um patrimônio cultural Brasileiro, por sua capacidade de autotransformação e resistência às constantes mudanças sociocultural e política deste país, desta forma contribuindo para uma sociedade mais justa.

Foi em São Paulo, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, que o Grupo Oficina se organizou, em 1958, para começar a trilhar um caminho de fomento às artes de uma forma geral, pois em sua trajetória até os dias atuais possui em seu vasto currículo trabalhos de teatro, cinema, televisão, música, cursos, seminários, debates, festas, comerciais, jornais, livros, comícios e passeatas.

O Oficina buscou sempre assumir uma postura crítica diante dos fatos da realidade, lutando contra os valores e as mistificações sacralizados pela classe média. Um de seus mais importantes fundadores foi José Celso Martinez Correra - Zé Celso (1937), que na comemoração de cinqüenta anos do Oficina ainda trabalha com um teatro crítico e investigativo. A estréia do grupo foi em sua nova sede, no bairro do Bexiga, em São Paulo, num prédio que anteriormente era utilizado por um grupo de teatro espírita, na rua Jaceguai, nº 520, Local do “Teatro Novos Comediantes”. Até o surgimento do Oficina, a referência de produção teatral naquele momento, era o “TBC - Teatro Brasileiro de Comédia”, que não possuía a prática de utilizar autores e encenadores nacionais.

Cinema Novo Brasileiro



Uma câmera na mão, uma ideia na cabeça e uma vontade de produzir novos filmes. Afinal, o que foi o Cinema Novo Brasileiro?

Influenciados pelo Neorrealismo Italiano e pela Nouvelle Vague Francesa, os cineastas cinemanovistas refletiram sobre o que o cinema brasileiro deveria dizer, e como deveria dizer. Eles propuseram um cinema novo, tanto no conteúdo quanto na forma.

Referências:
Deus e o diabo na terra do sol, por Humberto Pereira da Silva (100 melhores filmes brasileiros)
Cinema novo brasileiro, por Maria do Socorro Carvalho (História do cinema mundial)
Cinema Novo: A onda do jovem cinema e sua recepção na França, por Alexandre Figueirôa