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domingo, 3 de outubro de 2021

REVIVALS os melhores sucessos do Anos 70 do Século XX P.H.O.L.H.A.S - 40 Sucessos

COMO JACKIE ENCARAVA AS TRAIÇÕES DE JFK?


John e Jacqueline Kennedy com sua esposa e seus filhos, John Jr. e Caroline - Domínio Público via Wikimedia Commons

 COMO JACKIE ENCARAVA AS TRAIÇÕES DE JFK?

Livro de Bill O'Reilly e Martin Dugard conta como Jacqueline Bouvier Kennedy lidava com a relações extraconjugais do marido: "Todos os Kennedy são assim"


FABIO PREVIDELLI | @FABIOPREVIDELLI

John Fitzgerald Kennedy foi um dos presidentes americanos mais populares da história dos Estados Unidos. Com sua retórica imponente e seu tom objetivo, JFK conseguia cativar a todos enquanto discursava.  


Atlético, sedutor e tido como um herói corajoso da Segunda Guerra Mundial, John se tornou o chefe de Estado mais novo de seu país, além de muitos enxergarem nele uma esperança para quebrar a velha política americana, se calcando em pautas para ajudar os menos favorecidos, as classes minoritárias e todos aqueles que lutavam por uma nação mais igualitária.  

Apesar de todos esses pontos, é inevitável afirmar que a figura de Kennedy só se tornou tão popular por causa de sua esposa: Jacqueline Bouvier Kennedy.

Vista como uma das maiores referências de elegância do mundo em sua época, Jackie ia além de apenas um rostinho bonito e uma mulher “bela, recatada e do lar”. 

Muito pelo contrário, Jacqueline usou a influência que tinha para perpetuar a imagem do marido após seu assassinato, além disso, teve papel importando com seu apoio incondicional a JFK durante os dois momentos mais turbulentos de sua breve gestão: a Invasão à Baía dos Porcos (1961) e a Crise dos Mísseis em Cuba (1962). 

Entretanto, como revelam os autores Bill O’Reilly e Martin Dugard em 'Os Últimos Dias de John F. Kennedy', publicado pela L&PM Editores, a relação entre os dois sofreu algumas crises devido a um comportamento controverso de JFK: seu insaciável apetite sexual.  

“Como Kennedy uma vez explicou a um amigo, ele precisa fazer sexo uma vez ao dia, ou fica com uma terrível dor de cabeça”, dizem os autores. Porém, se engana quem pensa que as relações se limitavam apenas à primeira-dama. 

“Ele e Jackie dormem em quartos diferentes, interligados por um closet compartilhado(...) Mesmo tendo um casamento feliz, Kennedy não leva uma vida monogâmica”, explicam.  



As amantes de JFK 

Segundo apontam O’Reilly e Dugard, o presidente não tinha muitas restrições para se relacionar, se envolvendo com atrizes, assistentes, prostitutas e até mesmo com mulheres envolvidas com a máfia, o que tornava o trabalho de seus agentes de segurança ainda mais difícil, já que eles tinham que ficar de olho em todas as donzelas que entravam e saiam a rodo da Casa Branca.  

“Chegamos a um ponto que aquilo já não era mais novidade”, comentou um agente do Serviço Secreto — a fala é relatada no livro. “Havia mulheres por toda a parte. Muitas vezes, dependendo do turno, você as via subindo [para o quarto presidencial], ou descendo pela manhã enquanto as faxineiras passavam o aspirador e outros funcionários estavam pela casa. Várias se tornaram visitantes regulares”. 

Entre os casos mais famosos, citados na obra, estão o envolvimento com a estagiária da Casa Branca Marion Fay Alford, que tinha 19 anos na época; e a com a estrela hollywoodiana Marilyn Monroe — que, inclusive, segundo os autores, foi um dos casos mais quentes que Kennedy teve.

Vale ressaltar aqui que a veracidade da relação com Monroe divide opiniões, já que muitos acreditam que tudo não passou de uma teoria infundada.

De acordo com Bill e Martin, a primeira-dama costumava viajar todas as quintas-feiras para a casa do casal em Glen Ora, na Virgínia, onde passava o fim de semana andando a cavalo. “Ela só volta na segunda-feira. O presidente fica sozinho na Casa Branca em sua ausência, e a lista de amantes cresce dia após dia”. 

“Quando JFK passa mais de alguns dias sem nenhuma relação extraconjugal, Kennedy se torna outro homem — tanto que o Serviço Secreto chega a suspirar aliviado sempre que Jackie leva as crianças para passar o final de semana fora”. 

Anos depois, dizem os autores, um agente veterano chegou a admitir que “quando ela [Jacqueline] estava em casa, as coisas não eram divertidas”. 


Mas Jackie sabia das traições? 

De acordo com os autores, Jackie não só sabia dos casos extraconjugais do presidente como preferia deixar tudo de lado para manter as aparências e o prestigio de ser a primeira-dama, apesar dela se magoar muito com a situação.

Outro ponto para 'aceitar' as puladas de cerca é pelo fato de que Jacqueline amava Kennedy e acreditava que o sentimento era recíproco, como ele demonstrou inúmeras vezes. 


“A primeira-dama é fascinada pela aristocracia europeia e sabe que é comum, e talvez até natural, que homens poderosos na Europa tenham casos amorosos”, explicam O’Reilly e Dugard. “Seu querido pai John 'BlackJack' Bouvier, também cometia várias escapadas. E seu sogro, Joseph Kennedy, é famoso pelos seus galanteios”. 


“A primeira-dama não tem nenhum motivo para acreditar que o presidente dos Estados Unidos, o homem mais poderoso do mundo, se comportará de outra forma. Além disso, é uma tradição da família”, completam. 

Em certa ocasião, retratada na obra, Jackie comentou com Joan, a esposa do irmão mais novo de John, Teddy, que “todos os Kennedy são assim”. De acordo com a primeira-dama, Joan não deveria se incomodar com as traições. “Não pode levar para o lado pessoal”.



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quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Fachin: "Populismo autoritário" ameaça a democracia


 Fachin: "Populismo autoritário" ameaça a democracia

Ministro do STF e vice-presidente do TSE fez duras críticas ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto

Weslley Galzo

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica


Para Fachin, o descredenciamento das eleições é um dos objetivos do movimento populista em curso no Brasil

Foto: Adriano Machado / Reuters

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, fez duras críticas às ameaças que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fez chegar ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como revelou o Estadão, colocando em xeque a realização das eleições de 2022, caso não seja aprovado o voto impresso.


Fachin disse na manhã desta quinta-feira, 22, que o sistema eleitoral do País "encontra-se desafiado pela retórica falaciosa, perversa, do populismo autoritário"; e que não é de se espantar que um "líder populista" deseje "criar suas próprias regras para disputar as eleições". As declarações foram feitas em um evento realizado pela instituição Transparência Eleitoral Brasil.


O também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não citou diretamente o presidente Jair Bolsonaro, mas aludiu ao histórico do político que tem, entre suas principais pautas, a aprovação do voto impresso no Congresso. Desde que foi eleito em 2018, Bolsonaro questiona a segurança da urna eletrônica e ataca os membros do Judiciário que se opõem ao projeto, como Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.


"No Brasil de hoje, não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer as regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política. É disso que se faz a democracia, de eleições periódica", disse Fachin.



Entenda


A ameaça contra as eleições foi levada a Arthur Lira no último dia 8, por meio de um emissário político do general. "A conversa que eu soube é que o ministro da Defesa disse a um dirigente de partido: 'A quem interessar, diga que, se não tiver eleição auditável, não terá eleição'. Teve um momento de muita tensão. Não foi brincadeira, não", descreveu um dos envolvidos no assunto, sob a condição de anonimato.


No início da manhã, o ministro da Defesa classificou as revelações da reportagem como "invenção". Depois, por meio de nota, Braga Netto afirmou que não envia recados "por meio de interlocutores".


Já o Estadão manteve todas as informações publicadas.


Como mostrou a reportagem, no último dia 7, o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior curtiu um post no qual um internauta pedia intervenção das Forças Armadas para aprovar esse sistema. "Comandante, obrigado pelo canal de comunicação. Precisamos do voto impresso auditável. Vocês precisam impor o voto auditável", dizia a mensagem. A nota do Ministério da Defesa não faz comentário sobre esse fato.


O vice-presidente do TSE apontou o que, segundo ele, seriam os três grandes objetivos do movimento populista em curso no País: "a exclusão do pensamento divergente, em primeiro lugar; em segundo lugar, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos; e, mais especificamente, em terceiro lugar, o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem social, em paralelo com a defesa inflamada de um novo método de votação".


 

Fachin apontou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), que busca instituir a impressão do comprovante de voto sob o argumento de ser este mais um mecanismo de auditagem das urnas eletrônicas, como um projeto reconhecido por especialistas por seu caráter "pernicioso, antieconômico e ineficaz".


"Ao lado disso, o Brasil experimenta hoje o assédio discursivo que engloba referências diretas a um eventual boicote ao pleito de 2022", afirmou.


O presidente Jair Bolsonaro já declarou publicamente que, sem o voto impresso, "não haverá eleições" em 2022. Em encontro com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, no dia 8 deste mês, Bolsonaro ameaçou: "ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições". Ele afirma ter provas de que foram fraudadas as eleições presidenciais de 2014 e 2018, mesmo tendo saído vencedor desta última. Derrotado em 2014, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) disse não ver indícios de fraudes no ano em que concorreu à Presidência.


Até o momento, porém, nenhuma evidência de ato ilícito nos pleitos foi apresentada.


Em sua fala à Transparência Eleitoral, Fachin defendeu novamente que os ataques ao sistema eleitoral são baseados em "acusações de fraude categoricamente vazias de provas e sem respaldo na realidade".

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