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quinta-feira, 26 de março de 2015

Revolução Francesa 1789/1799









Revolução Francesa
Por Me. Cláudio Fernandes

A Revolução Francesa, que se deu no ano de 1789, no qual se desenrolam seus acontecimentos decisivos é o evento que, segundo alguns autores, inaugura a chamada Idade Contemporânea. Os historiadores do século XIX, que fizeram a linha divisória da História, imputaram a este acontecimento o caráter de marco divisor entre a Idade Moderna e a Contemporânea, por conta da radicalização política que o caracterizou. Para se entender a Revolução Francesa é necessário conhecer um pouco da situação econômica e social da França do século XVIII.

Até o século XVIII, a França era um estado em que vigia o modelo do absolutismo monárquico. O então rei francês, Luís XVI, personificava o Estado, reunindo em sua pessoa os poderes legislativo, executivo e judiciário. Os franceses então não eram cidadãos de um Estado Democrático Constitucional, como hoje é comum em todo o mundo ocidental, mas eram súditos do rei. O rei personificava o Estado.

Dentro da estrutura do Estado Absolutista, havia três diferentes estados nos quais a população se enquadrava: o primeiro estado era representado pelos bispos do Alto Clero; o segundo estado tinha como representantes a nobreza, ou a aristocracia francesa – que desempenhava funções militares (nobreza de espada) ou funções jurídicas (nobreza de toga); o terceiro estado, por sua vez, era representado pela burguesia, que se dividia entre membros do Baixo Clero, comerciantes, banqueiros, empresários, os sans-cullotes (“sem calções”), trabalhadores urbanos, e os camponeses, totalizando cerca de 97% da população.

Ao logo da segunda metade do século XVIII, a França se envolveu em inúmeras guerras, como a Guerra do Sete Anos (1756-1763), contra a Inglaterra, e o auxílio dado aos Estados Unidos na Guerra de Independência (1776). Ao mesmo tempo, a Corte absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida, era financiada pelo estado, que, por sua vez, já gastava bastante seu orçamento com a burocracia que o mantinha em funcionamento. Soma-se a essa atmosfera duas crises que a França teria que enfrentar: 1) uma crise no campo, em razão das péssimas colheitas das décadas de 1770 e 1780, o que gerou uma inflação 62%; e 2) uma crise financeira, derivada da dívida pública que se acumulava, sobretudo pela falta de modernização econômica – principalmente a falta de investimento no setor industrial.

Os membros do terceiro estado (muitos deles influenciados pelo pensamento iluminista e pelos panfletos que propagavam as ideias de liberdade e igualdade, disseminados entre a população) passaram a ser os mais afetados pela crise. No fim da década de 1780, a burguesia, os trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a exigir uma resposta do rei e da Corte à crise que os afetava, bem como passaram a reivindicar direitos mais amplos e maior representação dentro da estrutura política francesa. Em julho de 1788, houve a convocação dos Estados Gerais, isto é, uma reunião para deliberação sobre assuntos relacionados à situação política da França. Nessa convocação, o conflito entre os interesses do terceiro estado e os da nobreza e do Alto Clero, que apoiavam o rei, se acirraram. O rei então estabeleceu a Assembleia dos Estados Gerais em 5 de maio de 1789, com o objetivo de decidir pelo voto os rumos do país. Entretanto, os votos eram por representação de estado. Sendo assim, sempre o resultado seria dois votos contra um, ou seja: primeiro e segundo estados contra o terceiro. Fato que despertou a indignação de burgueses e trabalhadores.

A burguesia, que liderava o terceiro estado, propôs em 10 de junho uma Assembleia Nacional, isto é, uma assembleia para se formular uma nova constituição para a França. Essa proposta não obteve resposta por parte do rei, da nobreza e do Alto Clero. Em 17 de junho, burgueses, trabalhadores e demais membros do terceiro estado se declararam em reunião para formulação de uma constituição, mesmo sem a resposta do primeiro e do segundo estado. Ao mesmo tempo, começava um levante popular em Paris e outro entre os camponeses. A Revolução se iniciou.

Em 14 de julho de 1789, a massa de populares tomou a Bastilha, a prisão que era símbolo do Antigo Regime e, em 4 de agosto, a Assembleia Nacional instituiu uma série de decretos que, dentre outras coisas, cortava os privilégios da nobreza, como a isenção de impostos e o monopólio sobre terras cultiváveis. A Assembleia institui a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de cidadãos aos franceses e não mais de súditos do rei. Em setembro de 1791 foi promulgada a nova constituição francesa, assegurando a cidadania para todos e pressionando o monarca Luís XVI a aceitar os seus critérios. Essa constituição previa ainda a igualdade de todos perante a lei, o voto censitário, a confiscação das terras eclesiásticas, o fim do dízimo, a constituição civil do clero, detre outros pontos. A partir deste momento, a França revolucionária esboçou o seu primeiro tipo de novo governo, a Monarquia Constitucional, que durou de 1791 a 1792.

A ala mais radical da Revolução, os jacobinos (que haviam participado da Assembleia Constituinte, sentando-se à esquerda do plenário e opondo-se aos girondinos que se posicionavam à direita), defendiam uma ampliação da perspectiva revolucionária, cuja proposta era não se submeter às decisões da alta burguesia, que se articulava com a nobreza e o monarca. Os jacobinos queriam radicalizar a pressão contra os nobres e o clero, e instituir uma República Revolucionária, sem nenhum resquício da Monarquia.

Prevendo a ameaça que vinha dos rumos que a Revolução tomava, o rei Luís XVI articulou um levante contrarrevolucionário com o apoio das monarquia austríaca e prussiana. Em 1792, a Áustria invadiu a França e essa declarou guerra àquela. A população parisiense, após saber dos planos do rei, invadiu o palácio real de Tulleries e prendeu o rei e sua família. O Rei e sua esposa, Maria Antonieta, tiveram suas cabeças decepadas pela guilhotina em 1793 e a Monarquia Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano.
Com o fim da Monarquia Constitucional, houve também a dissolução da Assembleia Constituinte e a Convenção Nacional de um novo parlamento. O período da convenção se caracterizou pela forte presença do radicalismo jacobino comandando a Revolução, momento que se tornou conheciso como a fase do Terror (sobretudo por conta do uso indiscriminado da guilhotina como máquina da morte). Nomes como Robespierre, Saint-Just e Danton figuram entre os principais líderes jacobinos. Foi neste período também que a Áustria e Prússia prosseguiram sua guerra contra a França, temendo que a Revolução se espalhasse por seus territórios. No processo de confronto contra essas duas monarquias, nasceu o exército nacional francês, isto é: um exército que, pela primeira vez, não era composto de mercenários e aristocratas, mas do povo de uma nação que se via como nação.

Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder e, através de uma nova constituição, instituir uma nova fase à Revolução, chamada o Diretório, órgão composto por cinco membros indicados pelos deputados. Mas a partir deste mesmo ano a crise social se tornou muito ampla na França, o que exigiu um contorno político mais eficaz, sob pena da volta da radicalização jacobina.

Um dos mais jovens e destacados generais da Revolução, Napoleão Bonaparte, era o nome esperado pela burguesia para dar ordem à situação política francesa. Em 1799, ao regressar do Egito à França, Napoleão encontrou um cenário conspiratório contra o governo do Diretório. Foi neste cenário que ele passou a figurar como ditador, inicialmente, dando o golpe de 18 de Brumário (segundo o calendário revolucionário), e depois como imperador da França. O Período Napoleônico durou de 1800 a 1815 e mudou o cenário político do continente europeu, ao passo que expandiu o ideal nacionalista para várias regiões do mundo.
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Graça: Lula foi enfático sobre a necessidade de construção de refinarias

Graça: Lula foi enfático sobre a necessidade de construção de refinarias
Estadão 26/03/2015

Brasília - A ex-presidente da Petrobrás disse à CPI da Petrobras que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era enfático sobre a necessidade de construir refinarias no Brasil.
"Ele deu várias broncas na diretoria da Petrobras, sempre empurrando a Petrobras para frente", desse. Ela afirmou que, em encontro com conselheiros da estatal, Lula destacou a importância da construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), posteriormente aprovado pelo conselho.

Graça foi questionada pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) se estaria encobrindo alguém e se preferia o PT à Petrobras. Ela respondeu: "Mil vezes Petrobras, Petrobras, Petrobras". A gestora também afirmou não saber quem indicou Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa e Renato Duque para postos de comando na estatal. Ela disse ainda que nunca viu João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, acusado de participar no esquema de desvios.

Sobre sua saída da estatal, Graça Foster ressaltou que não foi demitida, mas pediu demissão com outros colegas, que chamou de "meus diretores". " Meus diretores não estão se defendendo ou fazendo delação premiada", justificou.

Segundo ela, o momento pedia a indicação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, para a presidência da Petrobras. "Tem horas que a Petrobras precisa de um economista, de um engenheiro. Tem horas que um financista é o nome do momento", avaliou. "Certamente, a Petrobras merecia um gestor muito melhor do que eu", disse Graça.

Governança

Graça disse que não acredita em governança perfeita. "Nossa governança precisava ser melhor", disse. Ela reafirmou que o sistema da Petrobras não detectou ações externas à estatal e, por esse motivo, ela criou a diretoria de Governança e Compliance.

Sobre a transferência de bens para parentes, Graça afirmou que passou um apartamento no Rio de Janeiro para a filha, uma casa na Ilha do Governador para dois filhos, além de um apartamento em Búzios, que ainda até em processo. Ela disse que mora em um apartamento no Rio de Janeiro e queria fazer uma divisão entre os filhos. Ressaltou ainda, em depoimento à CPI da Petrobras, que as transferências começaram em 2012.

Corrupção

A ex-presidente da Petrobras disse Que não pode caracterizar a corrupção como sistêmica e institucionalizada na companhia. Ela afirmou não poder fazer essa avaliação porque não sabia dos fatos e só teve informação quando foi deflagrada a operação Lava Jato.

Ela informou que uma investigação interna, com a participação duas empresas privadas independentes, está em curso e levará até dois anos para ser concluída. A medida, segundo ela, foi uma exigência da empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers. "A partir daí, teremos mais informações para colaborar com a Polícia Federal e com os órgãos de controle", disse.

Graça também afirmou que é a Petrobras quem paga a conta da corrupção e do pagamento de propinas. Para ela, se uma empresa paga propina para fechar um contrato, esse valor será incluído no próximo contrato.

"A empresa que pega sua margem e paga propina, na próxima licitação que fizer, vai jogar isso no preço", afirmou, em depoimento à CPI da Petrobras.

A gestora afirmou que tem informações pela imprensa sobre o esquema de corrupção. "O que eu tenho lido o ouvido é que essas práticas eram intensas até 2012 e que depois esse cartel se desfez", disse.

Lava Jato

Graça Foster disse que a operação Lava Jato muda a estatal para melhor. "Não tenho dúvidas em relação ao bem que a operação Lava Jato já vem causando na Petrobras", avaliou.

"Não vamos esquecer nunca o ano de 2014", disse Graça, antes de afirmar que a operação da Polícia Federal é uma lição que não deve ser esquecida. A gestora voltou a falar da competência técnica de Paulo Roberto Costa, Renato Duque e, especialmente, Pedro Barusco. "Eu tenho vergonha, muita vergonha", disse, se referindo ao envolvimento dos ex-colegas no esquema de corrupção.

terça-feira, 24 de março de 2015

EXCLUSIVO-EUA apostam no Brasil e fazem novo convite a Dilma para visita de Estado

EXCLUSIVO-EUA apostam no Brasil e fazem novo convite a Dilma para visita de Estado
terça-feira, 24 de março de 2015
 Presidente Dilma Rousseff e vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em Brasília. 01/01/2015 REUTERS/Ricardo Moraes

Por Brian Winter

SÃO PAULO (Reuters) - O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reenviou um convite à presidente Dilma Rousseff para fazer uma visita de Estado a Washington, em um passo diplomático que autoridades norte-americanas esperam que leve a um período de maior comércio entre as duas principais economias das Américas.

Inicialmente, Dilma faria uma visita de Estado em outubro de 2013 aos EUA, que inclui um jantar de gala na Casa Branca e se considera uma das mais fortes expressões de laços de amizade entre países aliados.

Mas a presidente cancelou a viagem após revelações, feitas com base nos vazamentos do ex-colaborador da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) Edward Snowden, de que a agência teria espionado suas comunicações pessoais. Na ocasião, Dilma disse que era "incompatível" com a convivência entre países amigos.

Após mais de um ano de esforços diplomáticos em ambos os países para melhorar as relações, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, refez o convite a Dilma em um telefonema em 13 de março, de acordo com fontes com conhecimento da conversa, que falaram à Reuters sob condição de anonimato.

Biden ofereceu a Dilma a opção de escolher entre uma visita de Estado em 2016 ou uma viagem de alto nível, porém menos formal, ainda em 2015, disseram as fontes, uma vez que o calendário de visitas de Estado já está lotado este ano com as viagens dos líderes do Japão e da China.

Dilma vai discutir a data da visita com Obama quando os dois líderes se reunirem durante uma cúpula no Panamá no próximo mês, disse uma autoridade brasileira de alto escalão nesta terça-feira.

Dilma ainda não respondeu qual é sua preferência, segundo as fontes, mas tem dito desde junho passado que está interessada em deixar para trás a polêmica da NSA e remarcar a visita.

O convite para a visita de Estado, que seria a primeira de um presidente do Brasil a Washington desde 1995, é uma rara boa notícia atualmente para Dilma, cuja popularidade despencou desde a descoberta de um escândalo bilionário de corrupção na Petrobras e diante dos problemas econômicos enfrentados pelo país. Apesar de nossas relações algumas vezes terem tido problemas, estamos apostando no sucesso e no aumento de importância do Brasil", disse uma autoridade dos EUA.

Dilma já manifestou expectativa de que a visita resulte num relacionamento mais próximo no setor de defesa, incluindo transferências de tecnologia que podem ajudar empresas brasileiras, como a Embraer. O governo também deseja maior acesso da carne brasileira ao mercado norte-americano, segundo uma autoridade.

Os dois países discordaram nos últimos anos sobre várias questões de política externa, com o Brasil evitando por vezes criticar publicamente o governo de esquerda da Venezuela, por exemplo.

Mas os laços econômicos continuaram a crescer.

O consulado dos EUA em São Paulo emite mais vistos do que qualquer outra missão norte-americana no exterior, com quase 600.000 em 2014, cerca do dobro de 2010. Diplomatas costumam brincar que os turistas brasileiros sozinhos recuperaram a economia de Miami e Orlando nos últimos anos.

O comércio bilateral totalizou 72 bilhões de dólares em 2014, alta de 20 por cento em relação a 2010, com superávit de 12 bilhões de dólares a favor dos EUA, de acordo com o Departamento de Comércio norte-americano. Os EUA são o segundo maior mercado de exportação do Brasil, atrás apenas da China.

Líderes empresariais de ambos os países têm feito lobby pelo fim das disputas entre os países.

"Os setores privados dos nossos países estão bem à frente dos setores públicos em termos de integração", disse Susan Segal, presidente do Conselho das Américas, organização com sede em Nova York com laços com empresas norte-americanas. Segundo ela, uma visita de Estado seria "um grande avanço".

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Alunos do Pré-Médio e Ensino Médio ( Performance) Visitaram O Museu Do Estado
























Alunos do Pré-Médio e Ensino Médio ( Performance) Visitaram O Museu Do Estado um local de muita magia e história.

Alunos, coordenadores e professores estão de parabéns pelo grande apoio e antes de tudo acreditar na historicidade do nosso Estado com este grande evento visitando o Museu do Estado de Pernambuco. Agradeço a todos os envolvidos no projeto de poder interar o nosso alunado na dinâmica cultural do nosso país. Professor Alarcon

Muito obrigado, 9º Ano, 1º,2º e 3º Médio.
Coordenação que sempre acreditou nos nossos projetos Ceiça e os Professores Maravilhosos Sandra, Patrícia, Pedro, Perícles e Alarcon.

O Areópago (3º Ano Performance) Mensagem de otimismo.











Acreditem, vocês podem tudo

Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda.
Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça.
Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie.
E quando recomeçar, acredite.
Vocês podem tudo.
Tudo consegue pelo amor, e pela fé que você tem em Deus!

O Areópago (3º Ano Performance) Mensagem de otimismo. Com carinho do professor Alarcon para a turma que tem mostrado um exemplo de coleguismo, amizade e respeito para com os amigos e mestres. Acreditem vocês podem tudo.

Lula sobe o tom e cobra de Dilma mudanças no governo

Lula sobe o tom e cobra de Dilma mudanças no governo
Exame.com
Beatriz Souza

São Paulo - A relação entre Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff parece ter chegado ao seu pior momento. Em uma conversa na semana passada, o tom do ex-presidente e padrinho político da petista foi de broncas e cobranças.

Segundo a coluna de Raymundo Costa, do jornal Valor Econômico, enquanto estavam a sós, Lula teria elevado a voz para Dilma mais de uma vez - e as pessoas que aguardavam para a reunião que ocorreria logo em seguida teriam ouvido tudo.

De acordo com o colunista, o ex-presidente teria deixado claro que não irá mais a Brasília conversar com Dilma se ela não fizer as mudanças necessárias no governo. Esta teria sido a primeira vez que Lula levantou a voz para Dilma.

Dilma Rousseff e Lula: relação com o ex-presidente também passa por uma crise © Divulgação Dilma Rousseff e Lula: relação com o ex-presidente também passa por uma crise
Lula teria falado também sobre a necessidade de mudanças na equipe política, incluindo substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil por Jaques Wagner, atual ministro da Defesa. O ex-presidente também teria cobrado a designação de um papel especial para o vice-presidente Michel Temer, do PMDB.

A bronca sobrou para a atuação de Dilma também. Lula teria dito que a presidente precisa dialogar mais, pois o Brasil é um país muito complexo e não poderia ter uma governante que não exercite a boa prática do diálogo.

Lula tem razão em estar impaciente. Afinal, a crise política e econômica enfrentada por Dilma já começa a afetar também a imagem do ex-presidente. Segundo pesquisa Datafolha feita após os protestos do dia 15 de março, 67,9% dos brasileiros consideram que Lula tem culpa no caso de corrupção na Petrobras.

Além disso, levantamentos internos do PT apontam que o partido perderia seu posto de campeão do voto de legenda se as eleições fossem disputadas hoje. Segundo a pesquisa, a sigla conseguiria 10% dos votos de legenda - nas últimas duas décadas e meia, essa porcentagem ficou em torno de 30%.

Respostas

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff comunicou Lula e o partido que está disposta a mudar as medidas provisórias 664 e 665, que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e são parte do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A sinalização de Dilma é vista com otimismo pelo partido que considera o ajuste fiscal o principal motivo de desgaste da presidente neste segundo mandato. As medidas afastaram o governo do PT de movimentos historicamente ligados ao partido.

Lula também faz parte dessa negociação. Na noite de ontem, o ex-presidente se reuniu com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, com o senador Paulo Paim (PT-RS), e com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em São Paulo.

A preocupação de Lula é evitar que aliados tradicionais do PT abandonem a base de apoio ao governo caso se não haja uma mudança significativa no projeto.
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segunda-feira, 23 de março de 2015

ENTREVISTA-FHC diz que Lula tem mais responsabilidade política em caso Petrobras do que Dilma

ENTREVISTA-FHC diz que Lula tem mais responsabilidade política em caso Petrobras do que Dilma
segunda-feira, 23 de março de 2015
 Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso durante entrevista para a Reuters em São Paulo. 23/03/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

Por Brian Winter

SÃO PAULO (Reuters) - A responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras recai mais sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que sobre a presidente Dilma Rousseff, avaliou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acrescentando que as indicações de diretores da estatal feitas por partidos não eram um segredo para ninguém.

O ex-presidente tucano afirmou que Dilma provavelmente merece receber menos culpa pelo escândalo de corrupção na Petrobras do que seu antecessor e padrinho político.

"Lula está calado", afirmou Fernando Henrique em entrevista à Reuters.

    Lula governou o Brasil entre 2003 e 2010 --período em que, segundo os procuradores, o esquema foi mais intenso. O ex-presidente pode estar planejando uma volta ao poder nas eleições presidenciais de 2018.

"Se alguém tem mais responsabilidade política por isso (caso Petrobras), é ele, não ela", disse Fernando Henrique, lembrando que os ex-executivos da Petrobras agora acusadas foram nomeações políticas feitas durante o governo Lula.

Entretanto, um dos delatores de esquema, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse que o esquema de pagamento de propinas na Petrobras começou em 1997, durante o governo tucano.

Apesar das turbulências políticas e dos protestos das ruas pedindo a saída da petista do cargo, o PSDB, principal partido de oposição a Dilma, não tem interesse no impeachment da presidente, segundo o ex-presidente tucano.

FHC, que aos 83 anos ainda é um líder influente no PSDB, disse que a deposição de Dilma pouco depois de sua reeleição, em outubro de 2014, seria um processo destrutivo para a democracia brasileira, retomada somente há 30 anos, principalmente porque o Ministério Público ainda não encontrou nenhuma evidência de que ela tenha participado do esquema de corrupção na Petrobras.  "Ninguém pode querer impeachment, é um problema complicado", disse o ex-presidente, que governou o Brasil entre 1995 e 2002.

Ele, no entanto, se recusou a descartar a possibilidade de um impeachment caso novas evidências surjam, mas disse que aqueles que pedem o impeachment agora não sabem as consequências que geraria e não conhecem as pré-condições necessárias para que se concretize.

"É preciso ter um delito e ter um consenso político tanto no Congresso quanto na rua. Eu não acho que estejamos nessa situação", avaliou o ex-presidente, acrescentando que a maioria dos líderes do PSDB pensa da mesma forma.

Mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas de dezenas de cidades no dia 15 de março para protestar contra o governo Dilma. Embora o slogan dos manifestantes fosse favorável ao impeachment, pesquisas e entrevistas mostraram posteriormente que a maioria estava mais interessada em expressar seu repúdio à corrupção e a forma como Dilma cuida da economia.

Recente pesquisa Datafolha mostrou a popularidade de Dilma no menor nível desde que ela assumiu o governo em 2011 e quase dois terços da população consideram seu governo "ruim" ou "péssimo". Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira trouxe o mesmo cenário.

Fernando Henrique disse ainda que a pressão popular dos envolvidos no escândalo tornará difícil ou impossível para Dilma fechar um acordo político ou legal para minimizar os danos a dezenas dede empresas acusadas de envolvimento no esquema envolvendo a Petrobras, políticos e partidos e as maiores empreiteiras do país.

"Não haverá solução rápida para isso. É necessário que a Justiça prevaleça. É isso que a sociedade está exigindo", afirmou. Isso, por sua vez, significa, na avaliação do tucano, que a economia brasileira não se recuperará até pelo menos o fim de 2015, já que as empresas adiam investimentos e esperam para ver se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai conseguir aprovar no Congresso medidas de austeridade fiscal.

Fernando Henrique classificou Levy, um economista formado na Universidade de Chicago e muito mais ortodoxo do que Dilma, como um "técnico competente que está fazendo o que precisa ser feito".

O ex-presidente disse que a falta de apoio político a Levy no Congresso, aliado ao baixo preço das commodities brasileiras e ao iminente aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, o deixam mais pessimista no curto prazo.

No entanto, após comandar o Brasil em meio a uma série de crises econômicas na década de 1990, Fernando Henrique disse que a história mostra que os recursos naturais do país e sua jovem população são motivos para ter esperança no longo prazo.

"Para quem é investidor neste momento, ele não vai investir, salvo os que conhecem bem o Brasil", disse o ex-presidente sorrindo.

"Porque eles vão dizer: 'bom, daqui a pouco isso aqui passa, o Brasil tem potencial'. Então, alguns vão começar a investir na baixa aqui pensando no futuro."

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S&P afirma rating do Brasil e mantém perspectiva estável por correção de rumo

S&P afirma rating do Brasil e mantém perspectiva estável por correção de rumo
segunda-feira, 23 de março de 2015


SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou o rating de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil em "BBB-", apesar do cenário desafiador para o país, e manteve a perspectiva estável, por conta da mudança de rumo na condução da política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A perspectiva estável afasta o risco imediato de perda do grau de investimento pelo Brasil, um dos principais objetivos por trás do forte ajuste nas contas públicas que está sendo promovido pela nova equipe econômica.

A S&P disse que a perspectiva reflete a expectativa de que a mudança de rumo em curso, mesmo sendo politicamente difícil, continuará tendo o apoio da presidente Dilma, e, finalmente, do Congresso, e gradualmente irá restaurar a credibilidade política e abrir caminho para perspectivas de um crescimento mais forte nos próximos anos.

"Em uma reversão da política de seu primeiro mandato, a presidente encarregou sua equipe econômica de desenvolver um ajuste acentuado nas diferentes políticas - não só fiscal - para restaurar a credibilidade perdida e fortalecer os perfis fiscal e econômico do Brasil que agora estão mais fracos", disse a agência, acrescentando que o rebaixamento da nota brasileira no ano passado já incorporava um cenário mais difícil neste ano.

A decisão da S&P de manter o grau de investimento do país com perspectiva estável foi vista como uma vitória para a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta dificuldades no Congresso e forte perda de popularidade, em meio ao corte de gastos e aumento dos impostos e do escândalo de corrupção da Petrobras.

"É uma vitória para Dilma e sua nova equipe econômica", disse o economista-chefe da Tendências Consultorias Econômicas em São Paulo, Juan Jensen. "Nós não acreditamos que o Brasil vai perder seu grau de investimento, mas a equipe econômica está sob pressão para entregar resultados fiscais sólidos", acrescentou o economista.

A S&P avalia que levará algum tempo para que sejam corrigidos os efeitos das manobras fiscais "maiores que o esperado" feitas em 2014, em meio a um cenário de contração econômica que é agravado pelos efeitos da investigação do escândalo de corrupção na Petrobras.

No entanto, a S&P cita a mudança na condução da política econômica para fortalecer o compromisso com a política fiscal e remover diversas distorções econômicas, incluindo a repressão de preços administrados.

A S&P espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caia 1 por cento neste ano, passando para crescimento de 2 por cento em 2016 e de 2,3 por cento em 2017. A retração prevista para este ano reflete o impacto dos apertos fiscal e monetário, uma queda no investimento da Petrobras e sua cadeia de fornecimento no setor de construção, e apoio limitado das exportações no curto prazo.
 (Por Flavia Bohone, com reportagem adicional de Alonso Soto; em Brasília)

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domingo, 22 de março de 2015

Quem ganharia com um eventual impeachment de Dilma Rousseff ?

EUA JÁ AGEM PARA DERRUBAR DILMA ROUSSEFF (Por F. William Engdahl na Revi...

Restos mortais encontrados em igreja em Madri são mesmo de Miguel Cervantes



Restos mortais encontrados em igreja em Madri são mesmo de Cervantes
EFE17/03/2015

J. Balaguer/AFP

O legista e diretor da busca dos restos mortais de Miguel de Cervantes, Francisco Etxebarria, confirmou nesta terça-feira que "é possível considerar que entre os fragmentos" encontrados na cripta da Igreja das Trinitárias, em Madri, "encontram-se alguns" pertencentes ao escritor, sem "divergências".

Segundo pesquisadores, na busca surgiram restos muito decompostos associados ao escritor de Dom Quixote, sua esposa (Catalina) e às primeiras pessoas enterradas na igreja primitiva, que estava localizada em um ponto diferente do atual.

Os corpos foram enterrados entre 1612 e 1630 na igreja primitiva das Trinitárias, localizada ao contrário do que se pensava até agora em um lugar diferente do atual. Entre 1698 e 1730, os restos mortais foram transportados da antiga igreja.

Segundo a antropóloga Almudena García Cid, existem restos mortais de no mínimo cinco crianças e dez adultos (quatro homens, duas mulheres, dois indeterminados e dois prováveis homens), o que corresponde aos 17 enterros documentados na igreja inicial.

Não foram feitos testes de DNA pois, segundo informou o legista Francisco Etxeberria, o material genético de Miguel de Cervantes só poderia ser comparado com uma irmã do pai do escritor, cujos restos mortais estão em um ossário comum de um convento de Alcalá de Henares, nos arredores de Madri.

A pesquisa custou 124 mil euros (cerca de US$ 130 mil) e foi apoiada pela prefeitura de Madrid.


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Com atraso de 530 anos, Inglaterra inicia funeral de rei 'malvado' Ricardo 3º




Com atraso de 530 anos, Inglaterra inicia funeral de rei 'malvado' Ricardo 3º
 BBC/http://noticias.uol.com.br/
22/03/2015
Andy Rain/ Efe
Caixão com restos mortais de monarca é levado da universidade de Leicester
Caixão com restos mortais de monarca é levado da universidade de Leicester
Com mais de 500 anos de atraso, a Inglaterra dá início neste domingo (22) a uma cerimônia de cinco dias para enterrar um rei conhecido como malvado e ladrão de trono, Ricardo 3º.

Retratado por Shakespeare como um tirano corcunda, Ricardo foi morto na Batalha de Bosworth, em 1485, mas seus restos mortais se perderam com o tempo.

Em 2012, cientistas britânicos localizaram o esqueleto do rei em um estacionamento na cidade inglesa de Leicester.

O esqueleto -- que apresentava a coluna curvada -- passou por testes que comprovaram que o DNA era compatível com os descendentes do monarca.

Os restos mortais do rei serão depositados na Catedral de Leicester na quinta-feira, mas farão um tour antes disso, passando pelo campo de batalha onde Ricardo foi morto.

Ricardo governou o reino da Inglaterra no século 15 e foi o último monarca britânico morto em batalha.

Desde que seu esqueleto foi descoberto, sua imagem sofreu uma mudança positiva. Em vez de ser visto apenas como um tirano que roubou o trono, ele passou a ser descrito por alguns como um monarca típico de sua época.

O rei foi o último da casa dos Plantagenet, uma dinastia de origem francesa que deu lugar aos Tudor. Segundo a mídia britânica, a rainha Elizabeth 2ª, da casa de Windsor, deve comparecer ao enterro do "rei mau".

Mas a disputa de dinastias ainda causa polêmica.

"Não acho que outros membros da Família Real vão comparecer. Eles reivindicam o direito ao trono como descendentes dos Tudor e ainda se referem a Ricardo como o rei usurpador em seu site", disse Philippa Langley, da Sociedade Ricardo 3º, ao jornal The Sunday Express.

Esquecimento
Em 1483, logo após a morte de seu irmão, Ricardo foi nomeado como tutor de seu sobrinho, Eduardo 5º. Mas decidiu assumir o poder.

Após apenas dois anos de reinado, ele foi morto na batalha de Bosworth, após ser desafiado pelo futuro rei Henrique 7º, da dinastia Tudor.

Segundo os especialistas, o rei Ricardo 3º foi enterrado às pressas em uma igreja no centro de Leicester, sem sinal de que um caixão foi usado.

A igreja foi demolida no século 16, e a localização da cova acabou sendo esquecida nos séculos seguintes.

No entanto, um grupo de entusiastas e historiadores conseguiu rastrear a área provável da sepultura. Eles também conseguiram, após uma análise genealógica minuciosa, encontrar um descendente do rei para comparar o DNA.

Escoliose
Durante a pesquisa, descobriu-se que os ossos pertenciam a um homem que em torno de 30 anos -Ricardo 3º tinha 32 quando foi morto.

Seu esqueleto mostrou sinais de dez ferimentos, incluindo oito no crânio -- dois deles potencialmente fatais.

Ricardo 3º costumava ser retratado por alguns historiadores como uma pessoa "deformada" -- e realmente, pelo esqueleto, pode-se observar que sua coluna era bastante curvada, devido a uma escoliose.

No entanto, não foram encontradas indícios de outros problemas descritos pelos estudiosos em caracterizações exageradas do rei.

sábado, 21 de março de 2015

Homens-bomba matam 137 pessoas em ataques a mesquitas no Iêmen

Homens-bomba matam 137 pessoas em ataques a mesquitas no Iêmen
sexta-feira, 20 de março de 2015
 Investigadores analisam local de ataque em Sanaa, no Iêmen.  REUTERS/Mohamed al-Sayaghi

Por Mohammed Ghobari e Mohammed Mukhashaf

SANAA/ÁDEN (Reuters) - Homens-bomba mataram pelo menos 137 pessoas e feriram centenas durante as orações desta sexta-feira em duas mesquitas na capital do Iêmen, Sanaa, em ataques coordenados assumidos pelo Estado Islâmico.

Os ataques contra as mesquitas usadas por apoiadores de militantes xiitas do grupo houthi que controlam a cidade foram os mais mortais em anos de violência no país, onde os Estados Unidos têm mantido uma guerra aérea com drones contra uma dissidência da Al Qaeda, de inclinação sunita.

Conflitos sectários têm aumentado no Iêmen nos últimos meses, depois que os militantes xiitas, apoiados pelo Irã, tomaram a capital no ano passado.

Quatro homens-bomba vestindo cintos com explosivos alvejaram fiéis dentro e nos arredores de mesquitas lotadas. A agência estatal de notícias Saba, controlada pelos houthis, afirmou que 137 pessoas morreram e 357 ficaram feridas.

Os hospitais estavam sobrecarregados, apelando para doadores de sangue para ajudar a tratar o grande número de vítimas.

Um jornalista da Reuters na mesquista Badr contou pelo menos 25 corpos espalhados na rua e dentro do prédio. Um homem carregava uma criança em seus braços.

O Estado Islâmico, uma dissidência da Al Qaeda que ocupou grandes partes do Iraque e da Síria e que tem atraído seguidores em outros países, considera os xiitas hereges.

As explosões em Sanaa aconteceram enquanto aviões de guerra não identificados atacavam o palácio presidencial em Áden, cidade do sul iemenita, pelo segundo dia  Armas antiaéreas dispararam contra duas aeronaves que soltaram bombas em uma área que inclui a residência do presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi. Ele não ficou ferido, afirmaram fontes da presidência.

O Iêmen está dividido por uma disputa de poder entre os rebeldes houthi apoiados pelo Irã no norte e Hadi, que estabeleceu uma sede de poder rival no sul respaldado por países liderados por sunitas no Golfo Pérsico.

É sabido que as mesquitas de Sanaa são usadas sobretudo por apoiadores dos xiitas houthi, grupo que controla a maior parte do norte do Iêmen, incluindo Sanaa.

A ascensão dos houthi ao poder em setembro último aprofundou as divisões na complexa rede de alianças políticas e religiosas do país.

Uma testemunha afirmou ter ouvido duas detonações sucessivas na mesquita de Badr, localizada em uma vizinhança movimentada do centro da capital.

“Estava indo orar na mesquita, aí ouvi a primeira explosão, e um segundo depois ouvi outra”, disse a testemunha à Reuters.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, repudiou “os ataques terroristas” no Iêmen e pediu que todos os lados “cessem imediatamente todas as ações hostis e se contenham ao máximo”, de acordo com um comunicado da ONU.  Os hospitais de Sanaa ficaram sobrecarregados de mortos e feridos e apelaram para que doadores de sangue ajudem a tratar o grande número de atingidos. Uma testemunha da Reuters na mesquita de Badr disse ter contado pelo menos 25 corpos ensanguentados ou cadáveres espalhados nas ruas e dentro do edifício.

Um terceiro homem-bomba tentou se explodir em uma mesquita em um enclave houthi na província de Sadaa, no norte, mas a bomba detonou prematuramente, matando somente o suicida, disse uma fonte de segurança à Reuters.

As tensões vêm crescendo desde que Hadi fugiu de Áden em fevereiro depois de escapar de Sanaa, onde ficou detido durante um mês em casa por forças houthi no comando da capital. Ele vem tentando consolidar sua autoridade em Áden para desafiar as ambições dos houthi de dominar o país por inteiro.

(Reportagem adicional de Sami Aboudi em Dubai e Omar Fahmy no Cairo)
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sexta-feira, 20 de março de 2015

Carro autônomo do Google


Google apresenta carro sem volante nem pedais, que dirige sozinho

Do UOL, em São Paulo


AP
Testes com veículo sem volante serão feitos neste ano; não há previsão de lançamento para o público

Testes com veículo sem volante serão feitos neste ano; não há previsão de lançamento para o público
O Google anunciou nesta terça-feira (27) a criação de um carro para duas pessoas que dirige sozinho. Não se trata dos veículos autônomos já testados há alguns anos pela empresa (uma adaptação de modelos de grandes montadoras), mas sim de um veículo menor, que não tem volante nem pedais. A novidade chega a 40 km/h e dispensa intervenção humana: todos os comandos são dados por um software, que recebe informações de sensores.

Ainda não há previsão de quando a tecnologia estará disponível para o público em geral. "No final do verão [no hemisfério norte, em setembro], nossos motoristas começarão a testar as primeiras versões desses veículos, que terão controles manuais. Se tudo funcionar bem, gostaríamos de fazer um programa piloto na Califórnia nos próximos anos", escreveu Chris Urmson, diretor do projeto do carro autônomo.

CONHEÇA O CARRO SEM VOLANTE DO GOOGLE (INGLÊS)


"Vamos aprender muito com essa experiência e, se a tecnologia desenvolver, trabalharemos com parceiros para trazer essa tecnologia para o mundo de maneira segura", continuou.  No comunicado, a empresa não cita nenhuma montadora como parceira.

Segundo o Google, esses protótipos serão bastante básicos: "Queremos aprender com eles e adaptá-los o mais rápido possível – mas eles levarão você onde quiser, com o apertar de um botão".

Em seu post, Urmson reforçou a questão da segurança, dizendo ser a prioridade do projeto. "Eles têm sensores para eliminar pontos cegos e podem detectar objetos a uma distância maior que dois campos de futebol, em todas as direções." Um sistema de câmeras é instalado no teto do carro, para capturar imagens dos arredores.

O interior do veículo será bastante básico: o Google reforça que não haverá luxo. São dois bancos com cinto de segurança, um espaço para os passageiros colocarem seus pertences, botões para iniciar e parar a viagem e uma tela que mostrará a rota.

AP

Imagem divulgada pelo Google mostra projeto do carro sem volante
Segundo a BBC, a dianteira do carro é concebida para oferecer mais segurança aos pedestres, com um material macio semelhante a uma espuma no lugar do tradicional amortecedor. Há também um para-brisas mais flexível, para reduzir lesões em caso de acidentes.

Veículos autônomos
O Google já tem uma frota de carros que dirigem sozinhos, mas eles são adaptações de modelos comercializados por grandes fabricantes (entre os veículos utilizados estão o Lexus RX450h e o Toyota Prius). Ao contrário do novo modelo apresentado pela empresa, os motoristas podem comandar os outros veículos autônomos, usando o volante e os pedais.

Os Estados norte-americanos de Nevada, Flórida, Califórnia e Michigan permitem o tráfego de carros sem motoristas em ruas públicas para o propósito de testes – até então, no entanto, todos os veículos permitiam que o motorista assumisse o controle da direção. Não há informações se as leis vigentes valerão também para o novo carro autônomo do Google.

Sergey Brin, cofundador da empresa, defende que essa tecnologia poderá melhorar muito a qualidade de vida das pessoas. Segundo ele, essa alternativa pode tornar as ruas mais seguras, reduzir congestionamento e oferecer transporte a pessoas que não podem dirigir.

Exercícios Feudalismo, Árabes, Poder da Igreja, Cruzadas e as transformações da Baixa Idade Média a serem repondidos pelo aluno e entregar ao professor ( Universidade Infantil)


Exercícios Feudalismo, Árabes, Poder da Igreja, Cruzadas e as transformações da Baixa Idade Média a serem repondidos pelo aluno e entregar ao professor ( Universidade Infantil   7º Anos  A  e B )

1. (FUVEST) Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores  de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se  o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.

2. (UNIP) O feudalismo:
a) deve ser definido como um regime político centralizado;
b) foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil;
c) surgiu como conseqüência da crise do modo de produção asiático;
d) entrou em crise após o surgimento do comércio;
e) apresentava uma considerável mobilidade social.

3. (MED. SANTOS) Quanto às relações entre suseranos e vassalos:
a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;
b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.

4. (UFPE) A crise do sistema feudal acelerou-se no século XIV. Esta crise manifestou-se de várias maneiras. Assinale a alternativa incorreta.
a) Devido à forma de exploração utilizada durante toda a Idade Media houve esgotamento do solo e conseqüentemente a produção agrícola diminuiu.
b) A queda da produção agrícola teve como conseqüência imediata a subida dos preços.
c) Com a falta de produtos os mercados tendiam a fechar nas cidades e a fome atingiu também a população do campo.
d)  Neste período a peste negra assolava em toda a Europa causando a morte da população.
e) Com a diminuição da taxa de crescimento populacional os preços tenderam a baixar e os senhores feudais e nobres mantiveram seu padrão econômico.

5.(CEFET - MG) A peste negra, que dizimou grande parte da população européia no século XIV, provocando escassez de mão-de-obra e alimentos, e sendo uma das causas da decadência do feudalismo, pode ser descrita como:
a) a peste bubônica, transmitida por ratos infectados.
b) uma seca violenta que devastou as lavouras.
c) Nuvens de gafanhotos provenientes do norte da África.
d) a cólera, trazida pelos cruzados quando retornavam da terra santa.
e) fungos que surgiram pelo excesso de umidade, atacando as plantações de cereais.

6. (PUC – MG – 1998) No período da transição do feudalismo ao capitalismo, a burguesia européia no geral:
a) favorece o declínio das velhas relações feudais.
b) assume uma posição nitidamente revolucionária.
c) coloca-se frontalmente contra a Igreja Católica.
d) alia-se ao campesinato contra o poder da realeza.
e) “abre fogo” contra os monopólios coloniais.

7. (FUVEST) Durante a Baixa Idade Média, as feitas constituíam:
a) um instrumento de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano de seus habitantes;
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias;
c) locais de comércio de amplitude continental, que dinamizaram a economia da época;
d) locais fixos para comercialização da produção dos feudos;
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio, abalado pelo domínio sarraceno no Mediterrâneo.

8. (FUVEST) Com relação às Cruzadas, é correto afirmar que:
a) representam, em última instância, a crise do sistema feudal;
b) a Primeira Cruzada foi convocada por Inocêncio III;
c) a Terceira Cruzada conquistou a cidade de Jerusalém;
d) a Quarta Cruzada foi conduzida por Ricardo Coração de Leão;
e) Dandolo, doge de Veneza, fez um acordo com o sultão Saladino durante a Sexta Cruzada.

9.."Os que aqui são pobres e miseráveis encontrarão lá alegria e abundância". (Papa Urbano II - 1093) Foi este tipo de discurso, feito pela Igreja, que referendou o objetivo oficial da organização de Cruzadas: conquistar os lugares sagrados do Cristianismo. Na verdade, porém, estas expedições militares atenderam, principalmente:
I - Ao interesse do Ocidente de dominar importantes cidades comerciais do Oriente, satisfazendo os apetites materiais da nobreza;
II - À necessidade de garantir terras aos nobres não primogênitos, pois grandes quantidade deles levava uma vida quase miserável, em função das normas que regulavam o direito de herança;
III - Ao desejo de camponeses oprimidos pelas obrigações feudais, de conquistar terras e liberdade.
Estão corretos os itens:
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I - II e III ;
e) somente a I .

10. (Faap) A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia que predominou na Idade Média foi a:
a) Sofística
b) Epicurista
c) Escolástica
d) Existencialista
e) Fenomenológica

11.(Mackenzie) O ano de 1054 foi marcado pelo "Cisma do Oriente". Após um longo processo de conflitos, ocorreu a ruptura entre o papado romano e o patriarca de Constantinopla, ocasionando:
a) a criação da igreja Cristã Ortodoxa Grega.
b) a transferência da sede do papado para a cidade de Avignon.
c) o conflito denominado Querela das Investiduras.
d) a fundação da Igreja Cristã Protestante.
e) a divisão do Clero em secular ortodoxo e regular monástico

12. (OSEC) A Hégira assinala:
 a) um marco histórico para o início do calendário judaico;
b) a reunificação do império Romano sob Justiniano;
c) a fuga de Maomé de Meca para Medina;
d) o domínio dos navegantes escandinavos sobre os mares Báltico e do Norte;
e) a tomada de Constantinopla pelos turcos