Konstantinos - Uranus

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Os últimos dias da URSS

http://www.youtube.com/

O fim da URSS 1991 Especiamente para 2º e 3º médios do Colégio e Curso Performance.





Fim da União Soviética

Yeltsin e Gorbatchev conduziram o processo de abertura política e econômica da União Soviética.

A queda do governo de Stálin trouxe à tona uma série de transformações que abriu portas para o fim da centralização política promovida pelo stalinismo. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo, Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.

Nesse período, os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não-socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.

A população que tinha acesso ao ensino superior acabou percebendo que o projeto socialista começava a ruir. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenklatura, defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.

No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista Soviético com idéias inovadoras. Entre suas maiores metas governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a perestroika ( reestruturação) e a glasnost (transparência). A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.

Em esfera internacional, a União Soviética buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas dificuldades internas.

A ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques a cidade de Moscou.

O insucesso do golpe militar abriu portas para que os liberais tomassem o poder. No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade. Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. Letônia, Estônia e Lituânia foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.

No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin renunciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação. Brasil Escola

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Disco Music


Donna Summer foi considerada a maior expressão da Disco Music pelos seus grandes sucessos como Love To Love You Baby  (1975) e I Feel Love (1977) que revolucionou a música eletrônica ao lado do seu produtor Giorgio Moroder. Recebendo o título de a Rainha das Discotecas (Disco Queen)


A música disco (também conhecida em inglês disco music ou, em francês, discothèque10 ) é um gênero de música de dança cuja popularidade atingiu o pico em meados da década de 1970. Teve suas raízes nos clubes de dança voltados para negros, latino-americanos, gays e apreciadores de música psicodélica, além de outras comunidades na cidade de Nova York e Filadélfia durante os anos 1970. A música disco foi um movimento de liberdade de expressão, liderado pelos gays, negros e latinos heterossexuais contra a dominância do rock e desvalorização da música dance da contracultura durante este período. Mulheres abraçaram bem o estilo, sendo consideradas “divas”, vários grupos também foram populares na época. O estilo é conhecido por ser o primeiro abraçado por casas de dança, denominados "discotecas" e posteriormentes apenas clubes.
As principais influências musicais incluem o funk, a música latina, psicodélica e o soul music. Arranjos de música clássica como acompanhamento são freqüentes no estilo, criando um som cheio de colcheias e fusas mas ao mesmo tempo muito repetitivo. A introdução de arranjos orquestrais é uma herança do som da Motown. As linhas de baixo elétrico vindo do funk, e os cantores geralmente preferiam cantar em falsete. Na maioria das faixas de disco, cordas, metais, pianos elétricos e guitarras criam um som de fundo luxuriante. Ao contrário do rock, guitarra é raramente usada em solos.
Nos anos 1970 os mais famosos artistas de disco eram Donna Summer, Bee Gees, KC and the Sunshine Band, ABBA, Chic, os irmãos The Jacksons. Summer se tornaria a primeira artista de disco popular, recebendo o título de "Rainha do Disco", e também desempenhou um papel pioneiro no som da eletrônica, que mais tarde tornou-se uma parte da disco. Embora os artistas tenham acumulado a maior parte da atenção pública, os produtores por trás das cenas tiveram um papel importante na música disco, já que muitas vezes escreviam canções e criavam sons inovadores. O filme Saturday Night Fever contribuiu para o aumento da popularidade da disco music.
Durante o início da década de 1980, a disco music começou a sofrer preconceito nos Estados Unidos que criticavam as danças, e os amantes do estilo que eram minorias na sociedade como negros, mulheres e homossexuais. A música disco da década foi apelidada de Pós-Disco, e o rock votou a dominar as paradas estado-unidenses. Apesar da queda da popularidade nos Estados Unidos, a disco music continuou a fazer sucesso no mundo todo durante toda a década de 1980 até evoluir para os derivados de música dance/eletrônica populares nas décadas seguintes. Wikipedia

The Doors - Light My Fire (Live) New York

http://www.youtube.com/v/vw40NMa_0RM?autohide=1&version=3&attribution_tag=ZRODqIV1SvTSWFlneOrGkw&autoplay=1&showinfo=1&feature=share&autohide=1

Sex Pistols - Holidays In The Sun

http://www.youtube.com/v/227m9lw5CcI?version=3&autohide=1&autohide=1&feature=share&showinfo=1&autoplay=1&attribution_tag=Y9yx-tYGnEFaCctJoxJ_zQ

Movimento Punk






Figura 3 Ramones: canções e um visual que inspirou milhares de punks ao redor do mundo


No mundo pós-Segunda Guerra, observamos que a formação de uma cultura jovem tomava proporções nunca antes imaginadas. O “baby boom” dessa época acabou sendo responsável pela existência de toda uma geração de adolescentes e jovens adultos que ganharam tremenda relevância nos mais diversos tipos de manifestação artística. No mundo da música, o rock’n’roll foi, de longe, o mais bem sucedido manifestante dessa cultura jovem.

Em pouco tempo, a estética trazida pelo rock foi empregada para se transmitir as diferentes formas de mensagem. Sendo assim, na década de 1960, alguns jovens começaram se identificar com uma música de temas menos pretensiosos e que falasse das experiências cotidianas de modo crítico e direto. Em geral, esse tipo de demanda apareceu entre os jovens norte-americanos, que não se identificavam tanto com a lisergia e o experimentalismo que começavam a ganhar espaço entre diversas bandas.

Foi assim que, nos Estados Unidos, bandas como MC5, Stooges e Velvet Underground ofereceram um tipo de performance e letras que foram uma das primeiras referências para a ascensão do punk como estilo musical. As canções rápidas e a falta de arranjos mais complexos indicavam um caminho que tinha muito a oferecer. Na década de 1970, a banda Ramones solidificou um modo de comportamento e canções ainda mais toscas e objetivas.

Até aquele exato momento, os punks – que ainda nem chegavam a se identificar uniformemente de tal modo – tinham toda aquela energia voltada para a provocação, a ironia e o deboche. Na Inglaterra, os problemas econômicos e sociais serviram de base de sustentação para que o punk assumisse uma vertente bem mais crítica e agressiva. Nas terras da rainha, surgiu a banda Sex Pistols como uma eficiente representação dessa nova situação que o punk assumiu.

Com o passar do tempo, a popularização do punk teve a capacidade de influenciar jovens de diferentes partes do mundo e promover a organização de festivais, o surgimento de outras bandas e a produção de uma literatura oriunda desse mesmo contexto. Tal êxito acabou servindo de inspiração para que a própria indústria cultural absorvesse elementos visuais e musicais que estabeleceram a explosão do gênero musical “New Wave”, na década de 1980.

Enquanto essa absorção dos grandes meios de comunicação acontecia, o punk continuava a se frutificar em uma versão ainda virulenta com o aparecimento das bandas de hardcore, que dialogavam com alguns elementos do heavy metal. Ainda hoje, percebemos que muitos dos elementos do movimento punk foram trazidos para o consumo massificado. De tal forma, notamos que o punk vive uma crise contemporânea em que a sua própria existência e viabilidade são foco de constantes debates.

Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Hippies





Ícones do Movimento Hippie /Bob Dylan, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Joan Baez

Os hippies foram parte do movimento de contracultura dos anos 1960. Embora tendo uma relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos Estados Unidos, o movimento apenas ganhou mais força em países como o Brasil somente a partir dessa década. Uma das frases associadas a este movimento foi a célebre máxima "paz e amor" (em inglês, "peace and love"), que precedeu a expressão "ban the bomb" ("proíbam a bomba"), a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.
Adotavam um modo de vida comunitário1 , tendendo a uma espécie de socialismo libertário, a um estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza. Negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras2 . Abraçavam aspectos de religiões orientais como o budismo e o hinduísmo e das religiões das culturas nativas norte-americanas. Estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas. Enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma instituição única sem legitimidade.


O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos Estados Unidos que se envolviam com a cultura negra, como Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez: foi em um artigo do jornalista Michael Smith, em um jornal de São Francisco. A eclosão do movimento foi antecedida pela chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que assumiram os comportamentos que viriam a ser copiados posteriormente pelos hippies3 . Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiram sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

Nos anos 1960, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos Estados Unidos, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendem o amor livre e a não violência. O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis, igualdade e antimilitarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King, embora não tão organizadamente, mantendo uma postura mais anárquica do que anarquista propriamente, neste sentido.
Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais. Usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher". Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968 que a contracultura hippie se massificou.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental e que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver oriental para protestarem contra o estilo de vida ocidental. Seu principal símbolo era a figura circular com 3 intervalos iguais.

Outras características associadas aos hippies

A kombi se tornou um dos símbolos principais da contracultura e do movimento hippie, desde 1960 até hoje
Roupas velhas e naturalmente rasgadas, para ir em oposição ao consumismo, ou então roupas com cores berrantes para fazer apologia à psicodelia, além de diversos outros estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana).
Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico, The Beatles, Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Quicksilver Messenger Service, The Doors, Pink Floyd, The Kinks, Bob Dylan, Raul Seixas, Neil Young, Mutantes, Zé Ramalho, Secos & Molhados, os tropicalistas (Caetano Veloso, Gilberto Gil etc.), Novos Baianos, A Barca do Sol , soft rock como Sonny & Cher e Fleetwood Mac, hard rock como The Who etc. Também apreciavam o Goa Trance, isto, quando hippies viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contracultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música electrónica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro. Um dos principais fundadores deste movimento foi Goa Gil.
Às vezes, tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre, como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival.
Amor livre e sem distinções.
Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta.
Rejeição à produtos industrializados, consumo de produtos artesanais, principalmente na alimentação a opção por produtos naturais e orgânicos.
Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro; vivem para a subsistência.
O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;
Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo), visando a "liberação da mente", seguindo as ideias dos beats e de Timothy Leary, um psicólogo proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado também por sua natureza iconoclasta e ilícita, mais do que por seus efeitos psicofarmacêuticos;
Culto ao prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual.
Repúdio à ganância e à falsidade.
Quanto à participação política, mostravam algum interesse, mas nunca de maneira tradicional. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações antiguerra dos anos 1960, não todas, como se acredita. Nos Estados Unidos, pregaram o "poder para o povo". Muitos não se envolvem em qualquer tipo de manifestação política por privilegiarem muito mais o bem estar da alma e do indivíduo, mas assumem uma postura tendente à esquerda, geralmente elevando ideais anarquistas ou socialistas. São contra qualquer tipo de autoritarismo e preocupados com as questões sociais como a discriminação racial, sexual etc.
Fome intelectual insaciável. Raramente são adeptos de muitas inovações tecnológicas, preferindo uma vida distante de prazeres materiais.
Misticismo.

Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não discriminação das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produto da contestação hippie.
No entanto, a grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. No entanto, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest e nas reuniões da família arco-íris. Wikipedia

Balança comercial brasileira tem déficit de US$224 mi em outubro--Ministério

A balança comercial brasileira acumula um déficit de US$ 1,832 bilhão no ano, entre os meses de janeiro e outubro, ante um superávit de US$ 17,350 bilhões em igual período de 2012 (Foto: Divulgação)


BRASÍLIA, 1 Nov (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou déficit de 224 milhões de dólares em outubro, informou nesta sexta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O resultado veio abaixo do esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, com projeção de saldo positivo de 1,5 bilhão de dólares, que variaram de déficit de 1 bilhão de dólares a superávit de 9,95 bilhões de dólares.

O saldo negativo ocorre depois de dois meses de superávit. Em setembro, a balança comercial havia registrado saldo positivo de 2,147 bilhões de dólares.

No mês passado, as exportações somaram 22,822 bilhões de dólares e as importações, 23,046 bilhões de dólares, ainda segundo o ministério.

(Reportagem de Luciana Otoni)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tropicália





Tropicália
Por Ana Lucia Santana
O universo musical brasileiro estava saindo dos embalos da bossa nova, quando mergulhou num movimento cultural contestador e vanguardista, em plena década de 60, a Tropicália ou Tropicalismo. O país

estava recém-dominado pela ditadura militar, em plena efervescência social e política, lutando contra a presença dos militares no poder, contra as sementes iniciais da censura. Embora prestes a enfrentar um regime endurecido, após um golpe dentro do golpe, realizado em 1968 pela ala mais conservadora do Exército, através da promulgação do Ato Institucional número 5, o famoso AI-5, a geração dos Centros Populares de Cultura, da Arena, dos movimentos estudantis, continuava a pleno vapor no exercício de uma energia criativa que parecia inesgotável.

É neste contexto que nasce o movimento tropicalista, sob a inspiração da esfera pop local e da estrangeira, principalmente do pop-rock e do concretismo. A tropicália era o espelho do sincretismo brasileiro, pois mesclava em um único caldeirão as mais diversas tendências, como a cultura popular brasileira e inovações extremas na estética. Ela pretendia subverter as convenções, transgredir as regras vigentes, tanto nos aspectos sócio-políticos, quanto nas dimensões da cultura e do comportamento.

Integraram diligentemente esta corrente cultural o cantor e compositor baiano Caetano Veloso, Torquato Neto, também poeta, Gilberto Gil, Os Mutantes, Tom Zé, o maestro e arranjador Rogério Duprat, as cantoras Gal Costa e Nara Leão, no campo musical; Hélio Oiticica e outros criadores nas Artes Plásticas; Glauber Rocha e seu Cinema Novo na esfera audiovisual; e figuras como José Celso Martinez Corrêa no teatro.

A Tropicália não era exatamente uma nova modalidade musical, mas principalmente uma renovada forma de agir e de participar do cenário cultural nacional, com ares críticos e transformadores. Não era contra a Bossa Nova que esta corrente pretendia se insurgir, mas sim contra a paisagem morna, entediante e de certa forma reacionária que se instaurara nos meios musicais dominados pela MPB. Alguns artistas se deram conta, então, da necessidade de abalar este contexto, apropriando-se das guitarras vibrantes do rock ou até mesmo dos embalos da Jovem Guarda, então liderada por Roberto e Erasmo Carlos, entre outros.

Era preciso conquistar a simpatia do maior número possível de adeptos para se quebrar as correntes nacionalistas que engessavam a cultura neste momento, e assim nomes de peso, como os de Dorival Caymmi, Edu Lobo, Chico Buarque de Hollanda, Paulinho da Viola e Sérgio Ricardo, foram cortejados pelos ideais de Caetano e Gil, mas estes não obtiveram êxito em suas tentativas, pois a vertente das músicas de protesto ganhava força com a situação de opressão vivida pela Nação.


Os festivais da Record simbolizaram naquele momento a arena na qual estes antagonismos mais se traduziram, gerando controvérsias e empolgando platéias, divididas entre seus ídolos e sonhos distintos. Nestes palcos vieram à luz canções como Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gilberto Gil, na terceira versão deste famoso festival, em 1967. As posições do público eram acirradas, já que muitos dos presentes eram estudantes de esquerda, que viam no uso de guitarras e no rock símbolos do domínio dos EUA. Mas o júri e uma boa parte dos que testemunhavam este momento histórico, de seus lugares no auditório, receberam muito bem esta novidade. Assim, a composição de Gil tornou-se vice-campeã, ao lado da vencedora Ponteio, de Edu Lobo e Capinam, enquanto Alegria, Alegria, embora tenha ocupado o quarto lugar, virou campeã de execução nas rádios brasileiras.

Os críticos do Tropicalismo o consideravam uma corrente cultural sem nenhum engajamento político, o qual era quase um requisito obrigatório, nesta época, para se passar pelo crivo da crítica. Porém, os próprios tropicalistas não pretendiam se enquadrar nesta categoria, pois não eram revolucionários no conteúdo tradicional, mas sim na estética. Esta era realmente sua forma de subverter os padrões vigentes. InfoEscola

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Na Câmara, Lula defende reforma política e diz que povo foi à rua para "comer filé"


Na Câmara, Lula defende reforma política e diz que povo foi à rua para "comer filé"
Do UOL, em Brasília

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou nesta terça-feira (29) a medalha "Suprema Distinção" da Câmara
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou nesta terça-feira (29) a medalha "Suprema Distinção" da Câmara
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que governou de 2003 a 2010, ganhou nesta terça-feira (29) a medalha "Suprema Distinção", concedida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A cerimônia ocorreu horas depois de Lula ter recebido uma medalha no Senado devido à sua participação como deputado constituinte em 1988.

Em seu discurso após receber a homenagem, Lula disse que os protestos que tomaram conta do país em junho se devem à melhora no nível de vida dos brasileiros, mas estimulou os jovens a não perderem o interesse na política. "Nós tivemos em junho uma lição de civilidade democrática. (...) O povo foi para a rua exigir um pouco mais de Estado. (...) O povo foi para a rua pra dizer que precisa de mais coisas porque ele aprendeu a comer contra-filé e ele não quer voltar a comer acém. Ele quer comer filé de verdade. Ele quer ser tratado como cidadão de primeira classe."

Ao defender o exercício da política como meio de reivindicar melhoras, Lula disse que "vimos uma parte daquela movimentação [dos protestos de junho] negar a política, como se nada prestasse". Mas, para o ex-presidente, esse é o momento do Congresso "dizer para a juventude que não adianta ser contra a política. A coisa mais extraordinária e exuberante que eu vivi é a convivência democrática de construir diálogo na diversidade".

O petista defendeu a reforma política para ampliar a participação da sociedade no processos legislativos. "Não vejo outra maneira de continuar a exercer a política como atividade transformadora."

CONGRESSO PRECISA SE ESFORÇAR PARA SER CASA DO POVO, DIZ LULA NA CÂMARA


O ex-presidente defendeu o Congresso das críticas que recebeu durante as manifestações pelo país. Ele disse que o Legislativo é o poder "que mais se expõe a críticas da mídia" e declarou que "não tem nada mais nobre que o exercício do mandato parlamentar", porque é renovado a cada quatro anos.

O petista chegou até mesmo a elogiar a oposição durante sua fala. "Quero compartilhar essa distinção [medalha] com os deputados que contribuíram para mudar o Brasil, incluindo os que fizeram oposição ao governo."

O ex-presidente fez elogios ao seu governo (2003-2010), exaltando o Bolsa Família, a geração de empregos e o acesso de estudantes à universidade. "Foi um presidente sem diploma universitário e um vice sem diploma universitário que vão passar para a história como a dupla que mais fez universidades no país", disse, em referência a si mesmo e ao ex-vice-presidente José Alencar.

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva
Em sua fala antes de Lula, Henrique Eduardo Alves destacou que "poucas pessoas são tão merecedoras" de receber essa medalha quanto o ex-presidente.

Ele lembrou a história de migrante do homenageado de Pernambuco até São Paulo, onde começou sua trajetória de sindicalista a fundador do PT e presidente da República.

"Com 87% de aprovação popular, tornou-se um dos políticos mais respeitados do mundo inteiro. Com Lula, os brasileiros perderam o complexo de inferioridade e o País ganhou destaque no cenário externo, além de mudanças positivas no cenário interno, com a criação de 15 milhões de empregos sem descontrole da inflação", afirmou Alves.

Alves também registrou a importância de sua presença no cenário político nacional. "Quero deixar o reconhecimento, em nome da Câmara dos Deputados, pelo papel que o senhor tem desempenhado durante toda a sua atuação política", disse, citando a frase célebre pronunciada pelo ex-presidente de que somente sossegaria quando todo brasileiro fizesse três refeições por dia. "Muito obrigado, presidente Luiz Inácio Lula da Silva", finalizou.

A medalha da "Suprema Distinção" já havia sido entregue anteriormente ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Cerimônia no Senado
Em sessão solene, o Senado entregou medalhas em homenagem aos 25 anos da Constituição de 1988 para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, que também foi deputado constituinte, e José Sarney, que convocou a Assembleia Constituinte quando era presidente, em 1985.

Em breve discurso após a cerimônia, Lula elogiou o ex-presidente Sarney por ter tido "comportamento digno" durante a Constituinte e ter ouvido os "desaforos" dos parlamentares.  Lula defendeu ainda a atividade política e disse que a presidente Dilma segue a Constituição. Segundo ele, a Constituição de 88 é "o trabalho mais extraordinário que o Congresso já viveu". (Com Agência Câmara)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dilma diz que economia mostra "tendência de expansão mais forte" no 4o tri




SÃO PAULO,  (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta segunda-feira que a economia brasileira tende a crescer de forma mais firme no quarto trimestre, depois da "natural acomodação do terceiro trimestre".

O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,5 por cento no segundo trimestre na comparação com os primeiros três meses deste ano, e a expectativa de especialistas é de que a economia apresente estagnação no terceiro trimestre.

"Estamos ainda no início do quarto trimestre de 2013, mas ele se mostra encorajador com tendência de expansão mais forte, após a natural acomodação do terceiro trimestre", disse Dilma durante um evento em São Paulo que reuniu empresários do país.

Mais cedo nesta segunda-feira, a Pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a projeção de expansão econômica para 2013 permaneceu em 2,50 por cento, mas caiu a 2,13 por cento para 2014, ante 2,20 por cento anteriormente.

(Reportagem de Patricia Duarte)

Confederação do Equador 1824






Confederação do Equador 1824

Por Cristiana Gomes
O absolutismo de D. Pedro I trouxe grande insatisfação à população e isso gerou protestos em Pernambuco, Paraíba e Ceará.
Os jornais “Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco” de Cipriano Barata e o “Tífis Pernambuco” de Frei Caneca (ambos liberais) ajudaram ainda mais a preparar o espírito das pessoas para a revolução.

Cipriano Barata era natural da Bahia e tornou-se notável pela sua atividade jornalística defendendo os valores liberais da época. Dedicou a sua vida à luta revolucionária e esteve ligado às camadas mais populares e por essa razão, foi preso várias vezes.

Frei Caneca era um dos discípulos de Cipriano e principal líder da Confederação do Equador contra D. Pedro.


Frei Caneca, preso
Em 1823, as idéias republicanas dominavam o nordeste e se acentuaram em face das ameaças do Imperador que, com a Constituição outorgada em 1824, impôs ao país um estado unitário. Pernambuco não aceitou essa Constituição e em 2 de julho de 1824, seu presidente Manuel de Carvalho Pais de Andrade proclamou a Confederação do Equador (movimento republicano e separatista que uniu Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte). No início a Constituição adotada foi a Colombiana. O objetivo era formar um novo estado completamente separado do Império, cujas bases eram um governo representativo e republicano, garantindo a autonomia das províncias confederadas.

Porém, a repressão ao movimento estava sendo preparada no Rio de Janeiro. Várias tropas foram enviadas para o Nordeste sob o comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva (forças terrestres) e de Lord Cochrane (forças navais).

Em setembro de 1824, as forças de Lima e Silva dominaram Recife e Olinda (principais centros de resistência), e dois meses depois foi a vez do Ceará.

As penas impostas aos revoltosos foram severas e D. Pedro não atendeu aos pedidos para que elas fossem mudadas. Frei Caneca foi condenado à forca, contudo, acabou sendo fuzilado, diante da recusa do carrasco em executar a sentença. Muitos companheiros de Caneca receberam a mesma condenação, outros tiveram mais sorte e conseguiram fugir.

Mesmo com o fim da Confederação do Equador, a insatisfação contra o absolutismo do Imperador continuava e crescia cada vez mais.

O jornal “A Aurora Fluminense” de Evaristo Veiga era o principal porta-voz da oposição e seu líder mais destacado era o deputado mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos.

Ambos defendiam a monarquia constitucional, criticavam a autocracia do Imperador e a distribuição de cargos públicos às pessoas de origem aristocrática (pregavam a conquista desses mesmos cargos por mérito próprio). InfoEscola » História »

domingo, 27 de outubro de 2013

EUA espionaram Merkel por mais de dez anos, diz revistaCelular de chanceler estava em lista de "coleta especial" da NSA desde 2002


   
Agência Efe
Os Estados Unidos espionaram o celular da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por mais de dez anos, segundo informou neste sábado (26/10) a revista alemã Der Spiegel. De acordo com a publicação, o presidente Barack Obama disse a Merkel que teria parado a prática se soubesse o que estava acontecendo.

Leia mais:
Agência de espionagem britânica quer impedir que documentos sejam utilizados em processos criminais

Der Spiegel, cuja edição será publicada amanhã (27), revela que espionar Merkel já aparece na lista de “coleta especial” da NSA (Agência de Segurança Nacional, na sigla em inglês) em documentos de 2002, três anos antes de ela ser eleita chanceler. A ordem de vigilância à líder alemã seguia em vigência poucas semanas antes da visita de Obama a Berlim, em junho.

Leia mais:
França e Alemanha tentam acordo bilateral para frear espionagem dos EUA

A revista não esclarece se a agência ouvia as conversas de Merkel e lia suas mensagens de texto ou apenas acessava dados de conexão sobre quando, com quem e a partir de onde a chanceler se comunicava.

Leia mais:
“Todas as cartas devem estar sobre a mesa”, diz ministro de Merkel a embaixador dos EUA

De acordo com a documentação da NSA, além de Berlim, os EUA teriam mantido na Alemanha uma base de espionagem em Frankfurt. Sobre o centro da capital, o documento da agência diz que “não é legalmente registrado” e que sua descoberta provocaria “graves danos para as relações entre os EUA e outros países”.
Leia mais
Alemanha convoca embaixador dos EUA por espionagem a Merkel
Espanha vai convocar embaixador dos EUA em Madri para abordar suposta espionagem
Maioria de mexicanos e salvadorenhos ainda acredita no "Sonho Americano", diz pesquisa
Autoridades iranianas enforcam suspeitos de matar policiais em fronteira com Paquistão
A publicação acrescenta que, em 2010, os Estados Unidos contavam com cerca de 80 centros de espionagem ao redor do mundo, 19 dos quais em cidades como Madri, Berlim, Paris, Roma, Praga e Genebra.

Desculpas

Obama se desculpou com Merkel quando ela telefonou para ele na última quarta (23) cobrando explicações sobre a suspeita de que tinha sido espionada, baseada em documentos vazados pelo ex-analista da CIA Edward Snowden.

O presidente norte-americano teria dito também que não sabia que a chanceler estava sendo espionada. Tanto o porta-voz de Merkel quanto a da Casa Branca se recusaram a comentar o ocorrido.

“Não vamos comentar os detalhes sobre nossas discussões diplomáticas”, afirmou Caitlin Hayden, uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca.

A Alemanha deve enviar chefes da inteligência a Washington na próxima semana para tentar obter respostas sobre as alegações de que Merkel teria sido espionada. Na quinta (24), diplomatas alemães e brasileiros se reuniram em Nova York para discutir a espionagem dos EUA. Eles desejam que a ONU vote resolução por privacidade na internet ainda esse ano. http://operamundi.uol.com.br/

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Calote nos EUA emperraria recuperação da economia mundial, diz Mantega


MARIANA SCHREIBER
DE BRASÍLIA

O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse nesta quarta-feira que acredita numa solução intermediária para o problema do limite de endividamento dos Estados Unidos.

Segundo ele, se a capacidade do governo americano de contrair dívida não for elevada, haverá muitos prejuízos à economia global que poderão emperrar o atual processo de recuperação da atividade mundial.

Sua expectativa é que os políticos americanos cheguem a algum entendimento.

"Certamente, não exatamente o que o governo americano gostaria, mas alguma coisa intermediária, algum fôlego intermediário, que eles vão continuar empurrando essa questão por algum tempo", observou ao entrar no Ministério da Fazenda.

Caso o aumento do limite de endividamento dos EUA não seja elevado, o país não terá como rolar seus empréstimos, o que resultaria em calote.

"Se de fato o Senado americano conseguir prorrogar ou aumentar o limite da dívida, será um alívio para todo mundo. A economia mundial está numa fase de recuperação, estamos indo até razoavelmente bem, e uma medida dessa natureza [um calote dos EUA] poderia emperrar esse processo de recuperação", acrescentou Mantega.

Segundo o ministro, o problema da dívida americana cria uma insegurança nos mercados, atrapalhando os negócios de modo geral. Um exemplo disso, destacou, é a maior dificuldade das empresas em emitir bônus para captar recursos no mercado financeiro.

"Imagino que para algumas empresas privadas, [a incerteza] possa ter prejudicado, porque o mercado fica um pouco nervoso", afirmou, quando questionado sobre os impactos da questão no Brasil.

DÓLAR

Mantega disse ainda que a recente queda do dólar "é um testemunho de confiança" dos mercados no Brasil, "porque significa que estão entrando recursos" no país.

Ele voltou a afirmar que a cotação da moeda americana é flutuante. "O dólar é flutuante no Brasil, então nós temos que admitir que ele flutue tanto para cima quanto para baixo", disse.   http://www1.folha.uol.com.br/