domingo, 5 de maio de 2013
Ataques israelenses à Síria põem mais pressão sobre Obama, diz McCain
Ministro da Informação da Síria, Omran al-Zoubi, dá coletiva em Damasco
WASHINGTON, 5 Mai (Reuters) - Os ataques aéreos israelenses à Síria podem aumentar a pressão sobre o governo de Obama para uma intervenção na Síria, afirmou um importante republicano no domingo, mas o governo dos EUA enfrenta questões difíceis sobre como pode ajudar sem aumentar o conflito.
Horas depois de jatos israelenses bombardearem a Síria no domingo pela segunda vez em 48 horas, vários importantes políticos norte-americanos manifestaram preocupação com as crescentes incertezas no Oriente Médio, onde uma guerra civil tem sido travada na Síria há mais de dois anos.
O senador republicano John McCain disse que os últimos ataques aéreos israelenses, descritos por uma fonte ocidental como ataques a mísseis iranianos destinados ao Hezbollah do Líbano, só vão colocar mais pressão sobre o governo para agir, embora o presidente Barack Obama tenha afirmado que não tem planos de enviar tropas terrestres para a Síria.
"Precisamos ter uma ação para mudar o jogo, e que não haja botas americanas no território, estabelecer uma zona de segurança e protegendo-a, e fornecer armas para as pessoas certas na Síria que estão lutando, obviamente, pelas coisas que acreditamos", disse McCain no programa" Fox News Sunday".
O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, disse na semana passada que o governo norte-americano estava repensando sua contrariedade em armar os rebeldes sírios.
Obama disse no sábado que Israel tem o direito de se proteger contra a transferência de armas avançadas para o Hezbollah, mas seu governo não tinha comentado ainda sobre os ataques aéreos.
Os Estados Unidos estão buscando mais evidências para determinar se e como armas químicas foram utilizadas na Síria. O presidente norte-americano afirmou que não prevê o envio de tropas dos EUA para a Síria, independentemente se o uso de armas químicas for constatado, e disse que tem uma série de outras opções em análise.
(Reportagem de Deborah Charles e Caren Bohan; Reportagem adicional de Roberta Rampton e Eric Beech)
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