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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Brasil abre quase 10 mil vagas formais em junho, pior que o esperado Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu 9.821 vagas formais de emprego em junho, terceiro dado mensal positivo consecutivo, mas bem abaixo do esperado e puxado quase exclusivamente pela atividade agropecuária, em meio ao mercado de trabalho ainda mostrando fraqueza após dois anos de recessão.

Em pesquisa Reuters junto a analistas, a expectativa era de abertura de 36 mil postos no mês passado.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira, dos oito setores analisados no mês, apenas dois apresentaram criação de vagas.

O destaque ficou para a agropecuária, com abertura líquida de 36.827 postos, repetindo o bom movimento visto em maio. Segundo o ministério do Trabalho, o cultivo do café foi o carro-chefe do crescimento, com mais de 10 mil postos criados.

Na administração pública, houve a abertura de 704 vagas em junho.

Já do lado negativo, as maiores perdas ficaram com construção civil (-8.963 vagas), indústria da transformação (-7.887) e serviços (-7.273).

"É muito importante reconhecermos que o Brasil passou por uma recessão que foi uma das mais profundas da sua história", afirmou a jornalistas o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O Caged mostrou ainda que, no primeiro semestre do ano, houve ganho líquido de 67.358 vagas, melhor para o período desde 2014. Entre janeiro e junho de 2016, o país havia registrado perda líquida de 531.765 vagas, sem ajustes.

Apesar de a taxa de desemprego estar recuando, ela ainda continuava em patamares bastante elevados, acima de 13 por cento, com quase 14 milhões de pessoas sem uma atividade, segundo leitura mais recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Oposição da Venezuela planeja intensificar pressão após grande votação contra Maduro Por Andrew Cawthorne



Julio Borges, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, durante declaração à imprensa após plebiscito não oficial contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas 16/07/2017
Carlos Garcia Rawlins
CARACAS (Reuters) - Motivados por uma votação expressiva contra o presidente Nicolás Maduro em referendo não oficial, a oposição da Venezuela avaliava nesta segunda-feira como aumentar os protestos contra o governo e impedir uma Assembleia Constituente que pode ampliar a hegemonia do Partido Socialista.

Após meses de protestos nas ruas que levaram a quase 100 mortes, a coalizão Unidade Democrática levou milhões de pessoas às ruas no domingo para um referendo informal que pretende deslegitimar o líder que eles chamam de ditador.

Agora, líderes da oposição estão prometendo a "Hora Zero" na Venezuela para demandar uma eleição geral e frear o plano de Maduro de criar um novo órgão legislativo em uma eleição em 30 de julho.

Táticas da oposição poderiam incluir bloqueios e ocupações de vias, uma greve nacional e possivelmente até uma marcha ao palácio presidencial de Miraflores, semelhantes a eventos que ocorreram antes de um breve golpe contra o predecessor de Maduro, Hugo Chávez, em 2002.

"Hoje, a Venezuela se levantou com dignidade para dizer que a liberdade não anda para trás, a democracia não é negociada", disse Julio Borges, que lidera a Assembleia controlada pela oposição, logo após a meia-noite, quando os resultados do referendo foram anunciados.

"Nós não queremos uma Assembleia Constituinte fraudulenta imposta a nós. Não queremos ser Cuba. Não queremos ser um país sem liberdade", acrescentou, prometendo novos anúncios sobre a estratégia da oposição ao longo desta segunda-feira.

Quase 7,2 milhões de pessoas participaram da votação de domingo, e 98 por cento dos eleitores rejeitaram a proposta de uma Assembleia Constituinte, de acordo com acadêmicos que monitoraram a votação a pedido da oposição.

Maduro, cujo mandato está previsto para terminar no início de 2019, rejeitou o referendo da oposição no domingo, dizendo ter sido um exercício interno sem influenciar seu governo.

"Não vão à loucura, acalmem-se", disse ele no domingo em mensagem à oposição, prometendo que sua Assembleia Constituinte traria paz à volátil nação de 30 milhões de pessoas.

Maduro, de 54 anos, ex-motorista de ônibus e ex-ministro das Relações Exteriores de Chávez, venceu as eleições em 2013 com estreita margem, mas tem visto sua popularidade despencar para cerca de 20 por cento durante uma crise econômica brutal no país membro da Opep.

Ainda que as pesquisas mostrem que a oposição tem apoio da maioria e de seus adversários pedirem por eleições livres e justas como demanda número um, Maduro insiste que os opositores são peões dos Estados Unidos com a intenção de sabotar a economia e retirá-lo do poder através da violência.

A maioria dos venezuelanos se opõe à Assembleia Constituinte, que tem o poder de reescrever a Constituição e anular a atual legislatura liderada pela oposição, mas Maduro está pressionando pela votação da mesma em duas semanas.

Reportagem adicional de Diego Ore e Andreina Aponte, em Caracas, e Francisco Aguilar, em Barinas
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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula

Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula
Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a queda e já estava no patamar de 3,20 reais após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.

A moeda norte-americana já registrava queda firme desde cedo, com a combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.

Às 14:40, o dólar recuava 1,34 por cento, a 3,2097 reais na venda, já tendo batido 3,2073 reais na mínima do dia, menor nível intradia desde de 17 de maio (3,0955 reais), último pregão antes da divulgação de delação de empresários do grupo J&F que atingiu em cheio o presidente Michel Temer. O dólar futuro tinha queda de 1,40 por cento.

"O mercado entendeu que, com a condenação, são menores as probabilidades dele (Lula) se candidatar à Presidência em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.

O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no Guarujá, mas não determinou que o ex-presidente seja preso imediatamente.

Antes da notícia, o dólar já vinha caindo frente ao real. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda de Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.

O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir, uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).

"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou mais cedo o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.

O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 1,245 bilhão milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.

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Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018

Presidente do PT diz que condenação de Lula foi política e visa impedi-lo de concorrer em 2018

Redação Reuters

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018.

Para Gleisi, o ex-presidente foi considerado culpado sem ter uma única prova no processo.

"É uma condenação política vergonhosa para o Judiciário brasileiro", criticou Gleisi, em entrevista pouco após a divulgação da sentença.

O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Garujá, mas não determinou a prisão imediata do ex-presidente.

A senadora disse que conversou com o ex-presidente pelo telefone e ele estaria "muito tranquilo". "Minha solidariedade, fique firme", disse-lhe a petista, em conversa presenciada pela reportagem da Reuters.

Para a senadora, a operação Lava Jato quer criminalizar a atuação do ex-presidente a fim de impedi-lo de concorrer a cargos eletivos no próximo ano. Ela acusou Moro de agir com parcialidade. Ela disse que o juiz já vinha preparando a condenação do ex-presidente perante a opinião pública.

"É um acinte à democracia! Quais são as provas? Mostre as provas!", protestou.

A senadora disse que, se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região tiver o mesmo entendimento do caso envolvendo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-presidente será inocentado no julgamento da apelação.

Gleisi disse que o PT e outros partidos de oposição devem fazer atos internacionais em defesa do ex-presidente. Ela disse que pretende viajara ainda nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com Lula.

Reportagem de Ricardo Brito
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Moro condena Lula a 9 anos e meio por corrupção e lavagem, mas não decreta prisão imediata

Moro condena Lula a 9 anos e meio por corrupção e lavagem, mas não decreta prisão imediata

Por Lisandra Paraguassu


BRASÍLIA (Reuters) - O juiz Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, mas não determinou a prisão imediata de Lula.

Na primeira sentença entre os três processos em que Lula é acusado no âmbito da operação Lava Jato, Moro também determinou a proibição de o ex-presidente exercer qualquer cargo público, com base na lei de lavagem de dinheiro.

A interdição de Lula, no entanto, será suspensa a partir do momento que os advogados do ex-presidente recorrerem da decisão de Moro ao Tribunal Regional da 4ª Região, já que a apelação implica em efeito suspensivo.

Moro também demonstra na sentença que considerou pedir a prisão preventiva do ex-presidente --a prisão pela sentença só poderá ser decretada depois de sua confirmação em 2ª instância--, mas considerou mais prudente esperar a confirmação da sentença.

"Como defesa na presente ação penal, tem ele, orientado por seus advogados, adotado táticas bastante questionáveis, como de intimidação do ora julgador, com a propositura de queixa-crime improcedente, e de intimidação de outros agentes da lei, procurador da República e delegado, com a propositura de ações de indenização por crimes contra a honra", escreveu o juiz.

"Aliando esse comportamento com os episódios de orientação a terceiros para destruição de provas, até caberia cogitar a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse.

O juiz absolveu o ex-presidente da acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do armazenamento do acervo presidencial por falta de provas suficientes.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou duramente a condenação do ex-presidente e disse que se trata de uma decisão política, que tem como objetivo impedir que petista dispute a eleição de 2018. [nE6N1J603Y]

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, Lula recebeu da empreiteira OAS o apartamento tríplex e o pagamento de armazenamento de seu acervo presidencial como propina em troca de contratos obtidos pela construtora junto à Petrobras.

Esta é a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente é condenado pela Justiça.

A defesa de Lula nega todas as irregularidades e afirma ter apresentado documentos que comprovariam que ele não é dono do tríplex. Os advogados do ex-presidente alegam, ainda, que ele é alvo de perseguição política por parte de membros do Judiciário e do Ministério Público. Procurados após a sentença de Moro, os advogados do ex-presidente não se manifestaram.

As propinas, de acordo com a denúncia da força-tarefa da Lava Jato, foram contrapartida pelos contratos para construção das refinarias Repar, no Paraná, e Rnest, em Pernambuco.

Além do processo em que agora foi condenado, ação que é parte da operação Lava Jato, o ex-presidente também responde a outros dois processos no âmbito da investigação sobre um bilionário esquema de corrupção na Petrobras.

Lula, que já manifestou a intenção de concorrer à Presidência em 2018, é réu ainda em duas outras ações penais que tramitam no âmbito das operações Zelotes --que investiga um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e na edição de medidas provisórias que deram incentivos fiscais a empresas-- e Janus --que apura contratos da empreiteira Odebrecht.

Também está sob análise de Moro denúncia feita pela força-tarefa da Lava Jato em que os procuradores acusam o ex-presidente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso que envolve um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, frequentado por Lula e sua família.

Reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo

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domingo, 9 de julho de 2017

Giorgio Moroder - Right Here, Right Now ft. Kylie Minogue

EUA se isolam sobre questão climática em cúpula de líderes mundiais

EUA se isolam sobre questão climática em cúpula de líderes mundiais

HAMBURGO (Reuters) - Líderes das principais economias do mundo romperam com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a política climática na cúpula do G20 no sábado, em uma rara admissão pública de desacordo e um golpe para cooperação mundial.

A chanceler alemã Angela Merkel, ansiosa por mostrar suas habilidades como mediadora dois meses antes da eleição alemã, conquistou seu objetivo primário na reunião em Hamburgo, convencendo os demais líderes a apoiar um comunicado único com promessas sobre comércio, finanças, energia e África.

No entanto, a divisão entre Trump, eleito sob a promessa de colocar os Estados Unidos em primeiro lugar, e os demais 19 membros do grupo, incluindo países tão diversos como Japão, Arábia Saudita e Argentina, foi dura.

No mês passado, Trump anunciou a retirada dos Estados Unidos de um acordo climático internacional importante acertado dois anos antes em Paris.

"No final, as negociações sobre o clima refletem a dissidência - todos contra os Estados Unidos da América", disse Merkel a repórteres ao final da reunião.

"E o fato de que as negociações sobre comércio foram extraordinariamente difíceis é devido a posições específicas tomadas pelos Estados Unidos".

A cúpula, marcada por protestos violentes que deixaram as ruas de Hamburgo cheias de carros queimados e vitrines quebradas, reuniu uma mistura de líderes em um momento de grandes mudanças na paisagem geopolítica global.

A mudança de Trump para uma diplomacia transnacional mais unilateral deixou um vazio na liderança global, perturbando os aliados tradicionais na Europa e abrindo a porta para o aumento de poderes como a China para assumir um papel maior.

As tensões entre Washington e Pequim dominaram o início da reunião, com a administração do Trump pressionando o presidente Xi Jinping para controlar a Coreia do Norte e ameaçando medidas comerciais punitivas sobre o aço.   No comunicado final, os outros 19 líderes tomaram nota da decisão dos EUA de retirar-se do acordo climático de Paris, declarando-a "irreversível".

De sua parte, os EUA injetaram uma linha contenciosa dizendo que o país "se esforçaria para trabalhar em estreita colaboração com outros países para ajudá-los a acessar e usar combustíveis fósseis de forma mais limpa e eficiente".

Sobre o comércio, outro ponto delicado, os líderes concordaram que iriam "combater o protecionismo, incluindo todas as práticas injustas e reconhecer o papel de instrumentos legítimos de defesa sobre esse tema".

Os líderes também prometerem trabalhar juntos para fortalecer o desenvolvimento econômico na África, um projeto prioritário para Merkel.

A chanceler alemã escolheu receber a cúpula na cidade portuária de Hamburgo, onde nasceu, para enviar um sinal sobre a abertura da Alemanha para o mundo, incluindo sua tolerância a protestos pacíficos.

A cúpula foi realizada apenas algumas centenas de metros de um dos símbolos mais poderosos de resistência de esquerda da Alemanha, um antigo teatro chamado "Rote Flora", que foi ocupado por invasores anticapitalistas há quase três décadas.

     Durante os três dias da cúpula, manifestantes radicais saquearam lojas e incendiaram carros e caminhões. Mais de 200 policiais ficaram feridos, enquanto 143 pessoas foram presas e 122 levadas sob custódia.

(Paul Carrel e Noah Barkin)


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Israel X Palestina: 100 Anos De Guerra///Autor:James L. Gelvin

Sinopse

Esta premiada obra de James L. Gelvin narra o intenso conflito gerado pela disputa histórico-religiosa pelo território da chamada “Terra Santa”, que perdura há mais de um século, produzindo uma tensão constante entre israelenses e palestinos. Descreve os esforços e as lutas de nacionalismo vivenciadas pelos judeus na Europa e pelos habitantes árabes da Palestina Otomana, e aborda as pressões externas e as lógicas internas propulsoras do conflito. James L. Gelvin entrelaça de maneira habilidosa rascunhos biográficos, relatos de testemunhos, poesia, ficção e documentos oficiais para posicionar os eventos da Palestina dentro do contexto da história global. Já em sua 3ª edição pela Cambridge, foi revisada com o objetivo de incluir os efeitos da Primavera Árabe (2010-2011) sobre o conflito e o reconhecimento da Palestina como um “estado observador não membro” pelas Nações Unidas. Uma abordagem atual sobre o complexo tema permanentemente em discussão por lideranças e organizações mundiais, políticas e religiosas, estudiosos e todos aqueles interessados nos rumos da sociedade mundial.

Informações Técnicas

Título: Israel X Palestina: 100 Anos De Guerra
Autor: James L. Gelvin
Tradução: Alexandre Sanches Camacho
Editora: Edipro
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 352 páginas

Uma Breve História Da América Latina/// Autor:Loris Zanatta

Sinopse

Loris Zanatta expõe o conjunto de eventos que movimentou a América Latina, desde a colonização até os dias atuais, sem esquecer as características essenciais do território e dos seus habitantes antes da chegada dos europeus. De século a século, e de país a país, o autor entrelaça, de maneira brilhante, a história política, religiosa e ideológica das nações, convertendo diferentes histórias desarticuladas em uma história única. Este livro descreve o desenvolvimento da América Latina como uma terra de transformações, de revoluções e involuções, de frustrações e promessas.

Informações Técnicas
Título: Uma Breve História Da América Latina
Autor: Loris Zanatta
Editora: Cultrix
Edição: 1
Ano: 2017
Idioma: Português
Especificações: Brochura | 336 páginas

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Governo anuncia novo Fies com 3 faixas e 300 mil vagas por ano a partir de 2018

Governo anuncia novo Fies com 3 faixas e 300 mil vagas por ano a partir de 2018
Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal divulgou nesta quinta-feira um novo formato para o Fies a partir de 2018, criando três modalidades de financiamento estudantil e garantindo a oferta de pelo menos 300 mil novos contratos por ano, sendo 100 mil a juro zero.

As mudanças visam garantir a sustentabilidade do Fies e, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, permitirão ao Tesouro Nacional poupar entre 6 bilhões e 7 bilhões de reais em 10 anos.

Ele ressaltou que serão implementados mecanismos para elevar as contribuições ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e compartilhar o risco de inadimplência com as universidades privadas.

"Se subir demais a inadimplência, aumenta a contribuição das instituições privadas, que terão que empregar mais recursos ao fundo garantidor. Para ser sócio do filé tem que ser sócio do osso", afirmou Mendonça Filho.

O governo esclareceu que as contribuições inicialmente serão de 13 por cento no novo Fies, mas devem ser ajustadas ao longo da amortização dos contratos conforme o nível de inadimplência dos alunos de cada instituição de ensino.

O MEC, por sua vez, fará aportes de 500 milhões de reais por ano ao Fgeduc nos próximos quatro anos. Atualmente, o fundo garantidor cobre inadimplência de até 10 por cento na carteira, mas estuda-se elevar esse percentual para 20 a 25 por cento.

"Se a inadimplência ficar acima disso, o custo não virá para o Tesouro, virá para as universidades", explicou o secretário de acompanhamento econômico no Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.

No atual formato do Fies, a inadimplência da carteira de empréstimos gira em torno de 46,4 por cento. Somente em 2016, o programa de financiamento estudantil gerou ônus fiscal de 32 bilhões de reais, superando em 15 vezes o de 2011. As ações das empresas do setor reagiram negativamente ao anúncio do governo e fecharam o pregão desta quinta-feira no vermelho. Kroton Educacional (KROT3.SA: Cotações) recuou 1,7 por cento e Estácio Participações (ESTC3.SA: Cotações) cedeu 1,8 por cento, enquanto os papéis da Ser Educacional (SEER3.SA: Cotações) perderam 1,2 por cento.

No Fies 1, que será custeado pelo Tesouro Nacional, serão ofertadas no próximo ano 100 mil vagas a juro zero para alunos com renda familiar de até 3 salários mínimos.

Para o Fies 2, que terá os fundos constitucionais regionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste como fonte de recursos e atenderá estudantes com renda per capita de até 5 salários mínimos, serão disponibilizadas 150 mil vagas a juros de 3 por cento ao ano, acrescidos de correção monetária.

Outras 60 mil vagas serão ofertadas para alunos com renda per capita de até 5 salários no Fies 3, que será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e por fundos regionais de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Não foi informado qual será o juro cobrado na terceira modalidade do programa, mas o secretário do Ministério da Fazenda ressaltou que as taxas deverão ser menores que as praticadas no mercado.

O MEC ainda negocia com o Ministério do Trabalho uma nova linha de financiamento no âmbito da faixa 3 que pode garantir 20 mil vagas adicionais em 2018.

"Falamos em pelo menos 300 mil vagas (para o novo Fies no próximo ano), mas na prática serão mais que isso", destacou Mendonça Filho.

Nas três modalidades do programa, a carência será flexível e as prestações dependerão do valor do curso financiado, não devendo ultrapassar 10 por cento da renda mensal do aluno, de acordo com Mansueto.

Para o segundo semestre deste ano, o governo ofertará 75 mil novas vagas no formato anterior do Fies, disse o ministro. Isso eleva o número total de vagas disponibilizadas pelo programa em 2017 para 225 mil.
  (Com reportagem adicional de Lisandra Paraguassu em Brasília)


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